Lucros da IP cresceram mais de 17 vezes até setembro

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

A Infraestruturas de Portugal registou vendas e serviços prestados de 915,8 milhões de euros, um aumento de 2% em termos homólogos, mas inferior ao previsto.

A Infraestruturas de Portugal (IP) registou, até setembro deste ano, lucros de 88,8 milhões de euros, um valor mais de 17 vezes (1.641%) superior ao registado em igual período do ano passado, segundo um relatório publicado pela empresa.

No documento, que visa monitorizar o Plano de Atividades e Orçamento 2024-2026 (PAO 2024-2026) da empresa, o grupo revelou que “no final do 3.º trimestre de 2024 a IP apresenta um resultado líquido positivo de 88,8 milhões de euros, o que representa uma variação positiva de 45,8 milhões euros face ao valor previsto em PAO”, sendo que o resultado de setembro de 2023 foi de 5,1 milhões de euros.

No mesmo período, a IP registou vendas e serviços prestados de 915,8 milhões de euros, um aumento de 2% em termos homólogos, mas inferior ao previsto no PAO em 73,6 milhões de euros.

Este desvio, face ao previsto, decorre de variações negativas nos rendimentos associados, nomeadamente, nos contratos de construção, em menos 50,4 milhões de euros, na receita de portagens, com menos 27,4 milhões de euros e nos ganhos associados aos serviços ferroviários, com uma variação de menos 10,6 milhões de euros”, explicou a IP.

Por outro lado, “o valor referente à Consignação do Serviço Rodoviário, encontra-se, no 3.º trimestre de 2024, alinhado com o previsto, tendo registado um aumento de 2%”, indicou. As indemnizações compensatórias da IP cresceram, até setembro, 62% para cerca de 67 milhões de euros, um valor, ainda assim, inferior ao previsto no PAO, de 98,1 milhões de euros.

Segundo a IP, em termos de investimento nas redes ferroviária e rodoviária, “no período em análise foi realizado um valor de 440,9 milhões de euros, o que representa uma execução de 61% do valor previsto em PAO para 3.º trimestre de 2024”.

A IP destacou “a execução global dos investimentos incluídos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) Rodoviário, no valor de 56,4 milhões de euros”, bem como “a execução dos investimentos no âmbito do Ferrovia 2020 no montante de 250,7 milhões de euros e do PNI2030, no montante de 13,6 milhões de euros”.

Segundo o grupo, os encargos com as concessões e subconcessões rodoviárias no período em análise “foram cerca de 810,4 milhões de euros, 11,7 milhões de euros superior ao previsto em PAO”.

Durante o 3.º trimestre, foram realizadas operações de aumento de capital num total de 232.085.000 euros, das quais 138.673.738 euros para cobertura dos encargos com investimento ferroviário, 69.533.103 euros para cobertura orçamental das PPP [parcerias público-privadas], e 23.878.159 euros para cobertura do serviço da dívida”, disse ainda a IP.

Assim, “a 30 de setembro de 2024, o capital social realizado totalizava 13.634.545.000 euros”.

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Governo quer horas extra de borla em troca do subsídio de penosidade para os bombeiros

Nova proposta inclui um suplemento de 10%, mas exige oito dias de trabalho extra não pago. Até 2027, o salário de entrada deverá subir 152 euros e é criado um subsídio de risco de 100 euros.

O Governo admite criar um subsídio de penosidade para os bombeiros profissionais, de 5% do salário base, em 2025, e que subirá para 10%, em 2026, mas em troca exige horas extraordinárias não pagas como trabalho suplementar, de acordo com a nova proposta para a valorização desta carreira que o Governo entregou aos sindicatos esta terça-feira e a que o ECO teve acesso. Até 2027, o salário de entrada deverá subir 152 euros e é criado um subsídio de risco que vai atingir os 100 euros mensais, segundo o mesmo documento.

Entretanto, o Executivo suspendeu o processo negocial e desmarcou as reuniões agendadas para 13 e 20 de dezembro, depois de uma manifestação que os sapadores realizaram esta terça-feira à porta da sede do Governo, marcada pelo lançamento de petardos e bombas de fumo.

