“Grupo Zurich tem pressa de crescer no ranking e em relevância em Portugal”

Jorge Pinto, Head of Sales and Distribution em Portugal, explica como a Zurich está a mudar para crescer acima do mercado e como olha para aquisições. A gestão Westerlind é veloz e a ambição é muita.

A Zurich está em mudança acelerada em Portugal. Helene Westerlind, a CEO que está em Portugal há menos de dois anos, quer fazer os negócios crescer, quer mais comunicação, quer uma companhia que seja só front office, virada para o exterior. O objetivo é subir no ranking dos maiores grupos seguradores em Portugal, a companhia suíça foi a 6.ª em 2023, com cerca de 5% de quota de mercado e prémios emitidos de 574 milhões de euros.

Jorge Duarte Pinto, diretor de Vendas e Distribuição da Zurich Portugal, em entrevista ao ECO Seguros - 24ABR24
Jorge Pinto, Head of Sales and Distribution Zurich Portugal: “Continuo a ser confrontado com a imagem de a Zurich ser uma companhia de elite. Quando olhamos para a nossa carteira percebemos que não é nada disso”.Hugo Amaral/ECO

Com 90% da sua faturação dependendo de agentes e 50% do ramo automóvel, era preciso mudar o paradigma para crescer, diz Jorge Pinto, Head of Sales and Distribution Zurich Portugal desde agosto de 2021, depois de 20 anos na Tranquilidade, explicou a ECOseguros as mudanças e os primeiros resultados que se estão a produzir.

“No primeiro trimestre deste ano, crescemos acima do mercado, que era uma das nossas missões, mudámos muito o modelo de subscrição”, começa por dizer Jorge Pinto. “Na nossa carteira temos exposição grande no ramo automóvel, cerca de 50% e quisemos mudar muito esse modelo. No ano passado já crescemos muito no segmento de pequenas e médias empresas”. O gestor disse que foram criadas cinco atividades preferenciais e, assim, já começaram a investir nos setores de produtos alimentares, turismo, serviços, produtos de uso pessoal e veículos. No ano passado – afirma – a Zurich cresceu 25% em número de clientes nessas novas áreas preferenciais. “Somos muito uma companhia de clientes particulares, mas queremos investir em empresas e no ano passado fizemos com elas mais 3 milhões de euros em prémios e mais duas mil apólices”.

No primeiro trimestre de 2023, “crescemos em empresas 15%, aqui por um efeito de aumento de volume, e em particulares aumentámos 8% em termos de novos e de continuados e, neste segmento, o efeito preço foi importante”. Define o objetivo no triénio até 2026 num crescimento de dois dígitos, acima do mercado e “contamos muito com o segmento empresas para concretizar esse crescimento”.

Nós aproveitámos agora, estamos a trabalhar com a Médis e o nosso crescimento em seguros de saúde no mercado no primeiro trimestre atingiu os 50%, muito acima do mercado

Em todo este crescimento, a Zurich só no ano passado começou a dar mais importância aos seguros de Saúde. “Nós aproveitámos agora, estamos a trabalhar com a Médis e “o nosso crescimento no mercado no primeiro trimestre atingiu os 50%, muito acima do mercado. Percebeu-se de há 2 anos para cá, que os seguros de saúde são de facto produtos de consumo em que os preços estavam muito baixos. A nível de novas apólices estamos mais ativos e essa venda cruzada nas empresas é importante para nós”.

Com o ramo automóvel a pesar 50% na carteira, a Zurich precisou de enfrentar a situação: “No mercado nacional percebemos que a pressão do ano passado no ramo automóvel foi muito grande, as companhias perderam dinheiro neste segmento”, revela Jorge Pinto. “Os custos médios aumentaram muito, para níveis anteriores ao confinamento, enquanto julgávamos que após a Covid, com o trabalho híbrido e menor circulação, a sinistralidade ia abrandar relativamente a 2019. Mas não, piorou quer em termos de frequência, quer em termos de severidade”, diz.

Ramo Vida vira agulha para unit link

A Zurich é uma companhia de agentes. “Sempre fomos”, confirma Jorge Pinto, “90% da nossa carteira está nivelada pelos agentes, temos uma força muito profissional e no ramo Vida vendemos por agentes e através do Abanca que está a a comercializar seguros ligados ao crédito à habitação, mas neste momento estamos a investir tanto em parcerias, como na banca, como em agentes”.

Em relação a seguros financeiros também há novidades. “Tivemos produtos até ao ano passado. Vendíamos através dos CTT, mas esse canal acabou quando a Generali entrou no capital dos CTT”. No entanto Jorge Pinto afirma que continuam a trabalhar a nível de financeiro, “estamos a trabalhar através de parcerias, o mercado reconhecia-nos fortes em produtos de capital garantido, mas com as baixas taxas de juros precisamos, em 2020, de interromper estes produtos”, afirma.

