A Fundação Jiménez Díaz lança um novo Centro de Reabilitação

  • Servimedia
  • 16 Setembro 2024

Com mais de mil metros quadrados, este centro foi concebido para tratar pacientes com patologias traumáticas, cirúrgicas, ginecológicas e urológicas.

A Fundação Jiménez Díaz abriu um novo Centro de Reabilitação para melhorar a sua oferta terapêutica. Após uma remodelação completa, este novo espaço foi inaugurado na rua Guzmán el Bueno, em Madrid. Com mais de 1.000 metros quadrados, foi concebido para tratar pacientes com patologias traumáticas, cirúrgicas, ginecológicas e urológicas, bem como os pertencentes às unidades de Pavimento Pélvico, Linfedema e Mão.

Nos últimos anos, a procura de serviços de reabilitação aumentou consideravelmente. Um aumento que foi especialmente visível no Serviço de Reabilitação do Hospital Universitário Fundación Jiménez Díaz, um dos que mais cresceu na Comunidade de Madrid (CAM). Além disso, os serviços oferecidos neste tipo de centro de saúde têm vindo a expandir-se ao longo dos anos, de acordo com a complexidade e as necessidades actuais dos pacientes.

Para dar resposta a estas exigências, a Fundación Jiménez Díaz lançou este novo Centro “com o objetivo de ampliar a sua oferta terapêutica de excelência neste campo, incluindo as tecnologias mais recentes e vanguardistas, e disponibilizando-as, além disso, de uma forma rápida e eficiente para se adaptar às necessidades e expectativas dos seus pacientes”, explica o Dr. Carmelo Fernández, chefe do Departamento de Medicina Física e Reabilitação. Operacional desde este verão, o centro já está a receber pacientes externos do hospital.

TECNOLOGIA AVANÇADA

“O novo centro permite o tratamento de pacientes externos (não internados) da Fundación Jiménez Díaz afetados por diversas patologias traumáticas, cirúrgicas, ginecológicas e urológicas, entre outras, bem como pacientes das unidades de Pavimento Pélvico, Linfedema e Mão”, acrescenta Silvia Calvo, coordenadora do Serviço de Reabilitação. Graças à remodelação, 85% dos pacientes que eram anteriormente tratados no hospital recebem agora cuidados nestas novas instalações, o que permitiu alargar a gama de cuidados.

A carteira de serviços do centro inclui a Reabilitação, a Fisioterapia, a Terapia Ocupacional, a Terapia da Fala, a Foniatria – com dois médicos de reabilitação com especialização em fonoaudiologia – e o tratamento da dor – incluindo procedimentos de bloqueios nervosos guiados por ultra-sons, bloqueios articulares e periarticulares guiados por ultra-sons e procedimentos de dor incluindo bloqueios nervosos guiados por ultra-sons. Estes serviços são completados pelo serviço de enfermagem, onde estão previstas consultas pós-infiltração.

As instalações incluem oito gabinetes de consulta, uma sala para técnicas de intervenção, cinco ecógrafos, um aparelho de dinamometria isocinética, duas salas de pavimento pélvico com biofeedback e electroestimulador e dois ginásios com macas eléctricas (uma delas Bobath), arnês de marcha, barras paralelas, plataforma de equilíbrio, hidrocolador, máquinas de pressoterapia, plano inclinado, vibrabath e equipamento de terapia por ultra-sons, instalações para talas, tecarterapia e mesa canadiana, entre outros equipamentos de última geração. De acordo com Calvo, “o equipamento e o equipamento tecnológico do centro e a dimensão das suas instalações permitem-nos uma margem de crescimento significativa, bem como uma melhoria da qualidade dos cuidados prestados aos nossos pacientes”.

EQUIPA ESPECIALIZADA

A equipa do novo Centro de Reabilitação conta com mais de 50 profissionais altamente qualificados, incluindo mais de 30 fisioterapeutas, seis médicos de reabilitação, cinco assistentes, um terapeuta ocupacional e duas enfermeiras, bem como pessoal administrativo.

María Luisa Seijas, supervisora de Reabilitação, salienta que proporcionam “mais espaço e conforto no tratamento dos pacientes, com mais luz natural e equipamentos novos e actualizados”. E um esforço que, tendo em conta o impacto nos pacientes, está a atingir o seu objetivo, uma vez que estes afirmam que “se sentem muito confortáveis no novo centro, acham-no espaçoso e luminoso”.

