António Rito Batalha deixou a Swiss Re

O gestor que tratava de Portugal para a maior resseguradora mundial deixou a companhia. Quanto ao futuro, só sabe que ficará baseado em Madrid.

António Rito Batalha, até agora responsável pelos negócios da resseguradora Swiss Re em Portugal como Senior P&C Client Manager, também para Espanha e Andorra, vai deixar a companhia ao fim de 18 anos de ligação.

O futuro profissional de António Batalha será baseado em Madrid.

“Após quase 18 anos de uma jornada gratificante na Swiss Re, chegou o momento de seguir novos desafios”, comentou agradecendo “a todos os colegas, parceiros e clientes com quem tive o privilégio de trabalhar ao longo destes quase 18 anos”.

O gestor ficará na Swiss Re até abril e ainda visitará os clientes dos seus mercados. Quanto ao futuro, afirma: “Certamente, buscarei novas oportunidades para aplicar a minha experiência no mercado português, espanhol e andorrano, com o objetivo de continuar a contribuir para o desenvolvimento do setor”, diz.

Mais concretamente afirma: “Estou disponível para manter o contacto e explorar futuras colaborações a partir de Madrid, sempre com a mesma dedicação e compromisso”. No entanto, disse a ECOseguros, só agora irá começar a procurar novo caminho profissional.

António Batalha é especializado em tratados de resseguro a que junta conhecimentos vastos sobre seguros P&C (Não Vida). Começou nos seguros na Império há 32 anos, onde esteve até 2007 quando ingressou na Swiss Re.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conheça as medidas defendidas pelas seguradoras para impulsionar poupança e investimento na UE

  • ECO Seguros
  • 10 Março 2025

Desde analisar falhas do PEPP a facilitar investimento transfronteiriço, a Insurance Europe apresentou 12 ações para alinhar o setor segurador com os objetivos da União da Poupança e Investimento.

A associação que representa as seguradoras europeias, InsuranceEurope, considera que se deve perceber porque é que o produto individual de reforma pan-europeu (PEPP) “não funciona” antes de se lançar um substituto.

Esta é uma das formas, acredita a associação, que fomentaria o aumento da poupança através de produtos de seguro que, combinado com melhorias específicas de regulação, daria um contributo importante para os objetivos da nova iniciativa da Comissão Europeia que visa criar a União da Poupança e Investimento (UAI), assinala a Insurance Europe.

Na resposta que enviou à consulta pública lançada pela Comissão Europeia quanto à criação da UAI, a representante das seguradoras acredita que para eliminar os obstáculos à oferta de PEPP, “é necessária uma simplificação fundamental e reformas significativas”.

Além do PEPP, a associação acredita que as seguintes ações vão contribuir para a poupança através de produtos de seguro:

  • Garantir que a Estratégia de Investimento no Retalho (RIS) contribua para os objetivos da UAI, permitindo um acesso fácil aos produtos de investimento para os investidores de retalho. Para tal, será necessário simplificar requisitos, prevenir mais burocracia e preservar a liberdade dos seguradores para conceber produtos e definir preços.
  • Melhorar a educação financeira para aumentar a perceção da necessidade de poupança e seguros;
  • Introduzir/reforçar incentivos fiscais, fundamentais fontes de motivação para as pessoas pouparem para a reforma. Em Portugal, os PPR já dão benefícios fiscais em sede de IRS, podendo deduzir-se até 20% do valor investido aquando a declaração anual de rendimentos;
  • Partilhar com os Estados-Membros experiências positivas com a inscrição automática dos trabalhadores em regimes de pensões;
  • Considerar a partilha de boas práticas relacionadas com produtos nacionais e avaliar a viabilidade de um rótulo comum da UE, baseado em produtos a nível nacional. Isto deve ter como objetivo gerar novas poupanças, preservando ao mesmo tempo a diversidade atual de produtos e distribuidores.

