Política de imigração tem de ser “tão firme quanto moderada”

  • Lusa
  • 10 Março 2025

Ministro da Presidência lamentou a "coligação negativa" do PS e do Chega que não permitiu criar uma polícia de fronteiras.

O ministro da Presidência defendeu esta segunda-feira que, para evitar extremos, a política de imigração tem de ser “tão firme quanto moderada” e lamentou a “coligação negativa” do PS e do Chega que não permitiu criar uma polícia de fronteiras.

“Acreditamos que, se conseguirmos implementar uma política de imigração regulada e humanista podemos evitar que Portugal caia, como outros países caíram, nos extremos em que a raiva ao que é diferente cresce, a política fica partida e o debate público fica cheio de ressentimento”, disse o governante.

Numa intervenção por videoconferência na iniciativa “Imigração: O desafio da proximidade” que decorre esta sexta-feira em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, organizada pela Rádio Renascença, António Leitão Amaro resumiu: “Precisamos de uma política tão firme quanto moderada”.

Antes, o ministro da Presidência enumerou as políticas levadas a cabo pelo atual Governo, destacando quatro aspetos: regulação dos canais de entrada, reabilitação da resposta do Estado, reforço da fiscalização e melhoria da integração dos que acolhemos.

Tínhamos a proposta de criar uma polícia de fronteiras na PSP, mas infelizmente o partido à nossa esquerda, o PS, e o partido à nossa direita, o Chega, impediram a criação dessa autoridade” disse António Leitão Amaro, acusando os partidos liderados por Pedro Nuno Santos e André Ventura de terem feito uma “coligação negativa”.

Considerando que “há poucos temas que despertam tantas paixões e tantas divisões como o tema da imigração”, o governante apontou que “Portugal é dos países da Europa e do Mundo que maior choque, impacto e diferença sentiu com a imigração”, traçando uma diferença entre o período antes de 2018/2019 e a atualidade.

“Portugal tinha, até 2019, uma história de imigração relativamente inalterada com a entrada de pessoas de países de língua oficial portuguesa, uma cultura muito próxima, e, a espaços, a entrada de imigrantes do Leste da Europa. A partir de 2019 a realidade transformou-se muito com uma mudança de geografias de origem muito grande. Isto em si, independentemente de qualquer juízo, é um desafio”, considerou.

E continuou atirando mais um reparo ao partido que antecedeu o executivo de Luís Montenegro no poder: “Esse desafio é muito maior (…) porque o Estado, desmantelou a sua grande agência de imigração, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), de forma muito rápida e impreparada e não organizou os seus serviços públicos e as estruturas sociais de forma a fazer um acolhimento com humanismo”.

O Estado desmantelou a sua grande agência de imigração, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), de forma muito rápida e impreparada e não organizou os seus serviços públicos e as estruturas sociais de forma a fazer um acolhimento com humanismo.

António Leitão Amaro

Ministro da presidência

António Leitão Amaro reconheceu que estas mudanças podem causar “pressão e até sentimentos de intranquilidade na população residente”, referindo que o Governo tem de evitar os extremos, quer o de pensar que a situação se autorregula e não há nada a fazer, quer o discurso de ódio da rejeição e da negação.

“A resposta do extremo é indesejável e indigna. Qualquer das duas resulta pior para imigrantes e nacionais”, referiu.

O governante lembrou que “as pessoas que vêm de fora são pessoas a fugir de situações desesperantes, fomes, guerras, perseguições políticas, ou migrantes que procuram melhorar a sua vida social e economicamente”, sem esquecer que “Portugal precisa, mesmo na perspetiva económica e utilitária, da imigração”.

Sem esquecer o papel das autarquias e das associações de imigrantes, o ministro da Presidência destacou o desafio que as escolas têm, escolas que há 7 anos tinham 55.000 alunos estrangeiros e agora contam com 170.000, disse.

“A escola é um dos melhores instrumentos de boa integração para quem vem de fora”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo aprova calendário para serviços digitais da Administração Pública

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Março 2025

Decreto-lei publicado esta segunda-feira dita prazos para implementar medidas que visam disponibilizar serviços digitais pela Administração Pública, como da AIMA, INE ou CReSAP.

A disponibilização de serviços digitais pelas várias entidades públicas já têm data definida, de acordo com o decreto-lei publicado esta segunda-feira em Diário da República. Apesar da decisão ser de agosto do ano passado, a publicação do calendário é feita um dia antes da votação no Parlamento da moção de confiança que o Executivo apresentou e que pode ditar a realização de eleições antecipadas.

O diploma, assinado pelos ministros António Leitão Amaro e Margarida Balseiro Lopes, aplica-se à Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), ao Centro Jurídico do Estado (CEJURE), à Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), ao Gabinete Nacional de Segurança (GNS), ao Instituto Nacional de Administração (INA), ao Instituto Nacional de Estatística (INE) e ao Centro de Planeamento e Avaliação de Políticas Públicas (PLANAPP).

