BCE antecipa travagem dos salários na Zona Euro este ano

As mais recentes previsões do Banco Central Europeu apontam para um crescimento mais modesto dos salários negociados este ano, passando de um aumento de 4,7% em 2024 para 3,1% este ano.

O ciclo de aumentos salariais na Zona Euro está a perder força. Depois de um período marcado por um crescimento acima da média histórica para compensar a inflação galopante na área do euro, o Banco Central Europeu (BCE) revela esta quarta-feira que essa tendência vai abrandar de forma significativa ao longo de 2025.

Segundo o mais recente ECB wage tracker, divulgado esta quarta-feira, o crescimento dos salários negociados irá abrandar de 4,7% registados no ano passado para 3,1% este ano.

A evolução mensal dos indicadores salariais revela uma trajetória fortemente descendente: após ter atingido um pico de 5,4% no último trimestre de 2024, o crescimento dos salários negociados deverá situar-se nos 1,7% no último trimestre deste ano, segundo as projeções do BCE. Esta travagem reflete o fim do ciclo de aumentos salariais extraordinários que marcaram o período pós-pandemia.

Os dados do BCE revelam que o declínio da trajetória futura do ECB wage tracker para o resto do ano reflete parcialmente o impacto mecânico de grandes pagamentos únicos (que foram pagos em 2024, mas deixam de existir em 2025) e a natureza antecipada dos aumentos salariais em alguns setores em 2024. Esta dinâmica é particularmente visível quando se comparam os diferentes indicadores utilizados pelo banco central.

Enquanto o indicador principal (que inclui pagamentos únicos suavizados) aponta para um crescimento de 3,1% em 2025, a versão que exclui esses pagamentos extraordinários mostra uma desaceleração menos acentuada, de 4,2% em 2024 para 3,8% este ano. Além disso, o ECB wage tracker com pagamentos únicos não suavizados indica uma queda ainda mais significativa, passando de um nível médio de crescimento salarial negociado de 4,9% em 2024 e 2,9% em 2025.

Os dados da instituição liderada por Christine Lagarde revelam ainda que a representatividade dos acordos salariais acompanhados pelo BCE diminui progressivamente. Se no primeiro trimestre de 2025 os contratos analisados cobriam 49,6% dos trabalhadores dos países participantes, essa percentagem deverá cair para 44,7% no último trimestre do ano.

Esta redução da cobertura, que o BCE considera “uma característica estrutural”, deve-se aos acordos coletivos terem durações limitadas e não serem renovados em simultâneo. Mesmo assim, a instituição considera que os dados “confirmam as informações prospetivas de que o crescimento salarial negociado está definido para abrandar ao longo do ano, consistente com os dados publicados após a reunião do Conselho do BCE de abril de 2025”.

O ECB wage tracker, que abrange sete países da Zona Euro (Alemanha, França, Itália, Espanha, Países Baixos, Grécia e Áustria), baseia-se numa base de dados granular de acordos de negociação coletiva ativos e constitui “uma das muitas fontes que podem ajudar a avaliar as pressões salariais na Zona Euro”, esclarece o BCE.

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Startup World Cup Portugal abre candidaturas para prémio de um milhão

As startups nacionais podem candidatar-se até 2 de agosto. A vencedora será conhecida a 11 de setembro e vai representar Portugal na Grand Finale em São Francisco, em outubro.

Da esquerda para a direita: Manel Teixeira Magalhães (Director, Commercial & Partnerships), Nuno Cepêda (Director, Marketing & Communications), Sónia Magalhães (Director, Innovation & Ecosystem) e Rui Sales Rodrigues (Executive Director).

A Startup World Cup (SWC) em Portugal já abriu as inscrições para a competição que tem como prémio final um milhão de dólares (cerca de 875 mil euros) em investimento direto da americana Pegasus Tech Venture. As startups nacionais podem candidatar-se até 2 de agosto.