FUNDAÇÃO JIMÉNEZ DÍAZ

A Fundação Hospital Universitário Jiménez Díaz, fundada há mais de 80 anos pelo Dr. Carlos Jiménez Díaz, tem um acordo com o sistema público de saúde desde 1953, através do qual presta serviços de saúde pública à sociedade espanhola.

Como explicou, “seguindo os compromissos do grupo a que pertence, Quirónsalud, os seus profissionais realizam trabalhos de saúde, ensino e investigação”. Assim, tem acordos com a Universidade Autónoma de Madrid, entre outras entidades, e tem a sua própria Escola de Enfermagem. O seu Instituto de Investigação em Saúde foi criado em 2009 ao abrigo de um acordo com a UAM e acreditado em 2010 e reacreditado em 2015 e 2020 pelo Instituto de Saúde Carlos III (ISCIII) por um período de cinco anos.

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Quais são as 50 seguradoras globais que mais valem em Bolsa

A líder entre as seguradoras de saúde, a United Health, vale quase 500 mil milhões em bolsa e em Portugal operam sete das companhias mais valiosas do mundo. Veja quais são.

A United Health é a seguradora mais valiosa do mundo segundo a cotação em bolsa registada na passada sexta-feira. Valia 495 mil milhões de euros e é 20ª englobando todas as empresas cotadas em bolsa no mundo, num ranking liderado pela Apple cuja capitalização bolsista era cerca de 6 vezes superior à da United Health. O trabalho foi baseado em informação do site Global Ranking.

As seguradoras Vida e Não Vida Progressive e a de saúde Elevance Health estão nos lugares seguintes já com valores de 135 e 115 mil milhões de euros, respetivamente, ficando em quarto a maior europeia Allianz cuja capitalização atingia 112,3 mil milhões de euros.

Entre as seguradoras que estão presentes diretamente em Portugal, para além da Allianz que também é a quarta maior em volume de prémios a nível nacional, a Marsh está em 6º lugar no valor mundial e 4ª entre as corretoras em Portugal, a Zurich que é 11ª no mundo e 5ª maior entre nós.

A AON que em Portugal é a 3ª maior corretora é a 14ª mais valiosa à escala global enquanto o grupo Generali era, na passada sexta-feira, a 23ª maior seguradora em valor de bolsa enquanto a Generali Tranquilidade é a 6ª maior entre seguradoras a operar no país. Entre as corretoras segue ainda a WTW que é a 37ª mais cotada em bolsa, valendo 26,6 mil milhões de euros, sendo a 6ª maior em Portugal.

As seguradoras Chubb, AXA, AIG, Chubb e W.R.Berkley contam com sucursais em Portugal e estão entre as maiores empresas do mundo pelo valor de mercado.

Veja o ranking, ordenado pelo valor de mercado ou capitalização bolsista em diferentes bolsas de valores do mundo, segundo as cotações da última sexta-feira.

 

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Trump dramatiza aparente segunda tentativa de assassinato

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

Trump garante que está "seguro e bem", que não se renderá e que "nada" irá fazê-lo "abrandar", na sequência do incidente com disparos com armas de fogo junto ao local onde se encontrava.

Donald Trump disse aos seus apoiantes que está “seguro e bem”, que não se renderá e que “nada” irá fazê-lo “abrandar”, na sequência do incidente com disparos com armas de fogo junto ao local onde se encontrava. Num email enviado aos seus apoiantes, citado pela agência Associated Press, o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos escreveu: “Houve tiros na minha vizinhança, mas antes que os rumores comecem a ficar fora de controlo, queria que ouvissem isto primeiro: EU ESTOU SEGURO E BEM!”. “Nada me vai fazer abrandar. Nunca me renderei!“, acrescentou o ex-Presidente norte-americano.

O FBI fez entretanto saber que está a investigar “o que parece ser uma tentativa de assassinato” de Donald Trump.

