Investindo em luxo: análise do desempenho de bens colecionáveis em 2024

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 29 Março 2025

O Knight Frank Luxury Investment Index de 2024 revela uma queda de 3,3%, destacando o desempenho de carteiras de luxo e a evolução dos mercados de arte, vinho e outros colecionáveis.

Quando falamos de luxo, muitas vezes imaginamos peças de arte raras, carros clássicos e até as icónicas carteiras Birkin da Hermès, objetos que transcendem o valor material para se tornarem símbolos de status e prestígio. No entanto, o luxo também é um universo dinâmico e em constante transformação, onde as tendências de consumo e as flutuações do mercado moldam o comportamento dos investidores e colecionadores.

O Knight Frank Luxury Investment Index de 2024 leva-nos a explorar as movimentações deste mercado, revelando as peças mais valorizadas, em como o impacto das novas dinâmicas globais – como a ascensão do comércio digital e a procura por itens cada vez mais exclusivos. Dentro de um cenário de desafios e incertezas económicas, as carteiras de luxo, por exemplo, têm-se destacado como uma das melhores apostas para aqueles que querem investir em peças colecionáveis. Mas, enquanto algumas categorias prosperam, outras enfrentam uma realidade bem diferente.

O Knight Frank Luxury Investment Index (KFLII), publicado no The Wealth Report de 2024, apresenta uma visão detalhada dos investimentos de luxo, mostrando tanto as tendências de valorização quanto os desafios enfrentados por colecionadores e investidores. Em 2024, o índice de luxo caiu 3,3%, marcando seu segundo ano consecutivo de declínio. Apesar de os mercados financeiros terem registado um crescimento, as carteiras de luxo continuam a destacar-se como uma das melhores opções de investimento. A categoria de carteiras, por exemplo, foi a classe de ativos de luxo com melhor desempenho, com uma valorização de 2,8%.

O desempenho dos bens de luxo em 2024
Apesar da queda geral do índice, o mercado de luxo apresenta um panorama complexo, com alguns setores a manter-se resilientes e outros a enfrentar desafios significativos. A valorização de itens colecionáveis, como as Birkin da Hermès, continua a surpreender. Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela e Penalva, destaca a importância deste índice para entender as tendências globais no mercado de luxo.

Carteiras de Luxo: A Hermès Birkin em pele preta Togo viu o seu valor no mercado secundário atingir níveis record, consolidando as carteiras como um dos ativos mais seguros e lucrativos.

Automóveis Clássicos: Com uma valorização de 1,2%, os carros clássicos mantêm-se como um investimento estável.

Mercados de Arte, Vinho e Whisky: Em contraste, o mercado de arte sofreu uma queda significativa de 18,3%, afetado por mudanças na procura e padrões de consumo. A passar por uma mudança estrutural, com um foco crescente em arte contemporânea, especialmente de artistas femininas. As vendas em leilão das grandes casas caíram consideravelmente em 2024, mas a arte contemporânea jovem continua a crescer em quota de mercado. Os vinhos e o whisky também apresentaram um desempenho menos positivo, com quedas de 9,1% e um crescimento modesto de 9% no caso do whisky raro.

Tendências Emergentes e Transformações no Mercado: Liam Bailey, responsável pelo estudo global da Knight Frank, aponta que, ao longo do tempo, os bens de luxo colecionáveis têm-se mostrado um investimento rentável. Desde 2005, quem investiu 1 milhão de dólares nessa classe de ativos teria hoje um património de 5,4 milhões de dólares. As transformações no mercado, impulsionadas pela ascensão do e-commerce e das redes sociais, têm ampliado a definição de “colecionáveis de luxo”. O comércio de itens como NFTs, ténis raros e cartas raras Pokémon, por exemplo, tem atraído novos compradores e expandido as opções de investimento.

O mercado de luxo continua a demonstrar resiliência, mesmo diante dos crescentes desafios económicos globais e está longe de ser monolítico; ele evolui constantemente, moldado pelas novas tecnologias, por mudanças no comportamento dos consumidores e, claro, pela busca incessante por exclusividade. Para investidores atentos às tendências globais, as oportunidades de investir em produtos de luxo colecionáveis estão longe de se esgotar. Pelo contrário, elas transformam-se, oferecendo novas formas de acesso e novas áreas de valorização, como os NFTs e os itens de cultura pop.

