Governo espanhol identifica 15.200 apartamentos ilegais para turistas em Madrid

  • Lusa
  • 24 Março 2025

Dos 16.335 apartamentos anunciados como alojamento local em diversas plataformas na Internet, apenas 1.131 tem licenças concedidas para este tipo de utilização na capital espanhola.

O Governo espanhol identificou mais de 15.200 apartamentos usados ilegalmente como alojamento turístico na cidade de Madrid, revelou esta segunda-feira o Ministério dos Direitos Sociais e Consumo.

Num comunicado, este ministério revelou que entregou um arquivo à Câmara Municipal de Madrid em que identifica, “com informação detalhada”, 16.335 apartamentos anunciados como alojamento local em diversas plataformas na Internet, quando na capital espanhola há apenas 1.131 licenças concedidas para este tipo de utilização.

O Governo pediu, assim, à autarquia para eliminar os anúncios ilegais, “para pôr fim a uma atividade que se considera ilícita e que está a limitar o direito à habitação”.

O ministério considerou “muito preocupante” que haja mais de 15.200 casas a serem usadas ilegalmente como alojamento para turistas em Madrid e sublinhou que a informação detalhada que enviou à autarquia permite avançar com “ações para o fim da atividade” e iniciar “procedimentos sancionatórios”.

Segundo o Governo, há “indícios que colocam a capital [de Espanha] como uma das cidades espanholas com maior concentração de apartamentos turísticos ilegais”. A Câmara Municipal de Madrid, liderada por Jose Martínez-Almeida, aprovou uma medida, que espera ter em vigor a partir de agosto, que proíbe o alojamento local, no centro da cidade, em edifícios residenciais.

Atualmente, os apartamentos turísticos, no centro de Madrid, podem estar em prédios com residentes permanentes desde que tenham uma entrada independente. O objetivo é que passe a haver alojamento local apenas em edifícios integralmente dedicados a este tipo de uso nos bairros mais centrais da cidade e, futuramente, também em outras zonas de concentração comercial ou de empresas, por exemplo.

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Palácio da Pena reabre na terça-feira

  • Lusa
  • 24 Março 2025

Os restantes monumentos da Serra de Sintra vão, no entanto, permanecer encerrados até ao final da semana, devido aos danos provocados pelo mau tempo.

O Palácio da Pena vai reabrir na terça-feira, mas os restantes monumentos da Serra de Sintra vão permanecer encerrados até ao final da semana, devido aos estragos provocados pelo mau tempo, informou esta segunda-feira a empresa Parques de Sintra.

Numa nota, a Parques de Sintra-Monte da Lua (PSML) avançou que, na terça-feira, “o Palácio Nacional da Pena reabre ao público, mas o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos, o Parque da Pena, o Chalet da Condessa d’Edla e o Palácio de Monserrate vão permanecer fechados até sexta-feira, sendo previsível a reabertura no sábado”.

“A visitação ao Palácio Nacional da Pena vai ser retomada, mas o acesso ao palácio encontra-se condicionado através de baias colocadas ao longo de todo o caminho que permite aceder ao monumento”, explicou a sociedade de capitais públicos que gere os jardins históricos e monumentos na serra.

Até ao momento, a PSML identificou “a queda de 350 árvores”, devido aos fortes ventos e precipitação provocada pela depressão Martinho no perímetro florestal de Sintra, na madrugada de 20 de março. “No entanto, devido às dificuldades de deslocação e obstrução de vias, ainda não foi possível apurar os dados em parte significativa das tapadas e perímetro florestal da Serra de Sintra”, acrescentou a empresa.

A sociedade referiu que, apesar da previsão de abertura de outros monumentos localizados no perímetro florestal da Serra de Sintra avançada no domingo, “as avaliações, nas últimas 24 horas, quanto à instabilidade de muros e taludes, inviabilizaram a reabertura” de monumentos sob a sua gestão, “em virtude de não estarem restabelecidas as condições necessárias de segurança”.