No entanto, a aposta neste campo mudou. “Neste novo modelo estamos a treinar agentes e especializar agentes na comercialização de produtos unit link ou seja, produtos estruturados, porque percebemos que a qualquer momento o mercado pode nos criar condições para não conseguirmos vender produtos financeiros com taxa garantida”. A parceria com o Abanca teoricamente melhorou a capacidade de venda com a aquisição do Eurobic, mas a nível financeiro o banco trabalha com os produtos próprios.

Reorganização profunda da estrutura comercial

“Percebemos, de uma forma muito clara, que teríamos que mudar o paradigma e em janeiro deste ano fizemos uma alteração em toda a estrutura comercial”, refere Jorge Pinto. Explica que agora a estrutura comercial está assente em três direções – agentes, corretores e parcerias -, sendo que a direção de agentes divide-se em três regiões. A partir daí desdobram-se e segmento agentes, corretores e parcerias. especialistas em retalho a trabalhar com brokers, elites de super-produtores em vida risco e super-produtores em seguros financeiros e um interlocutor técnico para as direções regionais. “Assim, as dores dos técnicos podem ser partilhadas com os comerciais e vice-versa”. Também especialistas em seguros de Vida e Saúde terão duplo reporte às respetivas estruturas.

Interessam-nos agentes preferenciais, não agentes exclusivos. Somos uma companhia generalista, mas há certo tipo de negócio que não nos interessa e nós não queremos ter aqui parceiros amarrados”

O grande objetivo é a redução do time to market de produtos e respostas, ou seja, um fluxo rápido, efetivo e um poder de resposta “muito talentoso com pessoas altamente especialistas”. “E esta também é uma forma de desafio à nossa própria rede comercial e aos agentes, para uma envolvência de produtos mais elaborados, porque nós não queremos perder tempo de resposta em negócios de baixo valor”. afirma.

Em relação a parcerias, para além da Abanca, a Zurich está a trabalhar “com a JAP, com a Decisões & Soluções para formar uma parceria muito mais alargada, também com a insurtech Mudey, com o Dr. Finanças, ou seja, estamos a trabalhar com uma série de parceiros que não estávamos trabalhar até aqui”.

800 agentes preferenciais, não exclusivos

Apesar de uma forte aposta na expansão da rede comercial, a Zurich continua a contar com uma rede de agentes visível em 600 lojas por todo o país. “Interessam-nos agentes preferenciais, não agentes exclusivos”, afirma Jorge Pinto. “Somos uma companhia generalista, mas há certo tipo de negócio que não nos interessa e nós não queremos ter aqui parceiros amarrados”, acrescentando que por serem preferenciais “trazem num primeiro nível um negócio à Zurich, se a Zurich analisa e não quer, eles têm opções”.

Jorge Pinto considera que a consolidação no setor leva a perda de personalização, que é “o patamar onde estamos”. Assim não vê ameaça, “temos neste momento a Fidelidade que é fusão de 4 companhias, a Generali é fusão de 5 e quem tinha mais parcerias eram a Tranquilidade e a Liberty. Com a fusão destas, os mediadores perderam uma opção e que nós queremos entrar nessas opções”.

O gestor considera que a companhia tem investido muito nos medidores “Este ano vamos colocar mais 100 mupis digitais nos agentes, depois de já termos colocado em 75 nos nossos agentes principais, identificando as lojas com a nossa imagem”, revelando ainda que estão num processo de criação de um branding para a rede adotar.

Temos que ser mais ambiciosos em termos de dimensão em Portugal. E temos essa ambição. Precisamos crescer organicamente acima do mercado para ocupar uma posição muito mais relevante.

E a recente campanha publicitária “seguros a favor…” (e não contra) também apoiou essa rede. “A imagem da Zurich é muito forte e tem de estar mais na rua, aquela campanha não foi um fogacho, vai continuar”, afirma o gestor. Para Jorge Pinto a Zurich vai além da imagem tradicional. “Há imagem antiga, conservadora, responsável e séria e, em cada ano que passa, temos uma imagem mais jovem, de evolução, de rapidez, de execução, de agilidade de serviço”. No entanto, o gestor continua a ser confrontado com a imagem de uma companhia de elite e “quando olhamos para a nossa carteira percebemos que não é nada disso”, conclui neste ponto.

Canal direto não vingou no mercado português

“O canal direto em Portugal não vingou e representa 6% do mercado” afirma Jorge Pinto, acrescentando que acredita que o seguro automóvel, ou outros produtos mais basilares, podem ser vendidos online. Avança que “em 2030 estima-se que, se calhar, 30% dos carros vão ser vendidos online”, é provável que os seguros o sigam. Se esse tipo de seguro vai ser vendido mais online, Jorge Pinto acredita que um produto como saúde, vida, Responsabilidade Civil ou produtos mais especializados é necessário um acompanhamento que a nossa rede pode dar”.

