Fiat 500 desfila em Giorgio Armani – e já chegou a Portugal

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 7 Novembro 2024

O Fiat 500e Giorgio Armani Collector’s Edition é fruto de um casamento de celebrações: 125 anos da Fiat e 90 do estilista italiano. 100% elétrico, ele é a real encarnação do design Made In Italy.

Compacto mas muito chique, este automóvel é uma variante do recente restyling da gama 500, que representa uma fatia de leão nas vendas da companhia. A colaboração envolveu um trabalho exaustivo entre Armani e a equipa da Fiat ao longo de vários meses, com o objetivo de encapsular a essência de ambas as marcas numa única obra-prima. O resultado é um veículo criado com a mesma atenção meticulosa aos detalhes e dedicação à qualidade que se espera de uma coleção de alta-costura.

Nesta que é já a segunda colaboração entre as marcas Fiat e Armani – o primeiro 500e tinha sido apresentado em 2020 –, destacam-se as duas cores exclusivas: o verde escuro e o ‘greige’, um misto de cinzento com bege patenteado por Giorgio Armani. A silhueta elegante deste 500e é reforçada pelos frisos especiais das jantes, que representam o logotipo “GA” estilizado. Os interiores são igualmente sofisticados, com recurso a uma excecional qualidade artesanal e incluem novos padrões aplicados nas inserções centrais dos bancos, numa abordagem que evoca a arte da alfaiataria. Os toques inovadores incluem uma inserção no painel de instrumentos feita de madeira cortada a laser, que oferece uma suavidade semelhante à de um tecido luxuoso e com a assinatura do próprio Armani no painel de instrumentos, no interior das portas e no vidro traseiro. Entre outros detalhes estão também o sistema de audio JBL premium e o tejadilho em vidro. O carro é propulsionado por um motor elétrico com 87 kW/118 cv, proporcionando uma autonomia de até 320 km.

Armani

A campanha “Ovation” mostra uma viagem noturna do novo Fiat 500e Giorgio Armani Collector’s Edition pelas ruas desertas de Milão, passando pelo Hotel e a Boutique Armani, desembocando na icónica Via Montenapoleone transformada numa passerelle. O público, ansioso, aguarda a chegada do carro e, quando este faz finalmente a sua grande entrada, a atmosfera irrompe numa emotiva ovação. Toda a cidade parece celebrar este novo modelo, enquanto surge o slogan “Don’t drive it, wear it”.

O Fiat 500e Giorgio Armani Collector’s Edition já está disponível para encomenda em Portugal por 40.150€ e as primeiras unidades chegarão em Janeiro de 2025.

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Acelerar a transição nos resíduos para colocar Portugal na linha da frente da reciclagem de embalagens

  • BRANDS'Local Online
  • 7 Novembro 2024

A primeira paragem do ECO Cidade aconteceu esta terça-feira em Mafra, onde se debateram caminhos para que o país atinja as metas europeias. Incumprimento em 2025 é uma possibilidade, avisam peritos.

“Não há soluções iguais para territórios diferentes”, começou por avisar a presidente da Sociedade Ponto Verde (SPV) durante a primeira paragem do projeto ECO Cidade, que aconteceu na manhã desta terça-feira, dia 5, em Mafra.

No lançamento da iniciativa que vai percorrer várias cidades do país para refletir sobre sustentabilidade, Ana Trigo Morais, presidente da SPV, defendeu a necessidade de se criarem mais projetos de sensibilização e promoção da reciclagem para que Portugal possa cumprir as metas definidas em contexto europeu. O risco de incumprimento é real, avisam os peritos.

“Nos últimos três anos, desenvolvemos o programa Re_Source em que já tivemos a oportunidade de contar com parceiros de 49 países, trabalhamos com 149 parceiros, e é um gosto ser um acelerador da inovação nos resíduos”, afiançou. A responsável lembrou ainda que, além de ser importante “financiar ideias novas”, é fundamental apostar na “monitorização e recolha de dados” para conseguir melhorar a gestão. Neste sentido, a SPV tem vindo a sugerir a criação de um “observatório nacional de resíduos” que “seria fundamental para aumentar a transparência na cadeia de valor”. E apontou que, “numa era em que a inteligência artificial está aí”, não é possível ainda ter dados atualizados em tempo real sobre o setor – algo que tem de mudar para facilitar o cumprimento das metas.

"Não há boa gestão sem boa informação e não há boa informação se não tivermos capacidade de a recolher e tratar”

Ana Trigo Morais, presidente da Sociedade Ponto Verde

A concretizar-se, este projeto permitiria, acredita, que a sociedade tivesse dados em tempo real sobre o destino que é dado aos resíduos urbanos, facilitando a adoção de medidas para potenciar a separação de materiais. “Não há boa gestão sem boa informação e não há boa informação se não tivermos capacidade de a recolher e tratar”, apontou.

Ana Trigo Morais, presidente da Sociedade Ponto Verde

A sessão, que decorreu no Torreão Sul do Palácio Nacional de Mafra, contou ainda com o líder da autarquia local, Hugo Moreira Luís, que sublinhou o papel das políticas públicas na aceleração do caminho da sustentabilidade. “Temos muito para andar, temos muito para inovar e transformar. Em Mafra, estamos mesmo muito comprometidos e muito disponíveis para fazer esse caminho”, assegurou.

O presidente alertou ainda para o que considera ser uma preocupação que, diz, deve merecer reflexão da sociedade: o custo da recolha e tratamento de resíduos. “O município de Mafra, e provavelmente nos outros não é diferente, não consegue repercutir no cliente todos os gastos que tem com a recolha [de resíduos]. Os cerca de 15% que ficam a faltar são compensados pelos impostos”, explicou Moreira Luís. É preciso, por isso, envolver mais a comunidade na “valorização do resíduo” que “tem sempre um valor económico” que não deve ser desperdiçado.

