Cidades da Ásia e EUA são as que mais poluem

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

Sete estados ou províncias emitem mais de mil milhões de toneladas de gases com efeito de estufa, todos eles na República Popular da China, exceto o Texas, no sexto lugar.

Dados divulgados esta sexta-feira na cimeira do Clima, em Baku, concluem que as cidades da Ásia e dos Estados Unidos são as que mais emitem os gases que provocam o aquecimento e alimentam as alterações climáticas, sendo Xangai a mais poluente.

O relatório sobre as cidades foi elaborado pela Climate Trace, uma organização fundada pelo antigo vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, e foi divulgado durante as conversações das Nações Unidas sobre o clima [COP29] que decorre na capital do Azerbaijão.

Segundo a investigação, sete estados ou províncias emitem mais de mil milhões de toneladas de gases com efeito de estufa, todos eles na República Popular da China, exceto o Texas, que ocupa o sexto lugar da lista. As nações que participam nas conversações estão a tentar estabelecer novos objetivos para reduzir as emissões e descobrir quanto é que as nações mais desenvolvidas devem pagar para desenvolver mecanismos de ajuda.

Utilizando observações terrestres e por satélite, complementadas por inteligência artificial “para colmatar as lacunas”, a organização Climate Trace procurou quantificar o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso, que retêm o calor, bem como outros poluentes atmosféricos tradicionais a nível mundial.

A pesquisa incluiu, pela primeira vez, dados sobre nove mil zonas urbanas a nível mundial. A poluição total da Terra por dióxido de carbono e metano aumentou 0,7% para 61,2 mil milhões de toneladas métricas, tendo o metano aumentado 0,2%.

“Os números são mais elevados do que os de outros conjuntos de dados porque temos uma cobertura abrangente e observámos mais emissões em mais setores”, disse Gavin McCormick, cofundador da Climate Trace. Muitas das grandes cidades emitem mais gases de efeito de estufa do que alguns países. Os 256 milhões de toneladas métricas de gases com efeito de estufa de Xangai na República Popular da China lideraram a lista de todas as cidades estudadas e excedendo os valores de países como a Colômbia e da Noruega.

Os 250 milhões de toneladas métricas de Tóquio estariam entre as 40 primeiras nações se fosse um país, enquanto os 160 milhões de toneladas métricas de Nova Iorque e os 150 milhões de toneladas métricas de Houston (Texas, Estados Unidos) estariam entre as 50 primeiras emissões a nível nacional. Seul, na Coreia do Sul, ocupa o quinto lugar entre as cidades, com 142 milhões de toneladas métricas.

A República Popular da China, a Índia, o Irão, a Indonésia e a Rússia registaram os maiores aumentos de emissões entre 2022 e 2023, enquanto a Venezuela, o Japão, a Alemanha, o Reino Unido e os Estados Unidos registaram as maiores reduções de poluição. O conjunto de dados – mantido por cientistas e analistas de vários grupos – também analisou os poluentes tradicionais, como o monóxido de carbono, os compostos orgânicos voláteis, o amoníaco, o dióxido de enxofre e outros produtos químicos.

A queima de combustíveis fósseis liberta ambos os tipos de poluição, disse Al Gore. Isso “representa a maior ameaça à saúde que a humanidade enfrenta”, acrescentou. Al Gore criticou o facto de o Azerbaijão, uma nação petrolífera e os Emirados Árabes Unidos terem acolhido as conversações sobre o clima. “É lamentável que a indústria dos combustíveis fósseis e os países petrolíferos tenham assumido o controlo do processo da COP a um nível pouco saudável”, afirmou Al Gore.

“No próximo ano, no Brasil, veremos uma mudança nesse padrão. Mas não é bom para a comunidade mundial dar à indústria poluidora número um do mundo tanto controlo sobre todo o processo”, criticou o ex-vice-presidente dos Estados Unidos.

