Dinamarquesa Vero Moda quer abrir mais dez lojas em Portugal e criar 80 empregos

Com mais de 20 marcas no seu portefólio, o grupo dinamarquês já tem quatro lojas em Portugal com a insígnia Jack&Jones e Only. Objetivo passa por abrir dez lojas da Vero Moda até 2027.

A dinamarquesa Bestseller vai abrir mais dez lojas próprias da Vero Mora em Portugal até 2027 e prevê a criação de 80 novos postos de trabalho. O grupo já tem quatro lojas em Portugal com a insígnia Jack&Jones e Only.

A Bestseller, que tem mais de 20 marcas no seu portefólio, está a “identificar novas localizações por todo o país e a selecionar cuidadosamente parceiros estratégicos”.

Estamos a provar que é possível crescer com ambição e responsabilidade no retalho em Portugal sem abdicar de escala, de relevância ou de impacto. A Bestseller está a construir esta nova fase com confiança num mercado que já demonstrou estar pronto para a diferenciação”, afirma o country manager, Diogo Bartolomeu, citado em comunicado.

A Vero Moda, que foi a primeira marca lançada pela Bestseller em 1987, tem presença global em mais de 800 lojas e 4.000 pontos de venda em mais de 45 países.

O grupo já está presente em Portugal há vários anos, através de lojas multimarcas, e no final de 2021 abriu um escritório em Lisboa, onde emprega mais de 20 pessoas em diversas áreas, incluindo wholesale, retalho, finanças, marketing e logística. A operação da Vero Moda vai ser gerida a partir do escritório da capital.

O grupo dinamarquês tem quatro lojas em Portugal, duas com a insígnia Jack&Jones (Centro Comercial Ubbo na Amadora e Designer Outlet Algarve) e outras duas da marca Only (GaiaShopping em Vila Nova de Gaia e Ubbo). Fonte do grupo revela ao ECO que a intenção é abrir mais quatro lojas Jack&Jones até ao final do ano.

Fundada na Dinamarca, em 1975, por Merete Bech Povlsen e Troels Holch Povlsen, a Bestseller está presente em mais de 100 países.

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Galp volta a subir preços da eletricidade a partir de julho. EDP promete mantê-los

  • ECO
  • 4 Junho 2025

A Galp informou os clientes de que haverá um novo aumento de preços da luz a partir de 1 de julho. Os do gás não irão mexer.

A Galp vai aumentar os preços da eletricidade aos respetivos clientes a partir do dia 1 de julho, naquele que será o segundo agravamento este ano, depois do que entrou em vigor a 1 de abril. A componente de energia da fatura vai subir, mas a da potência contratada vai descer. A notícia foi avançada esta terça-feira à noite pelo Jornal de Negócios. Os preços do gás não sofrerão alterações.

Sem indicar o aumento médio da tarifa no geral, a Galp informou os clientes de que “esta atualização de preços da eletricidade se traduzirá num aumento médio da fatura de 2,13 euros para um agregado familiar composto por um casal com um filho”, isto considerando um consumo mensal de 160 kWh. “A atualização dos preços de eletricidade resulta de um aumento de custo de aquisição de energia, que impactou diretamente no preço final”, justifica a empresa, que notificou os clientes sobre as novas tarifas no final de maio.

Depois de divulgadas estas informações, fonte oficial da concorrente EDP Comercial veio assumir que “não vai fazer alterações nos preços da eletricidade para os clientes residenciais”. “Depois de ter reduzido os preços em 2024 e no início de 2025, a empresa vai mantê-los inalterados até ao final do ano”, acrescentou.

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Dazn aposta no streaming e transmite Mundial de Clubes apenas através da app

A transmissão dos jogos será feita na app DAZN. Nos próximos dias pode ser fechado acordo para transmissão de alguns jogos nos canais generalistas.

Depois de já ter revelado que tinha assegurado a transmissão gratuita e em exclusivo do Mundial de Clubes, a Dazn diz agora que vai transmitir a nova competição em exclusivo através da sua plataforma e app, pelo que não será possível assistir à competição através dos seus canais lineares. Esta opção insere-se numa estratégia de aposta crescente no streaming, explica.

No entanto, ao deter os direitos globais e exclusivos da competição, a empresa não exclui a “possibilidade de sublicenciamento para canais televisivos em sinal aberto“, avançando que é “possível a negociação de um pacote reduzido de jogos da competição no decorrer dos próximos dias”, embora sem concretizar quais os possíveis negócios a serem fechados.