“A circulação no interior do perímetro florestal continua também seriamente afetada, não sendo ainda possível garantir condições de segurança nas vias de acesso aos monumentos que permanecem encerrados”, notou.

A Serra de Sintra registou nas últimas semanas elevados níveis de precipitação que levaram a uma grande saturação de água nos solos e a recente passagem da depressão Martinho agravou a situação, “provocando uma instabilidade generalizada na zona florestal”, não permitindo o acesso normal à área “nas próximas semanas”, estimou a PSML.

Os trabalhos intensivos de limpeza das árvores caídas estão em curso há vários dias, mas a sociedade salientou que a ação “não elimina totalmente o risco de queda de outras árvores” e “a estabilidade e segurança de muros, taludes e estradas encontram-se seriamente comprometidas”, decorrendo “uma avaliação detalhada dos riscos e da extensão dos danos”.

A avaliação e a monitorização irão continuar, em colaboração com o município e outras entidades relevantes, sendo prioridade da Parques de Sintra restabelecer, em primeiro lugar, as condições de segurança nos locais com maior número de visitantes”, assegurou a empresa, reiterando os apelos da Proteção Civil de “precaução na circulação no interior do perímetro florestal, que permanecerá fortemente condicionada nos próximos dias”.

Fora do perímetro florestal, o Palácio Nacional e Jardins de Queluz, o Palácio Nacional de Sintra e as instalações da Escola Portuguesa de Arte Equestre, em Belém (Lisboa), também geridos pela PSML, continuam abertos, como habitualmente.

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Bolt faz a primeira aquisição

Empresa de TVDE escolheu startup dinamarquesa Viggo, que tem uma frota de carros elétricos, para iniciar-se no M&A. Compra relança ‘guerra’ aos táxis na Dinamarca, de onde a Uber saiu em 2017.

A Bolt anunciou esta segunda-feira que fez uma aquisição pela primeira vez. A empresa de transporte de passageiros comprou a startup dinamarquesa Viggo, a principal concorrente na Dinamarca, um mercado que tem colocado entraves à presença de TVDE estrangeiros.

O negócio, cujo valor não foi divulgado, faz com que a operação de ride-hailing (aplicações de transporte) da Bolt entre na Dinamarca pela primeira vez, juntando-se ao serviço de aluguer de bicicletas elétricas que tem em Copenhaga.

Fundada em 2019, a Viggo tem uma frota de mais de 300 veículos elétricos e serve 450 mil utilizadores em Copenhaga e na cidade de Aarhus, na costa este da Dinamarca. Já o número de motoristas profissionais da Viggo ultrapassa as cinco centenas, de acordo com a informação divulgada pelos novos donos.

É a primeira aquisição em 12 anos de história do unicórnio estónio. Segundo a Bolt, incluir o negócio de “táxi” na mesma aplicação onde há opção de alugar bicicletas cria um ecossistema de transporte multimodal, onde os clientes têm a opção de escolher qual o meio de transporte que preferem, dependendo da sua viagem.

Sempre tivemos um padrão elevado [critérios altos] para fusões e aquisições, mas partilhamos a missão da Viggo de melhorar as cidades e ficámos impressionados com as suas operações totalmente elétricas. A aquisição significa que nos tornaremos o maior operador de transporte privado na Dinamarca”, afirmou o fundador e CEO da Bolt.

Markus Villig garantiu ainda que vai “aproveitar o sucesso da Viggo” para inovar mais e servir melhor os dinamarqueses e turistas.

“A Viggo foi fundada para proporcionar uma experiência de táxi sustentável e de alta qualidade, e estamos orgulhosos do que alcançámos. Unirmo-nos à Bolt permite-nos ampliar o nosso impacto, beneficiando tanto motoristas como passageiros com novas tecnologias, aumento da procura e compromisso contínuo com a qualidade”, acrescentou o CEO da Viggo, Kenneth Herschel, na mesma nota de imprensa.

