Mandato da estrutura de missão que acompanha o PRR prolongado até 31 de dezembro de 2027

Após a conclusão do prazo de execução do PRR é necessário encerrar definitivamente as contas e acompanhar os investimentos que perduram para além do período de execução do PRR.

O mandato da estrutura de missão Recuperar Portugal foi estendido até 31 de dezembro de 2027 para encerrar o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e acompanhar os investimentos que se prolongam além do período de execução da bazuca europeia. Mas se o Governo assim o entender poderá prolongar ainda mais a vigência desta estrutura, de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros publicada esta segunda-feira em Diário da República.

“Após a conclusão do prazo de execução do PRR será necessário proceder ao encerramento definitivo de contas e ao acompanhamento dos investimentos que perduram para além do período de execução do PRR, mesmo que com outras fontes de financiamento”, explica o Executivo na alteração à Resolução do Conselho de Ministros de 2021 que criou a estrutura de missão Recuperar Portugal.

Por isso, o prazo de duração da estrutura é alterado, prolongado até 31 de dezembro de 2027 “de modo a assegurar o integral cumprimento das obrigações decorrentes dos compromissos assumidos na prossecução da sua missão e a plena concretização dos objetivos fixados”, lê-se na mesma nota.

A estrutura de missão fica também “encarregue de coordenar a execução e acompanhar os investimentos cujo financiamento tenha tido origem no PRR e tenha sido objeto de reprogramação”, explica a mesma resolução.

A estrutura que tem por objetivo a coordenação técnica e de gestão do PRR é agora dirigida por um presidente, um vice-presidente e quatro coordenadores de equipas de projeto, podendo o presidente designar até cinco chefes de equipas das unidades de suporte e 14 chefes de núcleo, uma especificação que não constava da redação inicial.

Por outro lado, o diploma estabelece que a Recuperar Portugal “integra até 140 elementos, até 111 técnicos superiores e até quatro assistentes técnicos ou operacionais, um reforço decidido para dar meios humanos necessários à execução da bazuca. A Resolução que determinou a criação da estrutura estabelecia apenas que os membros da Recuperar Portugal dispunham das “competências e formação adequada ao desempenho das suas competências e obrigações previstas na regulamentação comunitária”.

De acordo com os dados mais recentes, de 12 de março, foram pagos 6,86 mil milhões de euros aos beneficiários diretos e finais, ou seja 31% da bazuca, dos quais 2,41 mil milhões a empresas.

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APROSE com AG para aprovar contas e lançar eleições

  • ECO Seguros
  • 17 Março 2025

A associação de corretores e agentes de seguros tem assembleia geral no próximo dia 26 de março na Figueira da Foz. Para além de aprovar contas, dará início à corrida às eleições para a nova direção.

A assembleia geral da APROSE – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros, que reúne mais de dois mil profissionais da mediação de seguros, vai ter lugar no próximo dia de 26 de março, 4ª feira, pelas 13:30, no Sweet Atlantic Hotel & Spa, localizado na marginal da Figueira da Foz.

António Vasconcelos, presidente da Assembleia Geral da APROSE, pela Porto Seguro, vai lançar as eleições no próximo dia 26.

Da ordem de Trabalhos consta a apreciação, discussão e votação do relatório, balanço e contas do exercício de 2024, bem como a leitura e votação da ata da assembleia geral que reuniu em 11 de abril do ano passado.

Será nesse dia que a atual direção, presidida por David Pereira, cessa funções, e com a maior parte dos membros a atingirem o limite de três mandatos de três anos, ficam abertas as inscrições para as listas de novos concorrentes para o próximo triénio.

António Vasconcelos, atual presidente da Assembleia Geral da APROSE, ficará encarregado de marcar eleições e começar a receber listas candidatas ao próximo triénio.

