Judas assina primeira campanha da Amigo

  • + M
  • 27 Maio 2025

A campanha é protagonizada por quatro amigos que apresentam o serviço da operadora aos portugueses, "de forma simples, divertida e direta". Marca presença em televisão, digital e redes sociais.

A Judas é a responsável pela primeira campanha lançada pela Amigo, a marca de telecomunicações “low cost” pertencente à Vodafone.

A agência já tinha criado a marca e a estratégia digital da Amigo, dando agora uma “nova vida” ao projeto com a campanha de lançamento da marca, presente em televisão, digital e redes sociais. O planeamento de meios foi da Dentsu Media.

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“Estamos muito orgulhosos de ter feito algo inédito em Portugal, pela primeira vez uma agência foi responsável por criar uma marca de um novo serviço de telecomunicações, desenvolver a estratégia de comunicação 360º, digital e a campanha de lançamento. Um processo longo no qual ganhámos novos amigos. Em especial uma equipa de marca que se tornou parte da família Judas. Resultado deste trabalho é a nova campanha que mostra que a Amigo é mais do que uma operadora: é uma nova atitude num mercado que precisa de novas soluções simples”, diz Vasco Thomaz, diretor criativo da Judas, citado em comunicado.

A campanha é protagonizada por quatro amigos que apresentam o serviço aos portugueses, “de forma simples, divertida e direta”. Estes quatro amigos representam as diferentes características da marca e vão “acompanhar os portugueses na descoberta dos serviços amigo, explicando de forma próxima e divertida que a relação com as telecomunicações pode ser simples, só com o essencial, e a um preço mais baixo”, refere-se em nota de imprensa.

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Rússia estará a imitar meios de comunicação tradicionais para espalhar desinformação

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

Do conjunto de estratégias utilizadas faz parte a criação e divulgação de capas falsas, bem como a publicação de vídeos com o logótipo de canais de televisão ou jornais internacionais.

Uma investigação do fact-cheking espanhol Maldita identificou uma série de manobras da Rússia para desenvolver e amplificar campanhas de desinformação e mensagens de propaganda, como a utilização de imagens e sites que imitam meios de comunicação tradicionais.

De acordo com a plataforma espanhola, a Rússia utiliza “estratégias como a personificação de grandes jornais, canais de televisão e jornalistas, bem como a criação de sites com aparência de media tradicionais para dar credibilidade ao conteúdo que divulgam“.

Uma destas estratégias passa pela criação e divulgação de capas falsas, com mensagens que beneficiam a Rússia, como a suposta manchete do ‘Hull Daily Mail’, de 13 de março: “70.000 soldados ucranianos na região de Krusk morreram em vão”.

A narrativa falsa foi associada ao jornal britânico sendo difundida em vários perfis de media social e sites pró-Kremlin, como o Pravda, uma rede russa de propaganda e desinformação.

No mesmo mês, também foi partilhada uma suposta primeira página do jornal francês ‘Libération’, onde era afirmado que algumas marcas que saíram do mercado russo aquando da invasão da Ucrânia, estavam agora a regressar.

Além disso, “várias capas falsas da revista satírica francesa ‘Charlie Hebdo’ também foram lançadas este ano com Zelensky a pedir dinheiro em nome do papa ou com o Presidente da Ucrânia num caixão”.

Deste conjunto de estratégias faz ainda parte a publicação de vídeos com o logótipo de canais de televisão ou jornais internacionais, umas das fórmulas mais usadas pela Rússia.

Por exemplo, em abril deste ano, um vídeo com o selo o canal britânico BBC alegou que a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, tentou fugir do país.

A própria BCC desmentiu a narrativa manipulada, sendo que já em 2018, tinha alertado para um vídeo falso com o logótipo do canal onde era difundida a mensagem de que “uma guerra nuclear entre a Rússia e a OTAN” era iminente.

Outro exemplo menciona que aquando do apagão energético em Espanha e Portugal, em 28 de abril, uma imagem mostrava um suposto artigo do ‘The Independent’ onde se lia “Apagão massivo em Espanha-Portugal ao vivo: consequência das ações europeias contra a Rússia”.

Tratava-se, uma vez mais, de uma narrativa falsa, mas que foi compartilhada em diversas redes sociais.