É a primeira etapa da competição que ocorre este ano pela primeira vez em Portugal. “Receber a Startup World Cup em Portugal é mais do que acolher a maior competição de startups do mundo — é colocar a inovação e o talento português sob os holofotes do ecossistema internacional de inovação e investimento”, diz Sales Rodrigues, diretor executivo da Startup World Cup Portugal, citado em comunicado.

“A startup vencedora da etapa nacional irá representar Portugal na grande final nos Estados Unidos, beneficiando de uma plataforma única de exposição internacional, com acesso a uma rede qualificada de 3.000 participantes, incluindo organizações globais, investidores, líderes empresariais e órgãos de comunicação social de todo o mundo”, destaca o responsável.

A competição realiza-se na Unicorn Factory Lisboa, entre 10 a 11 de setembro, com o dia 10 dedicado uma “conferência exclusiva” — com oradores de referência nacional e internacional, “painéis temáticos sobre inovação, investimento e colaboração entre startups e grandes empresas, além de espaços de networking e workshops práticos centrados em temas como fundraising, escalabilidade de negócio, estratégias de pitch, entre outros” —, sendo a startup vencedora revelada no dia 11, de um total de 15 finalistas escolhidas pelo júri de um conjunto de 50 startups pré-selecionadas do pool de candidaturas.

A vencedora irá representar Portugal na Grand Finale, a 16 e 17 de outubro, em São Francisco, Silicon Valley, podendo ganhar um prémio de 1 milhão de dólares em investimento direto.

A Startup World Cup apresenta-se como a “maior competição global de pitch para startups”. Organizada pela Pegasus Tech Ventures, sociedade com dois mil milhões de dólares em ativos sob gestão, a Startup World Cup conta com mais de 100 eventos regionais por ano, mobiliza mais de 50 mil participantes e recebe cerca de 10.000 candidaturas por edição, detalha a organização.

A iniciativa junta fundadores, investidores, líderes de indústria e especialistas de todo o mundo para explorar “soluções disruptivas em áreas como saúde, energia, educação, tecnologia, mobilidade, fintech e entretenimento”.

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Vendas da dona da Zara abaixo das expectativas levam ações a afundar 6%

Inditex revelou um crescimento das receitas de apenas 1,5% no primeiro trimestre do ano, enquanto os lucros subiram menos de 1%, números que desapontaram os investidores.

A Inditex, a dona da Zara, fechou o seu primeiro trimestre fiscal, terminado em abril, com um crescimento das vendas que ficou abaixo das estimativas dos analistas, penalizada pelo impacto que as tarifas começam a ter no consumo. As ações estão a reagir em forte queda, tendo já chegado a tombar mais de 6%.

O grupo de Amancio Ortega, que detém marcas como a Zara, Berska, Massimo Dutti ou Stradivarius, fechou o primeiro trimestre terminado em abril com receitas de 8,27 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de apenas 1,5% face ao trimestre homólogo mas ficou aquém das estimativas de 8,36 mil milhões de euros dos analistas consultados pela Reuters.

Já o resultado líquido do período subiu 0,8% para 1,3 mil milhões de euros, com os números a revelarem os primeiros impactos da política de tarifas norte-americanas no consumo.

O crescimento das receitas num primeiro trimestre é o mais fraco desde 2018 e é preciso recuar a 2014 para encontrar um subida dos lucros inferior a 1%, excluindo os anos da Covid (2020 e 2021), segundo os cálculos do Cínco Días.

Os números estão a gerar uma reação negativa em bolsa. Os títulos da empresa seguem a cair 3,8% para 47,36 euros, mas já chegaram a tocar nos 46,08 euros, uma queda de 6,4% face aos 49,21 euros no fecho de ontem.

Trata-se do pior desempenho desde 12 de março deste ano, quando as ações desceram mais de 7%, precisamente numa reação a números de vendas desapontantes. A empresa divulgou um crescimento de apenas 4% nas primeiras cinco semanas do exercício, justificando a evolução com as condições meteorológicas adversas durante grande parte da primavera nos seus principais mercados, assim como uma quebra da confiança dos investidores, devido às tarifas.