A apresentação das candidaturas para os diferentes cargos associativos será feita por um mínimo de vinte associados eleitores e ou pela Direção, e será entregue ou dirigida ao presidente da Mesa da Assembleia-Geral até vinte dias antes do ato eleitoral. Qualquer apresentação de candidaturas às eleições gerais deverá ser feita por forma a cobrir completa e integralmente todos os cargos a preencher: Mesa da Assembleia-Geral, Direção e Conselho Fiscal.

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Operação Marquês. Marcelo insiste que “uma justiça rápida é mais justa” e “há muito para fazer”

  • Lusa
  • 17 Março 2025

O Presidente sublinhou que a "justiça civil é relativamente rápida e a justiça criminal sem grande envergadura, sem processos muito pesados, é bastante mais rápida do que com megaprocessos".

O Presidente da República escusou-se a comentar a Operação Marquês, cujo julgamento foi esta segunda-feira finalmente marcado, mas reafirmou a sua convicção de que “uma justiça mais rápida é mais justa” e que “há muito para fazer” neste domínio.

De visita oficial à Eslovénia, Marcelo Rebelo de Sousa, ao ser questionado pelos jornalistas sobre o anúncio de 3 de julho como a data para o início do primeiro julgamento que senta um ex-primeiro-ministro, José Sócrates, no banco dos réus, começou por admitir que lhe estavam a dar “uma notícia”, mas lembrou o seu “princípio básico” de não comentar “a justiça nem o seu conteúdo”.

“Limito-me a dizer, e já o digo já muito tempo, que uma justiça mais rápida é mais justa. Mas não quero entrar em pormenores em processos específicos, porque isso era uma violação da divisão de poderes”, afirmou, perante a insistência dos jornalistas sobre o facto de o julgamento ter lugar mais de uma década após a investigação.

Falando em termos mais gerais, o chefe de Estado comentou que, “no domínio da justiça, há áreas onde a justiça é muito mais rápida”, apontando a título de exemplo que “a justiça civil é relativamente rápida e a justiça criminal sem grande envergadura, sem processos muito pesados, é bastante mais rápida do que com megaprocessos”, caso da Operação Marquês.

Marcelo Rebelo de Sousa observou que “sempre que há a abertura de um ano judicial, há a ideia da parte de todos os que participam de que é útil haver um consenso, uma convergência, quer entre partidos políticos, quer entre protagonistas da justiça”, mas lamentou que os progressos fiquem aquém do desejado. “Eu próprio promovi um pacto da justiça, que deu algum resultado no início do meu primeiro mandato, mas há muito para fazer”, concluiu.

Marcelo Rebelo de Sousa chegou hoje a Ljubljana para uma visita oficial de três dias à Eslovénia, poucos dias depois de ter anunciado a dissolução do parlamento e a realização de eleições antecipadas em Portugal, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo PSD/CDS-PP, e que o levou a cancelar uma visita à Estónia prevista para a semana passada.

Esta segunda, foi anunciado que o julgamento da Operação Marquês começa no dia 3 de julho, mais de uma década depois de conhecida a investigação.

O principal arguido, José Sócrates, de 67 anos e primeiro-ministro de 2005 a 2011, responde por 22 crimes: três de corrupção, 13 de branqueamento de capitais e seis de fraude fiscal. No total, foram imputados 118 crimes aos 22 arguidos.

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Governo justifica PPP com diminuição da qualidade e “graves falhas” dos hospitais públicos

  • Lusa
  • 17 Março 2025

O Governo aponta diminuição da qualidade dos serviços médicos nos hospitais de Braga, Vila Franca de Xira e Loures e com as "graves falhas" no Amadora-Sintra e Garcia de Orta para avançar com PPP.

O Governo justificou a decisão de avançar com parcerias público-privadas (PPP) com a diminuição da qualidade dos serviços médicos nos hospitais de Braga, Vila Franca de Xira e Loures e com as “graves falhas” no Amadora-Sintra e Garcia de Orta.