Agentes dos serviços secretos norte-americanos que acompanham o candidato abriram fogo depois de terem avistado uma pessoa com uma arma de fogo perto do clube de golfe de Donald Trump em West Palm Beach, na Florida. O incidente decorreu quando o candidato presidencial republicano estava a jogar golfe, de acordo com dois agentes da autoridade, segundo a AP. Não foram registados feridos.

A pessoa avistada com uma arma do tipo AK47 fugiu num veículo todo-o-terreno e foi mais tarde detida num condado vizinho pelas forças policiais locais, ainda segundo as autoridades, que falaram sob condição de anonimato, no contexto de uma investigação em curso. A arma de fogo foi recuperada no local, perto do campo de golfe de Trump, segundo a informação de um dos agentes à AP.

O campo de golfe foi parcialmente encerrado enquanto Trump jogava e os agentes estavam alguns buracos à sua frente, quando repararam na pessoa com a arma de fogo, disseram os agentes. A pessoa pareceu empurrar o cano da espingarda através da linha da vedação e foi então que os agentes dispararam, acrescentaram.

Este incidente ocorreu cerca de dois meses depois de uma tentativa de assassinato contra a vida de Donald Trump num comício de campanha na Pensilvânia. Segundo os Serviços Secretos dos Estados Unidos, o incidente deu-se pouco antes das 14:00 locais (18:00 TMG).

Há cerca de dois meses, Trump foi baleado durante uma tentativa de assassinato num comício na Pensilvânia, tendo uma bala atingido de raspão uma orelha.

Donald Trump regressou à Flórida este fim de semana, depois de uma viagem pela Costa Oeste, que incluiu um comício na sexta-feira à noite em Las Vegas e uma angariação de fundos no Utah.

Trump passa frequentemente a manhã a jogar golfe, antes de almoçar no Trump International Golf Club West Palm Beach, que é um dos três campos que possui no estado.

Desde a tentativa de assassinato em julho, o candidato republicano tem tido uma segurança reforçada. Quando esteve na Trump Tower, em Nova Iorque, uma fila de camiões estacionou num muro no exterior do edifício, e nos comícios ao ar livre fala agora por detrás de um recinto de vidro à prova de bala.

O Presidente Joe Biden e a vice-presidente e candidata democrata Kamala Harris foram informados sobre os disparos registados perto do campo de golfe de Trump e manifestaram-se “aliviados” por estar em segurança, segundo a Casa Branca, citada pela AP.

Fui informada da ocorrência de tiros perto do antigo Presidente Trump e da sua propriedade na Florida e estou feliz por ele estar são e salvo. A violência não tem lugar na América“, escreveu a candidata presidencial democrata numa declaração própria, que divulgou na rede social X.

 

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Veredicto escocês ajuda proprietários a receber indemnizações por perdas na Covid

  • ECO Seguros
  • 15 Setembro 2024

As seguradoras argumentaram que a apólice não cobria perdas de uma "pandemia de âmbito nacional" apenas por doenças localizadas, mas os tribunais discordaram.

Um restaurante escocês ganhou um processo judicial de um pedido de indemnização de seguro de cerca de 1,5 milhões de libras (cerca de 1,780 milhões de euros) por perdas de negócio resultantes dos períodos de quarentena na pandemia da Covid-19, avançou a BBC.

O Tribunal de Recurso decidiu que o estabelecimento Why Not Bar, que fechou em março de 2020, tem direito a receber indemnização, assim como cinco outros segurados.

O proprietário Mark Phillips considera que esta decisão pode abrir a porta aos proprietários do Reino Unido que tinham uma cláusula de “perda por interrupção de atividade” na cobertura das suas instalações e que tenham sofrido perdas financeiras durante a quarentena nacional da covid-19.

Mark Phillips e a sua esposa Rhian Phillips, ambos proprietários do estabelecimento, foram informados pelas seguradoras em 2020 que “não havia nada que pudessem fazer” relativamente às perdas provocadas pela pandemia.

Sem aceitar a resposta das empresas, avançaram com um processo contra as seguradoras West Bay Insurance e QIC Europe Limited, tendo ganho por decisão do Tribunal Superior em junho de 2023, caso recentemente confirmado em recurso.

