Há uma ‘montra’ portuguesa para as compensações do carbono<span class='tag--premium'>premium</span>

Trazer transparência e simplificação na gestão de projetos no âmbito dos mercados de carbono é o objetivo da Quellia. A plataforma portuguesa quer responder às “dores de crescimento” destes mercados.

Os mercados voluntários de carbono estão em desenvolvimento um pouco por todo o mundo. Em Portugal, espera-se que este mecanismoesteja implementado até ao final do ano, permitindo que as empresas, quando já não conseguem reduzir mais as emissões de carbono associadas a determinada atividade, possam comprar “créditos de carbono” para compensar essas emissões, financiando projetos que reduzem ou sequestram o carbono existente na atmosfera. Mas não faltam desafios. “Faltava efetivamente muito rigor na informação” associada aos créditos, aponta Manuel Pereira, diretor de Sustentabilidade da plataforma portuguesa Quellia. São vários os obstáculos que podem comprometer a eficácia e credibilidade dos mercados de carbono. Um deles é a falta de padronização — que prejudica a comparabilidade —,

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📹 Estas são as melhores praias da Europa em 2025

  • ECO
  • 10 Agosto 2025

Procura uma praia de sonho para as suas próximas férias? Veja a seleção das melhores praias da Europa, de acordo com as preferências de viajantes de todo o mundo.

Com as férias de verão à porta, muitos desejam retemperar forças à beira-mar. Veja quais as melhores praias da Europa de acordo com European Best Destinations. Há uma portuguesa.

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Partidos começam ‘rentrées’ esta semana com dois líderes a estrearem-se

  • Lusa
  • 10 Agosto 2025

Entre festas, convenções e conferências, os partidos começam esta semana a retomar a atividade, com o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, e a líder da IL, Mariana Leitão, a estrearem-se

Entre festas, convenções e conferências, os partidos políticos começam esta semana a retomar a atividade política, com o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, e a líder da IL, Mariana Leitão, a estrearem-se em ‘rentrées’.

O PSD vai dar o tiro de partida com a tradicional Festa do Pontal, que se realiza na quinta-feira no Calçadão de Quarteira, em Loulé, e que contará com um discurso do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Desde que é líder do PSD, em 2022, Montenegro tem aproveitado a ‘rentrée’ política para anunciar novas medidas ao país. No ano passado, por exemplo, na primeira vez que foi ao Pontal enquanto primeiro-ministro, anunciou um suplemento extraordinário para as pensões mais baixas.

O Chega, até ao momento, ainda não definiu como nem onde vai ser a sua ‘rentrée’ política que, nos últimos anos, tem sempre consistido num jantar comício no Algarve.

Entre os líderes partidários que se vão estrear em ‘rentrées’ está o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, eleito em junho, e a nova presidente da IL, Mariana Leitão, que irá discursar no evento tradicional do partido para marcar o recomeço da atividade política.

Entre os líderes partidários que se vão estrear em ‘rentrées’ está o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, eleito em junho, que, apesar de não ter nenhum evento para marcar formalmente o retomar da atividade política, vai participar na Convenção Autárquica do partido, em 06 de setembro, em Coimbra.

Anunciada por José Luís Carneiro logo após ter sido eleito secretário-geral do PS, a Convenção Autárquica irá servir, segundo disse, para garantir que os candidatos autárquicos do partido assumem “a sua vinculação aos valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade”.

Outra líder que se vai estrear em ‘rentrées’, é a nova presidente da IL, Mariana Leitão, que irá discursar no evento tradicional do partido para marcar o recomeço da atividade política: a festa “A’gosto da Liberdade”, em 30 de agosto em Albufeira.

O Livre, que costuma organizar em setembro um evento intitulado “Os Setembristas”, que visa promover o debate de ideias, este ano ainda não fechou a sua ‘rentrée’, sabendo-se apenas até ao momento que se realizará em 06 e 07 de setembro no Porto.

