Licenciados das Finanças no topo da carreira vão ganhar mais 56,53 euros

Técnicos superiores em orçamento, estatística e de políticas públicas, que estejam a ganhar 3.972,72 euros, vão passar a receber 4.029,25 euros. Primeira e segunda posições também dão um salto.

O Governo melhorou a proposta salarial para as novas carreiras especiais do Ministério das Finanças ao dar um novo incremento remuneratório de 56,53 euros a quem está no topo, isto é, a quem já ganha mais.

Isto significa que os técnicos superiores especialistas em orçamento, estatística e de políticas públicas vão passar a receber 4.029,25 euros, quando, neste momento, auferem 3.972,72 euros, revelou o secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesap), José Abraão, no final de uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido. O diploma vai ser aprovado esta segunda-feira em Conselho de Ministros.

“A proposta melhorou no topo da carreira ao passar para o nível 63” da Tabela Remuneratória Única (TRU), com um salário de 4.029,25 euros euros brutos mensais, “que, neste momento, está no 62”, isto é, nos 3.972,72 euros, indicou o líder sindical. Apesar deste avanço, José Abraão assinalou que “a carreira tem 12 posições, o que é muito”, e que, “para se chegar ao topo, são preciso 50 ou 60 anos”.

Para além disso, a segunda posição também tem direito a uma nova valorização, tal como o ECO noticiou. Assim, quem ganha 1.758,36 euros, que corresponde ao nível 22 da Tabela Remuneratória Única (TRU), vai beneficiar de um avanço remuneratório de 52,63 euros, ficando com um ordenado de 1.810,99 euros (nível 23). As posições 8 e 11 também beneficiam de um reajuste, subindo 56,48 euros de 3.125,47 euros para 3.181,95 euros e de 3.803,29 3.859,77 euros, respetivamente.

E a nova carreira de técnico superior especialista de administração e políticas públicas é alargada aos licenciados da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, anunciou José Abraão.

Mas há ainda pontos negativos que se mantêm como a perda dos pontos de avaliação, designadamente para quem transita para a nova carreira e beneficia de um aumento salarial, ou a descida do prémio de produtividade, que obriga a isenção de horário, de 25% para 10%, caso os serviços falhem as metas, criticou o dirigente sindical. De salientar que o bónus é pago, este ano, a todos os funcionários públicos e só a partir de 2026 passa a depender da avaliação dos departamentos.

Se o Governo “não corrigir alguns aspetos”, sublinha o líder da Fesap, alguns funcionários públicos que, no prazo de 30 dias, não se oponham à transição para o novo regime arriscam ganhar menos 158 euros face ao ordenado que teriam se avançassem um nível na carreira onde estavam.

Em causa estão os técnicos superiores na primeira posição remuneratória da carreira geral, na iminência de progredirem para o nível salarial seguinte e que percam os pontos por passarem para o regime especial de orçamento, finanças e políticas públicas. Em vez de poderem receber 1.705,73 euros, após a avaliação, ficam com um salário de apenas 1.547,83 euros. Menos 157,9 euros por mês.

Salário de entrada deverá subir mais de 100 euros

Por isso, uma das condições para o Executivo obter o acordo da Fesap passa por deixar cair a perda de pontos para todos trabalhadores que sejam integrados nas novas carreira, “mas sobretudo para os que passem para a primeira posição”, defendeu Abraão. “Ou, em alternativa, que suba mais a posição de entrada destes trabalhadores, passando para o nível 19 ou 20, tal como está a ser negociador para os inspetores da Autoridade Tributária”.

Relativamente a esta matéria, “o Governo deverá melhorar novamente a proposta”, anunciou José Fragoso, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE). Neste momento, a posição salarial de entrada está nos 1.495,20 euros (nível 17). Inicialmente, o Governo já apontava para um salto de um nível (para o 18), que se traduz num aumento de cerca de 52 euros, passando o vencimento a começar nos 1.547,83 euros.

Respondendo às reivindicações dos sindicatos, a secretária de Estado, Marisa Garrido, admite agora avançar para o nível 19, que corresponde a um ordenado de 1.600,46 euros, revelou José Fragoso, do STE. Isto significa que os técnicos superiores especialistas das entidades Orçamental e das Finanças e do Centro de Pessoas e Administração Pública que estão na primeira posição vão ter um aumento salarial de 105,26 euros, segundo as contas do ECO com base a TRU.

Perda de pontos

Mantém-se, contudo, a perda de pontos para os trabalhadores que transitem para a nova carreira ou que já sejam técnicos superiores especialistas em orçamento e em estatística e que sejam alvo de um aumento. Esta moeda de troca tem sido muito criticada por todas as estruturas sindicais. Para nós, esta é uma linha vermelha”, atirou Artur Sequeira, membro da direção nacional da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

A secretária de Estado terá indicado uma solução, segundo o mesmo dirigente sindical, para contornar a penalização pela perda de pontos: “Os trabalhadores podem integrar a carreira mais tarde, optando pelo regime de mobilidade, depois de beneficiarem dos pontos da avaliação para progredirem na carreira em que estão”.

No entanto, alertou, “não ficou claro se a transição, em regime de mobilidade, permite passar para a posição remuneratória imediatamente seguinte”, tal como prevê o regime para quem quer integrar as novas carreiras com perda de pontos.

Prémio alargado aos especialistas em informática

Sobre o bónus, que obriga a isenção de horário, de 25%, que pode baixar para 10%, caso os serviços não atinjam pelo menos 75% dos indicadores de desempenho, o Governo cedeu a uma das reivindicações do STE, alargando o prémio aos especialistas em informática que trabalhem nas três autoridades criadas na esfera das Finanças: Entidade Orçamental, Entidade das Finanças e do Tesouro e Centro de Pessoas e Administração Pública.