 

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Governo vai fazer estudo sobre impacto do aumento da licença parental

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

"O compromisso do Governo em matéria de parentalidade é total", disse a ministra do Trabalho, que anunciou um estudo sobre o alargamento destas licenças.

O Governo vai fazer um estudo sobre o impacto do alargamento da licença parental e levar o assunto aos parceiros na Concertação Social, anunciou hoje a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Maria do Rosário Palma Ramalho está a ser ouvida na comissão parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, em conjunto com a comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, onde está a apresentar o orçamento do ministério que tutela e onde assumiu que “o compromisso do Governo em matéria de parentalidade é total“.

Confrontada por deputados de várias bancadas sobre o alargamento da licença parental, aprovado em 27 de setembro no Parlamento, na sequência de uma iniciativa de cidadãos, para explicar o impacto apresentado sobre a medida, a ministra afirmou que será “difícil calcular a repartição entre pais e mães” se o novo período de licença entrar em vigor.

Em 27 de setembro, o Parlamento aprovou o alargamento da licença parental inicial, que pressupõe o pagamento do respetivo subsídio, de 120 ou 150 dias para 180 ou 210 dias, tendo, entretanto, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social feito chegar à Comissão Parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão um documento com dois cenários possíveis sobre o impacto da medida.

Num primeiro cenário, que a ministra classificou hoje como “absolutamente conservador”, o Governo estima que a medida possa custar mais 228 milhões de euros, um valor que salta para mais cerca de 440 milhões de euros num segundo cenário em que “muita coisa pode variar”.

“Falta-nos um estudo e, portanto, o Governo acolherá e vai, já tinha aliás essa intenção, promover um estudo neste caso”, disse Rosário Ramalho, respondendo à deputada Joana Cordeiro, da Iniciativa Liberal, que propôs a realização de um estudo sobre a matéria.

A deputada disse que a proposta do partido é no sentido da realização de um estudo para um alargamento superior ao que é pedido pela iniciativa legislativa de cidadãos, ao que a ministra respondeu que tinha percebido qual era o âmbito do pedido da IL, e que esse será também o âmbito do estudo do Governo.

Além do estudo, a ministra disse que é sua intenção levar o alargamento da licença parental a discussão em sede de Concertação Social. “Se não tivermos a colaboração dos empregadores, não vai funcionar bem relativamente a estas licenças e aos trabalhadores”, defendeu.

Sobre o compromisso do Governo com as políticas de promoção da parentalidade, a ministra defendeu que a par do compromisso tem de haver uma metodologia mais integrada porque “as medidas que têm sido aprovadas, têm sido em catadupa”. “Sucessivas e sempre todas com muito boas intenções, mas temos de fazer estudo desta matéria sob pena de a aprovação em catadupa poder ter efeitos contraproducentes”, alertou a governante.

Confrontada com perguntas do deputado do Bloco de Esquerda José Soeiro, sobre fontes para justificar o Governo dizer que o aumento da licença parental poderia aumentar o desemprego entre os progenitores, a ministra disse estranhar que o deputado diga desconhecer algo do senso comum, “com relação causa-efeito”, em que as mulheres grávidas, puérperas e lactantes são frequentemente despedidas.

Já na sequência da intervenção da deputada do Livre Isabel Mendes Lopes, a ministra disse que o “Governo não é autista, acolhe e acolherá as sugestões que considere adequadas e melhorem as políticas em favor do bem-estar das pessoas e das famílias”.

“Não vai é acolher despesas que coloquem em perigo a balança que nós definimos, que tem de um lado ação social e, do outro, crescimento das empresas e aumento dos rendimentos das famílias”, garantiu.

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Entrada de imigrantes em Portugal aumentou 95% em apenas dois anos

  • Alexandre Batista
  • 15 Novembro 2024

Dados relativos a 2023, revelados pelo INE nesta sexta-feira, mostram que população atingiu valor mais alto desde, pelo menos, 2015. Saldo migratório positivo assegura crescimento de habitantes.

