Sondagens apontam para vitória folgada de Narendra Modi nas eleições Indianas

  • ECO
  • 1 Junho 2024

A aliança liderada pelo partido de Narandra Modi poderá conseguir uma maioria de dois terços no Parlamento, que permitira avançar com alterações à Constituição.

As urnas já fecharam as eleições gerais na Índia, que decorreram ao longo de várias semanas. As sondagens à boca das urnas apontam para um forte reforço eleitoral da aliança de partidos liderada por Narandra Modi, o atual primeiro-ministro, que poderá conseguir dois terços dos deputados no Parlamento.

Uma síntese das sondagens feita pela agência Reuters, aponta para que a Aliança Democrática Nacional (NDA, na sigla em inglês), liderada pelo partido Janata de Modi, consiga entre 355 e 380 lugares no Parlamento, onde têm assento 543 deputados. O que abre a possibilidade de a coligação eleger dois terços da câmara, o que daria a Modi a possibilidade de viabilizar alterações à Constituição. Nas eleições gerais de 2019, a NDA conseguiu 353 deputados.

A coligação INDIA, que junta partidos da oposição, poderá eleger entre 125 e 165 parlamentares, segundo as mesmas sondagens.

“Posso dizer com confiança que o povo indiano votou em número recorde pela reeleição do Governo da NDA”, reagiu Modi na rede social X. Nas eleições gerais de 2019, a aliança tinha conseguido eleger 353 deputados. Deixou ainda críticas à oposição. “A oportunista Aliança INDI falhou em chegar ais eleitores. (…) Esta aliança, que visava proteger um punhado de dinastias, falhou em apresentar uma visão futurística para a nação”.

Narendra Modi tem sido criticado pela oposição de usar o Estado para promover o seu partido e perseguir os opositores políticos.

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Range Rover Velar S P404e: Requinte britânico sobre rodas

A suavidade do motor elétrico que carrega a versão híbrida do Range Roger Velar pisca o olho à sustentabilidade, mas é o luxo e a qualidade dos materiais que continuam a fazer a diferença ao volante.

  • Este artigo integra a sexta edição do ECO magazine, que pode comprar aqui.

Desde o seu nascimento, em 2017, que o Range Rover Velar sempre ostentou uma aura de distinção. Projetado para preencher o vácuo estilístico e de tamanho entre o Evoque e o Sport, este modelo prometia e continua a cumprir, especialmente na sua versão híbrida plug-in, o P404e.

A versão testada pelo ECO do mais recente modelo Velar orgulha-se tanto da sua linhagem britânica quanto da sua performance eco-consciente — se bem que sem o apoio do motor elétrico o consumo de 1,7 litros aos 100 km que promete em ciclo combinado é apenas uma miragem.

Com um motor elétrico que se acopla a um propulsor a gasolina de 2.0 litros de cilindrada, que proporcionam uma potência máxima de 404 cv e 640 Nm de binário, o Range Rover Velar S P404e oferece um poder de aceleração transtornante face ao seu comprimento (quase 5 metros) e peso (2,7 toneladas): em cerca de 5,4 segundos se passa dos 0 aos 100 quilómetros/hora com a mesma naturalidade e segurança como se enfrenta o trajeto diário de casa para o trabalho, com passagem pela escola para deixar os mais novos.

Além desta versão híbrida, o restyling do Velar traz como grande novidade um novo sistema de infotainment, que se revela muito mais intuitivo e bem mais fácil de navegar. Tudo o resto é muito próximo do que já se conhece da marca, em que o minimalismo reina com uma seleção de acabamentos
que inclui tecidos sustentáveis e couro de grão fino que encaixam na filosofia de luxo responsável da Range Rover.

Peca apenas por oferecer menos 50 litros de capacidade de bagageira face à versão anterior, mas sem que isso condicione o transporte da parafernália de artigos associada à vida familiar moderna, e por o preço de venda ao público estender-se para lá dos 100 mil euros.

O Range Rover Velar S P404e é assim aquele típico caso de uma estrela pop numa ópera: incrivelmente talentoso e adaptável, mas por vezes, um pouco deslocado. É uma máquina de fazer vizinhos correrem às janelas, não só pelo seu design vanguardista, mas também pelo som do futuro que anuncia a chegada da família moderna, ainda que às vezes carregada até ao teto. E enquanto a escola dos pequenos e o escritório aguardam-nos, não há melhor companheiro para enfrentar as batalhas do dia a dia com um pouco de classe — e uma pitada de consciência verde.