“O suplemento remuneratório vai ser alargado a outras carreiras de grau três, nomeadamente aos especialistas de informática”, afirmou José Fragoso, do STE. Em concreto, os especialistas de sistemas e tecnologias de informação que exerçam funções naquelas três autoridades também terão direito ao mesmo subsídio de isenção de horário.

O dirigente referiu ainda que o prémio será opcional: “É possível estar na carreira e não ter suplemento remuneratório. Quem transita, querendo, pode aderir mais tarde ao suplemento e é reversível. Caso esteja a receber e mais tarde não pretenda, pode reverter essa situação”.

Porém, este não é o entendimento de Artur Sequeira, da FNSTFPS. “Os trabalhadores podem escolher se querem ou não transitar para a nova carreira, mas se optarem por fazer essa transição é-lhes pago o suplemento, porque faz parte da nova carreira, não é opcional”, esclareceu. O mesmo dirigente sindical referiu ainda que “se o trabalhador já estiver a receber isenção de horário, o novo subsídio acumula”.

José Abraão, da Fesap, exigiu ainda ao Governo que melhore a proposta para o suplemento remuneratório, “subindo de 10% para 15% do salário base”, quando os serviços dos trabalhadores não cumpram os indicadores de desempenho. “E o Governo ficou de avaliar”, anotou.

As novas carreiras de técnico superior especialista em orçamento, de estatística e de administração e políticas públicas surgem no âmbito da reforma da orgânica do Ministério das Finanças com a fusão de serviços e a criação de três autoridades: Entidade Orçamental, Entidade do Tesouro e das Finanças e o Centro de Pessoas e Administração Pública.

Todos os trabalhadores que transitem para a nova carreira terão direito a um aumento salarial de cerca de 52 euros e a um suplemento de isenção de horário de 25%, que serão pagos, este ano, em julho com retroativos a abril. A partir de 2026, o prémio vai depender da avaliação dos serviços do ano civil anterior. Se não atingirem pelo menos 75% das metas, o trabalhador só recebe 10% do subsídio.

(Notícia atualizada às 13h37)

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Euribor sobem a três meses pela quarta sessão consecutiva e descem a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 10 Março 2025

A Euribor subiu esta segunda-feira a três meses pela quarta sessão consecutiva e desceu a seis e a 12 meses, face a sexta-feira.

A Euribor subiu esta segunda-feira a três meses pela quarta sessão consecutiva e desceu a seis e a 12 meses, face a sexta-feira.

Com as alterações desta segunda-feira, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter descido as taxas diretoras em 25 pontos base na passada quinta-feira, a taxa a três meses, que avançou para 2,547%, continuou acima da taxa a seis meses (2,390%) e da taxa a 12 meses (2,461%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou para 2,390%, menos 0,018 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também baixou, para 2,461%, menos 0,020 pontos.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu esta segunda-feira pela quarta sessão consecutiva, ao ser fixada em 2,547%, mais 0,018 pontos.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses.

A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro.

Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o BCE decidiu em 5 de março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril, numa altura em que os juros das dívidas soberanas estão a subir.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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TTR: Morais Leitão lidera valor de operações de M&A com 161 milhões de euros

A Morais Leitão lidera por valor total das operações, cerca de 161,30 milhões de euros, bem como por número de transações, com seis.

O recente ranking do TTR Data, que analisa o período entre 1 janeiro a 28 de fevereiro, revela quais foram os principais escritórios de advogados e legal advisors, nas principais operações de M&A, Venture Capital, Private Equity e Asset Acquisition. A Morais Leitão lidera por valor total das operações, cerca de 161,30 milhões de euros, bem como por número de transações, com seis.

Segundo o relatório do TTR, nos primeiros dois meses do ano foram realizadas 68 transações que se traduziram num valor total de 315 milhões de euros. Das quatro áreas, M&A destacou-se com 31 transações (164 milhões de euros), seguida por Asset Acquisition com 21 transações (69 milhões de euros), Venture Capital com 10 transações (73 milhões de euros), e Private Equity com seis transações (10 milhões de euros).

Estes números representam uma queda de 40% no número de transações em comparação ao mesmo período de 2024. Também o capital mobilizado registou uma quebra de 85%. O setor de Real Estate foi o mais ativo, com 13 transações, seguido de Travel, Hospitality & Leisure, com 10.

O TTR selecionou como transação do mês de fevereiro o aporte de capital de 5,3 milhões de euros da Relive Portugal pela Bynd, Shilling Capital Partners e Indico Capital Partners. A operação contou com a assessoria jurídica da Morais Leitão.

Veja aqui todos os rankings.

M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

As sociedades em destaque são a Morais Leitão, com um valor de 161,30 milhões de euros, seguida pela Uría Menéndez, com 152 milhões, e a fechar o top 3 a SRS Legal com um valor total de 19,50 milhões de euros.

No que concerne ao número de transações em M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions a liderar a tabela ficou a Morais Leitão, com seis transações, seguida da Cuatrecasas, também com seis, e da Garrigues e PLMJ, com três transações cada.

Já relativamente aos “dealmakers“, advogados que centram a sua prática na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, seis sociedades de advogados estão representadas na tabela, face ao valor de transações. O sócio da Morais Leitão Jorge Simões Cortez ocupa o lugar cimeiro da tabela com duas transações que se traduzem em 152 milhões de euros.