Assim, a catalogação de todos os serviços prestados no Catálogo Único de Serviços Públicos terá de ser feita até dezembro deste ano, enquanto o prazo para a implementação de mecanismos de autenticação e assinatura disponibilizados pelo Estado em autenticação.gov, nomeadamente o cartão de cidadão e a chave móvel digital como únicos métodos de autenticação segura, é até junho de 2026.

Até dezembro do próximo ano, prevê-se a atualização dos canais de serviços digitais existentes para o design system de referência, em linha com o portal gov.pt; a integração ou migração dos canais de atendimento, bem como dos serviços mais procurados ou que envolvem várias entidades, para os canais indicados como porta única de entrada no Decreto-Lei n.º 49/2024; a adoção da Plataforma de Mensagens da Administração Pública na comunicação por SMS; e a adoção da Plataforma de Pagamentos da Administração Pública quando sejam utilizados meios de emissão e gestão de receita.

Já a constituição de segundas linhas telefónicas a integrar com a Linha Cidadão terá de ficar concluída até ao final de 2027 e, por fim, a disponibilização de dados em formato aberto de acordo com os princípios de transparência, participação e colaboração está prevista para até dezembro de 2028.

Ainda de acordo com o decreto-lei, que entra em vigor na terça-feira, “o calendário específico de implementação de cada entidade, serviço ou organismo é publicado em digital.gov.pt, o sítio institucional do Conselho para o Digital na Administração Pública (CDAP)”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Antas da Cunha Ecija reforça equipa de Fiscal

Gonçalo Brites da Silva, Inês Moreira dos Santos e Priscila Santos são os mais recentes reforços do departamento de Direito Fiscal da Antas da Cunha Ecija.

A Antas da Cunha Ecija reforçou o departamento Fiscal com a integração de três advogados: Gonçalo Brites da Silva, Inês Moreira dos Santos e Priscila Santos.

“É com grande satisfação que confirmamos a integração da Priscila, da Inês e do Gonçalo na nossa equipa. Estamos perante três advogados com percursos profissionais de excelência e com diferentes tipos de expertise, cuja integração espelha a nossa aposta num crescimento sustentado, assente na elevada qualidade técnica e humana dos nossos advogados e no compromisso de disponibilizar aos nossos clientes um serviço cada vez mais sofisticado e diferenciador”, refere em comunicado a sócia Joana Cunha d’Almeida.

A sócia sublinha ainda que a área de Fiscal da firma tem vindo a registar um crescimento “muito significativo” e acredita que essa tendência irá manter-se.

Transitando da consultora Ernst & Young, Gonçalo Brites da Silva integra a Antas da Cunha Ecija na qualidade de associado sénior. O advogado iniciou a sua carreira profissional como consultor Fiscal na Deloitte. Em janeiro de 2023, assumiu funções como adjunto do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do XXIII Governo da República Portuguesa. Integrou depois a Ernst & Young, onde prestou serviços de consultoria fiscal a clientes individuais, assim como a empresas nacionais e multinacionais.

Já Inês Moreira dos Santos era advogada in-house da direção de assessoria fiscal do Banco Comercial Português, integrando a equipa da Antas da Cunha Ecija na qualidade de associada sénior. A advogada conta com cerca de 20 anos de experiência na área do Direito Fiscal, com especial foco no planeamento fiscal nacional e internacional, operações de reestruturação e assessoria fiscal em operações financeiras nacionais e internacionais. O seu percurso conta com passagens na Garrigues, Vieira de Almeida e no BCP.

Por fim, Priscila Santos transita da PLMJ e integra a firma na qualidade de of counsel. Com cerca de 20 anos de experiência, atua principalmente na área do contencioso fiscal, prestando assessoria a importantes empresas dos setores da aviação, seguros, energia, imobiliário, construção e turismo. É ainda juiz-árbitro do CAAD (Tribunal Arbitral), membro da AFP – Associação Fiscal Portuguesa e da IFA – International Fiscal Association. O seu percurso conta com passagens pela Maltez, Amaro & Neto e pela PLMJ.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carlos Moreira da Silva e a transformação da nossa economia. ECO magazine de março chega às bancas

  • ECO
  • 10 Março 2025

O ECO magazine de março chega às bancas, com destaque para uma grande entrevista a Carlos Moreira da Silva, uma reportagem ao AIHub e uma análise às estratégias de crescimento das empresas nacionais.

“Não podemos ter medidas políticas de Portugal dos Pequeninos”. A afirmação é do presidente da associação Business Roundtable Portugal (BRP), Carlos Moreira da Silva, em entrevista nesta nova edição do ECO magazine, já nas bancas de todo o país.

O empresário acredita que o poder político sabe o que tem de ser feito para melhorar o país mas continua refém de posições que dificultam esse salto. Pede menos impostos, menos regulação e assegura que as grandes empresas — que continuam a ser poucas — estão a dar o seu contributo, nomeadamente na formação.