Recompensar as boas práticas

De acordo com os mais recentes dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Portugal produziu, em 2022, mais de cinco milhões de toneladas de resíduos urbanos – é o equivalente a 507 quilos de resíduos anuais por habitante. No mesmo período, mais de metade (57%) dos resíduos produzidos no continente acabaram em aterros.

"À velocidade atual, serão necessários três planetas em 2050”

Ana Cristina Carrola, vogal do Conselho Diretivo da APA

Ainda assim, há números que mostram o caminho que o país fez ao longo das últimas décadas na separação e valorização de materiais: em 2021, a taxa de reciclagem de baterias portáteis foi de 73%, ultrapassando a meta fixada de 65%, e a dos pneus usados foi de 69%, mais do que o objetivo estabelecido (65%).

Ana Cristina Carrola, vogal do Conselho Diretivo da APA, esteve em Mafra para alertar para a importância do cumprimento das metas de reciclagem a que Portugal está obrigado para 2025 e para lamentar os atuais níveis de consumo. À velocidade atual, “serão necessários três planetas em 2050”. A responsável realçou ainda os resultados positivos alcançados com a redução da produção de sacos e garrafas de plástico, que é preciso aprofundar. “Um bom desempenho em matéria de resíduos é fundamental para a economia circular”, disse.

Ana Cristina defende que o país deve aproveitar mais materiais, até pela possibilidade da sua valorização, e trabalhar toda a cadeia de gestão de resíduos, de forma a permitir um melhor “desempenho nacional”.

No painel dedicado às “Boas práticas de reciclagem”, moderado pelo jornalista e editor do Local Online Alexandre Batista, os participantes procuraram refletir sobre como podem os cidadãos ser mais envolvidos nos objetivos europeus para a gestão de resíduos. Ana Trigo Morais acredita que a resposta está em “premiar o cidadão” pela separação de materiais e dar-lhes benefícios que incentivem a adoção de comportamentos mais sustentáveis. “As políticas públicas são fundamentais para acompanhar as ambições do país”, acrescentou, lembrando o bom exemplo do município de Mafra.

“São distribuídos sacos às pessoas gratuitamente e é-lhes dito como é que devem separar os resíduos orgânicos. O sistema é simples do ponto de vista do utilizador e tem esta vantagem de não precisar de investimento por parte dos municípios”, explicou Nuno Soares.

Desde o início do ano que a recolha seletiva de biorresíduos passou a ser obrigatória em Portugal, mas a Tratolixo – responsável pela recolha nos concelhos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra – começou a trabalhar o tema ainda em 2019. Nesse ano, a empresa criou um projeto piloto para “testar um modelo inovador” que abrangeu 5500 fogos para testar o conceito.

"O país está claramente muito atrás na cobertura dos resíduos orgânicos”

Nuno Soares, presidente da Tratolixo

“São distribuídos sacos às pessoas gratuitamente e é-lhes dito como é que devem separar os resíduos orgânicos. O sistema é simples do ponto de vista do utilizador e tem esta vantagem de não precisar de investimento por parte dos municípios”, explicou Nuno Soares.

O presidente da Tratolixo adiantou ainda que foi concluída, no final do ano passado, a construção de uma “nova central mecânica para tratar 300 mil toneladas” e separar, de forma automática, os sacos de biorresíduos. “O país está claramente muito atrás na cobertura dos resíduos orgânicos”, lamentou.

Fruto de um programa de inovação da SPV e da Beta-i, o município de Mafra implementou, em setembro, um piloto para testar a aplicação de um sistema de incentivos à reciclagem. A tecnologia na boca dos ecopontos permite registar o depósito de embalagens e recompensar o utilizador, via cartão, com pontos que depois podem ser trocados por descontos no comércio local. “Achamos que podemos escalar esta prática a nível municipal. Pode ser um bom instrumento para atingirmos as metas”, afirmou Lúcia Bonifácio, vereadora da autarquia.

Lúcia Bonifácio, vereadora da Câmara Municipal de Mafra

Do lado do vidro, a Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem (AIVE) tem procurado contribuir para o aumento da separação deste material com a implementação de um projeto dirigido ao canal Horeca, onde os níveis de reciclagem são baixos. “É um canal onde existem grandes perdas de vidro. Os resultados [destes projetos piloto] são muito bons”, confirmou Beatriz Freitas, secretária-geral da AIVE. Recorde-se que, neste campo, basta que cada português recicle mais duas garrafas de vidro por mês para que o país consiga cumprir a meta de reciclagem definida.

"Temos um projeto para dotar os municípios de contentores para os grandes produtores do canal Horeca”

Beatriz Freitas, secretária-geral da AIVE

Entre os pilotos, destaque para o projeto que junta a AIVE à SPV, que junta os Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos, a Reninorte, Lipor, Algar e a Cascais Ambiente em áreas de concentração de estabelecimentos Horeca. “Temos um projeto para dotar os municípios de contentores para os grandes produtores do canal Horeca”, explicou Beatriz Freitas.

A ideia é que, através da colocação de contentores de vidrão de basculamento assistido, os restaurantes e cafés possam ter acesso a um depósito único para todos as suas embalagens de vidro. “Os resultados deste projeto piloto são muito bons”, confirmou a responsável da AIVE, que adiantou que a iniciativa foi replicada na Marinha Grande e que irá arrancar agora na Figueira da Foz.

Aumentar a valorização dos materiais

O encerramento da sessão de lançamento do projeto ECO Cidade, em Mafra, contou com a presença do vice-presidente da CCDR – Lisboa e Vale do Tejo, que defendeu uma “alteração de paradigma” para aumentar, cada vez mais, a transformação do “resíduo em matéria-prima” com valor.

