PortugalFoods desafia universitários a criar novos produtos alimentares

Os universitários têm até 21 de maio para concorrer ao prémio da PortugalFoods que coloca em contacto academia e indústria agroalimentar.

Vencedoras prémio Ecotrophelia Portugal 202410 fevereiro, 2025

Desenvolver um produto alimentar ecoinovador e sustentável, mas que adicione os ingredientes de empreendedorismo e competitividade no setor agroalimentar, é o grande desafio lançado pela 9.ª edição do prémio Ecotrophelia Portugal a estudantes universitários do país.

Os interessados têm até 21 de maio para concorrer a esta iniciativa da PortugalFoods que, em 2024, premiou três estudantes de diferentes universidades do Porto pela criação dos Fusion Rolls, uns rolinhos de fruta saudáveis.

Em análise neste concurso estarão critérios do produto como o packaging, processo de fabrico, sabor e proposta de marketing.

Os finalistas participarão na Competição Nacional e o vencedor representará Portugal, numa das maiores feiras mundiais do setor alimentar, Anuga, entre 4 e 8 de outubro, em Colónia, Alemanha.

O prémio Ecotrophelia Portugal tem conseguido criar uma ligação fundamental entre o tecido empresarial e a academia, proporcionando à indústria agroalimentar o contacto direto com jovens inspiradores, criativos e disruptivos.

Deolinda Silva

Diretora executiva da PortugalFoods

Além do desafio de desenvolvimento de um produto alimentar, os concorrentes têm a oportunidade de contactar com empresas, mentores e investidores que lhes podem proporcionar uma vasta rede de contactos no mercado. Todos os inscritos neste concurso recebem uma formação de empreendedorismo.

“O prémio Ecotrophelia Portugal tem conseguido criar uma ligação fundamental entre o tecido empresarial e a academia, proporcionando à indústria agroalimentar o contacto direto com jovens inspiradores, criativos e disruptivos”, assinala Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods.

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Praia em Manta Rota recebe investimento de 158 milhões em hotel de luxo

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2025

O projeto contempla a construção de 220 unidades de alojamento de três tipologias e a criação de 337 postos de trabalho. A abertura está agendada para 2027.

A praia da Lota, em Manta Rota, no concelho de Vila Real de Santo António, vai receber um investimento de 158 milhões de euros destinado a construir uma unidade hoteleira de luxo, anunciou esta segunda-feira a autarquia algarvia.

O projeto vai ser desenvolvido pela empresa BodyHoliday, considerada uma “referência no setor do turismo Wellness e Spa“, e prevê a construção de 220 unidades de alojamento de três tipologias (individuais, duplos e suítes) e a criação de 337 postos de trabalho, destacou a Câmara de Vila Real de Santo António num comunicado.

A nova unidade hoteleira de cinco estrelas vai oferecer serviços para segmentos turísticos de luxo e será construída na zona da praia da Lota, na localidade de Manta Rota, uma zona balnear da freguesia de Vila Nova de Cacela, concelho de Vila Real de Santo António, no distrito de Faro, realçou também a autarquia.

“Este investimento, no valor de 158 milhões de euros, permitirá criar cerca de 337 postos de trabalho diretos na região. As obras estão previstas decorrer entre 2025 e 2026, com abertura agendada para 2027″, estimou a Câmara algarvia.

O hotel contará com 40 quartos individuais, 160 duplos e 20 suítes, cinco restaurantes e um centro de bem-estar e “spa” com 50 salas para massagens e tratamentos, bem como ginásio, três piscinas exteriores, uma interior e jardins com “acesso direto à praia através de passadiços em madeira”, caracterizou ainda a autarquia.

Trata-se de um investimento estruturante para o desenvolvimento económico local” que “vai mudar o paradigma turístico de Vila Real de Santo António, reforçando a qualidade da oferta e atraindo visitantes de segmentos de luxo” de países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália ou países nórdicos.

Álvaro Araújo

Presidente da Câmara de Vila Real de Santo António

“Trata-se de um investimento estruturante para o desenvolvimento económico local” que “vai mudar o paradigma turístico de Vila Real de Santo António, reforçando a qualidade da oferta e atraindo visitantes de segmentos de luxo” de países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália ou países nórdicos, considerou o presidente da Câmara, Álvaro Araújo (PS), citado no comunicado.