Range Rover Velar S P404e

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📹 Estes são os atletas mais bem pagos de 2024

  • ECO
  • 1 Junho 2024

Os dez atletas mais bem pagos do mundo ganharam cerca de 1,27 mil milhões de euros. Veja quem são as estrelas.

Os dez atletas mais bem pagos do mundo, segundo a revista Forbes, ganharam cerca de 1,27 mil milhões de euros no último ano, ultrapassando em 24,5% o recorde do ano anterior de 1,02 mil milhões. Os contratos de direitos de imagem e as oportunidades fora do campo gerados pelos atletas tiveram grande impacto nos ganhos. Veja no vídeo a lista completa.http://videos.sapo.pt/aCQKq9zle8czsThdPwfl

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Portugal e Espanha preparam acordo sobre utilização da água dos rios Tejo e Guadiana

  • Lusa
  • 1 Junho 2024

Agência Portuguesa do Ambiente e a sua congénere espanhola vão preparar uma proposta de acordo, a firmar entre os dois países, sobre os vários projetos de utilização da água dos rios Tejo e Guadiana.

As ministras com as pastas do Ambiente de Portugal e de Espanha encarregaram as agências dos dois países de preparar um acordo sobre a utilização da água dos rios Tejo e Guadiana, anunciou hoje o Governo.

Em comunicado divulgado pelo Ministério do Ambiente e Energia pode ler-se que a reunião ocorreu à margem do Conselho de Ministros da Energia da União Europeia e foi decidido “encarregar a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a sua congénere espanhola de prepararem uma proposta de acordo, a firmar entre os dois países, sobre os vários projetos de utilização da água do rio Tejo e do rio Guadiana”.

O ministério de Maria da Graça Carvalho acrescentou que o encontro entre a governante portuguesa e a sua homóloga espanhola, a ministra para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico, Teresa Ribera Rodríguez, versou também o aproveitamento energético.

Da reunião, saiu “um princípio de entendimento para impulsionar ações conjuntas de Portugal e Espanha, que permitam não só acelerar as interligações elétricas ibéricas com o resto da Europa, como adaptar o Mercado Ibérico da Energia Elétrica (MIBEL) às novas regras do Mercado Elétrico Europeu, recentemente aprovadas”.

Ambas as governantes “consideraram ainda ser da maior relevância uma maior cooperação bilateral nos processos de avaliação de impacte ambiental dos três projetos rodoviários de interligação transfronteiriça”, assinala o Governo.

Em causa estão os projetos da Ponte de Alcoutim — Sanlucar de Guadiana, da Ponte Internacional sobre o Rio Sever e da ligação de Bragança a Puebla de Sanabria, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e cujo desenvolvimento está a ser assumido pelo Estado português, acrescentou o ministério.

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Bugalho exorta PS a esclarecer hoje quais são as suas “linhas vermelhas” na Europa

  • Lusa
  • 1 Junho 2024

Candidato da AD quer que Marta Temido esclareça porque apoia "alguém que depende de quem pratica as políticas que ela tanto critica?", referindo ao candidato do grupo socialista à Comissão Europeia.

O candidato da AD considerou que hoje é o dia mais indicado para o PS esclarecer quais são as suas “linhas vermelhas” na Europa, atendendo à participação na campanha do candidato dos socialistas europeus à presidência da Comissão Europeia.

Hoje que o PS português recebe o seu candidato à Comissão Europeia, o senhor [Nicolas] Schmit, julgo que é o dia em que PS deve um esclarecimento aos portugueses. Os portugueses precisam saber em quem é que vão votar no dia 09″, afirmou Sebastião Bugalho, durante um almoço-convívio na Escola Secundária de Paços de Ferreira, que contou com cerca de 800 pessoas.

O candidato independente lembrou que Nicolas Schmit é apoiado por três governos socialistas: o da Dinamarca, “que quer deportar migrantes”, o de Malta, “que criminaliza o aborto”, e o de Espanha, “que constrói muros físicos nas suas fronteiras”.