A Bolt foi criada na Estónia em 2013 e tem serviços de aluguer de scooters e bicicletas elétricas, entrega de alimentos e mercearias e/ou TVDE em mais de 600 cidades em 50 países, entre os quais Portugal.

O reforço da presença da Bolt na Dinamarca, onde tem um de serviço de aluguer de bicicletas elétricas, fez-se também através de uma nova parceria com outra empresa de táxis dinamarquesa, a Taxi 4×27, anunciada no mesmo dia. O acordo entre as transportadoras permitirá que a frota da Taxi 4×27, composta por mais de 600 veículos, seja disponibilizada na app da Bolt.

A Dinamarca tem apertado as regras a este género de aplicações estrangeiras. Em 2017, a Uber encerrou as suas operações na Dinamarca devido à introdução de novas leis que, entre outras medidas, exigiam que os táxis fossem equipados com sensores de ocupação de lugares e medidores de tarifa. Só a partir de janeiro, sete anos mais tarde, é que a empresa norte-americana regressou com um modelo de negócios diferente, de acordo com o jornal The Copenhagen Post.

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Legislativas. Televisões reúnem-se na 3.ª feira com partidos

  • Lusa
  • 24 Março 2025

As três televisões vão apresentar uma proposta aos partidos que passa por repetir o modelo de debates com o mesmo formato das legislativas de 2024.

A RTP, SIC e TVI reúnem-se na terça-feira com todos os partidos com assento parlamentar para apresentar a proposta de repetir modelo de debates de 2024, disse à Lusa o representante dos três canais.

“As três televisões com sinal aberto [free-to-air] RTP, SIC e TVI vão reunir-se amanhã com todos os partidos com assento parlamentar às 10:45 na RTP”, adiantou Bernardo Ferrão, em representação dos três canais.

Neste encontro, as três televisões vão apresentar uma proposta aos partidos que passa por repetir o modelo de debates com o mesmo formato das legislativas de 2024, de acordo com Bernardo Ferrão, que é diretor de informação da SIC e da SIC Notícias.

Entretanto, já houve uma conversa informal com os principais partidos.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que as eleições legislativas antecipadas vão realizar-se a 18 de maio, na sequência da crise política que levou à demissão do Governo AD, que viu a sua moção de confiança chumbada no parlamento.

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Carris Metropolitana reforça linhas e horários no período noturno a partir de 1 de abril

  • Lusa
  • 24 Março 2025

A oferta de “mais de 70 horários entre as 21:00 e as 06:00" vão reforçar a "ligação entre pontos estratégicos da região", indica a empresa.

A Carris Metropolitana vai reforçar, a partir de 1 de abril, as linhas e horários no período noturno, com mais de 70 autocarros entre as 21:00 e as 06:00, na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Em comunicado, esta segunda-feira, a transportadora rodoviária metropolitana referiu que a nova rede noturna irá assegurar “deslocações mais fáceis, rápidas e confortáveis durante toda a madrugada”.

A oferta de “mais de 70 horários entre as 21:00 e as 06:00, com percursos otimizados, diretos e abrangentes, que reforçam a ligação entre pontos estratégicos da região”, surge como resposta “à crescente procura de soluções de mobilidade no período noturno”, explicou a empresa.

No total, a Carris Metropolitana procedeu “a um reforço de 58 horários entre as várias áreas da AML”, lê-se na nota, avançando que, na área 1, existirá “um reforço de 11 horários entre a 01:00 e as 06:00”.

Nesta área, serão introduzidas duas novas linhas, ambas com horários noturnos: 1740 (Marquês de Pombal – Metro – Rio de Mouro – Estação Norte) e 1741 (Marquês de Pombal – Metro – Queluz de Baixo – centro comercial via Algés) e haverá também um reforço de dois horários noturnos na linha 1722 (Alfragide, centro comercial – Hospital São Francisco Xavier).

Na área 2, serão efetuados mais quatro horários entre a 01:00 e as 05:00, com reforço noturno da linha 2730, entre a Estação Oriente e Santa Iria Azóia (Loures).