A associação salienta ainda o papel das seguradoras como importantes investidores institucionais na economia europeia para a união a ser formada. Por isso, indica ações que facilitaria o investimento pelas empresas de seguros:

  • Conceber e calibrar corretamente os detalhes da revisão do Solvência II relacionadas com o tratamento do negócio a longo prazo, como o ajustamento da volatilidade e da margem de risco;
  • Facilitar o investimento transfronteiriço, reduzindo a fragmentação nas leis de insolvência e estabelecendo um processo para a resolução de disputas transfronteiriças;
  • Aumentar parcerias público-privadas e reforçar o papel dos bancos de desenvolvimento supranacionais para atrair investidores institucionais. “As garantias parciais podem reduzir barreiras ao investimento e devem ser reconhecidas no âmbito da Solvência II”, refere.
  • Avaliar os fundos nacionais e como a sua utilização pode ser expandida para outros mercados da UE ou para versões multinacionais/europeias com o objetivo de aumentar a escala e o acesso ao capital de risco, dívida e capital próprio das pequenas e médias empresas (PME);
  • Introduzir requisitos de capitais mais adequados baseados no risco no âmbito da Solvência II e reduzir as exigências de due diligence para as titularizações, que são emissões de títulos negociáveis que representam créditos detidos por uma instituição financeira e cuja propriedade é transferida para quem adquire esses títulos;
  • Eliminar os desincentivos do IFRS para investimentos em capital próprio e capital de risco, como o facto de não permitir que certos ganhos de capital sejam refletidos no lucro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro nega mistura entre atividade empresarial e política, mas continua sem discriminar valores recebidos

Primeiro-ministro não discrimina montantes recebidos pela Spinumviva por data e clientes, mas nega mistura entre a atividade empresarial e política, considerando "insinuação" até "insultuosa".

O primeiro-ministro nega qualquer mistura entre a atividade empresarial e política, garantindo que a angariação de clientes para a Spinumviva foi feita, primeiramente, do conhecimento dos sócios da empresa e, posteriormente, através do ‘passa palavra’ dos próprios clientes. Luís Montenegro continua sem discriminar os montantes recebidos por data e clientes.

As posições constam das respostas às perguntas dos grupos parlamentares do Chega e do Bloco de Esquerda, remetidas esta segunda-feira à tarde ao Parlamento pelo gabinete de Montenegro.

Trata-se de matéria interna das relações comerciais das empresas fornecedoras e clientes dos serviços contratados, mas já foi tornado público pela empresa Spinumviva que os valores cobrados e pagos pelos serviços prestados no âmbito da proteção de dados pessoais e aplicação do RGPD oscilam entre os mil euros e os 4.500 euros/mês, em função da complexidade do trabalho”, pode ler-se na resposta enviada aos bloquistas.

O partido, coordenado por Mariana Mortágua, questionava o primeiro-ministro sobre quais “os montantes recebidos pela empresa, discriminados por cliente, data e tipo de serviço“, mas Luís Montenegro remeteu para a informação já tornada pública.

Os clientes já conhecidos representam no período em que estive na empresa, desde a sua criação até julho de 2022, mais de 86% da faturação, sendo mais de metade desse valor o correspondente ao processo de reestruturação das empresas do grupo Joaquim Barros Rodrigues&Filhos“, aponta.

O primeiro-ministro sublinha que, depois de sair da empresa, os clientes já conhecidos (nos quais já não se integra a Joaquim Barros Rordigues&Filhos) representam “desde julho de 2022 até final de 2024, cerca de 94% da faturação, sendo que os restantes 6% estão sobretudo ligados a pequenos trabalhos que estavam em curso e foram finalizados, todos na área da proteção de dados pessoais”.

Na sequência dessa evolução, aponta, “desde agosto de 2023, mais de 99% da faturação adveio dos serviços prestados aos clientes permanentes antes enunciados”.