Já o PCP, como é costume, marcará a sua rentrée com a Festa do Avante!, em 05, 06 e 07 de setembro na Quinta da Atalaia, no Seixal, mas, antes do tradicional certame comunista, o secretário-geral do partido, Paulo Raimundo, já terá várias iniciativas no país, por exemplo um jantar comício esta sexta-feira em Vila Real de Santo António.

O CDS-PP indicou apenas que a sua ‘rentrée’ vai-se realizar em 06 de setembro em Vale de Cambra, enquanto o BE volta a organizar o seu tradicional Fórum Socialismo, entre 30 e 31 de agosto em Coimbra.

Entre os oradores que irão participar neste fórum de debates, além da coordenadora do partido, Mariana Mortágua, estão as eurodeputadas Catarina Martins (BE) e Marta Temido (PS) e o ex-líder do partido Francisco Louçã.

O PAN ainda se encontra a detalhar a sua ‘rentrée’, mas antecipa desde já que irá procurar associar vários eventos à comemoração dos 30 anos da lei de proteção animal, que se assinalam no fim de semana de 13 e 14 de setembro, a começar com uma conferência em Lisboa em 12 de setembro.

Já o deputado único do JPP, Filipe Sousa, afirma que não irá assinalar qualquer ‘rentrée’, porque o seu partido “não vive de arranques, está sempre em movimento”.

“Continuamos a trabalhar no terreno, a ouvir, a propor e a estar presentes. Setembro será apenas mais um capítulo dessa missão”, indicou à Lusa.

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Governo vai alterar normas da lei de estrangeiros declaradas inconstitucionais

  • Lusa
  • 10 Agosto 2025

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse que o Governo vai adaptar as normas sobre imigração declaradas inconstitucionais e apresentará uma proposta com abertura ao diálogo.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, garante que o Governo vai adaptar as normas da legislação sobre imigração declaradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional e apresentará depois uma proposta, com abertura ao diálogo. “O Governo vai olhar e está a olhar para a decisão, vai – respeitando e discordando – fazer os ajustamentos nas normas que os juízes, que aquela maioria dos juízes, identificou como (…) desconformes à Constituição, ajustá-las-á com um objetivo“, afirmou o ministro aos jornalistas em Olhão, precisando que é “necessário reforçar a regulação da imigração”.

Leitão Amaro lembrou que houve matérias onde nem o Presidente da República, nem os juízes do Tribunal Constitucional (TC) viram obstáculos, nomeadamente “nos canais CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], no visto de procura de trabalho, num chamado regime transitório”, e que “o que foi validado, aplicar-se-á”. “Portanto, nós, com toda a tranquilidade, olhamos para a decisão, percebemos que a decisão do Tribunal Constitucional, que nós respeitamos, é de desconformidade em alguns pontos, e vamos alterar essas normas“, disse o governante.

O ministro indicou que esse ajuste será feito de “uma forma respeitadora”, mas garantiu aos portugueses que “vai existir mais regulação de imigração em todos estes canais, incluindo no reagrupamento familiar”.

O ministro da Presidência esclareceu que vão ser alteradas as cinco normas declaradas inconstitucionais pelo Tribunal e reiterou que a maioria que sustenta o Governo “não abdica” do “objetivo de regular a imigração, também no canal do reagrupamento familiar”.

O Tribunal de Justiça da União Europeia e o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos dizem e validam várias das normas que nós aprovámos. Agora é preciso encontrar um ponto que cumpra a decisão do Tribunal Constitucional. Claro, tranquilamente, com toda a tranquilidade institucional, mas com uma firmeza: que os portugueses podem contar com este governo, vão ter soluções“, acrescentou.

Sobre a forma e os parceiros para chegar a essa alteração, Leitão Amaro disse que “o Governo e a maioria que o suporta, naturalmente o PSD e o CDS e os seus grupos parlamentares, vão apresentar as soluções e depois dialogar”.

“Sempre assim foi, desde há um ano que todas as soluções de regulação da imigração têm origem no Governo, são propostas do Governo e nós, obviamente, depois, no Parlamento, dialogaremos com quem estiver interessado e queira participar nesse processo de regulação”, afirmou.