Segundo a Carris Metropolitana, o maior reforço verifica-se na área 3, na margem sul do Tejo, com 26 novos horários noturnos entre as 21:00 e as 06:00, que vão reforçar as linhas 3105 (Fernão Ferro – Fogueteiro-estação), 3536 (Foros de Amora-estação – Sesimbra-terminal), 3547 (Fogueteiro-estação – Quinta do Conde via Pinhal de Frades), 3620 (Coina-estação – Quinta do Conde) e 3721 (Lisboa-Sete Rios – Sesimbra-terminal).

Na área 4, a rede contará com um reforço de 19 horários, entre as 21:00 e as 06:00, nas linhas 4701 (Lisboa-Oriente – Vale da Amoreira), 4710 (Lisboa-Oriente – Palmela-terminal), 4715 (Lisboa-Oriente) – Setúbal-ITS, via Palmela) e 4720 (Lisboa-Oriente) – Setúbal-ITS).

A partir de 01 de abril, a linha 4715 terá o seu percurso alterado, passando a servir Palmela (Terminal), com a sua designação alterada, passando a funcionar após as 00:30, e os seus horários atuais serão realizados pelas linhas 4710 e 4720. Será também introduzida uma nova linha exclusivamente noturna, a 4708 que fará a ligação entre Alcochete (Freeport) e Lisboa-Oriente via Montijo, passando a servir Samouco e S. Francisco e a realizar os horários noturnos anteriormente servidos pelas linhas 4702 e 4705.

Por se tratar de uma linha rápida, as tarifas serão de 4,50 euros a bordo e 3,10 euros em pré-pagamento, informa-se no site (https://www.carrismetropolitana.pt/) da Carris Metropolitana, onde podem ser consultadas as alterações e os novos horários.

A Carris Metropolitana, através da Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), funde a operação rodoviária de toda a AML numa mesma imagem e opera as redes municipais para 15 dos 18 municípios (Barreiro, Cascais e Lisboa mantêm as operações locais) e a totalidade da operação intermunicipal dos 18 municípios.

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AMMC Legal integra António Gil Leitão e Ana Carla Pereira Lázaro

A AMMC Legal acaba de anunciar o reforço da sua equipa com a integração de António Gil Leitão e Ana Carla Pereira Lázaro, das áreas de Direito Administrativo, Urbanismo e Reabilitação Urbana.

A AMMC Legal acaba de anunciar o reforço da sua equipa com a integração de António Gil Leitão e Ana Carla Pereira Lázaro, das áreas de Direito Administrativo, Urbanismo e Reabilitação Urbana.

De acordo com Isabel Abalada Matos e Isabel Moraes Cardoso, sócias Fundadoras da AMMC Legal: “Estas integrações surgem na sequência daquela que tem sido a trajetória de crescimento da sociedade nos últimos anos. Dado o perfil e a diversificada experiência profissional do António e da Ana, acreditamos que o seu contributo será uma grande mais-valia para o nosso escritório”. E reforçam: “Estamos atentas às necessidades dos nossos clientes e queremos continuar a antecipar desafios e a apresentar soluções inovadoras e diferenciadoras. Nesse sentido, é fundamental podermos contar com profissionais experientes e capazes de responder rapidamente e com eficácia, às solicitações que diariamente nos chegam”. As sócias Fundadoras da AMMC Legal terminam, referindo: “O crescimento e a consolidação da AMMC Legal, no ano em que se assinalam os 10 anos da criação da Sociedade, passam por atrair o melhor talento e criar condições para que se desenvolva. Nesse sentido, tudo faremos para que a nossa equipa continue a crescer de forma sustentada, unida pela ambição e pelos valores que nos regem desde o primeiro dia”.