Carlos Moreira da Silva é um dos empresários portugueses mais bem sucedidos, com participações em dezenas de empresas, entre elas posições de relevo na BA Glass e na Cerealis. À frente da Business Roundtable Portugal, associação que reúne algumas das maiores empresas nacionais, está empenhado em mudar a cultura anti-sucesso que continua a limitar o crescimento da nossa economia.

Para comprar a 13.ª edição do ECO magazine clique aqui.

Numa altura em que muitas empresas nacionais têm anunciado operações de aquisição, abertura de escritórios ou investimentos em unidades fabris no mercado externo fomos ouvir empresários e associações empresariais para perceber quais as estratégias levadas a cabo pelas empresas para ganhar dimensão e internacionalizar. A ler no Capital: “Negócios que desbravam limites das fronteiras”.

Na opinião, ouvimos Ana Lehmann (docente na FEUP e administradora de empresas), Carlos Tavares (antigo ministro da Economia) e Miguel Pina Martins (Chairman da Science4You) sobre os desafios que antecipam para a economia e para o país.

Com a corrida à Inteligência Artificial (IA) entre os blocos económicos e as grandes empresas a ganhar velocidade, fomos conhecer o AIHub da Unicorn Factory Lisboa e conhecer algumas das startups que chamam ao espaço de Alvalade a sua casa de trabalho num momento em que o país aguarda a Agenda Nacional para IA prometida pelo Governo até ao final do primeiro trimestre. A reportagem pode ser lida (e vista) no Chão de Fábrica: “AIHub. David na guerra dos titãs de IA”.

Cada vez mais os investidores recorrem aos fundos cotados para aplicarem as suas poupanças. Fomos perceber porquê em Portefólio Perfeito:O poder da simplicidade do investimento pela porta dos ETF”.

Passam o primeiro cheque para a ideia sair do papel, investem dinheiro pessoal, são ‘olheiros’ para fundos ou criam veículos founder friendly. Faltam mais fundadores a investir noutros fundadores para dinamizar o ecossistema, dizem. A ler em Saber Fazer: Angels ou scouters. Eles são fundadores que investem em outros fundadores”.

O ECO magazine traz também os contributos das diversas marcas que fazem parte do universo ECO.

“Raio X aos salários. Afinal, que aumentos traz 2025?” é o tema desta edição do Trabalho by ECO; enquanto no Local Online ouvimos os autarcas sobre a lei dos solos e o resultado pode ser lido em “Habitação no caminho das pedras”.

“Fraude nos seguros. Quais os custos no setor e no bolso do consumidor?” é a análise proposta no ECO Seguros; e “Não cumpriu regras de prevenção de corrupção? Arrisca coimas de 44 mil euros” é a proposta de leitura da Advocatus.

Em Capital Verde falamos com os bancos nacionais que se mantêm na Aliança da Banca para a Neutralidade Carbónica, organismo criado pela ONU, para saber qual a sua política para ajudar as empresas a atingir as metas de descarbonização: “Carbono-intensivos na ‘mira’ de bancos da aliança para descarbonização”.

“A reprogramação do PRR à luta” é o tema em Fundos Europeus e “Fact-checking acaba nas redes sociais (nos EUA). É seguro as marcas investir?” o assunto em análise no +M.

Para comprar a 13.ª edição do ECO magazine clique aqui.

A marca Fora de Série volta a marcar presença nesta nova edição em banca com propostas que fazem sonhar e refletir sobre os negócios do setor do luxo. Fomos analisar as razões sobre as mudanças nas lideranças criativas das grandes casas de moda em “Crise criativa da moda? O entra e sai nos gigantes do luxo”.

E Margarida Correia (Amorim Fashion) dá uma lição de história da moda que ajuda a explicar como as grandes casas de moda: “O luxo num mundo global”.

Mergulhamos na linha masculina da Louis Vuitton para o próximo outono/inverno, sob a direção criativa do músico de Happy, em “A nova alfaiataria (segundo Pharrel Williams)”.

Reunimos peças que celebram a cor do ano, mocha mousse, e contamos as horas com a Dior em “O tempo segundo Chiffre Rouge”. Depois seguimos para espaços de café e restauração que cruzam as casas de moda com cozinha de autor em “Gastronomia de alta-costura”.

Em Prazeres, a proposta é uma ida ao Guelra. O espaço, no coração de Belém, tem agora um novo conceito. Para ler (e degustar) em “Guelra invade-nos com um mar de sabores”.

Viajamos depois com a ‘besta bávara’, o BMW X6 ,e ainda deslizamos sobre a água com o Frauscher x Porsche 850 Fantom Air.

Para comprar a 13.ª edição do ECO magazine clique aqui.

Editorial

As tarifas auto-impostas da Europa

Para quem não tivesse ainda percebido ou achasse que o impensável o seria para sempre, as últimas semanas foram particularmente eloquentes. A velha ordem mundial terminou, ou está muito perto disso. Depois de Vladimir Putin a ter testado ao limite, com sangue, e a China a ir testando, pacientemente, a velha ordem foi enterrada pela pá de Donald Trump.

