Grupo químico britânico investe 3 milhões e cria 100 empregos em centro de I&D no Porto

Talentos de qualidade disponíveis, ambiente de negócios benéfico para os objetivos da Elementis e as infraestruturas existentes foram os motivos que levaram a empresa a escolher a cidade do Porto.

A Elementis, empresa que opera no setor químico, vai investir três milhões de euros no primeiro centro global de excelência e laboratório de investigação e desenvolvimento (I&D) do país que vai abrir no primeiro semestre de 2024, no Porto. Serão criados 100 empregos até ao final de 2024 neste espaço que servirá de showcase para clientes de toda a Europa. A gigante britânica prevê ainda investir anualmente seis milhões de euros em pessoas, instalações e laboratórios.

Cotada no Reino Unido, com operações em todo o mundo, a empresa já abriu, no Porto, 40 vagas nas áreas dos recursos humanos, financeira, tecnologias da informação, jurídica, comercial, compras, investigação e desenvolvimento. “Os colaboradores sedeados no Porto irão colaborar com as equipas da Elementis localizadas na Europa e no continente americano, mas algumas das funções terão uma abrangência global”, informa a empresa em comunicado.

A futura unidade do Porto vai apoiar ambos os segmentos de negócio da Elementis – cuidados pessoais e especialidades de desempenho –, reforçando também a atual capacidade de investigação e desenvolvimento dos laboratórios da empresa na Ásia e no continente americano. A empresa opera no setor de cuidados pessoais, nomeadamente ativos cosméticos e antitranspirantes.

Temos ambiciosos planos de lançar mais de 50 novos produtos até 2026, e e esta nova localização terá um papel crucial na realização desses planos.

Paul Waterman

CEO da Elementis

Entre as razões para a escolha do Porto estão os talentos de qualidade disponíveis, o ambiente de negócios benéfico para os objetivos da Elementis e as infraestruturas existentes na cidade. Assim como a oportunidade de colaboração com a Universidade Católica Portuguesa, através do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF) da Escola Superior de Biotecnologia. A empresa identifica ainda como mais-valia “o fuso horário de Portugal que é o ideal para atender às necessidades dos clientes e das outras localizações da empresa no continente americano e na Europa”.

“A Elementis Porto será um espaço aberto e inspirador para que os nossos colaboradores e clientes possam colaborar em demonstrações práticas, apresentações e formações. Temos ambiciosos planos de lançar mais de 50 novos produtos até 2026, e esta nova localização terá um papel crucial na realização desses planos”, avançou Paul Waterman, CEO da Elementis.

Com cerca de 1.300 colaboradores em 23 localizações em todo o mundo, a Elementis “cria aditivos especiais de elevado valor que melhoram o desempenho dos produtos dos clientes”. Fornece soluções aos clientes numa vasta gama de mercados, incluindo cosméticos, antitranspirantes, revestimentos decorativos e industriais, automóvel e cerâmica.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preço dos combustíveis e das portagens não trava subida de 10% no tráfego automóvel

  • ECO
  • 28 Novembro 2023

Entre janeiro e setembro, a circulação automóvel nas autoestradas nacionais aumentou em mais de 10% face ao período pré-Covid, apesar da subida dos preços dos combustíveis e das portagens.

Mesmo com os preços voláteis nos combustíveis e com o aumento de 4,9% implementado nas portagens, o tráfego médio diário nas autoestradas portuguesas nos primeiros nove meses deste ano superou em mais de 10% o valor registado no período pré-pandemia, segundo os números citados pelo Jornal de Negócios (acesso pago).

Foi em abril, mês em que este ano se celebrou a Páscoa, que se verificou o maior aumento homólogo (mais de 14%). Mas os dados do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) mostram que os aumentos continuaram ao longo do verão: face aos mesmos meses de 2019, julho teve um acréscimo do tráfego de quase 12%, em agosto de cerca de 8% e em setembro superou essa marca.

O mês de agosto, em particular, teve uma média ponderada de 26.784 veículos a circular nas autoestradas, sendo o número mais elevado num mês de agosto desde que o IMT começou a divulgar dados, em 2008. Face ao mesmo período de 2019, todas as 15 concessões rodoviárias analisadas registaram em agosto passado crescimentos na circulação diária.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo promulga alterações aos estatutos de quatro ordens profissionais

  • Lusa
  • 28 Novembro 2023

Dossiê tinha de estar fechado no Parlamento até 13 de outubro para Portugal não perder fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que contempla a reforma das ordens profissionais.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou as alterações aos estatutos das ordens profissionais dos Despachantes Oficiais, Contabilistas Certificados, Notários e Assistentes Sociais.

A informação consta na página na internet da Presidência da República, que menciona ainda a promulgação das alterações ao Estatuto do Notariado e ao Código do Notariado e assinala que as alterações aos estatutos das quatro ordens foram promulgadas depois de ouvidos os respetivos bastonários.

O parlamento aprovou a 13 de outubro, em votação final global, com os votos favoráveis da maioria socialista, as alterações aos estatutos das ordens profissionais, incluindo as dos Notários, Contabilistas Certificados, Despachantes Oficiais e Assistentes Sociais.