António Gil Leitão integra a sociedade na qualidade de Consultor. Transita do Setor Público, onde exercia funções de Assessor do Presidente da Câmara Municipal de Lagos.4

Anteriormente, destaque para os cargos que ocupou como Presidente do Conselho Diretivo do IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, Chefe de Gabinete da Ministra da Habitação do XXIII Governo Constitucional, Chefe de Gabinete da Secretária de Estado da Habitação do XXIII Governo Constitucional, Técnico Especialista do Gabinete da Secretária de Estado da Habitação do XXI Governo Constitucional e Administrador Executivo e Liquidatário da empresa municipal Futurlagos.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (vertente jurídico económicas), possui uma pós-graduação em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente pelo CEDOUA – Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente.

Ana Carla Pereira Lázaro ingressa na AMMC Legal como Advogada Associada. Nos últimos 20 anos exerceu advocacia em prática individual. Desde 2019 que presta assessoria jurídica junto da Divisão de Apoio Jurídico e Contencioso do Departamento Jurídico da Câmara Municipal de Almada, tendo como funções a emissão de pareceres jurídicos, a preparação de minutas de contratos, protocolos e propostas de deliberação e, em geral, o acompanhamento da atividade dos órgãos municipais.

É licenciada em Direito e pós-graduada em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa. Frequentou e concluiu diversos cursos de formação relacionados com o Código do Procedimento Administrativo, Contratação Pública, Autarquias Locais, Descentralização de Competências e Atividade Empresarial Local.

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Conheça as escolas reconhecidas pelo ensino de literacia financeira

  • ECO Seguros
  • 24 Março 2025

A 13.ª edição do concurso contou com 72 candidaturas aos “Prémios Escola”, envolvendo mais de 14.400 alunos de 119 escolas de Portugal Continental e da Região Autónoma dos Açores.

O Conselho Nacional de Supervisores Financeiros e o Ministério da Educação, Ciência e Inovação anunciaram os vencedores da 13.ª edição do Concurso Todos Contam. O anúncio ocorreu na sessão solene da Semana da Formação Financeira 2025, realizada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, em Lisboa.

A docente do Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho – Escola Básica da Guarda, no Porto, Noélia Gomes, foi distinguida com o “Prémio Professor(a)”, pelo destaque na implementação de projetos de educação financeira em anos anteriores. À direita está Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação, que marcou presença na sessão solene da Semana da Formação Financeira 2025.CMVM

Na categoria “Prémios Escola”, que distingue os melhores projetos de educação financeira a implementar no ano letivo 2024/2025, foram premiadas várias instituições de ensino. Na educação pré-escolar, venceu o Agrupamento de Escolas de Silves – Jardim de Infância n.º 1 e Jardim de Infância n.º 2 de Silves, em Faro. No 1.º ciclo do ensino básico, o prémio foi atribuído ao Centro de Educação e Desenvolvimento Nossa Senhora da Conceição – Casa Pia de Lisboa. No 2.º ciclo do ensino básico, foi distinguido o Agrupamento de Escolas do Cadaval, em Lisboa, incluindo o Jardim de Infância do Cadaval, Jardim de Infância de Figueiros, Jardim de Infância do Painho, Escola Básica N.º 1 do Cadaval, Escola Básica N.º 1 da Murteira e Escola Básica e Secundária do Cadaval. No 3.º ciclo do ensino básico, o Agrupamento de Escolas Figueira Mar, em Coimbra, foi o vencedor, com a EB1 do Castelo, EB1 do Serrado, EB1 de Vila Verde, Escola Básica Infante D. Pedro e Escola Secundária Dr. Bernardino Machado. No ensino secundário, a Escola Profissional de Aveiro recebeu o prémio. O Prémio de Continuidade foi atribuído ao Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, em Viseu, reconhecendo várias escolas da região.

