Miguel Lucas, da LLYC, premiado como melhor profissional de RP na Europa

  • + M
  • 22 Maio 2024

"Estamos a demonstrar que o potencial da IA e do big data está a gerar resultados significativos no mundo da comunicação", considera Miguel Lucas, o primeiro engenheiro a receber o prémio.

Miguel Lucas, diretor sénior global de inovação na LLYC, foi reconhecido enquanto Melhor Profissional de Relações Públicas na Europa (fora do Reino Unido) nos PRWeek Global Awards 2024. É a primeira vez em que um engenheiro recebe o prémio.

Esta distinção reconhece assim “o seu contributo para o mundo da comunicação graças às soluções de processamento de linguagem natural e inteligência artificial (IA) que impulsionou em diversos setores, tanto a nível nacional como internacional“, refere-se em nota de imprensa.

“Nunca esperei um reconhecimento deste género. Por isso, estou particularmente entusiasmado por receber este prémio. Gostaria de agradecer à LLYC pela sua confiança e pela sua aposta na inovação. Estamos a demonstrar que o potencial da IA e do big data está a gerar resultados significativos no mundo da comunicação“, diz Miguel Lucas, citado em comunicado.

O diretor sénior global de inovação na LLYC fundou a área de deep learning na agência e, “através da sua liderança na criação da unidade de inteligência de dados, foi pioneiro em novos modelos para a análise de conversas sociais apoiados em métricas de participação”.

“A sua abordagem inovadora inclui o desenvolvimento de um modelo baseado em IA para prever a polaridade reputacional, superando a precisão das principais ferramentas do mercado em mais de 20 pontos, conforme auditado pela UCM (Universidade Complutense de Madrid)”, acrescenta-se.

Já Luis Miguel Peña, sócio e CEO Europa na LLYC, considera que “o mais significativo é que o júri valoriza a marca que Miguel e a sua equipa com mais de 70 engenheiros estão a deixar na nossa empresa e no setor assuntos corporativos e do marketing. É, sem dúvida, um exemplo do talento que existe na empresa e dos novos perfis que, há anos, nos permitem oferecer ao mercado um componente diferencial”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Parlamento aprova audição de Álvaro Sobrinho sobre situação na gráfica Printer Portuguesa

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Os bloquistas sublinham que 120 trabalhadores da gráfica localizada em Sintra “estão a ser afastados dos seus postos de trabalho e impedidos de entrar na empresa desde o passado dia 24 de abril”.

A Comissão do Trabalho, Segurança Social e Inclusão aprovou esta quarta-feira um requerimento do Bloco de Esquerda para ouvir no parlamento o presidente da gráfica Printer Portuguesa, Álvaro Sobrinho, tendo rejeitado a audição à ministra do Trabalho.

Além de Álvaro Sobrinho, os deputados querem ouvir, também, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas (SITE-CSRA) sobre a situação de incerteza dos trabalhadores da gráfica Printer Portuguesa.

“O Bloco de Esquerda fez aprovar hoje, por unanimidade, na Comissão Parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, a vinda, com caráter de urgência, ao Parlamento, de Álvaro Sobrinho, sobre a situação de incerteza dos trabalhadores da empresa Printer Portuguesa – Indústria Gráfica, S.A.”, refere um comunicado do grupo parlamentar do BE. As audições de Álvaro Sobrinho e do SITE-CSRA foram aprovadas por unanimidade.

Em sentido inverso, a comissão rejeitou a audição da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Rosário Palma Ramalho, com votos contra do PSD e do Chega. Face a esta rejeição, o BE sugeriu a audição do secretário de Estado do Emprego, Adriano Rafael Moreira, que foi aprovada, “apenas com os votos contra do PSD”.

Num requerimento entregue na segunda-feira na Assembleia da República, dirigido ao presidente da 10.ª comissão, Eurico Brilhante Dias, os bloquistas sublinham que 120 trabalhadores da gráfica localizada em Sintra “estão a ser afastados dos seus postos de trabalho e impedidos de entrar na empresa desde o passado dia 24 de abril”.

O documento assinado pelos deputados José Soeiro e Marisa Matias recorda que a empresa deixou os trabalhadores “sem resposta durante largas semanas” e que, “após pressão política e mediática”, decidiu prestar declarações sem “qualquer solução para a situação em que se encontram os seus trabalhadores”.