Luís Montenegro nega ainda qualquer ligação entre a atividade empresarial e política. “Para que fique muito claro, nenhuma (absolutamente nenhuma) atividade da empresa, nenhuma ligação a clientes ou fornecedores teve qualquer motivação política. É completamente abusiva e até insultuosa qualquer insinuação de mistura entre a atividade empresarial e política de qualquer interveniente nas prestações de serviços em análise“, pode ler-se nas respostas enviadas esta segunda-feira à tarde pelo gabinete do primeiro-ministro às perguntas do grupo parlamentar do Chega.

Questionado sobre o facto de a empresa não apresentar um website e, deste modo, como terão chegado “os clientes ao contacto da Spinumviva, como foi feita a respetiva angariação e se houve influência política na mesma”, o chefe do Executivo garante que “não há fundamento, não há justificação nenhuma para especular nesse sentido”.

Na parte que é do meu conhecimento e que teve origem até junho de 2022, os primeiros clientes solicitaram a prestação dos serviços na base do conhecimento que já tinham dos sócios e dos colaboradores da empresa“, refere, acrescentando: “Alguns outros podem ter tido conhecimento pela ‘publicidade’ mais eficaz que existe que é a dos próprios clientes“.

O primeiro-ministro volta a garantir que “tudo aconteceu dentro das normais, legais e regulamentares práticas do mercado” e que “não há, nem podia haver, qualquer influência política”.

Desde logo, porque tudo ocorreu quando nenhum dos intervenientes tinha responsabilidades políticas, nem o trabalho em causa tem qualquer interferência política. Estamos a falar ou de negócios exclusivamente privados (entre partes totalmente privadas) ou da elaboração, execução e controlo de procedimentos que dimanam de legislação europeia de 2016, em vigor desde 2018″, argumenta.

As respostas do primeiro-ministro foram remetidas ao Parlamento menos de 24 horas antes do debate e votação de confiança, com chumbo anunciado, e que provavelmente resultará em eleições legislativas antecipadas.

(Notícia atualizada às 19h52)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da Sonaecom recua mais de 60% para 17,3 milhões em 2024

  • Lusa
  • 10 Março 2025

Já o volume de negócios consolidado foi de 18,2 milhões de euros, uma descida homóloga de 0,1%.

A Sonaecom, dona do jornal Público, registou 17,3 milhões de euros de lucro em 2024, abaixo dos 43,8 milhões de euros reportados no ano anterior, foi comunicado sta segunda-feira ao mercado.

O resultado líquido atribuível ao grupo fixou-se em 17,3 milhões de euros, abaixo dos 43,8 milhões de euros apurados em 2023, devido à evolução do resultado indireto”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No período em análise, o resultado indireto foi de -68,3 milhões de euros, justificado, sobretudo, pelo registo de uma imparidade no goodwill relativa ao investimento na NOS e a ajustes ao valor de alguns ativos do portfólio da Bright Pixel. Já o resultado direto ascendeu a 86 milhões de euros, o que compara com os 58,2 milhões de euros de 2023.

Em 2024, o volume de negócios consolidado foi de 18,2 milhões de euros, uma descida homóloga de 0,1%. Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) subiu 49,9% para 78,2 milhões de euros.

No final de 2024, a dívida líquida do grupo estava em 166,5 milhões de euros, quando no mesmo período de 2023 era de 138,3 milhões de euros. O Conselho de Administração aprovou um dividendo líquido de 2,8 cêntimos por ação, que vai ser proposto em assembleia-geral de acionistas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Consumidores querem IA generativa nas experiências de compra

  • + M
  • 10 Março 2025

O estudo aponta ainda que mais de metade (53%) dos consumidores muda regularmente de marca ou de comerciante, apesar de terem subscrito programas de fidelização.

Cerca de dois terços (67%) dos consumidores prestam atenção aos anúncios que são mostrados quando pesquisam por produtos em websites ou aplicações de retalhistas e de comércio eletrónico. A atenção que os consumidores prestam a este tipo de anúncios supera, por exemplo, aquela que é dada a anúncios nas redes sociais (63%) ou em eventos desportivos, de solidariedade ou espetáculos (59%).

