CNP Iberia junta-se a associação para alcançar mais distribuidores em Portugal

  • ECO Seguros
  • 5 Março 2025

A CNP Iberia, que reforçou a sua aposta em Portugal no final do ano passado, quer chegar a novos parceiros e acredita que a parceria com a Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa facilita o processo.

A CNP Iberia adere à Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa “com o objetivo de impulsionar o seu crescimento em Portugal e reforçar a sua posição nos negócios de resseguro, vida, acidentes e proteção de pagamentos no mercado ibérico”, indica a seguradora em comunicado.

Coro López-Barrón, diretora-executiva da Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa e Alexandra da Torre Correia, senior business manager da CNP Iberia assinam acordo de adesão da seguradora à Câmara.

Através desta colaboração, a seguradora terá acesso a um ambiente de negócios que fomenta o desenvolvimento de novos acordos com distribuidores de seguros.

A associação facilita relações comerciais entre os dois países, ao promover “o acesso a redes de contactos, iniciativas de desenvolvimento empresarial e eventos exclusivos que impulsionam o investimento e o crescimento em setores estratégicos.”

A CNP Assurance reforçou a sua aposta em Portugal, no final do ano passado, ao nomear o primeiro Country Manager da CNP Iberia para Portugal, Luis Javier Sánchez Mulligan.

“A Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa é o aliado ideal para promover a estratégia de liderança da CNP Iberia no nosso negócio principal e para atingir os objetivos de crescimento da empresa no mercado ibérico”, afirma Luis Javier Sánchez Mulligan.

Por sua vez, a diretora-executiva da Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa, Coro López-Barrón, considera que “a adesão da CNP Iberia à Câmara de Comércio Hispano-Portuguesa reforça o nosso compromisso de continuar a promover as relações comerciais entre Espanha e Portugal. Ter um parceiro chave no setor segurador, como a CNP Iberia, permite-nos enriquecer o nosso ecossistema de empresas associadas”.

Alexandra da Torre Correia, senior business manager da CNP Iberia, vê nesta parceria “uma oportunidade única para explorar o desenvolvimento de novas oportunidades de negócio e sinergias entre ambos os mercados em indústrias de grande interesse” para a seguradora, de setor tradicionais como finanças ou saúde até “novos ecossistemas nos quais a CNP Iberia desenvolve o seu ‘modelo de afinidade’ como fintech, insurtech, retalho, serviços essenciais (como água e luz, por exemplo), operadoras de telecomunicações, ou imobiliário.

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MetLife afina a oferta de seguros e ataca novos segmentos

  • ECO Seguros
  • 5 Março 2025

No ano em que faz 40 de presença em Portugal, a seguradora americana que apostou em seguros proteção de pagamentos e coberturas de assistência quer inovar em todas as linhas e vai focar nos seniores.

A MetLife, empresa especializada em seguros de Vida e de Acidentes Pessoais, registou em 2024 um volume de produção de seguro direto de 118,2 milhões de euros, que representa uma subida de 1,9% face aos 116 milhões de euros do ano anterior. Os dados constam do relatório Prémios de Seguro Direto da Atividade Seguradora de 2024 da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), refere a companhia.

Oscar Herencia: “Com 40 anos de presença em Portugal queremos reafirmar o nosso forte compromisso com a sociedade e com um futuro financeiro mais seguro e sustentável para os clientes, trabalhadores e parceiros de distribuição de seguros”.

No ramo Vida, a MetLife cresceu 3,4% para 84,8 milhões de euros, mantendo-se no Top15 das maiores seguradoras deste ramo. No segmento de Acidentes Pessoais, a MetLife manteve a segunda posição no ranking, ao registar uma produção de 22,2 milhões de euros.

Ainda no ramo Não Vida, a MetLife registou vendas de 11,2 milhões de euros em outros seguros e coberturas, uma subida de 4,6% face ao ano anterior. Este crescimento foi impulsionado pela produção de seguros associados a perdas pecuniárias (seguros de proteção de pagamentos) e pela oferta de coberturas de assistência agregadas aos Seguros de Vida e de Acidentes Pessoais da MetLife. Estas coberturas são opcionais e customizáveis para dar resposta às diferentes necessidades dos clientes – afirma a MetLife, em proteção em viagem, animais de estimação (Pets), seniores, assistência no lar, plano saúde ou bem-estar.