O partido relata que esta é uma situação que se agravou depois de a empresa informar os trabalhadores que “os dias 24 e 26 de abril seriam concedidos como dias de descanso”, uma vez que “findo esse período, os trabalhadores e as trabalhadoras foram impedidos de aceder às instalações da empresa, sem que nada o fizesse prever”.

Segundo os bloquistas, o encerramento da empresa está a causar “graves prejuízos” na vida pessoal e familiar dos trabalhadores da gráfica, que, perante este cenário, “não conseguem responder aos seus encargos pessoais e familiares, nem aceder a qualquer proteção social.

Na passada quinta-feira a coordenadora do Bloco, Mariana Mortágua, esteve presente numa concentração com cerca de meia centena de trabalhadores da empresa do concelho de Sintra. Para a coordenadora do BE, os trabalhadores desta gráfica, que emprega cerca de 120 pessoas, vivem uma situação de “limbo ilegal”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Primeiro-ministro eslovaco “estável” uma semana após tentativa de assassínio

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

O agressor, identificado pelos media eslovacos como Juraj Cintula, de 71 anos, foi detido preventivamente. A polícia estava a investigar a possibilidade de o atirador não ter agido sozinho.

O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, encontra-se hospitalizado em situação “estável”, mas ainda “grave”, uma semana depois de ter sido baleado quatro vezes, garantiu esta quarta-feira o vice-primeiro-ministro, Robert Kalinak. O atentado ocorreu a 15 de maio quando o primeiro-ministro cumprimentava apoiantes após uma reunião do governo em Handlova, uma cidade no centro da Eslováquia.

Fico foi imediatamente submetido a uma operação de cinco horas e a outra mais curta na sexta-feira, num hospital da cidade de Banska Bystrica, onde continua a ser tratado. “O seu estado era estável durante a manhã”, disse o vice-primeiro-ministro Robert Kalinak aos jornalistas após a reunião do Conselho de Segurança da Eslováquia.

“O seu estado é grave e os seus ferimentos são complicados. De momento, o transporte para um hospital [de Bratislava] está definitivamente fora de questão”, afirmou Kalinak, o mais próximo aliado político de Fico. No final da tarde, o hospital de Banska Bystrica emitiu um comunicado sobre o estado de saúde de Fico.

“O estado de saúde do paciente é grave, mas atualmente estável”, afirmaram as autoridades hospitalares nas redes sociais. “A junta médica confirmou que o tratamento e as intervenções médicas escolhidas até à data para o primeiro-ministro foram adequadas”, acrescentaram.

O agressor, identificado pelos meios de comunicação eslovacos como Juraj Cintula, de 71 anos, foi detido preventivamente por um tribunal no sábado por tentativa de homicídio premeditado. No domingo, o ministro do Interior eslovaco, Matus Sutaj Estok, disse que a polícia estava a investigar a possibilidade de o atirador não ter agido sozinho.

Citando relatórios dos serviços secretos, Estok disse que alguém tinha apagado o histórico e as comunicações do atirador no Facebook enquanto ele estava sob custódia. Mas a agência reguladora dos ‘media’ eslovaca disse que a Meta, proprietária do Facebook, tinha informado as autoridades de que tinha apagado a conta do suspeito.

Ainda esta quarta, Kalinak, que é também ministro da Defesa da Eslováquia, disse que era necessário fazer uma “distinção” entre as conclusões da investigação eslovaca e o relatório da Meta. “Falámos da manipulação da conta pouco depois da detenção, ou seja, entre o ataque e a intervenção da empresa Meta”, afirmou.

A tentativa de assassinato pôs em evidência as profundas divisões políticas no país, onde Fico, 59 anos, assumiu o cargo em outubro, depois de o seu partido populista centrista, Smer, ter vencido as eleições parlamentares. Fico está a cumprir o seu quarto mandato como primeiro-ministro, depois de ter feito campanha para acabar com a ajuda militar à Ucrânia, que o seu governo implementou posteriormente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cimpor vai modernizar fábrica de Alhandra com investimento de 121 milhões até 2030

Utilização de energias renováveis e intervenção nos fornos e moinhos entre as obras previstas para o centro de produção de Alhandra, que tem 150 trabalhadores e é a mais antiga cimenteira do país.

A Cimpor vai investir 121 milhões de euros até 2030 na “atualização” da fábrica de Alhandra com o objetivo de “apostar na sustentabilidade e na modernização de processos” da mais antiga cimenteira do país, que tem capacidade para produzir 9.000 toneladas por dia.