A plataforma comum que junta o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP), o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) e o Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) exige um subsídio de penosidade e insalubridade de 15% sobre o salário base e pago a 14 vezes.

O Governo tem mantido a sua proposta de um suplemento de 5%, no próximo ano, e de 10%, em 2026, atribuído durante 12 meses do ano, mas, desta vez, introduziu uma nuance. Em contrapartida, os bombeiros teriam de trabalhar mais 31,5 horas por mês para além do horário normal ou cerca de oito dias a mais e só as horas seguintes seriam remuneradas como trabalho suplementar.

Para o presidente do SNBP, Sérgio Carvalho, “esta proposta é inadmissível e representa um retrocesso face à versão anterior”. “O que o Governo propõe é que, para além das 35 horas normais por semana, os bombeiros façam mais cerca de uma hora e meia por dia, num total de 31,5 horas por mês que serão pagas pelo subsídio de penosidade de 5%”, esclarece o dirigente sindical em declarações ao ECO.

Bombeiros sapadores manifestaram-se em frente do Campus XXI onde decorria a reunião entre o Governo e os sindicatos representativos dos bombeiros para continuação da discussão da revisão da carreira de bombeiros sapadores. MIGUEL A. LOPES/ LUSAMIGUEL A. LOPES/ LUSA

No caso de um bombeiro no início da carreira, o ordenado está nos 1.075,85 euros brutos mensais, o que significa que este subsídio iria corresponder a 53,8 euros por mês, isto é, 5% do vencimento base, em 2025, e a 107,6 euros ou 10% da remuneração, em 2026. “Como podemos aceitar que um bombeiro faça horas extra a troco de 53,8 euros, quando, neste momento, pode receber até 400 euros por fazer mais 31,5 horas por mês”, alerta o dirigente sindical.

A proposta que a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, levou para a mesa negocial desta terça-feira, naquele que foi o quarto encontro entre sindicatos e Governo, introduz, no entanto, melhorias face à versão anterior no que diz respeito à valorização salarial e ao subsídio de risco. Ainda assim, as estruturas sindicais consideram as cedências insuficientes para responder às reivindicações destes profissionais.

Inicialmente, o Executivo até queria baixar o ordenado de ingresso dos bombeiros, de 1.075,85 euros para 1.017,98 euros, o que foi altamente contestado pelos sindicatos. Agora, é proposto, para 2025, um aumento de 46,99 euros, o que vai elevar este vencimento para 1.122,84 euros.

Em 2026, deverá avançar 52,62 euros para 1.175,46 euros e, em 2027, dará um novo salto de 52,63, perfazendo os 1.228,09 euros. Trata-se de um aumento faseado do ordenado de entrada que, no acumulado dos anos, se traduzirá num salto remuneratório de 152,24 euros.

Esta aproximação do Executivo fica, porém, aquém do caderno reivindicativo da plataforma que junta quatro sindicatos e que defende uma valorização superior do salário de início de carreira, em 204,87 euros, de modo a reposicionar o primeiro degrau remuneratório dos bombeiros nos 1.280,72 euros mensais brutos, o que corresponde ao nível 14 da Tabela Remuneratória Única (TRU) da Administração Pública que está em vigor para este ano.

Relativamente ao ordenado do recruta, isto é, do bombeiro que se encontra em período experimental, o Executivo pretende mudar a regra de indexar a sua remuneração em 80% do salário base (1.075,85 euros). Atualmente, este vencimento está nos 860,68 euros mensais. O objetivo é subir este vencimento para os 961,40 euros, em 2025, 1.017,56 euros, em 2026, e para os 1.070,19 euros, em 2027.

No conjunto dos anos, trata-se de um aumento global de 209,51 euros. Neste ponto, as estruturas sindicais também são mais ambiciosas e exigem um aumento de 314,78 euros para os 1.175,46 euros, posição remuneratória que corresponde ao nível 12 da TRU.

“Como querem que os trabalhadores concorram para a carreira de bombeiro se oferecem salários tão baixos? Um recruta tem que se manter nessa posição durante um ano, como sobrevive com pouco mais do que o salário mínimo? Depois é natural que os concursos fiquem desertos”, argumenta Sérgio Carvalho, do SNBP.