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Alojamento Local quer taxa turística da ilha São Miguel incluída na passagem aérea

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

"Em vez de termos cerca de três mil proprietários a fazer o trabalho para as autarquias, seriam quatro ou cinco operadores a fazer " gestão da taxa turística, defende a associação de AL dos Açores.

A Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) defendeu esta terça-feira a inclusão na passagem aérea do valor da taxa turística em vigor em São Miguel e uma distribuição equitativa da verba pelos seis concelhos da ilha.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da ALA considerou que a “melhor forma de cobrar uma taxa turística em São Miguel” seria através dos operadores aéreos e não pelos alojamentos, como acontece atualmente.

“Para chegar aos Açores, é preciso transporte aéreo. Se essa cobrança fosse já na passagem aérea, seria mais simples porque em vez de termos cerca de três mil proprietários a fazer o trabalho para as autarquias, seriam quatro ou cinco operadores a fazer essa gestão”, afirmou João Pinheiro.

Os municípios da ilha de São Miguel acordaram cobrar uma taxa turística de dois euros por noite a partir de 1 de janeiro deste ano. O responsável da ALA salientou que os “empresários souberam adaptar-se à nova realidade”, mas alertou para o “peso burocrático” e para a “sobrecarga de trabalho” provocada pela cobrança da taxa na maior ilha açoriana.

Somos ilhas. Temos as nossas fronteiras com o mar. Conseguimos muito bem fazer a gestão de quem entra e quem sai e isso não sobrecarregava os nossos proprietários”, disse. Além disso, acrescentou João Pinheiro, também deveria existir uma distribuição “equitativa” do valor da taxa turística pelos seis concelhos da ilha de São Miguel – Ponta Delgada, Ribeira Grande, Lagoa, Vila Franca do Campo, Povoação e Nordeste.

“Ponta Delgada é quem vai sair beneficiada desta taxa turística porque o turista vai dormir em Ponta Delgada e vai produzir a pegada ecológica e fazer os seus passeios pela restante ilha. Quase 70% das dormidas são em Ponta Delgada”, argumentou. Por outro lado, os empresários do Alojamento Local deveriam ter um “papel ativo” na aplicação do valor gerado pela taxa turística, já que os autarcas prometeram que a verba iria ser aplicada no turismo, defendeu o responsável.

“Já que a medida está implementada e nós estamos a ter este papel de angariar a taxa turística pelos municípios, que nós também tenhamos um papel ativo […] para que o dinheiro seja gasto no sentido em que foi projetado”, reforçou. João Pinheiro adiantou também que algumas câmaras municipais distribuíram panfletos sobre a taxa turística direcionados para os turistas, mas alertou que na maioria dos concelhos “ainda falta essa informação oficial”.

Já quanto aos constrangimentos que existiram nas plataformas dos municípios no início da cobrança, o presidente da ALA confirmou que a situação já está ultrapassada. Em 2 de dezembro, o presidente da Associação de Municípios dos Açores (AMRAA) anunciou que os seis concelhos da ilha de São Miguel iriam começar a cobrar a taxa turística municipal de dois euros por noite em 01 de janeiro.

Contudo, o município do Nordeste só começou a aplicar a tarifa este mês devido a atrasos no processo. A taxa é cobrada pelo alojamento em que o turista estiver hospedado (unidade hoteleira, alojamento local ou turismo rural) e não se aplica aos residentes nos Açores nem a quem estiver deslocado por questões de saúde.

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Horizon Capital torna-se acionista maioritária da consultora ERA com investimento de 83 milhões

Sociedade de private equity britânica entrou no capital da empresa especializada em otimização de processos e redução de custos. Investimento também reforça a presença em Portugal.

A sociedade de private equity Horizon Capital entrou na estrutura acionista da consultora de gestão britânica ERA Group através de um investimento inicial de 70 milhões de libras (cerca de 83 milhões de euros) que a tornou na nova dona, com a participação maioritária, da empresa especializada em otimização de processos e redução de custos.

O investimento destina-se a impulsionar o crescimento da consultora a nível global através da inovação tecnológica e da atração de talento qualificado. “Permitir-nos-á não só acelerar o nosso crescimento a nível global, mas também reforçar a nossa presença em Portugal, alavancando o talento da nossa equipa e a capacidade de resposta às necessidades do tecido empresarial nacional”, afirmou João Costa, country manager do ERA Group em Portugal.

