Comissário europeu afirma que “muitos” países ponderam descer impostos na energia

"Muitos países reconheceram a necessidade de olhar para os impostos", diz o comissário europeu, que acrescentou que não houve promessas de que atuariam imediatamente nessa frente. 

O comissário europeu com a pasta da Energia, Dan Jorgensen, afirmou esta segunda-feira que “muitos” Estados-membros estão a debruçar-se sobre a hipótese de baixar os impostos energéticos nos respetivos países, embora não seja claro se passarão em breve à ação.

Os ministros dos Estados-membros da União Europeia responsáveis pela energia reuniram-se esta segunda-feira, para debater o plano de ação para uma energia acessível e a arquitetura de segurança energética europeia. O primeiro, apresentado a 26 de fevereiro, tem como objetivo “trazer alívio” aos consumidores domésticos e às indústrias “que se debatem com elevados custos de produção”, lê-se no comunicado publicado na altura página da Comissão.

O esperado é que o plano leve a poupanças de 45 mil milhões já em 2025. A Comissão vai recomendar a redução de impostos sobre a energia, incentivar investimentos na eficiência energética com um programa de garantias e aumentar o escrutínio dos mercados de gás, nos quais aponta preços “demasiado elevados”.

No rescaldo da reunião desta segunda-feira, questionado sobre se os Estados-membros presentes assinalaram a respetiva vontade de baixar os impostos energéticos, o comissário europeu confirmou que “muitos países reconheceram a necessidade de olhar para os impostos”, para depois ressalvar que não ficaram promessas de que atuariam imediatamente nessa frente.

Jorgenssen relembrou que existem três formas de atuar sobre os preços da fatura da luz. Em primeiro lugar, pode mexer-se com o preço da energia em si, ao instalar mais renováveis ou com a aposta na eficiência energética e diversificação da oferta.

Também podem alterar-se as tarifas, para que reflitam os custos – mencionou, por exemplo, a hipótese de os preços do gás serem dissociados dos preços da eletricidade –, embora o investimento em redes possa aqui pesar negativamente. Finalmente, há a via dos impostos. Os países decidem fazer isto de diferentes maneiras, mas “se o querem fazer rápido, esta [última] é provavelmente a maneira mais rápida”, concluiu.

“Não há mudança na política da UE no que diz respeito à energia russa. Queremos ser independentes das importações da Rússia“, garantiu o comissário. Nesse sentido, avançou que irá apresentar, em breve, um mapa de ação “com um plano muito claro” sobre como vai ser atingido esse objetivo.

Em parte, completou, está a falar de diversificar as fontes do gás, mas também se trata de um debate sobre segurança. “Olharemos para formas de trabalharmos de forma mais próxima com a NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] nestes assuntos, uma vez que se tratam de uma parte integrante da nossa política de segurança“, indicou.

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MDS reforça linhas financeiras, riscos corporativos e resseguro em Espanha

  • ECO Seguros
  • 17 Março 2025

Desta forma, prosseguimos a nossa ambição de sermos um corretor relevante em Espanha, combinando a incorporação de talento com a aquisição de outros corretores”, assinala CEO da MDS Espanha.

O Grupo MDS nomeou José Maria Elguero e Pablo Cobian González del Valle para liderar as áreas de linhas financeiras e de resseguros, respetivamente, de Espanha. Este é mais um passo no objetivo do grupo de se fortalecer em Espanha.

José María Elguero, desenvolvimento das linhas financeiras da MDS, Álvaro Mengotti, CEO da MDS Espanha, Pablo Cobian González, assume o desenvolvimento da área de Resseguros.

Vindo do grupo Concentra como deputy manager de riscos financeiros e profissionais, José María Elguero vai liderar o desenvolvimento da oferta de seguros especializados para clientes das linhas financeiras. Licenciado em Direito, doutorado em Ciência Política e com um MBA pelo Instituto Europa é também professor na Universidade Pontifícia Comillas (ICAI-ICADE).

Há mais de 35 anos no setor segurador, Elguero começou na Munich Re como representante legal do departamento de Responsabilidade Civil. Durante mais de uma década foi diretor do Serviço de Investigação da Marsh Espanha. Passou pela Liberty Seguros onde ficou como Casualty Product Manager, regressando à Marsh sete meses depois.

Por sua vez, Pablo Cobian González além de assumir o desenvolvimento da área de resseguros, vai prestar apoio a grandes clientes corporativos. Antes, era responsável de resseguro facultativo interno na Howden Iberia.

