Sindicato dos Funcionários Judiciais com a primeira liderança no feminino

Regina de Almeida Soares é funcionária judicial há 30 anos. Foi escrivã auxiliar e escrivã adjunta entre 1995 e 2016, tendo passado por vários tribunais como Penal, Civil, Trabalho e Execuções.

Regina de Almeida Soares é funcionária judicial há 30 anos. Foi escrivã auxiliar e escrivã adjunta entre 1995 e 2016, tendo passado por diversas jurisdições e tribunais como Penal, Civil, Trabalho e Execuções.

Desde 2016, exerce funções como Técnica de Justiça Principal no DIAP de Lisboa, com experiência em áreas de grande complexidade como a SEIVD e a grande criminalidade. Desde 2020, integra a atual direção do SFJ como Secretária Executiva da região de Lisboa.

Licenciada em Sociologia e Direito, com pós-graduação em Administração Pública e a frequentar o Mestrado em Administração Pública foi com a identidade de “Mulher, cidadã, mãe e Oficial de Justiça”que se apresentou como candidata à presidência do Sindicato, com a convicção de “que é possível aprofundar o trabalho realizado, reforçar a proximidade com os associados e consolidar um projeto sindical que seja forte, representativo e transparente”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

J+Legal assessora a BlueCrow Growth Fund I numa nova operação de investimento na Sniper Capital

Pela J+Legal a transação foi negociada e implementada pelos associados sénior e associada Lourenço Côrte-Real e Carolina Serrano Correia, respetivamente.

Em dezembro de 2023 a J+Legal já tinha assessorado o fundo numa operação e agora reforçou o investimento, ultrapassando os 12,3 milhões de euros. A transação pressupôs a negociação de todos os contornos do acordo de investimento, incluindo a subscrição de participações de capital do BlueCrow Growth Fund I numa das participadas da Sniper Capital, bem como a negociação da prestação de diversas garantias no âmbito do aludido acordo de investimento e respetiva implementação.

Do lado do fundo a transação foi implementada pelo partner António Mello Campello e pelo head of legal do fundo Fernando Mendonça de Lima, tendo ambos sido coadjuvados pela advogada Ana Mascarenhas de Lemos e pelo analista André Lince Núncio.

J+LegalHugo Amaral/ECO

Pela J+Legal a transação foi negociada e implementada pelos associados sénior e associada Lourenço Côrte-Real e Carolina Serrano Correia, respetivamente. Os advogados referem que “a complexidade e o rigor desta operação reforçam a relevância da assessoria jurídica estratégica em investimentos em crescimento, assegurando não apenas a proteção do investimento, mas também a sua viabilidade e sustentabilidade a longo prazo”.

A Sniper Capital foi novamente assessorada pela VdA – Vieira de Almeida, tendo a transação sido implementada por Pedro Corrêa de Oliveira, coadjuvado pelos associados sénior Vanessa Cardoso Pires e Chen Chen.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jorge Jesus leva Benfica a tribunal por salários em atraso

  • Lusa
  • 10 Julho 2025

O Tribunal Arbitral do Desporto recebe ação do treinador Jorge Jesus contra o Benfica por incumprimento salarial, após saída do treinador do clube da Luz em 2021.

O treinador de futebol Jorge Jesus moveu uma ação no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra a SAD do Benfica por incumprimento salarial, de acordo com a lista de pedidos entrados no TAD, publicados no site do organismo.

No site do TAD, está mencionada uma ação de arbitragem voluntária por incumprimento salarial, num pedido que deu entrada na quarta-feira no tribunal.

Jorge Jesus, de 70 anos, teve duas passagens pelo Benfica, a primeira entre 2009/10 e 2014/15, período no qual ganhou dois campeonatos, uma Supertaça e uma Taça de Portugal.

Após sair para o Sporting e ter passado pelo Flamengo e Al-Hilal, Jorge Jesus, atualmente sem clube, voltou às ‘águias’ em 2020/21, mas acabou por sair do clube a meio da temporada seguinte.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais-valia com imóvel ‘entorna’ 26% do lucro da Sumol+Compal

Grupo de bebidas com cinco fábricas e 1.240 trabalhadores atinge recorde de faturação em 2024: 385 milhões de euros. Nova linha de transformação de fruta em Almeirim reduz dependência de fornecedores.