“Relativamente às atuais unidades de saúde de Braga, Vila Franca de Xira e Loures, os contratos de gestão terminaram e a gestão clínica regressou ao SNS. Com isso, a qualidade dos serviços médicos prestados decaiu com um agravamento dos custos orçamentais”, refere a resolução do executivo publicada esta segunda-feira em Diário da República.

De acordo com o documento, que foi aprovado no Conselho de Ministros de 7 de março, o hospital Amadora-Sintra – que também foi uma PPP nos anos 90 – e o hospital Garcia de Orta, em Almada, “têm apresentado graves falhas na prestação de diversos serviços de saúde”.

Na prática, a resolução aprovou o lançamento do processo para PPP nos hospitais de Braga, Vila Franca de Xira, Loures, Amadora-Sintra e Garcia de Orta (Almada-Seixal), prevendo um comparador do setor público, um mecanismo usado para avaliar se uma PPP permite uma melhor relação custo-benefício em comparação com a prestação do mesmo serviço através do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Segundo a resolução, o comparador do setor público vai estabelecer um preço máximo, sendo apenas aceites as propostas para o mesmo nível de serviço abaixo dessa referência, sendo “assim evidente a poupança gerada pela opção de PPP, com evoluções claras na prestação dos serviços de saúde”.

O executivo salienta ainda que nos últimos anos, apesar do aumento da despesa pública no setor da saúde, os problemas estruturais do SNS “agravaram-se significativamente, nomeadamente ao nível dos hospitais, quer nas urgências, quer nas listas de espera de cirurgias, consultas e exames”.

O Governo considera também que a garantia constitucional de acesso universal aos cuidados de saúde deve ser cumprida com recurso a “todos os meios públicos, privados e sociais existentes e devidamente articulados”, num sistema que premeia a eficiência e a qualidade da resposta de saúde aos cidadãos.

“Só a articulação entre toda a capacidade instalada no sistema de saúde conseguirá responder às necessidades coletivas de forma eficaz, eficiente, previsível e sustentável”, refere a resolução que entra em vigor na terça-feira.

Formalmente, a resolução autoriza o ministro das Finanças e a ministra da Saúde a avançarem para um contrato de aquisição de serviços para o comparador do setor público e o seu horizonte temporal e com os procedimentos para a realização de concursos públicos internacionais para a celebração de contratos de PPP, numa despesa de 100 mil euros.

A resolução refere ainda que a anterior experiência em Portugal de recurso a PPP na gestão de hospitais “apresentou resultados positivos”, recorrendo ao relatório do Tribunal de Contas, que concluiu que as PPP hospitalares “foram genericamente mais eficientes do que a média dos hospitais de gestão pública comparáveis e estiveram alinhadas com o desempenho médio do seu grupo de referência quanto aos indicadores de qualidade, eficácia e acesso”.

Atualmente, o hospital de Cascais é o único que funciona em regime PPP, após a reversão para a esfera pública dos hospitais de Braga, de Vila Franca de Xira e de Loures. Segundo o relatório do Tribunal de Contas, divulgado em maio de 2021, as poupanças estimadas da gestão clínica privada dos hospitais de Cascais, Braga, Vila Franca de Xira e Loures atingiram cerca de 203 milhões de euros.

Recentemente, em resposta à Lusa, o Ministério da Saúde avançou que a análise destas cinco PPP terá em conta a nova organização do SNS em Unidades Locais de Saúde (ULS), que gerem os hospitais e os centros de saúde. “O estudo do comparador público para as cinco novas PPP, aprovadas em Conselho de Ministros, terá em conta a nova arquitetura do Serviço Nacional de Saúde (em ULS)”, adiantou o gabinete da ministra Ana Paula Martins.

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IAPMEI afirma que eleições não atrasam PRR. “Temos capacidade para desenvolver os projetos”

José Pulido Valente defende que "se não houver falta de confiança dos investidores e de quem está a desenvolver os projetos", não há razão para uma "dificuldade adicional" na execução do programa.