O Chega, que votou contra, apelou posteriormente a Marcelo Rebelo de Sousa para que vetasse politicamente as alterações aos estatutos das ordens profissionais, invocando uma “insatisfação generalizada” em torno da nova lei.

Segundo a Ordem dos Notários, as alterações aos seus estatutos “acautelam a natureza pública da profissão”, e vêm melhorar a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos e às empresas.

Na quarta-feira, o chefe de Estado irá reunir-se com o Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP) a propósito das alterações aos diversos estatutos. O CNOP solicitou várias audiências, incluindo a Marcelo Rebelo de Sousa, para “continuar a discutir o processo de revisão estatutária” das ordens profissionais, que, a seu ver, “foi feito à pressa, sem discussão consequente”, colocando em causa o interesse público.

De acordo com o Governo, o dossiê tinha de estar fechado no parlamento até 13 de outubro para não perder os fundos europeus atribuídos a Portugal através do Plano de Recuperação e Resiliência, que contempla a reforma das ordens profissionais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Brightpixel lidera ronda de 11 milhões da austríaca Jentis

Impulsionar o desenvolvimento de novos produtos e acelerar a expansão para novos mercados da scaleup austríaca são os objetivos desta ronda liderada pelo braço de capital de risco da Sonae.

Equipa de liderança da Jentis

A Bright Pixel, braço de investimento em capital de risco do grupo Sonae, liderou a ronda de investimento Série A de 11 milhões de euros da austríaca Jentis, que opera em tecnologia de rastreamento web de última geração. Impulsionar o desenvolvimento de novos produtos e acelerar a expansão para novos mercados são os objetivos desta ronda.

Estamos a assistir a um aumento da procura por dados precisos em todos os setores, ao mesmo tempo que a disponibilidade dos mesmos cai vertiginosamente. A Jentis desenvolveu uma solução elegante e poderosa para um problema complexo e está posicionada para ser a primeira a alcançar a captura universal de dados no início da cadeia de valor. Estamos entusiasmados por fazer parte da jornada para tornar muito mais fácil para as empresas alcançar um crescimento baseado em dados, respeitando ao mesmo tempo a privacidade dos seus utilizadores”, diz Leonor de L’Hermite, operating partner da Bright Pixel, citada em comunicado.

A ronda da Série A contou ainda com a participação da 3TS Capital Partners e do investidor já existente Pragmatech Ventures. O novo investimento irá permitir acelerar o “crescimento geográfico nos principais mercados europeus e norte-americanos”, bem como “melhorar o seu esforço de desenvolvimento de produtos”, para fazer a captura universal de dados de todas as fontes de dados digitais — incluindo web, dispositivos móveis e a Internet das Coisas — integrando-os numa única plataforma.

Através da sua tecnologia de monitorização no lado do servidor, a Jentis permite que se transfira a recolha de dados de websites a partir dos navegadores dos utilizadores para uma nuvem segura, tendo sido “adotada pelos maiores retalhistas de comércio eletrónico, por marcas europeias de confiança nos setores bancário e financeiro, e nas principais editoras digitais nos EUA e na Europa Central”, aponta o braço de capital de risco do grupo Sonae.

Vemos a captura de dados próprios a ganhar tração rapidamente, embora os profissionais de marketing e os anunciantes tenham dificuldades em aproveitar todo o potencial dos seus negócios. Desenvolvemos a nossa plataforma para facilitar às empresas a captura de dados de mais alta qualidade na web, ao mesmo tempo em que cumprem as regulamentações de proteção de dados. Com esta ronda de financiamento estamos prontos para acelerar o crescimento e levar a nossa tecnologia a novos mercados em todo o mundo”, diz Thomas Tauchner, fundador e CEO da Jentis, citado em comunicado.

Fundada em 2020, a Jentis abriu escritório na Alemanha em 2022 e foi nomeada “Scaleup Austríaca do Ano em Transformação Digital” pela Ernst & Young já este ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marco Galinha investiu “além das possibilidades na salvação” da Global Media

  • Lusa
  • 28 Novembro 2023

CEO do grupo Bel diz que levou "pancada" por entrar no negócio dos media "com amor a Portugal". Fala no eventual despedimento na Global Media e indica que venda da Lusa está "muito bem encaminhada".

O presidente executivo (CEO) do grupo Bel, Marco Galinha, diz, em entrevista à Lusa, que entrou nos media “com amor a Portugal” e considera que o futuro do setor no mercado português vai passar por “fusões e aquisições”. Marco Galinha deixou de ser CEO da Global Media Group (GMG), que detém o Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), TSF, entre outros títulos, assumindo agora as funções de chairman, quase três anos depois de ter entrado na empresa.

Num balanço da sua experiência no setor dos media, o empresário refere que conheceu “pessoas fabulosas” e sentiu que andavam “todos a caminhar para o mesmo lado” e que “gostava que eles sentissem” que da sua parte “foi a mesma coisa”. No entanto, “há uma grande falta de diálogo” e interpretações “erradas” muitas vezes “sobre a intenção dos acionistas”, aponta. “A minha intenção no grupo que represento foi fazer o melhor de acordo com as capacidades que tínhamos”, diz.

Marco Galinha assevera que veio para os media sem “nenhuma agenda” e investiu “para além das possibilidades na salvação” da GMG, apesar de levar “pancada”. “Eu vim para os media com amor a Portugal, com amor à portugalidade e a acreditar seriamente que este projeto de língua portuguesa era uma nova forma de afirmarmos a liderança neste mundo global”, sublinha.