Os lucros da Sumol+Compal encolheram 26% para 14,1 milhões de euros no ano passado, o que a companhia atribui ao “efeito não recorrente” da mais-valia registada no exercício anterior com a alienação de um imóvel em Carnaxide.

Foi também esse proveito extra de 10,5 milhões de euros que fez com que tanto o resultado operacional (28,6 milhões) como o cash-flow operacional (44,6 milhões) tenham diminuído 23% e 16,3%, respetivamente, face ao ano anterior. A dívida remunerada líquida era de 180 milhões no fecho do ano, correspondendo a quatro vezes o EBITDA.

O relatório de gestão relativo a 2024 mostra que o volume de negócios ascendeu a 385 milhões de euros (dos quais 65,8 milhões fora de Portugal), gerando uma margem bruta de 187,8 milhões. Este aumento homólogo de 3,6% na faturação fixa um novo máximo histórico para a Sumol+Compal, que conta este ano superar pela primeira vez os 400 milhões neste indicador.

Fábrica da Sumol + Compal é a 1ª fábrica 5G em Portugal - 10NOV21

“Este nível de atividade deverá permitir uma progressão moderada dos resultados operacionais. Os resultados financeiros deverão beneficiar da redução das taxas de juro e de uma ligeira redução da dívida financeira média. Decorrendo destas evoluções, os resultados líquidos e o EBITDA deverão registar um crescimento sustentado”, perspetiva.

A dona das marcas de sumos Compal, Sumol, Um Bongo, das águas Serra da Estrela e Frize ou da Compal da Horta (vegetais e produtos de tomate) – tem ainda como marcas parceiras a Pepsi, 7Up, Guaraná, Lipton ou Estrela Damm –, distribuiu 2,5 milhões de euros em dividendos e devolveu 10,3 milhões aos acionistas em resultado de uma redução do capital social por amortização de ações.

Investimento sobe à boleia do PRR

Num ano em que o investimento do grupo atingiu 22,7 milhões de euros, um “valor substancialmente superior ao histórico” impulsionado pela execução de projetos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o destaque vai para uma nova linha de transformação da fruta erguida em Almeirim com capacidade para processar dez toneladas por hora e que em 2025 vai viabilizar o lançamento de uma dezena de novos produtos.

No mesmo documento, a companhia liderada por Diogo Dias detalha que permite “produzir sumos com um perfil polposo e aveludado, além de aproveitar um coproduto rico em fibra – a polpa da fruta” e que “contribuirá significativamente para a redução da dependência de fornecedores externos e minimizará a exposição ao risco do mercado em abastecimento de matérias-primas de fruta”.

Diogo Dias, presidente da comissão executiva da Sumol+Compal

Com sede em Carnaxide e quatro fábricas localizadas em Almeirim, Pombal, Vila Flor e Gouveia, além de oito centros de venda (Póvoa de Varzim, Esmoriz, Coimbra, Pombal, Carnaxide, Seixal, Évora e Faro), o grupo está presente em Moçambique com fábrica e serviços centrais em Boane e apoio comercial em Maputo. Em termos comerciais, diz que tem os seus produtos à venda em mais de 50 países.

A Sumol+Compal empregava 1.240 pessoas no final do ano passado, dos quais 94% em Portugal e os restantes em Moçambique. Os gastos com pessoal ascenderam a 47 milhões de euros (+7% face a 2023), com a subida na rubrica de remunerações a resultar do “incremento da atividade e do continuado reforço da competitividade salarial, o incremento da ação social e das indemnizações resultantes de reorganizações ocorridas em diferentes áreas da empresa”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministério Público faz buscas em esquadras da PSP por suspeitas de tortura

  • Lusa
  • 10 Julho 2025

Em causa estão suspeitas de crimes de tortura, ofensas à integridade física qualificadas, peculato e falsificações, indicou a PGR. Foram emitidos mandados de detenção para dois agentes da PSP.