A empresa adiantou, contudo, que o segundo trimestre do ano mostra sinais positivos, com as coleções de primavera e verão a serem “muito bem recebidas” pelos clientes, refere a empresa no comunicado com os resultados do primeiro trimestre.

Entre o início de maio e o dia 9 de junho, as vendas cresceram 6% face ao período homólogo de 2024.

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Moçambique cria autoridade de supervisão de seguros para deixar “lista cinzenta”

  • Lusa
  • 11 Junho 2025

A proposta de lei vai "adotar medidas de prevenção e combate" ao branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo nos operadores de seguros e entidades gestoras de fundos de pensões.

O Governo moçambicano vai criar a Autoridade de Supervisão de Seguros e de Fundos de Pensões de Moçambique (ASFPM), cumprindo recomendações sobre branqueamento de capitais do Grupo de Ação Financeira (GAFI) para sair da “lista cinzenta”.

A decisão foi tomada em sessão ordinária do conselho de ministros, realizada terça-feira, em Maputo, tendo sido apreciada e aprovada a proposta de lei que cria a ASFPM, a submeter pelo Governo à Assembleia da República, conforme comunicado divulgado por aquele órgão após a reunião.

A proposta de lei implica “extinguir” o Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique e vai “responder” à uma das medidas do Pacote de Aceleração Económica, bem como “adotar medidas de prevenção e combate” ao branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo nos operadores de seguros e entidades gestoras de fundos de pensões.

“Contribuindo para a transparência na sua gestão, cumprindo as 40 recomendações emanadas pelo GAFI, com vista à retirada do país da lista cinzenta”, lê-se ainda no comunicado do conselho de ministros.

A decisão também permitirá “observar o indicador sobre o alinhamento do quadro regulador em matérias de seguros e de fundos de pensões” aos “princípios” da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS) e da Organização Internacional de Supervisores de Pensões (IOPS), segundo o Governo.

Na mesma sessão, o conselho de ministros aprovou igualmente a proposta de Lei de Autorização Legislativa para o Governo aprovar o Regime Jurídico dos Seguros, revisão que vai “introduzir reformas legislativas no setor de seguros adequadas à dinâmica” atual, bem como “aos princípios e boas práticas de abordagem, governação e gestão de seguros emanadas pelas organizações internacionais”.

Entre outras medidas, essa revisão contempla a “instituição da figura do provedor do cliente”, para “agilizar a resolução de conflitos nos contratos de seguros”, bem como “redefinir regras de distribuição do risco nas operações de resseguro”, alargar o leque das infrações cometidas no exercício da atividade, “incluindo o reforço das respetivas sanções”, e definir as regras gerais de conduta do mercado, “introduzindo os princípios gerais de liquidação das seguradoras e resseguradoras”.

As autoridades moçambicanas anunciaram em 15 de maio que já cumpriram todos os indicadores que levaram em 22 outubro de 2022 à sua inclusão na “lista cinzenta” de jurisdições financeiras do GAFI, nomeadamente por não ter eliminado deficiências na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.

“Estamos à espera dos procedimentos para sair da lista cinzenta e voltarmos à situação normal em que sempre vivemos, em que as nossas instituições financeiras, o nosso sentido reputacional, o sentido dos investidores estrangeiros para com o nacional, tudo volta, (…) em que nos olham sem sermos branqueadores de capitais”, disse na ocasião o coordenador nacional para a remoção de Moçambique da lista cinzenta, Luís Abel Cezerilo, em conferência de imprensa.

As autoridades moçambicanas avançaram antes que a saída de Moçambique da lista cinzenta estava pendente da última das 26 ações exigidas, a apresentação ao GAFI da lista das Organizações Sem Fins Lucrativos que movimentam “elevadas somas de dinheiro”, incluindo dados referentes à aplicação dos valores, com especial foco em Cabo Delgado e nos grupos terroristas que operam na província desde 2017.

