Preço do gás engarrafado em janeiro 4,2% a 7,2% acima da estimativa do regulador

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2025

Os preços do gás engarrafado ficaram, em janeiro, entre 4,2% e 7,2% acima da estimativa de preço eficiente do regulador.

Os preços do gás engarrafado ficaram, em janeiro, entre 4,2% e 7,2% acima da estimativa da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), anunciou o regulador.

De acordo com o relatório mensal de supervisão de preços da ERSE, na garrafa G26 de propano, “registou-se uma diferença de 5,0%, com o preço anunciado superior ao preço eficiente em 1,560 euros/garrafa”. Por sua vez, a garrafa G110 de propano tem uma diferença de 4,2% ou de 4,718 euros por garrafa entre o preço anunciado e o eficiente. Já na garrafa G26 de butano a discrepância é de 7,2%, “com o preço anunciado superior ao preço eficiente em 2,299 euros/garrafa”.

O preço médio mensal eficiente é determinado pela ERSE e soma componentes como o preço do GPL nos mercados internacionais, logística, componente de retalho, frete marítimo e tarifas portuárias.

O preço anunciado, por seu turno, resulta da média dos preços reportados no Balcão Único de Energia pelos operadores com um volume de negócios superior a 1.000 garrafas por ano.

Relativamente aos últimos quatro meses, para a garrafa de propano G26, os preços anunciados estiveram acima do preço eficiente, variando entre 1,2% e 5%, mas apresentaram desvios negativos em relação ao preço eficiente com margens até dezembro, oscilando entre -0,6% e -2,4%, registando-se um diferencial positivo em janeiro (1,2%).

Já no caso da garrafa de butano G26, os preços anunciados foram sempre superiores ao preço eficiente, com desvios entre 3,3% e 7,2%, enquanto em relação ao preço eficiente com margens, apenas novembro registou um desvio negativo (- 0,2%).

Já na garrafa de propano G110, os desvios face ao preço eficiente oscilaram entre – 0,6% e 4,2%, mantendo se negativos face ao preço eficiente com margens até dezembro, registando-se um desvio positivo em janeiro (0,6%).

Considerando as margens máximas, em janeiro observou-se uma diferença de 1,2% na garrafa G26 de propano, com o preço anunciado a ser superior ao preço eficiente majorado em 0,383 euros/garrafa, uma diferença de 0,6% na garrafa G110 de propano, com o preço anunciado acima do preço eficiente majorado em 0,677 euros/garrafa, e uma diferença de positiva de 3,5% na garrafa G26 de butano, com o preço anunciado a superar o preço eficiente majorado em 1,162 euros/garrafa.

A ERSE sublinhou que, no último mês, as cotações internacionais do GPL registaram uma evolução positiva nos dois principais produtos do mercado, com o preço do propano a evidenciar uma subida de 11,6%, e o butano a acompanhar esta tendência, valorizando-se 10,4%.

A ERSE revelou ainda que, em fevereiro, já tendo em conta as trajetórias nas cotações dos mercados internacionais, os preços eficientes são de 32,24 euros para a garrafa G26 de propano, mais 2,99% face ao preço eficiente de janeiro. No caso da garrafa G110 de propano o preço é de 116,33 euros, uma subida de 3,29%, enquanto para a garrafa de G26 de butano o preço é de 32,96 euros, uma subida de 3,09%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Miranda Sarmento admite economia a crescer mais de 2% este ano

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2025

"Neste momento", o ministro das Finanças não tem prevista nenhuma revisão da meta de crescimento para este ano, admitindo até que a economia se expanda mais do que o esperado.

O ministro das Finanças disse esta terça-feira que o Governo não prevê uma revisão em baixa do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), estimando que, apesar da “enorme incerteza” geopolítica, a economia portuguesa cresça acima de 2% em 2025.

“Neste momento não vemos razão para rever em baixa, pelo contrário, até estamos dentro da enorme incerteza que existe, moderadamente otimistas que a economia portuguesa crescerá acima de 2% este ano de 2025″, declarou Joaquim Miranda Sarmento, falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas no final de uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia (UE).

Numa altura de ameaças norte-americanas relativas ao comércio e em que a UE tenta financiar a aposta na sua defesa e segurança, o governante admitiu que “o nível de incerteza é muito grande e a Zona Euro tem sido muito afetada por essa incerteza, porque as grandes economias – com exceção de Espanha -, sobretudo Alemanha e França, estão a ter crescimentos muito baixos e isso naturalmente afeta muito a média da Zona Euro e da União Europeia”.