O ministro disse ainda que o “tempo do debate parlamentar e das posições de cada partido virá” e salientou que “houve vários partidos que já se pronunciaram e disseram que (…) queriam contribuir para soluções”, sem excluir ninguém, mas fazendo críticas à herança do Governo do PS e do seu atual secretário-geral, José Luís Carneiro, em termos de imigração.

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Cinco urgências de ginecologia e obstetrícia e uma de pediatria encerradas

  • Lusa
  • 10 Agosto 2025

Cinco serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia assim como o serviço de Pediatria do Hospital de Vila Franca de Xira estão encerrados, segundo informação disponibilizada no portal do SNS.

Cinco serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia assim como o serviço de Pediatria do Hospital de Vila Franca de Xira estão encerrados este domingo, segundo informação disponibilizada no portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS). De acordo com as escalas consultadas pela Lusa no sábado pelas 23h00, estão novamente encerradas as urgências de ginecologia e obstetrícia dos hospitais de Almada, Setúbal, Caldas da Rainha, Aveiro e Vila Franca de Xira.

No Hospital de Vila França de Xira, além do serviço de ginecologia e obstetrícia está também encerrado o serviço de urgência de pediatria.

A receber apenas grávidas referenciadas pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) estão hoje as urgências de ginecologia e obstetrícia dos hospitais Amadora-Sintra, Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) e dos hospitais de Santarém e de Leiria.

À noite, entre as 20h00 e as 00h00, o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, também só receberá grávidas referenciadas.

O serviço de Pediatria do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, também só receberá hoje crianças referenciadas pelo INEM ou pela Linha SNS 24.

Os constrangimentos dos serviços de urgência devem-se sobretudo à falta de médicos especialistas para assegurarem as escalas, uma situação que é mais frequente em períodos de férias, como o verão.

As autoridades de saúde apelam à população para que, antes de se deslocar a uma urgência, contacte a Linha SNS24 (808 24 24 24) para receber orientação adequada.

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Aeroporto de Lisboa com seis voos cancelados em dia de greve na Menzies

  • Lusa
  • 10 Agosto 2025

O aeroporto de Lisboa registava, esta manhã, cerca de seis voos cancelados, para já, em dia de greve dos trabalhadores da empresa de 'handling' Menzies, que se prolonga até segunda-feira.

O aeroporto de Lisboa registava, esta manhã de domingo, cerca de 6 voos cancelados, para já, em dia de greve dos trabalhadores da empresa de ‘handling’ (assistência em terra nos aeroportos) Menzies, que se irá prolongar até segunda-feira.

Segundos os dados consultados pela Lusa no ‘site’ da ANA – Aeroportos de Portugal, cerca das 10h00, entre partidas e chegadas, eram cerca de seis os voos cancelados, sendo que fonte do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) estima pelo menos mais dois, mas o número total pode chegar até aos 14. A mesma fonte aponta “atrasos significativos” na operação e critica a empresa por não permitir que haja “uma greve justa”.

No seu ‘site’, a ANA publicou um aviso, alertando os passageiros para que, devido à greve da empresa, que “assiste diversas companhias aéreas, como a TAP, poderão ocorrer constrangimentos na operação aeroportuária nos períodos: 25 a 28 de julho; 8 a 11 de agosto; 15 a 18 de agosto; 22 a 25 agosto e de 29 agosto a 01 de setembro”, apelando para que contactem a “companhia aérea ou agente de viagens antes de se dirigir ao aeroporto”.

Os trabalhadores da Menzies iniciaram na sexta-feira a segunda greve de quatro dias, de um total de cinco paralisações marcadas para o verão, época alta do turismo, com empresa e sindicato a trocar acusações de indisponibilidade para o diálogo.

As greves foram convocadas pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (ST), pelo fim de vencimentos base abaixo do mínimo nacional, melhores salários, cumprimento do pagamento das horas noturnas, entre outras reivindicações, com este segundo período, que começou às 00:00 de sexta-feira, a terminar às 24:00 de segunda-feira.

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JNcQUOI Asia renova carta de verão (e mantém-nos a olhar para oriente)

  • ECO
  • 10 Agosto 2025

A experiência amplia-se com novos pratos (e reinterpretações). O chef Mário Esteves introduziu novos pratos no JNcQOI Asia.