A Câmara de Vila Real de Santo António citou também o vice-presidente da autarquia, Ricardo Cipriano, para quem “o projeto visa diversificar e qualificar a oferta turística do concelho”, promovendo a sustentabilidade ambiental com recurso às “melhores práticas para o desempenho ambiental dos edifícios” do hotel.

“O projeto contempla soluções tecnológicas de vanguarda, tanto ao nível dos materiais e técnicas de construção, como dos sistemas e equipamentos, reforçando o seu impacto no setor da Inovação e Desenvolvimento”, salientou o município.

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Cinemas tiveram o melhor janeiro em receitas de bilheteira desde 2016

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2025

Em termos de audiência os cinemas contaram em janeiro com 1.072.436 espectadores. A última vez que se ultrapassou a fasquia de um milhão de espectadores em sala no mês de janeiro foi em 2020.

As salas de cinema registaram 6,8 milhões de euros de receita de bilheteira em janeiro, o que representa o melhor valor nesse mês desde 2016, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).

As estatísticas mensais coligidas pelo ICA indicam que, em janeiro passado, os cinemas contaram com 1.072.436 espectadores, o que resultou em 6.874.834 euros de receitas de bilheteira.

Comparando com o mês homólogo de 2024, em janeiro deste ano verifica-se um aumento de quase trinta por cento (29,8%) nas receitas brutas de bilheteira e uma subida de 21,9% em audiência. Olhando apenas para as receitas de bilheteira, é preciso recuar a janeiro de 2016 para encontrar valores semelhantes aos de janeiro de 2025, com 6,9 milhões de euros arrecadados.

Em termos de audiência, a última vez que no mês de janeiro se ultrapassou a fasquia de um milhão de espectadores em sala foi 2020 (com 1.122.043 de espectadores), com 6,115 milhões de euros arrecadados em bilheteira, ainda antes de ser declarada a pandemia de covid-19.

A lista dos filmes mais vistos nos cinemas portugueses no primeiro mês de 2025 foi “Mufasa: O Rei Leão”, de Barry Jenkins, estreado em 19 de dezembro, com 226.410 espectadores, seguindo-se o filme brasileiro “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, com 137.874 espectadores, que chegou às salas portuguesas em 16 de janeiro, sendo o filme mais visto desde então.

Desde a estreia, até ao passado domingo, 9 de fevereiro, “Ainda estou aqui” acumulou 214.747 espectadores e 1,402 milhões de euros de receita.

O filme português mais visto em janeiro, estreado no dia 23, foi “Banzo”, de Margarida Cardoso, com 1.382 entradas.

Do total de receitas e audiência em janeiro, a Nos Lusomundo Cinemas, a maior exibidora portuguesa com 218 salas de cinema, liderou as estatísticas, com 4,5 milhões de euros de receita e 680.578 espectadores. A fatia de mercado desta exibidora é de 66,2% em receita bruta e 63,5% de número de espectadores.

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M Public Relations assume assessoria de imprensa da Symington

  • + M
  • 10 Fevereiro 2025

Millennium bcp, Galp, Fundação Calouste Gulbenkian, Amorim Luxury, Siemens, Century 21, Jaguar Land Rover, Oceanário de Lisboa, Teatro Tivoli ou Heineken são os principais clientes da agência.

A M Public Relations, liderada por Daniel Vaz, é agora a responsável por trabalhar a assessoria de imprensa da Symington Family Estates e das suas marcas.

Enquanto principal proprietária de vinhas no Alto Douro e uma das maiores produtoras mundiais de vinho do Porto premium, a Symington detém marcas como a Graham’s e Cockburn’s (Porto) ou Altano (DOC Douro). Conta também com vinhos no Alentejo (Portalegre) e no Minho — Vinho Verde (Monção e Melgaço).

Millennium bcp, Galp, Fundação Calouste Gulbenkian, Amorim Luxury, Siemens, Century 21, Jaguar Land Rover, Oceanário de Lisboa, Teatro Tivoli ou Heineken são alguns dos principais clientes da M Public Relations.

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Apoios à renda subiram 15% em 2024 para 308 milhões

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2025

Em outubro de 2024, o valor atribuído através do apoio à renda já se aproximava da totalidade do valor contabilizado em 2023.