Ainda assim, reforçou: “À data de hoje, com aquilo que sabemos, sem ignorar a enorme incerteza que existe sobre aquilo que serão as decisões e a consequência dessas decisões e o comportamento das principais economias mundiais, nós estamos bastante confiantes que a economia portuguesa vai crescer acima de 2% este ano, por via do investimento e também por via do consumo privado”.

Joaquim Miranda Sarmento destacou ainda o “quarto trimestre muito favorável” para o PIB português. “O efeito de carry-over, ou seja, de arrastamento desse crescimento do quarto trimestre para 2025 é de cerca de 1,3%. Ou seja, mesmo que os quatro trimestres da economia portuguesa estagnassem, ainda assim em 2025 a economia portuguesa cresceria 1,3% e a nossa projeção em outubro é de 2,1%”, enumerou.

A posição surge depois de, na segunda-feira, o comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis, ter realçado que os “tempos geopolíticos turbulentos” impactam o crescimento da Zona Euro, vincando que, “sem uma paz duradoura na Ucrânia”, também não existe estabilidade económica.

Em concreto, Valdis Dombrovskis disse esperar que a Zona Euro “cresça a um ritmo mais lento do que o projetado nas previsões do outono”, dada a “incerteza particularmente elevada”. “A Zona Euro deve preparar-se para um ambiente internacional cada vez mais imprevisível e transacional. […] Teremos de assumir uma maior responsabilidade pela nossa segurança e defesa e melhorar a nossa competitividade e os nossos fundamentos económicos”, advogou Valdis Dombrovskis.

Também na semana passada, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, avisou que as tensões no comércio mundial podem afetar as perspetivas sobre a inflação na Zona Euro, quando se prevê um regresso à meta dos 2% durante este ano.

A União Europeia está a preparar-se para tensões com os Estados Unidos, especialmente em relação a tarifas comerciais, dados os recentes anúncios do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Vários líderes já vieram assegurar que a UE está pronta para negociações difíceis, mas no espaço comunitário paira a incerteza sobre a relação transatlântica, que pode ser afetada por esta nova política económica e comercial da administração americana.

De momento, ocorrem também negociações sobre como a UE pode aumentar os seus investimentos em defesa e financiá-los, quando cálculos recentes da Comissão Europeia revelam que são necessários cerca de 500 mil milhões de euros durante a próxima década.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Magistrados da Operação Influencer e do caso EDP saem do DCIAP

Os magistrados do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Carlos Casimiro e João Paulo Centeno, dos casos Influencer e EDP, vão sair das respetivas investigações.

Os magistrados do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Carlos Casimiro e João Paulo Centeno, dos casos “Influencer” e EDP, vão sair das respetivas investigações, em agosto. Segundo avança o Correio da Manhã, ambos pediram a cessação das comissões de serviço no departamento e o Conselho Superior do Ministério Público aceitou.

As saídas estão previstas no último Boletim Informativo do CSMP na qual apenas se refere que, “por unanimidade”, os pedidos de cessão das comissões de serviço foram deferidos.

João Paulo Centeno, 57 anos, esteve na origem da investigação que, em novembro de 2023, daria lugar à Operação Influencer. A 3 de junho de 2019, o procurador, juntamente com o colega Hugo Neto, assinaram um despacho, no qual iniciaram a investigação, considerando, em resumo, que os elementos recolhidos, à época, indiciavam os crimes de prevaricação.

Carlos Casimiro, 59 anos, esteve, nos últimos anos diretamente ligado aos processos da EDP, acusando Manuel Pinho, Ricardo Salgado, António Mexia e José Luís Manso Neto de corrupção, em dois processos distintos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Troço Soure-Carregado da linha de alta velocidade tem custo estimado de 2 mil milhões

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2025

A viagem de comboio entre Leiria e Lisboa em linha de alta velocidade vai ter a duração de apenas 36 minutos.

O troço entre Soure e Carregado da futura linha de alta velocidade Lisboa-Porto, que contempla uma estação em Leiria, tem um custo estimado de dois mil milhões de euros, segundo o estudo de impacte ambiental.

“A estimativa do valor de investimento é de cerca de dois mil milhões de euros”, lê-se no resumo não técnico do estudo, em consulta pública na plataforma na Internet participa.pt, segundo o qual a duração dos trabalhos de construção está estimada em quatro anos.

A linha de alta velocidade Porto-Lisboa, em via dupla eletrificada, vai permitir uma velocidade máxima de 300 quilómetros/hora e destina-se exclusivamente a tráfego de passageiros.

O troço Soure-Carregado insere-se na fase 2, dando sequência aos projetos da fase 1, com declarações de impacte ambiental emitidas, respetivamente, em agosto de 2023 para Aveiro (Oiã)-Porto (Campanhã) e em novembro do mesmo ano para Soure-Aveiro (Oiã).