Igualmente licenciado em Direito, e com mestrado em acesso à profissão jurídica, Cobian começou a sua carreira como advogado na Herbert Smith Freehills, mas rapidamente tornou-se corretor de seguros na Aon tendo-se especializado em soluções de resseguro. Depois de mais de três anos na corretora, esteve à frente do departamento de resseguro da Marsh R.S ao longo de quase 3 anos.

São dois profissionais altamente qualificados e experientes, que trazem um vasto conhecimento e competências estratégicas para fortalecer a nossa operação e oferta para os nossos clientes corporativos. Desta forma, prosseguimos a nossa ambição de sermos um corretor relevante em Espanha, combinando a incorporação de talento com a aquisição de outros corretores”, assinala Álvaro Mengotti, CEO da MDS Espanha.

Os mercados ibérico e latino-americano são duas apostas-chave na estratégia internacional do Grupo MDS. O nosso investimento em Espanha, com o acordo de aquisição da Cobian Insurance Brokers no final de 2024, reforçou a nossa atuação como plataforma ibérica e esta nova aposta consolida ainda mais a nossa oferta especializada neste importante mercado”, assinala José Manuel Fonseca, CEO do Grupo MDS.

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Sabseg lança novo assistente virtual em cinco canais de comunicação

  • ECO Seguros
  • 17 Março 2025

"O investimento em inovação tecnológica é, para nós, uma prioridade estratégica de longo prazo" essencial para a eficiência operacional, e para a qualidade e personalização do serviço, diz responsável

A Sabseg anuncia em comunicado o lançamento de um novo assistente virtual (chatbot) disponível em cinco canais de contacto com o cliente da corretora: site, aplicação no telemóvel, área reservada de clientes, WhatsApp e messenger do Facebook.

Rui Romeiro, diretor-geral de Marketing e Comunicação: “Queremos estar onde os nossos clientes estão, com soluções simples e eficazes, que respeitem o seu tempo e lhes facilitem a vida”.

A nova ferramenta fornece informações sobre produtos de seguros, permite ao cliente fazer pedidos de simulações e de informação sobre seguros, acompanhar processos de sinistros, aceder a informações detalhadas sobre apólices, coberturas e condições aos clientes da Sabseg, informar-se das respostas às questões frequentes e aceder a informação institucional.

Esta iniciativa “vem reforçar a estratégia de transformação digital da empresa, garantindo uma experiência de atendimento mais ágil, eficiente e personalizada para clientes e parceiros”, indica a empresa.

O assistente virtual foi criado para funcionar como um canal de apoio inteligente, “permitindo aos utilizadores obter respostas rápidas e automatizadas, sem necessidade de contacto telefónico ou deslocações presenciais”.

A plataforma foi implementada em parceria com a Visor.ai que desenvolveu chatbots utilizadas por outros nomes da industria seguradora: Generali Tranquilidade, Zurich, Fideldade, seguropordias e AdvanceCare.

O investimento num chatbot em 5 canais da corretora alinha-se com a sua estratégia de proximidade digital para levar a “informação e o serviço de apoio diretamente aos canais mais utilizados pelos clientes e parceiros da Sabseg”.

“Mais do que uma aposta tecnológica, esta é a evolução natural de um corretor que tem a proximidade como um dos seus valores fundamentais”, afirma o diretor-geral de Marketing e Comunicação, Rui Romeiro. “Queremos estar onde os nossos clientes estão, com soluções simples e eficazes, que respeitem o seu tempo e lhes facilitem a vida. O investimento em inovação tecnológica é, para nós, uma prioridade estratégica de longo prazo, fundamental para garantir não só a eficiência operacional, mas também a qualidade e personalização do serviço”, ressalva.

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PSD aprova lista de candidatos a deputados na próxima semana

  • Lusa
  • 17 Março 2025

No Conselho Nacional da próxima semana será também designado o candidato do PSD a primeiro-ministro e aprovada a "coligação de âmbito nacional" para concorrer às eleições legislativas antecipadas.

O PSD vai aprovar na próxima semana a lista de candidatos a deputados, em reuniões da Comissão Política Nacional e do Conselho Nacional marcadas para 26 de março.

De acordo com uma circular assinada pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares, a que Lusa teve acesso, no Conselho Nacional da próxima semana será também designado o candidato do PSD a primeiro-ministro e aprovada a “coligação de âmbito nacional” para concorrer às eleições legislativas antecipadas de 18 de maio.