O Instituto Nacional de Estatística revelou nesta sexta-feira as estatísticas demográficas relativas a 2023. A população residente aumentou para 10,64 milhões de pessoas, um crescimento de 1,16% que se deve à imigração.

Sem considerar o fluxo migratório, que considera entrada e saída de pessoas do país de forma permanente, a população residente reduziu-se em 0,31%. Já a taxa de crescimento migratório aumentou 1,47%.

A entrada de imigrantes permanentes subiu 13,3% face a 2022, para 189.367 pessoas. Este número excede em 95% o valor registado em 2021. Face aos 36.849 imigrantes permanentes de 2015, primeiro ano do intervalo considerado pela entidade de estatística oficial e período em que Portugal iniciou a sua trajetória de recuperação após o programa de assistência financeira (troika), a imigração disparou 513%.

Quanto à emigração permanente, a redução paulatina que se verificava de 2015 a 2021 (de 40.377 para 25.079 indivíduos), regressou ao crescimento em 2022, subindo pelo segundo ano consecutivo em 2023, para 33.666 pessoas.

Com estes fluxos, o saldo migratório foi positivo pelo sétimo ano consecutivo, passando de 136.144 pessoas para as 155.701 de 2023.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Em termos etários, os dados do intervalo 2015-2023 mostram o acentuar do envelhecimento da população, com as mulheres a apresentarem uma idade média de 48,6 anos e os homens de 45,4 anos. Em 2022, mostra o INE, as médias eram, respetivamente, 48,4 e 45,4 anos.

No que toca à mortalidade, os números registados no primeiro e segundo anos da pandemia já foram revertidos, mas os 118.295 óbitos (-4,9% que em 2022) continuam acima do registo entre 2015 e 2019, quando houvera um máximo de 113.051 em 2018. Já a taxa de mortalidade infantil baixou em uma décima, para 2,5%, valor que só e 2020 e 2021 (anos de pandemia) tinha sido menor.

As estatística do INE mostram ainda que nunca houve tantos casamentos neste período 2015-2023 como no ano passado e que a média de idades dos nubentes num primeiro matrimónio também atingiu o maior valor: 34,3 anos nas mulheres e 35,8 anos nos homens.

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“Põe Tudo em Copos Limpos” é o Grande Prémio nos Eficácia. VML e Arena Media são as agências do ano

  • + M
  • 15 Novembro 2024

A campanha d'O Escritório e Initiative para o Super Bock Group é o Grande Prémio do Ano. VML e Arena Media ganham os troféus Agência do Ano.

A campanha “Põe Tudo em Copos Limpos”, d’O Escritório e Initiative para o Super Bock Group, ganhou o Grande Prémio na 20ª edição dos Prémios à Eficácia, iniciativa da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), que decorreu na noite desta quinta-feira.

A VML, que ganhou um ouro e uma prata com “Não fica bem“, para a Wells, dois ouros e uma prata com “Natal Vodafone 2023“, uma prata e um bonze com Black Friday, para a Leroy Merlin, uma prata com “Escolhemos ver pessoas“, para o Banco Santander Totta, e ainda um bronze com “Triplo Zero“, para a Danone Portugal, é a Agência Criativa do Ano.

VML, Agência Criativa do Ano

A Agência de Meios do Ano é a Arena Media. Aos troféus ganhos em conjunto com a VML, para a Wells e a Leroy Merlin, a agência do grupo Havas ganha ainda dois ouros com “Tudo e Mais Não Sei o Quê“, para a Worten, ouro com “Guiness“, para a Nos, com “Way Up“, para a Sonae, e com “Quando for grande quero ser contabilista“, para a Ajuda de Berço. “Quando for grande quero ser contabilista”, “Guinness”, “Worten — Natal” e “A Receita do Ano“, para a MC Sonae ganharam ainda prata. A estes somam-se dois bronzes com Worten Natal“, e ainda com Força da Bricolage”, “A Troca”, para a Nos, eQuando for grande quero ser contabilista”.