O que podemos garantir é que o apaixonado por futebol só poderá acompanhar todos os 63 jogos do Mundial de Clubes através da Dazn, assim como os adeptos do SL Benfica e do FC Porto só poderão ver todos os jogos dos seus clubes nesta competição na nossa app”, diz.

“A Dazn é uma plataforma global de streaming desportivo, presente em mais de 200 mercados, e aposta num modelo digital desde o primeiro dia. Sabemos que no mercado português ainda existe uma forte ligação aos canais televisivos tradicionais, sobretudo nas transmissões desportivas. Contudo, também sabemos que as várias plataformas de streaming que usamos hoje mudaram para sempre a forma como consumimos conteúdos, e a Dazn quer liderar essa transformação no entretenimento desportivo. Tal como o Spotify fez com a música, a Dazn quer ser o destino de eleição para os fãs de desporto”, explica a plataforma ao +M.

“E o Mundial de Clubes será certamente uma grande porta de entrada para a nossa plataforma. Esta competição será uma excelente oportunidade para novos adeptos descobrirem a experiência Dazn e o valor do nosso ecossistema digital”, acrescenta.

Segundo a plataforma, o digital permite “ultrapassar algumas limitações do modelo de canais lineares”, exemplificando com a última jornada da Premier League, que contou com dez jogos a decorrer em simultâneo e todos transmitidos na app. “Algo impossível de gerir num modelo tradicional, mas perfeitamente natural no digital. Com a app, conseguimos oferecer todos os jogos em simultâneo e dar ao adepto total liberdade para escolher o que quer ver e como quer acompanhar”, aponta.

A primeira edição do novo Mundial de Clubes da FIFA realiza-se nos Estados Unidos, de 14 de junho a 13 de julho, com a presença de 32 dos melhores clubes do mundo, incluindo os emblemas portugueses do SL Benfica e do FC Porto.

“Será a competição de clubes mais acessível de sempre, onde qualquer fã, em qualquer ponto do mundo, poderá assistir a todos os jogos sem qualquer custo. A transmissão dos jogos será feita em exclusivo na app Dazn, não estando disponível nos canais lineares tradicionais“, revela a empresa em comunicado, explicando que para assistir às partidas da competição, os utilizadores precisam apenas de se registar na app ou site da Dazn, sem ser necessário qualquer tipo de subscrição ou introdução de dados de pagamento.

A app da Dazn está disponível em todas as smart TV, smartphones, tablets e consolas de videojogos (como PlayStation ou Xbox). Para os subscritores ativos nos operadores televisivos, a app estará integrada nas boxes da Meo, Nos, Nowo e Vodafone.

A transmissão de forma totalmente gratuita resulta de “uma decisão estratégica a nível global”, uma vez que “uma competição nova, com um formato alargado e com clubes de todo o mundo” representa uma “excelente oportunidade para aumentar o alcance e dar a conhecer a app Dazn e todas as suas funcionalidades a novos utilizadores“. “É uma forma eficaz de atrair novos utilizadores, reforçar a notoriedade da marca e demonstrar o valor do nosso ecossistema digital”, acrescenta.

Naquela que é “a primeira vez que uma competição desta dimensão será transmitida na sua totalidade por um único broadcaster e de forma gratuita”, a Dazn ambiciona um “aumento significativo” do número de utilizadores registados, na ordem dos 200% a 300%. A nível global, a plataforma conta com cerca de 300 milhões de utilizadores, sendo que a nível local detém um parque médio de 250 mil subscritores (pagos), “com um crescimento acelerado no D2C representando atualmente cerca de 15% da nossa base de clientes”.

Ao disponibilizarmos gratuitamente uma competição desta dimensão, acreditamos que podemos acelerar o crescimento da nossa base de utilizadores e cimentar a nossa posição enquanto destino de referência para todos os fãs de desporto”, diz ainda a plataforma.

A competição, que acontece nos Estados Unidos, com o Benfica a defrontar na fase de grupos o Boca Juniors (dia 16, às 23h), o Auckland City (dia 20, às 17h) e o Bayern (dia 24, às 20h). Já o FC Porto mede forças com o Palmeiras de Abel Ferreira (dia 15 às, 23h), o Inter Miami de Lionel Messi no (dia 19, às 20h) e o Al-Ahly (24 de junho, às 2h da manhã).