Quanto ao subsídio de risco, os sindicatos têm defendido um “tratamento idêntico ao das forças de segurança”, que vão ter direito a um suplemento de 400 euros até 2026, defende o dirigente sindical. O Governo deu passos positivos nesta matéria, mas ainda não satisfaz as pretensões dos bombeiros. Na versão inicial, propunha um suplemento de 37,5 euros por mês, em 2025, e de 67,5 euros, no ano seguinte. Agora, avança com 50 euros, em 2025, 75 euros, em 2026, até chegar aos 100 euros, em 2027.

Na contraproposta que as estruturas sindicais entregaram ao Executivo, é sugerida a criação de um subsídio que deverá corresponder a 15% da última posição remuneratória da categoria de chefe principal, a qual deve avançar para 2.674,43 euros. Neste momento, este ordenado está nos 2.546,98 euros. Assim, e calculando os 15% sobre 2.674,43 euros, o suplemento de risco deverá fixar-se em 401,16 euros.

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Corretora WTW volta ao negócio dos resseguros

  • ECO Seguros
  • 3 Dezembro 2024

Quatro anos após ter vendido a Willis Re ao concorrente Gallagher, a WTW faz parceria minoritária com a Bain Capital para crescer negócio de corretagem.

A corretora de seguros WTW vai voltar à corretagem de resseguros por meio de uma joint venture com a companhia de private equity Bain Capital, em que vai deter uma participação minoritária.

O regresso ao negócio foi anunciado esta terça-feira no evento Investor Day de 2024, em que a WTW apresentou sua estratégia de crescimento e criação de valor, que inclui o retorno ao mercado de resseguros, após a venda das operações de corretagem de resseguros da Willis Re para a Gallagher por 3,25 mil milhões de dólares em 2021.

Segundo o jornal Reinsurance News, tinham surgido rumores no ano passado de que a WTW estaria a considerar retornar ao mercado de corretagem de resseguros, e agora a empresa confirmou que tal ocorrerá por meio da joint venture com a Bain Capital.

O grupo de corretagem descreve a sua reentrada no resseguro como “uma abordagem estratégica e bem pensada”, pois procura melhorar a sua composição de negócios”, afirmando que a nova parceria oferecerá grande potencial de crescimento à medida que se expande.

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“Somos uma geração hipotecada”, diz presidente dos estudantes de Medicina

"É necessário que haja políticas flexíveis de trabalho, que se possa conciliar a nossa vida pessoal com a profissional”, diz líder da associação de estudantes de medicina.

Estudantes universitários na 7.ª edição da Fábrica 2030Hugo Amaral 3 dezembro, 2024

“Somos uma geração hipotecada”, começa por afirmar Emília Pinho, presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (AEFMUP) a propósito das dificuldades que os jovens enfrentam no acesso a habitação, emprego e salários condignos.

Numa intervenção durante a 7.ª edição da Fábrica 2030, uma conferência organizada pelo ECO na Alfândega do Porto, a futura médica elenca alguns dos fatores que contribuem para que os jovens emigrem: “os salários são baixíssimos para a qualidade de vida que pretendem ter e não acompanham a inflação e o custo de viver em Portugal“. Acresce a dificuldade em ter habitação condigna que, apesar de programas como o Porta 65 e a nova política de acesso ao crédito à habitação, continuam a não ser suficientes, sustenta a jovem durante a sua intervenção no painel “O País Não é Para Jovens?”.

Os salários são baixíssimos para a qualidade de vida que [os jovens] pretendem ter e não acompanham a inflação e o custo de viver em Portugal.

Emília Pinho

Presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (AEFMUP)

Face a este cenário, Emília Pinho é perentória em afirmar: “Não quero chegar aos meus 40 ou 50 anos ainda a pagar a minha primeira casa”. Até porque, justifica, “a habitação em Portugal não funciona”.