A modernização de infraestruturas, como os fornos ou moinhos, e a utilização de energias renováveis são algumas das intervenções previstas pela empresa para esta unidade industrial inaugurada em 1894 e que nos anos 60 chegou a ser uma das maiores do mundo.

Com 150 trabalhadores e as “tecnologias mais modernas utilizadas pela indústria cimenteira”, o centro de produção no concelho de Vila Franca de Xira tem atualmente em funcionamento duas linhas fabris e quatro moinhos de cimento, que abastecem o mercado nacional e a exportação.

“Estamos conscientes do impacto que esta unidade tem para a economia nacional e local e, por essa razão, vamos continuar a apostar na modernização e melhoria de instalações, tendo como principal objetivo reduzir drasticamente as nossas emissões de carbono”, aponta o diretor da fábrica, Carlos Melo.

Já este ano, a empresa instalou um parque fotovoltaico de 13 MWp para autoconsumo e deu início aos trabalhos de upgrade da linha 7, uma ação incluída no roteiro para a redução das emissões de CO2 em 37% até 2030, “rumo a uma economia neutra em carbono até 2050”, salienta em comunicado.

Vamos continuar a apostar na modernização e melhoria de instalações, tendo como principal objetivo reduzir drasticamente as nossas emissões de carbono.

Carlos Melo

Diretor da fábrica de Alhandra

Num ranking publicado em junho do ano passado pela associação ambientalista Zero, a Cimpor, que em março passou a ser detida a 100% pela Taiwan Cement Corporation (TCC), surgiu por duas vezes entre os dez maiores poluidores em Portugal, com os centros de produção de Alhandra (5º lugar) e de Souselas (7º lugar) a figurarem no topo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Debate que juntou Temido e Bugalho na RTP não chegou aos 500 mil telespectadores

  • + M
  • 22 Maio 2024

De acordo com a análise elaborada pela Dentu para o +M, o debate que juntou João Oliveira, Marta Temido, João Bugalho e Tânger Correia foi acompanhado por 484,7 mil pessoas.

O debate que juntou na noite de terça-feira os cabeça-de-lista da CDU, do PS, da AD e do Chega foi o menos vistos dos cinco confrontos eleitorais para as europeias.

De acordo com a análise elaborada pela Dentu para o +M, o debate que juntou João Oliveira, Marta Temido, João Bugalho e Tânger-Corrêa foi acompanhado por 456,4 mil espectadores na RTP1 e por 28,3 mil na RTP3, num total de 484,7 mil pessoas.

O próximo debate a quatro será no dia 24, na TVI, e junta PS, AD, Bloco de Esquerda e PAN.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PCP defende reconhecimento imediato da Palestina sem esperar pela União Europeia

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

O secretário-geral do PCP reiterou que "o povo português quer reconhecer rapidamente, de uma vez por todas", o Estado da Palestina.

O secretário-geral do PCP defendeu esta quarta-feira que o Governo não deve esperar pela União Europeia (UE) para reconhecer o Estado da Palestina, salientando que seria uma forma de pressionar outros Estados-membros a fazer o mesmo.

Em declarações aos jornalistas após ter visitado a exposição “Um Século de Portugal: Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto”, em Lisboa, Paulo Raimundo foi questionado se Portugal deve avançar para o reconhecimento da Palestina, depois de a Espanha, Irlanda e a Noruega terem anunciado esta quarta que o farão.

Na resposta, o líder do PCP defendeu que o povo português quer que esse reconhecimento seja feito rapidamente e recordou que o PCP já apresentou projetos de resolução com esse objetivo em 2011, no ano passado e logo no início desta legislatura. “O Governo persiste em, tal e qual como fez o PS, escudar-se numa desculpa que vai perdendo um bocadinho de força. A desculpa era: ‘nós queremos uma solução na UE, porque o que dá força a isto é uma solução na UE’. Só que os países da UE vão reconhecendo à vez”, afirmou.

Para Paulo Raimundo, isto mostra que Portugal não “tem nenhuma razão para continuar à espera da UE”. “Nós precisamos é que, com o nosso passo de reconhecermos o Estado da Palestina, apertarmos o resto dos países da UE para que façam o mesmo. Estar à espera que alguém decida sobre isso, acho que não é o bom caminho”, sustentou.