Como é que a doutora Marta Temido [cabeça de lista do PS] apoia para presidente da Comissão Europeia, que não é um candidato qualquer, alguém que depende de quem pratica as políticas que ela tanto critica?“, questionou, considerando que “não se percebe”.

Sebastião Bugalho frisou que, se os portugueses votarem na AD, “sabem em quem vão votar”, mas o mesmo não acontece se depositarem o voto no PS.

“O PS vem dizendo que nós tínhamos que dizer que ‘não é não’. Nós cumprimos com o ‘não é não’ e nós governamos sem extremos”, frisou.

No seu entender, como os adversários “não têm programa”, só lhes sobra “a inverdade na campanha e os extremos na política”.

“Nós, felizmente, temos mais do que isso, temos salas cheias de vida, um programa com 34 páginas de propostas”, frisou.

O sexto dia de campanha para as eleições europeias vai ser hoje marcado pela participação do candidato dos socialistas europeus à presidência da Comissão Europeia na campanha do PS.

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Eleições na África do Sul põe fim a três décadas de domínio do partido de Mandela

  • ECO
  • 1 Junho 2024

Com 98% dos votos contados, o partido do Congresso Nacional Africano conseguiu uma percentagem de apenas 40%. Para governar terá de estabelecer alianças.

O Congresso Nacional Africano (ANC), que governa a África do Sul com maioria absoluta desde 1994, quando Nelson Mandela chegou ao poder com o fim do regime do apartheid, conseguiu apenas 40,21% dos votos nas eleições de quinta-feira, sendo obrigado a fazer alianças com outras forças políticas para conseguir governar.

Com os resultados de 99,5% das mesas de voto já apurados, o ANC seguia este sábado com 40,21% dos votos, segundo a agência Reuters. Uma forte redução face aos 57,5% conquistados em 2019.

Durante décadas o ANC viveu à sombra da libertação do apartheid, adiando as reformas que poderiam dar maior vigor à economia e estabilidade social. Tirando 2021, ano em que o PIB cresceu 4,7% após a forte contração (-6%) provocada pela pandemia, o ritmo foi sempre inferior a 2%, travando em 2023 para 0,6%. O PIB per capita continua, de resto, abaixo do valor registado em 2018.

Os vários escândalos de corrupção envolvendo o partido no poder, os elevados níveis de criminalidade, as frequentes faltas de energia elétrica e uma taxa de desemprego já nos 32,9% ajudam a explicar a perda de popularidade do ANC.

O partido foi ainda penalizado pela entrada na corrida do ex-Presidente Jacob Zuma, cujo partido uMkhonto weSizwe (MK) conseguiu 14,61% dos votos, em boa parte devido ao apoio na província de KwaZulu-Natal, onde nasceu.

Cyril Ramaphosa deverá conseguir a reeleição, a menos que a sua liderança seja posta em causa. Terá sempre de se aliar a uma ou mais forças para assegurar a governação.

O segundo partido mais votado foi a Aliança Democrática, de centro-direita, com 21,79%. Uma opção que permitira manter a agenda de dinamização da economia introduzida por Ramaphosa. Em terceiro lugar ficou o partido de extrema-esquerda Combatentes da Liberdade Económica (EFF), com 9,48%. Quer o uMkhonto weSizwe quer o EFF defendem o domínio governamental do banco central e a expropriação de terras sem compensação. O segundo pretende ainda nacionalizar a banca e a exploração mineira.

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PS/Madeira vota contra moção de confiança e programa de Governo Regional do PSD

  • Lusa
  • 1 Junho 2024

Paulo Cafôfo sublinhou este sábado, na reunião da comissão política do PS/Madeira, ser importante que "outros partidos possam definir-se, se querem ou não querem uma mudança" na região.

O PS/Madeira indicou hoje que vai votar contra a moção de confiança e o programa do Governo Regional do PSD, partido que venceu as eleições de domingo sem maioria absoluta e estabeleceu um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP.

“Vamos votar contra o programa de governo, votar contra essa moção de confiança”, afirmou o líder da estrutura regional do PS, Paulo Cafôfo, sublinhando ser importante que “os outros partidos possam definir-se, se querem ou não querem uma mudança” na região.

