A McCann Worldgroup, Women in Retail (WiR) e a Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE) realizaram um evento na sede da confederação empresarial sob o lema “Liderança feminina no retalho como alavanca para a transformação e crescimento das empresas”. O encontro, inaugurado por Val Díez, presidente da Comissão de Igualdade e Diversidade da CEOE, e Cristina Delgado, presidente da WiR, faz parte do contexto do Dia Internacional da Mulher e contou com a participação de mulheres líderes de grandes empresas do retalho que explicaram o que significa ser CEO no contexto atual e o que marca a agenda das mulheres que dirigem as principais empresas do setor do retalho em Espanha.

O painel, no qual participaram Susana Sánchez, CEO da PARFOIS; Anne Delmas, CEO da VISIONLAB; Laura Ruiz de Galarreta, diretora geral de Comunicação e Relações Institucionais e membro do Comité Diretivo da IKEA, e Isabel Zarza, CEO do Southern Europe – Dufry Group, foi moderado por Marina Specht, CEO da McCann Worldgroup Espanha e recentemente nomeada presidente não executiva da McCann Worldgroup na Europa, que na sua intervenção prévia aprofundou os desafios das CEOs até 2024.

Specht forneceu dados relevantes sobre a situação das mulheres à frente de empresas: “Em Espanha, 31% das posições de CEO são ocupadas por mulheres. No ranking NRF Top 100 retalhistas dos Estados Unidos em 2023, estima-se que menos de 10% dessas empresas sejam lideradas por CEOs mulheres. No entanto, as mulheres tomam 80% das decisões de compra e influenciam 89% das compras do dia a dia”.

Em relação ao setor do retalho, a executiva da McCann Worldgroup explicou que trata-se de uma indústria muitas vezes desprezada, mas devemos lembrar que “representa 5% do PIB em Espanha e é responsável por 9% do emprego. Uma indústria, a do retalho, cuja força de trabalho acenta em 85% das mulheres”.

A mudança desse quadro “começa com a visibilidade do talento e da experiência das trabalhadoras do varejo, que ocupam a liderança das áreas estratégicas funcionais na cadeia de valor da indústria, mas que precisam construir capital reputacional e relacional para aceder a oportunidades de liderança nas empresas”, apontou.

Para Marina Specht, o setor do retalho enfrenta grandes desafios, que também devem ser abordados a partir da perspetiva da liderança feminina. Ela mencionou as tensões geopolíticas, a volatilidade económica e o impacto da inflação, o que faz “esperar uma desaceleração do crescimento do retalho em 2024, com uma evolução de valor de +3,9% e um volume estável de +0,2%”.

Em segundo lugar, ela expôs como outro desafio a revolução tecnológica liderada pela inteligência artificial generativa, que intensifica a agenda de transformação digital e o imperativo de reinvenção do negócio dos CEOs. “O retalho é o segundo maior setor do mundo em termos de volume de investimento em inteligência artificial. Retalhistas com implementação sólida de inteligência artificial generativa e aprendizagem de máquina alcançaram um crescimento nas vendas 2,3 vezes maior e um crescimento no EBITDA 2,5 vezes maior do que seus concorrentes”.

Ela também se referiu à transformação digital do ponto de venda físico e à criação de novas experiências imersivas e personalizadas, alinhadas com as expectativas crescentes de um consumidor pós-digital, que exige experiências integradas entre loja física e digital. “Deparamo-nos com um consumidor em constante mudança, pouco fiel, com expectativas muito claras em relação à contribuição das marcas para os grandes problemas da sociedade e do planeta. Estamos a falar da Geração Alpha: nativos sociais, confortáveis com a inteligência artificial generativa, com uma consciência ambiental e de sustentabilidade acentuada e uma forte influência nos gastos familiares”, explicou Specht.