O valor concedido no âmbito da medida que concede aos inquilinos um apoio extraordinário, para o pagamento da renda até ao valor máximo de 200 euros, totalizou 308,3 milhões de euros em 2024, subindo 15% face ao ano anterior.

O montante atribuído através do apoio à renda consta da síntese da execução orçamental que, na informação relativa ao impacto das medidas criadas para mitigar a crise energética e inflacionista, indica que a despesa com este apoio foi de 268,8 milhões de euros em 2023 e de 308,3 milhões de euros em 2024.

De acordo com os mesmos dados, em outubro de 2024, o valor atribuído através do apoio à renda já se aproximava da totalidade do valor contabilizado em 2023. Prevista no Mais Habitação, esta medida consiste num apoio a inquilinos que afetem mais de 35% do seu rendimento (taxa de esforço) ao pagamento da renda, até ao limite de 200 euros mensais.

Para se ser elegível para o apoio – que é atribuído de forma automática pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) – é necessário ter um contrato de arrendamento com data anterior a 15 de março de 2023 e ter rendimentos até ao limite máximo do 6.º escalão do IRS.

O apoio é pago mensalmente ou trimestralmente quando o valor é inferior a 20 euros. De acordo com os dados oficiais, no início de 2024, havia 233.323 inquilinos com apoio à renda. Já na entrada de 2025, os dados facultados pelo IHRU indicam que em janeiro a medida abrangia 145.870 inquilinos, sendo o valor médio do apoio da ordem dos 100 euros mensais.

O apoio extraordinário à renda começou a ser pago no início do verão de 2023 (com efeitos retroativos a janeiro), tendo a medida sido criada para vigorar por cinco anos, até 31 de dezembro de 2028. Além das pessoas que em janeiro receberam o apoio à renda, foram identificados mais 46.364 inquilinos “passíveis de enquadramento na medida” tendo em conta as regras de atribuição do apoio previstas na lei.

Em causa estão pessoas para as quais o apoio está dependente de validação prévia porque falta informação (como desconformidades entre o que o senhorio declara receber de rendas e o que o inquilino declara pagar) ou porque o valor da renda indicada supera o do rendimento do inquilino.

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Presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária demite-se por razões pessoais

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2025

Rui Ribeiro estava à frente da ANSR há seis anos, tendo sido designado quando Eduardo Cabrita era ministro da Administração Interna, e terminava o mandato em junho.

O presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Rui Ribeiro, demitiu-se do cargo por razões pessoais, disse esta segunda-feira o próprio à Lusa.

Rui Ribeiro estava à frente da ANSR há seis anos, tendo sido designado quando Eduardo Cabrita era ministro da Administração Interna, e terminava o mandato em junho. Em declarações à Lusa, Rui Ribeiro afirmou que a sua demissão está apenas relacionada com questões pessoais, considerando que “se fecha um ciclo” com a sua saída da ANSR.

Rui Ribeiro sai da ANSR sem ver aprovada pelo Governo a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária – Visão Zero 2030, que tem como meta a redução em 50% do número de mortos e feridos graves na estrada até 2030, um documento que foi elaborada pela ANSR e entregue ao Governo socialista no final de 2023.

Questionado sobre a saída antes de o documento estar terminado, Rui Ribeiro afirmou que a estratégia está pronta para ser aprovada “e não há muito mais a acrescentar”.

O agora presidente demissionário da ANSR afirmou que a sua missão foi cumprida, destacando dos seus seis anos à frente deste organismo “a reorganização interna da ANSR” e ter conseguido “uma maior consciência individual e coletiva” sobre a segurança rodoviária.

Rui Ribeiro destacou igualmente os radares de controlo de velocidade colocados nos últimos dois anos, que tiveram “um impacto claro na sinistralidade”, contribuindo para uma redução dos acidentes nesses locais. No entanto, Rui Ribeiro não conseguiu, ao longo dos seis anos que esteve à frente da ANSR, alterar os dados da sinistralidade e reduzir os acidentes e os mortos nas estradas.

O responsável justificou-se com o facto de “não terem sido feitas grandes mudanças do ponto de vista estrutural”, designadamente nos cinco eixos fundamentais: Utilizadores seguros, veículos mais seguros, infraestruturas mais seguras, velocidade mais segura e intervenção após acidente.