“A evolução das vendas em 2024 reflete o sucesso da adaptação da nossa oferta ao estilo de vida dos clientes, bem como o aprofundamento da relação comercial com os parceiros corporativos e a rede de distribuição de agentes de seguros e corretores”, comentou Oscar Herencia, diretor-geral da MetLife na Ibéria e vice-presidente para o Sul da Europa, “acreditamos que há margem para crescer, seja através de inovações na oferta atual ou de novas soluções para outros segmentos, como os seniores”, conclui.

MetLife comemora 40 anos de presença em Portugal

A MetLife celebra este ano quatro décadas de presença em Portugal, nas quais se destacou pela “sua inovação e personalização e flexibilidade dos seus produtos”, diz um comunicado da companhia.

Em 1985, foi a primeira seguradora internacional a entrar no mercado, então sob a marca Alico e, ao longo destas décadas, “ajudou centenas de milhares de portugueses a proteger as suas famílias, a pagar hipotecas e a educação dos filhos ou a assegurar rendimentos adicionais durante a reforma”.

A seguradora conclui ter sido “um parceiro de confiança de mais de meio milhão de portugueses no âmbito da proteção pessoal oferecendo uma experiência de serviço diferenciadora”.

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Asiática Sports Gear investe 15,3 milhões em fábrica de calçado desportivo em Estarreja

  • Lusa
  • 5 Março 2025

A SGP - Sports Gear Portugal aponta para uma produção de 200.000 pares no primeiro ano de atividade, número que diz pretender aumentar para os 600.000 pares até 2027.

A multinacional asiática de calçado desportivo Sports Gear inaugura na sexta-feira uma fábrica em Portugal, um investimento de 15,3 milhões de euros no Eco Parque Empresarial de Estarreja, no distrito de Aveiro.

Num comunicado divulgado esta quarta-feira, a SGP – Sports Gear Portugal aponta para uma produção de 200.000 pares no primeiro ano de atividade, número que diz pretender aumentar para os 600.000 pares até 2027. A empresa conta, atualmente, com uma equipa de 20 trabalhadores em Portugal, mas afirma ter “planos para duplicar esse número até ao final do primeiro semestre deste ano”.

A nova fábrica irá produzir calçado desportivo para várias marcas. Com o apoio da Sports Gear Group Ltd, Co, multinacional asiática com sede em Taiwan, o investimento inicial no projeto ascende a 15.332.576,81 euros, incluindo a aquisição de terreno, a construção da fábrica e a compra de equipamentos industriais, entre outros.

A inauguração está prevista para as 16:00 de sexta-feira, tendo a nova unidade industrial sido construída no terreno vendido há cinco anos à multinacional pela metalomecânica Fernando Ferro & Irmão (FFI). No comunicado, divulgado esta quarta, a SGP destaca que a relação com a FFI “é crucial para a criação da nova fábrica em Portugal”.

“Com a experiência do Sr. Fernando Ferro na indústria do calçado, a SGP visa estabelecer um centro de referência na produção de calçado desportivo”, sustenta. À agência Lusa, fonte oficial da SGP disse existir com a Fernando Ferro & Irmão “uma parceria tecnológica que foi crescendo ao longo dos anos, evoluindo numa relação de confiança”.

Face ao interesse da Sports Gear em se estabelecer em Portugal, explicou, “a FFI ajudou na concretização deste objetivo, com toda a logística de construção e implementação da nova fábrica”.

“Podemos afirmar que existe uma verdadeira relação familiar entre ambas as empresas”, rematou.

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Samsung entrega estratégia de marketing de influência à Samy

  • + M
  • 5 Março 2025

A conta foi ganha em concurso e a colaboração tem como objetivo reforçar a presença digital da marca no mercado português.

A amplificação do lançamento do Samsung Galaxy S25, com ativação online e off line, marca o arranque da colaboração.

A Samsung Portugal entregou a sua estratégia de marketing de influência à Samy. A conta foi ganha em concurso e a colaboração tem como objetivo reforçar a presença digital da marca no mercado português.

“Estamos muito entusiasmados por partilhar este desafio com a Samy Portugal, que nos irá acompanhar nesta mudança de paradigma para a marca. Num ano que se espera bastante desafiante, este é o tipo de parceria que ambicionamos para alavancar a nossa presença junto dos consumidores”, diz Rita Agostinho, responsável de marketing corporativo da Samsung Portugal, citada em comunicado.