O presidente do IAPMEI, José Pulido Valente, considera que a queda do Governo não deverá prejudicar a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), adiantando que o país tem “a capacidade instalada para desenvolver os projetos”.

“Não há razão nenhuma para que o processo [de execução do PRR] não continue a prosseguir como até agora se desenvolveu. Não vejo qualquer impacto nisso”, disse o presidente do IAPMEI ao ECO, à margem da apresentação dos resultados intermédios do Projeto Lusitano, uma agenda PRR do setor têxtil, nas instalações da Polopiqué, em Santo Tirso.

José Pulido Valente acrescentou que “há dinheiro, há dotações” e existe “capacidade instalada” para desenvolver os projetos. “Se não houver falta de confiança dos investidores e de quem está a desenvolver os projetos, não vejo qualquer razão para uma dificuldade adicional”, reforçou.

Um dos principais receios dos empresários portugueses era que a crise política em Portugal afetasse a execução dos fundos europeus, num momento em que as empresas estão a acelerar os projetos para cumprir os prazos definidos para a conclusão dos investimentos, no final do ano.

Portugal pediu adiamento das agendas

Portugal já entregou um pedido à Comissão Europeia, no qual propõe que o prazo de execução limite para as agendas mobilizadoras, no âmbito do PRR, possa ser alargado até 30 de junho de 2026, confirmou o presidente do IAPMEI.

“Na reprogramação, já está um pedido de Portugal para prorrogar por mais seis meses [a execução], portanto a possibilidade da execução física ser até junho de 2026, com execução financeira poder ser um bocadinho mais prolongada”, explicou o responsável do organismo.

José Pulido Valente adiantou que Portugal depende de uma decisão da Comissão Europeia, “mas estamos a fazer o que é possível”.

O responsável adiantou ainda que “há muitos projetos que terminariam no período contratual, mas há outros que por vicissitudes próprias da vida estão ligeiramente atrasados e, portanto, os seis meses é o período adequado para que todos os projetos atinjam os seus objetivos”.

Quanto aos pagamentos, e depois de alguns atrasos em dezembro, o presidente do IAPMEI referiu que “não há pagamentos em atraso no âmbito das agendas mobilizadoras”.

“Foram processados e pagos no espaço temporal que era previsível e continuamos apostados em cumprir com níveis de serviço, sendo certo que são 1.000 empresas, que apresentam pagamentos na mesma data. Há um esforço adicional que temos estado a desenvolver para cumprir os prazos”, apontou.

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Charles Darwin e José Condessa protagonizam nova campanha do Millennium bcp

  • + M
  • 17 Março 2025

Com criatividade da BAR Ogilvy, produzido pela The Playground e realizada por Martim Condeixa, a compra online é feita internamente e a compra de meios offline é assegurada pela Iniciative.

O Millennium bcp juntou Charles Darwin e José Condessa, o novo embaixador da marca, na campanha de posicionamento que está a lançar. “Liga-te ao banco que tem o chip da evolução” é o headline da campanha, que pretende posicionar o Millennium como um banco inovador, apresentando as suas soluções e funcionalidades digitais. “Inovar é essencial para nos adaptarmos ao mundo digital, para darmos aos clientes uma vantagem competitiva e ajudarmos a fazer com que a vida dos nossos clientes evolua”, diz o banco citado em comunicado.

Com criatividade da BAR Ogilvy, produzido pela The Playground e realizada por Martim Condeixa, a campanha marca presença em televisão, rádio, outdoor, digital, cinema e nas sucursais e é composta por um filme teaser, ao qual se segue um filme principal de lançamento. Terá dois filmes de produto. Terá também uma vaga específica para digital, focada em produtos específicos disponibilizados através da App Millennium, descreve o banco.

A compra online é feita internamente e a compra de meios offline é assegurada pela Iniciative.