Primeiro com as tarifas e depois com a extrema proximidade às posições da Rússia no tema da Ucrânia, há um perfil que emerge: a retórica de Trump atingiu elevados níveis de violência face sobretudo aos “amigos” e parceiros históricos dos Estados Unidos. Do Canadá à União Europeia, passando por membros da NATO como a Dinamarca, ninguém foi tão agredido por Trump como aqueles que viram, ao longo de décadas, os Estados Unidos como um parceiro, um apoiante de valores democráticos partilhados, e um defensor militar. O único aliado histórico que tem merecido o apoio total de Trump é Israel.

As coisas são o que são e quanto à postura do “amigo” americano não há muito que se possa fazer. Há quem defenda uma postura dura, outros algumas cedências para apaziguar o líder republicano, mas tenho muito pouca convicção de que algo produza resultados relevantes. Donald Trump não
quer saber. O que nos leva ao que é mais importante: o que raio a Europa quer fazer?

Um contributo interessante — mais um — foi dado por Mario Draghi num recente artigo no Financial Times. Sobre o tema das tarifas, desmontou o assunto por outro prisma para concluir que a Europa tem aplicado uma dupla tarifa a si mesma: pela fragmentação excessiva do mercado europeu em praticamente todas as vertentes; e pela depressão da procura interna.

Neste último ponto, a disciplina orçamental tem sido — mesmo sendo suavizada temporariamente aqui e ali — a pedra de toque. Segundo números avançados por Draghi, entre 2009 e 2024, o governo norte-americano injetou na sua economia 14 biliões de euros, face aos 2,5 biliões injetados pelas
entidades públicas europeias. Esta procura interna deprimida levou a economia europeia a especializar-se ainda mais na venda de bens para outros blocos, o que foi bom mas está agora ameaçado, com o retrocesso acelerado do movimento de globalização.

Draghi falhou no governo de Itália (mas também, quem não falhou?) mas cimentou o seu legado na forma pouco ortodoxa como liderou o Banco Central Europeu (BCE), procurando novas formas de agir para responder a desafios inesperados. O seu relatório sobre a competitividade europeia foi levado a sério pela Comissão Europeia, que está a incorporar algumas das suas sugestões em políticas concretas, ainda que de forma sempre lenta.

Como diz o italiano, há uma esperança: as nossas limitações são, em grande medida, auto-impostas. Assim sendo, está parcialmente nas nossas mãos mudar de rumo.

O mundo mudou. Temos de mudar decisivamente com ele.

Tiago Freire – Subdiretor

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Entrevista a Francisco Proença de Carvalho. Edição de março da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 10 Março 2025

Na Advocatus de março pode ler a entrevista a Francisco Proença de Carvalho, fundador da Proença de Carvalho, e ainda especiais sobre as eleições à OA e a gestão de riscos das firmas.

O advogado Francisco Proença de Carvalho abriu um novo escritório: a equipa conta com 14 advogados. Proença de Carvalho anunciou a saída da Uría Menéndez em fevereiro do ano passado, deixando em agosto a firma que integrou há 14 anos, no âmbito da fusão da Proença de Carvalho & Associados com o escritório espanhol. A nova sociedade de advogados tem o apelido do pai do advogado, Daniel Proença de Carvalho, “uma marca histórica no mundo da advocacia”.

O sócio fundador do mais recente player do mercado de advocacia, a Proença de Carvalho, adiantou que a ideia foi fazer uma escritório “potencialmente” full-service. Sobre a Uría, admite que a dada altura talvez “tenha querido ser mais sucursal”, enquanto pretendia “ter um projeto mais português, independente, lusófono”.

Francisco Proença de Carvalho, sócio fundador da Proença de Carvalho, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Na corrida pela liderança para o cargo de bastonário da Ordem dos Advogados (OA) estão quatro candidatos: a atual bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro e três estreantes – João Massano, José Costa Pinto e Ricardo Serrano Vieira. A Advocatus foi perceber junto dos candidatos o motivo das suas candidaturas e o que pretendem mudar. Apenas Fernanda de Almeida Pinheiro optou por não responder.

Nesta edição pode ainda ler um especial sobre o negócio das firmas. Vários são os riscos que as sociedades de advogados enfrentam no mercado atual. Apesar dos desafios, os líderes dos escritórios garantem que o setor é resiliente e flexível e que nem as crises económicas e políticas “arrefecem” o setor.

Fernando Costal Carinhas é o advogado do mês desta edição. O novo responsável de imobiliário da equipa de Legal da PwC explicou à Advocatus que o seu papel será coordenar e “construir” a equipa de advogados especialistas em direito imobiliário. Para 2025, perspetiva um mercado “dinâmico” e “resiliente” e que o país continuará a atrair investimentos “significativos”, antecipando operações de “grande relevância”. Sobre o fim dos vistos gold, considera que redirecionaram o mercado e não crê que a medida seja revertida.