O Knight Frank Luxury Investment Index serve como um importante termómetro para quem deseja navegar neste universo, ajudando a mapear os altos e baixos deste mercado, e a ver o luxo não apenas como um símbolo de status, mas como uma oportunidade de investimento inteligente e de longo prazo.

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📹 Portugal entra no pódio dos investimentos hoteleiros na Europa

  • ECO
  • 29 Março 2025

Conheça as principais conclusões do estudo realizado pela consultora imobiliária CBRE que coloca Portugal em destaque no mercado da hotelaria a nível europeu, a reboque dos investimentos na capital.

Portugal alcançou a terceira posição no ranking dos destinos mais procurados para investimento em hotelaria em 2024, a par do Reino e apenas atrás de Espanha e Itália. O estudo desenvolvido pela consultora imobiliária CBRE coloca também Lisboa como a quarta cidade mais atrativa no Velho Continente. Veja o vídeo.

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Pedro Nuno vê investigação do MP a obra de Espinho como “o caso mais grave” da crise política

  • Lusa
  • 29 Março 2025

"Eu acho que o caso que é noticiado este fim de semana é mesmo o caso mais grave desde que a crise política começou em Portugal envolvendo o primeiro-ministro", disse o líder do PS.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou hoje a investigação do Ministério Público à maior obra pública de Espinho envolvendo o escritório de Luís Montenegro como sendo o “caso mais grave” desde que a crise política começou.

“Eu aquilo que vos queria dizer é que temos um problema de seriedade e transparência no topo do governo e a pergunta que temos todos de fazer é se queremos ter um primeiro-ministro, que em funções se manterá envolto num clima e ambiente de suspeitas e de dúvidas” afirmou Pedro Nuno Santos aos jornalistas à margem da convenção autárquica da concelhia de Castelo Branco do PS.

O semanário Expresso divulgou que o Ministério Público está a investigar adjudicações na Câmara de Espinho, incluindo a requalificação do canal ferroviário da cidade, com base numa denúncia anónima e que o escritório SP&M, onde Luís Montenegro foi sócio até 2022, consta dos denunciados no inquérito.

“Eu acho que o caso que é noticiado este fim de semana é mesmo o caso mais grave desde que a crise política começou em Portugal envolvendo o primeiro-ministro”, afirmou o secretário-geral do PS. Para Pedro Nuno Santos, o país não tem “estabilidade política, nem no presente, nem no futuro, com um primeiro-ministro envolto em suspeitas”.

“A dimensão da transparência e da seriedade é fundamental, mas igualmente importante é conseguirmos ter estabilidade politica”, sustentou. “Porque nós não vamos conseguir encerrar este capítulo se no final das eleições vencer Luís Montenegro. Continuará ensombrado em suspeitas algumas delas graves como as do caso que é noticiado este fim de semana”, disse.

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EUA diz a empresas europeias que têm de seguir normas antidiversidade

  • ECO
  • 29 Março 2025

Trump leva combate às políticas de diversidade para a Europa. Empresas que forneçam o Estado americano não podem ter programas deste género, diz carta enviada por embaixadas.

Várias dezenas de empresas francesas receberam uma carta da embaixada dos Estados Unidos em que são compelidas a abandonarem práticas de diversidade, igualdade e inclusão se quiserem continuar a trabalhar com entidades oficiais americanas.

A notícia foi avançada este sábado pelo jornal francês Les Echos. Segundo o Finantial Times, as cartas seguiram também para grandes empresas de países no leste da União Europeia e Bélgica.

A 21 de janeiro, no primeiro dia em que voltou a assumir o cargo de Presidente dos EUA, Donald Trump assinou uma ordem executiva que terminou com todas as iniciativas de diversidade, igualdade e inclusão (DEI, na sigla em inglês) no Estado federal, abrangendo também fornecedores.

A carta da embaixada dos EUA, informa que esta obrigação também se aplica às empresas na União Europeia que prestem serviços ou vendam bens à Administração americana.

De acordo com o jornal britânico, as empresas também receberam da embaixada um questionário para atestarem se cumprem esta determinação. “Os fornecedores do Departamento de Estado devem certificar-se que não operam quaisquer programas que promovam a DEI que violem as leis contra a discriminação aplicáveis e concordam que tal certificação é essencial para a decisão de pagamento do governo, estando, portanto, sujeita à Lei de Declarações Falsas”, diz o documento.