As seguradoras argumentaram que a apólice não cobria perdas de uma “pandemia de âmbito nacional”, apenas por doenças localizadas, mas os tribunais discordaram. “O próximo argumento será provar que alguém esteve doente enquanto esteve no clube noturno ou no restaurante e, se o conseguirem demonstrar, passará então à questão de saber quanto dinheiro foi perdido”, assinalou o associado sénior Erich Kurtz dos escritórios de advocacia Hugh James.

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Income Insurance lança seguro de viagem à hora

  • ECO Seguros
  • 15 Setembro 2024

O FlexiTravel Plus destina-se a viajantes de curta duração que têm até oito horas depois de sair de Singapura para comprá-lo para um período de cobertura de pelo menos 24 horas.

A Income Insurance lançou um seguro de viagem que permite aos consumidores estender a sua apólice, à hora, para 19 destinos da Ásia. Segundo a seguradora, o FlexiTravel Plus é o primeiro e único seguro de viagem com estas características.

O FlexiTravel Plus substitui o FlexiTravel Hourly Insurance, que cobria apenas os viajantes para a Bintan, Batam (ilhas na Indonésia) e Malásia. A oferta foi alargada devido ao sucesso de vendas do FlexiTravel Hourly Insurance, que triplicou o volume de negócios em 2024 face ao ano passado, assinalou a vice-presidente e Head, Key Accounts Management, Annie Chua.

Segundo a vice-presidente e Head, Key Accounts Management este produto visa colmatar as lacunas de proteção nas viagens de curta duração. Por vezes, os clientes esquecem-se de adquirir ou até nem consideram relevante uma proteção de viagem convencional.

“Os viajantes podem, por vezes, esquecer-se de adquirir um seguro de viagem para as suas viagens, dado o seu estilo de vida agitado, enquanto alguns podem não considerar necessária uma proteção de viagem convencional, especialmente quando se deslocam para uma escapadela curta. O nosso objetivo é colmatar estas lacunas, oferecendo opções de seguro de viagem adaptadas aos padrões de viagem modernos e às preocupações prevalecentes, para que os viajantes possam colmatar as suas lacunas de proteção e desfrutar de paz de espírito.”, afirmou Annie Chua.

O novo produto custa no mínimo 1,80 dólares por um bloco de proteção de 6 horas e dá aos viajantes a possibilidade de prolongarem a cobertura por 0,30 dólares por cada hora adicional, com um limite máximo de 3 dólares por dia.

Os viajantes podem ativar, prolongar ou interromper a cobertura a qualquer momento, através da aplicação My Income. Os consumidores que desejem adquirir o FlexiTravel Plus para as suas viagens curtas podem fazê-lo no prazo de 8 horas após a partida de Singapura, para um período de cobertura de pelo menos 24 horas.

O novo produto inclui cobertura de perturbações da viagem, atrasos e alterações da viagem, transportes públicos sobrelotados e insolvência da agência de viagens. Além disso, a perda de telemóveis e dispositivos eletrónicos devido a roubo e furto, bem como as despesas médicas no estrangeiro e a evacuação médica de emergência também estão cobertas pelo FlexiTravel Plus.

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EIOPA defende adesão automática ao PEPP para jovens

O consumo do PPR europeu ficou aquém das expectativas da EIOPA. A federação quer mudar o rumo e, para tornar o produto atrativo, deixa sugestões às empresas e Estados.

A EIOPA acredita que para ultrapassar os obstáculos do lado da procura que impedem a adoção generalizada do Produto Individual de Reforma Pan-Europeu (PEPP) é essencial que se torne automática a adesão a este produto para os cidadãos da União Europeia (EU) a partir dos 18 anos ou quando entrarem no mercado de trabalho.

Além disso, a criação de sistemas de acompanhamento de pensões – que mostrassem todas as poupanças para a reforma na mesma plataforma – é outra forma para tornar o produto mais atraente para os consumidores, uma vez que fomenta uma melhor gestão da poupança, acredita o regulador europeu de seguros.

Estas sugestões surgem para combater a reduzida sensibilidade e participação dos europeus em regimes complementares de reforma que, juntamente com a atual crise do custo de vida, contribuem para a redução da procura dos PEPP pelos consumidores.

O PEPP foi lançado em 2022 com objetivo de oferecer uma opção de poupança para reforma mais rentável, simples e transparente, complementar à estatal. No entanto, a sua adoção foi limitada e por isso foi lançado na semana passada um documento de trabalho que faz um balanço das razões da reduzida adoção e propor melhorias.