Sobre o futuro do setor dos media em Portugal, Marco Galinha aponta que a “língua portuguesa é uma força mundial”. Aliás, “é quase o nosso quinto império futuro daquilo que podemos fazer”, sublinha o empresário, considerando que país tem a ganhar com isso. Depois, “inevitavelmente acredito que vão existir fusões em Portugal, reestruturações dos grupos, porque o mercado é muito pequeno em Portugal, mas é enorme na língua portuguesa”.

Se “remarmos todos para o mesmo lado, podemos atingir aqui uma liderança na direção certa”, defende, apontando que Portugal tem jornais mais antigos que o New York Times, dando o exemplo do Açoriano Oriental. “Temos jornais que são ainda grandes referências mundiais”, remata.

Além disso, acredita que o futuro do setor “vai ser muito ligado à inteligência artificial (IA)”. Ou seja, vai incluir IA “com bons jornalistas”, talvez “menos” profissionais, mas com “mais qualidade”. O gestor adianta que já está a trabalhar com IA em todo o espólio do Diário de Notícias e que tem como objetivo criar uma fundação e usar a tecnologia para organizar a informação.

Questionado sobre a análise que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) está a fazer sobre o fundo suíço Union Capital Group (UCAP Group) que agora controla a GMG, Marco Galinha refere que este tem cerca de 100.000 subscritores. “Andar a pedir um beneficiário efetivo de um fundo com 100.000 subscritores é uma coisa do outro planeta, só revela que há qualquer coisa que não bate certo”, afirma.

“Este fundo acreditou no projeto de língua portuguesa”, sublinha, acreditando que o “ruído” à volta do novo acionista da GMG “também seja do interesse da concorrência”, citando a teoria do caranguejo: quando se vê alguém a sair da caixa, o ideal é puxá-lo para trás. “O que eu sei é aquilo que foi feito e que eu tive conhecimento: foi um projeto para dignificar a língua portuguesa e para Portugal estar na liderança da língua portuguesa, dos media do futuro”, remata.

“A Global Media quando o grupo Bel entrou, ainda não fez três anos, estava numa situação muito difícil”, ou seja, de “quase não continuidade do grupo todo em 15 dias”, relata, recordando que na altura “foi feito um plano de emergência, uma equipa brilhante a trabalhar dia e noite neste projeto de salvação porque a importância de um Diário de Notícias, de um Jornal de Notícias, do Jogo, de uma TSF era verdadeiramente importante”.

“Dado o impacto que aquilo tinha a nível nacional” a decisão tomada foi “correr o risco e salvar a empresa”. O DN foi retomado a papel, depois surgiu a Covid, depois o impacto do conflito Ucrânia-Rússia.

“Estrategicamente o grupo Bel tinha interesse na área da logística, nós tivemos oportunidade de comprar a Vasp, na altura à Impresa, e essa é a nossa essência, nós somos um operador logístico, contudo, dada à responsabilidade que tínhamos no projeto e que falámos aos jornais do projeto da lusofonia, (…) andámos a tentar arranjar o parceiro certo e eu penso que o encontrámos”, prossegue.

Atualmente, Marco Galinha acompanha a GMG nas notícias e nas reuniões em que está presente no Conselho de Administração, pelo que já não tem funções executivas. “A minha função na empresa é auxiliar naquilo que posso, a decisão foi tomada porque havia um período do grupo Bel sair deste projeto nesta fase”, até para se concentrarem na “sua essência” de operador logístico, numa empresa que tem de tomar as decisões quer na Vasp quer na distribuição.

Também a Vasp tem “uma grande relação” com os media e “existiam incompatibilidades de estar à frente da Global Media e assumir 100% da Vasp”, por razões de concorrência, “então esta decisão tinha que ser tomada”.

Sobre o eventual despedimento coletivo na GMG, o empresário refere que as reestruturações dos projetos de media estão a acontecer em todo o mundo: Com a “continuidade de todas estas ameaças que vemos atualmente os projetos têm de ser viáveis e há que tomar decisões e imagino que o fundo tome as decisões”, tal como a nova equipa de gestão, que “são essenciais para a continuidade da empresa”.

“As coisas estão muito bem encaminhadas” sobre a venda da Lusa

O presidente executivo (CEO) do grupo Bel afirma, por outro lado, “não haver qualquer razão para preocupação” relativamente à venda das participações da agência de notícias e que “as coisas estão muito bem encaminhadas”. A 4 de agosto, o empresário Marco Galinha tinha confirmado à Lusa que o grupo Bel tinha vendido “parte da Global Media” ) à gestora de fundos suíça UCAP e que não era estratégico ter uma participação na agência de notícias, tendo o Estado manifestado interesse em comprar as participações, que perfazem 45,71%.

“Os negócios normalmente têm a sua confidencialidade e não nos permite alongar muito”, começa por dizer Marco Galinha, quando questionado sobre o ponto de situação das negociações. “Mas o que eu posso dizer é que não era do interesse estratégico estar a ter uma empresa tão importante portuguesa num fundo que não era português. E com a saída do grupo Bel do controlo acionista da mãe da Lusa não fazia sentido uma empresa com uma grande importância nacional estar nas mãos de um grupo estrangeiro”, acrescenta.