As conclusão são da quarta edição do estudo What matters to today’s consumer 2025, realizado pela Capgemini, que inquiriu 12 mil consumidores com mais de 18 anos em 12 países (Austrália, Canadá, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Países Baixos, Espanha, Suécia, Reino Unido e EUA).

Segundo o estudo, no que diz respeito ao nível de atenção prestada pelos consumidores, seguem-se os anúncios em imprensa (56%), outdoor (54%), vídeo (49%), televisão ou rádio (48%), pesquisa online (43%), podcasts (37%), página inicial de apps ou websites de retalhistas (36%) e serviços de streaming (32%).

os anúncios em loja parecem não satisfazer os consumidores tanto em termos da qualidade de conteúdo como de posicionamento. Enquanto 75% dos consumidores mostram satisfação com os anúncios online, apenas 48% se considera satisfeito com os anúncios dispostos nas lojas físicas.

Mais de metade (59%) dos consumidores, por exemplo, considera mesmo que os anúncios exibidos em loja são muito genéricos e não respondem às suas necessidades específicas. Também 53% afirmam que querem publicidade personalizada na loja, como por exemplo uma exibição inteligente do carrinho de compras, espelhos inteligentes ou touch screens interativos.

O estudo aponta ainda que mais de metade (53%) dos consumidores muda regularmente de marca ou de comerciante, apesar de terem subscrito programas de fidelização, sendo que a experimentação e a falta de personalização são os principais motivos para esta mudança.

Segundo o What matters to today’s consumer 2025, os influenciadores nas redes sociais também estão a ter uma importância crescente, principalmente junto da Geração Z, com cerca de 7 em cada 10 dos consumidores (70%) deste grupo a revelarem que descobriram produtos através de influenciadores em 2024, num crescimento significativo face aos 45% registados em 2023.

Mais de metade (51%) dos consumidores está também a descobrir novos produtos ou marcas através de plataformas como o Instagram e o TikTok (num aumento face aos 32% em novembro de 2022). Além disso, 40% dos consumidores usam “ocasionalmente” as redes sociais para interagirem com o atendimento ao cliente, o que reflete “uma dependência crescente deste canal na hora de resolver problemas e procurar ajuda”.

A aumentar está também a popularidade dos influenciadores virtuais de inteligência artificial (IA), com cerca de um quarto dos consumidores a dizer que confia e faz compras com base nas suas recomendações.

Neste campo, a IA generativa está também a transformar os processos de compra, com 71% dos consumidores a afirmarem que a querem integrada nas suas experiências, numa tendência e preferência impulsionadas sobretudo pela geração Z (18-25 anos) e pelos millennials (26-41 anos).

Quase metade (46%) dos consumidores inquiridos no âmbito do estudo mostraram-se também entusiasmados com o impacto da IA generativa nas suas compras online. Enquanto três quartos dizem estar abertos às suas recomendações, mais de metade (58%) dizem que preferem confiar nas ferramentas de IA generativa para obter recomendações sobre os produtos e serviços, em detrimentos dos tradicionais motores de busca.

Além disso, 68% dos consumidores sublinharam ainda que querem que as ferramentas de IA generativa integrem os resultados provenientes das pesquisas online, das plataformas de social media e dos websites dos comerciantes numa única “one-stop shop.

Apesar do entusiasmo por parte dos consumidores, o uso da IA generativa por parte dos comerciantes parece ficar aquém das expectativas, uma vez que o parâmetro da satisfação dos consumidores com esta tecnologia na sua jornada de compra registou uma ligeira diminuição, de 41% em 2023 para 37% em 2024.

“Atualmente os consumidores querem experiências de compra personalizadas, melhoradas pela IA e pela IA generativa; esperam que as entregas sejam rápidas e eficientes e revelam-se mais conscientes do impacto gerado pelas suas compras. Para se manterem competitivos e fidelizarem as suas marcas, os retalhistas têm de colocar os consumidores no centro das suas estratégias, aproveitando a IA para oferecerem interações e experiências excecionais e fluidas“, diz Lindsey Mazza, global retail lead da Capgemini, citada numa nota de divulgação do estudo.