Paulo Cafôfo falava no âmbito da reunião da comissão política do PS/Madeira, que hoje decorreu na sede do partido, no Funchal, dedicada à análise dos resultados das eleições antecipadas de 26 de maio que deram a vitória ao PSD, com 19 deputados (menos um que na anterior legislatura).

O PS manteve o grupo parlamentar com 11 lugares, enquanto o JPP aumentou a bancada de cinco para nove elementos. O Chega continua a ocupar quatro assentos, o CDS-PP perdeu um, contando agora com dois representantes, ao passo que a IL e o PAN reelegeram os seus deputados únicos.

Ainda não sabemos se esta moção de confiança passa ou não passa. Esse será um momento determinante, para podermos voltar à estaca zero. Ou seja, podemos voltar a ser chamados ao representante da República, os partidos, para apresentarem novamente uma solução […] ou poderá acontecer termos eleições novamente dentro de seis meses“, disse.

Paulo Cafôfo assegurou que em qualquer cenário, o PS/Madeira vai manter uma “postura de responsabilidade e compromisso”. “Seja o que for que venha a acontecer, nós mantemos a nossa posição de apresentarmo-nos como alternativa, porque sem o Partido Socialista, como sempre tenho dito, não é possível uma mudança nesta região”, declarou.

O líder socialista realçou o facto de o PS e o JPP terem apresentado uma solução conjunta de governo, que foi recusada pelo representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, optando por indigitar, na quarta-feira, o líder do PSD, Miguel Albuquerque, com base no acordo parlamentar estabelecido com o CDS-PP.

Os sociais-democratas e os centristas somam 21 assentos na Assembleia Legislativa, aquém dos 24 necessários à maioria absoluta, ao passo que o PS e o JPP conseguem reunir 20 deputados — 11 socialistas e nove do JPP.

Estamos a falar de duas soluções minoritárias, porque nenhuma delas tem os 24 deputados que permita uma maioria absoluta“, disse Paulo Cafôfo, para logo reforçar: “O PS e o JPP têm tanta legitimidade como o PSD e o CDS para formar governo.”

O líder socialista lamentou que não tenha sido esse o entendimento do representante da República, vincando também que a “confusão” se instalou nos partidos da direita. “Do outro lado temos a instabilidade, um ziguezaguear e confusão”, disse, acrescentando que “essa incerteza começa no PSD, mas também nos outros partidos.”

“Há que haver aqui uma definição e a definição é uma linha bem clara, uma fronteira bem clara. Essa fronteira é entre os partidos que querem uma mudança de regime e os partidos que querem manter tudo tal como está”, afirmou, para logo reforçar: “Não há aqui neutralidade. Há que tomar posição para um lado: o da mudança de regime ou o da manutenção deste regime.”

O presidente do Governo Regional da Madeira, o social-democrata Miguel Albuquerque, entrega na terça-feira a composição do executivo ao representante da República.

A Assembleia Legislativa e o Governo Regional tomam depois posse na quinta-feira, dia 06 de junho.

Apesar de este ser o XV Governo Regional, terá início a XIV Legislatura, já que a primeira teve dois executivos.

As eleições antecipadas na Madeira ocorreram oito meses após as anteriores legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando Albuquerque foi constituído arguido.

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Audições do caso das gémeas arrancam quinta-feira com Lacerda Sales

  • Lusa
  • 1 Junho 2024

Antigo secretário de Estado Adjunto e da Saúde será o primeiro a ser ouvido pelos deputados da comissão parlamentar de inquérito.

O antigo secretário de Estado Adjunto e da Saúde António Lacerda Sales vai ser ouvido na quinta-feira na comissão de inquérito ao caso das gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma.

De acordo com a agenda da Assembleia da República, a audição do antigo governante está marcada para quinta-feira, às 14:00. Esta, que será a primeira audição desta comissão de inquérito, vai acontecer durante a campanha para as eleições europeias, que termina no dia seguinte.

Esta audição foi pedida potestativamente (com caráter obrigatório) pelo Chega, partido que forçou a constituição deste inquérito parlamentar.

Na sexta-feira, em Évora, o presidente do Chega e coordenador do partido na comissão de inquérito adiantou que iria pedir a audição do antigo secretário de Estado e que esperava que acontecesse “nos próximos dias”.