Esta é a primeira campanha com José Condessa como embaixador da marca. “Este passo é relevante para estreitar a proximidade com um público mais jovem, reforçando a ligação do banco à Geração Z, um segmento fundamental tanto no contexto atual como para a estratégia futura do Millennium bcp”, justifica o banco.

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Economia continua a crescer. “Estamos no intervalo”, diz ministro da Economia

Ministro destacou que o "país entrou numa fase de introspeção, não parando o comboio da economia", notando que mesmo num quadro de instabilidade internacional as empresas portuguesas têm resistido.

Pedro Reis, ministro da Economia, na apresentação dos resultados do Projecto Lusitano, na PolopiquéRicardo Castelo/ECO

O ministro da Economia, Pedro Reis, destacou esta segunda-feira que a economia portuguesa continua a crescer, destacando que é preciso “analisar o caso Portugal, que está a correr tão bem”. Sem nunca dizer a palavra eleições, o governante referiu que “estamos no intervalo”, apelando a que se aproveite esta pausa para consolidar estratégias focadas no futuro.

Acho tremendamente importante vir ao terreno, num momento em que o país olha para si próprio, num momento em que a economia continua a crescer“, adiantou o ministro da Economia, na apresentação dos resultados intermédios do Projeto Lusitano, uma agenda do PRR do setor têxtil, nas instalações da Polopiqué, em Santo Tirso.

Pedro Reis destacou que devem ser reforçados os apoios às empresas, destacando que as empresas esperam é que sejam removidos custos de contexto e que o Executivo tenha coragem de assumir apoios e desenhar incentivos. “O papel do Estado é fazer acontecer”.

Nestes meses pode-se ver o impacto do que chamo a primeira fase. Quero acreditar que estamos no intervalo. E os intervalos de jogo são importantes, permitem olhar para a primeira parte, consolidar estratégias.

Pedro Reis

Ministro da Economia

Nestes meses pode-se ver o impacto do que chamo a primeira fase. Quero acreditar que estamos no intervalo“, atirou o ministro, numa alusão às eleições. “E os intervalos de jogo são importantes, permitem olhar para a primeira parte, consolidar estratégias”, acrescentou.

O país entrou numa fase de introspeção, não parando o comboio da economia“, reforçou. “Avaliemos o modelo, mas aproveitemos quando voltarmos – o Estado – a responsabilidade que temos para com estas empresas”, apontou.

Em relação ao Projeto Lusitano, uma agenda do PRR do setor têxtil no valor de 111,5 milhões de euros, que tem como objetivo desenvolver soluções sustentáveis, apostando na inovação para criar fios, tecidos, malhas e vestuário a partir de fibras naturais e recicladas, o ministro realçou que “o setor é um dos que nos deve orgulhar e nos prestigia”.

Liderado pela Nau Verde, Calvelex, Paulo de Oliveira, Polopiqué, Riopele e Twintex e com a participação de 11 empresas, cinco universidades e centros de I&D e uma associação, o consórcio do projeto prevê criar 350 empregos, dos quais 45 altamente qualificados, e gerar 78 milhões de euros em novos produtos lançados por ano.

Para Pedro Reis, “em vez de inventar novos setores”, é preciso “ajudar quem cá está” e “construir em cima de gigantes”.

Defesa é “enorme oportunidade”

Olhando para o futuro, o ministro da Economia destacou que a economia da defesa “é uma oportunidade enorme para este setor”, destacando que o Governo está empenhado em trazer para Portugal investimento neste setor, assim como “mobilizar empresas portuguesas, para captar o potencial gigante de encomendas europeias e mundiais“.

“É um desafio que deixo para a próxima fase de construir esta agenda”, acrescentou, numa nova alusão ao período pós-eleitoral. Pedro Reis fez lembrou que a indústria do têxtil e vestuário “soube reinventar-se para setor automóvel”, realçando que “a oportunidade da defesa pode ter uma equivalência estratégica de quando se desbravou noutros segmentos”.