“É igualmente evidente que está a haver uma evolução no sentido do social commerce, tornando necessário que os retalhistas impulsionem a publicidade nas suas plataformas digitais e nas redes sociais, de forma a poderem captar clientes logo na fase inicial do processo de compra“, acrescenta.

Noutros dados avançados pelo estudo, mostra-se ainda que os consumidores valorizam cada vez mais a rapidez na entrega das compras que fazem, mostrando-se dispostos a pagar por isso. Em concreto, o número de consumidores dispostos a pagarem mais pelas entregas rápidas registou um aumento significativo ao longo do último ano, passando de 41% em 2023 para 70% em 2024.

a sustentabilidade é encarada como um fator crítico nas decisões de compra, com 64% dos consumidores a comprarem produtos de marcas sustentáveis e 67% a afirmarem que mudariam de comerciante caso este não tivesse em atenção este aspeto.

O número de consumidores dispostos a pagar mais 1 a 5% por este tipo de produtos ou serviços tem mesmo vindo a aumentar ao longo dos últimos anos. No entanto, a percentagem de consumidores dispostos a pagar mais de 5% também diminuiu de forma continuada ao longo dos últimos anos.

No que toca às informações pormenorizadas sobre os produtos que compram — algo que os consumidores procura cada vez mais — a nutricional é a mais importante, com 67% dos consumidores a afirmarem que estão dispostos a mudar de produto por causa destes dados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novo elétrico low-cost da Volkswagen vai ser produzido em Palmela

A escolha de Portugal para produzir o novo modelo elétrico da multinacional alemã foi comunicada oficialmente esta segunda-feira. Novo elétrico da VW deve custar cerca de 20 mil euros.

A construção do novo modelo elétrico mais barato da Volkswagen deverá mesmo avançar em Palmela em 2027, avança a agência Reuters. O anúncio oficial foi feito esta segunda-feira à noite pelo CEO da multinacional alemã, confirmando a escolha da Autoeuropa para a produção deste carro.

A confirmação da escolha da fábrica portuguesa para a produção do futuro ID.1, o 100% elétrico de entrada da marca alemã que vai custar 20 mil euros, surge depois de o ministro da Economia, Pedro Reis, ter adiantado em janeiro que ainda não era “garantido” que viesse para Portugal.

A fábrica portuguesa da multinacional alemã era uma das favoritas para a construção do novo modelo, que vai ser lançado em 2027. Com a confirmação da escolha de Portugal pelo CEO Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen, a Autoeuropa reforça o seu peso na estratégia de eletrificação da multinacional alemã.

A fábrica da Volkswagen em Palmela terminou o ano de 2024 com um total de 236.100 veículos produzidos, “o melhor ano desde o final da pandemia” e a segunda melhor marca de sempre.

A Autoeuropa iniciou 2025 com a produção do primeiro veículo do ano, um T-Roc R-Line 1.5 l TSI, 110 kW, modelo destinado ao mercado alemão, o principal destino das exportações.

(Notícia atualizada a 11 de março com fotogaleria)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro já respondeu aos partidos sobre a empresa familiar. Leia aqui

O primeiro-ministro respondeu esta segunda-feira às perguntas enviadas pelo Chega e pelo Bloco de Esquerda sobre a sua empresa familiar, Spniumviva.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, respondeu esta segunda-feira às perguntas enviadas pelos grupos parlamentares do Chega e do Bloco de Esquerda sobre a sua empresa familiar Spniumviva, a menos de 24 horas do debate e votação da moção de confiança no Parlamento. Clientes, faturação, relação familiar são alguns dos temas abordados.

Leia abaixo as respostas de Montenegro:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo em gestão não avançará com privatização da TAP

O ministro da Presidência afastou a possibilidade de o Governo avançar com a venda da companhia aérea caso seja chumbada a moção de confiança na terça-feira.