O Estado, através da DGTF – Direção-Geral do Tesouro e Finanças, detém 50,15% da Lusa, com a GMG ser detentora de 23,36% e a Páginas Civilizadas 22,35%. O fundo controla a maioria (51%) do capital da Páginas Civilizadas, a qual detém 41,5% da GMG.

Questionado sobre os valores que estão a ser negociados, Marco Galinha não avança detalhes. “O que eu sei é o que temos na contabilidade: os valores que nós falámos são três vezes abaixo do valor de custo, no caso da Global e das outras empresas, mas já falámos e até pode ser que isto chegue a um final feliz”, acrescenta.

Sobre se existe um prazo para negociar a venda da Lusa, tendo em conta que a Assembleia da República será dissolvida dentro de pouco tempo, o empresário remata: “Eu diria que não vai haver qualquer razão para preocupação, as coisas estão muito bem encaminhadas”.

O também atual chairman da Global Media Group admite a possibilidade de se poder chegar a um acordo esta semana, mas está tudo em aberto. “Como não há interesse estratégico, portanto, só faz sentido haver uma proposta que agrade ambas as partes”, conclui.

Em 31 de dezembro de 2021, a Impresa concluiu a venda da posição que detinha na Lusa à Páginas Civilizadas por 1,25 milhões de euros. Além do Estado, da GMG e da Páginas Civilizadas, a Lusa conta ainda com a NP – Notícias de Portugal (2,72%), Público (1,38%), RTP (0,03%) e Empresa Diário do Minho (0,01%) na sua estrutura acionista.

“Gostava que se olhasse para as empresas com mais atenção”

Questionado sobre se há alguma medida na proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) que gostasse que tivesse sido incluída, o empresário e também chairman da Global Media Group (GMG) refere que gostaria que “se olhasse para as empresas com mais atenção”.

“Eu não acredito em sociedade, nem num mundo que vive à conta de receber cheques em casa. No nosso grupo [Bel], uma das nossas essências, é também responsabilidade social, fazemos muito mais daquilo que podemos fazer, mas é a minha forma de estar na vida”, salienta o gestor.

“Mas eu gosto que olhassem para as empresas com mais atenção porque o maior motor de um país é a economia”, argumenta Marco Galinha, considerando que durante a pandemia houve medidas “muito importantes” que ajudaram a salvar empresas.

“Não sou político, mas gostava que olhassem para as empresas e, acima de tudo, também para os impostos das pessoas, porque um colaborador quer subir os salários [e] mais de metade são impostos”, sublinha, salientando ainda que, na sua opinião, “é inadmissível” o salário mínimo atual.

Instado a comentar a atual crise política, o empresário considera que Portugal é uma democracia oleada. “O primeiro sinal, é preciso andar para trás e dizer que havia pessoas impunes em Portugal, que isto era o país da impunidade, isto não é verdade. Nós somos uma democracia oleada, essa maior prova de que somos uma democracia oleada é o que está a acontecer”, salienta.

O gestor escusa-se a falar de casos particulares, salientando que “errar é humano”. Na sua opinião, o primeiro-ministro “precipitou-se”, mas apesar da crise política isto não afetou “a credibilidade” do país. “O rating veio a melhorar”, destaca, apontando que Portugal “precisa de pessoas que queiram traçar um rumo, queiram executá-lo, com poucas amizades, e que se concentrem nesse projeto”.

Marco Galinha fala ainda do “receio enorme” que existe em Portugal em apoiar os media. “O que eu sei é que há um receio enorme, e hoje com o pé de fora posso falar mais abertamente sobre isso, em Portugal de apoiar os media, eu não percebo qual é o objetivo, acompanho com curiosidade o que se passa em França, na Bélgica, em muitos sítios, e aí sim está haver medidas importantes para a sobrevivência”, elenca.

Isto “porque eu também não quero viver numa democracia que deixa de ser democracia se não tiver media e jornais robustos, jornalismo de investigação”, alerta. “Portugal é um enorme exemplo de liberdade social e acho que é um grande exemplo nos media que tem hoje, mas eu sinto que eles estão ameaçados para o futuro porque isto é um negócio a viver numa enorme dificuldade e não vejo ninguém a querer trabalhar nas soluções para resolver este problema”, lamenta o CEO.

Sobre o grupo Bel, adiantou que o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) deverá situar-se este ano entre os 21 e 22 milhões de euros, ou talvez mais, o que depende de alguns projetos que estão a encerrar. Quanto ao volume de negócios, será à volta de 800 milhões de euros em todas as participadas.

O grupo aguarda ainda a “luz verde” da Autoridade da Concorrência sobre a compra da Vasp. Atualmente, o grupo Bel está numa fase de se concentrar naquilo que é a sua essência, sendo que a logística é a parte ‘core’ do negócio, sempre apostando na sustentabilidade. De acordo com empresário, o grupo está a verticalizar várias operações logísticas desde o fabrico à entrega ao consumidor final. O investimento do grupo este ano foi à volta de 30 a 40 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

SEUR lança o miSEUR+ para agrupar numa única entrega pedidos de diferentes empresas de transporte

  • Servimedia
  • 28 Novembro 2023

miSEUR+ permite que os usuários recebam os seus pedidos numa única entrega, independentemente da empresa de entrega, além de escolher o dia e a faixa exata de duas horas até as 20:00 horas.