Destino de quem procura sabores asiáticos em Lisboa, o JNcQUOI Asia introduziu este verão novos pratos na sua carta (e algumas afinações), mantendo intacta a sua filosofia: um encontro de culinárias orientais, o forte do seu chef, Mário Esteves. A aposta são ingredientes frescos e sazonais para criar estes sabores de tradição oriental juntando à mesma mesa, e sem conflito, Japão, China, Tailândia e Índia.

Nestes dias quentes, a esplanada que recria o ambiente caótico e intenso das metrópoles asiáticas com néons, muito verde e o quiosque central é o melhor local para saborear os novos pratos da carta, num ambiente que junta, em partes iguais, grupos e pares, nacionais e internacionais, numa autêntica Torre de Babel. O mais raro mesmo são mesas vazias pelo que, na sala ou ao fresco, reservar é sempre uma ideia sensata.

Eis as novidades. Nas entradas, shokupan com tempura de camarão picante, o naan bread com atum e ovas, o naan com frango tandoori e tempura de camarão com maionese de chilli. Nos pratos principais, nasi goreng com gamba cristal, caranguejo do Alaska com manteiga de citronela e shokupan e o peixe do dia grelhado com molho sichuan, espargos e cogumelos. Para os apreciadores de carne, wagyu grelhado com molho ponzu, o ribeye com molho yakiniku ou sang choy bao de entrecosto caramelizado, que já fazia parte da carta mas tem agora uma nova apresentação (desossado), que joga a favor dos comensais. Também há novas tentações na lista de sobremesas. Pão de Ló de Ovar acompanhado de gelado indiano Kulfi, tarte romântica com caramelo salgado e whisky Nikka e o mochi JNcQUOI.

As novas propostas de Mário Esteves, à frente da cozinha do JNCcQUOI Asia desde a abertura em 2017, convivem com os clássicos entre os clássicos, do dim sum aos noodles passando pela salada de tofu e alface iceberg fresquíssima (um efeito cujo segredo, contado por quem conhece é conseguido graças à congelação até uma temperatura que, essa sim, se manterá secreta) ou a sobremesa baba de rinoceronte.

Servida a partir de uma taça gigante, em doses generosas, esta sobremesa faz parte do sem-fim de momentos cuidadosamente coreografados do serviço do JNcQUOI, aquele sítio onde até as garrafas de água estão arrumadas tão simetricamente como num museu. E há uma escanção, Marina Rodrigues, que merece que a sua profissão seja dita em português, porque numa carta equilibrada entre vinhos nacionais e internacionais, é do Dão que fala com paixão. Há pratos novos na carta do JNcQUOI, sim, mas o serviço mantém-se um ballet digno de apreciar.

O que é preciso saber:

Morada: Avenida da Liberdade, 144, Lisboa
Horário: Domingo a quarta-feira das 12h00 às 00h00; quinta-feira a sábado das 12h00 às 02h00
Reservas: 21 051 30 00 | [email protected]

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Astronautas da NASA regressam à Terra “à boleia” da SpaceX de Elon Musk

  • Lusa
  • 9 Agosto 2025

Quatro astronautas regressaram à Terra, após cinco meses na Estação Espacial Internacional para substituírem os pilotos de teste da Starliner da Boeing, que ficaram retidos.

Quatro astronautas regressaram neste sábado à Terra, após cinco meses na Estação Espacial Internacional para substituírem os pilotos de teste da Starliner da Boeing, que ficaram retidos.

A cápsula da SpaceX aterrou com paraquedas no Pacífico, ao largo da costa sul da Califórnia, um dia após deixar o laboratório orbital.

Os norte-americanos Anne McClain e Nichole Ayers, o japonês Takuya Onishi e o russo Kirill Peskov foram lançados em março como substitutos dos dois astronautas da NASA designados para a demonstração fracassada da Starliner.

As avarias da Starliner mantiveram Butch Wilmore e Suni Williams na estação espacial por mais de nove meses, em vez de uma semana.