O responsável avançou que a imagem negativa que o país tinha nas instituições financeiras internacionais reverteu-se, adiantando que todos os indicadores já foram cumpridos e agora faltam apenas “procedimentos protocolares” até o anúncio da saída da lista, que poderá ser feito pelo GAFI em setembro, numa reunião em Moçambique para avaliar o país e outros na mesma situação.

“O Governo cumpriu, o GAFI é uma instituição séria e consequentemente não vai trazer-nos nenhum outro motivo para não sairmos da lista cinzenta”, declarou Cezerilo.

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Euro ganha nas exportações para fora da UE. Portugal no Top10 de utilização da moeda

Com uma quota de 52%, euro destacou-se nas vendas dos Estados-membros da UE para países terceiros. Dólar norte-americano ganhou nas importações.

O euro e o dólar dos Estados Unidos foram as moedas mais utilizadas no comércio extracomunitário. No ano passado, o euro ganhou entre as moedas mais utilizadas nas exportações dos Estados-membros da União Europeia (UE) para países terceiros, com uma quota maioritária de 51,7%, enquanto o dólar conquistou o ranking nas importações.

Analisando apenas as vendas, atrás do euro surgiu o dólar norte-americano, que foi utilizado em mais de um terço das exportações (31,4%), de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat. As moedas de países da UE que não o euro – entre as quais as coroas dinamarquesa e checa ou o florim húngaro – ficaram com 3% e outras moedas com 13,4%.

Portugal foi o décimo país europeu que mais utilizou o euro nestas transações comerciais, registando uma percentagem de 60,3% que se encontra atrás de geografias como Espanha, Áustria, Estónia e Luxemburgo. Trata-se de um dos 20 países da UE onde o euro foi a moeda mais utilizada nas exportações de bens extra-UE em 2024. Ainda assim, não destacou entre as parcelas mais elevadas, que foram registadas na Eslovénia (91,1%), Croácia (82,8%) e Lituânia (75%).

“Em seis países da UE, o dólar norte-americano foi a moeda mais utilizada nas exportações. Entre estes, foram registadas quotas superiores a 50% no Chipre (69%), Irlanda (68,9%) e Grécia (52,7%)”, lê-se no relatório do organismo de estatística europeu.

Como têm a sua própria moeda nacional, países como a Suécia (58,7%), Bulgária (25,1%) e a Dinamarca (24%) tiveram percentagens elevadas de utilização de moedas europeias que não o euro. Nestes casos, optaram por recorrer à coroa sueca, ao lev búlgaro e à coroa dinamarquesa, respetivamente, para as vendas para o resto do mundo.

No que diz respeito às importações, o dólar norte-americano foi a moeda mais utilizada em 2024, com 51,1%, seguindo-se o euro (39,7%), outras moedas (7%) e moedas de Estados-membros fora da zona euro (1,6%).

“O dólar norte-americano foi a moeda dominante nas importações de bens extra-UE em 18 dos 27 países da UE. A quota do dólar norte-americano nas importações extra-UE foi mais elevada na Lituânia (65,5%), nos Países Baixos (63,8%) e na Finlândia (63,5%). Nos restantes nove países da UE, o euro foi a moeda mais utilizada nas importações, com as maiores participações na Eslovénia (82,8%), na Letónia (65,2%) e na Eslováquia (65,1%)”, informa o Eurostat.

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Euribor cai a três meses para novo mínimo desde novembro de 2022

  • Lusa
  • 11 Junho 2025

A taxa a três meses, que caiu para 1,953%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,049%) e a 12 meses (2,090%) e toco um novo mínimo desde novembro de 2022.

A Euribor desceu hoje a três meses para um novo mínimo desde 25 de novembro de 2022 e subiu a seis e a 12 meses, em relação a terça-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que caiu para 1,953%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,049%) e a 12 meses (2,090%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje 0,005 pontos, para 2,049%.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a abril indicam que a Euribor a seis meses representava 37,61% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,46% e 25,60%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, fixando-se em 2,090%, mais 0,004 pontos do que na terça-feira.