“O white paper da defesa está aí à porta e temos potencial de ser um player forte”, reforçou, destacando, a título de exemplo, que Portugal pode ter um papel no fornecimento dos uniformes, rematou.

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Continente mostra “a frescura dos 40” em campanha

  • + M
  • 17 Março 2025

Na sua nova campanha, e fazendo uso da "dose certa de humor", o Continente destaca a qualidade dos seus frescos e promove a importância de uma alimentação saudável.

A celebrar o seu 40º aniversário, o Continente lançou a campanha “A frescura dos 40”, com criatividade da Fuel. O objetivo é duplo, passando tanto por destacar a qualidade dos frescos da marca como por promover a importância de uma alimentação saudável.

Através da “dose certa de humor” presente na campanha, o retalhista pretende incentivar os consumidores a fazerem escolhas alimentares mais saudáveis, porque “a vida passa a comer”, como disse o Continente na sua campanha anterior, com a qual deu o pontapé de saída para a celebração do seu 40.º aniversário.

Tendo em conta que é depois dos 40 que “para muitos começam a surgir os primeiros sinais de mudança de ritmo da juventude”, a campanha retrata essas experiências com humor, “revelando que o truque para manter a frescura são os seus frescos”.

“Enquanto marca líder no setor retalhista alimentar, temos o dever de promover hábitos alimentares saudáveis e ‘a frescura dos 40’ é a expressão perfeita para demonstrar que o Continente continua a garantir que os seus produtos frescos mantêm a qualidade e o sabor que toda a gente gosta“, diz Filipa Appleton, head of brand & marketing do Continente, citada em comunicado.

Presente em televisão, rádio, exterior, digital, loja, folhetos e cinema, a campanha contou com o planeamento de meios da Arena Media. A produção ficou a cargo da Playground.

 

(notícia atualizada com a informação de que a agência de meios foi a Arena Media, ao contrário do que tinha sido avançado inicialmente ao ECO)

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Comissário europeu afirma que “muitos” países ponderam descer impostos na energia

"Muitos países reconheceram a necessidade de olhar para os impostos", diz o comissário europeu, que acrescentou que não houve promessas de que atuariam imediatamente nessa frente. 

O comissário europeu com a pasta da Energia, Dan Jorgensen, afirmou esta segunda-feira que “muitos” Estados-membros estão a debruçar-se sobre a hipótese de baixar os impostos energéticos nos respetivos países, embora não seja claro se passarão em breve à ação.

Os ministros dos Estados-membros da União Europeia responsáveis pela energia reuniram-se esta segunda-feira, para debater o plano de ação para uma energia acessível e a arquitetura de segurança energética europeia. O primeiro, apresentado a 26 de fevereiro, tem como objetivo “trazer alívio” aos consumidores domésticos e às indústrias “que se debatem com elevados custos de produção”, lê-se no comunicado publicado na altura página da Comissão.

O esperado é que o plano leve a poupanças de 45 mil milhões já em 2025. A Comissão vai recomendar a redução de impostos sobre a energia, incentivar investimentos na eficiência energética com um programa de garantias e aumentar o escrutínio dos mercados de gás, nos quais aponta preços “demasiado elevados”.

No rescaldo da reunião desta segunda-feira, questionado sobre se os Estados-membros presentes assinalaram a respetiva vontade de baixar os impostos energéticos, o comissário europeu confirmou que “muitos países reconheceram a necessidade de olhar para os impostos”, para depois ressalvar que não ficaram promessas de que atuariam imediatamente nessa frente.

Jorgenssen relembrou que existem três formas de atuar sobre os preços da fatura da luz. Em primeiro lugar, pode mexer-se com o preço da energia em si, ao instalar mais renováveis ou com a aposta na eficiência energética e diversificação da oferta.