Já José Paulo Soares, estudante de Economia na Faculdade e Economia do Porto (FEP), diz que “o problema não está em emigrar, mas sim em emigrar e não querer voltar”. Por isso mesmo, o universitário desafia o Estado a criar condições para que estes jovens regressem e se fixem no país, contribuindo para a competitividade e desenvolvimento económico.

José Paulo Soares elenca igualmente os baixos salários e o problema do acesso à habitação como fatores principais para a “fuga” de talento do país. Acresce a tudo isto o facto de a emigração surgir como uma escapatória ao problema atual de os jovens viverem até tarde na casa dos pais, por não conseguirem pagar o custo de uma habitação própria no seu próprio país.

Face a este cenário “dramático”, o estudante de Economia aponta que a emigração tem a mais-valia de acrescentar valor e know-how ao jovem emigrante, mas também ao país, no caso de ele regressar e se fixar.

O problema não está em emigrar, mas sim em emigrar e não querer voltar.

José Paulo Soares

Estudante de Economia na Faculdade e Economia do Porto (FEP)

Interpelada sobre o IRS Jovem, Emília Pinho responde que não basta implementar a medida que isenta de IRS, durante 10 anos, jovens até aos 35 anos, independentemente das habilitações académicas, e até ao sexto escalão de rendimentos. “É necessário que haja políticas flexíveis de trabalho, que se possa conciliar a nossa vida pessoal com profissional”, ter melhores salários, habitação condigna, sublinha a presidente da AEFMUP.

Já José Paulo Soares acredita no impacto da medida, que “poderá ser uma ajuda”. Ainda assim, questiona: “O dinheiro que está a ser despendido nesta política não deveria estar a ser aplicado noutras áreas?”

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Governo prepara incentivos para “maximizar produtividade” dos funcionários públicos

Executivo vai também avaliar as Inspeções Gerais do Estado e a governação do Setor Empresarial do Estado. Chairman do BCP critica “pouco escrutínio” sobre despesa pública, que tem “peso inadequado".

A secretária de Estado da Administração Pública acredita que “os funcionários públicos têm um elevado sentido de serviço público, mas é preciso “dar-lhes condições para desempenharem as suas funções”. E na reforma que o Executivo diz estar em curso, além da reorganização funcional e dos diplomas que possam vir a ser publicados, o foco está na “gestão da mudança e na comunicação junto dos trabalhadores” do Estado, que apelidou como “a maior organização de pessoas no país, de longe”. É que no final do dia, resumiu Marisa Garrido, “o que precisamos é de maximizar a sua produtividade”.

“Nesta transição haverá muita mudança de pessoas. Estamos a olhar para as políticas de gestão de pessoas, para o que há dentro da Administração Pública. E estamos a ultimar um modelo de incentivos para os trabalhadores e para os dirigentes que estão envolvidos nesta reforma, para podermos compensá-los, adequados ao grau de sucesso da reforma em curso, a cada momento”, resumiu a governante que, ao iniciar funções, encontrou “uma administração pública muito conturbada” e com um “sentimento de desvalorização das carreiras”.

Estamos a ultimar um modelo de incentivos para os trabalhadores e para os dirigentes que estão envolvidos nesta reforma, para podemos compensá-los. Adequados ao grau de sucesso da reforma em curso, a cada momento.

Marisa Garrido

Secretária de Estado da Administração Pública

Numa intervenção durante a 7.ª edição da Fábrica 2030, uma conferência organizada pelo ECO na Alfândega do Porto, Marisa Garrido referiu que no calendário de mudanças na máquina do Estado, que começou por concentrar Ministérios na sede da Caixa Geral de Depósitos – já alberga fisicamente 23 membros do Governo –, este ano vão ser reavaliadas as diferentes Inspeções Gerais do Estado. A das Finanças (IGF) é “a mais estratégica, mas há várias setoriais, como a da Saúde”, exemplificou.

No plano de ataque do Executivo liderado por Luís Montenegro consta também a reorganização do Setor Empresarial do Estado (SEE), com a secretária de Estado a recordar que “hoje existe um modelo de governação” e que será avaliado “qual o melhor”.