A comissão de inquérito ao caso das gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma vai reunir-se também na terça-feira para informar os deputados sobre as diligências instrutórias solicitadas potestativamente pelos partidos e deliberar sobre os restantes pedidos de audição.

Em causa está o tratamento, em 2020, de duas gémeas residentes no Brasil que adquiriram nacionalidade portuguesa, com o medicamento Zolgensma. Com um custo total de quatro milhões de euros (dois milhões de euros por pessoa), este fármaco tem como objetivo controlar a propagação da atrofia muscular espinal, uma doença neurodegenerativa.

O caso foi divulgado pela TVI, em novembro passado, e está ainda a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já concluiu que o acesso à consulta de neuropediatria destas crianças foi ilegal.

Também uma auditoria interna do Hospital Santa Maria concluiu que a marcação de uma primeira consulta hospitalar pela secretaria de Estado da Saúde foi a única exceção ao cumprimento das regras neste caso.

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Ecossistema de empreendedorismo está a mexer, será 2024 o ano da retoma do investimento?<span class='tag--premium'>premium</span>

O ecossistema de empreendedorismo está a dar sinais de maior dinamismo, com o investimento nas startups nacionais a crescer no arranque do ano. Ainda é cedo para ‘cantar de retoma’, mas há otimismo.

Depois de dois anos sempre a cair, o investimento no ecossistema de empreendedorismo nacional está a dar sinais de maior dinamismo. Depois de fechar 2023 com 196 milhões de euros, só nos primeiros três meses do ano as startups já levantaram 157 milhões, segundo dados da Dealroom.com. “Embora ainda seja cedo para tirar conclusões, há razões objetivas e subjetivas que suportam uma retoma do investimento e que indicam uma maior dinâmica do investimento em early-stageem Portugal”, aponta Lurdes Gramaxo, presidente da Investors Portugal e partner da Bynd VC. Este artigo integra a 6.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.Só a Powerdot levantou 100 milhões de euros para alimentar os planos de expansão da startup da área de mobilidade e carregamento elétrico.“Na nossa indústria, temos

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Israel mantém destruição do Hamas como condição para uma trégua

  • Lusa
  • 1 Junho 2024

Joe Biden anunciou uma proposta de trégua israelita em três fases que inclui a libertação de todos os reféns, a retirada gradual das tropas e um plano de reconstrução.

Israel insistiu hoje que as condições para um cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza incluem a destruição do Hamas e a libertação de todos os reféns detidos, segundo um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelita.

“De acordo com a proposta, Israel continuará a insistir para que estas condições sejam satisfeitas antes de ser posto em prática um cessar-fogo permanente”, disse o gabinete de Netanyahu, citado pela agência francesa AFP.

O comunicado foi divulgado um dia depois de o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter apresentado um roteiro israelita para um cessar-fogo, quase oito meses após o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano.

No plano militar, Israel tem como objetivos a eliminação completa das “capacidades militares e de governo do Hamas” no enclave palestiniano.

“A ideia de que Israel aceitará um cessar-fogo permanente antes de estas condições serem satisfeitas está condenada ao fracasso”, afirmou o gabinete de Netanyahu.

Biden anunciou uma proposta de trégua israelita em três fases, na qual os reféns israelitas seriam trocados por prisioneiros palestinianos, enquanto as tropas seriam gradualmente retiradas do enclave e seria posto em prática um plano de reconstrução.

O Governo de Netanyahu confirmou que autorizou os negociadores a apresentar um projeto de trégua ao Hamas para libertar os reféns, mas deixou claro que a guerra não terminará enquanto Israel não atingir os objetivos militares.

O Hamas disse encarar positivamente a proposta de tréguas em termos de um “cessar-fogo definitivo, a retirada das forças israelitas da Faixa de Gaza, a reconstrução de Gaza e a troca de prisioneiros”, segundo a agência espanhola EFE.

O grupo extremista palestiniano assegurou estar disposto a negociar construtivamente qualquer plano que inclua estes pontos.

O Hamas insiste há dias que está disposto a chegar a um acordo para libertar reféns em troca de prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas, desde que Israel acabe com a guerra em Gaza.

O conflito em curso foi desencadeado por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo Israel.