Também podem alterar-se as tarifas, para que reflitam os custos – mencionou, por exemplo, a hipótese de os preços do gás serem dissociados dos preços da eletricidade –, embora o investimento em redes possa aqui pesar negativamente. Finalmente, há a via dos impostos. Os países decidem fazer isto de diferentes maneiras, mas “se o querem fazer rápido, esta [última] é provavelmente a maneira mais rápida”, concluiu.

“Não há mudança na política da UE no que diz respeito à energia russa. Queremos ser independentes das importações da Rússia“, garantiu o comissário. Nesse sentido, avançou que irá apresentar, em breve, um mapa de ação “com um plano muito claro” sobre como vai ser atingido esse objetivo.

Em parte, completou, está a falar de diversificar as fontes do gás, mas também se trata de um debate sobre segurança. “Olharemos para formas de trabalharmos de forma mais próxima com a NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] nestes assuntos, uma vez que se tratam de uma parte integrante da nossa política de segurança“, indicou.

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MDS reforça linhas financeiras, riscos corporativos e resseguro em Espanha

  • ECO Seguros
  • 17 Março 2025

Desta forma, prosseguimos a nossa ambição de sermos um corretor relevante em Espanha, combinando a incorporação de talento com a aquisição de outros corretores”, assinala CEO da MDS Espanha.

O Grupo MDS nomeou José Maria Elguero e Pablo Cobian González del Valle para liderar as áreas de linhas financeiras e de resseguros, respetivamente, de Espanha. Este é mais um passo no objetivo do grupo de se fortalecer em Espanha.

José María Elguero, desenvolvimento das linhas financeiras da MDS, Álvaro Mengotti, CEO da MDS Espanha, Pablo Cobian González, assume o desenvolvimento da área de Resseguros.

Vindo do grupo Concentra como deputy manager de riscos financeiros e profissionais, José María Elguero vai liderar o desenvolvimento da oferta de seguros especializados para clientes das linhas financeiras. Licenciado em Direito, doutorado em Ciência Política e com um MBA pelo Instituto Europa é também professor na Universidade Pontifícia Comillas (ICAI-ICADE).

Há mais de 35 anos no setor segurador, Elguero começou na Munich Re como representante legal do departamento de Responsabilidade Civil. Durante mais de uma década foi diretor do Serviço de Investigação da Marsh Espanha. Passou pela Liberty Seguros onde ficou como Casualty Product Manager, regressando à Marsh sete meses depois.

Por sua vez, Pablo Cobian González além de assumir o desenvolvimento da área de resseguros, vai prestar apoio a grandes clientes corporativos. Antes, era responsável de resseguro facultativo interno na Howden Iberia.

Igualmente licenciado em Direito, e com mestrado em acesso à profissão jurídica, Cobian começou a sua carreira como advogado na Herbert Smith Freehills, mas rapidamente tornou-se corretor de seguros na Aon tendo-se especializado em soluções de resseguro. Depois de mais de três anos na corretora, esteve à frente do departamento de resseguro da Marsh R.S ao longo de quase 3 anos.

São dois profissionais altamente qualificados e experientes, que trazem um vasto conhecimento e competências estratégicas para fortalecer a nossa operação e oferta para os nossos clientes corporativos. Desta forma, prosseguimos a nossa ambição de sermos um corretor relevante em Espanha, combinando a incorporação de talento com a aquisição de outros corretores”, assinala Álvaro Mengotti, CEO da MDS Espanha.

Os mercados ibérico e latino-americano são duas apostas-chave na estratégia internacional do Grupo MDS. O nosso investimento em Espanha, com o acordo de aquisição da Cobian Insurance Brokers no final de 2024, reforçou a nossa atuação como plataforma ibérica e esta nova aposta consolida ainda mais a nossa oferta especializada neste importante mercado”, assinala José Manuel Fonseca, CEO do Grupo MDS.