“Nesta altura ainda não sei. No atual, as entidades têm uma tutela financeira e setorial. Vamos olhar para o SEE, sendo que no final o objetivo é melhorar o nível de serviço que damos aos nossos cidadãos”, frisou. De seguida, ainda no prazo da legislatura, o Governo promete “olhar para a administração central indireta, incluindo para os institutos públicos”.

Nuno Amado, chairman do BCP

Presente no mesmo painel de debate, que formulou a pergunta sobre se “O Estado liberta a economia?”, o chairman do BCP contestou que “não liberta o que devia libertar e não tem atuado da forma mais lógica”. Nuno Amado defendeu que não é com ideologia que se vai melhor as condições de vida dos portugueses.

“Não é a ideologia, é a economia que vai ter impacto no nosso futuro. E o Estado devia aferir os custos de contexto para saber até que ponto estão a ser um peso ou um benefício para a economia. Neste momento são excessivos”, enquadrou.

Para o chairman do BCP, “o peso da despesa pública no PIB é inadequado”, criticando o aumento do número de funcionários públicos em Portugal nos últimos anos e que se ache que continuam a não ser os suficientes.

“Temos de ter uma maior racionalidade económica. Temos de gerir e de medir, de comparar e de informar. Há pouco escrutínio sobre o nosso dinheiro [gasto pelo Estado], devíamos ter regras mais pró-empreendedorismo e uma atenção particular ao investimento produtivo. É fundamental que neste novo ciclo [político], o Estado venha a libertar a economia”, referiu Nuno Amado.

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Abolição das portagens nas ex-Scut é “facto consumado”, garante ministro

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

O Parlamento aprovou um projeto-lei do PS para o fim das portagens nas ex-Scut a partir de 1 janeiro de 2025. Há um mês, o ministro Pinto Luz tinha classificado a medida com “injusta e mal pensada".

A abolição das portagens nas antigas Scut (vias sem custos para o utilizador), como a A23 e A25, são um “facto consumado”, disse esta terça-feira o ministro das Infraestruturas. Na Guarda, no final de uma viagem de comboio no troço da Linha da Beira Alta reaberto em 25 de novembro, Miguel Pinto Luz disse à agência Lusa que “é claro que o Governo vai cumprir aquilo que foi decidido pela Assembleia da República”.

“Em democracia, é assim que tem de ser, não há outra forma de o fazer”. O Parlamento aprovou, em maio, o projeto-lei do Partido Socialista para o fim das portagens nas ex-Scut a partir de 1 janeiro de 2025. A proposta abrange as autoestradas do interior ou as vias onde não existam alternativas que permitam um uso com qualidade e segurança.

O projeto de lei passou com os votos a favor do PS, BE, PCP, Livre, Chega e PAN e a abstenção da Iniciativa Liberal (IL). PSD e CDS votaram contra.

Sete meses depois, e a poucos dias da entrada em vigor da medida, o ministro das Infraestruturas lembrou hoje que o Governo “já sinalizou que não esteve de acordo com a solução”, mas acrescentou que no Orçamento do Estado para 2025 estão previstas “as verbas a canalizar para a Infraestruturas de Portugal pela perda de receita”.

Há um mês, na Assembleia da República, o mesmo ministro tinha classificado a abolição de portagens nas autoestradas do interior e sem vias alternativas como “injusta e mal pensada”. Na altura, anunciou a intenção de realizar um estudo nacional sobre todas as portagens, sem indicar uma data ou a entidade responsável pelo estudo.

O governante acrescentou ainda que o fim das portagens nas antigas autoestradas sem custos para o utilizador “custará ao Estado cerca de 180 milhões de euros anuais em perda de receita”, sendo que entre 20 a 25 por cento dos veículos que circulam nessas vias “são estrangeiros”.

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Grândola mantém taxa mínima de IMI e isenção da derrama em 2025

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

Município aprovou a manutenção, em 2025, da taxa do IMI no valor mais baixo permitido por lei e isenção da derrama para empresas com volume de negócios até 150 mil euros.

A Câmara Municipal de Grândola, no distrito de Setúbal, decidiu manter a taxa mínima de 0,30% do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2025 e a isenção de derrama às pequenas e médias empresas.