Os “rising star dealmakers” na área de M&A, Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions, por valor de transações, pertencem a seis firmas: Morais Leitão, com cinco destacados, Cuatrecasas, com três, SRS Legal, com um, e CCA Law Firm, CS’Associados e Uría Menéndez, com um cada. Ana Isabel Seabra, consultora da Morais Leitão, Inês Magalhães Correia, associada principal da Morais Leitão, Maria Cortes Martins, associada principal da Morais Leitão, e Marta Sampaio Pinto, associada da Uría Menéndez, ocupam o primeiro lugar com um valor total de transações de 152 milhões de euros.

Private Equity

Na área de Private Equity as sociedades em destaque são a CS’Associados e a SRS Legal, com uma operação no valor de 9,50 milhões de euros..

Venture Capital

Na área de Venture Capital as sociedades em destaque são a Cuatrecasas, com um valor de 12,04 milhões de euros, a SRS Legal, com 10 milhões, e a Morais Leitão, com 5,30 milhões. A CCA Law Firm ocupa também a tabela com uma operação no valor de um milhão de euros.

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Política de imigração tem de ser “tão firme quanto moderada”

  • Lusa
  • 10 Março 2025

Ministro da Presidência lamentou a "coligação negativa" do PS e do Chega que não permitiu criar uma polícia de fronteiras.

O ministro da Presidência defendeu esta segunda-feira que, para evitar extremos, a política de imigração tem de ser “tão firme quanto moderada” e lamentou a “coligação negativa” do PS e do Chega que não permitiu criar uma polícia de fronteiras.

“Acreditamos que, se conseguirmos implementar uma política de imigração regulada e humanista podemos evitar que Portugal caia, como outros países caíram, nos extremos em que a raiva ao que é diferente cresce, a política fica partida e o debate público fica cheio de ressentimento”, disse o governante.

Numa intervenção por videoconferência na iniciativa “Imigração: O desafio da proximidade” que decorre esta sexta-feira em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, organizada pela Rádio Renascença, António Leitão Amaro resumiu: “Precisamos de uma política tão firme quanto moderada”.

Antes, o ministro da Presidência enumerou as políticas levadas a cabo pelo atual Governo, destacando quatro aspetos: regulação dos canais de entrada, reabilitação da resposta do Estado, reforço da fiscalização e melhoria da integração dos que acolhemos.

Tínhamos a proposta de criar uma polícia de fronteiras na PSP, mas infelizmente o partido à nossa esquerda, o PS, e o partido à nossa direita, o Chega, impediram a criação dessa autoridade” disse António Leitão Amaro, acusando os partidos liderados por Pedro Nuno Santos e André Ventura de terem feito uma “coligação negativa”.

Considerando que “há poucos temas que despertam tantas paixões e tantas divisões como o tema da imigração”, o governante apontou que “Portugal é dos países da Europa e do Mundo que maior choque, impacto e diferença sentiu com a imigração”, traçando uma diferença entre o período antes de 2018/2019 e a atualidade.

“Portugal tinha, até 2019, uma história de imigração relativamente inalterada com a entrada de pessoas de países de língua oficial portuguesa, uma cultura muito próxima, e, a espaços, a entrada de imigrantes do Leste da Europa. A partir de 2019 a realidade transformou-se muito com uma mudança de geografias de origem muito grande. Isto em si, independentemente de qualquer juízo, é um desafio”, considerou.

E continuou atirando mais um reparo ao partido que antecedeu o executivo de Luís Montenegro no poder: “Esse desafio é muito maior (…) porque o Estado, desmantelou a sua grande agência de imigração, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), de forma muito rápida e impreparada e não organizou os seus serviços públicos e as estruturas sociais de forma a fazer um acolhimento com humanismo”.

O Estado desmantelou a sua grande agência de imigração, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), de forma muito rápida e impreparada e não organizou os seus serviços públicos e as estruturas sociais de forma a fazer um acolhimento com humanismo.

António Leitão Amaro

Ministro da presidência

António Leitão Amaro reconheceu que estas mudanças podem causar “pressão e até sentimentos de intranquilidade na população residente”, referindo que o Governo tem de evitar os extremos, quer o de pensar que a situação se autorregula e não há nada a fazer, quer o discurso de ódio da rejeição e da negação.

“A resposta do extremo é indesejável e indigna. Qualquer das duas resulta pior para imigrantes e nacionais”, referiu.

O governante lembrou que “as pessoas que vêm de fora são pessoas a fugir de situações desesperantes, fomes, guerras, perseguições políticas, ou migrantes que procuram melhorar a sua vida social e economicamente”, sem esquecer que “Portugal precisa, mesmo na perspetiva económica e utilitária, da imigração”.

Sem esquecer o papel das autarquias e das associações de imigrantes, o ministro da Presidência destacou o desafio que as escolas têm, escolas que há 7 anos tinham 55.000 alunos estrangeiros e agora contam com 170.000, disse.

“A escola é um dos melhores instrumentos de boa integração para quem vem de fora”, concluiu.

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Governo aprova calendário para serviços digitais da Administração Pública

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Março 2025

Decreto-lei publicado esta segunda-feira dita prazos para implementar medidas que visam disponibilizar serviços digitais pela Administração Pública, como da AIMA, INE ou CReSAP.

A disponibilização de serviços digitais pelas várias entidades públicas já têm data definida, de acordo com o decreto-lei publicado esta segunda-feira em Diário da República. Apesar da decisão ser de agosto do ano passado, a publicação do calendário é feita um dia antes da votação no Parlamento da moção de confiança que o Executivo apresentou e que pode ditar a realização de eleições antecipadas.