A legislação francesa impede a recolha de dados sobre a raça ou origem étnica, pelo que as empresas do país não têm habitualmente este tipo de programas de diversidade, sendo mais focados no género e situação socioeconómica, explica a Reuters.

A rejeição das políticas DEI levou o regulador de telecomunicações norte-americano (FCC) a anunciar, na sexta-feira, uma investigação aos esforços da Disney e da sua filial ABC para promover a diversidade.

As duas empresas juntam-se às visadas no âmbito dos esforços da administração do Presidente norte-americano para eliminar programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em locais como universidades, agências governamentais ou grandes empresas.

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Gigi Hadid transforma Havaianas no fashion statement do verão

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 29 Março 2025

Os flip-flops saem da praia e chegam às passerelles. Gigi Hadid é a nova embaixadora da Havaianas, elevando os icónicos chinelos a peça de moda essencial. Descubra como este clássico se reinventou.

Quem disse que os flip-flops eram apenas para a praia? A moda tem provado o contrário, e agora, com Gigi Hadid como nova embaixadora global da Havaianas, os chinelos ganham um estatuto de it-shoes. No último verão, tornaram-se presença obrigatória nos looks de street style e até nas passerelles, onde marcas de luxo os reinterpretaram de forma criativa.

Reconhecida mundialmente como a criadora do flip-flop moderno, a Havaianas sempre apostou na simplicidade, mostrando que o verdadeiro estilo não precisa de excessos. Agora, com os flip-flops a assumirem o seu lugar na moda urbana, a marca dá um passo ousado ao juntar-se a uma das maiores supermodelos do mundo para consolidar essa ascensão.

Com mais de 77 milhões de seguidores no Instagram e uma carreira que a posiciona como um ícone global, Gigi Hadid dita tendências. A sua escolha de peças influencia milhões de pessoas, e ao tornar-se o rosto da Havaianas, ela reforça que o conforto pode, sim, andar de mãos dadas com a sofisticação.

A campanha traz a supermodelo a brilhar com alguns dos modelos mais icónicos da marca, como os Brazil Logo e Slim Point. Entre cliques descontraídos e um estilo effortless chic, Gigi mostra que os flip-flops podem ser usados em qualquer lugar, do calçadão à cidade.

“Ser a embaixadora global da Havaianas é surreal e até nostálgico”, revela Gigi. “Cresci na praia e não me lembro de uma época em que não usasse este essencial de verão. Estou muito entusiasmada por trabalhar com esta equipa e adoro ver a Havaianas a fazer um regresso triunfal. Vou usar chinelos em Paris, Nova Iorque e, claro, na praia.”

Maria Fernanda Albuquerque, Vice-Presidente Global de Marketing da Havaianas, celebra esta parceria como uma conquista para a marca: “Os chinelos deixaram de ser um acessório comum e tornaram-se um verdadeiro statement de moda. Com Gigi Hadid como referência, queremos elevar os flip-flops a um novo nível de estilo e desejo.”

Os modelos Slim Point e Brazil Logo, usados por Gigi na campanha, já estão disponíveis para compra no site, nas lojas físicas da Havaianas e em todas as lojas franchisadas.

Agora, a pergunta é: até onde os flip-flops irão? Se depender de Gigi e da Havaianas, o céu — ou melhor, as ruas das capitais da moda — é o limite.

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Literacia financeira. Dos três mealheiros às lições da reciclagem

Especialistas descrevem níveis elevados de iliteracia financeira ao longo da vida dos portugueses, com impacto a nível pessoal, na dependência do Estado e na criação de riqueza do próprio país.

Saímos da faculdade a saber o que é o balanço, o passivo e o cash flow, mas não sabemos o que é o salário líquido“. A frase é de Rui Bairrada, chairman do Doutor Finanças, para ilustra o nível de conhecimento financeiro dos portugueses, que continuam mostrar elevados níveis de iliteracia financeira, com impacto na sua vida, na sociedade e na criação de riqueza do próprio país, segundo os especialistas.

Falar de dinheiro ainda é um tabu em Portugal. Perguntar a outra pessoa quanto ganha parece algo impensável. Mas, para Rui Bairrada, este receio de discutir um tema tão importante demonstra o caminho que ainda há a fazer para melhorar o nível de literacia financeira dos portugueses. “O dinheiro é uma recompensa. O dinheiro é uma coisa positiva“, alertou o chairman do Doutor Finanças, numa conferência promovida pela Fundação António Cupertino de Miranda e pela Câmara do Porto dedicada ao tema.