Arena Media é a Agência de Meios do Ano

“Esta 20ª edição dos Prémios Eficácia celebra duas décadas de compromisso com a inovação e resultados no marketing e comunicação em Portugal. Os vencedores desta noite são o reflexo de um setor em constante evolução, onde a criatividade se alia a uma busca incessante pela eficácia”, destaca Filipa Appleton, presidente da APAN. A lista dos vencedores ouro, prata e bronze, nas 18 categoriais a concurso, pode ser consultada aqui.

Em 2025, os Prémios Eficácia evoluem para os Effie Awards Portugal, segundo os padrões internacionais dos Effie Awards.

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Christine Trévidic assume comunicação da Associação Business Roundtable Portugal

  • + M
  • 15 Novembro 2024

Com um percurso de mais de 25 anos na área do marketing e comunicação, Christine Trévidic é agora responsável por "ampliar a influência e o impacto das propostas e iniciativas" do BRP.

Christine Trévidic assumiu a função de diretora de comunicação da Associação Business Roundtable Portugal (BRP). Trévidic é agora responsável pela ampliação da “influência e o impacto das propostas e iniciativas do BRP para garantir um país mais próspero, justo e sustentável”.

“É com grande entusiasmo que assumo a direção de comunicação do BRP. Num momento tão importante a nível nacional para o crescimento económico e social, pretendo contribuir para que o BRP continue a desempenhar um papel relevante e mobilizador na sociedade e no país, ajudando a concretizar a ambição de crescimento que a Associação reclama para Portugal”, diz a agora diretora do BRP, citada em comunicado.

Com um percurso de mais de 25 anos ligado às áreas do marketing, comunicação e gestão de reputação, Christine Trévidic iniciou a carreira no Icep Portugal (atual AICEP). Liderou depois o desenvolvimento do departamento de marketing do Grupo Quinta da Marinha e assumiu a direção executiva para a área da Reputação do Grupo Lift.

Foi diretora de comunicação no ISCTE-IUL e diretora de marketing e comunicação no Grupo Lift World. Integrou a Centromarca como advisor to the board e foi diretora de marketing do Grupo Dom Pedro Hotels & Golf Collection. Foi também professora convidada no ISCSP/U-Lisboa.

Licenciada em Gestão de Marketing é também pós-graduada em Comunicação Estratégica pelo IPAM e em marketing desportivo pela Faculdade de Motricidade Humana. Em 2023 especializou-se em Gestão de Marcas de Luxo pela Universidade Católica Portuguesa.

 

 

*Notícia retificada às 20h37

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Portugal vai ter 1,2 mil milhões de euros para combater pobreza energética a partir de 2026

Os programas de apoio à eficiência energética que foram recentemente anunciados servem apenas de "ponte" para a aplicação de fundos europeus mais alargados, avança a ministra do Ambiente e Energia.

A partir de 2026, Portugal vai ter acesso a 1,2 mil milhões de euros no âmbito do Fundo Social para o Clima. Os programas de apoio à eficiência energética recentemente anunciados, indica a ministra do Ambiente, servem apenas como uma “ponte” até que novos possam ser lançados debaixo deste chapéu.

“Temos de apresentar o plano para o que vamos fazer até junho de 2025 e começa em junho de 2026”, explicou a ministra do Ambiente, em declarações à CNN Portugal. Este fundo servirá “para ajudar a transição justa e a transição energética, muito virado para edifícios e transportes”. Uma finalidade semelhante aos recém-anunciados programas de apoio à eficiência energética, com um orçamento de cerca de 100 milhões, que avançam até que entre o novo e mais abastado programa europeu.