O que pode fazer um Governo em gestão? Segundo o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, não pode avançar com decisões como a reprivatização da TAP.

Quando se trata de processos com complexidade que precisam de atos iniciais legislativos, naturalmente o Governo em gestão está limitado para as fazer“, respondeu esta segunda-feira o ministro da Presidência a uma questão sobre se o Executivo iria dar seguimento à venda da companhia aérea portuguesa.

Leitão Amaro reconheceu, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, que “há um conjunto de dossiês e decisões que carecem de um Governo em plenitude de funções”, mas há outros que podem avançar mesmo que a moção de confiança seja chumbada no Parlamento, como “atos executivos de fecho de percursos”.

“Não quer dizer que não continuaremos a preparar a cada dia o futuro, seja porque estamos em plenitude de funções ou em gestão”, acrescentou o ministro da Presidência. Circunstância que ficará esclarecida esta terça-feira, quando será votada no Parlamento a moção de confiança apresentada pelo Governo.

O Executivo tinha previsto avançar com o decreto de privatização da TAP até ao final do primeiro trimestre, calendário que ficará comprometido caso fique em gestão. A Parpública recebe até meados deste mês as novas avaliações à companhia aérea. A venda da TAP atraiu vários interessados, entre eles três dos maiores grupos de aviação europeus: Air France-KLM, IAG e Lufthansa.

O CEO da Air France-KLM, Ben Smith, afirmou a semana passada que mantém o interesse na privatização da TAP e não vê um eventual atraso de seis a 12 meses, provocado pela crise política, como “material”. O responsável do grupo franco-neerlandês pediu, no entanto, “visibilidade rapidamente” e “estabilidade” para poder avançar com o negócio.

Carsten Spohr, CEO da Lufthansa, também reiterou a semana passada o interesse na companhia aérea portuguesa, mas reconheceu que o processo de venda “pode demorar mais tempo”.

(notícia atualizada com mais informação às 18h50)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Turismo do Alentejo e Ribatejo promove ida à BTL com campanha outdoor

  • + M
  • 10 Março 2025

As mensagens da campanha marcam presença em outdoors localizados nas Amoreiras, no El Corte Inglês, no Oriente, Saldanha, em Oeiras e no Estoril. A criatividade é da AYE Publicidade .

De forma a promover a sua presença na BTL (Better Tourism Lisbon Travel Market), a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo lançou uma campanha em pontos estratégicos de Lisboa, através de mupis digitais.

À procura de um destino? Encontre-o na FIL, no Parque das Nações, de 12 a 16 de março“, lê-se nos elementos criativos da campanha, onde o Alentejo se afirma como um “Destino com muitos destinos” e o Ribatejo como um “Destino com muito para contar”.

As mensagens marcam presença nas Amoreiras, no El Corte Inglês, no Oriente, Saldanha, em Oeiras e no Estoril. A criatividade ficou a cargo AYE Publicidade e a Havas Media foi a responsável pela compra de espaço publicitário.

A campanha funciona assim como “pontapé de saída para aquela que promete ser uma das participações mais dinâmicas de sempre da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo na BTL, na qual é este ano o ‘Destino Nacional Convidado’“, explica-se em nota de imprensa.

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo está presente no evento, que se realiza entre 12 e 16 de março, com um stand com mais de 1.200m², que reúne os 58 municípios e 29 empresas da região.

Ao longo dos cinco dias de feira, esta entidade vai promover diversas iniciativas que celebram a identidade e os projetos estratégicos do território. O programa completo pode ser consultado aqui.

 

 

 

(Notícia retificada no dia 11, às 15h. Ao contrário do inicialmente avançado, a criatividade é da AYE Publicidade)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IVA de caixa alargado aos dois milhões de euros de faturação

Atualmente, o regime permite que as empresas só paguem o imposto quando o recebem dos clientes se tiverem um volume de negócios anual até 500 mil euros. Governo estendeu esta benesse.