O município, em comunicado, informou esta terça-feira que o executivo liderado por António Figueira Mendes (CDU) aprovou a manutenção, em 2025, da taxa do IMI no valor mais baixo permitido por lei (0,30%), com o objetivo de dar “seguimento à política de apoio às famílias”.

A Câmara manteve também o IMI familiar, abrangendo as famílias com um dependente, que terão uma redução de 30 euros, dois dependentes (70 euros) e com três ou mais dependentes (140 euros), indicou.

Na mesma nota, a autarquia explicou que, no âmbito da política de captação de investimento e desenvolvimento económico do concelho, foi também aprovada a proposta de manutenção da isenção da derrama para empresas com volume de negócios até 150 mil euros, medida em vigor desde 2014. Já para os sujeitos passivos com volume de negócios superior a 150 mil euros é aplicada a taxa de 1%.

Para o presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, citado no comunicado, a manutenção dos impostos e das taxas cobradas aos munícipes nos valores mínimos deve-se, essencialmente, à “estabilidade financeira do município”.

Esta política fiscal, apesar de implicar uma perda de receitas municipais, é de grande importância para as famílias e um incentivo à instalação de novas empresas que muito têm contribuído para o desenvolvimento económico e social” deste concelho, frisou o autarca.

As propostas foram aprovadas por unanimidade e vão ser submetidas à apreciação e votação da Assembleia Municipal de Grândola.

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Diretora do Santa Maria diz que consulta das gémeas foi feita em nome de Lacerda Sales

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

A diretora no hospital de Santa Maria disse que a secretária de Lacerda Sales a contactou por telefone e depois por email, solicitando uma consulta de neuropediatria e avaliação de duas crianças.

A diretora do Departamento de Pediatria do Hospital de Santa Maria afirmou esta terça-feira que o pedido de marcação de consulta para as gémeas luso-brasileiras, em 2019, foi feito em nome do ex-secretário de Estado Lacerda Sales.

“O início do meu envolvimento neste processo foi na sequência de um contacto com a secretária pessoal [Carla Silva] do secretário de Estado [Adjunto e da Saúde], que me contactou primeiro por telefone e depois por email, solicitando uma consulta de neuropediatria e de uma avaliação clínica para duas crianças”, disse Ana Isabel Lopes, após ser interpelada pelo deputado do Livre Paulo Muacho.

À comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas, a diretora clínica referiu que “a informação veiculada por Carla Silva foi que o fazia em nome do secretário de Estado” António Lacerda Sales, não tendo dúvidas da solicitação do ex-membro do Governo PS: “absolutamente, foi essa a minha interpretação”. Todavia, Ana Isabel Lopes admitiu que “não foi feita qualquer menção” a Lacerda Sales e que não indagou se foi o ex-governante socialista que pediu a marcação da consulta.

“Foi absolutamente excecional. Em 40 anos de serviço nunca tinha tido uma solicitação desta natureza, considerei-a atípica”, esclareceu, dizendo que teve de contactar o seu superior hierárquico, Luís Pinheiro (ex-diretor clínico do Hospital de Santa Maria), devido à “grande vulnerabilidade” da situação das crianças e à “importância de dar resposta”.

Ana Isabel Lopes disse ter enviado uma mensagem a Luís Pinheiro, mencionando uma solicitação de consultas para duas crianças, tendo de seguida reencaminhado a comunicação de Carla Silva. “A orientação do diretor clínico foi no sentido de uma resposta positiva à solicitação, no sentido de autorização para agendamento da consulta”, sublinhou.

A médica disse ainda que não havia listas espera “pela natureza da patologia”. “Não existe lista de espera. O tempo contava para dar resposta assistencial”, precisou.

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Chefes da diplomacia da NATO ponderam convite de adesão à Ucrânia

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

Paulo Rangel adianta, no entanto, que não haverá "propriamente um endosso da adesão no imediato" da Ucrânia na aliança. "Penso que para isso não haverá consenso", disse.