Em 2025, como a ministra já havia comunicado anteriormente, vão existir duas linhas de financiamento: uma semelhante ao antigo programa “das janelas”, mas com a novidade de incluir pequenos eletrodomésticos e dirigido em particular a famílias vulneráveis; e outro dedicado a comunidades, bairros e condomínios, para investimento no arranjo externo dos edifícios e de espaços verdes, mais uma vez com foco em populações vulneráveis. No total, existem “pelo menos” 100 milhões para estes programas.

O Fundo Social para Clima vai ser alimentado pelas receitas angariadas com as licenças de emissão para os setores dos edifícios e do transporte rodoviário, esperando entregar 65 mil milhões de euros aos Estados Membros entre 2026 e 2032, de acordo com o site da Comissão Europeia.

De acordo com a ministra, esta quantidade de fundos e programas de combate à pobreza energética e de investimento em eficiência energética justifica-se por duas razões. Por um lado, há a pressão das diretivas europeias, que preveem que até 2032 os edifícios sejam “completamente reformulados” em termos de eficiência energética. Por outro, diz que “é muito benéfico para todos ter maior conforto térmico”, até porque a pobreza energética “tem impacto também na saúde dos portugueses”.

 

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Prémios Eficácia passam a Effie Awards Portugal em 2025

  • + M
  • 15 Novembro 2024

A colaboração entre a APAN e APAP leva os Prémios Eficácia - agora Prémios Effie Portugal - ao cenário internacional, com Portugal a juntar-se à rede global Effie Worldwide, que abrange 125 países.

Os Prémios à Eficácia, organizados pela Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) vão passar a ser Effie Awards Portugal a partir do próximo ano. A iniciativa resulta de uma colaboração com a APAP (Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, Comunicação e Marketing) e leva os até agora Prémios Eficácia – agora Prémios Effie Portugal – ao cenário internacional, com Portugal a juntar-se à rede global Effie Worldwide, que abrange 125 países.

A primeira edição dos Effie Awards Portugal decorre em 2025, “abrindo um novo capítulo para os profissionais de marketing e comunicação nacionais“. “Os finalistas e vencedores verão os seus casos integrados no Effie Global Index, reforçando a visibilidade internacional do talento português e contribuindo para um diálogo global sobre a eficácia do marketing“, refere-se em nota de imprensa.

“Depois de 20 anos de Prémios Eficácia, reconhecidos unanimemente como os mais prestigiados galardões da indústria de marketing e comunicação em Portugal, a evolução e integração no Effie Index é a consagração final e a entrada num patamar de reconhecimento internacional que, seguramente, aportará ainda mais valor a todos os profissionais do sector que, anualmente, submetem os seus casos a concurso“, diz Filipa Appleton, presidente da APAN, citada em comunicado.

“Vivemos um período de enorme pujança do setor que merece ver o seu trabalho reconhecido internacionalmente. A parceria entre a APAN e a APAP é a garantia de que esta integração vai beneficiar todos os profissionais e contribuir para elevar, ainda mais, a sua visibilidade internacional“, acrescenta.

Já António Roquette, presidente da APAP, considera que a medição da eficácia, através dos Prémios Eficácia ao longo de duas décadas, “revelou-se não só um enorme sucesso, mas também um guia orientador na procura do reconhecimento do trabalho conjunto entre os marketeers, as marcas e as suas agências”.

Dar visibilidade internacional à eficácia da criatividade portuguesa era uma prioridade para a APAP porque nos permite dar a conhecer o trabalho das marcas e das agências além-fronteiras. Foi neste sentido que decidimos lançar o repto à APAN de transformar os reputados Prémios Eficácia em Effie Awards Portugal, que passam a ser desenvolvidos em conjunto. Estamos muito orgulhosos de trabalhar com a APAN para atingirmos juntos este objetivo”, afirmou.