José Alho destacou os elevados níveis de incorporação de resíduos na cadeia de produção, nomeadamente nos óleos alimentares (42%), mas lembrou que é preciso melhorar os resultados na incorporação de óleos minerais (7%), madeiras (4%) e cinzas (2%). Esta é uma “oportunidade para criar riqueza”, enquanto se persegue o cumprimento das metas europeias na separação e valorização de materiais.

Há uma questão que é fundamental: reduzir, reduzir, reduzir. Esta foi sempre a primeira prioridade. Não conseguiremos resolver este problema se não apostarmos na redução”, rematou.

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Lisboa Cidade da Aprendizagem: descubra o que pode aprender na capital

  • BRANDS'Local Online
  • 7 Novembro 2024

Da arte à tecnologia, a iniciativa Lisboa Cidade da Aprendizagem é um mapa digital que reúne diversas experiências de aprendizagem.

Se anda à procura de aprender algo novo ou de ter uma experiência numa área específica só tem de aceder ao site Lisboa Cidade da Aprendizagem e começar a explorar as atividades que lhe interessam. Da arte à tecnologia, do voluntariado ao empreendedorismo, este mapa digital agrega diferentes experiências de aprendizagem, disponibilizadas pelas mais de 100 entidades parceiras da Rede Lisboa Cidade da Aprendizagem.

Esta iniciativa desenvolvida pela Câmara Municipal Lisboa, integra uma Rede Internacional de mais de 50 cidades, regiões e ilhas de aprendizagem, presentes em três continentes e pretende promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos cidadãos ao criar um ambiente propício para a aprendizagem contínua e acessível a todos.

 

Este “passaporte” para o conhecimento foi desenhado para democratizar o acesso à aprendizagem, permitindo aos utilizadores descobrir e explorar novas áreas e competências que contribuam para a sua qualificação e conquista de microcertificados – as medalhas digitais openbadge –, uma solução tecnológica que inclui metadados sobre a aprendizagem, e que pode ser partilhada nas redes sociais, no Curriculum Vitae ou exibida no portfólio online do utilizador.

Além disso, várias microcertificações podem ser associadas e constituir uma playlist ou percurso de aprendizagem, que possibilita a obtenção de uma microcertificação final (como vários módulos de um curso ou várias atividades de um módulo).

Até outubro, a plataforma já promoveu mais de 900 oportunidades de aprendizagem, que decorreram online ou presencialmente, gratuitas ou pagas, para diversos públicos-alvo, e foram emitidas 2.093 medalhas.

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Hoje nas notícias: inteligência artificial, DCIAP e apoio judiciário

  • ECO
  • 7 Novembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O antigo economista-chefe do FMI, Kenneth Rogoff, defende “regulação pesada” para a inteligência artificial. Rui Cardoso vai ser o novo diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal. E o Governo vai alargar o apoio judiciário aos meios de resolução alternativa de litígios. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

“Gostava que houvesse um botão de pausa” na inteligência artificial

O economista norte-americano Kenneth Rogoff defende “regulação pesada” para a inteligência artificial (IA), depois do “grande erro” dos EUA ao não regulamentar as redes sociais. Em entrevista, o antigo economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) antecipa que a IA não vá ser boa para o emprego e que “pode criar muito mais populismo, tensões e problemas”, mas, por outro lado, considera que “pode aumentar o crescimento [económico]”. “Estou otimista em relação à tecnologia. Estou pessimista sobre como a humanidade vai usá-la”, afirma, apontando que “gostava que houvesse alguma maneira de carregar num botão de pausa para que a sociedade evolua”.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Rui Cardoso é o novo diretor do DCIAP

O nome do procurador-geral adjunto Rui Cardoso foi aprovado, em reunião plenária do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) na quarta-feira, para ser o novo diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). A decisão não foi unânime, tendo havido alguns votos em branco e um voto contra entre os 16 membros presentes. Perto de fazer 54 anos, Rui Cardoso substitui Francisco Narciso, que, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), “pôs o lugar à disposição logo após a tomada de posse” de Amadeu Guerra e, até haver uma vaga no Supremo Tribunal de Justiça, será procurador em representação da PGR no Tribunal Constitucional.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Governo alarga apoio judiciário aos meios alternativos de resolução de litígios

A secretária de Estado da Justiça, Maria José Barros, revelou esta quarta-feira que o apoio judiciário vai passar a contemplar os meios de resolução alternativa de litígios, no âmbito da revisão da tabela de honorários dos advogados oficiosos que ficará pronta até ao final deste ano. “Não faz sentido o Estado só disponibilizar um advogado oficioso apenas se o litígio correr num tribunal”, defendeu, numa conferência organizada pelo Centro de Arbitragem Administrativa (CAAD) e pelo Jornal Económico. Essa expansão da atuação do centro requer, segundo a governante, que “entidades públicas de outras áreas governativas se registem como entidades pré-vinculadas junto do CAAD”.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Quase 900 mil casas sem ligação à rede pública de água

Há mais de 874 mil casas sem água potável em Portugal Continental, segundo um estudo da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA). Em cerca de 605 mil destes casos é por opção dos proprietários, um cenário mais comum no Norte (19,8%) e no Centro (14,7%). No entanto, as restantes cerca de 272 mil casas não têm acesso ao serviço, sendo o défice de cobertura mais elevado no Alentejo (9,4%) e no Algarve (9,5%). Existem ainda mais de um milhão de casas que não têm saneamento, estando 800 mil alojamentos sem acesso à rede.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Cardeal Américo Aguiar quer acelerar indemnizações a vítimas de abuso da Igreja

O cardeal Américo Aguiar considera que é “obrigação” da Igreja Católica agilizar o processo de indemnizações às vítimas de abusos sexuais. Em entrevista, o bispo de Setúbal diz esperar que a reunião plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que decorre entre 11 e 14 de novembro, possa “continuar este caminho”. “Não vamos pedir às vítimas que percorram novamente o túnel do horror”, frisou Américo Aguiar, apontando 2025 como “um ano jubilar [em que] seria particularmente simbólico que os processos se encerrassem”.