O ministro dos Negócios Estrangeiros revelou esta terça-feira que os membros da NATO estão a ponderar uma recomendação para convidar a Ucrânia para aderir à NATO, sem estipular um calendário, face ao pedido do Governo ucraniano para um convite imediato.

“Sobre a questão do imediato, aquilo que se perfila como possível, e esperemos que haja consenso para isso, é que haja uma recomendação dos ministros [dos Negócios Estrangeiros], não propriamente um endosso da adesão no imediato, penso que para isso não haverá consenso”, anunciou Paulo Rangel no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica.

O ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que pode ser equacionada a “ideia de uma eventual recomendação para a cimeira [da NATO] de Haia [Países Baixos, em julho de 2025], para que esse convite seja ponderado”.

“Isso pode ser um resultado [das discussões entre os ministros com a pasta da diplomacia], não sei se haverá consenso para isso”, comentou.

Em causa está uma carta enviada na semana passada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, a cada um dos homólogos dos países que integram a NATO pedindo um convite para aderir à organização político-militar como elemento crucial para um processo de paz.

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Solverde.pt lança canção original “São muitos bónus” para campanha de Natal. Interpretação é do Bjazz Choir

  • + M
  • 3 Dezembro 2024

A campanha da Solverde.pt ganha também vida em palco, com a canção original a ser interpretada pelo Bjazz Choir em dois concertos em Braga e Aveiro.

A Solverde.pt apostou em Bjazz Choir, um coro a capella de Guimarães, para interpretar a canção original “São muitos bónus, para a sua campanha de Natal deste ano.

Assinada pela Legendary, a campanha “Os Bónus Já Cá Cantam” contou com a produção da Snowberry e o planeamento de meios da Media Duyes. Marca presença em televisão, rádio, outdoors e redes sociais, bem como através de “parcerias estratégicas”.

Pela primeira vez, a campanha da Solverde.pt ganha também vida em palco, com a canção original, assim como o reportório natalício do Bjazz Choir, a serem ser interpretados pelo grupo em dois concertos em Braga e Aveiro.

“As músicas de Natal são parte memorável desta quadra, tão tradicionais como o nosso calendário do advento todos os anos. A Mariah Carey até estava disponível, mas nós preferimos contar com o coro português da cidade de Guimarães, para dar vida a este cântico natalício que fala diretamente para os nossos clientes e para o que mais gostam de ter no sapatinho. Como já é habitual, a Solverde.pt, está presente, mas não se limita aos meios tradicionais e, desta vez, vai saltar das televisões dos portugueses para as ruas de algumas das nossas bonitas cidades, que também se iluminam para a ocasião”, refere Telma Marques, head of marketing, da Solverde.pt.

No âmbito da sua campanha de Natal, a Solverde.pt apresenta ainda um calendário do advento, onde o ritual da época é substituído por bónus diários, que incluem free spins, cashbacks e ofertas surpresa.

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Setor financeiro quer regras que facilitem vender seguros

Os representantes do setor consideram que a estratégia europeia atual não fomenta a participação dos investidores não profissionais nos mercados de capitais europeus.

O atual formato da Estratégia de Investimento no Retalho (RIS, na sigla em inglês) da União Europeia (UE) adiciona complexidade aos já rígidos quadros regulatórios que regem a distribuição de produtos de investimento e produtos de investimento com base em seguros. É o que acreditam as associações do setor financeiro signatárias do comunicado que assinala que tal não permite que a RIS alcance o seu principal objetivo de aumentar a participação dos investidores não profissionais nos mercados de capitais europeus. Por isso, pedem aos legisladores que a atualizem de forma a estar alinhada com os compromissos da Comissão Europeia de reduzir a burocracia e fortalecer a atratividade dos mercados financeiros.

Em causa está o plano legislativo europeu (RIS), criado para que os investidores consigam tomar decisões informadas, que sejam tratados de forma equitativa e estejam protegidos. Através da RIS, a Comissão pretende lançar as bases para a regulamentação europeia transversal todos os produtos de investimentos.

Nesse sentido, os signatários esperam que negociações informais entre representantes do Parlamento Europeu, do Conselho da União Europeia e da Comissão Europeia, que devem começar em breve, ofereçam uma oportunidade para reformular a RIS, colocando ênfase em simplificar o acesso dos cidadãos aos mercados de capitais sem impor encargos desproporcionais aos participantes.