O CEO do ERA Group, Mark Taylor, referiu que o acordo com a Horizon Capital permite consolidar a visão a longo prazo da empresa, que se dedica à análise do desempenho financeiro das organizações. “A Horizon Capital partilha da nossa visão estratégica, da gestão de capital humano e de que é necessário reforçar o investimento em tecnologia e no nosso talento. Esta aliança vem trazer maior resiliência e capacidade de resposta aos desafios da economia atual”, constatou.

O investimento da Horizon Capital, uma sociedade de capital privado sediada em Londres que investe em empresas de serviços B2B e tecnologia, surge num momento estratégico para a consultora com sede em Kent, no Reino Unido, tendo em conta que procura responder a um mercado em rápida transformação, de acordo com a informação divulgada à imprensa.

No âmbito desta operação, a ERA Group – antiga Expense Reduction Analyst – mudou também a sua liderança com a nomeação de um gestor com experiência na área do procurement e cadeia de abastecimento para o cargo de presidente do conselho de administração: Matthew Eatough, fundador da consultora internacional Proxima Group, que “traz consigo um profundo conhecimento do setor e uma visão estratégica orientada para o crescimento sustentável”.

A ERA está presente em 60 países através de uma rede internacional de cerca de mil colaboradores, que em seis anos analisaram um volume global de 900 milhões de euros em custos empresariais. Em Portugal, a consultora trabalha sobretudo com empresas com faturação superior a 30 milhões de euros, localizadas maioritariamente na região norte e centro do país.

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Rádio pública norte-americana avança com processo contra Trump por corte de financiamento

  • + M e Lusa
  • 27 Maio 2025

O processo foi movido pela NPR e por outras três estações associadas. Querem que a diretriz de Trump de cortar o financiamento seja bloqueada permanentemente e declarada inconstitucional.

A National Public Radio (NPR) avançou com um processo contra Donald Trump esta terça-feira, pela sua diretriz de cortar todo o financiamento federal. No início do mês, o Presidente dos Estados Unidos assinou uma ordem executiva com o objetivo de cortar os subsídios públicos à rádio e à televisão públicas, a NPR e a PBS, acusando as emissoras de parcialidade.

Segundo a NPR, a medida de Trump viola as proteções da Primeira Emenda à liberdade de expressão e à imprensa, bem como a autoridade do Congresso, refere a CNBC e “ameaça a existência de um sistema de rádio público do qual milhões de americanos em todo o país dependem para obter notícias e informações vitais”.

A NPR exige que a diretriz de Trump seja bloqueada permanentemente e declarada inconstitucional. O objetivo da medida de Trump, segundo os advogados da NPR, é “punir e controlar a cobertura jornalística e discursos que considere ‘tendenciosos’”, algo que “não se pode manter”.

Tanto a NPR como a PBS (Public Broadcasting Service) já tinham prometido contestar a ordem executiva do Presidente norte-americano, que referiu que os meios de comunicação públicos recebem milhões de dólares dos contribuintes para difundirem “propaganda radical disfarçada de notícias”.

Embora os fundos federais representem cerca de 1% do orçamento total da NPR, significam entre 8% e 10% para as mais de 1.300 estações que integram a sua rede. Três delas juntaram-se ao processo da NPR: a Rádio Pública do Colorado e as estações locais Aspen Public Radio e KSUT, a última das quais transmite para quatro tribos de nativos americanos nos estados do Arizona, Colorado, Novo México e Utah.

O ataque à NPR e à PBS não é o primeiro do atual Governo norte-americano aos media públicos: em março, Trump ordenou o encerramento da Agência dos Estados Unidos para os ‘Media’ Globais (USAGM), o que levou à suspensão das operações da rádio Voz da América e à demissão de mais de 1.300 funcionários, que também processaram o Governo.

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Desinformação ganhou muitos votos, defendem jornalistas

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

Mafalda Anjos e Sofia Branco atiram culpas aos media, defendendo que estes amplificam as mensagens desinformativas e apontando que a cobertura jornalística "piorou imenso" desde as últimas eleições.

A desinformação ganhou muitos votos nas últimas eleições legislativas portuguesas, segundo jornalistas, considerando que é mais fácil e barato fazer circular desinformação do que desmentir uma narrativa desinformativa.