“Estamos muito entusiasmados com esta colaboração com a Samsung, uma marca que é sinónimo de inovação e criatividade. Esta conquista reflete o compromisso da Samy em desenvolver soluções ousadas e impactantes que aproximem marcas e audiências de forma genuína e relevante”, acrescenta Alexandra Navarro, client managing director da agência em Portugal.

A parceria arrancou com uma ativação on e offline, desenhada para o amplificar o lançamento do novo Samsung Galaxy S25.

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“Um mal necessário”. Montenegro anuncia moção de confiança

"Não ficando claro que o Parlamento dá todas as condições para executar o seu programa, avançaremos para a aprovação de um voto de confiança, será um mal necessário", anunciou o primeiro-ministro.

O Governo vai apresentar uma moção de confiança, afirmou o primeiro-ministro esta quarta-feira, explicando que esse voto será um mal necessário para esclarecer que tem condições para continuar no poder. As declarações de Luís Montenegro decorreram na fase inicial do debate da segunda moção de censura que o Governo enfrenta em menos de duas semanas, desta vez da autoria do PCP, depois de o Chega ter avançado com iniciativa semelhante, que foi rejeitada.

Esta nova tentativa de derrube do Executivo também deverá estar condenada, com o PS a anunciar que se irá abster. Em causa está a polémica em torno da empresa familiar de Montenegro, a Spinumviva, que presta serviços a clientes como o grupo de hotéis e casinos Solverde.

“Não ficando claro que o Parlamento dá todas as condições para executar o seu programa, avançaremos para a aprovação de um voto de confiança, será um mal necessário”, anunciou o primeiro-ministro. “Mais vale dois meses de suspensão política do que um ano e meio de degradação política”, defendeu.

Montenegro considera que “não pode persistir dúvida quanto ao Governo dispor ou não de condições para continuar a executar o seu programa”. E dirigiu-se ao PS: “O país precisa de clarificação política e este é o momento, o contexto internacional assim o impõe, seria inaceitável, porque contrário ao interesse nacional que um partido reiteradamente inviabilizasse moções de censura e depois continuasse a alimentar suspeições para contaminar o ambiente político com o fito de desgastar o Governo e o primeiro-ministro”.

“Não vale a pena disfarçar, não podemos brincar com o país e não podemos brincar com a vida dos portugueses”, vincou.

O primeiro-ministro destacou que o PS pretende “derrubar o Governo”, “mas não quer eleições já” e os avanços e recuos geram “um processo lento, de degradação e desgaste contínuo”.

Luís Montenegro garantiu ainda que o Governo está focado no futuro dos portugueses e enumerou uma série de façanhas do Executivo para justificar a importância de o manter: a dívida externa está abaixo dos 60% do PIB, a definição da nova localização do aeroporto de Lisboa, a construção de 59 mil habitações públicas, a execução do programa Acelerar a Economia, entre outros.

“Conquistámos estabilidade política e consolidámos estabilidade financeira. Estamos a resolver muitos problemas que afligem a vida das pessoas”, assegurou.

“Fuga para a frente”

Uma das primeiras reações ao anúncio de Montenegro foi de André Ventura. “Olhos nos olhos, esta bancada jamais lhe dará qualquer voto de confiança para ser primeiro-ministro”, anunciou o líder do Chega.

André Ventura acusou Luís Montenegro de ter “medo do escrutínio” de optar pela “fuga para a frente”. “Escolheu uma fuga para a frente e esse medo ficou muito evidente. O primeiro-ministro devia ter sido transparente, verdadeiro e não foi, optou por esconder”, criticou. Fez também mira ao PCP, revelando que não encontrou “nenhuma moção de censura do PCP a António Costa”.

“O PCP não quer censurar governo nenhum, quer fazer a mesma muleta ideológica ao PS que tem feito nos últimos anos”, concluiu. “Só merecem desaparecer para sempre deste Parlamento”.

Sem condições para se manter, diz PCP

O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) iniciara a sessão defendendo que a moção de censura tem “o objetivo claro de derrubar o Governo e a sua política” e afirmar que o “Governo não tem condições para se manter em funções”. Paulo Raimundo acusou o primeiro-ministro de estar “ao serviço dos poderes económicos”, o que é um “fator de descredibilização” do Governo.