O secretário-geral do PCP reiterou que “o povo português quer reconhecer rapidamente, de uma vez por todas”, o Estado da Palestina. “O Governo parece que não está muito para aí virado, mas é uma daquelas coisas que, em última instância, pressionado pelo povo, tem de decidir. Senão, fica isolado”, advertiu.

Nestas declarações aos jornalistas, Paulo Raimundo foi ainda questionado se concorda com a proposta do presidente da Assembleia da República para rever o Regimento do parlamento e introduzir a figura do voto de repúdio perante insultos ou injúrias. Na resposta, o líder comunista considerou que José Pedro Aguiar-Branco, “voluntária ou involuntariamente, deixou-se arrastar para um problema e agora anda à procura de soluções”.

Paulo Raimundo considerou que a questão principal não é o Regimento, uma vez que a Constituição que “todos os deputados juraram cumprir e fazer cumprir” – é clara e não deixa margem para “grandes dúvidas” quanto ao discurso xenófobo e racista. “Se é preciso clarificação de um ou de outro procedimento, não afasto à partida, agora essa não é a questão central”, disse.

Já questionado se o PCP também experienciou insultos da parte da bancada do Chega, depois da denúncia feita pela deputada do PS Isabel Moreira, Paulo Raimundo respondeu que toda a gente que está no parlamento “percebe perfeitamente que o ambiente é às vezes um bocadinho agreste, sem freio”.

“Eu estou lá há pouco tempo– não tenho anos e anos de experiência dessa convivência –, mas para quem lá está há pouco tempo, já se apercebeu de que um bocadinho para lá da conta”, disse. No entanto, o secretário-geral do PCP disse que, apesar de esses episódios serem preocupantes e importantes, não lhes quer dar uma atenção que desvie “do fundamental”, designadamente os salários, reformas, o SNS e “os problemas concretos das vidas das pessoas”.

Paulo Raimundo foi ainda questionado sobre uma sondagem sobre as eleições europeias divulgada esta terça-feira pela RTP, mas recusou-se a comentar. “Eu e as sondagens temos uma relação difícil: eu raramente falo nelas, e elas raramente falam em mim”, gracejou.

Fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros disse esta quarta à Lusa que Portugal mantém a vontade de reconhecer a Palestina como Estado, mas está a tentar obter o maior consenso possível entre os membros da UE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Via Verde lança marca dedicada às empresas

Com mais de 200 mil clientes empresariais, a Via Verde pretende continuar a apostar no lançamento de serviços dedicados às empresas, para crescer junto deste segmento.

A Via Verde lançou uma nova submarca dedicada às empresas, procurando responder às necessidades deste segmento, que já representa mais de 200 mil clientes deste sistema de cobrança automático presente nas autoestradas e detido pela Brisa. Até ao final do ano está prevista a criação de novos serviços para empresas e para os seus colaboradores.

A criação da Via Verde Empresas pretende aproximar a empresa destes clientes e responder às necessidades das empresas “de uma forma mais ágil e competitiva”, adianta a empresa em comunicado.

Só crescemos neste segmento com soluções dedicadas à realidade dos negócios, que facilitem o dia a dia e a gestão da mobilidade das empresas”, explica Pedro Mourisca, administrador-delegado da Via Verde Portugal. O responsável refere que “a dimensão das frotas dos nossos clientes varia muito, há empresas com centenas de veículos e outras com dois ou três. Temos ainda frotas usadas por colaboradores para fins pessoais”.

Uma das soluções mais procuradas é a possibilidade de utilizar a Via Verde com dois perfis, ou seja, pessoal e profissional, o que permite otimizar os custos das empresas e tornar acessível a Via Verde aos trabalhadores nos períodos não laborais através da funcionalidade faturação repartida.

Pedro Mourisca

Administrador-delegado da Via Verde Portugal

Uma das soluções mais procuradas é a possibilidade de utilizar a Via Verde com dois perfis, ou seja, pessoal e profissional, o que permite otimizar os custos das empresas e tornar acessível a Via Verde aos trabalhadores nos períodos não laborais através da funcionalidade faturação repartida”, acrescenta Pedro Mourisca.

De forma a responder às empresas, a Via Verde disponibiliza um atendimento especializado seja em loja ou canal telefónico e tem um portal empresas, disponível 24 horas por dia, onde é possível gerir múltiplos serviços como, por exemplo, o pagamento de portagens, de estacionamentos, ou realizar alterações de contrato para várias viaturas em simultâneo.