Tecnologicamente, Jorge Pinto é adepto do MyZurich, sistema informático que liga a companhias à rede de agentes. E ainda da ferramenta Zurich4You que liga os clientes à Zurich com informação ao agente que o captou. “O cliente tem acesso direto, mas por defeito, está um parceiro, explica Jorge Pinto. “Isto vai trazer muitos clientes que estão no mundo digital e têm fácil acesso a fazer o seguro. O nosso parceiro vai estar a ganhar porque estamos a pagar a comissão e vai fazer negócio no mundo virtual, para o qual não tem capacidade de agir com uma ferramenta destas”.

Para Jorge Pinto a casa-mãe Zurich, como um grande grupo segurador tem a noção clara que “temos que ser mais ambiciosos em termos dimensão em Portugal. E temos essa ambição. Precisamos crescer organicamente acima do mercado para ocupar uma posição muito mais relevante. Temos também de perceber oportunidades de aquisição de seguradoras, isso envolve a casa-mãe, mas estamos sempre atentos”, conclui.

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Câmara de Lisboa permite candidaturas à renda acessível a quem ganha até 2.037 euros

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

"De acordo com estes parâmetros, dos agregados candidatos, apenas 3% não são elegíveis", revelou a vereadora da Habitação, Filipa Roseta.

A Câmara de Lisboa decidiu esta segunda-feira que os concursos ao Programa de Renda Acessível se destinam a quem tem um rendimento médio mensal inferior a quatro vezes o indexante dos apoios sociais (IAS), ou seja, até 2.037,04 euros. “De acordo com estes parâmetros, dos agregados candidatos, apenas 3% não são elegíveis”, revelou a vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), em resposta à agência Lusa.

A proposta prevê um aditamento ao Regulamento Municipal do Direito à Habitação, determinando que “os concursos ao Programa de Renda Acessível, promovidos nos termos deste regulamento e cujas bolsas sejam constituídas por frações financiadas pelo Programa de Recuperação e Resiliência – PRR ou 1.º Direito, o rendimento médio mensal da pessoa ou agregado habitacional tem de ser inferior a quatro vezes o IAS”.

Este ano, o IAS subiu para 509,26 euros, quando em 2023 se fixava em 480,43 euros. Em reunião privada, a proposta subscrita pela vereadora da Habitação foi aprovada por maioria, com duas abstenções do PCP e 15 votos a favor, nomeadamente sete da liderança PSD/CDS-PP, três do PS, três dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do BE e um do Livre.

A alteração agora introduzida permite maximizar a captação de financiamento de todo o investimento que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) está a fazer em habitação até 2028 através do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU)”, indicou a vereadora da Habitação. Filipa Roseta considerou que o investimento nesta área é “uma ambição inédita para a habitação em Portugal, só parcialmente comparável com a ambição do PER – Programa Especial de Realojamento, de 1993”.

A responsável pelo pelouro da Habitação disse ainda que a CML está “a investir muito na reabilitação de frações e na construção nova de edifícios”, que serão integrados em programas de renda acessível e, para que possam ser elegíveis para financiamento pelo PRR/1.ºDireito, é necessário adequar o rendimento global do agregado aos valores permitidos.

Esta atualização incide sobre os limites mínimo e máximo do rendimento global dos agregados que se candidatam ao Programa de Renda Acessível, em que o rendimento médio mensal da pessoa ou do agregado tem de ser inferior a quatro vezes o IAS, ou seja, até 2.037,04 euros.

Por unanimidade, a CML aprovou o lançamento de concursos do Programa de Renda Acessível (PRA) na freguesia de Benfica “até perfazer a totalidade das habitações adquiridas, construídas ou reabilitadas pela junta de freguesia ao abrigo do PRR”, determinando que os concursos se regem pelo Regulamento Municipal de Acesso à Habitação (RMDH).

O executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) – que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta –, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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Mais de 428 mil utentes pediram autodeclaração de doença

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Dos mais de 428 mil pedidos, 246 mil foram feitos por mulheres e mais de 181 mil por homens, indicam os dados.

Cerca de 1.180 utentes recorreram, em média, por dia ao SNS24 para pedir uma baixa de curta duração por doença, totalizando mais de 428 mil pedidos num ano, segundo dados oficiais avançados esta segunda-feira à agência Lusa.

Dos mais de 428 mil pedidos, 246 mil foram feitos por mulheres e mais de 181 mil por homens, precisam os dados, adiantando que “em ambos os géneros, o grupo etário com maior número de solicitações situa-se entre os 19 e os 44 anos, seguindo-se a faixa etária entre os 45 e os 64 anos”, adiantam os dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais pedidos, ascendendo a 147 mil, seguida da região Norte com mais de 144 mil e a região Centro com 49 mil. Os meses com maior número de pedidos foram dezembro (54.606) e janeiro (61.260), precisam os dados avançados à Lusa a propósito da entrada em vigor há um ano, em 1 de maio, do projeto de Auto Declaração de Doença (ADD) através do SNS24.