A SEUR, empresa de transporte urgente, lançou um novo serviço piloto, miSEUR+, inserido no programa HelloDPD da Geopost, um grupo logístico de referência na Europa ao qual a SEUR pertence. Essa nova solução oferece uma resposta flexível para consumidores online, permitindo que eles agrupem vários pedidos de diferentes empresas em uma única entrega.

O funcionamento do miSEUR+ foi projetado para que todos os pedidos de um comprador online, independentemente da empresa de entrega que o gerencia inicialmente, possam ser depositados em um ponto da SEUR para que, após agrupamento, seja possível realizar uma única entrega semanal em um mesmo dia e na faixa de 2 horas escolhida pelo cliente.

Este serviço piloto será realizado através da divisão de entregas ultra-urgentes da SEUR, a SEUR Now, e estará disponível em endereços de 63 códigos postais de Madrid localizados dentro do anel M-40 da capital. O serviço poderá ser acedido através de dois modelos de assinatura: um padrão e outro premium.

O primeiro deles, o “padrão”, inclui uma entrega semanal, armazenamento na loja miSEUR+ por quinze dias e até dez pacotes armazenados por mês. Já o modelo premium inclui todas as vantagens anteriores e aumenta a quantidade de pedidos armazenados para trinta por mês, incluindo duas entregas extras. Além disso, o miSEUR+ será um serviço sustentável, pois evita diferentes deslocamentos para entregar vários pedidos no mesmo endereço, o que consolida a SEUR como referência no seu setor na proteção do meio ambiente.

Nas palavras de Karen Thouret, responsável pela área de Digital, E-commerce e Customer Experience da SEUR, “com o miSEUR+ estamos dando mais um passo em nosso objetivo de melhorar a experiência de nossos usuários com a SEUR. Os e-shoppers exigem flexibilidade e nós respondemos com uma solução projetada para que eles possam otimizar ao máximo o seu tempo. Além disso, essa solução também contribui com a descarbonização, reduzindo os deslocamentos, ao mesmo tempo em que agilizamos e tornamos mais eficiente a entrega”.

SEUR NOW

O miSEUR+ estará disponível através da SEUR Now, a divisão de entregas ultra-urgentes e em faixas horárias de duas horas de segunda a sexta-feira, que opera a partir de mais de 30 hubs (próprios e terceirizados) distribuídos em diferentes cidades espanholas como Madrid, Sevilha e Córdoba, entre outras.

Esses pequenos centros logísticos tornam a SEUR Now um símbolo de eficácia, pois somente em 2021 foram realizadas mais de um milhão de entregas com a SEUR Now, com 99% de efetividade dentro da faixa horária determinada.

Além disso, com a SEUR Now, a entrega realizada será sustentável. Esse serviço já possui quase 100% da sua frota com zero ou baixas emissões e tem como objetivo alcançar uma frota elétrica de 50% ainda este ano, operando nas principais cidades espanholas como Madrid, Barcelona, Valencia, Pamplona, Corunha, Gijón, San Sebastián, Zaragoza, Vitoria, Málaga, Sevilha e Bilbao, com previsão de ampliação para mais cidades do território nacional em um futuro próximo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

The Overview Effect celebra Syzygy, o primeiro festival de inovação de impacto positivo

  • Servimedia
  • 28 Novembro 2023

Referências científicas como Jane Goodall ou Odile Rodríguez de la Fuente, CEOs e conselheiros executivos de grandes empresas e empreendedores sociais, reúnem-se no festival Syzygy.

O The Overview Effect, empresa acelerada pela Minsait (Indra) que impulsiona o poder das organizações para criar soluções aos grandes desafios do planeta, apresenta Syzygy, o primeiro festival de inovação de impacto positivo na Espanha que conecta inovação, modelos de negócio e impacto social e ambiental.

Direcionado aos CEOs de empresas de vários setores económicos, o Syzygy surge com o objetivo de gerar um espaço inspirador e prático para abordar os desafios do planeta e mostrar soluções que gerem rentabilidade económica para as empresas.

Diferentes oradores nacionais e internacionais acompanharão o evento, como as renomadas científicas Jane Goodall ou Odile Rodríguez de la Fuente; CEOs e executivos de grandes empresas como BNP, Hijos de Rivera, Capsa ou Unilever; assim como empresas com forte impacto social como Tony’s Chocolonely, Auara, Liux ou Crowdfarming. Além disso, a Fundação Ellen MacArthur e a UnLimited Espanha trazem soluções de circularidade e empreendedorismo social para o evento.

O termo Syzygy representa o alinhamento de três corpos celestes, e com essa premissa, o The Overivew Effect promove a união de Inovação, Modelos de Negócio e Impacto Positivo em um evento que aborda problemáticas e desafios atuais: novas formas de mobilidade que melhorem a qualidade de vida nas cidades, a definição do papel do setor financeiro para acelerar a sustentabilidade nas empresas; como integrar negócio e trabalho social para alcançar benefícios tangíveis; ou o impulso da transparência e rastreabilidade da cadeia de valor para que o consumidor possa tomar decisões sustentáveis.