Participam na competição os clubes Atlético de Madrid, FC Bayern München, SL Benfica, Borussia Dortmund, Chelsea FC, FC Internazionale Milano, Juventus FC, Manchester City, Paris Saint-Germain, FC Porto, Real Madrid, FC Salzburg, CA Boca Juniors, Botafogo, CR Flamengo, Fluminense FC, SE Palmeiras, CA River Plate, CF Monterrey, CF Pachuca, Club León, Inter Miami CF, Seattle Sounders FC, Al Ahly FC, Espérance Sportive de Tunisie, Mamelodi Sundowns FC, Wydad AC, Al Ain FC, Al Hilal, Ulsan HD, Urawa Red Diamonds e Auckland City FC.

 

(Notícia atualizada às 10h45)

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Centros comerciais faturaram 12,5 mil milhões e empregam 350 mil pessoas

Estudo da APCC mostra que os centros comerciais contribuíram para 5% do PIB nacional. O setor é responsável por 6,5% do total do emprego nacional.

Os centros comerciais fecharam o ano passado com vendas de 12,5 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 7% face a 2023. O setor é responsável por mais de 350 mil postos de trabalho, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC).

Apresentado durante o congresso anual da APCC, com o tema Intelligent Retail Hubs, o estudo da Nova SBE indica que “ao valor das receitas somam-se outros índices, com impactos e efeitos multiplicadores em toda a economia, e que indicam que o setor originou mais de 14 mil milhões de euros da riqueza do país, contribuindo para 5% do PIB nacional”.

Segundo a APCC, os centros receberam mais de 600 milhões de visitas o ano passado, “um número que tem vindo a crescer”.

Em relação aos postos de trabalho, o retalho organizado assegura mais de 350 mil postos de trabalho (226 mil diretos e mais de 126 indiretos e induzidos), o que corresponde a 6,5% do total do emprego nacional.

O estudo apresentado esta quarta-feira no APCC Summit 2025 mostra ainda que o “valor das remunerações (salários, subsídios, gratificações e outras formas de retribuição) supera os 4,7 milhões de euros, com cada euro do setor, nesta área, a gerar 2,26 euros das remunerações totais da economia portuguesa. Já a receita fiscal é de cerca de 3,5 milhões de euros, o que representa um contributo de quase 8% para o global da receita arrecada com impostos no país (IVA e IRS).

Outro indicador do estudo da Nova SBE revela que cada euro produzido nos centros comerciais gerou 2,51 euros da produção total da economia nacional. Já em relação ao Valor Acrescentado Bruto (VAB), alcançou 11,25 milhões de euros, o que significa que cada euro de VAB dos centros comerciais gerou 2,22 euros do total do VAB nacional.

A análise que traça o impacto socioeconómico dos centros comerciais mostra ainda que, enquanto setor de atividade, os centros comerciais posicionaram-se no ‘top 12’ dos 82 setores das Contas Nacionais em termos de VAB direto, em 2024. Quando se excluem as atividades do setor público e imobiliário, sobem para o ‘top 8’, “demonstrando a sua importância transversal na economia”, lê-se no estudo.

O trabalho refere, por fim, que os centros comerciais continuam a ter um papel de grande relevância para o dinamismo económico nacional, com “impacto substancial na criação de postos de trabalho e distribuição de renda, no aumento da receita fiscal e na geração” de VAB.

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Sage e CGD unem-se para facilitar acesso ao financiamento às PME

  • Rita Atalaia
  • 4 Junho 2025

A parceria entre a Sage e a CGD tem como objetivo ajudar as pequenas e médias empresas em Portugal a terem acesso ao capital necessário para cobrir despesas operacionais e fazerem crescer o negócio.

A Sage e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) juntaram-se numa parceria para facilitar o acesso a liquidez por parte das pequenas e médias empresas (PME) em Portugal, ajudando-as a gerir melhor o fluxo de caixa e a impulsionar o seu crescimento.

O acesso a financiamento continua a ser um dos principais desafios das PME em Portugal. Atrasos nos pagamentos e escassez de fundo de maneio são, entre outras, realidades frequentes para muitas empresas. Para responder a essas necessidades, a Sage e a CGD uniram-se numa parceria que facilita o acesso a liquidez de forma rápida, sem burocracia desnecessária e com total transparência”, indica a Sage num comunicado.

No âmbito desta parceria, a solução de faturação da Sage (Sage 50) passa a incluir uma funcionalidade que permite, aos clientes da CGD, obter financiamento de faturas e aceder a créditos diretamente através da solução. Isto permite “reduzir o stress financeiro das PME” ao garantir que “têm acesso ao capital necessário para cobrir despesas operacionais, investir na expansão do negócio e tirar partido de novas oportunidades de crescimento”.