Como explicou o especialista, “o dinheiro serve para concretizarmos os nossos objetivos e sonhos”. E a melhor forma de gerir o orçamento é criar “três mealheiros: um para gastar, outro para poupar e outro para ajudar”. Mas para fazer esta gestão é preciso ter conhecimento. Tal como aconteceu na reciclagem, “os miúdos são a melhor fonte de absorção de conhecimento que vai influenciar as gerações a seguir”. É por aqui que se pode começar a mudar uma realidade na qual Portugal ainda está longe de aparecer bem na fotografia.

As pessoas não sabem o que é líquido nem bruto, quanto é que é para o Estado, quanto é que é para a Segurança Social, quanto é que a empresa paga, quanto é que é o custo para a empresa.

Rui Bairrada

Chairman do Doutor Finanças

As pessoas não sabem o que é líquido nem bruto, quanto é que é para o Estado, quanto é que é para a Segurança Social, quanto é que a empresa paga, quanto é que é o custo para a empresa“, sintetiza Rui Bairrada, contabilizando que dois milhões de pessoas por mês utilizam o site do Doutor Finanças e muitas delas usam ferramentas precisamente para calcular o seu salário líquido.

Ora, completou, “se todos tivermos mais conhecimento de finanças pessoais, vamos depender menos do Estado”. “Vou conseguir gerir a minha vida, em vez de dizer que têm de ser os outros a gerir a nossa vida”, acrescentou Rui Barrada.

A mesma leitura é feita por Inês Odila, country manager da Coverflex, uma start-up de gestão de benefícios flexíveis, que permitem à empresa maximizar a compensação dos colaboradores através de soluções como o cartão de refeição, o cheque infância ou o pagamento de parte do salário através de um PRR. “A maior parte de nós não sabe ler um recibo de vencimento“, anuiu.

A empresária lembra que a compensação é “muito mais” do que o salário. “Vou dar-vos um cenário de uma empresa que paga um salário, dá-me bónus, dá-me dias extra de férias — que correspondem a um determinado valor porque o meu dia tem um determinado valor — dá-me o dia de aniversário dos filhos, licença parental alargada paga pela empresa, permite-me ter uma sabática paga, ou dá-me um budget para saúde mental para poder usar durante o ano”. “Tudo isto é compensação”, sintetiza.

No que concerne a este tema, Inês Odila refere que “ muito pouca literacia sobre como é que se pode tirar melhor partido da compensação“.

Hoje, se disser a uma pessoa com 22 anos que no pacote de compensação dela tem um carro, diz ‘eu não quero carro para nada, o que gastas no carro dá-me no meu salário ou em benefícios’.

Inês Odila

Country manager da Coverflex Portugal

Segundo a mesma especialista, há ainda que considerar importantes mudanças que estão a concretizar-se no mercado laboral. “As empresas hoje têm cinco gerações no mundo do trabalho, quatro predominantes e uma quinta a começar a sair”, que têm diferentes prioridades e estão a obrigar as empresas a ser mais competitivas na forma como compensam os seus colaboradores.

“Hoje, se disser a uma pessoa com 22 anos que no pacote de compensação dela tem um carro, diz ‘eu não quero carro para nada, o que gastas no carro dá-me no meu salário ou em benefícios'”, remata. “Daqui a 10 anos, acredito num modelo onde a empresa vai definir o custo por colaborador” e depois vai-lhe dizer ‘agora tens aqui uma ferramenta para escolheres como é que queres receber’.

Literacia vs ansiedade

Se a literacia mexe com o crescimento, também é verdade que mexe com a saúde mental dos colaboradores. Lourenço Reis, cofundador da Laicos, que no ano passado realizou com o Doutor Finanças um estudo para medir o bem-estar financeiro e os comportamentos, refere que este levantamento mostrou que há comportamentos que vão influenciar o bem-estar financeiro.

“É o caminho para sermos pessoas mais felizes, mais satisfeitas com as nossas vidas”, explica Lourenço Reis, destacando que “pessoas em maior situação de escassez têm emoções negativas“.

O mesmo responsável mostrou ainda alguns dados que revelam uma situação preocupante:

  • 50% dos portugueses têm ansiedade quando pensam na sua situação financeira;
  • 30% não consegue trocar material mobiliário quando está demasiado usado;
  • 20% não consegue aquecer casa.