Em fevereiro registou-se uma acentuada descida, para metade e, desde então, tem-se verificado uma estabilização dos pedidos. Em março foram emitidas 36.489″ baixas, referem os SPMS. A aplicação SNS24 é o meio mais utilizado, com cerca de 60% dos pedidos, seguindo-se a área pessoal do Portal SNS24.

A autodeclaração da doença pode ser requerida por qualquer trabalhador na área pessoal do Portal SNS24, na aplicação SNS24 ou na Linha SNS24 (808 24 24 24) e permite justificar a ausência ao trabalho nos primeiros três dias de doença, não havendo lugar ao pagamento de retribuição por parte da entidade patronal. Cada cidadão pode solicitar duas baixas de curta duração por ano, se estiver doente, por sua responsabilidade, justificando assim as faltas ao trabalho.

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17 partidos e coligações concorrem às Europeias de 9 de junho

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Terminado o prazo de apresentação de candidaturas, o Tribunal Constitucional (TC) irá fazer, esta terça-feira, o sorteio das listas, para lhes atribuir uma ordem no boletim de voto.

Um total de 17 partidos e coligações concorre às eleições para o Parlamento Europeu de 9 de junho, o mesmo número que em 2019, só havendo quatro forças partidárias reconhecidas pelo Tribunal Constitucional que não irão a votos. De acordo com as listas hoje afixadas no Tribunal Constitucional (TC), concorrem às eleições europeias de 9 de junho a Aliança Democrática (coligação composta pelo PSD, CDS e PPM), PS, Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, CDU (coligação PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.

No total, são duas coligações (AD e CDU) e 15 partidos. Dos 24 partidos reconhecidos pelo Tribunal Constitucional, só quatro não vão a votos: Aliança, PCTP/MRPP, Juntos Pelo Povo (JPP) e (A)TUA (antigo PURP). No que se refere à candidatura do MAS, o Tribunal Constitucional emitiu um acórdão em que se lê que foram apresentadas duas listas em nome do partido.

Nesse acórdão, o TC sublinha que a apresentação de candidaturas “cabe aos órgãos competentes dos partidos políticos” e refere que só aceitou a lista submetida pelo mandatário João Carlos de Gouveia Pascoal, sem especificar o nome de quem apresentou a outra lista. A lista da AD é encabeçada pelo antigo jornalista e comentador televisivo Sebastião Bugalho, seguido do vice-presidente do PSD Paulo Cunha, enquanto a do PS é liderada pela ex-ministra da Saúde Marta Temido e tem como número dois o ex-líder parlamentar socialista Francisco Assis.

O Chega aposta no diplomata Tânger Correia como número um, enquanto a Iniciativa Liberal escolheu o seu antigo presidente João Cotrim Figueiredo como cabeça de lista. Também o Bloco de Esquerda apostou num ex-líder para encabeçar a sua candidatura às europeias, apresentando Catarina Martins.

A CDU (coligação integrada pelo PCP e pelo PEV), apostou no antigo líder parlamentar João Oliveira como cabeça de lista e o Livre no investigador Francisco Paupério, que concorrerá pela primeira vez a eleições. Já o número um do PAN às europeias é o dirigente do partido Pedro Fidalgo Marques.

Terminado o prazo de apresentação de candidaturas, o Tribunal Constitucional (TC) irá fazer, esta terça-feira, o sorteio das listas, para lhes atribuir uma ordem no boletim de voto. Às últimas eleições europeias, em 2019, tinham concorrido 17 partidos e coligações, o maior número de sempre neste tipo de sufrágio, equivalente ao deste ano.

O PS ganhou as eleições, com 33,38%, elegendo nove eurodeputados. O PSD ficou em segundo, obtendo seis mandatos, seguido do BE e CDU, ambos com dois eurodeputados, e do CDS e PAN, que elegeram os dois um representante.

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PS quer audição urgente de Ana Jorge e ministra sobre exonerações na Santa Casa

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

O PS refere que a situação da SCML "tem sido alvo de escrutínio por parte da Assembleia da República". IL também quer ouvir a ministra Maria do Rosário Palma Ramalho.

O PS vai requerer a audição parlamentar urgente de Ana Jorge e da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social para explicar a decisão do Governo, conhecida esta segunda-feira, de exonerar a administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Também a Iniciativa Liberal quer ouvir no parlamento “com caráter de urgência” a ministra.