Quanto à Euribor a três meses, que está abaixo de 2% desde 30 de maio passado, caiu para 1,953%, menos 0,001 pontos e um novo mínimo desde 25 de novembro de 2022 (em que se situou nos 1,922%).

O Banco Central Europeu (BCE) reuniu-se na semana passada em Frankfurt, Alemanha, e desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Portugal paga taxas mais baixas para emitir 1.167 milhões em dívida a dez e 29 anos

No leilão de dívida de Obrigações do Tesouro realizado esta quarta-feira, Portugal pagou 3,003% para emitir 677 milhões de euros a dez anos e 3,785% para emitir 490 milhões a 29 anos.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) voltou esta quarta-feira ao mercado para se financiar num total de 1.167 milhões de euros a dez e a 29 anos através da emissão de Obrigações do Tesouro (OT), tendo pago taxas mais baixas que em anteriores colocações nas duas linhas.

O montante global indicativo era de entre 1.250 milhões de euros e 1.500 milhões.

Na maturidade mais curta, a dez anos, o IGCP emitiu 677 milhões de euros, tendo pago uma taxa de juro de 3,003%, face aos 3,381% pagos num leilão a 12 de março. A procura superou a oferta em 1,79 vezes.

Na maturidade a 29 anos, que contou com uma procura 2,39 vezes acima da oferta, Portugal conseguiu financiar-se em 490 milhões de euros pelo qual pagou uma taxa 3,785%. Essa linha com vencimento a 12 de junho de 2054, que foi colocada no mercado a 22 de maio através de uma operação sindicada, negoceia no mercado com uma taxa média ponderada de 3,81%.

“O risco percebido da dívida pública continua a recuperar da subida registada no início de março, aquando da queda do Governo português, beneficiando da tendência positiva das contas públicas nacionais”, referiu Paulo Monteiro Rosa, economista sénior do Banco Carregosa.

A 31 de março, no plano de financiamento do Estado para o segundo trimestre, o IGCP informou que as emissões de OT, excluindo operações de troca, estimam-se que atinjam 20,5 mil milhões de euros em 2025, sem alterações em relação à anterior estimativa.

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Mandato do grupo de acompanhamento da expansão do aeroporto Humberto Delgado prolongado até 31 de julho

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Junho 2025

É a segunda vez que o Governo adia o prazo para a entrega do relatório final sobre a expansão do atual aeroporto de Lisboa.

O Governo prolongou até 31 de julho o mandato e o prazo para a entrega do relatório final do grupo de acompanhamento para a expansão da capacidade do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, segundo um despacho publicado esta quarta-feira.

Esta é a segunda prorrogação do prazo para a conclusão dos trabalhos do grupo de acompanhamento, depois de, no início deste ano, o Executivo ter prolongado o mandato para a entrega do relatório final até 30 de abril.

A decisão de estender novamente o prazo para a entrega das conclusões é justificada com a necessidade de não comprometer a “utilidade” e o “rigor” das mesmas, ainda que, no despacho, o Governo reconheça que os trabalhos do grupo de acompanhamento já se encontram “em fase final”.

Além disso, o despacho que criou esta estrutura, publicado em 23 de julho do ano passado, teve de ser ratificado pela segunda vez para incluir a assinatura do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, João Silva Lopes, visto que, “por lapso procedimental”, tinha sido assinado apenas pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo.

O relatório final a ser entregue ao Governo deverá incluir um plano de investimentos que identifique as medidas e ações concretas que permitam ao Aeroporto Humberto Delgado atingir uma capacidade declarada de 45 movimentos por hora.

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Novo Hospital de Sintra poderá ser inaugurado já a 29 de junho

Câmara de Sintra acredita ser possível abrir no dia do município o hospital que construiu e entregou ao Estado. Já há 200 pessoas contratadas. Falta apenas a luz verde da Entidade Reguladora da Saúde.