Leia a entrevista completa na Renascença (acesso livre)

 

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ONU Turismo reafirma o seu empenho na IA como motor do turismo no Mercado Mundial de Viagens em Londres

  • Servimedia
  • 7 Novembro 2024

Reafirmou a importância crescente da Inteligência Artificial (IA) no contexto da indústria do turismo, comprometendo-se a impulsionar a sua utilização para revigorar o setor.

A cimeira contou com a presença de ministros do turismo de mais de 20 países, todos eles destinos turísticos populares. Em representação do setor privado, os líderes de empresas como a Expedia, o HBX Group, a JTB Corp e a SITA, entre outras, também intervieram, salientando a importância das empresas e das parcerias público-privadas.

A diretora executiva do Turismo da ONU, Natalia Bayona, referiu ao evento “a necessidade de a indústria estar preparada para tomar melhores decisões com a ajuda da inteligência artificial generativa. O turismo tem a capacidade de criar histórias únicas, pelo que a utilização da tecnologia para a promoção de destinos, as infra-estruturas públicas digitais e a educação são cruciais. A hiper-personalização das viagens pode ser o nosso maior trunfo”. “Acima de tudo, a inteligência artificial precisa da inteligência humana para brilhar”, concluiu Bayona.

Julia Simpson, presidente e CEO do Conselho Mundial de Viagens e Turismo, destacou que “embora tenhamos de abordar questões globais como as alterações climáticas e a necessidade de práticas sustentáveis, também temos oportunidades incríveis à nossa frente”. “Em 2023, o nosso setor contribuiu com quase 10 mil milhões de dólares para a economia global, gerando até 330 milhões de empregos. Este ano, estamos prontos para bater recordes novamente. Trabalhando lado a lado, podemos garantir que as viagens e o turismo continuem a prosperar. Neste sentido, temos de aproveitar a IA e outras tecnologias para criar um futuro resiliente, sustentável e inclusivo”, acrescentou.

Durante o evento, Natalia Bayona apresentou a visão da ONU Turismo para o futuro do setor, que está consubstanciada no “Plano Estratégico: IA Definitiva para o Turismo”. Este plano tem como objetivo fornecer um quadro para o debate ministerial, bem como apresentar o trabalho que a UN Tourism tem vindo a desenvolver. O seu objetivo é transformar o setor através da rápida emergência e adoção de novas tecnologias de Inteligência Artificial. A ONU Turismo está a liderar a investigação sobre o papel da IA no turismo. A sua última análise, publicada em colaboração com a Saxion University of Applied Sciences, membro afiliado da ONU Turismo, “Adoção da Inteligência Artificial no Turismo”, apresenta as principais considerações a este respeito. Ao longo de 2025, a UN Tourism publicará também uma análise aprofundada realizada nos Estados-Membros para revelar a adoção da IA, os desafios e as recomendações estratégicas.

Com a IA a alterar o panorama do emprego, prevê-se a criação de novos postos de trabalho, processos de reconversão profissional e uma atualização substancial das aptidões e competências profissionais. Em consonância com esta questão, os ministros tiveram a oportunidade de debater as formas como a tecnologia pode contribuir para a criação de emprego e ajudar os trabalhadores do turismo a adquirir as competências necessárias para prosperar num futuro digitalizado.

Em consonância com este objetivo, a UN Tourism está a otimizar a sua academia de turismo em linha com 10 novos cursos que integram ferramentas avançadas de IA. Estas adições irão equipar os profissionais do turismo com recursos e competências essenciais para prosperar num setor que já incorpora uma forte componente tecnológica.

Entre outros temas, os debates na cimeira sublinharam a necessidade de investimento contínuo em IA e inovação. A ONU Turismo está a alargar a sua abordagem para incluir investimentos não tradicionais nas suas orientações nacionais, salientando o papel dos modelos de financiamento alternativos no reforço do ecossistema empresarial. Isto inclui explorar a forma como as ideias impulsionadas pela IA podem orientar e melhorar as estratégias de investimento, em especial para as empresas de turismo em fase de arranque.

Durante a cimeira, a UN Tourism apresentou o seu plano para apoiar os empresários na adoção de IA e de outras tecnologias avançadas. Foram organizados workshops práticos específicos para capacitar as empresas em fase de arranque e as empresas, ajudando-as a familiarizarem-se com as ferramentas fundamentais para prosperar num futuro claramente orientado para a tecnologia.

Uma parte fundamental do plano estratégico é a criação de um novo grupo de trabalho global sobre uma nomenclatura universal para as IA no turismo. Esta iniciativa será o primeiro esforço de colaboração para normalizar a terminologia da IA com peritos de todas as regiões do Turismo da ONU ao longo da cadeia de valor, garantindo clareza e coerência para as partes interessadas.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou: “O Turismo da ONU orgulha-se de liderar a transformação e de se preparar para o futuro do setor. O rápido surgimento da Inteligência Artificial traz muitas oportunidades para empresas, destinos e trabalhadores. Combinando as competências dos setores público e privado, podemos garantir que a IA realiza o seu enorme potencial”, afirmou.

Ao longo da cimeira, a ONU Turismo salientou repetidamente a importância de garantir que a adoção da IA seja inclusiva, permitindo que todas as partes interessadas, incluindo as pequenas e médias empresas e os destinos emergentes, beneficiem.