Até ao final do ano, a Via Verde Empresas prevê lançar novos serviços pensados para o segmento empresarial e os seus colaboradores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo vai rever modelo institucional de gestão da entrada de imigrantes

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

Leitão Amaro prometeu para "as próximas semanas" o anúncio das medidas para o setor, que inclui uma "correção também no domínio institucional", sem se comprometer com a manutenção da AIMA.

O Governo anunciou esta quarta-feira que vai rever o modelo institucional de fiscalização dos imigrantes, considerando uma “asneira” o modo como a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) substituiu o extinto Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

“Portugal tinha uma instituição, a instituição foi eliminada, os seus recursos humanos foram distribuídos por várias instituições”, uma decisão criticada por vários partidos e organizações, afirmou aos jornalistas o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que prometeu, para “as próximas semanas” o anúncio das medidas para setor, que inclui uma “correção também no domínio institucional”, sem se comprometer com a manutenção da AIMA.

O governo está reunido no parlamento com partidos para ouvir propostas sobre as migrações, no quadro da revisão da legislação que quer apresentar.

“Nenhum partido hoje se pronunciou no sentido do restabelecimento” do SEF, “tal como existia”, afirmou também o governante, confrontado com a possibilidade de um regresso ao modelo anterior, em que aquela instituição controlava fronteiras, fiscalizava a entrada e tratava da regularização dos imigrantes no país, cabendo ao também extinto Alto Comissariado para as Migrações a política de integração social dessas comunidades.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Coca-Cola em Portugal acorda aumento do salário geral mínimo de 4%

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

O acordo prevê um salário mínimo de 950 euros, um aumento do subsídio de turno para 100 euros e uma subida do subsídio de refeição para 12 euros diários, adianta a Coca-Cola Europacific Partners.

A Coca-Cola Europacific Partners (CCEP) acordou com os órgãos representativos dos colaboradores um aumento salarial geral mínimo de 4% e um salário base mínimo de 950 euros, divulgou esta quarta-feira a entidade.

Com o objetivo de zelar pelo bem-estar dos nossos colaboradores e garantir a sua competitividade salarial em Portugal, decorrida a fase de negociações com os órgãos representativos dos colaboradores, a CCEP acordou” condições de revisão salarial com efeitos retroativos a janeiro, em que está previsto um aumento salarial geral mínimo de 4%, refere a empresa em comunicado.

O acordo prevê um salário mínimo de 950 euros, um aumento do subsídio de turno para 100 euros e uma subida do subsídio de refeição para 12 euros diários, adianta a Coca-Cola Europacific Partners.

“Mantêm-se relativamente ao ano anterior o seguro de vida com um capital assegurado de 50.000 euros para todos os colaboradores, seguro de saúde nos termos em vigor, extensível aos filhos com idade até 25 anos, e atribuição de subsídio escolar (cheque creche/estudante) aos dependentes nos termos em vigor, extensível a pós-graduações.

“O acordo representa um incremento total de 5,2% (não considerando o aumento do subsídio de alimentação), acima da inflação prevista para 2024 que é de 2,4%”, afirma a CCPE.

“Nos últimos anos, a CCEP tem vindo a trabalhar para este duplo objetivo, competitividade e melhoria das condições dos colaboradores, nomeadamente melhorias progressivas dos seguros de saúde e do subsídio de alimentação, atribuição de seguros de vida e aumento do salário base”, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Nós temos efetivamente problemas de base na justiça”

Rita Alarcão Júdice, há um mês ministra da Justiça falava na abertura da 7.ª Advocatus Summit, que decorre até quinta-feira, dia 23 de maio, no Estúdio ECO, em Lisboa.

A ministra da Justiça assumiu que a reforma da Justiça é essencial e urgente. “Não queremos implementar qualquer reforma sem dignificar a casa da Justiça em todas as suas formas e abrangências. Por isso, estamos muito focados em dar dignidade às carreiras. Estamos há um ano e meio em greves. Há uma falta de investimento na Justiça. Nós não podemos ter apenas ou focar-nos apenas em uma, numa atitude persecutória contra determinadas pessoas. Nós temos efetivamente problemas de base na justiça e temos que os trabalhar profundamente e temos que pensar no que está mal e no que deveremos mudar, mas com ponderação”. As promessas são de Rita Alarcão Júdice, há um mês ministra da Justiça, que falava na abertura da 7.ª Advocatus Summit, que decorre até quinta-feira, dia 23 de maio, no Estúdio ECO, em Lisboa.