Catarina Franco Madeira, sócia fundadora da Franco Zibaia, fez um balanço dos quatro anos de atividade do escritório. Admite que pretendem “crescer substancialmente” nos próximos tempos, quer em pessoas e clientes, quer em áreas de atuação. Apesar de equacionarem crescer para outras cidades, essa aposta não é para já, estando atualmente a firma num período de afirmação como uma “equipa forte”. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

O Grupo Cegid, líder europeu de soluções de gestão empresarial na cloud para a área financeira, de recursos humanos, contabilidade, retalho e empreendedorismo comprou a aquisição da tecnológica PHC Business Software. A operação contou com o apoio jurídico da Cuatrecasas e da Abreu Advogados. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 164.ª edição.

Assine a revista Advocatus aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sondagem da Pitagórica mostra empate entre AD e PS, mas coligação perde terreno

  • ECO
  • 10 Março 2025

A primeira sondagem após a crise política que se instalou nos últimos dias antecipa uma descida das intenções de voto na coligação do Governo, de 35,6% para 33,5%.

A mais recente sondagem da Pitagórica, a primeira após a crise política, aponta para uma descida das intenções de voto na Aliança Democrática — de 35,6% antes da comunicação de Luís Montenegro para 33,5% na semana seguinte –, enquanto o PS subiu 1,6 pontos percentuais, para 28,8%. Significa que os dois maiores partidos continuam em empate técnico, tendo em conta que a margem de erro da sondagem é +/- 4,0%, mas encurtam a distância de 8,4 pontos percentuais para 4,7 pontos percentuais, avança a TSF (acesso livre).

As intenções de voto no Chega, por sua vez, caíram de 17,4% para 13,5%, sendo o partido que mais desce. Simultaneamente, a Iniciativa Liberal (IL) sobe mais de um ponto percentual e surge com 6,7% das intenções de voto que, somados aos votos da Aliança Democrática, ficam no patamar dos 40%, revela a sondagem para o Jornal de Notícias, TSF e TVI/CNN.

À esquerda, a CDU está em quinto lugar, apesar da descida de 3,6% para 3%. Isto porque beneficia da queda do Livre para sétimo, com 2,4% das intenções de voto (quando na semana anterior tinha 4,8%). O Bloco de Esquerda aparece em sexto lugar, registando uma subida de 1,5% para 2,9% das intenções de voto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

JinkoSolar classificada como a empresa de módulos solares mais fiável pela BloombergNEF

  • Conteúdo Patrocinado
  • 10 Março 2025

A BloombergNEF classificou a JinkoSolar como a empresa de módulos solares mais fiável no Inquérito de Bancabilidade de Módulos Fotovoltaicos de 2024.

A JinkoSolar, um dos maiores fabricantes de painéis solares do mundo, anunciou hoje que foi classificada como a empresa mais fiável no Inquérito de Bancabilidade de Módulos Fotovoltaicos de 2024 da Bloomberg New Energy Finance (BloombergNEF). A empresa foi a única do setor a obter uma classificação de bancabilidade de 100% no inquérito deste ano, devido à sua sólida posição financeira, às suas inovações tecnológicas de ponta e à comprovada fiabilidade dos seus produtos.

Sendo uma das instituições de pesquisa mais respeitadas no setor das energias renováveis, o relatório anual de bancabilidade da BloombergNEF é uma referência essencial para instituições financeiras na avaliação dos riscos de crédito em projetos solares. O inquérito deste ano recolheu opiniões de grandes intervenientes da indústria, incluindo bancos globais, fundos de investimento, produtores independentes de energia e consultores técnicos, de forma a avaliar os fabricantes de painéis solares com base na sua quota de mercado, fiabilidade, serviço pós-venda, capacidade de execução de projetos e estabilidade financeira.

Até ao final de 2024, os envios totais de painéis da JinkoSolar ultrapassaram os 300GW, com os módulos da série Tiger Neo a superarem 140GW em remessas acumuladas, servindo clientes em quase 200 países e regiões. A mais recente série Tiger Neo 3.0, baseada na avançada tecnologia N-type TOPCon, oferece potências superiores a 670W, com uma eficiência máxima do módulo de 24,8% e uma bifacialidade que pode atingir 85%. Esta elevada bifacialidade pode contribuir para um aumento de cerca de 3,38% na geração total de energia, com ganhos ainda maiores em ambientes de alta refletividade. Para além do maior rendimento energético, a bifacialidade melhorada também melhora a rentabilidade dos projetos, reduzindo o Custo Nivelado de Energia em 3,14%, garantindo benefícios financeiros superiores para os investimentos solares e fornecendo soluções energéticas limpas, seguras, eficientes e economicamente competitivas a nível global.