Por parte da Effie Worldwide, o CEO global, Traci Alford, refere que a organização está “entusiasmada” por “trazer os Prémios Effie para Portugal e dar as boas-vindas ao programa na rede global Effie”. Com a parceria dinâmica entre a APAP e a APAN, e com base no sucesso de longa data dos Eficácia, estamos ansiosos por criar um programa vibrante e impactante e através desta colaboração“, acrescenta.

Recorde-se que os vencedores dos Prémios Eficácia foram conhecidos esta quinta-feira, numa cerimónia que decorreu no Casino do Estoril e que contou com 190 trabalhos finalistas. Com um total de 195 trabalhos a concurso, esta foi a edição dos Prémios à Eficácia com o maior número de inscrições. Em relação a 2023, o crescimento foi de 36,4%, revelou a APAN em julho.

Os 195 projetos inscritos estavam distribuídos pelas 18 categorias: Alimentação e Bebidas (6,7%); Saúde, Higiene, Beleza e Cuidado do Lar (2,6%); Produtos de Consumo Duradouro (2,6%); Telecomunicações e Media (5,1%); Serviços Financeiros e Media (4,1%); Distribuição e Restauração (6,7%); Restantes Serviços e Administração Pública (8,2%); Novos Produtos e Serviços (2%); Ativação e Patrocínios (7,2%); Comunicação Institucional (9,2%); Comunicação Tática (10,8%); Utilização Criativa de Meios (5,6%); Envolvimento de Comunidades (8,7%); Low Budget (4,1%); A Força do Bem (4,6%); Commerce & Shopper (4,6%); Brand Content & Entertainment (6,1%) e Data Driven (1%). Os finalistas podem ser conhecidos aqui.

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Madalena Cascais Tomé: “O sucesso dos nossos parceiros também é o nosso sucesso”

  • BRANDS' ECO
  • 15 Novembro 2024

A CEO do Grupo SIBS, Madalena Cascais Tomé, faz um balanço da participação do grupo nos três dias da Web Summit.

A SIBS marcou a sua presença na Web Summit 2024 com um stand onde exibiu as suas mais recentes inovações, juntamente com soluções desenvolvidas em colaboração com os parceiros nacionais e internacionais

Durante os três dias do evento, o espaço da SIBS promoveu ainda talks com convidados nacionais e internacionais, centradas no mercado de pagamentos, explorando as tendências e o futuro das transações digitais.

Madalena Cascais Tomé avalia a participação do grupo nesta edição da Web Summit como muito positiva. “Tivemos mais de 20 parceiros nacionais e internacionais, o que trouxe uma dinâmica muito interessante ao nosso espaço”, diz. Sobre esta sinergia entre a SIBS e os parceiros, a CEO não tem dúvidas: “O sucesso dos nossos parceiros também é o nosso sucesso”, afirma.

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Cerejeira Namora no acordo entre a Câmara do Marco de Canaveses e as Águas do Marco

A equipa foi composta pelos sócios Nuno Cerejeira Namora e Ricardo Maia Magalhães e o associado principal, João Prista Guerra.

A Câmara Municipal de Marco de Canaveses obteve, esta quarta-feira, a sentença de confirmação do acordo com as Águas do Marco pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto. A assessoria jurídica esteve a cargo da Cerejeira Namora, Marinho Falcão.

Colocou-se assim termo a um longo litígio judicial – quase duas décadas – com um impacto de cerca de 70 milhões de euros. O processo passou por várias etapas e entidades, tendo sido aprovado pelo executivo e pela Assembleia Municipal da edilidade, bem como pela ERSAR e Tribunal de Contas.

Com esta decisão, que evita um encargo financeiro que podia ascender aos 71 milhões de euros para o município, a Câmara Municipal assegura estabilidade financeira e a continuidade dos seus projetos de desenvolvimento.