Esta funcionalidade, explica a Sage, “proporciona o financiamento em apenas 24 horas, em dias úteis, de faturas não vencidas. Com um processo totalmente integrado, os clientes utilizadores das soluções Sage 50 Faturação e Sage 50 Loja podem simular valores, consultar as condições e submeter pedidos de financiamento de forma rápida e segura, garantindo uma experiência fluida e sem interrupções no seu fluxo de trabalho”.

“Esta colaboração permite que os clientes da Sage tenham acesso a financiamento de faturas na nossa plataforma Sage 50, criando uma experiência perfeita e totalmente integrada”, afirma Hugo Oliveira, Partner & Ecosystem Director na Sage Ibéria, notando que, “ao simplificar o acesso a financiamento, estamos a ajudar as empresas a melhorar seu fluxo de caixa e a concentrarem-se no crescimento — sem as barreiras administrativas“.

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GuestReady compra empresa açoriana de alojamentos turísticos

A gestora de alojamentos locais de origem britânica voltou às compras em Portugal. Azores Casa é a quarta aquisição no país, onde a empresa entrou em 2018.

A empresa britânica GuestReady, que faz gestão de casas para Alojamento Local (AL) na Europa, anunciou esta quarta-feira a aquisição do portefólio e das operações da açoriana Azores Casa. A transação aumenta para quatro o número de compras em Portugal, onde a gestora de estabelecimentos turísticos entrou em 2018.

O valor do negócio não foi tornado público, mas sabe-se que a Azores Casa tem cerca de 60 propriedades para turismo sob gestão em localizações estratégicas da Região Autónoma dos Açores, como as ilhas de São Miguel e Terceira. Outras 41 unidades, que estão a ser finalizadas, também vão fazer parte da carteira da GuestReady e reforçar a sua operação nacional, que ultrapassa as 1600 unidades.

“O arquipélago dos Açores tem um enorme e fantástico potencial que merece ser explorado através do alojamento local, que permite uma vivência local e personalizada”, explica Rui Silva, diretor geral da GuestReady em Portugal. Segundo a gestora de AL, mais do que a expansão geográfica, a operação reforça a abordagem de “colocar a hospitalidade no centro” da atividade, adaptando-se às particularidades de cada região.

“A chegada da GuestReady aos Açores, através da cooperação entre equipas, representa o melhor dos dois mundos: tecnologia e escala internacional sem perder o toque humano e a identidade açoriana. Ganhamos todos — proprietários com um serviço mais robusto e hóspedes com uma experiência de excelência, ambos sem paralelo na região”, comenta João Albergaria, até então manager da Azores Casa e agora business developer da GuestReady.

A GuestReady, cuja sede é na comuna suíça de Trogen, tem uma estratégia de crescimento e entrada nos mercados através de aquisições. Há sete anos, quando entrou em Portugal, fê-lo através da compra da portuense Oporto City Flats. Em 2021, concluiu a aquisição da The Porto Concierge e, logo no ano seguinte, lançou-se à Madeira com a compra do portefólio e operações da AYS Property Management. Com este recém-assinado negócio, o universo de gestão de AL da GuestReady estende-se ao continente e aos dois arquipélagos.

Já no início deste ano a GuestReady tinha dito que o objetivo era entrar nos Açores, inicialmente com a montagem de centro de operações que a auxiliasse a atingir as 200 unidades sob gestão na região num prazo de 12 meses.

Os serviços que a Azores Casa disponibiliza aos proprietários são semelhantes aos dos novos donos. Por exemplo, faz o onboarding com reportagem fotográfica do espaço, criação do anúncio e escolha dos canais especializados onde vai estar disponível para alugar (Booking, Airbnb, VRBO, Holidu…), envia as métricas de performance, gere os pagamentos, o check-in dos hóspedes e temas de hospitalidade (limpeza profissional e reposição de amenities), entre outros.

Os trabalhadores da Azores Casa, que passa a operar com a insígnia GuestReady, são integrados nesta empresa com origem em Londres. Atualmente, a GuestReady dá emprego direto a mais de 100 pessoas em território nacional. Além-fronteiras, tem presença noutros seis países, como Espanha, Emirados Árabes Unidos ou França.

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Enquadramento fiscal dos fundos contribuiu para maior captação de investidores

  • ADVOCATUS
  • 4 Junho 2025

A tax talk, a primeira integrada no âmbito da 8ª edição da Advocatus Summit, contou com a presença de Marco Lebre, líder da Crest Capital Partners e Bárbara Schurmann, sócia da Proença de Carvalho.