“Os resultados deste inquérito reforçam a liderança da JinkoSolar na indústria, sendo o parceiro solar preferido das instituições financeiras e a escolha número um para os promotores de projetos”, afirmou Dany Qian, Vice-Presidente da JinkoSolar. No futuro, a JinkoSolar continuará a investir fortemente em I&D, apostando na tecnologia N-type como base e impulsionando a inovação colaborativa em soluções integradas de ‘solar + armazenamento’. O nosso objetivo é acelerar a transição global para a energia sustentável com os produtos de energia verde mais competitivos do mercado.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: sondagem, têxtil e cobertura sísmica

  • ECO
  • 10 Março 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A mais recente sondagem da Pitagórica aponta para que a crise política penaliza as intenções de voto da coligação governativa e também para uma queda do Chega. Apesar da importância da comunidade imigrante, continua a faltar mão-de-obra na indústria têxtil em Portugal. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

AD e PS empatados, mas coligação perde terreno

A mais recente sondagem da Pitagórica, a primeira após a crise política, aponta para uma descida das intenções de voto na Aliança Democrática — de 35,6% antes da comunicação de Luís Montenegro para 33,5% na semana seguinte –, enquanto o PS subiu 1,6 pontos percentuais, para 28,8%. Significa que os dois maiores partidos continuam em empate técnico, tendo em conta que a margem de erro da sondagem é +/- 4,0%, mas encurtando a distância de 8,4 pontos percentuais para 4,7 pontos percentuais. As intenções de voto no Chega, por sua vez, caíram de 17,4% para 13,5%.

Leia a notícia completa na TSF (acesso livre)

Imigração não resolve falta de mão-de-obra no têxtil

Das áreas mais tradicionais, como a tecelagem ou a confeção, a funções que tornam o trabalho mais eficiente e sustentável, há dificuldade em contratar mão-de-obra na indústria têxtil, numa altura em que o setor vive vários processos de transformação em simultâneo para responder às exigências do mercado e do ambiente. Mesmo a comunidade imigrante, que é indispensável noutros setores, “ajuda, mas não resolve o problema”, visto que o têxtil “exige muita formação e, por isso, não é fácil de integrar”. É preciso apostar na automatização e robotização de operações, não para acabar com postos de trabalho, mas para “libertar as pessoas de atividades mais rotineiras”, diz Braz Costa, diretor do Citeve.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível)

Sucessão de abalos intensifica procura por proteção sísmica

O terramoto sentido no último mês na região da Grande Lisboa, Alentejo e Algarve está a levar mais portugueses, tanto famílias como empresas, a procurarem proteção contra o risco sísmico. Em algumas das maiores seguradoras, a cobertura está a crescer a dois dígitos, mas ainda não acompanha a necessidade real de proteção num país situado numa zona de maior vulnerabilidade. A percentagem de apólices vendidas com fenómenos sísmicos na Allianz Portugal “teve um crescimento de setembro a dezembro de 2024, tendo posteriormente retomado os níveis anteriores, em janeiro de 2025″, enquanto a Fidelidade diz que a contratação desta cobertura “aumentou 12% [no ano passado] face a 2023”, semelhante ao crescimento registado pela Mapfre.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

“Bandeira portuguesa já não é um powerpoint, são equipamentos reais”

O presidente da AED, José Neves, sublinha que a indústria portuguesa de aeronáutica, espaço e defesa tem atraído novas empresas, algumas das quais internacionais, que permitem que, hoje em dia, o setor não seja apenas um “powerpoint” nas feiras internacionais, mas antes “equipamentos reais”. À luz da aposta da União Europeia em Defesa, o setor tem potencial para crescer ainda mais, reconhece o responsável em entrevista, defendo que o reforço do investimento nacional para chegar à meta de 2% do PIB da NATO seja feito de forma a criar uma dinâmica positiva no “cluster” nacional.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Crise política coloca privatização da TAP no limbo, mas eleições podem trazer clarificação

Se se confirmar a queda do Governo, o processo de reprivatização da TAP fica em risco. Porém, segundo o Diário de Notícias, a Parpública e os assessores financeiros deverão continuar os trabalhos técnicos com vista à realização da operação. O compasso de espera até à realização de eleições permitirá, ainda assim, clarificar aspetos que dizem respeito às divergências entre PSD e PS em torno do futuro modelo de governação da companhia aérea. Isto porque o líder socialista, Pedro Nuno Santos, tornou claro que o partido apenas aceitará uma privatização parcial e num cenário em que o Estado mantenha um papel ativo na gestão da companhia, criando alguma incerteza junto dos potenciais investidores.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Manuela Vaz: “Eu não preciso de palco, preciso de vendas”

  • ECO
  • 10 Março 2025

Manuela Vaz, CEO da Accenture Portugal, é a 20.ª convidada do podcast E Se Corre Bem?, onde partilhou a sua visão sobre o papel da consultoria e os desafios de um cargo de liderança.