O diploma, assinado pelos ministros António Leitão Amaro e Margarida Balseiro Lopes, aplica-se à Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), ao Centro Jurídico do Estado (CEJURE), à Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), ao Gabinete Nacional de Segurança (GNS), ao Instituto Nacional de Administração (INA), ao Instituto Nacional de Estatística (INE) e ao Centro de Planeamento e Avaliação de Políticas Públicas (PLANAPP).

Assim, a catalogação de todos os serviços prestados no Catálogo Único de Serviços Públicos terá de ser feita até dezembro deste ano, enquanto o prazo para a implementação de mecanismos de autenticação e assinatura disponibilizados pelo Estado em autenticação.gov, nomeadamente o cartão de cidadão e a chave móvel digital como únicos métodos de autenticação segura, é até junho de 2026.

Até dezembro do próximo ano, prevê-se a atualização dos canais de serviços digitais existentes para o design system de referência, em linha com o portal gov.pt; a integração ou migração dos canais de atendimento, bem como dos serviços mais procurados ou que envolvem várias entidades, para os canais indicados como porta única de entrada no Decreto-Lei n.º 49/2024; a adoção da Plataforma de Mensagens da Administração Pública na comunicação por SMS; e a adoção da Plataforma de Pagamentos da Administração Pública quando sejam utilizados meios de emissão e gestão de receita.

Já a constituição de segundas linhas telefónicas a integrar com a Linha Cidadão terá de ficar concluída até ao final de 2027 e, por fim, a disponibilização de dados em formato aberto de acordo com os princípios de transparência, participação e colaboração está prevista para até dezembro de 2028.

Ainda de acordo com o decreto-lei, que entra em vigor na terça-feira, “o calendário específico de implementação de cada entidade, serviço ou organismo é publicado em digital.gov.pt, o sítio institucional do Conselho para o Digital na Administração Pública (CDAP)”.

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Antas da Cunha Ecija reforça equipa de Fiscal

Gonçalo Brites da Silva, Inês Moreira dos Santos e Priscila Santos são os mais recentes reforços do departamento de Direito Fiscal da Antas da Cunha Ecija.

A Antas da Cunha Ecija reforçou o departamento Fiscal com a integração de três advogados: Gonçalo Brites da Silva, Inês Moreira dos Santos e Priscila Santos.

“É com grande satisfação que confirmamos a integração da Priscila, da Inês e do Gonçalo na nossa equipa. Estamos perante três advogados com percursos profissionais de excelência e com diferentes tipos de expertise, cuja integração espelha a nossa aposta num crescimento sustentado, assente na elevada qualidade técnica e humana dos nossos advogados e no compromisso de disponibilizar aos nossos clientes um serviço cada vez mais sofisticado e diferenciador”, refere em comunicado a sócia Joana Cunha d’Almeida.

A sócia sublinha ainda que a área de Fiscal da firma tem vindo a registar um crescimento “muito significativo” e acredita que essa tendência irá manter-se.

Transitando da consultora Ernst & Young, Gonçalo Brites da Silva integra a Antas da Cunha Ecija na qualidade de associado sénior. O advogado iniciou a sua carreira profissional como consultor Fiscal na Deloitte. Em janeiro de 2023, assumiu funções como adjunto do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do XXIII Governo da República Portuguesa. Integrou depois a Ernst & Young, onde prestou serviços de consultoria fiscal a clientes individuais, assim como a empresas nacionais e multinacionais.

Já Inês Moreira dos Santos era advogada in-house da direção de assessoria fiscal do Banco Comercial Português, integrando a equipa da Antas da Cunha Ecija na qualidade de associada sénior. A advogada conta com cerca de 20 anos de experiência na área do Direito Fiscal, com especial foco no planeamento fiscal nacional e internacional, operações de reestruturação e assessoria fiscal em operações financeiras nacionais e internacionais. O seu percurso conta com passagens na Garrigues, Vieira de Almeida e no BCP.

Por fim, Priscila Santos transita da PLMJ e integra a firma na qualidade de of counsel. Com cerca de 20 anos de experiência, atua principalmente na área do contencioso fiscal, prestando assessoria a importantes empresas dos setores da aviação, seguros, energia, imobiliário, construção e turismo. É ainda juiz-árbitro do CAAD (Tribunal Arbitral), membro da AFP – Associação Fiscal Portuguesa e da IFA – International Fiscal Association. O seu percurso conta com passagens pela Maltez, Amaro & Neto e pela PLMJ.

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Carlos Moreira da Silva e a transformação da nossa economia. ECO magazine de março chega às bancas

  • ECO
  • 10 Março 2025

O ECO magazine de março chega às bancas, com destaque para uma grande entrevista a Carlos Moreira da Silva, uma reportagem ao AIHub e uma análise às estratégias de crescimento das empresas nacionais.

“Não podemos ter medidas políticas de Portugal dos Pequeninos”. A afirmação é do presidente da associação Business Roundtable Portugal (BRP), Carlos Moreira da Silva, em entrevista nesta nova edição do ECO magazine, já nas bancas de todo o país.

O empresário acredita que o poder político sabe o que tem de ser feito para melhorar o país mas continua refém de posições que dificultam esse salto. Pede menos impostos, menos regulação e assegura que as grandes empresas — que continuam a ser poucas — estão a dar o seu contributo, nomeadamente na formação.