Foram ainda atribuídas menções honrosas a várias instituições. Na educação pré-escolar, o Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, em Coimbra, foi distinguido com os jardins de infância de Eiras e Loreto. No 1.º ciclo do ensino básico, o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, também em Coimbra, foi premiado com a Escola Básica n.º 1 de Condeixa-a-Nova. No 2.º ciclo do ensino básico, o Centro de Educação e Desenvolvimento D. Maria Pia – Casa Pia de Lisboa recebeu a menção honrosa. No 3.º ciclo do ensino básico, o Agrupamento de Escolas n.º 1 de Gondomar foi reconhecido, com a Escola Secundária de Gondomar e a Escola Básica de Jovim e Foz do Sousa, no Porto. No ensino secundário, o Agrupamento de Escolas de Sampaio, em Setúbal, recebeu a distinção para a Escola Secundária de Sampaio, Escola Básica da Cotovia, Escola Básica de Sampaio e Escola Básica do Zambujal. O Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira, em Aveiro, também foi reconhecido com uma menção honrosa para a Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira.

O Concurso Todos Contam atribuiu ainda o “Prémio Professor(a)” a Nélia Gomes, docente do Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho – Escola Básica da Guarda, no Porto, pelo destaque na implementação de projetos de educação financeira em anos anteriores.

A 13.ª edição do concurso contou com 72 candidaturas aos “Prémios Escola”, envolvendo mais de 14.400 alunos de 119 escolas de Portugal Continental e da Região Autónoma dos Açores. Foram submetidas oito candidaturas para a educação pré-escolar, 14 para o 1.º ciclo do ensino básico, nove para o 2.º ciclo, 13 para o 3.º ciclo e 28 para o ensino secundário. Quatro docentes candidataram-se ao “Prémio Professor(a)”.

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Acionistas do Novobanco aprovam dividendos de 224,6 milhões. Estado recebe 25,7 milhões e FdR 30,4 milhões

Estão aprovados os primeiros dividendos do Novobanco. Estado recebe 25,7 milhões de euros e FdR 30,4 milhões. Banco tem mais 3,3 mil milhões para devolver aos acionistas nos próximos 3 anos.

Os acionistas do Novobanco aprovaram na sexta-feira em Assembleia Geral (AG) a distribuição de 224,6 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2024, representando 60% do lucro líquido do segundo semestre do ano, um rácio que o banco pretende aplicar daqui para a frente em relação aos resultados anuais.

“O Novo Banco, S.A. informa que foi aprovado, na Assembleia Geral de Acionistas de dia 21 de março de 2025, o pagamento de dividendos no montante de 224,6 milhões de euros, referente ao exercício económico de 2024”, informou a instituição esta segunda-feira através de comunicado divulgado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Tal como comunicado em 6 de março de 2025, aquando da apresentação dos resultados, o dividendo reflete um rácio de pay-out de 60% do resultado gerado no segundo semestre de 2024″, adiantou.

O fundo americano Lone Star, que detém 75% do capital do banco através da Nani Holdings, irá receber 168,45 milhões de euros sobre os resultados de 2024, o Fundo de Resolução, que tem 13,54%, vai encaixar 30,4 milhões e o Estado português 25,7 milhões, através da participação de 11,46%.

Este poderá ser mais um capítulo do processo de venda que poderá concretizar-se em maio através de uma operação em mercado, nomeadamente uma entrada em bolsa (IPO, na sigla em inglês) poderá avaliar o banco em até 6,2 mil milhões de euros, segundo a última análise da JB Capital.

Não está descartada, porém, a compra do banco por um rival nacional ou estrangeiro, tendo vários CEO do setor comentado a possibilidade durante a época de resultados.

Fim do CCA abriu porta para dividendos e IPO

Dos nove pontos da ordem de trabalhos da assembleia geral, três eram relativos a dividendos, um tema proibido dentro do banco até há bem pouco tempo. De acordo com a convocatória, da ordem de trabalhos constavam os seguintes pontos: ponto 2 referente à proposta de aplicação dos resultados; ponto 8 relativo à tomada de conhecimento sobre a Política de Distribuição de Dividendos; e o ponto 9 refere-se a uma alteração aos estatutos na parte dos dividendos.