O Ministério Público está a fazer buscas esta quinta-feira em várias esquadras da PSP de Lisboa por suspeitas de tortura e foram emitidos mandados de detenção para dois agentes da PSP.

Em causa estão suspeitas de crimes de tortura, ofensas à integridade física qualificadas, peculato e falsificações, indicou a Procuradoria-Geral da República (PGR), numa nota publicada esta manhã no seu site.

“Até ao momento, encontram-se denunciados cerca de uma dezena de ilícitos“, acrescentou a PGR, referindo ainda que foi a PSP que denunciou os factos em investigação.

“As diligências são presididas por magistrados do Ministério Público e contam com a colaboração da PSP, que denunciou os factos diretamente ao Ministério Público”, lê-se na nota.

As buscas, noticiadas pelo canal Now, “estão a decorrer em algumas esquadras da primeira Divisão Policial de Lisboa, não havendo ainda detidos”, adiantou ainda à Lusa fonte da direção nacional da PSP.

Além das buscas feitas nas esquadras, o Ministério Público está também a fazer buscas domiciliárias.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

População europeia usa internet para fins culturais. Atividade mais comum é ver televisão ou vídeos

  • + M
  • 10 Julho 2025

A análise do Gabinete de Estatísticas da União Europeia destaca ainda que mais de um terço (36%) dos utilizadores de internet compraram bens ou serviços culturais online no ano passado.

A população da União Europeia (UE) registou uma ampla utilização da internet para fins culturais em 2024. A atividade mais comum, indicada por 79% dos utilizadores da internet, foi a de assistir a televisão ou vídeos online.

Ler sites de notícias, jornais ou revistas (70%), ouvir ou fazer downloads de músicas (65%) e jogar ou fazer downloads de jogos (34%) foram as restantes atividades mais apontadas pelos cidadãos europeus, revela um estudo do Eurostat.

Analisando por países, as maiores proporções de utilizadores de internet que assistem televisão ou vídeos online encontram-se na Holanda e Finlândia (ambas com 96%) e Chipre (94%). Por outro lado, as percentagens mais diminutas foram observadas na Roménia (44%), Bulgária (55%) e Eslováquia (63%).

Já a Chéquia destaca-se pela maior percentagem de pessoas utilizadoras da internet que leem notícias online (91%), seguida de muito perto pela Finlândia (90%) e Chipre (89%). Em contraste, a Roménia (50%), França (56%) e Itália (62%) apresentam as taxas mais baixas.

A análise do Gabinete de Estatísticas da União Europeia destaca ainda que mais de um terço (36%) dos utilizadores de internet compraram bens ou serviços culturais online no último ano.

Entre as compras mais populares encontram-se as subscrições de serviços de streaming de filmes, séries e desporto (30%) e de serviços de streaming de música (21%). Já um quarto (25%) dos europeus utilizadores de internet comprou bilhetes para eventos.

No que diz respeito à leitura, a compra de livros impressos, revistas e jornais através da internet (16%) foi mais popular do que a de e-books e audiolivros (7%). Cerca de um décimo (11%) dos internautas europeus pagaram também para fazer o download de softwares (11%) ou jogos (10%), com uma parcela menor a comprar cópias físicas de outros conteúdos audiovisuais, como músicas, filmes e séries (6%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Faber lidera ronda de 2,1 milhões na espanhola YPlasma

Startup espanhola desenvolveu uma solução para combater o sobreaquecimento de chips. O investimento vai permitir expandir os centros de I&D da YPlasma nos EUA e Espanha.

O fundo português Faber lidera ronda de 2,5 milhões de dólares (cerca de 2,1 milhões de euros) na espanhola YPlasma que desenvolveu uma solução para combater o sobreaquecimento de chips. O investimento vai permitir expandir os centros de I&D da YPlasma nos EUA e Espanha.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria com a Faber e a SOSV para desbloquear todo o potencial da tecnologia de atuadores de plasma em múltiplas indústrias. Com este financiamento, estamos a levar ao mercado uma abordagem radicalmente nova para a gestão térmica e controlo de fluxo, uma solução de estado sólido, escalável e baseada em ciência profunda”, diz David Garcia.