Barreiras no lado da oferta: Burocracia, PPR nacionais e investimento

Lançar o PEPP custa dinheiro às empresas e o limite máximo de capital e comissões de 1% do capital acumulado por ano pode ser um impedimento para os pequenos fornecedores, pois assim precisam de vendas em larga para lucrar.

Além disso, os potenciais fornecedores podem estar preocupados com a possibilidade de reduzir as vendas da sua atual proposta de produto com o lançamento de um PEPP.

Para colmatar estas duas barreiras à massificação da venda de PEPP, a EIOPA fornece dá sugestões:

  • Criar uma combinação entre os PEPP pessoais e ocupacionais (produtos pagos pelos empregadores) dentro de um único PEPP. “Permitir contribuições patronais eficientes do ponto de vista fiscal com contribuições pessoais no âmbito de um PEPP proporcionaria a escala necessária para atrair mais prestadores.”, assinala a o regulador europeu;
  • Focar no “valor pelo dinheiro” em vez de fixar um limite rígido de custos;
  • Permitir que PPR nacionais tenham um selo PEPP, desde que sigam regras comuns da UE;
  • Reduzir os encargos administrativos ao tornar voluntárias as subcontas nacionais, em vez de ser obrigatório, tornando opcional a característica transfronteiriça do PEPP;
  • Permitir as transferências de fundos de outros produtos individuais de reforma para o PEPP.

Atrasos na adoção pelos Estados-membros da UE

Os atrasos na aplicação do PEPP por alguns Estados-Membros e a falta de um tratamento fiscal uniforme entre os PPR nacionais e o europeu a nível nacional limitaram a sua adoção.

Por isso, a EIOPA considera que a ação dos Estados-membros é essencial para a competitividade do produto. Nesse sentido, recomenda:

  • Conceder aos PEPP o mesmo tratamento fiscal favorável de que beneficiam os PPR nacionais. Além disso, “a harmonização fiscal a nível da UE para os PEPP facilitaria as vendas transfronteiriças e ajudaria os prestadores a realizar economias de escala e a manter os custos baixos”, lê-se no documento.
  • Implementar ‘painéis de controlo das pensões’ que ofereça uma visão geral das pensões a nível da União Europeia, nacional e individual, abrangendo os três pilares de pensões: pensões estatais, ocupacionais e privadas. Este tipo de painel melhora a transparência e facilita o acompanhamento do desenvolvimento dos sistemas de pensões, permitindo que as autoridades públicas identifiquem lacunas e adotem políticas para evitar problemas futuros, como a pobreza na velhice e a pressão sobre as finanças públicas. O desenvolvimento deste dashboard é essencial para medir e fechar as lacunas nas pensões e aumentar a conscientização sobre a necessidade de poupança para a reforma.

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Pedro Nuno quer mais investimento no SNS

  • Lusa
  • 15 Setembro 2024

O secretário-geral do PS considera que o SNS constituiu uma das maiores vitórias da democracia portuguesa e afirmou que o seu partido lutará para o defender e para que nele se invista.

O secretário-geral do PS considerou este domingo que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) constituiu uma das maiores vitórias da democracia portuguesa e afirmou que o seu partido lutará para o defender e para que nele se invista. Estas posições foram transmitidas pelo líder socialista, Pedro Nuno Santos, numa mensagem que publicou nas redes sociais destinada a assinalar os 45 anos do SNS.

Hoje celebramos os 45 anos do SNS, uma das maiores conquistas coletivas da nossa sociedade. Esta é, sem dúvida, uma das nossas maiores vitórias enquanto democracia: um SNS que responde às necessidades de toda a população, sem discriminar ninguém, seja pela sua condição financeira ou social“, sustenta o líder socialista.

Para Pedro Nuno Santos, a data de hoje lembra “a história do SNS”. “Mas, acima de tudo, a importância de continuarmos a defender e a investir no SNS, para que continue a oferecer cuidados de saúde universais, com qualidade e gratuitos para toda a população. A luta do PS pela preservação do SNS é um elemento essencial para garantir a igualdade e a justiça social no nosso país. O PS será sempre pelo SNS, porque juntos somos a força do progresso”, acrescentou.