A 6 de março, quando anunciou um lucro recorde de 744,6 milhões em 2024, o Novobanco explicou que iria propor à assembleia geral de acionistas a distribuição de um dividendo no montante de 224,6 milhões de euros.

Esse valor corresponde a um pay-out de quase 30,2% do resultado líquido anual, calculou o ECO, e de 60% do resultado do segundo semestre, conforme informou a empresa através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O banco referiu também que pretende passar a distribuir anualmente até 60% dos resultados.

“A política de distribuição aos acionistas define um nível de distribuição de dividendos ordinários de entre 40% e 60% do lucro líquido consolidado”, explicou.

O banco sublinhou nessa altura que vários marcos de desempenho e de ratings, mas especialmente o fim antecipado do Acordo de Capital Contingente, formalizado em dezembro de 2024, permitem iniciar a distribuição de dividendos aos seus acionistas, algo que estava vedado desde a sua criação em 2014, quando surgiu na sequência da resolução do Banco Espírito Santo (BES).

O banco liderado por Mark Bourke adiantou que a política de dividendos foi aprovada em janeiro de 2025 e que a proposta relativa aos resultados de 2024 era de um rácio de 60% dos lucros, neste caso como base os da segunda metade do ano, mas que “irá ser aplicada ao exercício completo de 2025”.

Além dos 225 milhões de euros de dividendos de 2024, o Novobanco tem 3,3 mil milhões para distribuir nos próximos três anos em dividendos extraordinários e num plano de recompra de ações próprias.

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Lemonade adota plataforma ZestyAI para otimizar subscrição de seguros nos EUA

  • ECO Seguros
  • 24 Março 2025

A ZestyAI utiliza modelos avançados de IA para analisar a relação entre climatologia, geografia e características específicas de cada estrutura e telhado.

A Lemonade, empresa de seguros digitais que utiliza inteligência artificial (IA), adotou a plataforma da ZestyAI para otimizar a subscrição de riscos de catástrofes nos Estados Unidos da América (EUA), anunciou a ZestyAI em comunicado.

Ori Hanani, vice-presidente sénior de seguros da Lemonade diz que, com os modelos da ZestyAI, a Lemonade pode “apoiar ainda mais os proprietários na obtenção de cobertura abrangente para os seus bens mais valiosos”.

A ZestyAI utiliza modelos avançados de IA para analisar a relação entre climatologia, geografia e características específicas de cada estrutura e telhado. Com esta parceria, a Lemonade pode tomar “decisões mais inteligentes de mitigação de riscos de catástrofes” e simplifica a compliance e permite a Lemonade implementar estes modelos com rapidez.

“Desde o nosso lançamento, sempre estivemos comprometidos em usar tecnologia para criar produtos de seguros mais inteligentes e acessíveis” afirmou Ori Hanani, vice-presidente sénior de seguros da Lemonade.

Com os modelos da ZestyAI, a Lemonade pode “apoiar ainda mais os proprietários na obtenção de cobertura abrangente para os seus bens mais valiosos, ao mesmo tempo que continuamos a fortalecer as nossas capacidades de subscrição à medida que crescemos.”, acrescenta Ori Hanani.

Attila Toth, fundador e CEO da ZestyAI, afirmou que a parceria é natural, uma vez que “a abordagem inovadora da Lemonade ao seguro e a sua orientação para o cliente estão perfeitamente alinhadas com o nosso compromisso de fornecer insights acionáveis que impulsionam decisões de risco mais inteligentes.”

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Lucros da seguradora Coface sobem 8,6% em 2024 para 261,1 milhões de euros

  • Lusa
  • 24 Março 2025

As receitas do negócio de seguro de crédito do grupo caíram 2,2% a taxas de câmbio constantes, com a atividade dos clientes ligeiramente positiva no final do ano passado.

A seguradora Coface registou lucros de 261,1 milhões de euros em 2024, um aumento de 8,6% face a 2023, apesar de uma queda de 1,3% no volume de negócios para 1.845 milhões de euros.