Carlos Moreira da Silva é um dos empresários portugueses mais bem sucedidos, com participações em dezenas de empresas, entre elas posições de relevo na BA Glass e na Cerealis. À frente da Business Roundtable Portugal, associação que reúne algumas das maiores empresas nacionais, está empenhado em mudar a cultura anti-sucesso que continua a limitar o crescimento da nossa economia.

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Numa altura em que muitas empresas nacionais têm anunciado operações de aquisição, abertura de escritórios ou investimentos em unidades fabris no mercado externo fomos ouvir empresários e associações empresariais para perceber quais as estratégias levadas a cabo pelas empresas para ganhar dimensão e internacionalizar. A ler no Capital: “Negócios que desbravam limites das fronteiras”.

Na opinião, ouvimos Ana Lehmann (docente na FEUP e administradora de empresas), Carlos Tavares (antigo ministro da Economia) e Miguel Pina Martins (Chairman da Science4You) sobre os desafios que antecipam para a economia e para o país.

Com a corrida à Inteligência Artificial (IA) entre os blocos económicos e as grandes empresas a ganhar velocidade, fomos conhecer o AIHub da Unicorn Factory Lisboa e conhecer algumas das startups que chamam ao espaço de Alvalade a sua casa de trabalho num momento em que o país aguarda a Agenda Nacional para IA prometida pelo Governo até ao final do primeiro trimestre. A reportagem pode ser lida (e vista) no Chão de Fábrica: “AIHub. David na guerra dos titãs de IA”.

Cada vez mais os investidores recorrem aos fundos cotados para aplicarem as suas poupanças. Fomos perceber porquê em Portefólio Perfeito:O poder da simplicidade do investimento pela porta dos ETF”.

Passam o primeiro cheque para a ideia sair do papel, investem dinheiro pessoal, são ‘olheiros’ para fundos ou criam veículos founder friendly. Faltam mais fundadores a investir noutros fundadores para dinamizar o ecossistema, dizem. A ler em Saber Fazer: Angels ou scouters. Eles são fundadores que investem em outros fundadores”.

O ECO magazine traz também os contributos das diversas marcas que fazem parte do universo ECO.

“Raio X aos salários. Afinal, que aumentos traz 2025?” é o tema desta edição do Trabalho by ECO; enquanto no Local Online ouvimos os autarcas sobre a lei dos solos e o resultado pode ser lido em “Habitação no caminho das pedras”.

“Fraude nos seguros. Quais os custos no setor e no bolso do consumidor?” é a análise proposta no ECO Seguros; e “Não cumpriu regras de prevenção de corrupção? Arrisca coimas de 44 mil euros” é a proposta de leitura da Advocatus.

Em Capital Verde falamos com os bancos nacionais que se mantêm na Aliança da Banca para a Neutralidade Carbónica, organismo criado pela ONU, para saber qual a sua política para ajudar as empresas a atingir as metas de descarbonização: “Carbono-intensivos na ‘mira’ de bancos da aliança para descarbonização”.

“A reprogramação do PRR à luta” é o tema em Fundos Europeus e “Fact-checking acaba nas redes sociais (nos EUA). É seguro as marcas investir?” o assunto em análise no +M.

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A marca Fora de Série volta a marcar presença nesta nova edição em banca com propostas que fazem sonhar e refletir sobre os negócios do setor do luxo. Fomos analisar as razões sobre as mudanças nas lideranças criativas das grandes casas de moda em “Crise criativa da moda? O entra e sai nos gigantes do luxo”.

E Margarida Correia (Amorim Fashion) dá uma lição de história da moda que ajuda a explicar como as grandes casas de moda: “O luxo num mundo global”.

Mergulhamos na linha masculina da Louis Vuitton para o próximo outono/inverno, sob a direção criativa do músico de Happy, em “A nova alfaiataria (segundo Pharrel Williams)”.

Reunimos peças que celebram a cor do ano, mocha mousse, e contamos as horas com a Dior em “O tempo segundo Chiffre Rouge”. Depois seguimos para espaços de café e restauração que cruzam as casas de moda com cozinha de autor em “Gastronomia de alta-costura”.

Em Prazeres, a proposta é uma ida ao Guelra. O espaço, no coração de Belém, tem agora um novo conceito. Para ler (e degustar) em “Guelra invade-nos com um mar de sabores”.

Viajamos depois com a ‘besta bávara’, o BMW X6 ,e ainda deslizamos sobre a água com o Frauscher x Porsche 850 Fantom Air.

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Editorial

As tarifas auto-impostas da Europa

Para quem não tivesse ainda percebido ou achasse que o impensável o seria para sempre, as últimas semanas foram particularmente eloquentes. A velha ordem mundial terminou, ou está muito perto disso. Depois de Vladimir Putin a ter testado ao limite, com sangue, e a China a ir testando, pacientemente, a velha ordem foi enterrada pela pá de Donald Trump.

Primeiro com as tarifas e depois com a extrema proximidade às posições da Rússia no tema da Ucrânia, há um perfil que emerge: a retórica de Trump atingiu elevados níveis de violência face sobretudo aos “amigos” e parceiros históricos dos Estados Unidos. Do Canadá à União Europeia, passando por membros da NATO como a Dinamarca, ninguém foi tão agredido por Trump como aqueles que viram, ao longo de décadas, os Estados Unidos como um parceiro, um apoiante de valores democráticos partilhados, e um defensor militar. O único aliado histórico que tem merecido o apoio total de Trump é Israel.

As coisas são o que são e quanto à postura do “amigo” americano não há muito que se possa fazer. Há quem defenda uma postura dura, outros algumas cedências para apaziguar o líder republicano, mas tenho muito pouca convicção de que algo produza resultados relevantes. Donald Trump não
quer saber. O que nos leva ao que é mais importante: o que raio a Europa quer fazer?