Números que evidenciam bem a necessidade de ensinar as pessoas sobre a importância das “atitudes que temos sobre importância de poupar ou gastar”.

Em média, uma pessoa em stress financeiro passa seis horas de trabalho por semana preocupada com a sua situação financeira e isto tem custos em termos de produtividade e por cometerem erros no trabalho.

Miguel Ferreira

Responsável pelo Finanças para Todos

Miguel Ferreira, responsável pelo programa Finanças para Todos, criado pela Nova School of Business and Economics, acrescenta que há muitos estudos que chamam a atenção para os custos “muito elevados” de não ter literacia financeira. “Em média, uma pessoa em stress financeiro passa seis horas de trabalho por semana preocupada com a sua situação financeira e isto tem custos em termos de produtividade e por cometerem erros no trabalho..

O responsável adianta que o programa lançado há três anos pela Nova SBE já está a ter um impacto positivo nos conhecimentos financeiros adquiridos, após o programa que tem uma duração de 10 horas e aborda temas como orçamento, reforma, poupança, crédito, gestão de situações endividamento, ou produtos financeiros.

Miguel Ferreira (Finanças para Todos) e Rui Barrada (Doutor Finanças)

Atualmente na 3.ª edição, o programa já chegou a mais de 5.000 pessoas em Lisboa, Porto e via online. Ainda assim, Miguel Ferreira lamenta que, ao contrário do que pretendia, não alcançaram um público com rendimentos mais baixos. “Infelizmente não conseguimos chegar a essas pessoas“, refere.

Outro target que o programa identifica são as pequenas e médias empresas (PME) e os imigrantes, estando a preparar a customização do programa para ser dirigido a essas pessoas. Um deles com uma edição para imigrantes, em português e inglês, adaptado às suas necessidades; e outro direcionado para trabalhadores de PME, um “segmento da população com mais lacunas porque têm um nível de educação e rendimento mais reduzido”.

Mas neste universo empresarial, Miguel Ferreira reconhece que o problema começa, muitas vezes, na gestão. “Ainda há um tecido de PME em que as qualificações dos gestores são relativamente baixas e é um dos problemas ao nível da produtividade“.

Há um défice de conhecimento económico e financeiro, que tem efeitos negativos, desde logo na capacidade de orçamento doméstico.

Rui Moreira

Presidente da Câmara Municipal do Porto

Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, tem sido um promotor da literacia financeira no município. O autarca, que este ano completa o terceiro e último mandato, reconhece que “parte significativa da população [da cidade] não domina conceitos básicos” financeiros. “Há um défice de conhecimento económico e financeiro, que tem efeitos negativos, desde logo na capacidade de orçamento doméstico“, resume.

Para Rui Moreira, “a promoção da literacia financeira deve abranger as novas gerações, mas a infância em geral”, reforçando a importância de implementar estes programas de literacia financeira nas escolas.

Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto

O autarca portuense considera a literacia financeira essencial para ajudar as pessoas a gerir rendimentos, criar hábitos de aforro, evitar situações de sobre-endividamento e tomar boas decisões de investimento. Só assim se vai caminhar para “uma sociedade mais justa, económica e mais próspera”.

“É essencial que as pessoas estejam mais bem preparadas para gerir o seu rendimento”, argumenta, destacando que a “capacidade de proteção social do Estado foi-se exaurindo nas últimas décadas – e para isso muito tem contribuído envelhecimento da sociedade“.

Por um lado, alerta, “os sistemas públicos de saúde virão os seus custos disparar com o aumento da esperança de vida. Ora, esta realidade vai exigir dos contribuintes e utentes uma maior compartilhação dos seus cuidados médicos”. Por outro, a Segurança Social vai ter custos cada vez mais elevados com as pensões, o que vai reduzir os valores das pensões públicas nas próximas décadas. A estimativa é que valor da pensão caia seja metade do último ordenado em 2040.

“A omnipresença do Estado nas nossas vidas tem tendência a esbater-se”, o que vai obrigar a uma maior contribuição dos cidadãos, concluiu.

 

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Ambição presidencial de Marine Le Pen nas mãos da justiça francesa

  • Lusa
  • 29 Março 2025

Marine Le Pen, de 56 anos, poderá ficar impossibilitada de se candidatar nas presidenciais francesas previstas para 2027 caso seja condenada pelo Tribunal Penal de Paris.