Ela também mencionou o relatório Truth Atlas desenvolvido pela McCann Worldgroup, no qual se afirma que, para conquistar o consumidor, uma marca deve ser capaz de distinguir entre tendências “de hoje” e mudanças duradouras no consumo. “O risco da desinformação e do deep fake pode ter um impacto reputacional enorme nas marcas e nos líderes empresariais, além de colocar em risco a democracia e a civilização ocidental”, acrescentou a líder da McCann.

E para concluir, ela citou outra informação do Relatório Global de Riscos de 2024, para reflexão: “45% dos CEOs em todo o mundo acreditam que as suas empresas deixarão de ser economicamente viáveis dentro de dez anos se não houver uma mudança de rumo atual”.

O Grupo Albia, uma empresa do setor funerário, implementou o seu primeiro Plano Estratégico de Sustentabilidade, um projeto que estabelece “metas ambiciosas”, como alcançar a neutralidade climática até 2050.

O diretor geral do grupo, Daniel Palacios, explicou que “por meio da implementação deste plano, procuramos adaptar-nos e antecipar-nos às tendências ASG e colaborar para que o nosso setor seja mais responsável e consciente, tanto ambientalmente quanto socialmente”. Além disso, ele explicou que “o nosso objetivo essencial de proporcionar uma despedida excelente para as famílias nos seus momentos mais difíceis não é compreendido se não for feito a partir de uma perspetiva responsável com o ambiente que nos rodeia, alinhados com os objetivos globais estabelecidos pelas Nações Unidas”.

O novo Plano Estratégico de Sustentabilidade da Grupo Albia contempla ações específicas voltadas para favorecer a transição energética do setor, a economia circular e a igualdade, diversidade e inclusão. Tudo isso, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e o Acordo de Paris.

No âmbito ambiental, a empresa planeja implantar um extenso plano de instalação de painéis solares – que chegarão a 14 dos seus centros este ano – e pontos de recarga para veículos elétricos (VE) – que serão instalados em 8 dos seus centros até 2024. Além disso, a empresa está a desenvolver um plano de transformação da frota para VE e híbridos e está em processo de implementação da ISO 14.001.

No aspeto social, a empresa mantém compromissos com o apoio emocional às famílias. Nesse sentido, ela conta com a primeira Unidade de Atendimento ao Luto (UAD) numa empresa funerária, uma área especializada na gestão emocional do luto com o apoio de uma equipa de psicólogos. Em relação à igualdade, diversidade e inclusão, a empresa pretende implementar novas medidas para garantir a igualdade salarial, prevenir o assédio no ambiente de trabalho e promover o talento feminino.

A Serveo, especializada em gestão de serviços eficientes e sustentáveis que impulsionam o crescimento e desenvolvimento dos seus clientes, adquiriu o Grupo Jauregui, uma das empresas com maior trajetória no País Basco e relacionada ao setor siderúrgico tradicional da região, cujo crescimento tem contribuído desde a sua criação nos anos quarenta, exercendo um papel ativo no desenvolvimento industrial da região.

Além de fortalecer o portfólio de serviços da Serveo no setor industrial, divisão na qual esta aquisição será integrada, a operação trará à empresa a especialização em engenharia e manutenção mecânica de instalações industriais, área em que o Grupo Jauregui tem desempenhado um papel protagonista ao longo de sua trajetória.

Desta forma, a Serveo soma uma importante carteira de projetos, bem como talento e equipes altamente qualificadas ao seu quadro, incorporando com essa aquisição 300 profissionais que serão integrados à Serveo Industria de forma progressiva nos próximos meses, sempre sob os parâmetros de excelência operacional nos quais a Serveo baseia sua gestão. A operação inclui a aquisição da Jauregui como principal ativo e da Tacomi e Mistek como empresas especializadas.

Segundo Salvador Urquía, CEO da Serveo, “esta aquisição reforça a posição da Serveo no País Basco, Navarra e Andaluzia, demonstrando nosso compromisso contínuo com a expansão estratégica e o fortalecimento da nossa presença em regiões-chave, consolidando-nos como líderes na gestão de serviços integrados em todo o território”.