A Lusa contactou o Ministério da Administração Interna sobre esta demissão, mas até ao momento não obteve qualquer resposta. Dados provisórios da ANSR indicam que no ano passado se registaram 133.811 acidentes no Continente que provocaram 461 mortos, 2.506 feridos graves e 41.489 feridos ligeiros.

Em comparação com 2023, observaram-se aumentos em todos os indicadores, exceto nas vítimas mortais (menos seis). No total, em 2024 ocorreram mais 1.992 (1,5%) acidentes do que em 2023, mais 69 feridos graves (2,8%) e mais 431 feridos ligeiros (1,0%).

Em relação a 2019 – ano de referência para monitorização das metas de redução do número de mortos e de feridos graves até 2030 fixadas pela Comissão Europeia e por Portugal – registou-se uma diminuição no número de acidentes (1%), nas vítimas mortais (2,7%) e nos feridos ligeiros (4%), mas em contrapartida houve mais 205 feridos graves (8,9%).

Segundo o relatório diário de sinistralidade da ANSR, entre 1 de janeiro e 9 de fevereiro deste ano registaram-se 13.674 acidentes, 43 mortos, 180 feridos graves e 3.896 feridos ligeiros, uma ligeira diminuição face ao mesmo período de 2024.

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Pilotos da Portugália aprovam pré-aviso de greve entre 12 a 27 de março

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2025

Um dos motivos da insatisfação está relacionado com o Regulamento do Recurso à Contratação Externa, que tinha como objetivo funcionar como um travão à contratação de voos externos pela TAP.

O sindicato de pilotos SIPLA vai avançar com um pré-aviso de greve a tempo parcial, na Portugália, de 12 a 27 de março e entregar à administração da TAP uma proposta de alteração ao regulamento para a contratação externa.

Estas medidas foram aprovadas na semana passada, em 5 de fevereiro, pelos associados do Sindicato Independente de Pilotos de Linhas Aéreas (SIPLA) que representa a maioria dos pilotos da Portugália, em assembleia geral extraordinária, para “salvaguardar os postos de trabalho hoje em iminente risco”, de acordo com um comunicado a que a Lusa teve acesso.

Um dos motivos da insatisfação está relacionado com o Regulamento do Recurso à Contratação Externa (RRCE), criado em 1998, que tinha como objetivo funcionar como um travão à contratação de voos externos pela TAP, incluindo à Portugália que representa a maior fatia, impondo limites que, caso sejam ultrapassados, revertem a favor dos pilotos da TAP através do pagamento de compensações indemnizatórias.

Este protocolo, usado por várias companhias aéreas europeias, originou custos de 60 milhões de euros no ano passado, como resultado do pagamento de seis salários-base extraordinários a cada piloto da TAP, como o Expresso tinha noticiado em maio de 2024.

Os pilotos da Portugália, que em 2023 realizou cerca de 25% do total de voos da TAP de acordo com o relatório da TAP SGPS, têm vindo a criticar as consequências deste protocolo e defendem que só reforça que é “considerada uma empresa externa”, como explicou fonte oficial do SIPLA à Lusa.

Apesar de recentemente ter transitado da TAP SGPS para a TAP SA, no âmbito da reprivatização da companhia aérea, “nada vai mudar”, lamentou o sindicato, acrescentando que “temem pelo futuro da empresa” que atualmente emprega quase 900 trabalhadores. Nesse sentido, foi aprovada uma proposta de alteração da atual versão do RRCE, que passa pela introdução de quatro pontos.

O primeiro ponto que querem discutir com a administração liderada por Luís Rodrigues, visa “suprimir o impedimento a que a Portugália tenha no seu COA [certificado de operador de transporte aéreo] outras aeronaves além das que existem atualmente, o que culminaria na sua extinção quando estas chegassem ao seu fim de vida”, alerta o SIPLA. No final de 2023, a Portugália tinha 19 aviões Embraer.

Outra das alterações passa por limitar em 25% a possibilidade de recurso pela TAP à contratação externa à Portugália em regime de “wet-lease” – acordo entre duas transportadoras aéreas no qual uma aeronave com tripulação é operada. Hoje, o limite é de 20%. Os outros dois pontos visam “manter a indexação da frota da Portugália à da TAP na proporção de uma aeronave por cada quatro adquiridas pela TAP” e “suprimir a limitação do fabricante, fazendo-se constar apenas a limitação de a Portugália operar médio curso”.