Já a fase 3 diz respeito ao troço Carregado-Lisboa.

A viagem de comboio entre Leiria e Lisboa em linha de alta velocidade vai ter a duração de 36 minutos, também segundo o estudo de impacto ambiental.

“Nas ligações com paragens, [há] redução significativa dos tempos de viagens entre as cidades com estações (Porto, Gaia, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa). Exemplificando com as ligações a Lisboa e ao Porto, Leiria passará a ter 50 minutos de viagem na ligação ao Porto e 36 minutos na ligação a Lisboa”, refere o resumo não técnico do estudo.

O projeto atravessa os concelhos de Rio Maior, Azambuja, Alenquer, Cadaval, Caldas da Rainha, Alcobaça, Porto de Mós, Leiria, Marinha Grande e Pombal.

No documento, encomendado pela Infraestruturas de Portugal (IP), há duas soluções para o troço Soure-Carregado, A e B. A primeira tem quase 116 quilómetros e a segunda pouco mais de 117 quilómetros.

O troço foi dividido em quatro trechos – Carregado–Rio Maior, Rio Maior-Juncal, Juncal-Bidoeira e Bidoeira-Pombal -, apresentando-se várias alternativas de traçado segundo as soluções base.

No trecho Juncal-Bidoeira há ainda uma alternativa àquelas soluções, a variante de Regueira de Pontes (Leiria).

Esta variante inicia-se após a nova estação de Leiria, projetada para a zona da Barosa, e termina no final do trecho 3, “tendo sido criada como alternativa à passagem na freguesia de Regueira de Pontes, onde as soluções A e B, que neste troço são coincidentes, passam numa zona mais central da área urbanizada”, justifica o estudo.

Quanto à ligação da futura linha de alta velocidade à Linha do Norte, será feita na zona do Carregado, com uma via ascendente e outra descendente.

Por outro lado, a futura estação de Leiria “permitirá a interligação com a Linha do Oeste, sendo que, para o efeito, a Linha do Oeste é desviada do seu traçado atual” para junto da linha de alta velocidade, para “poder utilizar a estação conjunta”.

Assim, a linha atual é desativada entre os pontos de desvio, incluindo a estação de Leiria atual.

“Este desvio da Linha do Oeste integra uma via ascendente e outra descendente e articula-se com ambas as soluções [A e B]” apresentadas para a linha de alta velocidade.

Assim, a futura estação ferroviária de Leiria, que “funcionará para a alta velocidade e a ferrovia convencional (Linha do Oeste)”, terá associado o desvio da Linha do Oeste entre a Marinha Grande (a sul da estação) e Regueira de Pontes (a norte da estação), “de modo a levar a Linha do Oeste à nova estação”.

No caso da variante de Regueira de Pontes, “desde após a estação de Leiria até ao final do trecho 3”, esta permite “a passagem mais a norte no vale do rio Lis e também face ao núcleo mais densamente urbanizado da freguesia”.

“Todo este atravessamento se faz através de um extenso viaduto, cerca de 500 metros mais extenso que os das soluções A e B, e com um maior enviesamento e extensão no atravessamento do vale do Lis e do aproveitamento hidroagrícola”.

A consulta pública, que termina em 21 de março, recebeu até à manhã de hoje 50 participações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chega ‘censura’ Montenegro por “manchar reputação” do país. PS evita queda do Governo, mas exige explicações

Partido de André Ventura pede "fim de um Governo sem integridade, liderado por um primeiro-ministro sob suspeita grave". Pedro Nuno vota contra, mas fala em caso "muito semelhante" a Hernâni Dias.

O Chega já entregou na Assembleia da República os fundamentos para avançar com uma moção de censura ao Governo, num documento que tem como título “Pelo fim de um Governo sem integridade, liderado por um primeiro-ministro sob suspeita grave”.

“A imagem de Portugal volta a ser beliscada por polémicas que atingem o XXIV Governo Constitucional”, lê-se na moção de censura. “Se até aqui os problemas surgiam pela mão de governantes diversos, desta vez é o próprio primeiro-ministro quem mancha a reputação e a imagem do país, tanto interna como externamente“.

O partido de André Ventura alega que “o país não pode continuar a ser dirigido por governantes que demonstram ter uma total ausência de princípios éticos e de transparência, tal como não pode ter um primeiro-ministro que se recusa a admitir os seus erros e que tarda em tomar decisões”.

O país não pode continuar a ser dirigido por governantes que demonstram ter uma total ausência de princípios éticos e de transparência, tal como não pode ter um primeiro-ministro que se recusa a admitir os seus erros e que tarda em tomar decisões.