O Presidente da República anunciou na quinta-feira que vai dissolver o parlamento e marcar eleições legislativas antecipadas para 18 de maio, na sequência da demissão do Governo PSD/CDS-PP liderado por Luís Montenegro imposta pela rejeição pelo parlamento da moção de confiança ao executivo a 11 de março.

A marcação de eleições legislativas antecipadas para 18 de maio fixa o prazo limite de entrega de listas de deputados em 7 de abril.

De acordo com a lei eleitoral para a Assembleia da República, a apresentação das listas de candidatos a deputados “cabe aos órgãos competentes dos partidos políticos” e faz-se “até ao 41.º dia anterior à data prevista para as eleições”, neste caso, 7 de abril, devendo a formalização de coligações pré-eleitorais junto do Tribunal Constitucional decorrer até um dia antes.

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Câmara do Porto atribuiu 36 licenças a 106 artistas para atuarem nas ruas

  • Lusa
  • 17 Março 2025

Das 26 licenças atribuídas, 20 inserem-se na categoria “canto/música”, uma na categoria "estátuas ao vivo" e outra na de "marionetas".

A Câmara do Porto atribuiu 36 licenças para 106 artistas poderem atuar nas ruas do centro da cidade e, desde a entrada em vigor do regulamento, em dezembro do ano passado, indeferiu mais de uma centena de pedidos.

O regulamento de ocupação de espaço público com animadores de rua entrou em vigor a 12 de dezembro do ano passado e até hoje foram atribuídas 36 licenças, afirmou, em resposta à Lusa, o município. As 36 licenças dizem respeito a 106 artistas, que, no total, submeteram 237 pedidos, alguns mais do que um.

Das 26 licenças atribuídas, 20 inserem-se na categoria “canto/música”, uma na categoria “estátuas ao vivo” e outra na de “marionetas”. As restantes 14 licenças foram atribuídas a artistas que realizaram mais do que um pedido para a categoria de “canto/música”. Segundo os dados enviados pelo município, foram indeferidos 105 pedidos de licença, 38 dos quais por não terem respeitado os “20 dias de antecedência mínima” e 28 por terem selecionado “datas já ocupadas por outros requerentes”.

Sete dos pedidos foram indeferidos por não respeitarem os “30 dias de carência” da licença, 21 por serem para “as mesmas datas” e quatro por terem sido feitos por tunas académicas, que não são abrangidas pelo regulamento. Quatro pedidos foram rejeitados por desistência dos artistas, dois porque não efetuaram pedido “para licença anual” e um porque selecionou locais onde “não é permitido” atribuir licença, nomeadamente o Miradouro da Vitória.

O regulamento determina duas zonas de atuação, uma de maior pressão turística referente ao centro histórico (zona B) e outra de menor pressão (zona A), que abrange as restantes freguesias.

A divisão por zonas tinha como principal objetivo dispersar os animadores pela cidade e retirar a pressão existente no centro histórico, onde se concentra esta atividade e existe uma maior afluência de público, explicou, em julho de 2023 durante a apresentação do regulamento ao executivo, a diretora do Departamento Municipal de Turismo e Internacionalização, Fátima Santos.

No entanto, todas as licenças foram atribuídas a topónimos na zona B (Miragaia, Santo Ildefonso, São Nicolau, Sé e Vitória), ou seja, no centro histórico e na baixa. O regulamento permite atuações com recurso a amplificação sonora, desde que o somatório da potência do sistema não ultrapasse os 50 watts, nem projete a 10 metros mais do que 75 decibéis. Os animadores devem também requerer o pedido de utilização de amplificação sonora.

Neste período a autarquia recebeu 56 pedidos de avaliação de 41 animadores, tendo 34 sido “efetivamente colocados sob a avaliação dos serviços”.

Convém ressalvar que foram feitos mais testes acústicos do que o número de equipamentos apresentados, face ao volume inicial de apreciações negativas que, entretanto, foram ressubmetidas com novo equipamento e, na maioria, aprovadas”, nota o município, acrescentando que no total foram realizados 45 testes acústicos.

“Foram submetidos para avaliação quatro situações de equipamentos que careciam de amplificação ou o animador desistiu da aprovação, optando por usar o equipamento de outro colega já aprovado (em duo)”, acrescenta. Atualmente, estão sete pedidos a ser analisados pelos serviços municipais responsáveis para a verificação dos respetivos equipamentos.