A ministra começou por elencar todas as reuniões com o setor: Sindicato dos Funcionários Judiciais, dos Oficiais de Justiça, Guardas Prisionais, presidentes do Supremo Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Administrativo, com a Procuradora-Geral da República, com a Ordem dos Advogados, com a Ordem dos Notários, com todos os partidos com assento parlamentar e com outros tantos organismos e entidades.

“Se, no caso, a ministra da Justiça apenas ouvir quem é mais vocal, ouvirá pouco, decidirá mal. Mas desde já reafirmo, se dúvidas houvesse, que o Governo vai cumprir o seu programa: o Governo vai mesmo levar a cabo a reforma da Justiça que o seu programa prevê. E vai fazê-la no interesse de todos os cidadãos”, garantiu Rita Júdice.

Veja aqui o vídeo.

Entre as mudanças que pretende levar a cabo no setor está a reforma do Regulamento das Custas Processuais, a aposta em programas que facilitem as videoconferências, a adoção da tramitação eletrónica em todas as jurisdições e instâncias judiciais e a desmaterialização das comunicações entre as entidades relevantes.

“Mas também queremos reformar a Justiça colocando-nos no lugar das vítimas mais vulneráveis”, sublinhou. Para tal, pretende continuar a dotar os DIAP de secções especializadas de tramitação de inquéritos por crimes de violência doméstica e por crimes baseados em violência de género, alargar a rede de gabinetes de apoio às vítimas e tornar a Justiça mais amiga das crianças.

“Precisamos de melhorar a Justiça económica e de ter os Tribunais a funcionar bem: disponibilizando assessores para as magistraturas; alterando a legislação processual penal para impedir a formação dos chamados megaprocessos; revendo normas processuais (processo civil, processo penal, processos administrativo e tributário) para impedir expedientes que apenas visem atrasar a marcha do processo e combater a perda de tempo causada pela extensão inútil das peças processuais”, disse a ministra.

Rita Júdice reconheceu ainda a necessidade de desgovernamentalizar as escolhas políticas na área da Justiça para garantir uma maior imparcialidade do sistema judiciário e uma efetiva separação de poderes. “Os cidadãos só respeitarão o Estado se respeitarem a Justiça e só respeitarão a Justiça se respeitarem quem a aplica”, notou.

Sobre a agenda anticorrupção, a titular da pasta da Justiça garantiu que é uma questão de seriedade do Estado de Direito. “O Ministério da Justiça está já a trabalhar com vista à aprovação de medidas que promovam uma Justiça célere, que reduza burocracias e atrasos injustificados, uma justiça acessível que diminua as barreiras de acesso sejam elas financeiras, geográficas, culturais ou sociais; uma justiça que saiba cuidar dos mais frágeis e vulneráveis; uma justiça bem administrada e organizada” disse.

A ministra garantiu ainda que a falta de investimento do Estado na Justiça nos últimos anos “em nada dignificou quem nela trabalha e muito contribuiu para redução da atratividade destas carreiras”. “Por isso, estamos também a rever, a tomar decisões e a acelerar o plano de investimentos na Justiça”, disse.

Rita Alarcão Júdice, ministra da JustiçaHugo Amaral/ECO

Referindo-se ao caso da Santa Casa da Misericórdia, “temos muitos, muitos dirigentes que estão no final dos seus mandatos. Há muitos que estavam em regime de substituição. O que nos vai nortear são o critério de competência. A disponibilidade também não é fácil no sistema que temos porque é difícil recrutar para administração pública”, explicou a ministra.

Questionada sobre o Ministério Público e PGR, a ministra garantiu que esta deve ter uma relação diferente com o cidadão, com o país, na forma como como conduz os processos. “Tem que ser diferente, tem que ser diferente“. Concluindo que o sistema tem de ter uma justiça mais próxima, com mais proximidade com o cidadão. “Temos que ser eficazes na comunicação, temos que estar mais próximos do cidadão e temos que também saber falar do que se faz bem“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro garante que Portugal é um país seguro apesar do agravamento de alguns crimes

  • Lusa
  • 22 Maio 2024

No final da reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, Luís Montenegro quis deixar "uma nota de tranquilidade e confiança no sistema de segurança interna".