Moção de censura do Chega

No domingo, o líder do Chega anunciou que iria apresentar uma moção de censura ao Governo caso o primeiro-ministro, Luís Montenegro, não desse explicações ao país nas 24 horas seguintes sobre aquilo que apelidou de “suspeita de absoluta de corrupção”.

Em causa está uma notícia do Correio da Manhã, publicada no sábado, a relatar que a mulher e os dois filhos do primeiro-ministro têm uma empresa de compra e venda de imóveis, de que Luís Montenegro foi fundador e gerente. E uma vez que casou com comunhão de adquiridos, segundo o jornal, o primeiro-ministro poderia beneficiar dos proveitos.

No próprio sábado, porém, o primeiro-ministro classificou como “absurda e injustificada” a sugestão de que poderá existir um conflito de interesses pela possibilidade de a empresa da sua família poder beneficiar da revisão da lei dos solos aprovada recentemente pelo Governo. Adiantou então que, do vasto objeto social dessa empresa, apenas teve execução a prestação de consultoria no âmbito da proteção de dados pessoais.

No entanto, o Chega “considera que é chegado o momento de colocar um fim a este Executivo e de abrir um novo ciclo político em Portugal, através da aprovação da presente moção de censura”.

PS evita queda do Governo, mas diz que caso é “muito semelhante” ao de Hernâni Dias

Entretanto, também esta terça-feira, o líder socialista reiterou que o objetivo da moção de censura do Chega é apenas “desviar a atenção dos seus problemas internos” do partido e que o PS votará contra porque não acompanha as iniciativas do partido de André Ventura.

Ainda assim, o líder do PS afirmou que o caso da empresa da mulher e filhos do primeiro-ministro é “muito semelhante” ao que levou à demissão de Hernâni Dias e instou Luís Montenegro a dar explicações “o quanto antes”.

Em declarações aos jornalistas em Braga, durante uma visita à construtora dst, Pedro Nuno Santos sublinhou que o primeiro-ministro deve estar disponível “para ser confrontado” pelos jornalistas “porque a verdade é que todos os dias se adensam novas críticas, novas suspeitas, novas dúvidas”.

Para o secretário-geral do PS, “é muito importante” que Luís Montenegro “dê esclarecimentos, e não é só esclarecimentos escritos, a perguntas escritas, mas sim a jornalistas que lhes vão fazer várias perguntas, que acho que devem ser feitas e devem ser respondidas”.

“Acreditamos que há boas explicações, elas têm de ser dadas, e têm de ser dadas o quanto antes”, frisou, apelando a Montenegro para que não espere mais para falar sobre um caso “que é muito semelhante ao do seu secretário de Estado que acabou por sair do Governo”.

Para Pedro Nuno, “não é bom para a nossa democracia, para a transparência, para a confiança nas instituições, que os políticos decidam evitar as jornalistas para não serem confrontados com perguntas desagradáveis”. Sublinhou que é do interesse de todos, incluindo de Montenegro, “travar qualquer especulação sobre os serviços prestados pela empresa, quem é que prestou, por quem, quem é que trabalha na empresa”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Produção automóvel em Portugal afunda 22% no arranque do ano

  • Lusa
  • 18 Fevereiro 2025

Apesar de a produção em janeiro ter caído para 23.573 veículos, ACAP assinala que setor continua a ser relevante na balança comercial portuguesa, com 97,4% destes produtos a serem exportados.

A produção automóvel em Portugal caiu 21,7% em janeiro face ao mês homólogo de 2024, para 23.573 veículos, segundo dados divulgados esta terça-feira pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

Do total de automóveis produzidos no primeiro mês deste ano, 17.562 são ligeiros de passageiros (menos 26,5% face a janeiro de 2025), 5.617 ligeiros de mercadorias (-2,3%) e 394 são veículos pesados (-9,4%).

Apesar da redução, a ACAP assinalou que o setor continua a ser um elemento importante na balança comercial portuguesa, uma vez que “97,4% dos veículos fabricados em Portugal têm como destino o mercado externo”.

A Europa continua a ser o mercado líder nas exportações, com 87,3% da produção nacional, destacando-se Alemanha (18,4%), Itália (14,9%), Reino Unido (14,1%) e França (11,2%).

O mercado americano, com o Chile a somar uma quota de 5,2%, ocupa o segundo lugar, com 5,4% das exportações, o dobro do continente africano (2,7%), que ocupa a terceira posição entre os recetores de automóveis fabricados em Portugal.

Em relação à montagem de pesados, em janeiro foram montados oito veículos pesados – todos eles de passageiros –, o equivalente a uma quebra de 60% em termos homólogos.

A ACAP assinala que em janeiro foram exportados sete destes oito veículos montados em Portugal, tendo a Alemanha sido o único destino destas exportações.