O atual SNS foi formalmente criado em 15 de setembro de 1979, quando foi publicada a lei que criou o sistema universal de saúde em Portugal.

Em junho deste ano, este serviço público tinha ao seu serviço um total de 150.333 trabalhadores, quando em junho de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, eram 130.752, de acordo com o portal da transparência do SNS.

Com o seu financiamento assegurado pelo Orçamento do Estado, o SNS custou em 2023 cerca de 14 mil milhões de euros, mais 6,8% do que no ano anterior (+ 892,3 milhões de euros), segundo dados do Conselho das Finanças Públicas.

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Calçado automatiza, subcontrata e cria novas marcas para inverter queda das vendas

  • Lusa
  • 15 Setembro 2024

Num ano "de transição" para a indústria de calçado, cujas exportações caíram 13,8% em valor até julho, o setor tenta inverter a tendência apostando na automatização, subcontratação e novas marcas.

Num ano “de transição” para a indústria portuguesa de calçado, cujas exportações caíram 13,8% em valor até julho, após recuarem 8,2% em 2023, o setor tenta inverter a tendência apostando na automatização, subcontratação e novas marcas. Em declarações à agência Lusa em Milão, Itália, onde até terça-feira 39 empresas portuguesas participam na maior feira de calçado do mundo — a Micam –, o diretor comercial da Kyaia revelou que o grupo de Guimarães se prepara para lançar uma nova marca de sapatos unissexo no outono/inverno de 2025.

A apresentar “no final de outubro” aos agentes com que a empresa trabalha, a nova marca terá a designação Fred & Frederico (numa homenagem ao filho do fundador do grupo, Fortunato Frederico) e, segundo Paulo Monteiro, insere-se num segmento de calçado de “moda ‘outdoor'” que “não se enquadra no ADN” das outras marcas do grupo (Fly London, Softinos e As Portuguesas, esta última resultado de uma parceria com o grupo Amorim).

De acordo com o diretor comercial da Kyaia, a estratégia da nova marca passa por “tornar o calçado de ‘outdoor’ num produto que possa ser usado no dia a dia, como um produto de moda”, e tem como alvo o “público jovem”.

O responsável assume que “é um risco” lançar uma nova marca no atual contexto internacional, de retração de consumo devido à instabilidade geopolítica e às mais altas taxas de juro e de inflação, mas considera que no segmento da moda ‘outdoor’ “existe algum potencial de crescimento”, que a Kyaia “quer explorar”.

O objetivo é afirmar a nova marca nos mercados onde as restantes insígnias da empresa já estão presentes, com destaque para o Reino Unido, Estados Unidos e Canadá. “Estamos também a tentar entrar na Escandinávia, onde estamos à procura de agentes“, acrescenta Paulo Monteiro.

Já Reinaldo Teixeira, fundador do grupo Carité, está a apostar na automatização, robotização e subcontratação como argumentos competitivos na atual conjuntura internacional adversa, assim como em novos mercados de exportação.

O grupo de Felgueiras — que produz 5.000 pares por dia, nas cinco fábricas que possui em Felgueiras, Celorico de Basto e Castelo de Paiva — lidera um consórcio de 45 parceiros que, num investimento de 60 milhões de euros, enquadrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), se propõe desenvolver até ao final do próximo ano a “fábrica inteligente do futuro”.

Intitulado FAIST, o projeto reúne universidades, empresas e instituições do sistema científico e tecnológico e está a desenvolver novas soluções que incluem desde ilhas de automação a linhas integradas e plataforma digitais, com o objetivo de conceber sistemas de produção “o mais automatizados possível“.

Isto vai permitir-nos fazer um produto diferenciado”, salientou Reinaldo Teixeira, explicando que o que se pretende “não é aumentar a capacidade produtiva, mas reduzir minutos de produção e fazer um produto com maior qualidade, valor e preço final mais elevado. Vai custar-nos menos a produzir e vamos vender mais caro“, sintetizou.

Com uma faturação na ordem dos 50 milhões de euros nos últimos anos, o grupo Carité exporta praticamente toda a produção, tendo a Alemanha, Países Baixos, França e EUA como principais mercados.