Entre as prioridades sugeridas pelo setor está a simplificação das regras para empresas e investidores. Regras excessivamente complexas e sobrepostas, segundo as associações, podem desencorajar a participação de investidores e aumentar os custos operacionais das empresas, com impacto final nos consumidores.

Outra recomendação é a criação de processos de vendas mais acessíveis e simplificados. A estratégia atual pode desmotivar investidores devido à extensão e complexidade dos processos, que chegam a durar mais de duas horas para certos produtos. O setor pede um sistema mais ágil, mais acessível e de fácil acesso que incentive o uso de plataformas e produtos regulamentados na Europa.

As associações também criticam o excesso de informações detalhadas exigidas pela RIS, argumentando que isso pode sobrecarregar os investidores e tornar o investimento menos atraente. A transparência deve ser balanceada com foco em divulgações relevantes e significativas, destacando os principais benefícios como garantias financeiras, características ESG (siglas em inglês para ambiente, social e governança) e outras qualidades que influenciam as decisões de investimento.

As associações representantes do setor financeiro elogiam o compromisso da Comissão Europeia em implementar a União de Poupança e Investimentos e promover a participação de investidores não profissionais no mercado. A expectativa é que, com ajustes na RIS, a UE possa construir um quadro regulatório que beneficie tanto os investidores quanto a economia em geral.

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Linhas de garantia BPF InvestEU ultrapassam as 1.000 operações contratadas

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

“Em menos de um mês, o número de operações contratadas praticamente duplicou", indica o Banco Português do Fomento. Apoio chegou a 921 empresas.

O Banco Português de Fomento (BPF) anunciou esta terça-feira ter atingido as 1.005 operações contratadas no âmbito das Linhas de Garantia BPF InvestEU, num montante total de 256 milhões de euros de financiamento que apoiou 921 empresas em Portugal.

Em comunicado, o Grupo BPF salienta o “crescimento expressivo” em relação ao balanço divulgado no passado dia 06 de novembro, quando tinham sido contratadas 575 operações. “Em menos de um mês, o número de operações contratadas praticamente duplicou, evidenciando a relevância das linhas InvestEU e o esforço conjunto e contínuo dos bancos comerciais e das sociedades de garantia mútua na execução desta medida”, enfatiza.

De acordo com o banco promocional do Estado, desde o lançamento destas linhas já foram aprovadas mais de 1.856 operações, representando cerca de 546 milhões de euros em financiamento total.

Relativamente às 1.005 operações contratadas no âmbito das Linhas de Garantia BPF InvestEU, o BPF destaca o facto de abrangerem empresas de todas as regiões do país, embora com maior concentração nas regiões Norte e Centro, que representam cerca de 77% do número total das operações contratadas.

Segundo detalha, o financiamento foi maioritariamente destinado aos setores do “comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos”, “indústrias transformadoras” e “construção”, sendo que a principal parte das operações contratadas beneficiou micro e pequenas empresas, que representaram 73% do total, com mais de 700 empresas apoiadas.

Relativamente aos bancos comerciais parceiros, o BPF destaca o BPI, o Santander Totta e o Novo Banco, que, em conjunto, asseguraram mais de 56% do número de contratações realizadas até à data.

No que se refere à finalidade do financiamento, o BPF refere que, entre as várias linhas de garantias BPF InvestEU, a “BPF InvestEU – PME e Small Mid-Caps – Fundo de Maneio” continuou “a destacar-se como a mais procurada, embora as demais linhas também mostram adesão”.

Citada no comunicado, a presidente executiva (CEO) do BPF considera que “atingir 1.000 operações contratadas é um marco muito relevante para o grupo Banco Português de Fomento”.

“Reflete a relevância do apoio do BPF à economia, através do programa InvestEU, para o qual a refundação implementada no banco durante o atual mandato foi fundamental e sem a qual o BPF não teria alcançado o estatuto de implementing partner”, sustenta Ana Carvalho.

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