Começando por falar sobre a tributação de fundos de investimento, a advogada e sócia de Fiscal da Proença de Carvalho, Bárbara Schurmann, defendeu que “a lógica é de não tributar estes veículos e depois quando são distribuídos os rendimentos, seja por distribuição de rendimentos ou alienação, aí são tributados. Mas são taxas mais baixas. Se for para residentes em Portugal, há uma retenção na fonte de 10% mas se forem não residentes há uma exclusão na tributação”.

Na tax talk, a primeira integrada no âmbito da 8ª edição da Advocatus Summit, contou ainda com a presença de Marco Lebre, líder da Crest Capital Partners.

“O enquadramento fiscal dos fundos tem contribuído para maior captação de investidores. Um investidor individual paga 10%, o que é encorajador, já que estamos a falar de um investimento em que o retorno demora em média 7 a 8 anos e por isso é essencial captar investimento neste tipo de produtos. Temos de eliminar as barreiras que justifiquem um não investimento de um fundo em Portugal. Mas nem sempre é linear provar a não residência, nomeadamente e fundo de pensões que são os típicos investidores deste tipo de investimento. Se houvesse alguma coisa a melhorar, falaria neste campo a melhorar”.

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Durante duas manhãs, reunimos alguns dos principais nomes da advocacia de negócios em Portugal para debater os grandes temas que moldam a prática jurídica: Fiscalidade, governance e compliance, investimento em Portugal, Cibersegurança e IA, Concorrência e direitos do consumidor, Agribusiness, smart cities e o papel do advogado em projetos cross-border.

O principal evento que liga a advocacia aos agentes empresariais e da economia é uma iniciativa ECO e ADVOCATUS que contou com o apoio de: Abreu Advogados, CMS Portugal, CS’Associados, Deloitte Legal, EY Law, Morais Leitão, Pérez-Llorca, PLMJ, PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Proença de Carvalho, PwC Portugal, Sérvulo & Associados, SRS Legal, TELLES e Vieira de Almeida.

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Greenvolt vende portefólio eólico e solar em Espanha por 195 milhões de euros

  • Lusa
  • 4 Junho 2025

Envolvendo 28 projetos no país vizinho, o acordo foi efetuado através da parceria com a Green Mind Ventures e alcançado com a Transiziona, uma entidade da White Summit Capital.

O Grupo Grenvolt acordou a venda de um portefólio solar e eólico de 231 megawatt (MW), localizado em Espanha num valor que deverá ascender os 195 milhões de euros, anunciou hoje a empresa.

Em comunicado, o Grupo Greenvolt adianta que o acordo efetuado através da sua parceria com a Green Mind Ventures foi alcançado com a Transiziona, uma entidade da White Summit Capital.

A transação contempla 28 projetos e inclui a venda futura até à entrada em operação comercial de projetos com uma capacidade total de 145 MW e uma plataforma com um portefólio greenfield, com uma capacidade adicional de 86 MW.

João Manso Neto, CEO da Greenvolt

O grupo refere também que este acordo surgiu na sequência de um conjunto de transações recentemente anunciadas pelo Grupo Greenvolt no segmento de Utility-Scale, com um valor total de aproximadamente 530 milhões de euros.

O Grupo Greenvolt, empresa líder no setor das energias renováveis e parte do portfólio da KKR, acordou vender um conjunto de projetos renováveis – eólicos e solares – em Espanha com uma capacidade total de 231 MW.

Com esta última transação em Espanha, as vendas totais de ativos do Grupo, no decurso do ano 2025, atingiram aproximadamente os 530 milhões de euros.

“Esta transação em Espanha, que se segue às recentes vendas de ativos na Polónia, demonstra claramente a capacidade da Greenvolt em desenvolver projetos renováveis de grande escala em várias fases e com diferentes tecnologias”, disse CEO do Grupo Greenvolt, João Manso Neto, citado no comunicado.

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Inovação e Re-industrialização: O Imperativo Estratégico para Portugal

  • Conteúdo Patrocinado
  • 4 Junho 2025

Portugal enfrenta um paradoxo: vantagens de custo, mas falta de investimento em inovação. A inovação é essencial para transformar estas vantagens em competitividade.

A indústria europeia está em transformação devido a fatores geopolíticos e económicos. O modelo tradicional perdeu competitividade, com custos de energia elevados e menor investimento em I&D. A Alemanha, por exemplo, viu um aumento significativo nos pedidos de falência, registou 5.209 pedidos de falência nos primeiros três meses de 2024, um aumento de 19,5% no último trimestre de 2024 face ao período homólogo, o maior desde 2009, e um deslocamento de investimentos industriais para fora do país.