Xavier Durand, CEO da COFACE, que reduziu o seu rácio de sinistralidade líquida em 2,5 pontos para 35,2% mantendo elevada a retenção de clientes nos 92,3%.

Com base nestes resultados, a empresa propôs à assembleia-geral de acionistas um dividendo de 1,40 euros por ação.

As receitas do negócio de seguro de crédito do grupo caíram 2,2% a taxas de câmbio constantes, com a atividade dos clientes ligeiramente positiva no final do ano passado, avançou a Coface em comunicado.

A seguradora sublinha que reduziu o seu rácio de sinistralidade líquida em 2,5 pontos para 35,2% e a retenção de clientes manteve-se “elevada” nos 92,3%.

Entre os principais marcos da Coface em 2024 esteve a aquisição do Cedar Rose Group, um dos principais fornecedores de informação comercial no Médio Oriente e em África, o que permitirá à empresa expandir o seu negócio nesta região.

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Festa M80 leva Village People ao Coliseu dos Recreios

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  • 24 Março 2025

O espetáculo dos Village People, no Coliseu dos Recreios, acontece no âmbito das comemorações do 18.º aniversário da rádio, que se assinala no dia 2 de abril.

A próxima Festa M80, organizada pela rádio do grupo Bauer Media em conjunto com a Sodade, traz a banda Village People a Portugal para um concerto único no Coliseu dos Recreios, a 16 de junho.

O espetáculo acontece no âmbito das comemorações do 18.º aniversário da M80, que se assinala no dia 2 de abril.

“Trazer os Village People para um concerto exclusivo no Coliseu de Lisboa é uma forma épica de celebrar os 18 anos da M80. É uma festa que honra o ADN da rádio e das suas festas, que ao longo dos anos se tornaram verdadeiros marcos para os amantes da música das últimas décadas. Estamos muito entusiasmados com este evento e temos a certeza de que os nossos ouvintes também vão ficar”, diz Miguel Cruz, diretor da M80 Rádio, citado em comunicado.

Pela primeira vez, a Festa M80 tem assim lugar no Coliseu dos Recreios, com um concerto da banda norte-americana responsável por êxitos como “YMCA”, “Macho Man” ou “In the Navy”. Os bilhetes estão à venda site da BOL e locais habituais.

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Madeirenses preferiram “continuidade ao que seria um risco de mudança”, diz Marcelo

Um dia após as legislativas regionais que deram vitória ao PSD com 23 mandatos, aguarda-se que Albuquerque indique se há acordo. Marcelo assume CDS como potencial parceiro para estabelecer maioria.

O Presidente da República explicou, nesta segunda-feira, por que afirmou, no domingo, que “houve maioria absoluta” nas eleições regionais na Madeira, apesar de o PSD ter ficado a um mandato deste objetivo. Os social-democratas e o CDS estiveram juntos no Executivo que foi alvo de moção de censura em dezembro, salienta agora Marcelo Rebelo de Sousa.

Na noite eleitoral, na zona de entrevistas da RTP após o jogo de futebol entre Portugal e a Dinamarca, referiu, precisamente, que “o PSD com o CDS tem maioria absoluta”. Marcelo explica agora que, “embora concorrendo separadamente, correspondia a uma realidade que existe”.

Olhando para o resultado das eleições vê-se que aparentemente há uma decisão do eleitorado madeirense no sentido de entre duas hipóteses – estabilidade, manter o que está, independentemente de se gostar muito ou pouco, ou mudar, e ali na Madeira era mudar drasticamente, porque o poder em funções há muitos anos é, sobretudo, personificado pelo PSD – optou pela continuidade, pela estabilidade. Pesa e pesou a ideia de estabilidade”, considera o chefe de Estado.

Para o Presidente, a opção foi por “uma realidade que já conhecemos, e preferimos isso ao risco da novidade”. A decisão sobre o próximo Governo caberá agora a Ireneu Barreto, destaca Marcelo Rebelo de Sousa.

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