De acordo com fonte oficial socialista, estes pedidos de audição serão feitos com caráter de urgência, sendo o objetivo do PS que sejam prestados todos os esclarecimento no parlamento sobre esta decisão de exonerar a administração da instituição com efeitos imediatos. A administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi exonerada “com efeitos imediatos”, anunciou o Governo, justificando a decisão por a equipa “se ter revelado incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição”.

No requerimento do PS a que a agência Lusa teve acesso, o grupo parlamentar refere que a situação da SCML “tem sido alvo de escrutínio por parte da Assembleia da República”, dando como exemplos as audições em comissão parlamentar em “diferentes momentos, quer dos responsáveis pela gestão da instituição quer da sua tutela política”. “No mesmo sentido, a instituição tem sido objeto recorrente de notícia em momentos diversos, que abarcam, por exemplo, o pedido de auditoria forense ordenado pelo anterior Executivo ou, mais recentemente, a demissão da vice-provedora da instituição”, acrescenta.

A notícia da exoneração, aponta o PS, “surge no mesmo dia em que o jornal Público refere que as receitas abaixo do orçamentado no primeiro trimestre do ano levam o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, agora liderado por Maria do Rosário Palma Ramalho, a exigir um plano de reestruturação urgente, pelo que esta decisão carece de ser explicada, dado que se corre o risco de potenciar instabilidade na instituição, com consequências potencialmente gravosas, num momento importante para o futuro da SCML”.

“Assim, face às notícias hoje veiculadas, tendo em conta a complexidade da situação, a decisão radical e inusitada tomada pelo atual Governo, e o facto de terem sido ouvidos, em diferentes momentos, os responsáveis pela gestão da tutela política, vem o Grupo Parlamentar do Partido Socialista requerer, ao abrigo das disposições regimentais e constitucionais, a audição, com caráter de urgência, da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, e da até agora Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge”, concretiza.

A Iniciativa Liberal também avançou, entretanto, que quer ouvir no parlamento “com caráter de urgência” a ministra, devido ao “quadro financeiro” da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e à “necessidade de uma profunda reestruturação” da instituição.

A chamada ao parlamento de Maria do Rosário Palma Ramalho será votada na quinta-feira e a Iniciativa Liberal afirmou, em comunicado, que espera “que não se verifique um novo entendimento entre PS e PSD para bloquear o apuramento da verdade, não descartando, por isso, recorrer a todos os meios ao seu dispor para que todos os esclarecimentos devidos sejam prestados”.

Este pedido de audição deve-se ao quadro financeiro em que a SCML se encontra, em parte devido à exposição à internacionalização dos jogos, ao conjunto de contradições que têm sido veiculadas por diferentes responsáveis, antigos e atuais, da instituição relativos a investimentos feitos pela SCML, bem como à necessidade de uma profunda reestruturação que a própria governante exigiu à provedora agora exonerada”, explicam os Liberais em comunicado.

O partido acrescenta que o pedido se soma a outros para ouvir no mesmo âmbito sete outras personalidades, entre as quais a ex-ministra da tutela Ana Mendes Godinho, a provedora exonerada Ana Jorge e o seu antecessor no cargo Edmundo Martinho.

A SCML era atualmente dirigida pela ex-ministra da Saúde socialista Ana Jorge, que exercia funções de provedora há cerca de um ano, sendo a restante Mesa da SCML constituída por uma vice-provedora e quatro vogais. “Infelizmente, esta decisão tornou-se inevitável por a Mesa, agora cessante, se ter revelado incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição, o que poderá a curto prazo comprometer a fundamental tarefa de ação social que lhe compete”, justificou o executivo em comunicado.

(Notícia atualizada às 21h09 com o comunicado da IL)

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Lucro da Ibersol afunda mais de 90% para 15,4 milhões de euros em 2023

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

“O crescimento robusto da atividade permitiu mitigar o impacto na estrutura de custos provocado pela desaceleração do consumo”, indica a empresa.

A Ibersol, dona de marcas como a KFC e Pizza Hut, totalizou 15,4 milhões de euros de lucro em 2023, uma descida de mais de 90% em comparação com o ano anterior, foi hoje comunicado ao mercado.

Segundo informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em 2022, o lucro da empresa tinha sido de 159,9 milhões de euros, verificando-se assim uma quebra de 90,4%. “O crescimento robusto da atividade permitiu mitigar o impacto na estrutura de custos provocado pela desaceleração do consumo”, apontou.

A Ibersol sublinhou ainda que os resultados operacionais foram impactados pelo “período inicial” dos novos contratos de concessão para os aeroportos em Espanha. O lucro das operações continuadas recuou, no acumulado do ano, 12,5% para 14,6 milhões de euros.

Em 2023, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da Ibersol fixou-se em 74 milhões de euros, acima dos 61 milhões de euros contabilizados em 2022. Por sua vez, o volume de negócios cresceu 17,6%, no período em análise, passando de 356 milhões de euros para 418 milhões de euros.