O setor automóvel europeu enfrenta uma crise que tem forçado as grandes construtoras a avançar com programas de reestruturação e despedimentos de milhares. Portugal tem sido poupado, para já, a estes movimentos e 2024 foi o segundo melhor ano de sempre para a produção automóvel nacional.

Ainda assim, “a crise [que se vive no setor automóvel] na França e na Alemanha vai chegar a Portugal” e, com ela, os despedimentos, como avisou ao ECO o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF), Laurent Marionnet.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Meio século em cada gota deste Porto branco

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 18 Fevereiro 2025

O tempo pode ser um dos melhores aliados de um vinho. E, no caso do novo Dalva 50 Years Very Old White, ele é a essência da sua existência. A produção é limitada a 250 garrafas ao ano.

A história do Dalva 50 Years Very Old White começa nas caves da marca em Vila Nova de Gaia, onde os melhores vinhos brancos foram envelhecidos em cascos ao longo de décadas. A enologia ficou a cargo de José Manuel Sousa Soares, que, com mestria, criou um lote único, respeitando a identidade dos grandes vinhos do Porto brancos muito velhos. O resultado é um vinho de notável complexidade e requinte, que traduz na perfeição o saber acumulado de mais de um século de tradição.

De tonalidade aloirada, este Very Old White revela, no nariz, uma riqueza aromática surpreendente: notas de frutas cítricas cristalizadas, caril, ervas secas, amêndoas torradas e um subtil toque de iodo. No paladar, os apontamentos de toffee misturam-se com especiarias e uma sensação ligeiramente picante, equilibrados por uma doçura elegante e uma acidez vibrante. O final de boca é longo e untuoso, garantindo uma experiência sensorial única, como se cada gole fosse um tributo ao tempo.

Disponível nas principais garrafeiras do país e na loja online do grupo, este vinho raro chega ao mercado com um PVP de 325€. Um valor que reflete não apenas a raridade e a qualidade do produto, mas também o compromisso da C. da Silva, casa centenária produtora de vinho do Porto, com a excelência.

Um século de história, um legado de excelência
A marca Dalva carrega no nome a herança do seu fundador, Clemente da Silva, que em 1933 criou a C. da Silva Vinhos, impulsionado pelo desejo de produzir vinhos do Porto de altíssima qualidade. O sucesso da casa esteve desde cedo ligado à colaboração com a histórica empresa Corrêa Ribeiro e Filhos, fundada em 1862, que pertencia à família da sua mulher. Esse património permitiu consolidar stocks invejáveis, onde se incluem os icónicos Vintage de 1896, 1912 e 1920.

Em 1934, a marca Dalva foi oficialmente registada – um nome simples, que resulta da contração “da Silva”, com forte sonoridade portuguesa, que rapidamente conquistou reconhecimento nacional e internacional. Hoje, a marca continua a aliar o saber tradicional à inovação, apresentando tanto clássicos vinhos do Porto como edições limitadas de excelência, como os Dalva Porto Colheita Golden White ou os biológicos Dalva Pure.

Com o Dalva 50 Years Very Old White, a C. da Silva reafirma o seu compromisso em produzir vinhos que são verdadeiros tesouros. Um branco raríssimo, onde meio século de maturação se traduz em cada gota, e que promete encantar apreciadores e colecionadores de grandes vinhos do Porto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresas recorrem cada vez mais à emissão de obrigações para se financiarem

Apesar de serem maioritariamente procurados por grandes empresas, cerca de 14,5% do financiamento do tecido empresarial já é gerado pela emissão de títulos de dívida. Em 2020 não ia além dos 11%.

O panorama de financiamento das empresas portuguesas está a passar por uma transformação silenciosa, mas profunda. Segundo os dados mais recentes publicados pelo Banco de Portugal, cerca de 14,5% do financiamento das empresas não financeiras provém de emissões de títulos de dívida, um salto face aos 10,7% registados em 2020.

Este crescimento, impulsionado particularmente por grandes grupos empresariais e setores estratégicos, reflete uma mudança estrutural na forma como o tecido produtivo nacional capta recursos.

O documento do Banco de Portugal sublinha que “o financiamento titulado continua a ganhar expressão”, com o stock de dívida de longo prazo a atingir 33,1 mil milhões de euros em 2024, um aumento de 42% face a 2020. Esta tendência é particularmente visível nas empresas de maior escala: “as grandes empresas eram responsáveis por cerca de metade do montante destes títulos” no final do ano passado, detalha o relatório.