Com uma experiência de 25 anos na área da consultoria, hoje em dia, ainda não é fácil para Manuela Vaz, CEO da Accenture Portugal, explicar o que faz um consultor. “Eu acho que aquilo que nós fazemos é ajudar os nossos clientes a tirarem partido de tudo o que é novo e a terem melhores resultados”, explicou, referindo-se ao trabalho dos consultores.

Para Manuela Vaz, é essencial antecipar tendências e preparar os clientes para o futuro. “Os dois passos à frente, eventualmente, é aquilo que nós vamos contar enquanto fazemos o passo anterior, que é para eles saberem para onde é que têm que estar a olhar e qual é o caminho que têm de fazer para chegar lá”, diz.

O percurso da CEO da Accenture não foi planeado ao detalhe. “Ao contrário daquilo que dizem a maior parte dos livros de liderança, não tenho um percurso particularmente desenhado ou estudado.” Formada em Engenharia de Sistemas Informáticos, começou a carreira na Accenture sem grande conhecimento sobre a empresa. “Na altura, a Accenture era uma das empresas que tinha colocado um anúncio como eventual potencial empregador e a mim dizia-me muito pouco.” A tecnologia sempre a fascinou, mas foi na consultoria que encontrou desafios constantes, sempre em áreas diferentes.

O desejo de novos desafios fizeram com que nunca sentisse necessidade de sair da empresa – exceto por uma breve pausa. “Sou bastante inquieta e gosto de desafios, e o facto de ter sido sempre capaz de encontrar o desafio seguinte dentro da mesma empresa fez com que nunca sentisse vontade de sair. Eu sou de ideias fixas, se tivesse decidido sair, saía. Aliás, saí uma semana.” Mais tarde, deixou a Accenture durante cinco anos para se dedicar a um negócio próprio, mas acabou por regressar.

"Se em algum momento eu sentir que estou a prejudicar os meus filhos por causa da minha carreira, não tenho dúvidas sobre qual será a opção”

Manuela Vaz, CEO da Accenture Portugal

Ser líder, para Manuela Vaz, implica dar espaço aos outros. “Eu não preciso de palco, preciso de vendas”, afirma. “Eu espero ser capaz de nunca colocar o meu ego acima dos interesses da companhia.” Defende uma liderança que fomente a aprendizagem e aceite o erro como parte do processo e considera que “um líder cede o palco”.

No que toca ao equilíbrio entre carreira e família, a CEO da Accenture tem prioridades bem definidas. “Se em algum momento eu sentir que estou a prejudicar os meus filhos por causa da minha carreira, não tenho dúvidas sobre qual será a opção”, explica. Para si, é possível conciliar ambas as áreas. “A minha fórmula é tempo de família, tempo de trabalho. Não tenho muito tempo para mim. Vou tendo alguns bocadinhos e chega-me”, conta.

Durante a conversa, abordou ainda temas como o teletrabalho, a cultura da Accenture e a inteligência artificial.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

Se preferir, assista aqui:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Real Oviedo e Real Sporting apostam no continente americano para impulsionar o crescimento internacional

  • Servimedia
  • 10 Março 2025

Real Oviedo e Real Sporting que atualmente jogam na LALIGA HYPERMOTION, estão a concentrar os seus esforços na expansão da sua marca a nível mundial, especialmente no mercado mexicano.

Há algumas semanas, realizou-se no PortAventura World a IV Conferência de Clubes, liderada pelo Gabinete de Clubes da LALIGA, que reuniu as equipas da competição para partilhar histórias de sucesso e continuar a aprofundar a transformação das estruturas do futebol profissional espanhol em diferentes áreas.

Estela Caicoya, diretora comercial do Real Oviedo, assinalou que os principais mercados do clube de Oviedo são “o México, o Reino Unido e os Estados Unidos”. No entanto, acrescentou que “estamos principalmente no México por razões óbvias, uma vez que o clube é propriedade desse país”. No caso específico do México, Caicoya refere que têm “um patrocinador mexicano, o estado de Guanajuato, que está no equipamento desta época” e que têm um campo de futebol no México. Uma ação que também é replicada nos Estados Unidos.

Além disso, para o mercado norte-americano também lançaram “ativações com adeptos vindos dos Estados Unidos, principalmente para o Supporters Weekend, que é o fim de semana em que celebramos a comemoração do movimento que ocorreu em 2012 para salvar o clube”.

Na Europa, o clube de Oviedo está a aproveitar a popularidade da sua estrela, Santi Cazorla, em solo britânico, com vista a ganhar presença nesse mercado. “Fizemos várias viagens com ele, com destaque para a visita ao Arsenal, um dos seus antigos clubes, que serviu para produzirmos vários conteúdos para as nossas plataformas sociais”, diz Caicoya.