A ambição presidencial de Marine Le Pen, líder extrema-direita francesa, vai ser decidida, na segunda-feira, pela justiça, na sentença do julgamento por desvio de fundos europeus.

Em caso de condenação pelo Tribunal Penal de Paris, os 25 arguidos podem ser condenados a uma pena máxima de 10 anos de prisão e a uma multa de um milhão de euros cada, bem como a perda de direitos cívicos e uma proibição de se candidatarem a cargos públicos durante dez anos.

Assim, Marine Le Pen, de 56 anos, poderá ficar impossibilitada de se candidatar nas presidenciais francesas previstas para 2027, em que pretende suceder ao atual Presidente, Emmanuel Macron, depois de ter ficado em segundo lugar nas eleições de 2017 e 2022.

Em 13 de novembro, o Ministério Público francês pediu cinco anos de prisão e uma pena de inelegibilidade – a aplicar imediatamente, mesmo em caso de recurso – para exercer cargos públicos e se candidatarem nas futuras eleições contra os arguidos do processo, incluindo Le Pen, acusada de “sistema organizado” e cumplicidade.

A atual presidente do grupo na Assembleia Nacional francesa está a ser julgada como eurodeputada e como presidente do partido, entre 2011 a 2021. Marine sucedeu ao pai, fundador da Frente Nacional, Jean-Marie Le Pen, que faleceu aos 96 anos em 07 de janeiro, tendo sido dispensado de se apresentar em tribunal devido ao estado de saúde.

Em 2015, o Parlamento Europeu (PE) lançou um alerta às autoridades francesas sobre a possível utilização fraudulenta de fundos do antigo partido Frente Nacional, posteriormente renomeado União Nacional, devido ao grande número de contratos de assistentes parlamentares que trabalhavam total ou parcialmente para o partido entre 2004 e 2016.

De acordo com a acusação, durante estes 12 anos, os assistentes só tinham títulos e alguns apenas trabalharam para o partido, o que é proibido pela regulamentação europeia, como foi o caso do guarda-costas de Jean-Marie Le Pen e da chefe de gabinete de Marine Le Pen.

O PE estimou o prejuízo financeiro em 4,5 milhões de euros, mas só vai reclamar dois milhões, uma vez que um milhão já foi reembolsado, o que o advogado do RN garantiu não ser uma confissão de culpa.

Desde o início do processo, em 30 de setembro, Marine Le Pen tem vindo a negar qualquer irregularidade no uso de fundos europeus, defendendo que, nesses 12 anos, os assistentes parlamentares não trabalhavam para o PE, mas seriam “assistentes políticos de funcionários eleitos, políticos por definição” e que este caso é politicamente motivado.

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Já há imagens do que será a Parque Cidades do Tejo. Veja aqui

Parque verde e 20 mil casas no terreno do aeroporto de Lisboa, túnel de Algés à Trafaria, o Ocean Campus em Lisboa e Oeiras e o há muito apresentado Arco Ribeirinho Sul. Veja o Parque Cidades do Tejo.

Há década e meia prometida para terrenos que a indústria conquistou e deixou ao abandono no Barreiro, Seixal e Almada, a reabilitação da margem esquerda do Tejo tem um novo plano, que, tal como os anteriores, mereceu a promessa governamental de que não ficará apenas no papel.

Agora, para lá do que o Executivo de José Sócrates apresentou em 2009 como Arco Ribeirinho Sul – os terrenos da Quimigal, no Barreiro, da Siderurgia, no Seixal, e da Lisnave, em Almada –, a nova entidade Parque Cidades do Tejo também contemplará a margem direita, seja no entroncamento de Lisboa com Oeiras, entre Pedrouços e Cruz Quebrada, seja mais para o interior da cidade, nos terrenos que hoje albergam o Aeroporto Humberto Delgado.

A mês e meio das legislativas, o Governo de Luís Montenegro juntou os 18 autarcas da Área Metropolitana de Lisboa e ainda o colega de Benavente (porque o plano também abrange os terrenos do Campo de Tiro de Alcochete, que entra por este concelho, e para os quais está prometido o Aeroporto Luís de Camões) para revelar como projeta a sociedade Parque Cidades do Tejo.

Veja aqui imagens que mostram o plano conhecido nesta sexta-feira.