O peso da construção do Hospital de Sintra nas contas da autarquia quase chega aos 70 milhões de euros. Basílio Horta acredita na inauguração a 29 de junho, dia do município, exatamente um ano após a formalização da entrega do imóvel ao Estado central

O novo Hospital de Sintra poderá abrir já este mês, expectativa revelada por Basílio Horta, presidente da autarquia, durante a Local Summit, do ECO. A inauguração está dependente do resultado da vistoria efetuada pela Entidade Reguladora da Saúde, afirmou ao ECO/Local Online a Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora/Sintra, a quem caberá a gestão do equipamento, dentro da ARS Lisboa e Vale do Tejo.

“Foi realizada a fiscalização por parte da Entidade Reguladora da Saúde , aguardando-se a emissão da declaração de conformidade […], requisito essencial para o início da atividade do Hospital de Sintra”, explica a ULS.

Foi realizada a fiscalização por parte da Entidade Reguladora da Saúde, aguardando-se a emissão da declaração de conformidade […], requisito essencial para o início da atividade do Hospital de Sintra.

ULS Amadora/Sintra

Efetuada na segunda quinzena de maio, a fiscalização terá uma decisão proferida pela ERS num prazo de um mês, o que permitirá, em caso de aprovação imediata, a inauguração do hospital no dia do município, 29 de junho, exatamente um ano após ter sido entregue pelo município ao Estado central.

“Reiteramos que existe uma forte expectativa de abertura da nova unidade no mais curto prazo possível, estando todos os esforços a ser dirigidos nesse sentido. Salientamos que este hospital representa um reforço significativo na capacidade de resposta em cuidados de saúde à população da região”, acentua a ULS Amadora/Sintra.

Construído e pago pela Câmara de Sintra, este novo equipamento será complementar ao Hospital Amadora-Sintra, cujo acesso pelo muito congestionado IC19 eleva a dificuldade na prestação de socorro, sobretudo para a zona Oeste do concelho. Ocupando uma área de 60 mil metros quadrados, o hospital, localizado na Cavaleira, freguesia de Algueirão-Mem Martins (a mais populosa do país), a três quilómetros do centro da vila de Sintra, teve o início da construção em agosto de 2021. O investimento total, segundo esclarece a autarquia ao ECO/Local Online, ascende a 68 milhões de euros, verba paga pelos próprios cofres do município.

O novo hospital terá uma abertura de forma progressiva, começando pelo Serviço de Urgência e Consultas Externas. Estão assegurados os profissionais clínicos necessários para garantir o arranque da atividade assistencial com qualidade e segurança”, esclarece a ULS, apontando para cerca de 200 novas contratações já asseguradas. “As equipas e especialidades serão ajustadas à medida que os restantes serviços forem entrando em funcionamento”, avança a ULS.

O projeto desenvolvido pelo município prevê a construção de um heliporto e a possibilidade de expansão deste equipamento que, para já, está preparado para servir 400 mil utentes. Quaisquer investimentos ficarão, contudo, dependentes da decisão e fundos do Estado central, que, com a oferta da autarquia, incorporou o hospital na ULS Amadora/Sintra.

As valências e especialidades previstas pela autarquia incluem, segundo a comunicação feita pelo município há um ano, o serviço de urgência básica, com capacidade para servir cerca 60 mil pessoas, perto de metade das urgências realizadas no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (também conhecido por Hospital Amadora-Sintra).

Além da urgência, contam-se a Unidade de Convalescença com 60 camas, Farmácia, serviço de ambulatório, consultas externas e exames, unidade de saúde mental, medicina física de reabilitação, central de colheitas e os meios complementares de diagnóstico e terapêutica, unidade de cirurgia de ambulatório com bloco de cirurgia e recobro, unidade de esterilização e ainda um espaço para ensino e formação. Nas especialidades, prossegue a informação disponibilizada pela câmara, o hospital terá anestesiologia, cardiologia, diversas unidades de cirurgia (geral, pediátrica, plástica; reconstrutiva e estética), gastrenterologia, medicina física e reabilitação, medicina interna, neurologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, patologia clínica, pediatria, pneumologia, psiquiatria, psiquiatria da infância e adolescência, radiologia e urologia.