A ofensiva israelita que se seguiu na Faixa de Gaza provocou mais de 36.300 mortos, segundo as autoridades de saúde do governo do Hamas, que controla o enclave palestiniano desde 2007.

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Opção pelo voto antecipado nas europeias cresceu 20% em relação às legislativas

  • Lusa
  • 1 Junho 2024

Há 252.209 eleitores inscritos no voto antecipado para as europeias de 09 de junho. Votação acontece este domingo.

A opção pelo voto antecipado em mobilidade no domingo registou um aumento superior a 20% em relação às últimas eleições legislativas, com 252.209 eleitores a inscreverem nesta modalidade de voto para as europeias de 09 de junho.

De acordo com dados do Ministério da Administração Interna (MAI), poderão votar já no domingo 252.209 eleitores, que se inscreveram previamente e escolheram o município onde poderão exercer o seu direito.

Nas eleições legislativas de 10 de março, inscreveram-se para o votar antecipadamente 208.077 eleitores, número inferior aos 285.848 que optaram pela mesma modalidade nas legislativas de 2022, realizadas ainda em contexto de pandemia.

Instituída com a entrada em vigor da Lei Orgânica n.º 3/218, por ocasião da eleição de deputados portugueses ao Parlamento Europeu em 2019, a modalidade de voto antecipado tem registado sempre um crescimento, com exceção do decréscimo verificado nas últimas legislativas, em relação às de 2022.

Há cinco anos, nas eleições europeias de 2019, votaram em mobilidade 13.455 eleitores, número que aumentou para 50.638 nas eleições legislativas do mesmo ano, e para 197.903 nas presidenciais de 2021, realizadas durante a pandemia de covid-19.

Os eleitores recenseados em Portugal puderam inscrever-se até quinta-feira para votar antecipadamente em mobilidade, uma semana antes das europeias, marcadas para 09 de junho,

Nesta modalidade, os eleitores inscrevem-se num local de voto à sua escolha num município do continente ou das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, através de meio eletrónico em www.votoantecipado.mai.gov.pt ou por correio enviado para a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Caso o eleitor se tenha inscrito para votar em mobilidade, mas não consiga exercer esse direito na data prevista, 02 de junho, poderá votar no dia das eleições europeias, em qualquer ponto do país.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já anunciaram que irão votar antecipadamente no domingo, uma semana antes das eleições, nas quais 10,8 milhões de eleitores inscritos elegerão 21 dos 720 eurodeputados.

Em Portugal, concorrem às eleições europeias 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.

Portugal registou, nas europeias de 2019, a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.

Para tentar inverter essa tendência – além do voto antecipado de doentes, presos e no estrangeiro, ou do voto antecipado, no domingo 02 de junho – este ano há uma nova modalidade, só possível por existirem “cadernos eleitorais desmaterializados”.

No dia 09 de junho, os eleitores portugueses vão poder votar em qualquer parte do país, ou também na véspera, se estiverem no estrangeiro.

Os cidadãos não têm de informar previamente ou fazer uma inscrição para irem votar fora da sua mesa de voto habitual, ou seja, basta aparecer num local de votação.

Caso o eleitor se tenha inscrito para votar antecipadamente, mas não consiga exercer esse direito na data prevista, 02 de junho, poderá votar no dia das eleições, 09 de junho.

Antes das eleições europeias de 2019, a possibilidade de votar antecipadamente era permitida a eleitores residentes no estrangeiro, internados em unidades de saúde, ou a cumprir pena de prisão.

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Plano para migrações terá regras mais apertadas e tratamento diferente para lusófonos

  • Lusa
  • 1 Junho 2024

Ministro da Presidência defende que "Portugal precisa de imigrantes", mas também de regras mais apertadas. Plano mantém tratamento mais favorável aos imigrantes que vêm de países da CPLP.

O ministro da Presidência prometeu hoje que o Plano de Ação para as Migrações que vai ser apresentado na segunda-feira contempla regras mais apertadas, uma estratégia para atrair quadros qualificados e um tratamento diferenciado para os lusófonos.