Um contributo interessante — mais um — foi dado por Mario Draghi num recente artigo no Financial Times. Sobre o tema das tarifas, desmontou o assunto por outro prisma para concluir que a Europa tem aplicado uma dupla tarifa a si mesma: pela fragmentação excessiva do mercado europeu em praticamente todas as vertentes; e pela depressão da procura interna.

Neste último ponto, a disciplina orçamental tem sido — mesmo sendo suavizada temporariamente aqui e ali — a pedra de toque. Segundo números avançados por Draghi, entre 2009 e 2024, o governo norte-americano injetou na sua economia 14 biliões de euros, face aos 2,5 biliões injetados pelas
entidades públicas europeias. Esta procura interna deprimida levou a economia europeia a especializar-se ainda mais na venda de bens para outros blocos, o que foi bom mas está agora ameaçado, com o retrocesso acelerado do movimento de globalização.

Draghi falhou no governo de Itália (mas também, quem não falhou?) mas cimentou o seu legado na forma pouco ortodoxa como liderou o Banco Central Europeu (BCE), procurando novas formas de agir para responder a desafios inesperados. O seu relatório sobre a competitividade europeia foi levado a sério pela Comissão Europeia, que está a incorporar algumas das suas sugestões em políticas concretas, ainda que de forma sempre lenta.

Como diz o italiano, há uma esperança: as nossas limitações são, em grande medida, auto-impostas. Assim sendo, está parcialmente nas nossas mãos mudar de rumo.

O mundo mudou. Temos de mudar decisivamente com ele.

Tiago Freire – Subdiretor

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Entrevista a Francisco Proença de Carvalho. Edição de março da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 10 Março 2025

Na Advocatus de março pode ler a entrevista a Francisco Proença de Carvalho, fundador da Proença de Carvalho, e ainda especiais sobre as eleições à OA e a gestão de riscos das firmas.

O advogado Francisco Proença de Carvalho abriu um novo escritório: a equipa conta com 14 advogados. Proença de Carvalho anunciou a saída da Uría Menéndez em fevereiro do ano passado, deixando em agosto a firma que integrou há 14 anos, no âmbito da fusão da Proença de Carvalho & Associados com o escritório espanhol. A nova sociedade de advogados tem o apelido do pai do advogado, Daniel Proença de Carvalho, “uma marca histórica no mundo da advocacia”.

O sócio fundador do mais recente player do mercado de advocacia, a Proença de Carvalho, adiantou que a ideia foi fazer uma escritório “potencialmente” full-service. Sobre a Uría, admite que a dada altura talvez “tenha querido ser mais sucursal”, enquanto pretendia “ter um projeto mais português, independente, lusófono”.

Francisco Proença de Carvalho, sócio fundador da Proença de Carvalho, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Na corrida pela liderança para o cargo de bastonário da Ordem dos Advogados (OA) estão quatro candidatos: a atual bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro e três estreantes – João Massano, José Costa Pinto e Ricardo Serrano Vieira. A Advocatus foi perceber junto dos candidatos o motivo das suas candidaturas e o que pretendem mudar. Apenas Fernanda de Almeida Pinheiro optou por não responder.

Nesta edição pode ainda ler um especial sobre o negócio das firmas. Vários são os riscos que as sociedades de advogados enfrentam no mercado atual. Apesar dos desafios, os líderes dos escritórios garantem que o setor é resiliente e flexível e que nem as crises económicas e políticas “arrefecem” o setor.

Fernando Costal Carinhas é o advogado do mês desta edição. O novo responsável de imobiliário da equipa de Legal da PwC explicou à Advocatus que o seu papel será coordenar e “construir” a equipa de advogados especialistas em direito imobiliário. Para 2025, perspetiva um mercado “dinâmico” e “resiliente” e que o país continuará a atrair investimentos “significativos”, antecipando operações de “grande relevância”. Sobre o fim dos vistos gold, considera que redirecionaram o mercado e não crê que a medida seja revertida.

Catarina Franco Madeira, sócia fundadora da Franco Zibaia, fez um balanço dos quatro anos de atividade do escritório. Admite que pretendem “crescer substancialmente” nos próximos tempos, quer em pessoas e clientes, quer em áreas de atuação. Apesar de equacionarem crescer para outras cidades, essa aposta não é para já, estando atualmente a firma num período de afirmação como uma “equipa forte”. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

O Grupo Cegid, líder europeu de soluções de gestão empresarial na cloud para a área financeira, de recursos humanos, contabilidade, retalho e empreendedorismo comprou a aquisição da tecnológica PHC Business Software. A operação contou com o apoio jurídico da Cuatrecasas e da Abreu Advogados. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 164.ª edição.

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Sondagem da Pitagórica mostra empate entre AD e PS, mas coligação perde terreno

  • ECO
  • 10 Março 2025

A primeira sondagem após a crise política que se instalou nos últimos dias antecipa uma descida das intenções de voto na coligação do Governo, de 35,6% para 33,5%.

A mais recente sondagem da Pitagórica, a primeira após a crise política, aponta para uma descida das intenções de voto na Aliança Democrática — de 35,6% antes da comunicação de Luís Montenegro para 33,5% na semana seguinte –, enquanto o PS subiu 1,6 pontos percentuais, para 28,8%. Significa que os dois maiores partidos continuam em empate técnico, tendo em conta que a margem de erro da sondagem é +/- 4,0%, mas encurtam a distância de 8,4 pontos percentuais para 4,7 pontos percentuais, avança a TSF (acesso livre).