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Antiga TAP SGPS tem de pagar 177 milhões à Azul até 23 de junho

  • ECO
  • 11 Junho 2025

O valor compreende 175.272.269,73 euros do empréstimo concedido em 2016 pela Azul à TAP e respetivos juros compostos, juntamente com 1.643.177,53 euros de juros simples.

A antiga TAP SGPS, agora designada SIAVILO, tem até ao dia 23 de junho para pagar toda a dívida que resultou do empréstimo contraído em 2016 junto da companhia aérea brasileira Azul e da Parpública, num montante que supera atualmente os 235 milhões de euros, que inclui juros.

O Jornal de Negócios avança esta quarta-feira que o Banco Montepio emitiu a nota de pagamento a 27 de maio, depois da aprovação, em assembleia extraordinária de obrigacionistas, de uma deliberação que reconhece o incumprimento da TAP SGPS. A reunião foi realizada no dia 15 de abril, conforme noticiou o ECO.

Dos mais de 235 milhões, 175.272.269,73 euros correspondem ao empréstimo e juros compostos reclamados pela Azul — fundada por David Neeleman, que era acionista e CEO da Azul e que foi o maior acionista da TAP, através do consórcio Atlantic Gateway –, aos quais se somam ainda mais de 1,6 milhões de euros em juros simples, num total de quase 177 milhões de euros. Quanto à Parpública, a TAP SGPS deve 57,8 milhões, mais 541 mil euros em juros, de acordo com o Jornal de Negócios.

Os 90 milhões de euros originalmente emprestados pela Azul, a que se juntam 30 milhões concedidos pela Parpública, estão ainda no centro do processo recentemente entregue pela TAP no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, no qual a transportadora portuguesa pretende que o empréstimo obrigacionista emitido em 2016 seja considerado um suprimento, ou seja, um empréstimo de um sócio que não precisa de garantias.

Segundo avançou o Público esta quarta-feira, a Azul alega que a contestação judicial movida pela TAP tem “um único propósito: enriquecer ilicitamente à conta do sacrifício do direito à propriedade privada da Azul e da ALAB”, que faz parte do mesmo grupo. “Estamos perante um verdadeiro golpe visando enganar e prejudicar as rés, da qual esta ação judicial e o tribunal são meros meios e instrumentos para atingir aquele fim”, defendeu, em tribunal, a empresa brasileira.

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E-goi lança plano gratuito com recursos premium de marketing digital

  • Conteúdo Patrocinado
  • 11 Junho 2025

Com gestão de até 5001 contactos e ferramentas como email marketing, landing page e automação de marketing – assim se descreve o plano gratuito que é premium.

A E-goi acaba de lançar o plano grátis 5001, que promete elevar o padrão das ferramentas de marketing digital acessíveis no mercado. Com recursos que normalmente só estão disponíveis em planos pagos, o 5001 apresenta-se como o plano gratuito que é, de facto, premium.

O grande diferencial do plano grátis está na generosidade do pacote, que permite a gestão de até 5.001 contactos — um número que supera em muito o limite dos concorrentes —, além de 15.000 envios mensais e envios diários ilimitados, algo raro mesmo em planos pagos. Entre as funcionalidades avançadas, destacam-se:

  • Email marketing
  • Agendamento de publicações nas redes sociais
  • Landing pages
  • Automação de marketing
  • Webpush
  • WhatsApp Leads
  • Integrações com outras plataformas
  • E muito mais

Além das ferramentas, o 5001 oferece um curso de marketing digital gratuito, pensado para que qualquer pessoa possa extrair o máximo da plataforma desde o início, e um plano de marketing digital gerado por inteligência artificial.

Segundo Marcelo Caruana, head de marketing da E-goi, a ideia nasceu da análise do mercado: “Percebemos que os planos gratuitos ainda são muito restritos. Queríamos criar uma solução que realmente ajudasse a aplicar estratégias de marketing digital e impulsionar resultados”.

Com o lançamento do 5001, a E-goi reforça o seu compromisso em democratizar o marketing digital, tornando-o mais acessível, completo e eficiente para negócios de todos os tamanhos.