As despesas com o pessoal agravaram-se em 20,8% para 127 milhões de euros. Já o custo associado às vendas atingiu 100 milhões de euros, acima dos 88 milhões de euros de 2022.

No ano passado, o investimento do grupo ficou em 33 milhões de euros, quando em 2022 tinha sido de 44 milhões de euros. O grupo Ibersol tem mais de 7.600 trabalhadores. Além da KFC e Pizza Hut, a Ibersol detém marcas como a Pans & Company, a Taco Bell e a Miit.

Na sessão desta segunda da bolsa, as ações da Ibersol avançaram 1,69% para 7,24 euros.

 

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Proteção Civil deve mais de meio milhão de euros aos bombeiros

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

"Até este momento já vai em 620 mil euros", disse o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, frisando que a dívida é capaz de "chegar ao milhão de euros".

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) alertou esta segunda-feira que a Proteção Civil deve mais de meio milhão de euros às corporações de bombeiros, uma dívida referente ao dispositivo de combate a incêndios florestais de vários anos.

O presidente da LBP, António Nunes, avançou à Lusa que a Liga questionou as associações humanitárias de bombeiros voluntários sobre qual o montante em dívida da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR). “Até este momento já vai em 620 mil euros”, disse António Nunes, frisando que a dívida é capaz de “chegar ao milhão de euros”, uma vez que ainda não responderam todas as corporações de bombeiros.

Segundo a LBP, estas dívidas no âmbito do DECIR são sobretudo de 2022 e 2023, mas há também algumas que são desde 2019. António Nunes explicou que “são despesas extraordinárias que devem ser pagas e que têm a ver com as despesas apresentadas pelos corpos de bombeiros e que a ANEPC não pagou”, estando relacionadas essencialmente com materiais estragados e reparação de viaturas.

“As dívidas são muito variadas, mas não são despesas correntes”, afirmou, frisando que a LBP está a alertar agora para esta situação, uma vez que faltam 15 dias para o primeiro reforço de meios de combate a incêndios no âmbito do DECIR. “Acho que é muito mau que alguém comece mais uma época de fogos a pedir um esforço suplementar às associações, aos corpos de bombeiros e aos bombeiros, sem liquidar as despesas de anos anteriores”, realçou.

O presidente da LBP disse ainda esperar que o novo Governo dê orientações mais precisas à ANEPC “para cumprir com os compromissos”. A agência Lusa contactou a ANEPC sobre estas dívidas, mas até ao momento não obteve resposta.

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Acionistas da Novabase votam pagamento de dividendo em dinheiro ou novas ações

  • Lusa
  • 29 Abril 2024

Em cima da mesa da assembleia-geral está a possibilidade de um aumento do capital, caso pagamento do dividendo seja feito em novas ações.

Os acionistas da Novabase irão deliberar em assembleia-geral no dia 22 de maio sobre a aplicação de resultados, que poderá incluir um aumento de capital, bem como sobre a eleição dos órgãos sociais, anunciou esta segunda-feira a empresa.

Na convocatória e propostas para reunião magna, publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa deu conta de que os acionistas irão deliberar “sobre a proposta de aplicação dos resultados do exercício de 2023 e de distribuição de lucros e reservas livres em dinheiro, com opção por parte dos acionistas, de atribuição, em alternativa, de ações da mesma categoria a emitir pela sociedade para o efeito, subordinada à aprovação” de um aumento do capital social.

Esta operação, que será colocada aos acionistas caso o ponto anterior seja aprovado, poderá passar pela “realização de um aumento do capital social” do “atual montante de 795.829,11 euros para o montante de até 1.142.186,67 euros, mediante a emissão de até 11.545.252 novas ações ordinárias tituladas, a subscrever e realizar pelos acionistas que, nos termos da proposta relativa ao ponto três da ordem de trabalhos, optem por receber novas ações, através de entradas em dinheiro correspondentes à aplicação da totalidade ou parte do respetivo dividendo em dinheiro”.

No âmbito desta operação, haverá ainda outro ponto a votar em assembleia-geral, que passa pela “supressão do direito (legal) de preferência dos acionistas na subscrição do aumento do capital”.

A assembleia-geral irá ainda eleger os órgãos sociais, para o mandato 2024-2026, estando a votos o Conselho de Administração liderado por Luís Salvado. Os vogais a votos são Álvaro Ferreira, Francisco Antunes, Maria del Cármen Marín, José Sousa, Pedro Miguel Carvalho, Benito Blanco, Madalena Perestrelo de Oliveira e Rita Rosado. Serão ainda eleitos a comissão de vencimentos, o revisor oficial de contas e a mesa da assembleia-geral.

Os acionistas da Novabase irão ainda deliberar sobre os documentos de prestação de contas de 2023, proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade, deliberar sobre aquisição e alienação de ações próprias e sobre a remuneração da comissão de vencimentos.