A ONU Turismo anunciou também o lançamento do “Desafio da Inteligência Artificial”. O convite tem como objetivo gerar soluções baseadas em IA que irão moldar o futuro do turismo. Irá centrar-se na marca, promoção e marketing, destinos inteligentes, educação e operações eficientes. Lançará também concursos regionais e iniciativas de reforço das capacidades, que serão organizadas com parceiros importantes como a CAF, o Banco de Desenvolvimento da América Latina e das Caraíbas.

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Universidade Alfonso X el Sabio chega a Málaga com uma aliança estratégica com a Taça Davis

  • Servimedia
  • 7 Novembro 2024

Para “reforçar” a sua presença na capital da Costa do Sol, onde prepara a sua chegada com a UAX Mare Nostrum, colocando o foco da sua atividade nos estudantes “e na empregabilidade de qualidade”.

Indicou que, com esta aliança, a Taça Davis compromete-se com os futuros alunos da UAX Mare Nostrum das licenciaturas na área da Saúde e do Desporto, lançando um programa de bolsas de estudo de excelência para o próximo ano letivo 25-26. Os campos de treino da Taça Davis estarão localizados nos terrenos da Universidade Alfonso X el Sabio, em Málaga, onde em setembro de 2025 o novo campus da UAX Mare Nostrum abrirá as suas portas com uma proposta educativa em áreas de grande procura: saúde, desporto, negócios, tecnologia e design.

Durante a Final 8 da Taça Davis, os alunos da UAX Rafa Nadal School of Sport, a escola universitária promovida em conjunto com a equipa de Rafa Nadal, realizarão estágios e viverão a organização do evento por dentro.

“Este acordo permite-nos colaborar com um evento de referência internacional e transformá-lo numa plataforma para o desenvolvimento académico e profissional dos nossos alunos. Reforça também a nossa missão de oferecer uma educação de qualidade e de criar laços fortes com os setores empresarial e desportivo para aumentar a empregabilidade dos nossos estudantes”, afirmou Luis Couceiro, Reitor da Universidade Alfonso X el Sabio Mare Nostrum.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 7 de novembro

  • ECO
  • 7 Novembro 2024

Ao longo desta quinta-feira, 7 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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O futebol profissional associa-se ao Dia Internacional contra a Violência e o Bullying nas escolas

  • Servimedia
  • 7 Novembro 2024

A LALIGA informou que, através da sua plataforma LALIGA VS, promove este compromisso do desporto contra qualquer forma de ódio, centrando-se nesta ocasião no problema do bullying.

O futebol, enquanto desporto coletivo com valores universais, foi apresentado neste dia 7 de novembro, Dia Internacional Contra a Violência e o Bullying, como um aliado na luta contra o bullying e os clubes, jogadores e profissionais do futebol indicaram que reforçam o seu compromisso com esta causa, destacando o papel do desporto na educação dos mais jovens e na promoção de valores como a união e o companheirismo para combater o bullying em ambiente escolar.

A iniciativa visa sensibilizar e capacitar os jovens, incentivando-os a tomar medidas contra o bullying nas suas escolas. Um problema, muitas vezes silenciado, que, de acordo com a Associação Espanhola para a Prevenção do Bullying Escolar (AEPAE), afeta 1 em cada 4 estudantes em Espanha.

Sob o lema “Uma equipa não deixa ninguém sozinho”, esta campanha pretende inspirar as crianças e os jovens a não serem observadores passivos, mas a assumirem um papel ativo na erradicação do bullying. Desta forma, a LALIGA procura posicionar o desporto como um veículo de união entre os jovens, promovendo os valores positivos do futebol na sala de aula. Além disso, por ocasião deste dia, figuras proeminentes do futebol, como Lamine Yamal, Iñaki Williams, Antoine Griezmann, Brais Méndez e Míchel, bem como jornalistas desportivos de renome, juntaram-se à campanha contra o bullying (https://www.youtube.com/watch?v=nGLVsAeYBcU).

A LALIGA indicou que, desde a sua criação, a LALIGA VS se tornou uma plataforma fundamental na luta contra o ódio e a discriminação, tanto dentro como fora dos estádios. Esta iniciativa da LALIGA procura erradicar os comportamentos que minam o respeito e a convivência, apoiando-se nos valores do desporto para promover uma sociedade inclusiva e solidária. Em colaboração com clubes e personalidades do futebol, a LALIGA VS promove campanhas de sensibilização e workshops educativos dirigidos aos jovens, integrando toda a comunidade futebolística nos seus esforços para criar ambientes mais seguros e respeitosos.

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Salário médio líquido dispara 10% para 1.151 euros. Veja as profissões com maiores aumentos

Trabalhadores dependentes ganham mais 104 euros face há um ano, mas a valorização real, descontando o efeito da inflação, foi menor: 82 euros ou 7,8%. Militares e agricultores com os maiores aumentos.

O salário médio líquido dos trabalhadores por conta de outrem disparou 9,9% para 1.151 euros, no terceiro trimestre de 2024, o que significa mais 104 euros na conta bancária, em comparação com o ordenado de há um ano, que estava nos 1.047 euros, segundo os cálculos do ECO com base nos novos dados publicados, esta quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), juntamente com as estatísticas do emprego relativas ao período entre julho e setembro.

Em termos reais, já descontando o impacto da inflação, registada em setembro, de 2,1%, o crescimento foi menor, mas ainda significativo, de 7,8% ou de 82 euros. Isto significa que 22 euros do aumento nominal de 104 euros foi “comido” pela subida, ainda que mais branda, dos preços.