O SIPLA considera que esta proposta espelha “o derradeiro empenho na obtenção de uma solução que evite o recurso a outras medidas e permita a manutenção da paz social”.

No entanto, na sequência da “recusa da administração da TAP em dialogar com o SIPLA e das decisões de gestão que têm sido tomadas, umas unilateralmente, outras sob a forma de acordo celebrado com o SPAC [Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil], sendo que umas e outras vaticinam o nosso futuro, com o objetivo que a todos pareceu claro de extinguir a Portugália, concluiu-se que neste momento os pilotos estão em situação de absoluta desproteção e que se impõem medidas mais robustas”.

Nesse sentido, foi proposto por unanimidade “apresentar um pré-aviso de greve a tempo parcial a decorrer entre os dias 12 e 27 de março, renovável por iguais períodos, em horário a definir por esta no que entender ser o melhor interesse dos seus associados”.

Fonte oficial do SIPLA garantiu que já pediram uma reunião com a administração da TAP, não tendo ainda obtido resposta. Mas, “após seis meses”, conseguiram agendar uma reunião com o ministro das Infraestruturas, que irá decorrer esta terça-feira, 11 de fevereiro.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da companhia aérea liderada por Luís Rodrigues comentou que a “administração da TAP está em permanente diálogo com os sindicatos que representam os trabalhadores da companhia”.

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Bancos europeus não terão de contribuir para Fundo Único de Resolução este ano

  • Lusa
  • 10 Fevereiro 2025

Uma vez que o Fundo Único de Resolução alcançou uma reserva de 80 mil milhões de euros, os bancos europeus estão dispensados de contribuir este ano.

O Conselho Único de Resolução (CUR) anunciou esta segunda-feira que os bancos europeus não terão de contribuir para o Fundo Único de Resolução europeu este ano, uma vez que alcançou uma reserva de 80 mil milhões de euros. Em comunicado divulgado no seu portal, o CUR refere que o objetivo de reservas foi novamente atingido em 2024.

“Como tal, e a não ser que as circunstâncias se alterem, os bancos não precisarão de contribuir para o Fundo Único de Resolução neste ano”, afirmou o presidente do CUR, Dominique Laboureix, citado no documento. O responsável do organismo europeu antecipa que o objetivo se volte a verificar no início do próximo ano.

O Fundo Único de Resolução europeu é composto por contribuições do setor e gerido pelo CUR, tendo como objetivo dar garantias aos mercados na eventualidade de instabilidade financeira. O fundo tem de garantir pelo menos 1% dos depósitos abrangidos nos Estados-membros da união bancária, sendo revisto anualmente.

À data de 31 de dezembro de 2024, a reserva deste fundo europeu totalizava 80 mil milhões de euros, “o que fica acima de 1% dos depósitos cobertos”. A próxima revisão das contribuições necessárias ocorrerá no início de 2026.

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Comissão Europeia promete proteger empresas europeias das tarifas de Trump

  • Lusa e ECO
  • 10 Fevereiro 2025

União Europeia espera "notificação oficial" das tarifas dos EUA ao aço e alumínio. Já o chefe da diplomacia francesa afirma que haverá "hesitação quando se trata de defender" os interesses europeus.

A Comissão Europeia disse esta segunda-feira que vai proteger os interesses das empresas europeias, mas refere ainda que não recebeu “nenhuma notificação oficial” sobre novas tarifas norte-americanas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos.

“Não vamos responder a anúncios gerais sem mais pormenores ou esclarecimentos escritos”, escreveu a Comissão Europeia num comunicado, sublinhando que vai responder no sentido de proteger os interesses das empresas europeias em caso do que chamou medidas injustificadas.

Antes da difusão do comunicado da Comissão Europeia, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo francês, Jean-Noel Barrot, afirmou que a União Europeia vai retaliar contra as novas tarifas anunciadas por Donald Trump sobre as importações de aço e alumínio, como fez quando o Washington tomou medidas semelhantes em 2018.

“Vamos retaliar novamente”, disse Barrot à estação de televisão TF1 referindo-se à posição da União Europeia quando Donald Trump tomou uma decisão semelhante durante primeiro mandato como chefe de Estado. “Não há hesitação quando se trata de defender os nossos interesses”, disse.