Descubra todos os detalhes e crie gratuitamente a sua conta em: E-goi 5001

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A decisão sobre o que é o humano na equação não será preenchido pela IA

A talk "O Impacto da Inteligência Artificial no Panorama Jurídico, Regulatório e dos Negócios" contou com o advogado Jacinto Bettencourt e Mónica Moreira, sócio e managing partner da Deloitte Legal.

Mónica Moreira, managing partner da Deloitte Legal defende que a sociedade de advogados – por estar inserida na rede global Deloitte – “está numa situação privilegiada” para acompanhar os impactos da IA no panorama jurídico e empresarial. “As equipas estão dedicadas ao desenvolvimento de tecnologias próprias. Por outro lado tem equipas especializadas na análise e certificação de tecnologias. E por isso sentimos que damos um valor acrescentado”.

A talk “O Impacto da Inteligência Artificial no Panorama Jurídico, Regulatório e dos Negócios” – inserida na 8ª edição da Advocatus Summit – contou com o advogado Jacinto Bettencourt, sócio responsável pela área de prática Digital Business, Privacidade e Cibersegurança da Deloitte Legal, e Mónica Moreira, managing partner e sócia coordenadora da área de M&A da Deloitte Legal.

“Estes impactos já se falam há uns anos, e tem impacto na forma de trabalhar dos advogados está a mudar e vai mudar. E cada vez mais há ferramentas tecnológicas que nos dão maior eficiência e que acelerou exponencialmente na IA generativa. Mas é um processo em curso. Temos três pilares essenciais: ferramentas internas e na forma como trabalhamos e que tem a ver com a produtividade, temos a vertente de incorporação de tecnologia na prestação de serviços aos clientes e esses mesmos clientes querem saber disso e depois a terceira vertente que é acompanhar os clientes nos processos de transformação. Esta transformação está a acontecer a todos os níveis”, disse a advogada.

Jacinto Bettencourt, responsável pela área de prática Digital Business, Privacidade e Cibersegurança da Deloitte Legal, diz que esta realidade da IA é, por si só, multidisciplinar mas “ainda há muita indefinição, é uma realidade nova e não pode ser abordada exclusivamente do ponto vista jurídico ou sem o ponto de vista jurídico”.

O advogado disse ainda que “há uma dimensão que a IA não ocupará porque será ocupada pela contra IA: que é o campo do direito e aplicação do direito nas decisões judiciais. A decisão sobre o que é o humano na equação não será preenchido pela IA e porque não vamos querer. Porque vamos reagir em relação a isto. Não digo que não tentemos ir o mais longe possível mas inevitavelmente teremos o que tivemos no dia 28 de abril, um apagão. Vamos todos apanhar um susto e podemos não recuperar o controlo sobre as coisas. E temos de dar importância à dimensão humana”.

Mónica Moreira disse ainda que na Deloitte Legal têm acesso a bases de informação e muita formação e isso tem de acontecer. Tivemos nestes últimos meses formações para experimentação das ferramentas. Neste momento, ainda se exige muita revisão.

Veja aqui o vídeo na íntegra:

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Naquela que foi a sua 8ª edição, A Advocatus Summit realizou-se no Auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Durante duas manhãs, reunimos alguns dos principais nomes da advocacia de negócios em Portugal para debater os grandes temas que moldam a prática jurídica: Fiscalidade, governance e compliance, investimento em Portugal, Cibersegurança e IA, Concorrência e direitos do consumidor, Agribusiness, smart cities e o papel do advogado em projetos cross-border.

O principal evento que liga a advocacia aos agentes empresariais e da economia é uma iniciativa ECO e ADVOCATUS que conta com o apoio de: Abreu Advogados, CMS Portugal, CS’Associados, Deloitte Legal, EY Law, Morais Leitão, Pérez-Llorca, PLMJ, PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Proença de Carvalho, PwC Portugal, Sérvulo & Associados, SRS Legal, TELLES e Vieira de Almeida.

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