Os dados do Banco de Portugal revelam também que a maturidade residual média destes instrumentos financeiros saltou de 9,7 anos para 13,8 anos no mesmo período, indiciando uma crescente confiança dos investidores nas empresas nacionais. “Verificou-se igualmente um aumento da maturidade residual média destes títulos”, confirma o documento, sugerindo que as empresas portuguesas estão a conseguir alongar prazos de financiamento em condições competitivas.

Apesar destes indicadores, os dados do Banco de Portugal notam que esta tendência não é transversal ao tecido empresarial nacional. “No final de 2024, as empresas integradas em grupos eram responsáveis por 97% do total de títulos de dívida de longo prazo emitidos por empresas não financeiras”, lê-se no comunicado do Banco de Portugal, que sublinha ainda que o setor da eletricidade e das atividades de consultoria, científicas e técnicas são os mais expressivos.

Os dados do Banco de Portugal revelam também uma crescente atração de capital externo, dado que “65% do valor nominal dos títulos de dívida de longo prazo emitidos pelas empresas não financeiras residentes”. Esta abertura aos mercados globais contrasta com a estrutura do crédito de curto prazo, onde o setor financeiro doméstico mantém 88% das posições.

Os números mostram que “o aumento do montante de títulos de dívida emitidos tem sido impulsionado, sobretudo, pelas grandes empresas”. Resta saber se esta tendência conseguirá permear todo o tecido empresarial, incluindo pequenas e médias empresas (que agregam mais de 90% do tecido empresarial) que ainda dependem maioritariamente do sistema bancário tradicional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Netflix expande publicidade programática para a Europa no final de fevereiro

A publicidade programática da Netflix chega a um conjunto de países europeus - onde não se inclui Portugal - a 24 de fevereiro, com segmentações baseadas na localização, tipo de dispositivo e género.

O programa beta de publicidade programática da Netflix chega ao continente europeu ainda este mês, contando com parcerias com plataformas como a Google ou a The Trade Desk.

O lançamento do programa está previsto para 24 de fevereiro na Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido, países onde as marcas e agências poderão então começar a comprar publicidade na Netflix e beneficiar de alguma segmentação do público, refere a Digiday.

Para os seus anúncios com durações entre 15 e 75 segundos em pre-roll (anúncios no início de transmissão do conteúdo) e mid-roll (transmitidos spots a meio da duração do conteúdo que está a ser visto) os investidores poderão contar com segmentações baseadas na localização, tipo de dispositivo e género do espetador, bem como hora do dia em que o conteúdo está a ser visto.

Entretanto, segundo o título, a Netflix estará a ser pressionada para baixar preço, tendo em conta a pressão nos valores exercida por outros concorrentes, como a Amazon Prime, cujos “preços agressivos fizeram baixar os preços no mercado de anúncios em streaming ao longo de 2024”, avança a Digiday.

Embora o CPM (custo por mil impressões) nos EUA tenha baixado de 60 dólares em 2022 para cerca de 29 dólares em 2024, este valor que continua a ser mais elevado do que a ofertas da Amazon.

Já no que diz respeito aos preços na Europa, a Digiday revela que estes variam consoante o país, indo desde 37 euros na França, até 53,31 euros no Reino Unido ou 58 euros na Alemanha. No entanto, espera-se que o lançamento da publicidade programática ajude a uma redução nos valores e incentive ao investimento por parte das empresas.

Este lançamento em território europeu representa a segunda fase de um lançamento global que ocorreu primeiro nos EUA e que está agora a ser implementado pela empresa de streaming noutras geografias, e que dá continuidade à aposta da Netflix em gerar receitas por via da publicidade.

Na sua recente divulgação de resultados, a Netflix revelou que a sua receita com anúncios em 2024 duplicou em relação ao ano anterior. No geral, as receitas da plataforma no último trimestre aumentaram 16% em relação ao mesmo período do ano passado, para os 10,2 mil milhões de dólares, enquanto o lucro se cifrou em 1,9 mil milhões. Já o número de assinantes aumentou 18,9 milhões para os 302 milhões.

Este crescimento, no entanto, não inibiu a plataforma de streaming de aumentar os preços em alguns países, onde se inclui Portugal, com o agravamento das mensalidades divulgado em janeiro a chegar aos dois euros por mês para quem assine o plano mais caro.

O plano Base custava 7,99 euro e passou para 8,99 euros, um aumento de um euro. Já o plano Standard, que custava 11,99 euros, passou a custar 12,99 euros.

Os clientes com o plano Premium, que inclui streaming com a qualidade mais elevada (4K) e permite quatro dispositivos em simultâneo na mesma casa, teve um aumento superior, de dois euros, passando dos 15,99 para 17,99 euros por mês.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo escolhe João Gonçalves para novo diretor-geral da Segurança Social

Cargo de diretor-geral da Segurança Social estava vago desde novembro. Governo escolhe João Gonçalves para esse lugar, em regime de substituição. CReSAP promove agora concurso.