Esta dinâmica, juntamente com medidas da UE como o CBAM (Mecanismo de Ajuste de Carbono nas Fronteiras) e o Chips Act (reforço da produção de semicondutores), aponta para uma reorganização industrial que favorece a periferia europeia. Portugal, com custos de eletricidade baixos, energia verde abundante e mão de obra altamente qualificada, está bem posicionado para atrair investimentos. No entanto, o investimento em I&D é crucial para desenvolver uma indústria de alto valor acrescentado. Em 2022, Portugal investiu 1,7% do PIB em I&D, abaixo da média da UE e da OCDE, com uma produtividade industrial inferior.

Portugal enfrenta um paradoxo: vantagens de custo, mas falta de investimento em inovação. A inovação é essencial para transformar estas vantagens em competitividade. Sem uma aposta robusta na inovação, Portugal corre o risco de se tornar apenas um local de produção de baixo custo.

Ricardo Rosado, Diretor Inovação, EY

Para impulsionar a inovação, existe um vasto ecossistema de apoio. O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) aloca €763 milhões para a componente “Empresas 4.0” e €930 milhões em incentivos não reembolsáveis para as “Agendas para a Inovação Empresarial”. O Portugal 2030 mobiliza €23 mil milhões em fundos europeus, com o COMPETE 2030 a destinar €3.905 milhões à “Inovação e Transição Digital”.

Para que a re-industrialização seja abrangente, é crucial que este capital seja captável e se criem exemplos de modelos replicáveis, de forma a criar um ecossistema de apoio eficaz.

Mas não devemos continuar a investir os recursos disponíveis apenas na aceleração dos modelos de negócio existentes. É crucial identificar novos espaços de oportunidade e desenvolver novos modelos de negócio que aproveitem as disrupções criadas pelas tecnológicas emergentes. Somente assim poderemos garantir um futuro sustentável e competitivo para a nossa indústria.

Acredito que Portugal tem uma oportunidade única para se posicionar na vanguarda da nova era industrial europeia. As vantagens estratégicas são inegáveis, mas é imperativo intensificar o investimento em inovação e I&D. A aposta na digitalização e na Indústria 4.0, aliada à colaboração entre o setor público e privado, é a chave para superar as fragilidades estruturais.

Porque, no século XXI, quem não inova… depende. E quem depende, enfraquece. Portugal têm talento e todas as condições para ser um HUB de Inovação de referência numa Europa em transformação. É tempo de agir com determinação, transformando desafios em oportunidades e consolidando o papel de Portugal no novo mapa industrial europeu.

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Revolut estreia caixas ATM e lança sucursal em Portugal este verão

  • Lusa e ECO
  • 4 Junho 2025

As 50 primeiras caixas automáticas (ATM’s) com a marca Revolut serão lançadas nas próximas semanas em Madrid e Barcelona. Expansão para Portugal, Itália e Alemanha prevista para 2026.

A Revolut vai lançar a sucursal portuguesa durante este verão e pretende afirmar-se como “banco principal” dos clientes nacionais, disse à Lusa o diretor de crescimento para o sul da Europa, Ignacio Zunzunegui. A fintech vai ainda estrear caixas ATM em Espanha este ano e em Portugal em 2026.

A Revolut vai passar a ter caixas ATM, com as primeiras 50 a serem instaladas nas próximas semanas em Espanha, a que se seguirá a expansão para Portugal, Itália e Alemanha em 2026, anunciou esta quarta-feira o banco.

As primeiras caixas ATM da Revolut estarão em teste e disponíveis já nos próximos dias, entre 4 e 8 de junho, no recinto do festival Primavera Sound, que decorre em Barcelona.

Depois, nas semanas seguintes, serão instaladas 50 ATM nas cidades de Madrid e Barcelona, segundo informação divulgada pelo banco.

Após esta primeira fase, outros 150 terminais para levantamento de dinheiro e outros serviços serão instalados em Espanha, com o objetivo de chegar a um total de 200 ATM no país, em Madrid, Barcelona, Valência e Málaga.

A expansão para outros três países está prevista para 2026, nomeadamente, Portugal, Itália e Alemanha.

A Revolut fez “uma análise dos países em que o dinheiro [vivo] tem mais penetração” para definir estes mercados iniciais de instalação de ATM, explicou o diretor de crescimento para o sul da Europa do banco, Ignacio Zunzunegui.

Espanha, com cinco milhões de clientes da Revolut (é o segundo mercado europeu do banco, a seguir a França) e com 60% das transações no país a serem feitas em dinheiro, foi considerado como “mercado piloto ideal” para as caixas ATM, o primeiro grande serviço físico do banco.