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Marsh regista abrandamento no crescimento dos prémios globais de seguro

  • ECO Seguros
  • 29 Abril 2024

Os preços de seguros foram empurrados pela redução dos prémios ciber e de linhas financeiras e globais e pelo aumento da concorrência entre as seguradoras no mercado mundial de danos materiais.

Os preços dos seguros aumentaram globalmente 1% no primeiro trimestre de 2024, face ao último trimestre do ano passado, expondo uma desaceleração no crescimento, visto que no quarto trimestre de 2023 a subida foi de 2%, segundo o relatório divulgado esta segunda-feira pela Marsh – Global Insurance Market Index.

António Morna, Diretor de Placement da Marsh Portugal: “Num cenário de risco em rápida mudança, as organizações serão pressionadas a melhorar as suas capacidades de gestão do risco e a tornarem-se mais resistentes aos choques globais.”

Este abrandamento – que se manteve consistente na maioria das regiões – deveu-se sobretudo ao reforço da tendência para a diminuição dos prémios nas linhas financeiras, profissionais e cibernéticas e ao aumento da concorrência entre as seguradoras no mercado mundial de danos materiais.

Nesse âmbito, as prémios diminuíram 2% no Reino Unido, Ásia, Pacífico, Canadá e índia, Médio Oriente e África; aumentando 2% nos Estados Unidos da América (EUA) e na Europa; e 5% na América Latina e Caraíbas.

Quantos aos segmentos dos seguros verificou-se algumas discrepâncias:

  • Os prémios de seguros de danos materiais aumentaram, em média, 3%, um ligeiro abrandamento face aos 6% registados no trimestre anterior.
  • No mesmo sentido, o preço dos seguros de responsabilidade civil subiu cerca de 3%, mas neste segmento a taxa é a mesma registanda nos cinco trimestres anteriores
  • Em contracorrente, os preços das linhas financeiras e profissionais caíram pelo sétimo mês consecutivo, tendo caído em média 7%, mais do que no trimestre anterior que assinalou uma queda de 6%. A descida foi empurrada pelas reduções das taxas e o aumento da competitividade, principalmente nos mercados dos EUA, Reino Unido, Pacífico e Canadá.
  • Já os prémios dos seguros ciber caíram 6% nos primeiros três meses de 2024, uma queda superior à registada nos trimestres anteriores – de 3%. “As seguradoras estão cada vez mais concentradas na capacidade de controlo de cibersegurança das organizações, procurando melhorar ano após ano a resiliência cibernética.”

Uma moderação contínua das taxas de seguro e um maior apetite das seguradoras, em especial para riscos bem geridos, serão bem recebidas pelos clientes que continuam a enfrentar uma grande incerteza económica e geopolítica a nível mundial”, afirmou António Morna, Diretor de Placement da Marsh Portugal. “Num cenário de risco em rápida mudança, as organizações serão pressionadas a melhorar as suas capacidades de gestão do risco e a tornarem-se mais resistentes aos choques globais. Estamos a trabalhar em estreita colaboração com os nossos clientes para garantir que dispõem das ferramentas certas para enfrentar estes desafios e beneficiar da melhoria contínua das condições de mercado”.

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Seguros Caução afirmam-se como alternativa a garantias bancárias<span class='tag--premium'>premium</span>

Concorrem com as garantias bancárias e são mais utilizados pelas empresas em empreitadas, fisco ou garantias de pagamento. Em época de PRR e de relançar investimentos, fica um guia de utilização.

Este artigo é parte integrante da quinta edição do ECO magazine. Pode comprar aqui. Perto de 1.900 empresas recorreram a seguros de caução em 2023, garantindo 921 milhões de euros de compromissos e pagando por essa cobertura cerca de 7,8 milhões de euros em prémios de seguros.A utilização destas coberturas está a crescer, quer por investimentos em geral, quer pelos mais ligados ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e aos fundos do programa Portugal 2030. “Com o aumento do investimento público previsto nessas iniciativas, especialmente em projetos de infraestrutura e desenvolvimento, existe uma procura crescente por garantias, incluindo a opção de seguro caução”, afirma fonte oficial da seguradora COSEC. “Alguns setores como construção, energia, transportes e serviços poderão ser

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Mestrados relevantes nos seguros destacados em ranking mundial

  • ECO Seguros
  • 29 Abril 2024

A disciplina Direito dos Seguros da União Europeia é financiada pela Comissão Europeia, sendo obrigatória no mestrado Direito e Mercados Financeiros e opcional no de Direito e Economia do Mar.