A NASA ordenou que a nova cápsula da Boeing regressasse vazia e transferiu a dupla para a SpaceX. Eles partiram logo após a chegada de McClain e sua tripulação para ocupar os seus lugares. Wilmore já se aposentou da NASA.

Esta foi a terceira aterragem da SpaceX no Pacífico com pessoas a bordo, mas a primeira para uma tripulação da NASA em 50 anos. A empresa de Elon Musk mudou as aterragens das cápsulas da Flórida para a costa da Califórnia no início deste ano para reduzir o risco de os detritos caírem em áreas povoadas.

A última vez que os astronautas da NASA regressaram ao Pacífico vindos do espaço foi durante a missão Apollo-Soyuz de 1975, um encontro entre americanos e soviéticos em órbita, em plena Guerra Fria.

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O milagre da capitalização para salvar a sua reforma

As pensões vão baixar significativamente nos próximos anos, tornando cada vez mais importante construir um complemento de reforma. Automatizar a poupança e diversificar são elementos-chave.

  • Este artigo integra a 15.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.

As reformas da Segurança Social enfrentam um futuro sombrio. O valor das pensões pagas pelo Estado vai cair dramaticamente para quase metade nos próximos anos, passando de um valor equivalente a 84,9% do último vencimento em 2025 para apenas 38,5% em 2050, segundo as últimas projeções da Comissão Europeia. Isto significa que, se nada for feito, os portugueses enfrentam o cenário de trabalharem mais anos para receberem uma pensão significativamente mais reduzida. Para quem está atualmente na vida ativa e só conta reformar-se dentro de 10 ou mais anos, esta perspetiva está longe de ser risonha.

A matemática é implacável: apenas 24% dos portugueses refere que poupa para a reforma, enquanto a generalidade (84,5%) deposita o seu futuro nas mãos do Estado, segundo o último Inquérito à Literacia Financeira do Banco de Portugal. Esta dependência exclusiva do sistema público de pensões é um erro que pode custar caro no futuro.

Para os futuros reformados, a solução passa por tomar as rédeas da sua reforma o mais cedo possível, recorrendo ao ativo mais indicado para o conseguir: as ações. De acordo com um trabalho académico, desenvolvido anualmente há vários anos por Elroy Dimson, Paul Marsh e Mike Staunton para o UBS com base em 36 mercados (Portugal inclusive), as ações tendem a apresentar um desempenho bem acima dos restantes ativos.

O último estudo dos três professores publicado este ano revela que, só nos últimos 50 anos, as ações foram capazes de oferecer uma rendibilidade média anual de 6,9% acima da inflação, face a uma rendibilidade de 4% das obrigações e de 0,6% de títulos semelhantes a depósitos a prazo.

O poder de começar cedo e de forma disciplinada

O sucesso para alcançar um complemento de reforma tranquilo e com menos esforço prepara-se no presente e tirando partido do mais fiel amigo dos investidores: o tempo. A diferença de começar a poupar aos 20 ou aos 35 anos é significativa. Imagine duas pessoas: a Maria, que começa a investir aos 20 anos, e António, que só começa aos 35, e ambos com um investimento inicial de 1.000 euros. Assumindo uma rendibilidade média anual real de 5% e uma taxa de inflação média de 2%, enquanto a Maria necessitará de poupar apenas 32 euros por mês para chegar aos 60 anos com 100 mil euros, o António precisará de poupar 116 euros mensais — quase o quádruplo.

Esta diferença explica-se pelo efeito da capitalização dos juros ao longo do tempo, conhecido como o “milagre” da capitalização. E começar cedo esta caminhada e seguir uma estratégia de investimento regular e disciplinada, permite também “arriscar” mais com segurança, porque o tempo ajudará a mitigar perdas momentâneas e a ‘abafar’ a volatilidade de curto prazo dos mercados.

De acordo com dados da OCDE, se em 2019 havia 37 idosos por 100 trabalhadores, em 2030 esse rácio deverá subir para 47, e em 2050 serão 69 idosos por 100 trabalhadores, um rácio 21% acima da média dos países da União Europeia.