 

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Seis Estrelas Michelin em quatro jantares exclusivos

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 29 Março 2025

A Chef’s Table regressa ao Pine Cliffs Resort em abril e maio, com jantares exclusivos de Rodrigo Castelo, Ricardo Costa, Vasco Coelho Santos e Rui Paula. Vagas limitadas a 21 pessoas por noite.

A prestigiada Chef’s Table está de volta ao Pine Cliffs Resort, trazendo uma experiência gastronómica exclusiva e intimista, que reúne alguns dos mais conceituados chefs portugueses. Durante os meses de abril e maio, Rodrigo Castelo, Ricardo Costa, Vasco Coelho Santos e Rui Paula irão assumir o protagonismo desta quarta edição do evento, proporcionando jantares memoráveis no espaço MIMO Algarve.

Cada jantar da Chef’s Table contará com um welcome cocktail, um menu de autor elaborado pelo chef anfitrião e uma harmonização vinícola cuidadosamente selecionada. Com apenas 21 lugares disponíveis por noite, esta é uma experiência gastronómica verdadeiramente exclusiva, onde os sabores, técnicas e criatividade se encontram para elevar a gastronomia nacional.

O calendário desta edição está marcado pelos seguintes momentos imperdíveis:
11 de abril
– Rodrigo Castelo, chef do Ó Balcão (1 Estrela Michelin, 1 Estrela Verde), dará início ao evento com um menu focado no conceito de desperdício zero, onde cada ingrediente é aproveitado ao máximo, numa abordagem sustentável e inovadora.
25 de abril – Ricardo Costa, chef do The Yeatman (2 Estrelas Michelin), apresentará uma interpretação contemporânea das melhores receitas tradicionais portuguesas, combinando técnicas de vanguarda com a autenticidade dos sabores nacionais.
9 de maio – Vasco Coelho Santos, do Euskalduna (1 Estrela Michelin), trará uma experiência sensorial irreverente, onde a alta cozinha se transforma num jogo de sentidos, combinando criatividade e sofisticação.
23 de maio – Rui Paula, chef do Casa de Chá da Boa Nova (2 Estrelas Michelin), fechará a edição com um menu que revisita os sabores e memórias das suas origens, reinterpretando ingredientes e tradições com a sua assinatura única.
Para prolongar a experiência, no dia seguinte a cada jantar, os chefs terão um prato de assinatura disponível no restaurante O Pescador, também no resort, permitindo que mais pessoas possam degustar um pouco do seu talento culinário.

Arturo Pinto de la Sotta, Diretor de Food & Beverage do Pine Cliffs Resort, destaca a importância do evento: “A Chef’s Table é um grande evento gastronómico que pretende promover o que de melhor se faz no nosso país. Ao longo de quatro dias, quatro dos mais prestigiados chefs portugueses vão apresentar o melhor da gastronomia nacional, aliando tradição à técnica e à criatividade. A Chef’s Table é uma experiência única, o maior evento gastronómico do Pine Cliffs Resort e, sem dúvida alguma, uma referência.”

Os jantares Chef’s Table iniciam-se às 20h00 e têm um custo de 195€ por pessoa. Devido à exclusividade do evento, as reservas são limitadas e podem ser feitas através do site oficial do Pine Cliffs Resort.

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Por que Musk juntou a sua empresa de inteligência artificial com a rede social X

A xAI, de Elon Musk, adquiriu a rede social X. A operação poderá levar a outras operações semelhantes, combinando empresas de inteligência artificial generativa com redes sociais.

Elon Musk anunciou na sexta-feira à noite que a sua empresa de inteligência artificial xAI adquiriu a (também sua) rede social X. A integração vai facilitar o uso dos dados do antigo Twitter para desenvolver o modelo de IA generativa Grok.

“A combinação avalia a xAI em 80 mil milhões e o X em 33 mil milhões de dólares”, escreveu o bilionário na sua rede social. Sem dívida, a nova empresa, de nome XAI Holdings, fica com um valor superior a 100 mil milhões de dólares, segundo a Bloomberg.

“Os futuros da xAI e da X estão interligados. Hoje, damos oficialmente o passo para combinar os dados, modelos, computação, distribuição e talento. Essa combinação desbloqueará um imenso potencial ao juntar a capacidade e as competências avançadas de IA da xAI com o alcance massivo da X”, escreveu Musk. “Isto vai permitir-nos construir uma plataforma que não só reflete o mundo mas acelera o progresso humano”, escreveu.