As intenções de voto no Chega, por sua vez, caíram de 17,4% para 13,5%, sendo o partido que mais desce. Simultaneamente, a Iniciativa Liberal (IL) sobe mais de um ponto percentual e surge com 6,7% das intenções de voto que, somados aos votos da Aliança Democrática, ficam no patamar dos 40%, revela a sondagem para o Jornal de Notícias, TSF e TVI/CNN.

À esquerda, a CDU está em quinto lugar, apesar da descida de 3,6% para 3%. Isto porque beneficia da queda do Livre para sétimo, com 2,4% das intenções de voto (quando na semana anterior tinha 4,8%). O Bloco de Esquerda aparece em sexto lugar, registando uma subida de 1,5% para 2,9% das intenções de voto.

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JinkoSolar classificada como a empresa de módulos solares mais fiável pela BloombergNEF

  • Conteúdo Patrocinado
  • 10 Março 2025

A BloombergNEF classificou a JinkoSolar como a empresa de módulos solares mais fiável no Inquérito de Bancabilidade de Módulos Fotovoltaicos de 2024.

A JinkoSolar, um dos maiores fabricantes de painéis solares do mundo, anunciou hoje que foi classificada como a empresa mais fiável no Inquérito de Bancabilidade de Módulos Fotovoltaicos de 2024 da Bloomberg New Energy Finance (BloombergNEF). A empresa foi a única do setor a obter uma classificação de bancabilidade de 100% no inquérito deste ano, devido à sua sólida posição financeira, às suas inovações tecnológicas de ponta e à comprovada fiabilidade dos seus produtos.

Sendo uma das instituições de pesquisa mais respeitadas no setor das energias renováveis, o relatório anual de bancabilidade da BloombergNEF é uma referência essencial para instituições financeiras na avaliação dos riscos de crédito em projetos solares. O inquérito deste ano recolheu opiniões de grandes intervenientes da indústria, incluindo bancos globais, fundos de investimento, produtores independentes de energia e consultores técnicos, de forma a avaliar os fabricantes de painéis solares com base na sua quota de mercado, fiabilidade, serviço pós-venda, capacidade de execução de projetos e estabilidade financeira.

Até ao final de 2024, os envios totais de painéis da JinkoSolar ultrapassaram os 300GW, com os módulos da série Tiger Neo a superarem 140GW em remessas acumuladas, servindo clientes em quase 200 países e regiões. A mais recente série Tiger Neo 3.0, baseada na avançada tecnologia N-type TOPCon, oferece potências superiores a 670W, com uma eficiência máxima do módulo de 24,8% e uma bifacialidade que pode atingir 85%. Esta elevada bifacialidade pode contribuir para um aumento de cerca de 3,38% na geração total de energia, com ganhos ainda maiores em ambientes de alta refletividade. Para além do maior rendimento energético, a bifacialidade melhorada também melhora a rentabilidade dos projetos, reduzindo o Custo Nivelado de Energia em 3,14%, garantindo benefícios financeiros superiores para os investimentos solares e fornecendo soluções energéticas limpas, seguras, eficientes e economicamente competitivas a nível global.

“Os resultados deste inquérito reforçam a liderança da JinkoSolar na indústria, sendo o parceiro solar preferido das instituições financeiras e a escolha número um para os promotores de projetos”, afirmou Dany Qian, Vice-Presidente da JinkoSolar. No futuro, a JinkoSolar continuará a investir fortemente em I&D, apostando na tecnologia N-type como base e impulsionando a inovação colaborativa em soluções integradas de ‘solar + armazenamento’. O nosso objetivo é acelerar a transição global para a energia sustentável com os produtos de energia verde mais competitivos do mercado.”

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Hoje nas notícias: sondagem, têxtil e cobertura sísmica

  • ECO
  • 10 Março 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A mais recente sondagem da Pitagórica aponta para que a crise política penaliza as intenções de voto da coligação governativa e também para uma queda do Chega. Apesar da importância da comunidade imigrante, continua a faltar mão-de-obra na indústria têxtil em Portugal. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

AD e PS empatados, mas coligação perde terreno

A mais recente sondagem da Pitagórica, a primeira após a crise política, aponta para uma descida das intenções de voto na Aliança Democrática — de 35,6% antes da comunicação de Luís Montenegro para 33,5% na semana seguinte –, enquanto o PS subiu 1,6 pontos percentuais, para 28,8%. Significa que os dois maiores partidos continuam em empate técnico, tendo em conta que a margem de erro da sondagem é +/- 4,0%, mas encurtando a distância de 8,4 pontos percentuais para 4,7 pontos percentuais. As intenções de voto no Chega, por sua vez, caíram de 17,4% para 13,5%.