Após ter perdido, pelo fator preço, alguns concursos internacionais no segmento do calçado profissional, a empresa — que em 2020 forneceu 80.000 pares de botas militares à NATO e gostaria de calçar também o exército português – está ainda a apostar na subcontratação de gáspeas para tornar alguns dos seus produtos mais competitivos. “Estamos a fazer algumas gáspeas fora do país, em Marrocos e na Índia”, afirmou Reinaldo Teixeira, explicando que esta estratégia lhe permite também contornar a atual “dificuldade em encontrar mão de obra na área do corte e costura” em Portugal.

As exportações portuguesas de calçado recuaram 11,3% em quantidade e 8,2% em valor em 2023, face ao ano recorde de 2022, com 66 milhões de pares de calçado vendidos por 1.839 milhões de euros.

Já nos primeiros sete meses de 2024, as exportações portuguesas de calçado nacional acumularam uma quebra homóloga de 13,8% em valor, para 1.013 milhões de euros, e de 1,6% em volume, para 41,5 milhões de pares.

Descrevendo 2023 como um período “de forte contenção” e 2024 como sendo “de transição”, o setor espera que 2025 seja “um ano de forte afirmação do calçado português nos mercados internacionais”.

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Gaia vota concurso para atribuição de licenças para circulação de comboios turísticos

  • Lusa
  • 15 Setembro 2024

Vilna Nova de Gaia vai votar o lançamento de concurso para a atribuição de licenças para a circulação de comboios turísticos que ligarão o Cais de Gaia a Miramar.

A Câmara de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, vota na segunda-feira o lançamento de um concurso público para a atribuição de licenças para a circulação de comboios turísticos.

De acordo com a proposta, a que a Lusa teve acesso, os comboios turísticos ligarão o Cais de Gaia a Miramar e vice-versa, com paragens pelo Douro Marina, Lavadores, Pedras Amarelas, Canide, Madalena e Dunas Mar. Cada operadora apenas poderá promover a exploração de circuitos turísticos através do numero máximo de duas matriculas por licença, explica o texto da proposta.

Podem concorrer a este concurso todas as entidades, singulares e coletivas, que estejam constituídas e registadas no Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística, tenham a situação fiscal regularizada e não estejam em incumprimento com o Município de Vila Nova de Gaia.

No documento, a autarquia, liderada pelo socialista Eduardo Vítor Rodrigues, explica que o objetivo deste circuito turístico, apelidado de “Rio e Mar à Vista”, é permitir uma oferta diversificada, tornar o território competitivo, atingir diferentes tipos de público e potenciar a mobilidade e acessibilidade entre diferentes locais.

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Continente em situação de alerta por causa dos incêndios

  • Lusa
  • 15 Setembro 2024

O Governo declarou Situação de Alerta para o território do continente até às 23h59 de terça-feira com medidas excecionais devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.

O Governo declarou Situação de Alerta para todo o território do continente a partir das 13h00 deste domingo e até às 23:59 de terça-feira com medidas excecionais devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.

Num comunicado, vários ministérios salientam que serão desenvolvidas várias medidas de caráter excecional, como a proibição do acesso, circulação e permanência no interior de determinados espaços florestais, proibição da realização de queimadas e queimas de sobrantes de exploração, e proibição de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria (com exceção para as situações de combate a incêndios rurais).

Estão proibidos também trabalhos rurais com recurso a motorroçadoras de lâminas ou discos metálicos, corta-matos, destroçadores e máquinas com lâminas ou pá frontal.

O uso de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos também estão proibidos neste período, incluindo os que já tinham autorizações emitidas.

A Declaração de Situação de Alerta foi decretada pelos ministros da Administração Interna, da Defesa Nacional, da Saúde, das Infraestruturas e Habitação, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, do Ambiente e Energia e da Agricultura e Pescas.

A declaração decorre da elevação do estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) e da necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de reação face ao risco de incêndio Elevado, Muito Elevado e Máximo, previsto pelo Instituto do Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em grande parte do território continental.

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Marcelo defende soluções inovadoras no SNS

  • Lusa
  • 15 Setembro 2024

O Presidente da República assinalou os 45 anos do SNS, considerando que melhorou a vida de milhões de pessoas, mas precisa de soluções inovadoras para garantir eficácia e sustentabilidade.