O Governo escolheu João Gonçalves para o cargo de diretor-geral da Segurança Social, de acordo com um despacho publicado esta terça-feira em Diário da República. O novo responsável ficará em regime de substituição até que o concurso seja concluído. O lugar estava vago, uma vez que o antecessor cessou funções em novembro.

“Designo, em regime de substituição, o licenciado João Manuel Grossinho Gonçalves para exercer o cargo de diretor-geral da Segurança Social“, lê-se no despacho, que produz efeitos a 12 de fevereiro.

Doutorado em Ciências Sociais com especialização em Política Social pela Universidade de Lisboa, mestre em Políticas e Gestão de Recursos Humanos pelo ISCTE, licenciado em Gestão e Administração pela Universidade Técnica de Lisboa e em Segurança Social pelo Instituto Superior Politécnico Internacional, João Gonçalves é professor da Universidade Católica e do Instituto Superior de Tecnologias Avançadas de Lisboa.

“Tem trabalhado no domínio das políticas públicas, fundamentalmente no desenvolvimento de estudos e análises e ao nível da conceção, modernização e avaliação de medidas e programas no desempenho de funções técnicas superiores e de coordenação e direção no setor público“, salienta o Governo, no despacho publicado esta manhã.

No currículo conta dez anos como técnico superior na Direção-Geral da Segurança Social, aos quais somam sete anos como diretor de serviços de Estudos de Segurança Social e Ação Social. Desde 2019 que era diretor de serviços da definição de regimes da Direção-Geral da Segurança Social.

António Santos Luiz deixou o cargo de diretor-geral da Segurança Social em novembro, por ter completado 70 anos de idade. O Governo atribuiu-lhe louvor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Financial Times elege Porto como melhor cidade europeia na atração de investimento

São já quatro anos consecutivos em que o Porto se posiciona entre as "Cidades Europeias do Futuro" eleitas pelo Financial Times. Invicta supera cidades como Antuérpia, Glasgow, Leeds ou Düsseldorf.

O Porto foi novamente distinguido pelo Financial Times como a melhor cidade europeia do futuro em matéria de estratégia de atração de investimento direto estrangeiro (FDI, na sigla em inglês), na categoria de FDI Strategy – Grandes Cidades. Braga conquistou o segundo lugar entre as cidades mais pequenas.

“É com um profundo e sustentado sentimento de conquista que o Porto recebe, uma vez mais, esta ilustre distinção, prova da capacidade que a cidade tem para desenvolver uma estratégia de promoção de investimento que se mantém, consistentemente, como uma das mais bem-sucedidas da Europa”, afirma Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, citado em comunicado.

Este é o quarto ano consecutivo em que o Porto se posiciona entre as Cidades Europeias do Futuro. “Na edição de 2025, a política de atração de investimento do município superou a de Antuérpia (Bélgica), Glasgow (Escócia), Leeds (Reino Unido), Düsseldorf (Alemanha) ou Torino (Itália) “, realça a Câmara do Porto.

Fonte: fDi Intelligence

Rui Moreira assume que a cidade “se orgulha de receber um prémio que comprova e dá continuidade ao seu estatuto histórico enquanto um polo de iniciativa e desenvolvimento”.

A cidade orgulha-se de receber um prémio que comprova e dá continuidade ao seu estatuto histórico enquanto um polo de iniciativa e desenvolvimento.

Rui Moreira

Presidente da Câmara Municipal do Porto

A distinção, atribuída anualmente pela fDi Intelligence (que pertence ao grupo do Financial Times), premeia a estratégia de cidades e regiões europeias, avaliando os resultados no último ano e as políticas em vigor para os alcançar. A fDi Intelligence considerou o Porto “um importante núcleo de talento nos domínios da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, assim como um emergente centro de negócios digitais inovadores na Europa”.

InvestPorto já atraiu mais de dois mil milhões e 28 mil empregos

A fDi Intelligence acrescenta que para este reconhecimento contribuiu a estratégia de desenvolvimento económico promovida pela InvestPorto, a divisão municipal especializada na captação e facilitação de projetos de investimento direto estrangeiro, cujo apoio a empresas já se materializou num investimento que ultrapassa os dois mil milhões de euros e na criação de perto de 28 mil postos de trabalho locais.

“O júri assumiu-se, ainda, impressionado com ações municipais de apoio a startups locais, como a ScaleUp Porto, e não deixou de referir o facto de a cidade ter atraído, também, a abertura de um escritório da Organização Mundial de Saúde, com foco na tecnologia, robótica e empreendedorismo na saúde, que ajudará a colocar Portugal na vanguarda da inovação tecnológica nos serviços de saúde”, lê-se ainda no mesmo comunicado autarquia liderada por Rui Moreira.