O sistema da Segurança Social enfrenta uma enorme pressão por conta do preço da demografia. Se por um lado há cada vez menos nascimentos, por outro vive-se também mais tempo. Esta equação faz com que haja cada vez menos população a descontar e mais pensionistas a receber e durante mais tempo.

De acordo com dados da OCDE, se em 2019 havia 37 idosos por 100 trabalhadores, em 2030 esse rácio deverá subir para 47, e em 2050 serão 69 idosos por 100 trabalhadores, um rácio 21% acima da média dos países da União Europeia. Esta tendência implicará uma fatura mais pesada para as contas da Segurança Social que culminará com um aumento das contribuições (impostos) ou em novas reformas sobre o cálculo das pensões.

Estes números espelham claramente a necessidade de os portugueses procurarem uma forma de agregarem a sua reforma do sistema público com um complemento de reforma individual, para que quando os “Anos Dourados” chegarem, o nível de vida não tenha de cair a pique.

As reformas vão degradar-se e quem não quiser deixar o seu futuro dependente das decisões políticas deve começar já hoje a preparar a sua reforma, investindo regularmente em ações através de fundos de investimento ou fundos cotados, que oferecem diversificação do risco. E depois usar o tempo a seu favor. Alcançar uma reforma tranquila não é um sonho impossível. É uma realidade ao alcance de quem tiver a coragem de começar hoje, a disciplina de continuar amanhã e a sabedoria de confiar no tempo e no poder das ações.

Manual do investidor disciplinado

  1. Automatização da poupança e do investimento: Programe transferências mensais imediatamente após receber o salário para “alimentar” o complemento de reforma. Estudos mostram que quem automatiza poupa mais de 40% face a quem não o faz.
  2. Escolha de ativos: As ações são o ativo mais indicado para quem procura investir no longo prazo, mas nem todos os investidores têm tempo e conhecimento para acompanhar o mercado e as empresas em que investem. Por isso, investir em ações pela porta dos fundos de investimento e dos fundos cotados (conhecidos também como ETF) globais permitem obter uma exposição ao mercado acionista de forma diversificada sem gastar uma fortuna.
  3. Reinvestimento total: Sempre que recebe dividendos das ações, o rendimento é tributado à taxa de 28%. Para evitar este ‘corte’ e potenciar ainda mais o investimento, a opção deve recair para empresas que capitalizem os dividendos em novos investimentos ou em fundos de investimento que promovam a capitalização desses dividendos, em detrimento da distribuição.

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Angola inaugura em setembro a primeira refinaria em 50 anos de independência

  • Lusa e ECO
  • 9 Agosto 2025

Com inauguração adiada sucessivas vezes e pelo menos três anos de atraso, a refinaria de Cabinda tem conclusão prometida para setembro. Infraestrutura da era colonial continua a ser a única no país

Vista panorâmica da refinaria de Luanda, em Luanda, em julho de 2022. Foi então inaugurado pelo Presidente João Lourenço um novo complexo de produção de gasolina, um investimento de 220 milhões de euros da petrolífera estatal Sonangol. AMPE ROGÉRIO/LUSAAMPE ROGÉRIO/LUSA

O Presidente angolano anunciou neste sábado, na província de Benguela, a inauguração, em setembro, da refinaria de Cabinda, e a retoma “depois de muitos anos paralisado” do projeto de construção da refinaria do Lobito, cujas previsões de construção vêm do tempo do antecessor de João Lourenço na Cidade Alta – já em 2009, Manuel Vicente, então líder da petrolífera estatal Sonangol, assegurava que as obras no Lobito estavam no bom caminho.

Segundo João Lourenço, que discursava na abertura da 5.ª edição da Feira dos Municípios e Cidades de Angola, em Benguela, estas duas infraestruturas deverão tirar Angola da dependência da importação de refinados do petróleo, com destaque para o gasóleo e a gasolina.

A refinaria de Cabinda é uma importante infraestrutura para o desenvolvimento daquela província produtora de petróleo e do país em geral, afirmou o Chefe de Estado. Nos planos do país está também uma refinaria no Soyo, noroeste de Angola. Por enquanto, só a refinaria de Luanda, inaugurada em 1958, no período colonial, produz combustíveis em Angola, um dos maiores produtores de petróleo em África.