“Identificámos também a Alemanha como outro mercado importante de cash [dinheiro vivo], assim como Portugal e Itália”, disse Ignacio Zunzunegui, que explicou que “há duas componentes” para a definição desta estratégia para a instalação e expansão dos ATM da marca: “a penetração de ‘cash'” e “a penetração da Revolut no mercado”.

“Portugal é um dos mercados em que temos maior penetração, cerca de 16 a 17% da população total. Se pensarmos em termos de adultos, é ainda maior. Portanto, é um dos seguintes mercados óbvios para lançar este negócio”, acrescentou, em declarações à Lusa na terça-feira, em Barcelona.

A intenção é que “ao longo de 2026” os ATM Revolut cheguem a Portugal, em princípio, a Lisboa e ao Porto, as cidades com maior presença de clientes do banco e também com grande movimento de turistas.

Banco Revolut lança sucursal em Portugal este verão

A Revolut anunciou ainda que vai lançar a sucursal portuguesa durante este verão e pretende afirmar-se como “banco principal” dos clientes nacionais.

Ao longo do verão lançamos a licença bancária e, depois disso, a nossa intenção é lançar também a integração com a rede Multibanco e, ao longo de 2026, outros produtos mais tradicionais que um cliente espera de um banco, com o objetivo de passarmos a ser o banco principal [dos clientes]”, disse Ignacio Zunzunegui, em declarações à Lusa, em Barcelona.

A Revolut, um banco online (fintech), anunciou em 19 de maio que vai criar em França uma sede para os mercados da Europa Ocidental e será a essa sede que pertencerá a futura sucursal do banco em Portugal.

A sucursal portuguesa da Revolut está anunciada desde março do ano passado e o atraso em relação à intenção inicial não se deveu às entidades de regulação portuguesas, com quem o banco tem “uma relação e uma colaboração muito boa”, mas “a uma questão de prioridades internas”, segundo Ignacio Zunzunegui.

Estamos em mais de 39 países e queremos lançar uma licença bancária em todos os principais mercados e isso implica mover ou atrasar [lançamentos] em alguns países, atendendo a diversas necessidades”, afirmou.

Além da licença bancária em Portugal, com a qual os clientes do banco passarão a poder ter um IBAN português, a Revolut pretende “ter um produto mais local“, adaptado ao consumidor nacional, nomeadamente, a integração na rede Multibanco e na rede MBWay.

“E depois iremos trabalhando para lançar produtos mais convencionais num banco”, disse Ignacio Zunzunegui, que referiu mais produtos de crédito ou novos produtos de poupança.

Pretende ainda que o mercado nacional se torne no de maior penetração de contas com domiciliação de ordenados do banco, assim que forem superadas duas “barreiras muito grandes” com o lançamento da sucursal: a não integração na rede Multibanco e a inexistência de um IBAN local.

Pensamos que superando estas barreiras temos muitos argumentos para passarmos a ser a conta principal dos clientes. Para mim, Portugal é, a par da Irlanda e mais um ou dois países, o país que tem maior potencial para demonstrar que a Revolut pode ser uma das ‘top 3’ entidades financeiras do mercado”, afirmou Ignacio Zunzunegui, que disse falar em termos de número de clientes e num prazo de três a quatro anos. “Mas também ao nível de depósitos iremos trabalhando nesse sentido”, acrescentou.

Portugal é, a par da Irlanda e mais um ou dois países, o país que tem maior potencial para demonstrar que a Revolut pode ser uma das top 3 entidades financeiras do mercado.

Ignacio Zunzunegui

Diretor de crescimento para o sul da Europa

 

A Revolut não revelou valores de investimento estimados para Portugal, nem previsões para novos postos de trabalho no país. Opera atualmente em Portugal através da sucursal da Lituânia, ao abrigo do regime de livre prestação de serviços.

Segundo explicou a Revolut em 19 de maio, a sucursal portuguesa ficará inicialmente dependente do Revolut Bank UAB (o banco da Revolut na Lituânia), mas o objetivo é que passe a ficar dependente do banco francês quando este estiver operacional.

Além de Portugal, também os mercados de Itália, Espanha, Irlanda e Alemanha ficarão dependentes do banco francês.

Os depósitos de clientes residentes em Portugal na Revolut são atualmente cobertos pelo fundo de garantia de depósitos lituano e o mesmo se continuará a passar quando a Revolut abrir a sucursal de Portugal e esta estiver dependente do Revolut Bank UAB, disse à Lusa, em maio, fonte oficial da entidade financeira.