Além da criação de duas zonas, o regulamento interdita as performances em algumas das principais ruas da cidade, como na Avenida dos Aliados, Praça do General Humberto Delgado, Praça D. João I, Largo Amor de Perdição e no passeio em frente ao Jardim do Palácio de Cristal.

As atuações podem decorrer entre as 08:00 e as 22:00, sendo que entre as 20:00 e as 22:00 apenas são permitidas atuações “que não usem qualquer tipo de som, mesmo que sem amplificador”. Um mês após a entrada em vigor do regulamento, vários artistas de rua admitiram à Lusa temer que o regulamento pudesse por em causa a qualidade das suas atuações.

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Elétricos ganham tração em Portugal, mas carregadores “derrapam” para os grandes centros urbanos

Apesar de as vendas de carros elétricos estar a crescer, ainda há falhas no mapa de carregamentos. Metade dos postos rápidos encontram-se localizados nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.

No ano passado, foram vendidos 41.757 viaturas elétricas em Portugal, o que representa uma subida de 15% face aos 36.390 veículos vendidos em 2023, de acordo com os dados da Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico (APVE) fornecidos ao ECO. No entanto, apesar de os carros elétricos estarem a ganhar tração em Portugal, o número de carregadores distribuídos por território nacional ainda derrapam para as grandes cidades.

Em média, existem 87 tomadas por 100 quilómetros de estrada e 118 tomadas por 100 mil habitantes, de acordo com a Mobi.E. No entanto, 50% dos postos de carregamento rápidos encontram-se localizados nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, segundo os dados da entidade gestora da rede de mobilidade elétrica.

Adicionalmente, 101 municípios portugueses ainda não possuem estações públicas rápidas, isto é, com potência superior a 22kW, e 231 municípios não têm carregadores públicos com potência superior a 150kW, lê-se no estudo “Mobilidade Elétrica em Portugal: Onde estamos e para onde vamos?”, realizado em outubro de 2024, pela Católica Lisbon School of Business & Economics.

O secretário-geral na Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico, Bruno Mateus, conta ao ECO que o “carregamento de veículos elétricos se realiza sobretudo em casa e no trabalho“, e destaca que o “carregamento mais rápido e ultrarrápido é mais importante, sobretudo, nas deslocações de longo curso”.

É importante que estes carregadores rápidos e ultrarrápidos, antes de mais, estejam localizados de forma estratégica nos principais eixos rodoviários, e não necessariamente em todos os municípios.

Bruno Mateus

Secretário-geral na Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico

O porta-voz da associação que representa o setor considera ainda que “é importante que estes carregadores rápidos e ultrarrápidos, antes de mais, estejam localizados de forma estratégica nos principais eixos rodoviários, e não necessariamente em todos os municípios”.

Municípios mais pequenos devem incentivar operadores privados

Carlos Almeida, CEO da Evio, startup portuguesa que comercializa soluções integradas para o setor da mobilidade elétrica e de gestão de energia, explica ao ECO/Local Online que para colmatar esta lacuna devem existir apoios e incentivos para os privados instalarem postos de carregamento. “Se for atrativo, a iniciativa privada vai instalar lá postos. Caso contrário, os municípios terão um papel em promover os privados a instalar-se através de apoios e incentivos”, afirma o gestor, ex-diretor-geral da Direção Geral de Energia e também ex-diretor de Estratégia e Planeamento do CEIIA.

O líder da Evio exemplifica que “como no Porto a procura é grande, o município dá-se ao luxo de cobrar uma taxa, e cobra aos operadores por terem um posto, porque existe procura. Já um município no interior, onde ninguém quer instalar postos de carregamentos, vai ter que pagar ao operador um apoio para ele se instalar lá”. Exemplo desta diferença territorial é o da fibra ótica, que no interior contou com apoios, “caso contrário ninguém lá a instalava”, assegura.

“As entidades públicas têm que ter a inteligência e a consciência que não podem financiar a instalação de postos em Portugal inteiro. Deveriam financiar, sim, nas zonas onde a iniciativa privada não funciona, e muitas vezes são as zonas do interior”, diz Carlos Almeida.

As entidades públicas têm que ter a inteligência e a consciência que não podem financiar a instalação de postos em Portugal inteiro, deveriam financiar sim nas zonas onde a iniciativa privada não funciona, e muitas vezes são em zonas do interior.