Numa entrevista esta manhã, ao programa “Ponto Central” da Antena 1, Paulo Raimundo manifestou-se convicto na queda do Executivo. “Pode não ser hoje, mas o Governo vai cair”, referiu o líder comunista, poucas horas antes da votação parlamentar da moção de censura por iniciativa do PCP, cujo chumbo está garantido, tendo em conta que o PS irá abster-se.

Durante o debate no Parlamento, Paulo Raimundo disse que quem não votar a favor da moção de censura ficará associado ao apoio ao Executivo. “Ou se condena o seu Governo ou se dá a mão”, atirou.

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PR promulga diploma que revê seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel

  • Lusa
  • 5 Março 2025

O decreto-lei completa a transposição da diretiva europeia e visa reforçar a proteção das vítimas de acidentes rodoviários, nomeadamente através de um mecanismo que assegura indemnizações aos lesados.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou o diploma que completa a transposição da diretiva europeia relativa ao seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, divulgou esta quarta-feira a Presidência da República na sua página oficial.

Aprovado em Conselho de Ministros no passado dia 16 de janeiro, o decreto-lei visa reforçar a proteção das vítimas de acidentes rodoviários, nomeadamente através de um mecanismo que assegura indemnizações aos lesados, mesmo em situações de insolvência da seguradora responsável.

O diploma que revê o regime de seguro obrigatório de responsabilidade civil abrange ainda os casos de acidentes de viação que envolvem veículos com reboques.

Em meados de novembro do ano passado, a Comissão Europeia tinha dado dois meses a Portugal e a outros cinco países para transpor integralmente para a legislação nacional a diretiva da União Europeia (UE) sobre o seguro automóvel, ameaçando avançar para tribunal.

A diretiva relativa ao seguro automóvel visa reforçar a proteção das vítimas de acidentes rodoviários em toda a UE, sendo que a alteração agora em causa clarifica o âmbito dessa proteção, facilita o controlo do seguro automóvel obrigatório e cria um mecanismo de indemnização das vítimas em caso de insolvência da seguradora responsável.

Além disso, facilita a mudança de seguradora para os tomadores de seguros, garantindo um tratamento igual e não discriminatório das declarações de sinistros.

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Movy acorda com sindicatos aumento salarial de 2,1% com mínimo de 55 euros

  • Lusa
  • 5 Março 2025

A empresa Movy, que gere as pousadas da juventude, acordou um “aumento salarial de 2,1% com um mínimo de 55 euros por cada trabalhador, a partir de 01 de janeiro de 2025”.

A empresa Movy, que gere as pousadas da juventude, assinou um novo acordo de empresa com a Fesaht, prevendo um aumento salarial de 2,1%, ou mínimo de 55 euros, com efeitos a 1 de janeiro, segundo um comunicado.

Assim, no acordo entre a Movy e a Fesaht – Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal “destaca-se a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, mantendo o limite diário de oito horas”, com o período anual de férias a aumentar para 23 dias úteis.

Paralelamente, foi acordado um “aumento salarial de 2,1% com um mínimo de 55 euros por cada trabalhador, a partir de 01 de janeiro de 2025”, tendo o subsídio de alimentação aumentado para os 7,20 euros. Segundo o comunicado, “as compensações por trabalho suplementar, noturno e em feriados também melhoraram, com um aumento de 100% para trabalho suplementar e em feriados e de 41% para trabalho noturno”.

O novo acordo “também prevê uma melhoria nas deslocações em serviço”, destacou, apontando que “o subsídio de utilização de viatura própria passa a ser de 0,40 euros/km, o subsídio de refeição de 15 euros e as ajudas de custo de pernoita de 25 euros em Portugal e 30 euros no estrangeiro”.

Segundo a empresa, “estas medidas seguem a estratégia que tem vindo a ser adotada pela Movy no sentido de comprometer a cooperativa com o bem-estar e constante valorização dos trabalhadores, criando mecanismos para melhorar a conciliação entre a vida pessoal e profissional”, apontando que este é “mais um passo para atrair e reter talentos, aumentar a satisfação e produtividade dos trabalhadores numa área cada vez mais desafiante a este nível”.

A Movy é a nova marca da antiga Movijovem, que está num processo de transição que será para concluir este ano, segundo o plano de atividades e orçamento para este ano, publicado no ‘site’ da empresa.

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Biedronka Eslováquia investe 75 milhões até final do ano e abre cinco lojas este mês

  • Lusa
  • 5 Março 2025

"Estamos aqui para aprender com os consumidores eslovacos", salientou Pedro Soares dos Santos, na inauguração da primeira loja na marca no mercado eslovaco.