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Sabseg lança novo assistente virtual em cinco canais de comunicação

  • ECO Seguros
  • 17 Março 2025

"O investimento em inovação tecnológica é, para nós, uma prioridade estratégica de longo prazo" essencial para a eficiência operacional, e para a qualidade e personalização do serviço, diz responsável

A Sabseg anuncia em comunicado o lançamento de um novo assistente virtual (chatbot) disponível em cinco canais de contacto com o cliente da corretora: site, aplicação no telemóvel, área reservada de clientes, WhatsApp e messenger do Facebook.

Rui Romeiro, diretor-geral de Marketing e Comunicação: “Queremos estar onde os nossos clientes estão, com soluções simples e eficazes, que respeitem o seu tempo e lhes facilitem a vida”.

A nova ferramenta fornece informações sobre produtos de seguros, permite ao cliente fazer pedidos de simulações e de informação sobre seguros, acompanhar processos de sinistros, aceder a informações detalhadas sobre apólices, coberturas e condições aos clientes da Sabseg, informar-se das respostas às questões frequentes e aceder a informação institucional.

Esta iniciativa “vem reforçar a estratégia de transformação digital da empresa, garantindo uma experiência de atendimento mais ágil, eficiente e personalizada para clientes e parceiros”, indica a empresa.

O assistente virtual foi criado para funcionar como um canal de apoio inteligente, “permitindo aos utilizadores obter respostas rápidas e automatizadas, sem necessidade de contacto telefónico ou deslocações presenciais”.

A plataforma foi implementada em parceria com a Visor.ai que desenvolveu chatbots utilizadas por outros nomes da industria seguradora: Generali Tranquilidade, Zurich, Fideldade, seguropordias e AdvanceCare.

O investimento num chatbot em 5 canais da corretora alinha-se com a sua estratégia de proximidade digital para levar a “informação e o serviço de apoio diretamente aos canais mais utilizados pelos clientes e parceiros da Sabseg”.

“Mais do que uma aposta tecnológica, esta é a evolução natural de um corretor que tem a proximidade como um dos seus valores fundamentais”, afirma o diretor-geral de Marketing e Comunicação, Rui Romeiro. “Queremos estar onde os nossos clientes estão, com soluções simples e eficazes, que respeitem o seu tempo e lhes facilitem a vida. O investimento em inovação tecnológica é, para nós, uma prioridade estratégica de longo prazo, fundamental para garantir não só a eficiência operacional, mas também a qualidade e personalização do serviço”, ressalva.

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PSD aprova lista de candidatos a deputados na próxima semana

  • Lusa
  • 17 Março 2025

No Conselho Nacional da próxima semana será também designado o candidato do PSD a primeiro-ministro e aprovada a "coligação de âmbito nacional" para concorrer às eleições legislativas antecipadas.

O PSD vai aprovar na próxima semana a lista de candidatos a deputados, em reuniões da Comissão Política Nacional e do Conselho Nacional marcadas para 26 de março.

De acordo com uma circular assinada pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares, a que Lusa teve acesso, no Conselho Nacional da próxima semana será também designado o candidato do PSD a primeiro-ministro e aprovada a “coligação de âmbito nacional” para concorrer às eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.

O Presidente da República anunciou na quinta-feira que vai dissolver o parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 18 de maio, na sequência da demissão do Governo PSD/CDS-PP liderado por Luís Montenegro imposta pela rejeição pelo parlamento da moção de confiança ao executivo a 11 de março.

A marcação de eleições legislativas antecipadas para 18 de maio fixa o prazo limite de entrega de listas de deputados em 7 de abril.

De acordo com a lei eleitoral para a Assembleia da República, a apresentação das listas de candidatos a deputados “cabe aos órgãos competentes dos partidos políticos” e faz-se “até ao 41.º dia anterior à data prevista para as eleições”, neste caso, 7 de abril, devendo a formalização de coligações pré-eleitorais junto do Tribunal Constitucional decorrer até um dia antes.

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