Carlos Almeida

CEO da Evio

O CEO da Evio considera ainda que o “setor empresarial é que mais impulsiona a mobilidade elétrica”e que “as gerações mais novas valorizam a sustentabilidade e acabam por penalizar as marcas que não têm uma pegada de carbono neutra“. Esta realidade “implica que as empresas apostem numa frota elétrica e que exijam fornecedores com um frota e um processo produtivo verde”, conclui o líder da Evio.

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DGS investe dois milhões para mudar estratégia de vacinação contra meningite

  • Lusa
  • 17 Março 2025

A Direção-Geral da Saúde afirma que a vacina MenC foi substituída pela vacina MenACWY.

A DGS alterou a estratégia de vacinação contra a meningite para proteger as crianças contra mais serotipos da doença invasiva meningocócica, representando um investimento adicional de quase dois milhões de euros, anunciou esta segunda-feira o Ministério da Saúde.

Na norma relativa à alteração da estratégia de vacinação contra a doença invasiva meningocócica no Programa Nacional de Vacinação, publicada no site da DGS, a Direção-Geral da Saúde afirma que a vacina MenC foi substituída pela vacina MenACWY.

Numa nota enviada à agência Lusa, o Ministério da Saúde refere que esta foi “uma proposta da DGS que o Governo viabilizou e que significa um investimento adicional de aproximadamente dois milhões de euros para proteger as crianças contra mais serotipos da doença invasiva meningocócica”.

Adianta que está previsto que a nova estratégia de vacinação se inicie em abril. Segundo a DGS, o objetivo desta mudança é “manter a tendência decrescente da incidência de casos de doença invasiva meningocócica (DIM), alargando a proteção contra a doença causada pelos serogrupos A, W e Y”.

“Diminuir a morbilidade e mortalidade associadas à infeção por Neisseria meningitidis em Portugal; contribuir para a equidade no acesso à vacinação para os serogrupos abrangidos pela vacina” são outros objetivos da nova estratégia de vacinação.

O esquema vacinal estabelece a introdução da vacina MenACWY no esquema geral recomendado do Programa Nacional de Vacinação aos 12 meses de idade, em substituição da vacina MenC; e a manutenção da vacina MenB aos 2, 4 e um ano.

Mantém-se a vacinação de grupos de risco já estabelecida no PNV , independentemente do grupo etário, para a proteção dos mais vulneráveis. As unidades de saúde procedem à organização da sessão vacinal, agendamento (através dos meios informáticos disponibilizados para o efeito) e convocatória, de forma semelhante aos procedimentos anteriormente adotados para a vacinação com MenC.

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Mais de 30 países dispostos a contribuir para força de manutenção de paz na Ucrânia

  • Lusa
  • 17 Março 2025

O porta-voz do primeiro-ministro britânico indicou que há "um número significativo de países a fornecer tropas e um grupo mais vasto (de países) a fornecer outras contribuições".

O Governo britânico afirmou esta segunda-feira estimar que 30 países deverão participar na força de manutenção de paz na Ucrânia que Paris e Londres estão a tentar formar na expectativa de um cessar-fogo.

“Esperamos que mais de 30 países estejam envolvidos” nesta coligação, com “um número significativo de países a fornecer tropas e um grupo mais vasto (de países) a fornecer outras contribuições”, disse um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

“O primeiro-ministro indicou, no fim de semana, que haveria diferentes capacidades (disponibilizadas) consoante o país, e que estão em curso discussões operacionais sobre o que a ‘coligação das vontades’ (coalition of the willing em inglês) é capaz de fornecer”, disse o porta-voz.

Para além do envio de tropas para a Ucrânia que alguns países, incluindo a França e o Reino Unido, manifestaram estar prontos a fornecer, as contribuições esperadas poderão consistir em apoio logístico e técnico ou no acolhimento de tropas no seu território, clarificou o porta-voz de Keir Starmer.

Starmer indicou, no sábado, após uma reunião virtual com cerca de 25 países aliados da Ucrânia, que a iniciativa iria passar para uma fase operacional, com uma reunião de chefes militares agendada para esta quinta-feira em Londres. Vários países europeus, incluindo Portugal representado pelo primeiro-ministro português, Luís Montenegro, a Ucrânia, Canadá, Austrália e a Nova Zelândia participaram no encontro de sábado, bem como a União Europeia e a NATO.

O objetivo da força de manutenção de paz é dissuadir a Rússia de violar um eventual cessar-fogo caso Moscovo aceite a proposta dos Estados Unidos com a qual Kiev já concordou. O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá conversar com o russo, Vladimir Putin, na terça-feira.