A Cerejeira Namora, Marinho Falcão acompanhou todo o processo, ao prestar assessoria jurídica à Câmara Municipal, na negociação e elaboração do acordo. A sociedade foi responsável por garantir que os termos do acordo respeitassem as diretrizes legais aplicáveis e que a reposição do equilíbrio financeiro do contrato evitasse novas situações de potencial litigância, tendo por base a redação inicial do contrato de concessão. A equipa foi composta pelos sócios Nuno Cerejeira Namora e Ricardo Maia Magalhães e o associado principal, João Prista Guerra.

Cristina Vieira, Presidente da Câmara de Marco, afirma que ” é com enorme satisfação e sentido de dever cumprido que anunciamos aos marcuenses a homologação do acordo com a Águas do Marco, concluindo um processo complexo e exaustivo que se arrastava há mais de 15 anos. Pessoalmente, é uma vitória que, seis anos depois de intensas negociações, desafios e dedicação, tenho o orgulho de anunciar. Durante este período, trabalhamos incansavelmente para encontrar uma solução que não só pusesse fim a este litígio, mas que também assegurasse condições equilibradas e justas para o futuro. Com este desfecho, damos um passo decisivo para a estabilidade financeira do Município e asseguramos a continuidade de investimentos essenciais para a rede de água e saneamento. Esta é uma vitória para o Marco de Canaveses e um compromisso cumprido, reforçando a nossa missão de construir um concelho mais forte, mais sustentável e mais justo para todos”.

Nuno Cerejeira Namora fez questão de registar a felicidade que este momento histórico constitui: “Apostamos muitas horas, durante muitos anos, para alcançar o melhor acordo possível para os marcoenses. É um acordo com sabor a vitória. Hoje é dia de festa no Marco de Canaveses”.

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Banca tem 1,2 mil milhões para garantia aos jovens na compra da casa

  • ECO
  • 15 Novembro 2024

O valor previsto será para os dois primeiros anos da garantia: 2025 e 2026. No entanto, caso seja necessário, podem ser pedidos reforços de verbas à Direção-Geral do Tesouro e Finanças.

A garantia pública para ajudar os jovens entre os 18 e os 35 anos a comprar casa, mesmo os que não têm dinheiro para a entrada, está a entrar na reta final para que possam usufruir deste apoio. Segundo o Expresso, o montante global da garantia ascende a 1,2 mil milhões de euros e o despacho do ministro das Finanças que define este valor será publicado em breve.

Este montante destina-se aos próximos dois anos: 2025 e 2026. Porém, se o acesso por parte dos jovens elegíveis for significativo e se for preciso pedir mais dinheiro para não haver gente a ficar de fora, poderão ser pedidos reforços à Direção-Geral do Tesouro e Finanças. Depois do despacho de Joaquim Miranda Sarmento sobre o montante global agora avançado, haverá novo despacho para indicar qual o montante destinado a cada banco.

As Finanças pediram ao Banco de Portugal (BdP) dados mais finos sobre as quotas de mercado dos bancos que vão assinar os protocolos para concederem 100% do financiamento para compra da primeira habitação. Até agora aderiram à garantia pública 17 instituições. O Governo quer saber quais as quotas das instituições na concessão de financiamento a este segmento de idades entre os 18 e os 35 anos para melhor distribuição do montante por banco.

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Suecos da Boliden vão ser os novos donos da maior mina portuguesa

Grupo mineiro sediado em Estocolmo, especializado na extração e fundição de cobre e zinco, está prestes a fechar acordo para a aquisição da Somincor, detida pelos canadianos da Lundin Mining.

Os suecos da Boliden, uma mineira sediada em Estocolmo especializada na extração e fundição de cobre e zinco, estão prestes a fechar um acordo para a aquisição da Somincor, que é dona da concessão da mina de Neves-Corvo e é detida pelos canadianos da Lundin Mining.

O principal impulsionador deste acordo com os nórdicos, de acordo com a agência Bloomberg, parece ser a segurança do fornecimento de longo prazo para uma exploração na Noruega (Odda), detida por este grupo com uma capitalização bolsista de 7,4 mil milhões de euros.