O presidente executivo (CEO) da Biedronka Eslováquia disse, em entrevista à Lusa, que o investimento previsto na Eslováquia é de cerca de 75 milhões de euros até ao final de 2025 e este mês são abertas cinco lojas.

A Jerónimo Martins entrou esta quarta-feira no retalho alimentar da Eslováquia, através da internacionalização da polaca Biedronka, tendo inaugurado um centro de distribuição em Voderady, a cerca de 40 quilómetros de Bratislava, e a primeira loja em Miloslavov. “No centro de distribuição que visitámos investimos 12 milhões de euros”, disse Maciej Lukowski.

O investimento “até ao fim de 2025 vai ser mais ou menos 75 milhões de euros”, acrescentou o responsável pela expansão da Biedronka para a Eslováquia. Este é o valor previsto de investimento “nos dois primeiros anos”. O centro de distribuição de Voderady contou com a presença da secretária de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Eslováquia, Kristíny Vavríkovej, e representantes diplomáticos de Portugal e da Polónia.

Na inauguração do centro de distribuição, o presidente do grupo Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, referiu que esta quarta era um “dia muito importante” e que a empresa seleciona de forma criteriosa os países onde aposta. “Estamos aqui para aprender com os consumidores eslovacos”, salientou o gestor, que defendeu que sem consumidores fortes, companhias fortes e relações fortes “não há negócio” para ambos os lados.

Salientou ainda que está no “ADN” do grupo o crescimento. Na inauguração da primeira loja, que “está no satélite” da capital, como referiu Maciej Lukowski, várias dezenas de pessoas aguardaram o corte da fita para poderem entrar na loja, desde mães com crianças nos carrinhos, até pessoas em cadeira de rodas, como constatou a Lusa no local.

A loja tem 1.250 metros quadrados, com a área de venda a representar 850 metros quadrados, segundo o presidente executivo. “O conceito da loja trazemos da Polónia”, das lojas mais modernas, mas há “adaptações ao mercado local”, acrescentou. Neste tipo de loja trabalham normalmente cerca de 20 pessoas.

Na primeira loja eslovaca a Lusa constatou a presença de alguns produtos portugueses, como vinhos e azeite. Maciej Lukowski explicou que trazer produtos de Portugal pode tornar-se caro para os consumidores, uma vez que o país fica longe e o transporte pode levar em média três dias até chegar à Eslováquia.

No entanto, há “alguns produtos que os clientes conseguem reconhecer o valor”. Ou seja, “há produtos portugueses que o consumidor da Europa Central consegue” cobrir “o custo de transporte: o vinho, o azeite e depois o café”.

“Temos marca própria de café desenvolvido junto com a empresa Delta”, avançou.

Amanhã [quinta-feira] abrimos mais duas lojas, em Zvolen e Povazska [Bystrica] e entre 14 e 18 [de março] planeamos mais duas lojas em Nove Zámky e Senica”, avançou o responsável. A sede da Biedronka Eslováquia é em Bratislava. Atualmente, o número de pessoas a trabalhar na Eslováquia anda “à volta de 300 pessoas”, disse o CEO.

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+M

Meta lidera reclamações sobre serviços digitais em 2024

  • Lusa
  • 5 Março 2025

A Anacom registou 65 reclamações de destinatários de serviços digitais contra prestadores de serviços intermediários (PSI). Facebook e Instagram responderam por 48% das reclamações recebidas.

As plataformas da Meta, nomeadamente o Facebook e o Instagram, lideraram as reclamações sobre serviços digitais recebidas pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) no ano passado, adiantou o regulador.

O regulador registou 65 reclamações de destinatários de serviços digitais contra prestadores de serviços intermediários (PSI), em 2024, indicando que “as plataformas em linha da Meta — as redes sociais Facebook e Instagram – foram as mais reclamadas em 2024, com cerca de 48% das reclamações recebidas“.

A Anacom apontou ainda “o Google, com 12% das reclamações recebidas, e o WhatsApp, também da Meta, com 8%”, tendo ainda registado “reclamações contra a Temu, o X, a Microsoft Onedrive, o Snapchat, o Reddit e a Starlink“.

Já entre “os PSI estabelecidos em Portugal ou que designaram o seu representante legal em território nacional, a Cloudflare registou o maior número de reclamações (17%), seguida da Almouroltec, (12%)”, havendo ainda “reclamações contra o Portal da Queixa, a Nos, a Worten, a DMNS — Dominios, e a Onitelecom“.