O Mestrado em Direito e Economia do Mar – Governação do Mar, que junta a Nova School Law e a Nova School of Business and Economics, manteve a primeira posição no ranking internacional Eduniversal na área de Maritime Management, enquanto o Mestrado em Direito e Mercados Financeiros, resultado da parceria entra a Nova Information Management School e Nova School of Law, subiu uma posição face a 2023 para a 15.ª na categoria de Internacional Business Law na região da Europa Ocidental, avança a Nova School of Law.

Margarida Lima Rego, diretora da NOVA School of Law: “Esta distinção é mais um reconhecimento da excelência do nosso ensino, em Portugal e no estrangeiro.”

Uma das disciplinas nucleares do mestrado em Direito e Mercados Financeiros é a Direito dos Seguros da União Europeia, financiada pela Comissão Europeia através do Módulo Jean Monnet.

Este módulo visa fornecer formação avançada “que prepara a próxima geração de profissionais jurídicos altamente qualificados/as em Seguros, prontos/as a entrar no mercado e munidos/as dos instrumentos para enfrentar os desafios do nosso tempo”, assim como quer preparar os investigadores em início de carreira “encorajando a investigação académica de ponta neste campo, em áreas em que, tanto os/as reguladores/as como os/as regulamentados/as, necessitam de resultados de investigação que os/as ajudem a fundamentar decisões futuras”.

O mestrado em Direito e Economia do Mar – o único curso português no Top50 Mundial – também disponibiliza este módulo, mas apenas como disciplina opcional.

O mestrado Direito e Mercados Financeiros visa tornar os estudantes finalistas aptos para envergar por uma profissão jurídica na banca, nos seguros ou mercados de capitais “pelo exercício de advocacia numa grande sociedade de advogados nos departamentos de corporate ou financeiro, prestação de serviços de consultoria ou auditoria, ou uma carreira em regulação e supervisão dos mercados financeiros. Sendo uma iniciativa ainda recente e sem paralelo no mercado nacional, o Mestrado tem-se caracterizado por uma elevadíssima procura da parte de entidades empregadoras”

“Esta distinção é mais um reconhecimento da excelência do nosso ensino, em Portugal e no estrangeiro. A procura cada vez maior que temos vindo a sentir ao longo dos últimos anos é sinal de que estamos no caminho certo, a formar mais e melhores juristas e é, para nós, uma enorme satisfação vermos que as apostas que tomamos são reconhecidas a nível internacional pela sua excelência”, afirma Margarida Lima Rego, diretora da NOVA School of Law.

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AON antecipa um ano a compra da NFP

  • ECO Seguros
  • 29 Abril 2024

A compra custou 13 mil milhões de dólares à Aon que adquiriu dos fundos dos acionistas Madison Dearborn Partners e HPS Investment Partner.

A corretora de seguros e resseguros globais Aon completou a aquisição de NFP, um ano mais cedo do que anunciado, por 13 mil milhões de dólares com a compra dos fundos dos acionistas Madison Dearborn Partners e HPS Investment Partner, anunciou a NFP em comunicado.

Greg Case, CEO da AON: “Com equipas de elevado desempenho, conteúdos e capacidades de ponta – potenciados pela nossa plataforma operacional Aon Business Services – iremos criar mais valor para os nossos clientes”

A transação foi finalizada com o pagamento da Aon em 7 mil milhões de dólares em dinheiro e 6 mil milhões em ações da Aon.

“Este é um dia histórico para a nossa empresa, pois damos as boas-vindas à NFP à Aon e trabalhamos em conjunto para ajudar os clientes a enfrentar a crescente volatilidade dos riscos e das pessoas”, disse Greg Case, CEO da Aon. “Com equipas de elevado desempenho, conteúdos e capacidades de ponta – potenciados pela nossa plataforma operacional Aon Business Services – iremos criar mais valor para os nossos clientes, ao mesmo tempo que aumentamos a criação de valor para os investidores a longo prazo. Esta aquisição é outro exemplo de como estamos a ir mais longe e mais rápido com o nosso Plano 3×3 para acelerar a nossa estratégia Aon United e aumentar ainda mais a nossa relevância para os clientes.”

Com esta aquisição a Aon expande a sua presença para o segmento de middle markets, podendo distribuir capacidades de consultoria em matéria de riscos, benefícios, património e planos de reforma.

Segundo o comunicado, o atual CEO da NFP, Doug Hammand, irá continuar à frente da empresa, passando a reportar ao presidente da Aon, Eric Andersen e a companhia irá funcionar de forma “independente e conectada”.

“A ideia de sermos ‘independentes e conectados’ é a chave para a forma como vamos colaborar e criar mais opções para os clientes através das nossas capacidades de Capital de Risco e Capital Humano”, disse Andersen. “O Doug e a sua equipa construíram um negócio excecional centrado no cliente e estamos focados em usar a nossa plataforma Aon Business Services para escalar a entrega de novas capacidades a clientes de pequena e média dimensão da Aon e da NFP.”, acrescentou.

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