Na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a jornalista Mafalda Anjos defendeu que nas últimas eleições legislativas “a desinformação ganhou muitos votos”, pois “a desinformação sempre foi um poderoso instrumento de propaganda” que hoje em dia tem cada vez mais instrumentos para facilitar a sua circulação.

“Porque é que a desinformação se propaga tão rápido nas redes? As fake news têm maior probabilidade de serem difundidas nas redes, porque é muito mais fácil correr uma mentira do que a verdade. A energia necessária para desmentir uma narrativa é muito maior do que a necessária para a produzir” afirmou.

Além disso, “os media ficam indignados com as mentiras, mas acabam por amplificar a mensagem“, até porque a pressão da televisão não permite, por vezes, identificar e descodificar esta mensagem, defendeu Mafalda Anjos. “Os media não podem ser apenas ‘pé de microfone’, uma falha comum aos media em tudo o mundo“, afirmou.

A jornalista e presidente da Associação Literacia para os Media e Jornalismo, Sofia Branco, reiterou que a desinformação ganhou muitos votos nas últimas legislativas, ao mesmo tempo que o “jornalismo perdeu outros tantos”.

A cobertura jornalística piorou imenso desde as últimas eleições“, afirmou Sofia Branco, destacando que o grande problema são as televisões privadas que têm impacto numa cobertura que não ajuda ao esclarecimento, nem ao jornalismo.

Para a antiga presidente do Sindicato dos Jornalistas em cima da mesa está a pressão das audiências que se traduzem em dinheiro, dizendo que as “televisões privadas estão numa dimensão muito irresponsável”.

O jornalismo não é uma coisa à parte, é reflexo da sociedade onde se insere e Portugal tem um problema de exigência no jornalismo. Quanto mais exigente é o publico melhor será o jornalismo“, afirmou a jornalista.

Já o especialista em assuntos internacionais e comentador Germano Almeida destacou que a ascensão do Chega foi, em parte resultado dos meios de comunicação social, pois estes perderam a capacidade de alcance das suas mensagens.

O especialista destacou que da estratégia de desinformação faz parte a descredibilização do mediador, perspetiva partilhada por Mafalda Anjos que também considera que à “extrema-direita importa acabar com a imagem dos media, acabar com os gatekeepers (intermediários) […] a estratégia é dizer que os media são todos mentirosos“.

Como parte das soluções, Sofia Branco realçou o papel da literacia mediática, pois a partilha de desinformação pode estar relacionada com a falta de competência para descodificar estas narrativas, enquanto Mafalda Anjos salientou o desenvolvimento do pensamento crítico e literacia digital.

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Fortitude Capital e Reagro compram Iberol e Biovegetal

  • Lusa
  • 27 Maio 2025

A sociedade gestora de fundos de investimento Fortitude aliou-se, assim, à empresa do setor agropecuário Reagro para controlarem a Iberol e da Biovegetal.

A Fortitude Capital e a Reagro notificaram a Autoridade da Concorrência (AdC) do controlo conjunto sobre a Iberol e da Biovegetal, segundo nota divulgada esta terça-feira.

“A operação de concentração consiste na aquisição, pela Fortitude Capital – Sociedade de Capital de Risco, S.A. (‘Fortitude’) e pela Reagro – Importação e Exportação, S.A. (‘Reagro’), do controlo conjunto sobre a Iberol – Sociedade Ibérica de Biocombustíveis e Oleaginosas, S.A. (‘Iberol’) e a Biovegetal – Combustíveis Biológicos Vegetais, S.A. (‘Biovegetal’)”, refere a AdC no comunicado.

A sociedade gestora de fundos de investimento Fortitude aliou-se, assim, à empresa do setor agropecuário Reagro, que atua no comércio por grosso e a retalho de matérias-primas agrícolas e pecuárias e distribuição de complementos.

A Iberol tem a sua principal atividade na produção e comercialização de farinhas proteicas para alimentação animal e na produção e comercialização de óleos vegetais – “ambos produtos resultantes do crushing de sementes oleaginosas”.

Por sua vez, a Biovegetal produz biocombustíveis – essencialmente biodiesel, passando ainda por glicerina e free fatty acids. “A Biovegetal utiliza óleos de origem vegetal, óleos de cozinha usados e outros resíduos considerados “óleos avançados” como fonte de energia para a produção de biodiesel”, explica a nota da AdC.