A Anacom adiantou que “transmitiu sete reclamações com indícios de infração para o Coordenador dos Serviços Digitais da Irlanda, que visavam a Meta, a Temu e o Google, plataformas que se encontram estabelecidas naquele país”, sendo que “a falta de exposição de motivos após uma tomada de decisão sobre um conteúdo considerado ilegal por parte dos PSI e a falta de resposta às reclamações dos destinatários do serviço foram os motivos de transmissão de reclamações mais recorrentes”.

Segundo o regulador, os assuntos mais reclamados sobre serviços digitais são “conteúdos considerados ilegais pelos destinatários dos serviços (45%)”, insatisfação “com a suspensão ou desativação de contas consideradas ilegais ou contrárias aos termos e condições pelos PSI (31%)”, dificuldades para reclamar, nomeadamente, “por impossibilidade de contacto para recorrer de uma decisão tomada pelo PSI, incluindo a falta de disponibilização de pontos de contacto, também foram mencionadas pelos destinatários dos serviços em cerca de 19% das reclamações recebidas”.

Por outro lado, “a insatisfação com a decisão dos PSI de remoção ou não remoção de conteúdos denunciados como ilegais é outro dos assuntos mais reclamados (11% do total)”, havendo ainda reclamações sobre “a utilização de interfaces em linha e sítios na Internet para tentativas de burla, a inadequação do apoio ao cliente prestado, entre outros motivos”, disse a Anacom.

O regulador lembrou que foi designado a autoridade competente e coordenador dos serviços digitais em Portugal, responsável pela supervisão e execução do Regulamento dos Serviços Digitais.

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Grupo Casais cria joint venture para entrar na Arábia Saudita

Esta parceria permite introduzir tecnologias avançadas de construção na Arábia Saudita e garantir a execução de projetos de forma mais rápida, sustentável e eficiente.

A construtora Casais entrou no mercado saudita, através da Casais Entirez, uma joint venture com o Nahaz Investment Group.

“Fruto da parceria estratégica entre o Grupo Casais e o Nahaz Investment Group, uma interveniente chave no setor de investimento da Arábia Saudita, a Casais Entirez vai apoiar o desenvolvimento do Reino, através da implementação das mais recentes tecnologias à disposição do setor da construção civil”, destacou o grupo de construção civil bracarense em comunicado.

“Estamos entusiasmados por estabelecer esta parceria com o Nahaz Investment Group para levar as nossas soluções de construção de ponta à Arábia Saudita”, afirma Rodrigues, CEO do Grupo Casais e membro do conselho da Casais Entirez. “Estamos totalmente empenhados em contribuir para a diversificação económica do Reino e para o desenvolvimento de infraestruturas de classe mundial”, nota António Carlos Rodrigues.

Estamos entusiasmados por estabelecer esta parceria com o Nahaz Investment Group para levar as nossas soluções de construção de ponta à Arábia Saudita.

António Carlos Rodrigues

CEO do Grupo Casais

Em comunicado, a construtora de Braga detalha que esta joint venture permite ao grupo Casais “introduzir vasta experiência em construção industrializada e sustentável na Arábia Saudita, contribuindo para a modernização das infraestruturas do Reino e para os objetivos da Visão Saudita 2030″.

Henrique Pereira, diretor-geral do Grupo Casais do Médio Oriente, destaca ainda que para lá de entregar”projetos de construção industrializada de alta qualidade”, o “objetivo é fomentar o crescimento económico local, colaborando com fornecedores, empreiteiros e programas de desenvolvimento da força de trabalho saudita.”

António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais
António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais

A Casais Entirez “introduzirá tecnologias avançadas de construção na Arábia Saudita, garantindo uma execução de projetos mais rápida, sustentável e eficiente, posicionando o Grupo Casais como um player chave no setor da construção a nível global”.

Fundada a 23 de maio de 1958, a Casais é uma das maiores empresas do setor da construção em Portugal, mantendo o cariz familiar. Em 1994 iniciou o processo de internacionalização, na Alemanha, seguindo depois para Angola (1999). Atualmente, o grupo opera em 17 países e fechou o ano de 2024 com um volume de negócios agregado de 836 milhões de euros, sendo os mercados internacionais responsáveis por 340 milhões de euros.