O cofundador e CEO da YPlasma, citado em comunicado, antecipa “ganhos de eficiência em setores que vão da eletrónica à aeronáutica”. “Estamos apenas a começar a explorar o que é possível”, acrescenta.

A tecnologia da YPlasma “baseia-se em atuadores de plasma do tipo DBD (dielectric barrier discharge), capazes de gerar vento iónico sem qualquer parte móvel, numa arquitetura de estado sólido e ultra-compacta”, pode ler-se em comunicado. A solução é uma alternativa às ventoinhas convencionais ou aos sistemas de arrefecimento líquido, com vantagens evidentes na gestão térmica em chips, dispositivos eletrónicos, centros de dados e infraestruturas críticas, destaca.

“A abordagem de estado sólido da YPlasma para o controlo de fluxo e gestão térmica traz uma verdadeira inovação a um campo que há muito pedia disrupção”, refere Niklas Körner. “A combinação entre profundidade científica, talento de engenharia e ambição global tornou esta decisão fácil para nós. Estamos entusiasmados por apoiar esta jornada”, diz o partner da Faber, citado em comunicado.

Liderada pela Faber, a ronda — contou ainda com participação da SOSV, investidor global focado em ciência e engenharia de ponta — vai permitir expandir os centros de I&D da YPlasma em Newark (EUA) e Madrid (Espanha).

“As primeiras integrações comerciais estão previstas até ao final de 2025, com foco em dispositivos de consumo, como computadores portáteis.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Ambrósio, apetecia-me…” uns cereais. Ferrero quer comprar fabricante da Kellogg’s por três mil milhões

A conhecida empresa de chocolates italiana poderá fechar o negócio já esta semana, levando os títulos da fabricante do Corn Flakes a disparar em bolsa, já após o fecho do mercado.

A empresa de chocolates italiana Ferrero, que ficou associada à famosa publicidade “Ambrósio, apetecia-me tomar algo”, está em conversações avançadas para comprar a fabricante de cereais norte-americana WK Kellogg, dona de marcas como Corn Flakes, Froot Loops e Frosted Flakes, num negócio avaliado em três mil milhões de dólares. As ações da empresa norte-americana reagiram em forte alta a esta notícia, com os títulos a dispararem até 50%.

Segundo uma notícia avançada pelo Wall Street Journal esta quarta-feira, o acordo entre a dona da Nutella e dos chocolates Ferrero Rocher poderá ser fechado ainda esta semana, levando as ações da empresa de cereais a disparar mais de 50% em bolsa já após o fecho do mercado, apontando para uma abertura em forte alta, esta sessão.

A WB Kellogg fechou a última sessão a negociar nos 14,93 dólares e os títulos seguiam a negociar antes da abertura nos 17,50 dólares.

A empresa de cereais estava avaliada esta quarta-feira com uma capitalização bolsista de apenas 1,5 mil milhões de dólares e tem ainda uma dívida superior a 500 milhões de dólares.

A origem da empresa remonta a 1894, quando Will Keith Kellogg criou os Corn Flakes, levando à criação do negócio no início do século XX. No entanto a empresa tem estado a ressentir-se com as mudanças de hábitos no consumo dos norte-americanos, que procuram soluções de pequeno-almoço mais saudáveis.

Com uma faturação de 18,4 mil milhões de euros, a italiana Ferrero conta mais de 80 anos de história e é hoje a terceira maior empresa de chocolates do mundo, com 35 marcas vendidas em mais de 170 países, incluindo marcas bem conhecidas como o Ferrero Rocher, Raffaello, Nutella ou o Kinder.