O rendimento médio mensal líquido da população empregada por conta de outrem, já depois da retenção na fonte em sede de IRS e das contribuições sociais, tem estado a crescer consecutivamente desde o início do ano, em termos homólogos. No primeiro trimestre, o ordenado médio líquido cresceu 6,3% e, no segundo, registou-se uma evolução positiva de 8,9%.

Na variação em cadeia, isto é, do segundo para o terceiro trimestre, o aumento do salário médio líquido foi mais modesto, de 1,23% ou de 14 euros em comparação com o ordenado de 1.137 euros que o INE calculou para o segundo trimestre.

Maiores aumentos para Forças Armadas, agricultores e administrativos

Analisando a variação das remunerações médias líquidas por grupos de profissões, o INE mostra que, no terceiro trimestre do ano, a classe das Forças Armadas continua a beneficiar do maior incremento salarial. A folha de vencimento destes profissionais subiu de 1.322 euros para 1.589 euros, um aumento de 267 euros, o que corresponde a um crescimento homólogo de 20,20%.

No ranking dos maiores aumentos, surge, em segundo lugar, o grupo dos agricultores e pescadores. Estes trabalhadores auferiam, em média, 825 euros, no terceiro trimestre, o que traduz um crescimento de 11,79% ou de 87 euros face ao salário de 738 euros que ganhavam no mesmo período do ano passado.

A completar o pódio das maiores subidas no salário médio líquido está o pessoal administrativo, que teve um incremento salarial de 10,16% ou de 91 euros, o que elevou o ordenado de 896 para 987 euros.

Em sentido oposto, entre os grupos profissionais com aumentos salariais menos significativos, em termos homólogos, e que ficaram abaixo do aumento médio (9,9%), estão os representantes do poder legislativo e gestores de topo, os trabalhadores da montagem e os funcionários não qualificados.

Entre julho e setembro, o vencimento dos representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos atingiu os 1.871 euros, uma subida de 4,23% ou de 76 euros face ao ordenado do ano passado, de 1.795 euros.

Na lista dos menores aumentos, seguem-se os trabalhadores da montagem, cujo ordenado médio líquido deu um salto de 6,10% ou de 57 euros, evoluindo de 935 para 992 euros. Os trabalhadores não qualificados beneficiaram de um aumento de 6,97% ou de 46 euros, o que elevou o ordenado médio líquido de 660 para 706 euros.

Gestores de topo e agricultores com perda salarial na variação em cadeia

Na variação em cadeia, os agricultores e os gestores de topo sofreram uma redução no rendimento mensal líquido, o que pode ser explicado eventualmente por efeitos sazonais, uma vez que o terceiro trimestre engloba os meses de férias do verão, designadamente agosto.

No caso dos agricultores, pescadores e trabalhadores da floresta, verificou-se uma redução na remuneração média mensal líquida de 3,28% ou de 28 euros, o que fez o ordenado cair de 853 para 825 euros, entre o segundo e o terceiro trimestres do ano. De salientar que o trabalho deste grupo profissional é muito sazonal. Em relação à agricultura, especificamente, as vindimas costumam decorrer normalmente entre a segunda quinzena de setembro e as primeiras duas semanas de outubro, ou seja, já fora da análise do INE para o terceiro trimestre (de agosto a setembro), o que pode ser uma justificação.

Em relação aos gestores de topo, registou-se uma perda salarial de 0,95% ou de 18 euros: o rendimento mensal líquido regrediu de 1.889 euros para 1.871 euros, do segundo para o terceiro trimestres de 2024. Neste grupo, estão os representantes do poder legislativo, onde se incluem os deputados que vão de férias parlamentares entre o final de julho e início de setembro.

Ainda que aufiram uma compensação equivalente ao subsídio de férias, deixam de receber as ajudas de custo diárias, porque não participam nos trabalhos da Assembleia da República, já que esta se encontra encerrada naquele período, o que poderá explica esta variação negativa em cadeia. Só no ano passado, o Parlamento pagou, em média, 2.420 euros mensais, isentos de IRS, em ajudas de custo, as quais acrescem ao salário bruto de 3.892,14 euros, tal como o ECO noticiou.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 7 Novembro 2024

Audições sobre o OE2025 continuam, CGD e EDP divulgam resultados financeiros e será anunciada decisão da Reserva Federal relativa às taxas de juro.

No mesmo dia em que o ministro Adjunto e da Coesão Territorial e o ministro das Infraestruturas e Habitação vão ao Parlamento defender a proposta orçamental, o Eurostat divulga dados estatísticos. Nos mercados, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e a EDP – Energias de Portugal vão divulgar resultados financeiros. Lá fora, termina a reunião da Reserva Federal dos EUA e será anunciada decisão de corte (ou não) das taxas de juro.

Caixa apresenta resultados financeiros

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) apresenta os resultados dos primeiros nove meses do ano após o fecho de mercado. A informação será disponibilizada no sítio da internet da CGD e também no da CMVM e pelas 10h00 do dia seguinte terá lugar uma conference call destinada a analistas e investidores. No mesmo período no ano passado, o banco público registou lucros recorde de quase 987 milhões de euros, um aumento de 42,6% em relação ao mesmo período de 2022.

… e à EDP, como correu o terceiro trimestre?

A EDP – Energias de Portugal vai presentar os resultados do terceiro trimestre do ano. A empresa registou lucros de 509 milhões de euros no terceiro trimestre do ano passado, uma subida de 141% face ao mesmo período em 2022. No mesmo dia, a Euronext apresenta o novo plano estratégico para os próximos três anos e o seu CEO e presidente do Conselho de Administração, Stéphane Boujnah, assinala os principais destaques dos resultados do terceiro trimestre desde ano.