Barrot acrescentou que a Comissão Europeia em 2018 tinha um mandato para agir no sentido da resposta face aos Estados Unidos. Hoje, o ministro francês não adiantou pormenores sobre eventuais medidas de retaliação. O Governo alemão alertou esta segunda-feira que as tarifas prometidas por Donald Trump sobre as importações europeias “prejudicariam todos os países”.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do ministério da economia alemão, Korbinian Wagner, afirmou que a principal economia europeia, dependente das suas exportações para os Estados Unidos, vê “com preocupação os anúncios de novas taxas alfandegárias” e “quer evitar estas medidas”, avançou a AFP.

Os novos impostos sobre o alumínio e o aço vão subir os custos para os produtores europeus, ao mesmo tempo que “aumentarão a pressão sobre os preços” nos Estados Unidos, enfatizou Korbinian Wagner.

Numa declaração separada, o ministro da Economia e do Clima, Robert Habeck, apelou à “continuação do caminho de cooperação com os Estados Unidos, que beneficia ambas as partes”. O responsável garantiu também que a Europa está preparada para reagir de “forma unida e determinada face a restrições comerciais unilaterais”.

A Alemanha tornou-se cada vez mais dependente das suas exportações para os Estados Unidos, que atingiram 163,4 mil milhões de euros em 2024, ou 10,5% do total das suas exportações. Donald Trump indicou que iria tomar uma decisão “muito em breve” a este respeito.

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Frize entrega criatividade à Bar Ogilvy

  • + M
  • 10 Fevereiro 2025

A agência liderada por Miguel Ralha será responsável pela estratégia de comunicação, criação e execução de campanhas criativas integradas da marca de águas.

A Frize escolheu a Bar Ogilvy para ser a sua nova agência criativa. A agência será responsável pela estratégia de comunicação, criação e execução de campanhas criativas integradas. Até agora, a criatividade da marca de águas com gás era assegurada pela Fullsix.

“É com muita sede de criatividade que recebemos na Bar Ogilvy a Frize. Uma marca sempre pronta a trilhar novos caminhos e que acreditamos será uma fonte constante de criatividade. Queremos trazer abordagens criativas que surpreendam e reforcem o caráter único e autêntico da marca Frize. Vai com certeza proporcionar muitos e bons momentos na agência”, diz Miguel Ralha, CEO da Bar Ogilvy, citado em comunicado.

A Frize, “conhecida por quebrar barreiras na forma como comunica, encontrou na Bar Ogilvy o parceiro ideal para continuar a sua jornada de inovação”, sendo que “a agência trabalhará lado a lado com a marca para desenvolver novas e emocionantes campanhas”, lê-se ainda em nota de imprensa.

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Mais de 60 empresas lançam iniciativa para tornar Europa num líder em IA. Unicórnio português está na lista

  • Lusa e ECO
  • 10 Fevereiro 2025

Autodenominada 'EU AI Champions Initiative', foi apresentada no primeiro dia da cimeira sobre IA organizada em Paris por iniciativa do presidente francês. Sword Health entre as empresas na lista.

Um grupo de mais de 60 empresas europeias lançou esta segunda-feira uma iniciativa para fazer da Europa “um líder mundial em inteligência artificial” (IA), na cimeira para a IA em Paris. Portugal está representado através do unicórnio de tecnologia para saúde, a Sword Health.

A iniciativa autodenominada EU AI Champions Initiative foi apresentada no primeiro dia da cimeira sobre IA organizada em Paris por iniciativa do presidente francês, Emmanuel Macron.

As empresas envolvidas sublinharam em comunicado que, para a adoção em larga escala da IA na Europa, precisam de colaborar “laboriosa e construtivamente” com a Comissão Europeia e os governos dos países membros para criar um quadro regulamentar “drasticamente simplificado” que “desbloqueie a inovação local e a liderança global” e apoie os esforços para uma estratégia abrangente.

A este respeito, as primeiras discussões entre os presidentes executivos (CEO) destas empresas e os líderes europeus deverão ter lugar imediatamente após a apresentação na cimeira de Paris.

Macron será acompanhado pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, como anfitriã, e pelos Chefes de Estado e de Governo da Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, República Checa, Estónia, Finlândia, Alemanha, Grécia, Irlanda, Países Baixos, Polónia, Eslováquia, Eslovénia e Suécia.