A Ferrero tem vindo a expandir a sua atividade e nos últimos anos fez várias aquisições nos EUA. Em 2022 comprou a Wells Enterprises, que vendia os gelados Blue Bunny e Blue Ribbon.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 10 Julho 2025

Taxas usadas no cálculo da prestação mensal da casa subiram a três, a seis e a 12 meses e ficaram acima de 2% nos três prazos.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, subiram a três, a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira e ficaram acima de 2% nos três prazos.

  • A taxa Euribor a seis meses subiu para 2,070%, mais 0,019 pontos que na quarta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou para 2,089%, mais 0,006 pontos do que na quarta-feira.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu para 2,001%, mais 0,032 pontos que na sessão anterior.

As médias mensais da Euribor voltaram a cair em junho nos dois prazos mais curtos, menos intensamente do que nos meses anteriores e de forma mais acentuada no prazo mais curto (três meses).

Já a 12 meses, a média mensal da Euribor manteve-se em 2,081%.

A média da Euribor em junho desceu 0,103 pontos para 1,984% a três meses e 0,066 pontos para 2,050% a seis meses.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho, em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Moção de censura a Ursula Von der Leyen chumbada

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Julho 2025

Apesar da rejeição, a moção de confiança sinaliza a crescente oposição política a von der Leyen, que está cada vez mais em desacordo com dois dos principais partidos que a levaram ao poder.

O Parlamento Europeu chumbou esta quinta-feira a moção de censura contra a Comissão Europeia. O documento, que tinha sido apresentada por 77 eurodeputados de direita e extrema-direita, incluindo António Tânger Correia, eleito pelo Chega, foi rejeitado com 360 votos contra, 175 a favor e 18 abstenções.

Para ser aprovada, seria necessária uma maioria de dois terços dos votos expressos, que representasse a maioria dos membros que compõem o Parlamento. Se tivesse perdido a votação, Ursula von der Leyen e o Colégio de Comissários teriam sido obrigados a demitir-se.

Embora a maioria tenha apoiado a líder do Executivo comunitário, a vice-presidente do Parlamento Europeu, Katarina Barley, do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D), disse que muitos eurodeputados estão determinados a que esta seja a “última oportunidade absoluta” para von der Leyen.

Muitos eurodeputados do Partido Popular Europeu (PPE), do S&D, dos liberais do Renew Europe e dos Verdes, que apoiaram a eleição da atual presidente da Comissão Europeia para um segundo mandato, não compareceram no momento da votação.

Não obstante, von der Leyen não está livre de problemas. A moção de confiança — a primeira desde 2014 — expõe a crescente oposição política à líder do Executivo comunitário que, como grande parte da Europa, parece ter-se desviado para a direita, colocando-a em desacordo com dois dos principais partidos que a levaram ao poder.

Ainda que tenha sobrevivido à moção votada esta quinta-feira, as famílias políticas de todo o espetro não deixaram de expor as suas queixas contra a Comissão no decorrer deste processo, sobretudo no que toca a matéria de transparência e de centralização do poder, do recuo no Pacto Ecológico ou de acusações de violação dos procedimentos institucionais da UE.

Para garantir o voto contra dos socialistas e dos liberais, que ameaçaram votar a favor da moção, von der Leyen prometeu manter o Fundo Social Europeu, destinado a combater a pobreza e a apoiar os grupos vulneráveis, como parte do orçamento da União Europeia, apesar das indicações anteriores de que ficaria de fora.

(Notícia atualizada às 12h17)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

INE confirma que inflação acelerou ligeiramente para 2,4% em junho

Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou 2,4% no último mês, face aos 2,3% registados no mês anterior, confirmou o INE esta quinta-feira.

A taxa de inflação homóloga em Portugal aumentou para 2,4% em junho, acelerando uma décima face ao registado em maio, indicou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE), confirmando a estimativa rápida feita no final desse mês. A subida do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi suportada pelo aumento dos produtos alimentares não transformados.

O indicador de inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, registou uma variação de 2,4% (2,2% em maio), acrescenta o INE. “A variação do índice relativo aos produtos energéticos diminuiu para -1,3% (0,1% no mês anterior) enquanto o índice referente aos produtos alimentares não transformados acelerou pelo quinto mês consecutivo, para 4,7% (4,0% em maio)”, refere o instituto.