Até à data, a Rússia tem-se oposto totalmente à presença de tropas europeias na Ucrânia. “A Rússia não pediu a opinião da Ucrânia quando enviou tropas norte-coreanas para a linha da frente, no ano passado”, respondeu o porta-voz.

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+M

Impresa comercializa em exclusivo Samsung Ads em Portugal

  • + M
  • 17 Março 2025

A parceria com Samsung Ads "é mais um passo estratégico para diversificar e fortalecer a oferta de conteúdo e publicidade em CTV", diz a Impresa.

O grupo Impresa, dono da SIC e do Expresso, estabeleceu uma “parceria estratégica” com a Samsung Ads, a divisão de publicidade da Samsung, com o objetivo de “gerar mais oportunidades em conteúdo premium de connected TV (CTV) para marcas em Portugal“.

Esta colaboração permite às marcas um acesso a “inventário premium de CTV” na Samsung TV Plus, serviço de streaming da Samsung disponível em exclusivo nas smart tvs da marca, e vem reforçar “o compromisso da Impresa em oferecer soluções de publicidade diversificada de alta qualidade que atingem eficazmente os públicos através de formatos em linear e on-demand“, refere-se em nota de imprensa.

“A nossa parceria com Samsung Ads é mais um passo estratégico para diversificar e fortalecer a oferta de conteúdo e publicidade em CTV. Os primeiros parceiros comerciais, Vodafone e Unilever, marcaram o início desta nova fase da plataforma em Portugal. Com este investimento, a Impresa reforça a sua posição como referência no mercado de connected TV, garantindo acesso eficaz, inovador e relevante para as marcas e os seus públicos“, diz João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Imprensa, citado em comunicado.

Já por parte da Samsung, Alex Hole, senior vice president and general manager da Samsung Europe, refere que “a publicidade em televisão atingiu novos patamares” e que “os públicos estão agora mais recetivos do que nunca à publicidade em troca de conteúdo gratuito de alta qualidade”. “Estamos empenhados em colaborar com a Impresa para oferecer aos anunciantes em Portugal acesso ao nosso conteúdo premium e seguro para marcas“, acrescenta.

Segundo refere a Impresa em nota aos media, a publicidade em CTV oferece a possibilidade de alcançar os espectadores “durante momentos de alto envolvimento”. Apesar dos desafios que o mercado português tem enfrentado, como o da “escassez de inventário e oferta fragmentada”, a dona da SIC e Expresso “está a dar resposta a estas questões integrando o Samsung TV Plus nos seus serviços, ampliando o reach em CTV em mais de 1 milhão de lares em Portugal“.

Através esta parceria, a Impresa pretende complementar a sua presença em CTV, que inclui 350 mil utilizadores através do seu serviço de streaming OPTO, 640 mil lares com a Rakuten e 1,4 milhões de lares através do SIC Playce.

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Fidelidade Re: Administrador Arsuaga explica a nova visão do resseguro no grupo

Juan Arsuaga, administrador do grupo Fidelidade com o pelouro do resseguro, justifica porque alterar de Companhia Portuguesa de Resseguro (CPR) para Fidelidade Re significa mais do que mudar um nome.

Juan Arsuaga: “O resseguro é fundamental para aumentar a capacidade das nossas áreas de subscrição e a estabilidade financeira conseguida pela diversificação e redistribuição dos riscos”.

A Companhia Portuguesa de Resseguros (CPR), há décadas única portuguesa nesse negócio, vai ter nova vida e ambição – revela Juan Arsuaga, administrador do Grupo Fidelidade. Para começar mudou o nome para Fidelidade Re, mas pretende ganhar peso no resseguro das empresas do grupo a nível nacional e internacional e preparar o caminho para que possa realizar negócios fora do grupo. Entrevistado por ECOseguros, Juan Arsuaga explica as mudanças.

Lê-se no relatório e contas da CPR de 2023 que “o ano de 2024 será mais um marco histórico para a resseguradora com a sua transformação no veículo de resseguro do Grupo Fidelidade”. O que mudou?

Mudou a forma como o Grupo Fidelidade encara o resseguro e o papel da Fidelidade Re no grupo. Um dos pilares estratégicos da Fidelidade passa pela sua internacionalização e a decisão, em 2024, da Fidelidade Re passar a ser cativa do grupo constitui mais um passo importante na consolidação deste pilar, por determinar uma nova visão do resseguro dentro do grupo.