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Seguros, banca e saúde reúnem-se na FIF: painel já reúne gigantes e startups

  • ECO Seguros
  • 27 Maio 2025

O evento está marcado para dia 4 de junho e as vagas estão a esgotar-se. Garanta o seu lugar e recolha o testemunho da Real Vida, Ageas Pensões, Mgen, de startups e associações. Saiba tudo aqui.

O seminário FIF “Viva a Longevidade com Qualidade – Inovação na saúde, sistema financeiro e habitação” que coloca a inovação no epicentro dos seguros, da banca/pagamentos e da saúde, anuncia um painel de oradores tão diverso quanto o próprio ecossistema que pretende analisar. Incumbentes, especialistas e startups irão partilhar, num mesmo palco, os avanços que já estão a transformar o setor e os desafios mais complexos que a inovação impõe para o público da 3ª e 4ª idade.

A abrir os trabalhos, Valdemar Duarte, diretor-geral da Ageas Pensões, fará uma introdução do estado do financiamento da reforma, enquadrando o público na urgência — e nas oportunidades — de inovar perante o envelhecimento da população.

Ao longo do dia, quatro mesas-redondas mergulharão noutras vertentes críticas: saúde, assistência, desenho e adequação dos seguros e serviços financeiros e do ecossistema que conecta todos estes pilares. Entre os intervenientes confirmados contam-se Marta Ferreira, CEO da Real Vida Seguros; José Bastos, fundador e CEO da Knokcare; Carolina Socrates Martins, líder da iniciativa estratégica de Ageing no Grupo Ageas, a MGEN; bem como as startups Kinetikos Health e Sioslife. A perspetiva do consumidor estará representada por Natália Nunes, coordenadora do gabinete de Proteção Financeira da DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, pela Associação 55+ e pela APRe! — Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados.

Na parte da tarde, Luis Téllez de Menezes da Munich Re Madrid e de Rodrigo Rueda da Sopra Steria Next vão apresentar o estudo Telescope. O relatório analisa a evolução da proteção de riscos para o segmento silver (3.ª e 4.ª idades), focando-se na combinação da maior longevidade com a inovação tecnológica e seu impacto na qualidade do envelhecimento. Destina-se a servir de guia estratégico e prático para o setor segurador e áreas conexas, integrando dimensões financeiras, sociais e tecnológicas e delineando ações de curto, médio e longo prazo para incentivar soluções colaborativas e sustentáveis “a uma sociedade cada vez mais diversificada e envelhecida”.

O evento é gratuito, decorre a 4 de junho, em Lisboa, junto a Santa Apolónia, na Av. Infante Dom Henrique 26, nas instalações da Abreu Advogados, um dos Reference Partners da FIF, a par da Mgen e da PWC. O auditório tem lotação para 90 pessoas e já está bastante preenchido, garanta o seu lugar inscrevendo-se aqui.

A iniciativa, à qual o ECOseguros se junta como media partener, centra-se no impacto da inovação em três vertentes: nos seguros, banca/pagamentos e saúde.

Além dos casos de sucesso que já merecem aplauso, a FiF promete também um olhar crítico para os “pontos cegos” da transformação digital — da exclusão de públicos menos digitais às novas responsabilidades de regulação e sustentabilidade. A organização adianta que ainda faltam anunciar vários nomes do setor financeiro, reforçando o compromisso de juntar, num só dia, as vozes que vão moldar o futuro da proteção e do bem-estar.

A FIF é um associação em torno da inovação e produtividade nos ecossistemas dos seguros, banca, pagamentos e saúde. Tem o objetivo de promover o debate, reflexão, partilha, formação e interação entre os diferentes stakeholders, dos processos e metodologias de inovação – sobretudo ligada a soluções tecnológicas –, impactantes nestes setores. Também quer ser um fórum de divulgação de soluções e case studies inovadores do mercado nacional e internacional.

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“Os autarcas são os protetores” e “os moderados da democracia”, diz Moedas

"Somos os protetores da democracia, porque conseguimos traduzir a democracia no concreto da vida das pessoas. E conseguimos ter medidas que nos aproximam delas", afirmou Carlos Moedas.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, afirmou esta terça-feira que “os autarcas são os protetores” e “os moderados da democracia”, no sentido em que conseguem “ter medidas que aproximam [o poder político] das pessoas”.