O Governo aprovou um decreto-lei que alarga o IVA de caixa aos dois milhões euros anuais de faturação, depois de o Parlamento ter dado luz verde ao pedido de autorização legislativa, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, durante o briefing do Conselho de Ministros.

Este regime permite que as empresas só paguem o imposto ao Estado quando o recebem do cliente. Atualmente, só podem aderir a este instrumento quem apresentar um volume de negócios anual até 500 mil euros. Com o diploma agora aprovado, o benefício é estendido a entidades que apresentam uma faturação anual até dois milhões de euros.

O Conselho de Ministros também aprovou outros dois decretos que transpõem parcialmente diretivas europeias ligadas ao IVA, depois de o Parlamento ter viabilizado os respetivos pedidos de autorização legislativa.

Um diploma alarga a isenção de IVA às pequenas e médias empresas (PME) com contabilizada organizada. Neste momento, só as PME sem contabilidade organizada que, regra geral, são trabalhadores independentes ou recibos verdes, podem beneficiar da isenção do imposto desde que o volume de negócios não ultrapasse os 15 mil euros anuais. Com a transposição da diretiva, também as pequenas e médias empresas com contabilidade organizada vão poder aderir ao regime desde que também cumpram com aquele limite de faturação anual.

Para além disso, as PME nacionais com ou sem contabilidade organizada vão poder usufruir deste benefício noutros países da UE, desde que o seu volume de negócios anual global não ultrapasse os 100 mil euros.

Outro decreto transpõe uma diretiva europeia relativamente ao IVA dos bens em segunda mão, que visa evitar abusos na utilização do chamado regime da margem.

No âmbito do regime da margem, os bens são sujeitos a taxa reduzida, sendo que o imposto incide não sobre o valor da contraprestação, mas sobre a diferença entre o valor de compra e de venda. Com as novas regras, os vendedores deste tipo de produtos, terão de aplicar a taxa normal de IVA se optarem pelo regime da margem.

Por outro lado, a aquisição destes objetos à taxa reduzida impede que na revenda possa ser usado o regime da margem.

O ministro da Presidência indicou ainda que foram aprovados “diplomas que incluem a maioria das medidas de simplificação fiscal”, mas não detalhou quais. Ao abrigo deste pacote, o Governo prevê que, a partir de 2026, que o Imposto Único de Circulação (IUC) deixe de ser pago no mês da matrícula, passando a ser liquidado até fevereiro, no caso valores até 100 euros.

Se a fatura for superior, o proprietário poderá pagar metade em fevereiro e a outra em outubro. A criação de um número de contribuinte específico para os trabalhadores dependentes poderem pedir faturas das despesas associada à atividade profissional é outras das medidas previstas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Contas do Carnaval “sambaram” mais na Madeira, Algarve e no Oeste

O Funchal surge à cabeça dos concelhos que mais faturaram neste Carnaval, com 44% do total. Foi ainda o que teve mais turistas estrangeiros do país.

Funchal, Loulé e Torres Vedras foram as localidades que mais faturaram no Carnaval deste ano, entre 10 concelhos onde esta comemoração tem maior expressividade no país. No período entre 1 e 4 de março, os negócios tiveram ainda um aumento de faturação de 7,1% na generalidade de todos os municípios analisados face ao igual período de 2024.

A análise, divulgada esta segunda-feira, foi feita pela UNICRE, que avalia a evolução do desempenho do comércio através das transações por cartão multibanco. A empresa debruçou-se sobre os concelhos de Alcobaça, Estarreja, Funchal, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Mealhada, Ovar, Sesimbra, Sines e Torres Vedras.

Entre as 10 localidades analisadas, “o primeiro lugar é assumido pela região da Madeira, que representa uma fatia de 44% do total faturado. O restante pódio é preenchido pelos concelhos de Loulé e Torres Vedras, com 24% e 13% do total, respetivamente, seguidos de Sesimbra com 7%”, indica a UNICRE, num comunicado.