O Presidente da República assinalou este domingo os 45 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), considerando que melhorou a vida de milhões de pessoas, mas precisa de soluções inovadoras para garantir eficácia e sustentabilidade a longo prazo.

Estas posições do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, constam de uma nota que foi publicada no portal da Presidência da República. “O Presidente da República assinala os 45 anos do SNS, pilar fundamental para a promoção da saúde, com significativos ganhos para o país. Através de sua missão de cuidar e proteger, o SNS melhorou de forma significativa a vida de milhões de pessoas, e sua importância para a sociedade continua a ser inestimável“, lê-se na nota.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, hoje, enquanto se celebra “essas conquistas” para a saúde dos portugueses, “é crucial olhar para o futuro, reconhecer os desafios que o SNS enfrenta e procurar soluções inovadoras para garantir a sustentabilidade e a eficácia do SNS a longo prazo“.

“Parabéns a todos que constituem o Serviço Nacional de Saúde pelos seus êxitos e pelo impacto positivo que tem causado ao longo destas quatro décadas e meia”, acrescenta-se.

O atual SNS foi formalmente criado em 15 de setembro de 1979, quando foi publicada a lei que criou o sistema universal de saúde em Portugal.

Em junho deste ano, este serviço público tinha ao serviço um total de 150.333 trabalhadores, quando em junho de 2019, ainda antes da pandemia da Covid-19, eram 130.752, de acordo com o portal da transparência do SNS.

Com o seu financiamento assegurado pelo Orçamento do Estado, o SNS custou em 2023 cerca de 14 mil milhões de euros, mais 6,8% do que no ano anterior (+ 892,3 milhões de euros), segundo dados do Conselho das Finanças Públicas.

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Montenegro quer saúde sem “preconceitos ideológicos”

  • Lusa
  • 15 Setembro 2024

O primeiro-ministro defendeu este domingo que a saúde "não se gere com preconceitos ideológicos", num vídeo em que assinala os 45 anos de Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O primeiro-ministro defendeu este domingo que a saúde “não se gere com preconceitos ideológicos“, num vídeo em que assinala os 45 anos de Serviço Nacional de Saúde (SNS), que considera “uma das conquistas mais importantes da democracia” portuguesa.

Que ninguém duvide, todos os dias trabalhamos para o melhorar. Para nós, a saúde não se gere com preconceitos ideológicos. Para nós, o SNS existe para servir as pessoas, para que ninguém fique eternamente em listas de espera para uma consulta ou uma cirurgia. Para que todos possam ter acesso a um médico de família“, refere Luís Montenegro, numa mensagem em vídeo divulgada nas redes sociais.

Montenegro diz que o Governo PSD/CDS-PP que lidera tem “trabalhado todos os dias” para melhorar o acesso à saúde, “para que as grávidas não se sintam desamparadas” ou para que os idosos “tenham acesso a cuidados dignos”. “E trabalhamos também para a valorização dos nossos profissionais de saúde. Sabemos que lhes é exigido muito. Por isso, temos tomado medidas focadas nos médicos, nos enfermeiros, nos técnicos especializados, nos auxiliares e em toda a constelação de pessoas essenciais para cuidar e salvar a vida de todos nós“, refere.

Na mensagem, o primeiro-ministro defende que “só com profissionais respeitados e carreiras atrativas, com investimentos concretos em meios e equipamentos e com a colaboração de todos os sistemas” é possível ter um SNS “verdadeiramente abrangente e de portas abertas a todos“.

O caminho nem sempre é fácil. Mas estamos aqui, a trabalhar e a dar a cara. Porque sabemos bem as nossas prioridades. E estamos focados no amanhã, na próxima década e nos próximos 45 anos do SNS“, conclui.

O atual SNS foi formalmente criado em 15 de setembro de 1979, quando foi publicada a lei que criou o sistema universal de saúde em Portugal.

Em junho deste ano, este serviço público tinha ao seu serviço um total de 150.333 trabalhadores, quando em junho de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, eram 130.752, de acordo com o portal da transparência do SNS.

Com o seu financiamento assegurado pelo Orçamento do Estado, o SNS custou em 2023 cerca de 14 mil milhões de euros, mais 6,8% do que no ano anterior (+ 892,3 ME), segundo dados do Conselho das Finanças Públicas.

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