“Somos os protetores da democracia, porque conseguimos traduzir a democracia no concreto da vida das pessoas. E conseguimos ter medidas que nos aproximam delas”, assinalou Carlos Moedas durante a sessão de encerramento da segunda edição da Local Summit, organizada pelo ECO nesta terça-feira, no Centro Cultural de Belém (CCB).

Por isso mesmo, reiterou o social-democrata, “os presidentes de câmara são, acima de tudo, os moderados da política“, salientando que “um autarca tem essa força da moderação e do realismo”. Por tudo isto, admitiu: “Tenho um grande orgulho em ser autarca”.

Somos os protetores da democracia, porque conseguimos traduzir a democracia no concreto da vida das pessoas.

Carlos Moedas

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Referiu ainda que os presidentes de câmara “sabem mudar a vida das pessoas para melhor”, como aconteceu quando decidiu retirar um aglomerado de tendas na cidade, onde viviam imigrantes em condições indignas, e alguns grupos políticos de esquerda se insurgiram com protestos contra esta ação municipal. Lamentou, por isso, “os aproveitamentos políticos” em torno da situação e consequente populismo.

Em Lisboa, contabilizou, há 300 tendas de pessoas em situação de sem-abrigo na cidade, que subsistem depois de o município já ter retirado 100 tendas da zona dos Anjos. Ainda assim, notou, a autarquia conseguiu reduzir em 20% o número de pessoas em situação de sem abrigo.

“Não podemos fugir a este tema, virar a cara e o Estado tem de ajudar. Estamos a braços com uma crise em muitos casos humanitária”, apelou. E, aqui como nos temas da imigração, falou na necessidade de ter “coragem” e de encontrar soluções que funcionem e sem permitir que a ideologia deixe tudo na mesma. E este não é o único assunto em que defende este paradigma: “na habitação, há um erro muito grande que é a ideologia”.

Lembrando, assim, temas que causaram polémica e saltaram para as primeiras páginas dos jornais, como o da imigração, o presidente da câmara de Lisboa disse ter muita simpatia por posições com a do autarca socialista de Loures, Ricardo Leão. Em relação às pessoas em situação de sem abrigo, pediu que a ideologia não trave a busca de soluções concretas para a vida das pessoas. E não fomente o populismo.

Carlos MoedasAndré Dias Nobre

Para Carlos Moedas, a “grande função” dos autarcas é ser “o travão e o intermédio entre o Estado e o cidadão”, sublinhando que é o município que está mais a par dos problemas do cidadão pela proximidade, assumindo a função de “complemento àquilo que é o Estado“. Até porque, exemplificou, “o Governo pode falar das soluções para a habitação”, mas não sabe onde estavam duas mil casas fechadas em Lisboa.

Moedas defendeu ainda que “a luta contra a burocracia tem de ser feita”, na medida em que “é a burocracia que faz com que as coisas não aconteçam”. Para o autarca, os “extremos têm muito a ver com isso, porque as pessoas sentem que os políticos já não tomam decisões e querem votar nesses extremos”.

Carlos Moedas notou ainda que “os presidentes de câmara precisam de ajuda do poder central”, nomeadamente no que concerne ao problema da habitação.

Carlos MoedasAndré Dias Nobre

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TELLES presta assessoria jurídica à constituição da ENNO – Energias do Norte

O projeto foi liderado por Ivone Rocha, sócia e coordenadora da área de Energia & Recursos Naturais, com o apoio dos associados Luísa Vilas Boas e Rui Vasconcelos Pinto.

A TELLES prestou assessoria jurídica à constituição da ENNO – Energias do Norte, a maior Comunidade de Energia Renovável (CER) da Península Ibérica, promovida pela LIPOR e seus Municípios Associados. São 28 entidades, cerca de 9 mil instalações de consumo que passam a receber a energia produzida a partir da valorização energética de resíduos. Um exemplo de economia circular, de descarbonização e de proximidade entre produção e consumo de energia.

O projeto foi liderado por Ivone Rocha, sócia e coordenadora da área de Energia & Recursos Naturais, com o apoio dos associados Luísa Vilas Boas e Rui Vasconcelos Pinto. A equipa da TELLES acompanhou todo o processo legal de criação deste projeto e desta Comunidade de Energia.

A ENNO representa um marco na transição energética nacional e um contributo para o benchmark energético, promovendo um modelo inovador de produção e partilha de energia renovável. Este projeto reforça a posição da TELLES como um parceiro de referência na assessoria a iniciativas sustentáveis e estruturantes no setor da energia.