Por classes de despesa, e face ao mês precedente, o INE destaca aumentos das taxas de variação homóloga dos transportes e do vestuário e calçado, com variações de 1,8% e -1,0% respetivamente (1,0% e -1,7% em maio).

Em sentido oposto, “assinalam-se as diminuições das taxas de variação homóloga das classes da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis e do lazer, recreação e cultura, com variações de 2,1% e 2,9% respetivamente (4,2% e 3,7% no mês anterior)”, indica o gabinete de estatística.

“Em junho, nas classes com maiores contribuições positivas para a variação homóloga do IPC, destacam-se a dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas e dos restaurantes e hotéis“, explica o INE. Em sentido contrário, a classe com contribuição negativa mais relevante foi a do vestuário e calçado.

Em termos mensais, a taxa de inflação fixou-se em 0,1% em junho, uma variação que compara com os 0,7% no mês anterior e 0,2% em maio de 2024. Excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos, a variação do IPC foi nula (0,4% no mês anterior e -0,2% em junho de 2024).

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite a comparação com os restantes países da União Europeia e que se diferencia do IPC devido à inclusão da despesa realizada pelos não residentes, registou variação homóloga de 2,1%, acima dos dos 1,7% no mês anterior.

(Notícia atualizada às 11h25 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Exportações sobem 2,5% em maio impulsionadas pelas vendas para Espanha e Alemanha

O défice da balança comercial de bens atingiu 3,2 mil milhões de euros em maio, refletindo um agravamento de 935 milhões face ao mesmo mês do ano passado.

As exportações portuguesas de bens subiram 2,5% em maio, em termos homólogos, impulsionadas sobretudo pelas vendas para Espanha e Alemanha, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Paralelamente, as importações aumentaram 12,1%, levando assim a um acréscimo do défice comercial.

O aumento homólogo da venda de bens portugueses ao exterior em maio veio contrariar a queda de 6% registada em abril, provocada nesse mês sobretudo pelos combustíveis. Segundo o organismo de estatística nacional, em maio, contudo, quando excluídas as transações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda, ou seja, sem transferência de propriedade, o aumento foi menos expressivo: 1,5%. Já quando descontado os combustíveis e lubrificantes, o acréscimo das exportações foi de 5,2%

Fonte: INE

Em termos de categorias de produtos, em maio, destacam-se o aumento de 13,7% das exportações de máquinas e outros bens de capital, sobretudo para Espanha e para a Alemanha, e de 11,3% do material de transporte. Em sentido contrário, as exportações de combustíveis e lubrificantes caíram 31,6%, sobretudo para os Estados Unidos, refletindo “descidas em volume (-14,5%) e nos preços (-20,1%)”.

No global, entre os principais parceiros económicos, as exportações para a Alemanha subiram 12,7%, para Espanha 7,1%, enquanto para França aumentaram 2,4% e para os Estados Unidos 2,7%.

Já as importações de bens cresceram em termos homólogos 12,1%, o que compara com a taxa de 2% registada em abril. No entanto, o INE destaca que quando excluídas as transações sem transferência de propriedade, a subida foi de 3,5%.

Entre as principais compras de bens ao exterior assinalam-se os aumentos de 31,3% das importações de fornecimentos industriais, maioritariamente produtos químicos importados da Irlanda e dos Países Baixos, correspondentes, sobretudo, a
transações com vista a trabalho por encomenda.

Salienta-se também o acréscimo de 26,3% das importações de material de transporte, sobretudo de automóveis de passageiros. Por outro lado, as importações de combustíveis e lubrificantes registaram uma quebra de 28,1%, “maioritariamente óleos brutos de petróleo, refletindo sobretudo descidas nos preços (-27,7%), dado que em volume se registou uma diminuição residual de 0,5%”.

Com esta evolução o défice da balança comercial de bens atingiu 3,2 mil milhões de euros em maio, refletindo um agravamento de 935 milhões de euros face ao mesmo mês do ano anterior.

(Notícia atualizada às 11h43)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.