 

Isto ajuda a integrar os sistemas de forma vantajosa”, afirmou à Bloomberg Shweta Khajuria, analista da Wolfe Reserch, salientando que permite ao Grok uma “vantagem única” ao dar acesso a uma enorme quantidade de dados para treinar o modelo da xAI. “O Grok tem o cérebro e o X traz a distribuição”, disse Gene Munster, da Deepwater Asset Management.

O negócio é também visto como uma forma de recompensar os investidores do Twitter (que incluem a Andreessen Horowitz, a Sequoia Capital, a 8VC, a Goanna Capitale a Fidelity Investments), após a turbulenta aquisição da rede social por Musk em 2022, por 44 mil milhões de dólares.

Gil Luria, analista da DA Davidson & CO, afirmou à Reuters que o negócio avalia o agora X em 45 mil milhões, incluindo dívida, mil milhões acima do valor pago por Musk.

Após a aquisição, a rede social perdeu utilizadores e as receitas de publicidade afundaram, criando ansiedade junto dos bancos que ajudaram Musk a financiar a operação. As instituições financeiras já conseguiram repassar a dívida a investidores, que se tornou mais atrativa com a proximidade entre o bilionário e Donald Trump, que o nomeou para a liderança do Departamento de Eficiência Governativa.

De certa forma, isto fecha o capítulo na turbulenta saga do X”, afirmou Paolo Pescatore, analista da PP Foresight, à Bloomberg.

A operação poderá levar a outras operações semelhantes, combinando empresas de inteligência artificial generativa com redes sociais. “Pode ser um sinal de que os rivais, incluindo a Open IA, a Athropic, a Perplexity e a Mistral vão procurar negócios que aumentem o seu alcance junto dos consumidores e capacidade de distribuição”, afirmou Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

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Vêm aí os dias mais “longos”. Relógios adiantam uma hora esta madrugada

  • Lusa e ECO
  • 29 Março 2025

Na madrugada deste sábado para domingo, quando for 1h00, os relógios passarão para as 2h00 em Portugal Continental e na Região Autónoma da Madeira.

Portugal continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores vão adiantar os relógios uma hora na madrugada deste domingo, 30 de março, dando início ao horário de verão.

Em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, os relógios vão avançar uma hora quando for 1h00, passando a ser 2h00. Na Região Autónoma dos Açores, a alteração será feita à meia-noite, mudando para a 1h00.

A hora legal voltará a mudar em 26 de outubro, para o regime de inverno.

O atual regime de mudança da hora é regulado por uma diretiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam, respetivamente, adiantados e atrasados uma hora no último domingo de março e no último domingo de outubro, marcando o início e o fim da hora de verão.

Os países europeus introduziram uma mudança horária no século XX para poupar energia, especialmente em tempos de guerra ou durante a crise petrolífera da década de 1970. Desde 1980, a União Europeia tem adotado gradualmente legislação para acabar com as divergências em termos de mudanças de hora nacionais.

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ECO Quiz. Sword Health, carta de condução e banca

  • Tiago Lopes
  • 29 Março 2025

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou?

A A2 Academy, sediada nos Estados Unidos, iniciou um processo judicial contra a empresa portuguesa Sword Health, alegando o incumprimento de um acordo estabelecido em 2014. Este acordo previa a atribuição de uma participação acionista à A2 Academy, mas a Sword Health não terá cumprido essa obrigação. O fundador da Sword Health, Virgílio Bento, afirmou que honrou o acordo na época, mas que a A2 Academy recusou a participação na empresa.

A União Europeia chegou a um acordo preliminar para atualizar as regras das cartas de condução. Os Estados-membros também podem começar a emitir cartas de condução digitais. Cada país tem cinco anos e meio para implementar a medida, podendo exigir que a carta física seja mantida. A Comissão Europeia detalha que as cartas de condução físicas continuam disponíveis mediante pedido, particularmente para aqueles que não têm um smartphone ou preferem e precisam de um documento físico.

​Em 2024, a banca portuguesa alcançou lucros históricos. Vários fatores contribuíram para este resultado, incluindo os rendimentos gerados pelos juros e pelas comissões, mas também a reversão de provisões e imparidades, entre outros fatores.

O ECO publica todas as semanas um quiz, que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento.

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