Numa entrevista ao Diário de Notícias e TSF, António Leitão Amaro criticou a atual lei de estrangeiros, que permite a regularização em Portugal de quem chega com visto de turista, através da manifestação de interesse, uma medida de 2017 que criou “um problema sério, independentemente da sua benevolência”, pelo acréscimo de imigrantes sem visto de trabalho no país.

“A política migratória é dos grandes falhanços do Governo anterior” e “das heranças mais pesadas que recebemos”, afirmou, criticando as “opções erradas de leis e regras de entrada e de regularização em Portugal, mas também pelo colapso das instituições, resultado das escolhas e do processo de extinção do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras).

O SEF e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM) foram extintos em outubro de 2023, dando lugar à recém-criada Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).

Portugal precisa de imigrantes, mas precisa de regras. Melhores regras, em alguns casos, regras mais apertadas. Portugal precisa de atrair imigrantes qualificados e de acolher bem os que cá estão.

António Leitão Amaro

Ministro da Presidência

Para Leitão Amaro, “Portugal precisa de imigrantes, mas precisa de regras. Melhores regras, em alguns casos, regras mais apertadas. Portugal precisa de atrair imigrantes qualificados e de acolher bem os que cá estão. A situação atual de uma fiscalização que está a falhar, quer na entrada, quer no território nacional, de regras que estão desajustadas, designadamente em relação à entrada, depois resulta numa degradação manifesta do aparelho de integração”.

No passado, Portugal foi “uma referência no mundo pela capacidade de integração” e hoje existem imigrantes a viver nas ruas, salientou o ministro, que defende um reforço institucional, “designadamente no apoio e na parceria com as entidades locais, organizações não-governamentais — desde as religiosas, às de base civil –, as comunidades de imigrantes e as suas associações”.

Em 2023, Portugal processou perto de 180 mil regularizações de imigrantes, mas ainda há 400 mil pendências, incluindo “manifestações de interesse para a primeira autorização de residência, pedidos de reagrupamento familiar, pedidos de vistos, renovação de vistos ou das autorizações de residência, processos dos vistos dos cidadãos da CPLP [Comunidade dos Países e Língua Oficial Portuguesa]”.

Entre esses candidatos, muitos terão já saído do território nacional por falta de resposta do Estado, admitiu o ministro, salientando que a AIMA recebe uma média de cinco mil processos por semana e tem “uma capacidade de resposta que poderá andar neste momento abaixo dos 2.000”.

Houve uma posição praticamente unânime de que, dentro dessas regras, faria sentido haver uma discriminação positiva, um tratamento mais favorável aos imigrantes que vêm de países da CPLP, por uma razão de proximidade cultural e linguística que torna a integração social mais fácil.

António Leitão Amaro

Ministro da Presidência

Na entrevista ao DN e TSF, Leitão Amaro recusou uma política de quotas e afirmou que a nova política terá regras mais apertadas, mas “há várias maneiras e vários canais de entrada que merecem tratamentos diferentes”.

Nas consultas com partidos e associações, “houve uma posição praticamente unânime de que, dentro dessas regras, faria sentido haver uma discriminação positiva, um tratamento mais favorável aos imigrantes que vêm de países da CPLP, por uma razão de proximidade cultural e linguística que torna a integração social mais fácil”.

O atual visto CPLP só permite permanência em território português, mas para o ministro é preciso resolver “a indignidade em que estão hoje muitos cidadãos” desses países, que “vieram ao abrigo de um regime, de um acordo de livre circulação, e depois chegam com papéis que não correspondem às capacidades para essa livre circulação e cujas renovações nunca mais acontecem”.

O governante prometeu uma solução para breve para a renovação dos vistos e admitiu a necessidade de “trabalhar com os países da CPLP, da Comissão Europeia e das autoridades do Espaço Schengen para uma solução que dê dignidade” e mantenha “este espírito do acordo” de mobilidade lusófona.

Sobre a AIMA, Leitão Amaro elogiou o atual presidente Goes Pinheiro [nomeado pelo PS], considerando que o conselho diretivo recebeu “uma herança pesadíssima” e que a “responsabilidade essencial da paralisação e da incapacidade de resposta está no Governo anterior”.

A AIMA “recebeu um processo de documentação profundamente desorganizado, com regras, em alguns casos (…) desajustadas do ponto de vista da qualidade, da fiscalização e do controlo”, disse ainda.

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