O primeiro-ministro deixou esta quarta-feira “uma nota de tranquilidade e confiança” no sistema de segurança interna e garantiu que Portugal é “um país seguro”, apesar do agravamento de alguns tipos de crimes.

“É verdade que no RASI [Relatório Anual de Segurança Interna] se confirmam circunstâncias de agravamento em algumas tipologias criminais, mas são preocupações que vêm de algumas áreas geográficas e de algumas tipologias de crime. Portugal é um país seguro, é objetivamente um dos países mais seguros da Europa e do mundo”, disse Luís Montenegro, numa declaração aos jornalistas. Segundo o chefe do Governo, isto deve-se “ao exercício das funções e das missões das estruturas que em nome do Estado português fazem o acompanhamento da matéria de segurança”.

O primeiro-ministro esteve no Sistema de Segurança Interna, onde presidiu às reuniões do Gabinete de Segurança Interna e do Conselho Superior de Segurança Interna e nas quais foi apreciado o RASI de 2023 e que vai ser agora enviado pelo Governo para a Assembleia da República. No final da reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, onde estiveram presentes sete ministros e dirigentes das forças e serviços de segurança, o chefe do Governo quis deixar “uma nota de tranquilidade e confiança no sistema de segurança interna”.

Luís Montenegro destacou “todo o esforço que é feito por estas entidades para dar aos cidadãos uma segurança real e uma segurança percecionada para que possam viver tranquilamente com respeito pelos valores fundamentais”. O primeiro-ministro realçou também que a componente da segurança e de diminuição de fenómenos criminais é importante para o “ativo económico” do país.

“Portugal é um país competitivo para poder atrair e desenvolver investimentos que criam riqueza, oportunidades de emprego e que criam condições para fixar os jovens, recursos humanos e mão-de-obra proveniente do estrangeiro”, afirmou.

Luís Montenegro destacou ainda o trabalho que tem sido desenvolvido pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro, que deixa o cargo em julho depois de um mandato de três anos, sublinhando o “reforço, articulação e cooperação entre as várias entidades, forças e serviços de segurança e todos os departamentos do Estado que trabalham para o reforço e tranquilidade pública por um lado e prevenção e repressão de condutas ilícitas por outro”.

Dados divulgados no final de março pela Direção-Geral de Política de Justiça davam conta de que os crimes registados pelas polícias portuguesas aumentaram cerca de 8% no ano passado em relação a 2022 e atingiram os valores mais elevados em 10 anos, totalizando 371.995.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Industriais da construção cedem 11 casas para arrendamento acessível no Porto

Liderada por Manuel Reis Campos, a AICCOPN coloca sete habitações de tipologia T0 e quatro T1 no mercado de arrendamento acessível, no âmbito do programa municipal Porto com Sentido.

Assinatura de contrato entre Porto Vivo e AICCOPN
Assinatura de contrato entre a Porto Vivo e a AICCOPN

A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) cedeu à Câmara Municipal do Porto um total de 11 habitações, situadas num prédio que detém na cidade, para serem colocadas no mercado de arrendamento acessível.

A medida resulta de uma parceria entre a associação e a empresa municipal Porto Vivo, SRU, que passa a colocar no mercado de arrendamento acessível sete habitações de tipologia T0 e quatro T1, no âmbito do programa Porto com Sentido.

O contrato entre as duas partes foi assinado por Pedro Baganha, vereador da Habitação e presidente do conselho de administração da empresa municipal, e por Manuel Reis Campos. O presidente da AICCOPN manifestou “orgulho” por esta associação centenária “contribuir para a promoção da oferta de arrendamento acessível no Porto”.

Segundo Pedro Baganha, citado no mesmo comunicado, “esta é uma aposta que faz sentido, verdadeiramente com sentido, como anuncia e cumpre o programa municipal na sua nomenclatura, e que está a sedimentar-se enquanto resposta habitacional na cidade, conforme provam todos os dados”.

Este acordo rubricado pela empresa municipal responsável por gerir a vertente do mercado habitacional surge cerca de uma semana depois de a cidade nortenha atingir o número redondo de 300 fogos colocados no mercado de arrendamento acessível, dos quais 188 são por via do programa Porto com Sentido. E, reclama, “prossegue o esforço no sentido de proporcionar respostas aos cidadãos que estejam à procura de casa na cidade”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.