Qual a vantagem de ser cativa?

A transformação traz consigo inúmeras vantagens, mas também alguns desafios. A constituição de uma empresa cativa implica um novo modelo de governo, que se traduz numa maior transparência relativamente à estratégia do resseguro no grupo. Também permite uma otimização na colocação do resseguro e as economias de escala, assim como uma gestão de capital mais eficiente. Ainda no campo das vantagens desta transformação haverá uma maior coesão em termos do resseguro do grupo, economias de escala e otimização na compra. Por outro lado, estamos também a criar uma imagem de grupo junto do mercado ressegurador.

Daí mudar a designação…

A decisão de alterar a denominação da resseguradora para Fidelidade Re vai ao encontro da importância da identificação da resseguradora com o Grupo Fidelidade e do reconhecimento da sua solidez financeira.

A CPR tinha vindo a diversificar o seu risco, aceitando diversos tratados vigentes em diferentes geografias onde a Fidelidade está presente, nomeadamente Portugal, Espanha, França, Moçambique, Angola e Cabo Verde. Será sempre interna ou também para o exterior ao grupo?

A Fidelidade Re está apenas a aceitar resseguro dentro do grupo.

Qual o peso atual do resseguro cedido no grupo Fidelidade?

O resseguro terá um peso entre 10% e 15% no grupo Fidelidade, mas se analisarmos apenas o negócio Não Vida este peso sobe substancialmente.

E qual o peso da Fidelidade Re no conjunto dos contratos com resseguradoras no grupo Fidelidade?

Atualmente o peso da Fidelidade Re no resseguro do Grupo ainda é pouco significativo (em termos médios, não mais de 5%), mas esta situação irá alterar-se progressivamente. Existe um Business Plan a 5 anos que prevê um crescimento substancial do envolvimento da Fidelidade Re nos diversos tratados do Grupo.

Quais são as resseguradoras com que atualmente mais trabalham?

A Fidelidade trabalha com todo o mercado de resseguro, sendo, naturalmente, os maiores resseguradores mundiais os mais relevantes, por exemplo, a Swiss Re, a Munich Re, a Hannover Re, a Scor, a Mapfre Re, entre outros.

No estrangeiro e em Portugal são apenas as companhias do grupo abrangidas? Pretende-se fazer negócio para outras seguradoras?

Neste momento o negócio está circunscrito às empresas do grupo. No entanto, a médio prazo esta situação poderá ser revista, alargando a atividade a outras entidades externas. Existem muitos exemplos de outros resseguradores, presentes no mercado ressegurador, com projetos semelhantes e que alteraram o seu posicionamento inicial de ser uma cativa para uma resseguradora aberta ao mercado.

Por que não resseguro no Ramo Vida? Está previsto?

A Fidelidade Re não tem licença para realizar negócio Vida, pelo que o âmbito de atuação está restrito ao negócio Não Vida. A possibilidade de alargar a sua atividade ao negócio Vida é algo que está presente, embora não seja uma prioridade.

Quais os principais indicadores de 2024?

Em 2024 a Fidelidade Re obteve o rating de A+ da Fitch, o que demonstra a credibilidade do projeto e a robustez financeira de que beneficia por pertencer ao Grupo Fidelidade. O volume de negócios em 2024 ainda foi muito reduzido, mas a rentabilidade foi satisfatória, na ordem dos 16%.

Em geral, como a Fidelidade encara o resseguro no negócio segurador?

Para a Fidelidade o resseguro desempenha um papel fundamental na mitigação do risco e na criação de condições para o crescimento sustentável do negócio. Esta mitigação torna-se ainda mais relevante perante a crescente probabilidade de fenómenos catastróficos, cuja frequência, como temos assistido, tem vindo a aumentar nomeadamente em Portugal. Em mercados em crescente transformação, a capacidade de as seguradoras estarem a inovar constantemente é essencial e o resseguro é fundamental para aumentar a capacidade das nossas áreas de subscrição. Não menos importante é a estabilidade financeira conseguida pela diversificação e redistribuição dos riscos, reduzindo a volatilidade a que estamos expostos pela eventual sinistralidade.

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Candidatos do PSD e PS disputam presidência da Turismo Centro de Portugal

  • Lusa
  • 17 Março 2025

Nas eleições do próximo dia 27, o presidente da Câmara de Pinhel, Rui Ventura (PSD), e o ex-autarca da Nazaré, Walter Chicharron (PS), disputam a presidência da Turismo Centro de Portugal.