Audições sobre OE2025 continuam

As audições no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) continuam. Nesta quinta-feira chegou a vez de serem ouvidos o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

Termina reunião da Reserva Federal

A Reserva Federal (Fed) norte-americana, liderada ainda por Jerome Powell, vai anunciar a sua decisão relativa às taxas de juro que deverá terminar com um corte de 25 pontos base, apontam as previsões dos economistas inquiridos pela FactSet. Assim, a taxa de juro que os bancos cobram uns aos outros deve descer de um intervalo de 4,5% a 4,75%, a partir do seu nível atual de 4,75% a 5%.

Eurostat divulga dados estatísticos

O Eurostat vai divulgar dados de setembro do comércio de retalho e dos preços das importações industriais. O órgão estatístico europeu divulga dados sobre o salário médio ajustado a tempo inteiro por trabalho relativo a 2023. O Banco de Portugal (BPStat) também publica dados sobre os índices cambiais relativos a outubro.

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Homming reforça a sua presença no setor com a apresentação dos seus novos produtos na SIMED e na FAI Conecta

  • Servimedia
  • 7 Novembro 2024

Participa pelo terceiro ano consecutivo no Salão Imobiliário do Mediterrâneo, que se realiza em Málaga de 7 a 9 de novembro, e na FAI Conecta, que terá lugar nos dias 8 e 9 de novembro em Pamplona.

A homming informou que, no último ano, concentrou os seus esforços no reforço da sua proposta de valor para o setor imobiliário, oferecendo atualmente otimizações nos tempos de gestão das rendas até 80%. A empresa integrou também soluções que aceleram a profissionalização da gestão dos modelos “Flex Living” em crescimento, tais como quartos, coliving, rent to rent, residências de estudantes, coworking ou alugueres temporários, entre outros.

A empresa também aumentou a sua carteira de ativos geridos através da sua plataforma em 90% durante os primeiros seis meses de 2024, para 30 100 imóveis, ultrapassando os 580 milhões de euros em rendas geridas através da sua tecnologia. Este crescimento é sustentado pelo avanço tecnológico da empresa e pelo crescimento da gestão de alugueres de médio e longo prazo, e por quartos.

Nesta edição do SIMED, em que a startup participa pelo terceiro ano consecutivo, a homming afirma que está a aumentar o seu protagonismo através de um stand e da participação em diferentes momentos chave do certame. “A presença da homming na SIMED confirma o compromisso da nossa empresa com o mercado imobiliário da Andaluzia e de Málaga, uma zona que está a viver um forte desenvolvimento de tendências como a flex living”, afirma Jorge Montero, Co-Founder & CEO da homming.

Esta feira imobiliária de referência nacional terá lugar em Málaga de hoje a 9 de novembro e espera a visita de mais de 8.000 pessoas, bem como a participação dos principais agentes do setor imobiliário – empresas, startups e instituições -, que se reunirão no Palácio de Feiras e Congressos da cidade (FYCMA) para estabelecer sinergias, fazer networking, investir em negócios e antecipar as próximas tendências imobiliárias a médio e longo prazo.

Além disso, este ano, a homming afirma ter um papel especialmente ativo na agenda da Conferência Imobiliária “Join Málaga”, que analisará a atualidade e as tendências do setor. A conferência, que terá lugar na sexta-feira 8 de novembro no Palácio de Feiras e Congressos de Málaga a partir das 16 horas, contará com a participação do cofundador e CMO da homming, José María Rincón, na conferência “Flex Living redefine o mercado imobiliário”. Rincón abordará temas como os modelos Flex Living existentes, as tendências e os processos chave na gestão deste tipo de alugueres.

“A curto prazo (5 anos), Espanha poderia necessitar de 150.000 a 200.000 casas dedicadas ao flex living. Isto implicaria tanto a chegada de profissionais estrangeiros como uma mudança de mentalidade da população local para estilos de vida mais flexíveis. A longo prazo (10 anos), estimamos que o mercado poderia exigir até 400.000 casas flexíveis, especialmente se o crescimento do trabalho remoto, a mobilidade laboral e a atratividade de Espanha como destino para os nómadas digitais continuarem”, diz Rincón. O facto é que a ‘Flex Living’ é uma tendência em expansão com retornos mais elevados do que outros modelos tradicionais, e Málaga é uma das cidades onde esta tendência está a ganhar mais notoriedade.

O mercado de arrendamento em Málaga tem registado uma tendência ascendente, mantendo níveis elevados de procura e de preços em 2024. “A elevada procura é impulsionada pela atratividade de Málaga como cidade turística e pela escassez de oferta no mercado de arrendamento. Além disso, a pressão do aluguer de férias e do investimento imobiliário contribuiu para o aumento dos preços. Muitos residentes enfrentam dificuldades no acesso a habitação a preços acessíveis, gastando, em média, mais de metade do seu rendimento mensal em rendas”, afirmou Jorge Montero.

FAI CONNECTA

A Homming participa também numa nova edição do FAI Conecta, o fórum de encontro, de debate, de negócios e de inovação imobiliária organizado pela Federação Nacional das Associações Imobiliárias (FAI), que terá lugar entre 8 e 9 de novembro em Pamplona (Navarra).

Nesta edição, a Homming apresentará o seu novo plano de mediação, que será lançado oficialmente na Black Friday, durante a semana de 25 de novembro. Este plano destina-se a todas as agências imobiliárias que realizam intermediação de arrendamento e tudo o que o processo implica: gestão da procura de inquilinos, verificação, gestão de visitas, geração e assinatura de contratos, gestão de check-in e check-out, atualizações de rendas e, em muitas ocasiões, também a gestão de incidentes de forma altruísta.