Já o Nahaz Investment Group atua no setor imobiliário desde a década de 1960, tendo expandido atividade por “diversos setores e regiões, com investimentos chave em imobiliário comercial e residencial, logística, armazenagem, educação, hotelaria e agricultura”.

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+M

Lidl lança concurso onde oferece 90 mil euros em compras a quatro vencedores

  • + M
  • 5 Março 2025

Com a iniciativa, a insígnia pretende "reafirmar o seu compromisso com as famílias portuguesas, ajudando a reduzir os custos com a alimentação, a segunda maior despesa dos agregados familiares".

O Lidl está a promover, até ao final do mês de março, o concurso Contrato Vitalidl, que vai premiar quatro clientes com um cartão bancário pré-carregado com 90 mil euros, “garantindo assim compras gratuitas numa loja Lidl durante os próximos 30 anos”.

“Nós sabemos que os custos com a alimentação são uma das maiores preocupações dos portugueses e temos nas nossas prateleiras tudo o que precisam para uma alimentação saudável e variada, sempre garantindo a máxima qualidade ao melhor preço. Temos a certeza de que este concurso irá ter um impacto transformador na vida destes quatro vencedores“, diz Nuno Rodrigues, diretor geral de marketing e estratégia promocional do Lidl Portugal, citado em comunicado.

Para participarem, os consumidores têm de utilizar a aplicação Lidl Plus, sendo que, por cada 15 euros em compras registados através deste cartão digital, recebem uma participação, que deve depois ser submetida através da app.

Os quatro vencedores serão depois selecionados através de sorteios semanais ao longo do mês de março, sendo atribuído um prémio por semana. Cada vencedor receberá um cartão bancário pré-carregado com 90 mil euros, o que corresponde a um valor mensal de 250 euros durante 30 anos.

Com a iniciativa, a insígnia pretende “reafirmar o seu compromisso com as famílias portuguesas, ajudando a reduzir os custos com a alimentação, a segunda maior despesa dos agregados familiares”, refere-se em nota de imprensa.

A iniciativa é lançada depois de o Lidl já ter promovido em setembro um outro concurso em que premiou cinco dos seus clientes com um cheque-oferta no valor de 200 mil euros para a aquisição de uma casa.

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UE quer reduzir para 15% percentagem de cidadãos com falta de competências até 2030

  • Lusa
  • 5 Março 2025

A “União das Competências”, nome dado pela Comissão Europeia a esta estratégia, quer desenvolver as competências dos cidadãos europeus e reforçar a competitividade europeia.

A Comissão Europeia quer reduzir para 15% a percentagem de cidadãos da União Europeia (UE) com falta de competências nas áreas da literacia, matemáticas, ciência e digitais, de acordo com uma estratégia apresentada esta quarta-feira pelo executivo comunitário.

De acordo com a documentação disponibilizada pelo executivo de Ursula von der Leyen, a Comissão Europeia quer reduzir para 15% a percentagem de cidadãos dos 27 países da UE que carecem de competências nestas quatro áreas. Em simultâneo, a Comissão Europeia espera que pelo menos 15% dos cidadãos europeus sejam especializados numa destas quatro áreas.

O executivo comunitário também tem como objetivo que pelo menos 45% dos estudantes nas áreas das matemáticas, ciências, tecnologias e engenharias sejam mulheres, até 2030. No que diz respeito aos doutoramentos, Bruxelas prevê que até ao final da década pelo menos 5% de todos os estudantes universitários estejam nesta fase de estudos académicos e que um em cada três sejam mulheres.

A “União das Competências”, nome dado pela Comissão Europeia a esta estratégia, quer desenvolver as competências dos cidadãos europeus e reforçar a competitividade da União Europeia. Neste sentido, Bruxelas prevê programas de reforço de competências ao longo das carreiras dos trabalhadores e o incentivo à mobilidade entre Estados-membros.

No esforço de melhorar a competitividade da UE, que faz parte das prioridades da atual Comissão Europeia para os próximos cinco anos, o executivo de Ursula von der Leyen promoverá um programa-piloto de 22,5 milhões de euros para “atrair talento a nível mundial”, com uma “oferta de trabalho científico e condições laborais excelentes, e perspetivas de carreira”.

Ainda este ano, a Comissão Europeia vai apresentar uma estratégia para facilitar vistos para estudantes, trabalhadores especializados e investigadores.

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