O presidente da Câmara de Pinhel, Rui Ventura (PSD), e o ex-presidente do município da Nazaré, Walter Chicharron (PS), disputam a presidência da Turismo Centro de Portugal (TCP), nas eleições de dia 27, disse esta segunda-feira a vice-presidente daquela entidade.

Em declarações à agência Lusa, na Figueira da Foz, à margem da apresentação do festival Somnii, Anabela Freitas explicou que, apesar de ter existido uma terceira candidatura tornada pública, a do social-democrata Luís Tadeu, autarca de Gouveia, apenas Rui Ventura e o também deputado do PS Walter Chicharro as formalizaram.

“Já acabou o prazo para entrega das candidaturas e entraram duas candidaturas, da Nazaré e de Pinhel. O prazo terminou no dia 13 de março [na passada quinta-feira] e o senhor presidente da Assembleia Geral já analisou os documentos, este é um processo que passa ao lado da comissão executiva”, assinalou Anabela Freitas, que assumiu a presidência em exercício da TCP, após a morte, a 27 de dezembro, do anterior titular, Raul Almeida, e até à realização das novas eleições.

O colégio eleitoral da entidade regional de turismo é constituído por cerca de 160 entidades, públicas e privadas (nomeadamente operadores turísticos e outros organismos do setor), entre as quais 100 municípios da região Centro, que irão eleger um novo presidente. A restante equipa da comissão executiva, constituída por quatro vogais, entre os quais a vice-presidente Anabela Freitas, que foi presidente da Câmara Municipal de Tomar até 2023, mantém-se em funções.

Questionada pela Lusa sobre a existência de duas listas para este ato eleitoral intercalar, depois de vários anos de listas únicas, a presidente em exercício admitiu estarmos perante uma bipolarização entre candidatos do PSD e PS, o que não sucedeu no passado, quando o atual secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, liderou a TCP.

“Durante muitos anos, efetivamente, o Pedro Machado fazia o pleno e daí haver sempre só um candidato, colhia apoios quer dentro da parte pública, quer dentro da parte privada do colégio eleitoral. Agora houve aqui uma polarização”, argumentou Anabela Freitas. Sobre a apetência que pode existir pelo cargo – liderar uma entidade regional do turismo, um dos motores da economia nacional – notou a importância de quem se candidata ao cargo perceber qual é a linguagem do setor.

“Eu própria passei por isso, era presidente de Câmara e a linguagem de um presidente de Câmara parte de uma mentalidade completamente diferente. Turismo é operação, turismo é negócio e a proximidade e perceber os fluxos turísticos, perceber a dinâmica entre os vários atores do setor é fundamental”, avisou a responsável da TCP.

“Acredito que os dois candidatos tenham algum conhecimento do setor e que saibam fazer as pontes entre aquilo que é o público e o privado. O resto da comissão executiva mantém-se, estamos cá para acolher quem ganhar e dar-lhe todo o apoio”, vincou Anabela Freitas.

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Audi vai cortar até 7.500 empregos na Alemanha 

  • ECO
  • 17 Março 2025

Com este corte, essencialmente em áreas de administração e desenvolvimento, a marca do grupo Volkswagen prevê economizar 1,1 mil milhões de euros por ano.

O construtor automóvel alemão Audi, do grupo Volkswagen, anunciou esta segunda-feira que vai cortar até 7.500 empregos na Alemanha até 2029 em áreas como administração e desenvolvimento, avança a Reuters.

Com este corte, a fabricante prevê economizar 1,1 mil milhões de euros por ano. Por outro lado, o grupo acrescentou que pretende investir um total de 8 mil milhões de euros nas unidades na Alemanha nos próximos quatro anos, essencialmente para financiar a transição para veículos elétricos.

O grupo automóvel alemão Volkswagen registou lucros de 10.721 milhões de euros em 2024, menos 32,8% quando comparado com o ano anterior, em ambiente competitivo com a China e numa fase de custos crescentes.

A Volkswagen, que já tinha anunciado que vai suprimir 35 mil postos de trabalho na Alemanha até 2030, informou que o lucro operacional piorou no ano passado para 19,06 mil milhões de euros (-15,4% em relação a 2023), devido ao aumento dos custos fixos, incluindo despesas pontuais de 2,6 mil milhões de euros, principalmente para reestruturação.

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