“Com este novo plano, pretendemos simplificar a intermediação do arrendamento para aumentar o controlo das rendas, a fidelização dos clientes proprietários e a rentabilidade dos imóveis, poupando tempo, maximizando os lucros e prestando um serviço excecional aos seus clientes. Queremos otimizar o processo de intermediação, facilitando desde a seleção de inquilinos até à assinatura de contratos ou à faturação automática, permitindo inclusivamente que os proprietários ofereçam um portal onde possam rever a sua informação e adicionar despesas e receitas para controlar a rentabilidade dos seus ativos”, explica Jorge Montero, CEO da homming.

A Homming mantém uma relação próxima com a FAI, especialmente desde 2023, quando chegaram a um acordo para que os seus mais de 4.000 profissionais associados possam beneficiar do acesso à plataforma e ao know-how da homming, focados na gestão integral dos alugueres de forma ágil e simples e com acesso a benefícios exclusivos.

Um acordo estratégico que, segundo a empresa, permite que os profissionais do setor imobiliário membros da FAI beneficiem de uma série de vantagens, como um desconto exclusivo no preço de acesso ao site e à aplicação homming, assim como a possibilidade de utilizar o conhecimento dos responsáveis da plataforma para organizar webinars de assessoria para as agências que queiram aumentar a sua linha de gestão integral ou para aquelas que não gerem arrendamentos e queiram começar a fazê-lo; a realização de sessões sobre boas práticas, melhorias e casos de sucesso, bem como sessões de formação personalizadas, com acesso direto e personalizado ao pessoal especializado da homming.

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Coverflex lança assistente que ajuda empresas a comparar seguros para trabalhadores

Nova ferramenta da Coverflex quer ser "aliado na eficiência" das empresas. Por exemplo, comparar planos de segurou ou criar planos de benefícios personalizados passam a exigir apenas alguns cliques.

A portuguesa Coverflex acaba de lançar um novo assistente baseado em inteligência artificial, que promete ajudar empregadores e trabalhadores a perceberem melhor como funcionam os benefícios extra salário. Segundo foi avançado ao ECO em primeira mão, uma das funcionalidades que passam a estar disponíveis é a comparação de planos de seguros em poucos cliques, poupando horas de trabalho aos responsáveis de recursos humanos.

“O Coverflex AI inaugura uma nova era na compensação, simplificando um dos temas mais complexos no ambiente de trabalho. Criámos esta solução para que empresas e colaboradores tenham total autonomia no acesso à informação que realmente precisam — de forma rápida, simples e personalizada para cada pedido, através de perguntas em linguagem natural“, explica ao ECO a country manager para Portugal, Inês Odila.

Em concreto, este novo assistente permite às empresas, por exemplo, personalizarem as políticas de benefícios de acordo com o setor que se inserem e com a sua dimensão, “acedendo a informações reais e atualizadas sobre as práticas de mercado”.

Permite também comparar planos de seguros em poucos cliques, garantindo que “as empresas encontram rapidamente o que precisem, personalizando às suas necessidades do momento”.

Além disso, o assistente é capaz de dar orientações especializadas às empresas “em termos de vencimentos e contabilidade, em conformidade com as regulamentações nacionais”, para facilitar a gestão financeira dos empregadores.

“Para as empresas, o Coverflex AI é um verdadeiro aliado na eficiência. Basta imaginar um departamento de recursos humanos que já não precisa de perder horas a filtrar dados, a comparar seguros ou a criar planos de benefícios. Agora, tudo isto é feito em poucos cliques, de forma autónoma“, salienta Inês Odila.

Já para os trabalhadores, a vantagem desta nova ferramenta é, sobretudo, o acesso simplificado à informação. “O Coverflex AI representa uma verdadeira porta aberta à autonomia e à personalização. Na prática, significa que cada pessoa pode consultar, a qualquer momento, os seus benefícios e seguros, esclarecer dúvidas e aceder facilmente a informações que ajudam a entender, de forma independente, o valor real da sua compensação”, avança a country manager.

Com acesso imediato a insights, os colaboradores conseguem gerir e adaptar melhor a sua compensação ao longo do tempo, levando a que se sintam mais valorizados e apoiados.

Inês Odila

Country manager da Coverflex em Portugal

“Com acesso imediato a insights, os colaboradores conseguem gerir e adaptar melhor a sua compensação ao longo do tempo, levando a que se sintam mais valorizados e apoiados, sabendo que têm à disposição uma solução feita para responder às suas necessidades únicas”, acrescenta a mesma.

Inês Odila indica ainda que a Coverflex quer também vir a lançar novas ferramentas “que acompanhem os colaboradores nesta jornada de conhecimento, como uma ferramenta para esclarecer qualquer dúvida sobre o seu recibo de vencimento ou outra que ajuda a interpretar a sua apólice de seguros e entender, de forma clara e rápida, o que está ou não incluído”.

“O Coverflex AI é um movimento com um propósito claro: democratizar a compensação. Queremos que todos, independentemente da sua experiência ou conhecimento financeiro, tenham acesso fácil e direto às informações que moldam o seu bem-estar financeiro”, argumenta a responsável.

A partir desta quinta-feira, este novo assistente está oficialmente disponível para as 8.500 empresas que são clientes da Coverflex. A partir de agora, o compromisso desta empresa portuguesa é lançar, todos os meses, um novo use case desta ferramenta, “ouvindo ativamente as empresas e colaboradores para entender o que o mercado realmente precisa”.

Ao ECO, Inês Odila adianta, a propósito, que a Coverflex criou já uma equipa dedicada especificamente à inteligência artificial, uma vez que reconhece que esta tecnologia é essencial para o futuro. “Esta equipa está totalmente focada em desenvolver e aprimorar continuamente esta solução, sempre com o objetivo de alinhá-la às necessidades reais de empresas e colaboradores“, remata a responsável.

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