A refinaria no enclave de Cabinda, cujas obras tiveram início em 2017, terá a capacidade inicial de refinação de 30 mil barris de petróleo por dia. Uma segunda fase deverá acrescentar outro tanto.

Angola gastou 582 milhões de euros com a importação de combustíveis, no primeiro trimestre de 2025, tendo importado 73%, menos do que no último trimestre de 2024, segundo dados oficiais.

João Lourenço destacou que no primeiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 5,4%, com uma contribuição “assinalável do segmento da produção alimentar”, tendo o país produzido cerca de nove milhões de toneladas de alimentos nesse período, sublinhando que “este esforço deve ser feito em todos os setores da economia, sem exceção”.

O Presidente apelou aos trabalhadores para que sejam mais produtivos, trabalhem mais, gerem mais e melhores resultados, e abordou ainda a necessidade de superar as barreiras ao investimento privado, continuar a desburocratizar a atividade administrativa, desconcentrar mais tarefas para os órgãos da administração local do Estado e muni-los de mais recursos humanos e financeiros.

A aposta no conhecimento, agricultura e na indústria “são o caminho certo para gerar esperança e prosperidade para as famílias e aumentar as oportunidades de emprego, sobretudo para os jovens, mas também para a garantia da soberania alimentar do país, bem como para o equilíbrio da balança de pagamentos, referiu.

“É por isso que encaramos com bastante otimismo projetos como o Corredor do Lobito, que começa aqui na província de Benguela. Mais do que uma linha férrea, é uma grande mola impulsionadora e oportunidade de desenvolvimento das comunidades que se situam ao longo do Caminho-de-Ferro de Benguela”, disse o Presidente angolano.

O Corredor do Lobito, linha férrea que liga esta localidade da província de Benguela à Zâmbia, passando pelo sul da República Democrática do Congo, é, afirma o sucessor de José Eduardo dos Santos, “um ativo de importância estratégia de integração regional”, com um potencial que não se esgota nas fronteiras angolanas, pelo que deverá continuar a merecer a atenção do executivo angolano, apelando ao “engenho e perspicácia” do setor empresarial público e privado a impulsionar o desenvolvimento económico, com ênfase para os setores da agropecuária, indústria, mineração e turismo.

Aquando da visita oficial de Joe Biden a Angola, no final do ano passado, esta infraestrutura ferroviária foi um dos pontos enaltecidos pelo então Presidente norte-americano.

Agora, João Lourenço frisou, precisamente, o aumento do interesse estrangeiro por esta infraestrutura, realçando o recente anúncio da União Europeia da disponibilização de um pacote financeiro para o reforço do investimento nas áreas do comércio, formação profissional, transporte e património, enfatizando que a maior fatia desse financiamento será canalizada para o ensino técnico profissional.

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EUA e Reino Unido preparam discussão sobre Ucrânia

  • Lusa e ECO
  • 9 Agosto 2025

Reunião entre Putin e Trump está marcada para a próxima sexta-feira. Os europeus serão chamados à discussão num encontro à parte, que os EUA e o Reino estão a organizar.

O chefe da diplomacia britânica, David Lammy, e o vice-Presidente dos Estados Unidos, JD Vance, estão a promover uma reunião de conselheiros de segurança nacional europeus e norte-americanos para discutir o conflito na Ucrânia.

A iniciativa foi anunciada neste sábado pelo gabinete do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que considerou que esta reunião será “uma oportunidade crucial para discutir os progressos necessários para alcançar uma paz justa e duradoura” na Ucrânia.

 

O primeiro-ministro britânico já tinha conversado telefonicamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, num momento em que está a ser preparado um encontro do líder da Casa Branca, Donald Trump, com o homólogo russo, Vladimir Putin, para discutir a suspensão dos combates na Ucrânia.