O grupo Revolut teve lucros de 934 milhões de euros em 2024, mais do dobro face aos 395 milhões de euros de 2023.

Segundo a informação divulgada em abril, as receitas mundiais da instituição financeira digital aumentaram para 3.700 milhões de euros em 2024, acima dos 2.100 milhões de euros de 2023, devido ao crescimento das receitas de todas as áreas de negócio.

A nível global, a Revolut tem 55 milhões de clientes e o objetivo é ultrapassar os 100 milhões nos próximos anos.

Em Portugal, o banco, especializado no segmento de viagens, tem mais de 1,5 milhões de clientes.

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Nunca houve tantas exportadoras em Portugal. Mais de 40% das empresas do Norte vendem lá fora

  • Lusa
  • 4 Junho 2025

Portugal atingiu um marco histórico com 41.359 exportadoras. Grandes empresas asseguraram mais de metade (58%) do valor total vendido ao exterior em 2023, mostra estudo da consultora Informa D&B.

Portugal atingiu um marco histórico com 41.359 empresas exportadoras e o Norte afirma-se novamente como a região mais exportadora, de acordo com um estudo da Informa D&B divulgado hoje.

A região Norte realiza cerca de 35% do valor total das exportações portuguesas sendo que 42% das empresas sediadas na região são exportadoras.

Já a Grande Lisboa cresceu 1,8 pontos percentuais (p.p) desde 2019 em número de exportadoras sendo que 32% das suas empresas já exportam.

Segundo o estudo “As Empresas Exportadoras em Portugal” da Informa D&B que analisou dados até 2023, a dimensão das empresas está relacionada com a sua capacidade exportadora. Entre as microempresas, que constituem 94% do tecido empresarial, apenas 9% são exportadoras.

Por outro lado, e representando apenas 0,3% do tecido empresarial, 56% das grandes empresas são exportadoras, assegurando também mais de metade (58%) do valor total das exportações.

Porto de LeixõesAPDL

As exportações portuguesas estão concentradas nas indústrias, serviços empresariais e grossistas, que em conjunto reúnem 56% das empresas exportadoras.

Porém o setor das Tecnologias de Informação e Comunicação voltou a registar a maior subida em número de exportadoras, representando agora 12% do total.

Lê-se no documento que o número de exportadoras está a crescer há mais de uma década, tendo acelerado nos últimos anos, com mais de 5.000 novas exportadoras a surgir entre 2020 e 2023.

Esta evolução, e apesar da sua queda no período da pandemia, trouxe às exportações um peso cada vez maior na produção de riqueza sendo que em 2023 as exportações corresponderam a cerca de metade do PIB nacional, quase o dobro do registado há 20 anos.

Em 2023 registou-se, no entanto, uma travagem no negócio das exportadoras, devido ao recuo nas exportações de bens, já que os serviços registaram crescimento em 2023.

Quase três quartos das exportações são de bens (72%), embora a maioria das empresas exportadoras (56%) assente o seu negócio na venda de serviços.

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Hugo Soares pressiona PS a aprovar dois primeiros Orçamentos, mas bloco central é “ideia morta”

  • ECO
  • 4 Junho 2025

Líder parlamentar do PSD frisa a necessidade de entendimentos com o PS em “matérias essenciais” e começa a pressionar os socialistas para a aprovação do Orçamento do Estado para… 2027.

A ideia de um bloco central entre PSD e PS é uma “ideia morta” no entendimento do líder parlamentar social-democrata, Hugo Soares. Em entrevista à Antena 1, sublinha, no entanto, que “outra coisa (…) é os dois partidos entenderem-se em matérias essenciais”.

Hugo Soares salientou que “não é possível” avançar com reformas estruturais sem pactos com os restantes partidos, a começar pelos socialistas. Assim, o Governo está disponível para conversar com o futuro líder do PS, José Luís Carneiro, mas também com o Chega em determinadas matérias, que “é um partido como os outros”, embora acuse André Ventura de ser um “catavento”.

Quanto à aprovação do próximo Orçamento do Estado, Hugo Soares, que é também secretário-geral do PSD, defende que a inviabilização “seria, mais uma vez, uma espécie de haraquiri da oposição”, numa referência ao ritual suicida japonês.

“Não concebo sequer a hipótese de este Orçamento não ser viabilizado no Parlamento, mas quero dizer mais: eu não concebo a hipótese do Orçamento do próximo ano [para 2027] também não ser”, advertiu o parlamentar laranja em declarações ao podcast Política com Assinatura, emitido pela rádio pública.

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