 

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Ambiente distribui 19 milhões por 112 projetos de comunidades e autoconsumo

Foram aprovados 112 projetos para reforçar produção de energia renovável e autoconsumo no valor de 19 milhões de euros. Sobra uma dotação de 19 milhões que será repartida por mais candidaturas

O Fundo Ambiental aprovou 112 projetos no âmbito do Aviso de Apoio à Concretização de Comunidades de Energia Renovável (CER) e Autoconsumo Coletivo (ACC), num financiamento total de 19,1 milhões de euros, aquém dos quase 40 milhões de euros de dotação.

O aviso previa uma distribuição equitativa por três tipologias de edifícios, com dez milhões de euros alocados a cada uma: Edifícios Residenciais, Edifícios da Administração Pública Central e Edifícios de Comércio e Serviços. A dotação inicial do aviso era de 30 milhões de euros e foi recentemente reforçada em oito milhões de euros para o investimento em edifícios da Administração Pública Central, elevando o total para 38 milhões de euros.

A partir de agora, outras candidaturas serão avaliadas de forma a dirigir a dotação que ainda não foi atribuída, ou seja mais de metade. O objetivo central desta iniciativa é fomentar a produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis e reduzir o consumo de energia primária em, pelo menos, 30% nos edifícios beneficiados, com um aumento estimado de 93 MW de capacidade instalada.

A transição energética tem de ser participada, acessível e justa – e estas comunidades são um passo decisivo nesse caminho”, sublinha Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e da Energia, citada no comunicado.

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Filipe de Botton substitui António Rios de Amorim na presidência da COTEC Portugal

Associação empresarial para a inovação vai ser comandada até 2028 pelo chairman da Logoplaste. Maria João Carioca (Galp) preside à Assembleia Geral e António Portela (Bial) ao Conselho Geral.

Filipe de Botton vai assumir a presidência da COTEC Portugal, “dando início a um novo ciclo de liderança orientado para reforçar o papel da inovação como motor de crescimento económico, produtividade e atratividade internacional”. O representante da Logoplaste assume o cargo que foi ocupado nos últimos três anos por António Rios de Amorim (Corticeira Amorim).

A eleição dos novos corpos sociais para o mandato 2025–2028 aconteceu esta terça-feira, em assembleia-geral. Integram ainda Maria João Carioca (Galp) na presidência da Mesa da Assembleia Geral, António Portela (Bial) no Conselho Geral, Amílcar Lourenço (Banco Santander) no Conselho Fiscal e Eduardo Marçal Grilo na presidência do Conselho Consultivo.

“A COTEC é uma força catalisadora para transformar inovação em crescimento real. O nosso foco será reforçar a competitividade das empresas portuguesas através da sustentabilidade, da internacionalização e da valorização de todas as formas de capital de inovação”, refere Filipe de Botton, citado numa nota de imprensa que salienta que estes novos elementos conjugam “experiência, visão estratégica e compromisso com o futuro da economia portuguesa”.

O nosso foco será reforçar a competitividade das empresas portuguesas através da sustentabilidade, da internacionalização e da valorização de todas as formas de capital de inovação.

Filipe de Botton

Presidente da COTEC Portugal

A associação empresarial destaca que no último ano foi “consolidado um modelo económico mais sustentável e autónomo, com crescimento de receitas próprias e racionalização de custos operacionais”. Elencou ainda os principais “marcos” que integram o relatório e contas de 2024 apresentado esta tarde na reunião magna da COTEC Portugal:

  • Reforço da base associativa com mais de 340 membros e a entrada de 45 novas entidades (incluindo o município de Braga, o primeiro do género);
  • Distinção de mais de 1.000 empresas com o Estatuto Inovadora COTEC e o lançamento do selo Inovadora Evolution, em linha com as normas europeias de sustentabilidade;
  • Desenvolvimento do Rating de Inovação Territorial para orientar políticas locais de investimento;
  • Operacionalização da plataforma D100<->E100 para aproximar talento doutorado das empresas;
  • Realização da XVIII Cimeira COTEC Europa, que deu origem à Plataforma de Cooperação Trilateral com Espanha e Itália;
  • Criação de novos prémios, como o de Inovação na Internacionalização;
  • Participação ativa em mais de 30 conferências nacionais e internacionais.

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