“No total, e no período compreendido entre 1 e 4 de março, os negócios destes dez concelhos registaram um aumento de faturação de 7,1% face ao mesmo período de 2024, tendo sido os concelhos da Mealhada (+ 67,7%) e de Macedo de Cavaleiros (+ 66,5%) onde este crescimento foi mais expressivo”, revelou esta entidade.

Carnaval na MadeiraFrancisco Correia 9 fevereiro 2023

Foi igualmente na Mealhada onde se constatou a maior evolução homóloga ao nível do gasto médio por cartão (+ 26,7%) — registando um valor médio de 41,24 euros — e ao nível do valor médio por compra (+ 30,5%), cifrando-se nos 31,78 euros.

No entanto, foi em Macedo de Cavaleiros que se verificou o maior valor médio por compra (43,19 euros). Registou um gasto médio por cartão de 48,13 euros, sendo ultrapassado, em absoluto, pela Madeira (80,31 euros) e por Loulé (72,40 euros).

O relatório revela ainda que os maiores picos de faturação ocorreram na terça-feira de Carnaval, em Macedo de Cavaleiros, com um crescimento de 142,5% face ao mesmo dia festivo de 2024.

Já as transações estrangeiras nestes 10 concelhos foram, na sua maioria, do Reino Unido, Alemanha, França, Países Baixos e Espanha. “Um terço dos cartões que transacionaram na Madeira, neste período, foram estrangeiros, sendo o Carnaval com mais turistas estrangeiros do país, e o destino onde os ingleses, alemães, franceses e holandeses mais transacionaram”, conclui a UNICRE.

Em contrapartida, indica esta análise, o Carnaval mais “nacional” foi o de Estarreja, onde apenas 3,35% dos cartões que transacionaram nos negócios locais foram estrangeiros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo aprova quatro medidas para os media incluindo oferta de assinaturas digitais para jovens

  • Lusa e + M
  • 10 Março 2025

O Plano Nacional para a Literacia Mediática e o Plano Nacional para a Segurança dos Jornalistas foram dois dos diplomas para os media aprovados em Conselho de Ministros esta segunda-feira.

O Governo aprovou esta segunda-feira quatro medidas para os media, onde se inclui o Plano Nacional de Literacia Mediática e a oferta de assinaturas digitais de títulos generalistas e económicos para jovens, anunciou o ministro da Presidência.

“No caso da comunicação social, os diplomas aprovados são o Plano Nacional para a Literacia Mediática, o Plano Nacional para a Segurança dos Jornalistas, ambos diplomas que constam do plano para a comunicação social apresentado pelo ministro dos Assuntos Parlamentares” em outubro, disse António Leitão Amaro, na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.

No caso do Plano Nacional para a Literacia Mediática, este tem como quatro objetivos centrais “promover a literacia mediática junto de todos os públicos, combater a desinformação e as fake news, promover um consumo responsável e informado de conteúdos e promover uma cidadania mais informativa e participativa”.

Já o Plano Nacional para a Segurança dos Jornalistas tem por objetivo promover “a segurança dos jornalistas e de outros profissionais da Comunicação Social”. Melhorar o reconhecimento do papel e da profissão de jornalista e conferir maior proteção contra ameaças e coação no digital e contra ameaças físicas e psicológicas eram alguns dos objetivos elencados no Plano de Ação para a Comunicação Social, apresentado em outubro.

O executivo liderado por Luís Montenegro aprovou ainda outros dois diplomas legislativos que foram “amplamente discutidos“, adiantou Leitão Amaro.

Um que “regula a oferta de assinatura de publicação periódica digital seja um jornal generalista, seja um jornal económico para os jovens, e uma revisão com melhoria dos incentivos às publicações periódicas marcadamente e em especial as de cariz regional e local, designadamente para um reforço muito significativo da comparticipação do porte pago para 80%”, disse o ministro da Presidência.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.