Por sua vez, Koldo Jauregui, CEO do Grupo Jauregui, enfatiza que “com a entrada da Serveo, nosso grupo industrial assegura sua continuidade empresarial no País Basco, com o objetivo de fortalecer a partir daqui nossa presença industrial ainda mais em Huelva e no restante da Espanha”.

Esta aquisição está inserida na estratégia de crescimento não orgânico anunciada pela Serveo após a entrada da Portobello Capital como principal acionista, e junta-se à já anunciada incorporação da Sacyr Facilities do Grupo Sacyr. Com esses movimentos estratégicos, a Serveo avança em direção ao seu objetivo de atingir uma receita próxima de 1,6 bilhão nos próximos exercícios. Na transação, a Serveo foi assessorada pela E&Y e Ceca&Magán, enquanto a Confianz atuou como assessor legal e financeiro do Grupo Jauregui.

Avance, marca de nutrição espanhola para cães e gatos, adaptou sua fórmula Active Defense à microbiota intestinal dos felinos, incorporando fibras e prebióticos como a inulina. Destacou que esses ingredientes desempenham um papel fundamental para favorecer os microorganismos que compõem a microbiota dos gatos, bem como o estado das suas defesas.

Após lançar a sua nova receita para cães em novembro, Avance também impulsionou a sua fórmula Active Defense para gatos de diferentes idades e condições fisiológicas. Esta inclui prebióticos naturais, que ajudam a nutrir as bactérias benéficas da microbiota intestinal, bem como fibras de trigo, que promovem a saúde digestiva.

Indicou-se que os prebióticos como a inulina nutrem os microorganismos benéficos do intestino, aumentando a riqueza e diversidade da microbiota intestinal. “Além disso, graças à fermentação dos prebióticos pela microbiota, são produzidos compostos benéficos para a saúde intestinal e geral do gato”, assegurou.

“Aproximadamente 70% das defesas estão no intestino, por isso elementos como a alimentação são fundamentais para ajudar a manter uma microbiota intestinal saudável e promover boas defesas. Assim, Avance tem estudado há mais de uma década o impacto da nutrição na microbiota intestinal desses animais e sua relação com as defesas”, acrescentou.

“Através dos últimos estudos realizados, provamos que a suplementação dietética durante seis semanas com uma dose mínima de inulina em gatos modifica sua microbiota fecal e modula seu sistema imunológico”, apontou Víctor Fragua, especialista em nutrição animal e responsável pela Comunicação Técnica da Avance.

Nesse sentido, destacou que a nova receita Avance Active Defense “ajuda a proteger sua microbiota intestinal e suas defesas graças a ingredientes como os prebióticos e fibras, além de imunoglobulinas, anticorpos que chegam ativos ao intestino e se aderem aos patógenos, favorecendo que sejam expulsos pelas fezes”.

As diferenças entre gatos de condição diferente são contempladas no novo Avance Active Defense com receitas adaptadas a cada estágio de vida do felino (Gatinho e Junior, Adulto e Sénior Vitalidade) e suas necessidades específicas: Cuidado Sensível (para gatos com digestões delicadas e para o cuidado da pele e do pelo) e Bolas de Pelo (para aqueles esterilizados com tendência a formação de bolas de pelo). Além disso, Avance possui uma linha húmida adaptada às suas necessidades e promove sua hidratação.

Também são mantidos os níveis ótimos de palatabilidade, uma vez que a receita contém como primeiro ingrediente proteínas não processadas anteriormente, como frango, salmão, peru ou cordeiro. “Além disso, incorpora arroz, cereais integrais e ervilhas para uma nutrição equilibrada e de qualidade”, acrescentou a empresa.

“Na Avance, queremos continuar a proteger cães e gatos desde o interior, por meio de nossos mais de 25 anos de experiência em nutrição animal e o desenvolvimento de estudos avaliados por cientistas reconhecidos no setor veterinário. Nesse sentido, focar na inovação de novas receitas permite-nos continuar a cuidar da saúde intestinal e imunológica dos nossos animais de estimação”, explicou Sonia Carrasco, responsável pelo marketing da Avance.