O design e a tecnologia desempenham um papel importante para inspirar e motivar a audiência ao mostrar soluções que trabalham pelo clima e biodiversidade, saúde e bem-estar, prosperidade económica, equidade social, economia circular ou comunidades sustentáveis.

IMPACTO POSITIVO

O impacto positivo continua sendo um elemento-chave das estratégias das grandes empresas para os próximos anos, mesmo que muitos desses propósitos ainda não estejam ganhando a velocidade que o planeta exige. Por isso, o conceito de inovação de impacto positivo introduzido pelo The Overview Effect com o Syzygy foca na criação de soluções sistémicas a partir dos modelos de negócio para responder diretamente aos desafios sociais e ambientais.

“A inovação de impacto positivo conecta os desafios do planeta e das pessoas com os modelos de negócio. O nosso objetivo é criar soluções que gerem valor social, ambiental e económico por meio do conhecimento científico, do design e da tecnologia”, afirma Nacho Rivera, CEO do The Overview Effect.

“Dessa forma, buscamos fortalecer projetos que gerem um claro impacto positivo e valor para o modelo da organização ao mesmo tempo. Se isso não se tornar uma alavanca para a geração de valor, perderá a importância que merece na tomada de decisões do setor privado”, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: voto nas europeias, tráfego automóvel e tribunais

  • ECO
  • 28 Novembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As eleições europeias de 9 de junho do próximo ano vão permitir o voto em mobilidade total e antecipado, depois de PS, PSD e PCP chegarem a acordo. A subida dos preços dos combustíveis e das portagens não impediu o aumento da circulação automóvel nas autoestradas nacionais em mais de 10% nos primeiros nove meses deste ano face ao período pré-pandemia. Advogados e solicitadores passam a ter acesso ao novo interface que junta todas as plataformas dos tribunais num único ponto. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Eleições europeias vão ter voto em mobilidade total e antecipado

O PS, o PSD e o PCP acordaram um texto conjunto sobre o regime de voto em mobilidade total especificamente para as eleições europeias do próximo ano. O objetivo é estancar a expectável subida da abstenção, tendo em conta que a eleição decorre num fim de semana prolongado. À exceção dos eleitores dos lares e outras estruturas residenciais, todos os eleitores vão poder votar em mobilidade em qualquer mesa de voto constituída em território nacional ou no estrangeiro no dia da eleição devido à existência de cadernos desmaterializados (em versão digital) em todas as mesas de voto.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Preço dos combustíveis não trava subida de 10% no tráfego automóvel

Entre janeiro e setembro deste ano, o tráfego médio diário no conjunto das autoestradas nacionais ultrapassou o registado no mesmo período de 2019, ano anterior à pandemia. O maior aumento homólogo (mais de 14%) teve lugar em abril, mês em que se celebrou a Páscoa, mas prolongou-se no verão. No início deste ano, a Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP) tinha assumido expectativas de crescimento “conservadoras”, devido aos preços dos combustíveis e à subida das taxas de portagem, mas o tráfego aumentou em todas as vias.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

eTribunal vai ligar plataformas dos advogados aos tribunais

Advogados e solicitadores, na sua qualidade de mandatários, vão passar a dispor de um novo interface com os tribunais que permitirá aceder, num único ponto, às várias plataformas existentes, tais como o Citius, o SITAF ou os balcões do Arrendamento ou das injunções. O novo sistema, que decorre do eTribunal, arranca esta terça-feira e, numa primeira fase, permitirá a consulta de notificações das jurisdições comum e Administrativa e Fiscal num único ponto.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Governo e PS querem criminalizar discriminação por convicções políticas

Vai ser votada esta terça-feira uma proposta de lei do Governo e do PS que visa criminalizar os atos de discriminação e incitamento ao ódio em função de “convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou a pretexto de uma culpa coletiva baseada em qualquer um destes fatores”. Propõem o agravamento das penas para quem comete os crimes através dos meios de comunicação social. Esta regra poderá significar, por exemplo, que não poderão ser transmitidas imagens e sons, assim como citações num artigo sobre declarações num comício de um partido discriminando outro.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

SNS pagou seis cadeiras de rodas a gémeas luso-brasileiras

O Estado português pagou quatro cadeiras de rodas elétricas e duas cadeiras/carrinhos manuais às gémeas luso-brasileiras que terão recebido o medicamento mais caro do mundo após uma alegada “cunha” do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Os equipamentos tiveram um custo total de 64 mil euros — as cadeiras de rodas elétricas custaram mais de 50 mil euros, enquanto as duas cadeiras/carrinhos manuais custaram cerca de 14 mil euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Madrid posiciona-se como o principal polo de atração de estudantes universitários internacionais, de acordo com o Instituto Coordenadas

  • Servimedia
  • 28 Novembro 2023

A Comunidade de Madrid reúne quase 12% da comunidade de estudantes universitários estrangeiros que chegam a Espanha.

O estudo aponta que a qualidade da formação, “a ampla e diversificada oferta de cursos e o prestígio das universidades da região” são as principais causas para atrair talento internacional. Destacam-se a Universidade Alfonso X el Sabio, a Universidade Europeia e a Universidade Pontifícia de Comillas entre as 11 instituições privadas da Comunidade de Madrid devido ao seu “marcado caráter internacional”.