O processo de venda da Somincor, dona da maior mina portuguesa, está a ser conduzido diretamente a partir de Toronto e Vancouver pelo Banque de Montréal (BMO) e por uma equipa da Lundin Mining, que está a vender a operação em Portugal e também na Suécia (Zinkgruvan), com vista a apostar no mercado sul-americano.

Como o ECO noticiou em setembro, além da Boliden, na short-list de candidatos a apresentarem propostas vinculativas estavam ainda três grupos australianos – entre eles, a South32, com sede em Perth e cotada na bolsa australiana com um valor de mercado de cerca de oito mil milhões de euros. Em cima da mesa poderá estar um negócio avaliado em mil milhões de euros.

Esta mina portuguesa tem cinco grandes jazigos em produção: Neves, Corvo, Graça, Zambujal e Lombador. Em 2023, a faturação da Somincor apresentou uma queda face ao ano anterior, para 393 milhões de euros, um resultado operacional (EBITDA) de 83 milhões e lucros, em queda, de cerca de 1,5 milhões de euros (13 milhões em 2022).

Mina de Neves-CorvoLusa

De acordo com informação oficial da empresa, o processamento do minério em Neves-Corvo é feito através de duas lavarias. A Lavaria do Cobre processa aproximadamente por ano 2,6 milhões de toneladas de minério de cobre. A Lavaria do Zinco, que processa minério de zinco ou chumbo, tem capacidade de tratar anualmente cerca de 2,5 milhões de toneladas por ano.

No verão, o Governo português disse estar a acompanhar o processo, tendo em conta a “relevância social e económica” da Somincor para os trabalhadores, para a região e para o país”, garantindo que “exercerá as suas competências na garantia de pleno respeito das normas legais e laborais em vigor”. Mas em respostas ao grupo parlamentar do PCP, o Ministério da Economia lembrou que se trata de “uma empresa privada, de gestão igualmente privada”.

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Portugal regista no segundo trimestre quinto maior recuo de emissões de gases com efeito de estufa na UE

  • Lusa
  • 15 Novembro 2024

Entre os 27 Estados-membros, 19 reduziram emissões de GEE, sendo que em cinco se observaram ainda recuos no PIB. Portugal é um dos 14 países da UE cujo PIB subiu.

As emissões de gases com efeito de estufa (GEE) na União Europeia (UE) tiveram, no segundo trimestre de 2024, um recuo homólogo de 2,6%, apresentando Portugal a quinta maior redução (-2,1%), divulgou esta sexta-feira o Eurostat.

Entre abril e junho, a atividade económica da UE emitiu um total de 790 milhões de toneladas de equivalente de dióxido de carbono (CO2-eq), que se compara com os 812 milhões de toneladas de CO2-eq do mesmo período de 2023.

O serviço estatístico da UE regista que no mesmo período o Produto Interno Bruto (PIB) do bloco cresceu 1,0%. Os setores económicos onde se registaram, no segundo trimestre do ano, os maiores recuos homólogos de emissões de CO2-eq foram o do fornecimento de eletricidade e gás (-12,1%) e o dos agregados familiares (-4,2%).

Entre os 27 Estados-membros, 19 reduziram emissões de GEE, sendo que em cinco se observaram ainda recuos no PIB. Portugal, no quinto lugar da tabela com uma quebra de 2,1% nas emissões de gases poluentes, é um dos 14 países da UE cujo PIB subiu. No segundo trimestre de 2024, Portugal registou uma variação do PIB de 1,9% em relação ao trimestre homólogo.

Os Países Baixos, com um corte de 9,1%, a Bulgária (-6,3%), a Áustria e a Hungria (-5,9% cada) apresentaram os maiores recuos homólogos nas emissões de GEE entre abril e junho, enquanto a Suécia (5,5%), Chipre (4,4%) e a Lituânia (4,1%) foram os que mais aumentaram as emissões, no conjunto das atividades económicas.

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