Empresário britânico Mike Lynch desaparecido após naufrágio de iate em Itália

  • ECO
  • 19 Agosto 2024

O empresário britânico Mike Lynch está desaparecido depois de um iate de luxo se ter afundado no largo da capital siciliana, Palermo, após ser atingido por uma violenta tempestade.

O empresário britânico Mike Lynch está desaparecido, depois de um iate de luxo de 56 metros, o Bayesian, se ter afundado ao largo da capital siciliana, Palermo, após ser atingido por uma violenta tempestade na madrugada desta segunda-feira, segundo a Reuters. A informação foi avançada por uma pessoa familiarizada com a operação de salvamento.

Mike Lynch tem 59 anos e tinha sido absolvido em junho por acusações de fraude relacionadas com a venda da sua empresa de software, Autonomy, à HP por 11 mil milhões de dólares em 2011.

Segundo avança o Financial Times, a mulher de Lynch, Angela Bacares, foi resgatada, mas ainda existem várias pessoas desaparecidas. A bordo estavam 12 convidados e dez tripulantes, dos quais 15 foram resgatados pela guarda costeira italiana. Os bombeiros locais revelaram que um corpo foi recuperado, enquanto seis pessoas continuam desaparecidas.

A empresa que gere o iate, a Camper and Nicholsons, declarou que o Bayesian “enfrentou condições climatéricas adversas e subsequentemente afundou-se”. A guarda costeira italiana disse que o Bayesian afundou-se a uma profundidade de aproximadamente 50 metros.

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Solução para a Saúde não passa apenas “por encerramentos ou concentrações”

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Ministra da Saúde disse que irá aplicar para as crises nas urgências as recomendações da comissão técnica criada pelo Governo.

A ministra da Saúde disse esta segunda-feira que as soluções para que não haja serviços fechados nos hospitais não passam apenas “por encerramentos ou concentrações”, admitindo aplicar o que a comissão técnica criada pelo Governo sugerir.

“Acreditem que essas medidas não passam exclusivamente – eu sei que é aquilo que geralmente tem mais atração em termos mediáticos – mas não passam, de maneira nenhuma, por encerramentos ou concentrações apenas”, afirmou hoje aos jornalistas Ana Paula Martins no hospital da Prelada, no Porto. “Há muitas outras medidas que temos que ter para garantir que as nossas equipas querem ficar no nosso Serviço Nacional de Saúde”, referiu Ana Paula Martins sem especificar.

Questionada diretamente se admite o encerramento de algumas urgências ou serviços para os concentrar em Lisboa, tal como já foi admitido pelo Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no caso das materno-infantis, a governante admitiu seguir as recomendações da comissão técnica criada pelo Governo.

“Admito aquilo que a comissão técnica entender que deve ser feito para bem das mães e das crianças, sempre com dois aspetos muito importantes”, no caso o suporte do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e a colaboração dos profissionais de saúde.

Questionada sobre se também será necessário o diálogo com os autarcas no caso da concentração de serviços em Lisboa significar o fecho de algumas unidades, especialmente em véspera de eleições autárquicas (em 2025), Ana Paula Martins confirmou. “Com os autarcas também, naturalmente, porque é um trabalho que tem de ser feito. Tem que haver muito boa comunicação. Temos que envolver os autarcas desde o primeiro momento. As medidas não serão aplicadas sem ouvir as comissões intermunicipais, que agora até fazem parte das Unidades Locais de Saúde”, adiantou.

Já sobre se o ‘timing’ para fazer as reformas necessárias no SNS é o ideal, a ministra disse que “é aquele a que chegámos, com um Serviço Nacional de Saúde que neste momento tem apenas 40% dos obstetras ao seu serviço”.

“É um momento, não há outro momento, é este o momento para, com serenidade, bom senso, prudência, boa comunicação e o envolvimento de todos, inclusive das populações, encontrarmos as melhores soluções”, vincou. Ana Paula Martins assinalou a importância de se tomarem “medidas que sejam efetivamente bem recebidas”, garantindo o diálogo com as ordens profissionais e os sindicatos.