A lista de empresas envolvidas inclui multinacionais de diferentes setores, como o BNP Paribas, o Deutsche Bank, a TotalEnergies, a E.ON, a EDF, a Siemens Energy, a Orange, a Deutsche Telekom, a CMA-CGM, a L’Oréal, a Mercedes-Benz a Porsche, a Airbus, a Lufthansa, entre outros. Há também algumas cuja atividade está diretamente relacionada com a Internet, como o Spotify, a SAP ou a Mistral AI.

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Marcelo dá luz verde às novas regras para mais isenções de IVA e taxas sobre antiguidades

O Presidente da República promulgou um diploma que permite que mais categorias de bens não paguem imposto e altera o regime da tributação dos bens em segunda mão para evitar abusos.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou um diploma do Governo, depois de ter passado pelo crivo do Parlamento, que transpõe parcialmente uma diretiva europeia, alargando a possibilidade de aplicar isenções de IVA a mais categorias de bens. O mesmo decreto altera ainda o regime de tributação dos bens em segunda mão para evitar abusos, segunda uma nota publicada esta segunda-feira no site da Presidência.

Portugal já deveria ter transposto a lei comunitária a 1 de janeiro deste ano. Devido a este atraso, a Comissão Europeia iniciou, no final do mês passado, procedimentos de infração, dando dois meses para o país cumprir a norma.

O Parlamento deu luz verde ao pedido de autorização legislativa do Governo a 24 de janeiro, que agora recebeu também o ok de Belém. “O Presidente da República promulgou os seguintes decretos da Assembleia da República: decreto que autoriza o Governo a transpor parcialmente a Diretiva (UE) 2022/542, no que diz respeito às taxas do imposto sobre o valor acrescentado, alterando o Código do IVA e o regime especial de tributação dos bens em segunda mão, objetos de arte, de coleção e antiguidades”, segundo o comunicado.

O diploma autoriza o Governo a transpor parcialmente a Diretiva (UE) 2022/542 permite alargar as isenções do IVA a sete categorias de produtos, designadamente medicamentos, alimentação e bebidas, exceto as que contenham álcool, tal como o ECO já tinha noticiado. Mantém-se, no entanto, o limite máximo de 24 grupos de bens ou serviços com taxas reduzidas ou zero.

A grande novidade é a possibilidade de os Estados-membros poderem aplicar uma terceira taxa reduzida abaixo de 5%, o que antes não era permitido, além de duas acima desse limiar que, em Portugal, são de 13% e 6%. A União Europeia avançou com esta alteração em 2022 e os países puderam aplicá-la logo, mesmo antes de ser vertida na letra da lei nacional, para dar resposta à crise pandémica e inflacionista. Foi ao abrigo desta exceção que o Governo de António Costa implementou temporariamente o IVA zero para um cabaz de 46 bens alimentares essenciais durante nove meses, entre abril de 2023 e 4 de janeiro de 2024.

A transposição da diretiva para o ordenamento jurídico foi “parcial”, tal como indicado no comunicado do Governo, porque o Executivo optou por não mudar as atuais taxas reduzidas em vigor, de 13% e 6%. De lembrar que o IVA das touradas baixou da taxa máxima, de 23%, para a mínima, de 6%, por proposta de PSD/CDS, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.

Esta diretiva clarifica ainda que a tributação dos serviços de streaming é feita no local de consumo. Ou seja, o IVA passa a ser cobrado no país onde o cliente desses serviços está estabelecido, em vez de ser liquidado no local onde está sediado o prestador ou empresa.

“As alterações asseguram sobretudo o alinhamento da prestação de determinados serviços (por exemplo, de natureza cultural, artística e desportiva) em formato virtual com a tributação no local de consumo”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

O mesmo decreto da Assembleia da República, com origem numa proposta do Governo, altera o regime de tributação dos bens em segunda mão, objetos de arte, de coleção e antiguidades. O objetivo é eliminar “potenciais distorções de concorrência na aplicação do regime especial de IVA”, de acordo com a nota do Governo quando aprovou a mudança em Conselho de Ministros.

Em causa está o chamado “regime da margem” que permite tributar os bens em segunda mão à taxa reduzida, sendo que o imposto incide não sobre o valor da contraprestação, mas sobre a diferença entre o valor de compra e de venda. Com as novas regras, os vendedores deste tipo de produtos, terão de aplicar a taxa normal de IVA se optarem pelo regime da margem.

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