Braga conquista segundo lugar entre as pequenas cidades

Para além da Invicta, a cidade de Braga voltou a destacar-se no ranking, ocupando desta vez a segunda posição na categoria dedicada à estratégia de captação de investimento direto estrangeiro (IDE) entre as cidades com uma população entre os 100 mil e os 350 mil habitantes.

Fonte: fDi Intelligence

Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, considera que esta distinção reforça, mais uma vez, o reconhecimento do “sucesso do trabalho desenvolvido, especialmente pela InvestBraga, nos últimos anos na atração de investimento para o concelho, promovendo a criação de valor e emprego qualificado“, lê-se numa publicação da InvestBraga.

O autarca destaca ainda que “o reconhecimento internacional de Braga, impulsionado pela participação da cidade em importantes redes de cidades internacionais, tem permitido, nos últimos anos, atrair investimentos de diversas multinacionais”. “A presença contínua de Braga nos primeiros lugares deste ranking evidencia a relevância da promoção das nossas vantagens competitivas a nível internacional, o que tem atraído o interesse de grandes multinacionais, que se estabelecem no concelho e geram novos postos de trabalho, particularmente em setores tecnológicos e inovadores”, afiança Ricardo Rio.

A presença contínua de Braga nos primeiros lugares deste ranking evidencia a relevância da promoção das nossas vantagens competitivas a nível internacional, o que tem atraído o interesse de grandes multinacionais, que se estabelecem no concelho e geram novos postos de trabalho, particularmente em setores tecnológicos e inovadores.

Ricardo Rio

Presidente da Câmara de Braga

Entre os exemplos de empresas instaladas em Braga encontram-se a Bosch Car Multimedia, Aptiv, Nestlé Business Services, Mercedes Benz.io, Critical Techworks, Deloitte, NTT Data, Accenture, Fujitsu, PTW, Fiducial, Uphold, Checkmarx, Eurofins, Nu Boyana, Innovayt e Ciellos.

A cerimónia de entrega dos prémios “fDi European Cities and Regions of the Future” vai decorrer a 11 de março, em Cannes, França, no decurso do MIPIM, uma das maiores feiras de investimento imobiliário da Europa, onde os municípios de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia estarão presentes pela primeira vez em conjunto através da iniciativa Greater Porto.

(Notícia atualizada com mais informação às 12h33)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Antiga Amorim Turismo procura 400 trabalhadores para hotéis de Gaia ao Algarve

Há 400 vagas disponíveis nos hotéis do grupo Blue & Green Hotels & Resorts, detido pela Oxy Capital. Pede-se fluência em português e inglês, bem como "sólidas competências de comunicação".

O grupo Blue & Green Hotels & Resorts, detido pela Oxy Capital, tem 400 vagas de emprego abertas para reforçar as equipas em várias regiões do país, de Vila Nova de Gaia ao Algarve. Há oportunidades em diversas áreas, da cozinha à receção, passando pelo golfe e pelo casino.

De acordo com a nota enviada esta terça-feira às redações, em Vila Nova de Gaia há 27 vagas disponíveis no antigo The Lodge Hotel, que agora se chama Forte de Gaia – Autograph Collection. Já no Algarve, estão abertas 150 oportunidades no Vilalara Grand Hotel, em Porches, enquanto o Verdelago Resort, em Castro Marim, tem 85 posições abertas.

“Na região Oeste, o Praia D’El Rey Marriott, em Óbidos, disponibiliza 95 vagas, enquanto o Golf Course Praia D’El Rey tem três oportunidades. Em Troia, o Troia Design Hotel está a recrutar 45 colaboradores e o Casino Troia tem 15 vagas disponíveis”, acrescenta o grupo hoteleiro, anteriormente conhecido como Amorim Turismo.

As vagas disponíveis incluem funções de housekeeper, cozinha, mesa, bar, receção, caddie (golf) e pagador de banca (casino). O grupo está à procura de candidatos com fluência em português e inglês, “boa apresentação e sólidas competências de comunicação“.

As candidaturas podem ser feitas online, mas o recrutamento será feito presencialmente, nos dias abertos nos hotéis.

“O primeiro open day realiza-se a 24 de fevereiro no Marriott Praia D’El Rey, em Óbidos, seguindo-se o Troia Design Hotel, em Troia, no dia 25. No dia 26, o evento decorre no Verdelago Resort, em Castro Marim, terminando no dia 27 no Vilalara Grand Hotel, em Porches”, explica o grupo, que salienta que, mesmo quem não se inscreva previamente, pode comparecer entre as 11h e as 17h das datas mencionadas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.