A cada ano, Espanha recebe mais de 150.000 estudantes universitários de outros países, sendo Madrid o principal destino para os estudos. Com mais de 20.000 estudantes estrangeiros, que representam quase 12% da comunidade total que escolhe Espanha como destino universitário, a Comunidade de Madrid é o principal destino para estudantes de diferentes nacionalidades.

Em seguida, estão Catalunha com 19.859 estudantes, Comunidade Valenciana com 13.598 e Andaluzia com 12.908, de acordo com uma análise realizada pelo grupo de especialistas do Instituto Coordenadas de Governança e Economia Aplicada (ICGEA), que examinou a oferta universitária em Espanha.

Nos últimos 11 anos, o número de estudantes estrangeiros a estudar em Espanha aumentou consideravelmente e, enquanto o número de estudantes de licenciatura aumentou 1,7 vezes, o número de estudantes de mestrado quase triplicou. No ano letivo de 2021/2022, 172.455 estudantes de outros países escolheram as universidades espanholas para seus estudos, representando 10% do total de estudantes do sistema universitário espanhol. Por nível educacional, a maioria escolheu Espanha para realizar um doutoramento (28,1%), enquanto 23,8% escolheram um mestrado e 6,3% optaram por cursos de licenciatura.

A União Europeia e a América Latina são os principais pontos de origem dos estudantes estrangeiros que vêm para Espanha. O México contribui com quase 30.000 estudantes, seguido pela França, com quase 15.000 alunos, e a Itália, com 9.706. Colômbia conta com 6.545 estudantes, Equador com 5.497 e Alemanha, de onde vêm mais de 4.000 alunos.

“Madrid é a região com a maior comunidade de estudantes do país, com mais de 300.000 alunos, dos quais mais de 20.000 são estrangeiros. A qualidade e diversidade dos cursos oferecidos por suas universidades, juntamente com a abertura, infraestrutura e segurança, são grandes atrações para estudantes de outros países, que veem em Madrid um destino ideal para concluir sua formação e iniciar sua carreira profissional, cumprindo a máxima académica do próprio termo: ninguém é estrangeiro”, afirma Jesús Sánchez Lambás, vice-presidente executivo do Instituto Coordenadas.

Universidades privadas com forte influência internacional

A entidade indica que, dentro da ampla oferta, as universidades privadas são uma opção cada vez mais frequente para estudantes internacionais. Entre as 11 universidades privadas da Comunidade de Madri (Alfonso X el Sabio, Antonio de Nebrija, Camilo José Cela, CUNEF, ESIC, Universidad Europea de Madrid, Francisco de Vitoria, Internacional Villanueva, CEU San Pablo, UDIMA e Pontificia Comillas), cinco se destacam pela sua orientação internacional e o trabalho realizado para atrair jovens talentos para a região.

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX), segundo o estudo, tem promovido a mobilidade de estudantes em todo o mundo há mais de 20 anos por meio de convénios de cooperação com instituições estrangeiras. Ela oferece um amplo programa académico adaptado às necessidades do mercado internacional e ao interesse dos alunos, além de instalações modernas, equipadas com sistemas mais atuais, para oferecer uma formação integral aos seus alunos.

A Universidade CEU San Pablo adota uma visão alinhada com o humanismo cristão. O seu modelo educacional contempla uma conceção integral do ser humano, atendimento personalizado e formação na doutrina da Igreja Católica. A sua orientação internacional a leva a oferecer cursos bilíngues e possui ampla oferta de intercâmbio com instituições universitárias de outros países.

Em relação à Universidade Europeia (UE), 30% dos alunos da Universidade Europeia de Madrid são de origem internacional. A universidade oferece uma variedade de programas para estudantes internacionais, incluindo programas de formação profissional e educação técnica superior, bem como cursos de licenciatura e pós-licenciatura.

A Francisco de Vitoria faz parte de uma rede internacional de instituições educacionais na Europa, Estados Unidos, México e América do Sul. Ela oferece mais de 50 cursos e programas de dupla titulação, além de cursos técnicos de nível superior, escola de pós-licenciaturas, doutoramentos e diversos centros de pesquisa.

Por fim, a Pontifícia Universidade de Comillas, dirigida pela Companhia de Jesus, está classificada entre as posições de 601 a 650 no ranking internacional QS. A sua ampla projeção internacional reflete-se em diversos cursos bilíngues, além de oferecer a possibilidade de estudar o segundo ano de alguns de seus cursos no exterior. No seu modelo educativo, ela prioriza a pessoa, a inovação educacional e o compromisso ético e social.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A Fageda reivindica a “extraordinária diferença” no Dia Mundial das Pessoas com Deficiência

  • Servimedia
  • 28 Novembro 2023

O Corte Inglês de Callao foi o local da apresentação pública da Fageda em Madrid, após a chegada dos seus iogurtes à capital no início deste ano.

Cerca de cem pessoas compareceram à apresentação do projeto social, na qual foram explicadas as chaves do sucesso do modelo de integração da Fageda.

Com o título ‘A Fageda: 40 anos promovendo a inclusão social’, ocorreu nesta segunda-feira o evento de apresentação da Fageda em Madrid, reunindo cerca de 80 participantes na Sala Ámbito Cultural do Corte Inglês de Callao, em comemoração ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado a 3 de dezembro.