Leia a notícia completa na TSF (acesso livre)

Imigração não resolve falta de mão-de-obra no têxtil

Das áreas mais tradicionais, como a tecelagem ou a confeção, a funções que tornam o trabalho mais eficiente e sustentável, há dificuldade em contratar mão-de-obra na indústria têxtil, numa altura em que o setor vive vários processos de transformação em simultâneo para responder às exigências do mercado e do ambiente. Mesmo a comunidade imigrante, que é indispensável noutros setores, “ajuda, mas não resolve o problema”, visto que o têxtil “exige muita formação e, por isso, não é fácil de integrar”. É preciso apostar na automatização e robotização de operações, não para acabar com postos de trabalho, mas para “libertar as pessoas de atividades mais rotineiras”, diz Braz Costa, diretor do Citeve.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível)

Sucessão de abalos intensifica procura por proteção sísmica

O terramoto sentido no último mês na região da Grande Lisboa, Alentejo e Algarve está a levar mais portugueses, tanto famílias como empresas, a procurarem proteção contra o risco sísmico. Em algumas das maiores seguradoras, a cobertura está a crescer a dois dígitos, mas ainda não acompanha a necessidade real de proteção num país situado numa zona de maior vulnerabilidade. A percentagem de apólices vendidas com fenómenos sísmicos na Allianz Portugal “teve um crescimento de setembro a dezembro de 2024, tendo posteriormente retomado os níveis anteriores, em janeiro de 2025″, enquanto a Fidelidade diz que a contratação desta cobertura “aumentou 12% [no ano passado] face a 2023”, semelhante ao crescimento registado pela Mapfre.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

“Bandeira portuguesa já não é um powerpoint, são equipamentos reais”

O presidente da AED, José Neves, sublinha que a indústria portuguesa de aeronáutica, espaço e defesa tem atraído novas empresas, algumas das quais internacionais, que permitem que, hoje em dia, o setor não seja apenas um “powerpoint” nas feiras internacionais, mas antes “equipamentos reais”. À luz da aposta da União Europeia em Defesa, o setor tem potencial para crescer ainda mais, reconhece o responsável em entrevista, defendo que o reforço do investimento nacional para chegar à meta de 2% do PIB da NATO seja feito de forma a criar uma dinâmica positiva no “cluster” nacional.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Crise política coloca privatização da TAP no limbo, mas eleições podem trazer clarificação

Se se confirmar a queda do Governo, o processo de reprivatização da TAP fica em risco. Porém, segundo o Diário de Notícias, a Parpública e os assessores financeiros deverão continuar os trabalhos técnicos com vista à realização da operação. O compasso de espera até à realização de eleições permitirá, ainda assim, clarificar aspetos que dizem respeito às divergências entre PSD e PS em torno do futuro modelo de governação da companhia aérea. Isto porque o líder socialista, Pedro Nuno Santos, tornou claro que o partido apenas aceitará uma privatização parcial e num cenário em que o Estado mantenha um papel ativo na gestão da companhia, criando alguma incerteza junto dos potenciais investidores.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

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Manuela Vaz: “Eu não preciso de palco, preciso de vendas”

  • ECO
  • 10 Março 2025

Manuela Vaz, CEO da Accenture Portugal, é a 20.ª convidada do podcast E Se Corre Bem?, onde partilhou a sua visão sobre o papel da consultoria e os desafios de um cargo de liderança.

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Com uma experiência de 25 anos na área da consultoria, hoje em dia, ainda não é fácil para Manuela Vaz, CEO da Accenture Portugal, explicar o que faz um consultor. “Eu acho que aquilo que nós fazemos é ajudar os nossos clientes a tirarem partido de tudo o que é novo e a terem melhores resultados”, explicou, referindo-se ao trabalho dos consultores.

Para Manuela Vaz, é essencial antecipar tendências e preparar os clientes para o futuro. “Os dois passos à frente, eventualmente, é aquilo que nós vamos contar enquanto fazemos o passo anterior, que é para eles saberem para onde é que têm que estar a olhar e qual é o caminho que têm de fazer para chegar lá”, diz.

O percurso da CEO da Accenture não foi planeado ao detalhe. “Ao contrário daquilo que dizem a maior parte dos livros de liderança, não tenho um percurso particularmente desenhado ou estudado.” Formada em Engenharia de Sistemas Informáticos, começou a carreira na Accenture sem grande conhecimento sobre a empresa. “Na altura, a Accenture era uma das empresas que tinha colocado um anúncio como eventual potencial empregador e a mim dizia-me muito pouco.” A tecnologia sempre a fascinou, mas foi na consultoria que encontrou desafios constantes, sempre em áreas diferentes.

O desejo de novos desafios fizeram com que nunca sentisse necessidade de sair da empresa – exceto por uma breve pausa. “Sou bastante inquieta e gosto de desafios, e o facto de ter sido sempre capaz de encontrar o desafio seguinte dentro da mesma empresa fez com que nunca sentisse vontade de sair. Eu sou de ideias fixas, se tivesse decidido sair, saía. Aliás, saí uma semana.” Mais tarde, deixou a Accenture durante cinco anos para se dedicar a um negócio próprio, mas acabou por regressar.

"Se em algum momento eu sentir que estou a prejudicar os meus filhos por causa da minha carreira, não tenho dúvidas sobre qual será a opção”

Manuela Vaz, CEO da Accenture Portugal

Ser líder, para Manuela Vaz, implica dar espaço aos outros. “Eu não preciso de palco, preciso de vendas”, afirma. “Eu espero ser capaz de nunca colocar o meu ego acima dos interesses da companhia.” Defende uma liderança que fomente a aprendizagem e aceite o erro como parte do processo e considera que “um líder cede o palco”.

No que toca ao equilíbrio entre carreira e família, a CEO da Accenture tem prioridades bem definidas. “Se em algum momento eu sentir que estou a prejudicar os meus filhos por causa da minha carreira, não tenho dúvidas sobre qual será a opção”, explica. Para si, é possível conciliar ambas as áreas. “A minha fórmula é tempo de família, tempo de trabalho. Não tenho muito tempo para mim. Vou tendo alguns bocadinhos e chega-me”, conta.

Durante a conversa, abordou ainda temas como o teletrabalho, a cultura da Accenture e a inteligência artificial.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

Se preferir, assista aqui:

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