Uma das grandes ações para reforçar a marca Real Oviedo a nível internacional foi a viagem de imprensa que o seu departamento de comunicação organizou a Oviedo para meios de comunicação do México, Estados Unidos e Reino Unido. “The Times, The New York Times, Reforma e Grupo Excelsior estiveram connosco e puderam viver a semana do dérbi asturiano a partir do coração do clube e da cidade. Nessa visita de imprensa, aproveitámos também para lhes dar a conhecer todos os nossos patrocinadores e lugares emblemáticos das Astúrias, com uma jornada gastronómica de pratos asturianos e uma aula de sidra para lhes dar a conhecer em primeira mão a cultura da região.

O diretor comercial do Oviedo referiu ainda que a estratégia internacional do clube tem como objetivo posicionar o Real Oviedo como o “clube das Astúrias”, uma vez que “há muita cultura histórica dos imigrantes asturianos que é muito importante reter e continuamos a trabalhar nesse sentido para aumentar a presença do clube e para que sejamos tomados como a referência das Astúrias por todos eles”.

Para o Real Sporting, o mercado mexicano também é prioritário, uma vez que os proprietários do clube de Gijón também são oriundos do país da América Central. “Os nossos mercados mais estratégicos estão ligados à estratégia do Grupo (Orlegi Sports). No México, com os clubes que temos – Club Santos Laguna e Atlas Fútbol Club – há um mercado natural e sinergias em ambas as direções que estamos a tentar reforçar. A partir daí, o mercado expande-se para os Estados Unidos, com uma ligação muito forte à comunidade latina e à sua ligação cultural e emocional ao futebol”, afirma David Guerra, Presidente Executivo do Real Sporting de Gijón.

O clube de Gijón também aproveita o seu processo de internacionalização para criar laços no mundo do desporto. Guerra afirma que “projetos como o Mareo Campus, que se realiza nas nossas instalações da Escola de Futebol de Mareo durante os meses de verão, num espaço recentemente renovado, é também um impulso para a marca Sporting a nível internacional, porque recebemos grupos de diferentes regiões do mundo (Ásia, Médio Oriente, América Latina ou América do Norte) que vieram a Mareo para desfrutar das nossas instalações ou para receber formação técnica no seu condicionamento futebolístico com os nossos especialistas”.

O clube realizou ainda “diferentes Campus nos Estados Unidos e na Argentina, uma área em que vamos tentar crescer em conjunto com o Grupo na área das Academias e da presença internacional que podemos ter noutras regiões”, acrescenta Guerra.

Em termos de patrocinadores, Guerra refere o acordo que o clube tem com a SIROKO, “uma marca local com uma grande componente digital e que chega a diferentes mercados através do ecommerce, sobretudo na Europa, é algo que vamos continuar a promover no futuro”.

Por fim, a estratégia do Real Sporting passa também por aumentar a sua presença nos media estrangeiros. “Temos tido entrevistas e presença em diferentes meios de comunicação social no México, EUA e América Latina, crescendo ao mesmo ritmo que os nossos jogadores e as suas nacionalidades”, refere Guerra.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Inditex, Logista e Indra, as únicas empresas do Ibex-35 sem dívida líquida

  • Servimedia
  • 10 Março 2025

Num contexto de taxas de juro elevadas e endividamento de muitas empresas do Ibex-35 três empresas fecharam o último exercício com uma situação líquida de tesouraria positiva: Inditex, Logista, Indra.

A empresa-mãe da Zara, presidida por Marta Ortega, conseguiu aumentar a sua posição de tesouraria para 11.824 milhões de euros, mais 418 milhões do que no ano anterior. A força da sua atividade, impulsionada pela sua liderança mundial no setor têxtil e pela sua estratégia de otimização de stocks, permite-lhe operar sem recorrer a dívidas financeiras, um facto excecional no seu setor.

A Logista, sob a presidência de Luis Isasi e com Íñigo Meirás como CEO, manteve uma posição de tesouraria líquida de 2 464 milhões de euros, consolidando o seu papel de líder na distribuição e logística. A sua disciplina financeira e a estabilidade do seu modelo de negócio foram fundamentais para evitar o endividamento.

Por último, a Indra, a empresa tecnológica presidida por Angel Escribano, fechou o ano com 87 milhões de euros de tesouraria líquida. Num setor marcado por um forte investimento em I&D e aquisições estratégicas, a empresa conseguiu equilibrar o seu crescimento com uma estrutura financeira saudável.

Para estas três empresas, a solidez financeira é fundamental para a sua expansão global, especialmente em mercados estratégicos como a Ásia. A Inditex continua a reforçar a sua presença na China, Coreia do Sul e Japão, enquanto a Logista explora novas oportunidades no comércio eletrónico e na distribuição. A Indra, por seu lado, procura consolidar o seu negócio de defesa e tecnologia num mercado em plena procura na Europa, com força em nichos muito estratégicos. Uma gestão financeira prudente confere-lhes uma vantagem competitiva e reforça o seu atrativo para os investidores que procuram estabilidade em tempos de incerteza.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 10 de março

  • ECO
  • 10 Março 2025

Ao longo desta segunda-feira, 10 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.