O evento teve como objetivo apresentar o projeto social que sustenta a atividade industrial de produção de iogurtes e sobremesas lácteas comercializadas pela Fageda em Madrid desde o início deste ano, por meio do Corte Inglês e Ahorramas. No contexto do Dia Mundial das Pessoas com Deficiência, a Fageda expôs as chaves do seu modelo de integração social que vem implementando há mais de 40 anos.

A diretora geral adjunta da Fageda, Sílvia Domènech, detalhou para o público as chaves de um modelo empresarial que começou há 40 anos e que se tornou referência mundial de projeto de economia social. Domènech destacou o trabalho do projeto em melhorar a qualidade de vida e promover a integração de pessoas em situação de vulnerabilidade na região de Garrotxa (Girona), por meio de um trabalho “real e digno”.

A diretora da Fageda ressaltou o impacto gerado por um projeto como o da Fageda, devido à valorização das suas pessoas. “O que torna a Fageda extraordinária é que concebemos as pessoas como centro do nosso projeto social, acompanhando-as em todos os aspetos das suas vidas. Por isso, geramos um trabalho significativo por meio da elaboração de um iogurte excelente, mas também oferecendo serviços que proporcionam um acompanhamento integral às pessoas”, disse ela.

Por sua vez, o diretor de Marketing e Comercial da Fageda, Francesc Galí, explicou as chaves da chegada da Fageda em Madrid e expôs que “em 2023, completamos 30 anos de fabricação de iogurtes e exploramos novos territórios em prol da perenidade do nosso projeto. Portanto, os extraordinários iogurtes da Fageda chegaram a Madrid este ano para permitir que a Fageda continue crescendo e atendendo a mais pessoas que precisam”.

O evento contou também com a presença das principais entidades do Terceiro Setor madrilenho, como Plena inclusión, a Confederação Empresarial de Economia Social, o Grupo Social ONCE, o Departamento de Apoio à Deficiência da Câmara Municipal de Madrid e a Comissão para as Políticas Integrais da Deficiência da Assembleia de Madrid.

INCLUSÃO

Em 1982, nasceu a Fageda, um projeto social criado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e promover a integração de pessoas em situação de vulnerabilidade na região de Garrotxa (Girona), por meio de um trabalho “real e digno”. Uma iniciativa pioneira que continua crescendo hoje em dia graças aos seus projetos sociais e empresariais, e que tem sido fonte de inspiração para muitos empreendedores”, destacou a entidade.

“Uma das partes fundamentais que mantêm o projeto ativo”, continua, “é a produção de iogurtes. Graças a esses produtos, a Fageda conseguiu estabelecer um projeto sólido no qual as pessoas mais vulneráveis podem desenvolver sua experiência de trabalho e encontrar seu lugar na sociedade: em suma, aspirar a um projeto de vida. Atualmente, cerca de 500 pessoas estão envolvidas nesse projeto social. Desde fevereiro, a Fageda está presente em Madrid por meio das prateleiras dos estabelecimentos do Corte Inglês e Ahorramas, com quatro variedades: Natural – o iogurte mais vendido na Catalunha, fabricado pela marca -, Limão, Morango e Sem Lactose. Com o objetivo de fortalecer seu projeto social, a Fageda reforça sua principal atividade económica, a produção de iogurtes”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O mercado aplaude os resultados da MFE que sobe 5,84%

  • Servimedia
  • 28 Novembro 2023

Os mercados aplaudiram os resultados dos primeiros nove meses de 2023 da MFE Media For Europe. A cotação da ação subiu ontem 5,84% no mercado contínuo (para 2,175 euros por ação).

Por sua vez, as ações da MFE valorizaram-se 7,09% na Euronext Milan, encerrando com uma cotação de 2,153 euros por ação. Essa alta na bolsa ocorreu depois que a MFE anunciou que aumentou seu EBIT para 98,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, com uma melhora nas receitas na Espanha no terceiro trimestre e uma redução de custos operacionais consolidados de 2,1%.

A MFE registrou um lucro líquido de 71 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que representa uma queda interanual de 9,5%, embora esse número, considerado “muito positivo” pela MFE, seja explicado levando em conta alguns elementos diferenciados, como o aumento das despesas financeiras devido ao aumento nas taxas de juros subjacentes e o aumento da participação nas operações espanholas do grupo.

Em 14 de junho passado, as ações do grupo começaram a ser negociadas nas bolsas espanholas. Naquela época, a MFE afirmou que a cotação na Espanha era a etapa final de um processo mais amplo destinado a integrar estratégica e operacionalmente a MFE e a Mediaset España Comunicación, SA e, portanto, criar um grupo paneuropeu de media e entretenimento que, mantendo a sua posição de liderança nos seus mercados nacionais, adquirirá uma dimensão competitiva superior e o potencial para se expandir para certos países de toda a Europa.

DIVIDENDOS

Um dos fatores mais atraentes da ação da MFE, segundo analistas, é que os seus acionistas beneficiam da política de dividendos adotada pela empresa, que prevê a distribuição de pelo menos 50% do lucro líquido ordinário consolidado do ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 28 de novembro

  • ECO
  • 28 Novembro 2023

Ao longo desta terça-feira, 28 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.