JD Vance está a realizar uma visita ao Reino Unido, onde falou de outro conflito, a decorrer em Gaza, assegurando que os EUA não irão reconhecer o Estado da Palestina, ao contrário das intenções já manifestadas por vários países europeus, Reino Unido incluído. À chegada ao país, Vance afirmou que “obviamente, o Reino Unido vai tomar a sua decisão. Não temos quaisquer planos para reconhecer o Estado da Palestina. Não sei o que, na realidade, significaria reconhecer o Estado da Palestina, dada a ausência de um Governo funcional lá”.

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Imprensa internacional noticia travão do Constitucional à Lei de Estrangeiros

Meios brasileiros especialmente atentos. Medida tomada no final de sexta-feira não escapa ao radar da comunicação social de vários continentes.

A declaração de inconstitucionalidade da Lei de Estrangeiros anunciada ao final da tarde de sexta-feira pelo Tribunal Constitucional está a ter eco em vários países e continentes neste sábado, através da imprensa.

Entre a nacionalidade dos meios, destaque para o Brasil. São vários os meios nacionais que olham para o que sucedeu ao final de sexta-feira em Portugal. Desde logo a Globo, que titula “Tribunal de Portugal veta pacote anti-imigração que afeta brasileiros; governo promete ajustar projeto”. A notícia na página online é acompanhada de um vídeo de 16 de julho em que dava nota da aprovação da medida no Parlamento. A pivot do noticiário referia que “Portugal já foi muito mais flexível com a entrada de brasileiros no país, mas parece que os ventos mudaram”.

Já a CNN Brasil destacou o travão do Constitucional na sua página online e emitiu uma peça em antena em que a pivot afirma que “a medida aprovada pela Assembleia previa mudanças que poderiam afetar imigrantes brasileiros. Um dos pontos de destaque era que os vistos de procura de trabalho só poderiam ser concedidos a profissionais altamente qualificados”.

O jornal Folha de São Paulo, outra das referências da imprensa brasileira, dá nota de que a “Justiça decide que trechos de lei de imigração de Portugal são inconstitucionais”. No texto, escreve-se que o travão “pode beneficiar brasileiros; presidente acata ressalvas da Corte [Tribunal Constitucional], veta texto e o devolve à Assembleia da República”.

A ilustrar o artigo, o Folha de Sâo Paulo escolhe uma foto da manifestação que decorreu frente à Assembleia da República. “Entre as inconstitucionalidades apontadas, a que mais afeta os brasileiros diz respeito ao reagrupamento familiar”, escreve o jornal. Uma advogada especialista em direito migratório, Érica Costa, dá nota de que “dias antes da votação, sabíamos que a lei seria aprovada somando os votos governistas com os da extrema direita, então resolvemos concentrar nossa ação no Presidente da República, que é um constitucionalista de formação, e no Tribunal Constitucional”.

Mas não são só os grandes meios de comunicação do Brasil a veicular a notícia, que também está a ser dada ao longo do país em imprensa regional.

À África Lusófona, a notícia está a chegar, por exemplo, através da RFI, uma rádio pertencente ao grupo France Médias Monde (dono da France 24) e que emite em 16 línguas, incluindo o português, tendo grande visibilidade em países como Angola, Cabo Verde e Moçambique. A RFI dá nota da intenção já afirmada por Luís Montenegro de que o Governo não deixará cair a nova lei, mesmo que sujeita a alterações. Entre os parceiros da RFI está o jornal A Semana, de Cabo Verde, que já publicou a notícia. Também em Moçambique há relato do travão.

A notícia está a ter eco também na Ásia, designadamente na Índia, onde a agência estatal de notícias chama à linha o veto de Marcelo Rebelo de Sousa.

Noutro país que passou a ver Portugal como destino para a sua comunidade emigrante, a Ucrânia, um dos meios prevalentes em Kiev tinha dado, na sexta-feira, antes da decisão do Constitucional, um guia para o que a lei aprovada no Parlamento preconizava.

A contribuir para a notoriedade internacional do travão do Constitucional e das restrições aprovadas pelo Parlamento está também a notícia que a Reuters publicou esta manhã, e que está a ser replicada em órgãos de comunicação social de distintos países.

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