A ministra acompanhou esta manhã a abertura do Centro de Atendimento Clínico (CAC) naquele hospital detido pela Santa Casa da Misericórdia do Porto, que receberá doentes com menor grau de urgência dos hospitais de São João, Santo António e linha SNS24.

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Produção e consumo de carvão da UE registam mínimo histórico em 2023

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Produção e consumo de carvão da UE diminuíram para os seus níveis mais baixos registados, atingindo 274 milhões de toneladas e 351 milhões de toneladas em 2023.

A produção e o consumo de carvão na União Europeia (UE) diminuíram, em 2023, para os níveis mais baixos registados, com quedas anuais de respetivamente 22% e 23%, após sanções europeias à Rússia que impactaram as importações russas.

Os dados mensais preliminares são do gabinete estatístico da UE, o Eurostat, e revelam que, no ano passado, a produção e o consumo de carvão da UE diminuíram para os seus níveis mais baixos registados, atingindo 274 milhões de toneladas (-22% em comparação com o ano anterior) e 351 milhões de toneladas (-23% em termos homólogos), respetivamente.

“Com uma redução de mais de 100 milhões de toneladas no consumo de carvão, esta parece ser uma das maiores reduções anuais históricas observadas para o combustível na UE”, realça o Eurostat, especificando que, em 2023, a Alemanha (37%) e a Polónia (27%) eram os principais consumidores de carvão na UE, representando quase dois terços.

Estas quedas surgem depois de sanções europeias às importações russas de carvão betuminoso, em agosto de 2022 pela invasão russa da Ucrânia, que levaram a que este fornecimento russo tenha caído para 27 milhões de toneladas em 2022, uma diminuição de 45% em comparação com 2021.

Em 2022, a Rússia continuou porém a ser o maior fornecedor de carvão betuminoso à UE, com 24%, à frente dos Estados Unidos (18%) e da Austrália (17%).

No que toca ao cabaz energético da UE, nesse ano, o carvão foi, pela primeira vez, ultrapassado pela energia solar na produção de eletricidade na UE, sendo que a proporção de energia solar na produção total de eletricidade da UE foi de 210.249 gigawatt-hora (GWh), em comparação com 205.693 GWh para o carvão betuminoso.

A Polónia e a República Checa são os dois únicos produtores de carvão betuminoso na UE.

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Aumento salarial de 10% para os médicos da Santa Casa de Lisboa vai custar 400 mil euros

Medida, com efeitos retroativos a 1 de janeiro, vai abranger 71 clínicos. Misericórdia garante que o acordo alcançado com os sindicatos "respeita a sustentabilidade financeira da instituição".

O aumento salarial de 10%, com efeitos retroativos a 1 de janeiro, para os médicos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) vai custar aos cofres da instituição “mais de 400 mil euros”, este ano, e irá abranger 71 clínicos, revelou ao ECO fonte oficial da Misericórdia. O impacto financeiro “respeita a sustentabilidade financeira da instituição, com a respetiva cabimentação nos orçamentos”, garante a mesma entidade.

O incremento remuneratório alcançado é, na realidade, composto por duas partes, uma das quais já vem do final do ano passado e outra foi alcançada em julho através de um acordo com os sindicatos. “O aumento a registar deste grupo profissional, no âmbito do acordo de empresa agora alcançado, será de 8,5%, com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2024, que se acrescenta ao aumento de 52 euros dado a todos os trabalhadores da Santa Casa (exceto funcionários públicos), processado em dezembro de 2023. Desse somatório, resultam os referidos 10%”, clarifica a SCML.

As “novas condições previstas no acordo de empresa irão beneficiar 71 médicos”, indica ainda a instituição. Entre o aumento salarial e “a passagem de 27 médicos assistentes para assistentes graduados, a medida terá um impacto financeiro de mais de 400 mil euros este ano”, estima a Misericórdia de Lisboa.

Tendo em conta a polémica em torno do buraco financeiro de cerca de 25 milhões de euros e que poderia chegar aos 100 milhões relativo às contas de 2023 da entidade, o ECO questionou se esta despesa é acomodável no Orçamento da Santa Casa e a entidade, liderada pelo provedor Paulo Duarte de Sousa, respondeu que “todos os acordos de empresas negociados na SCML respeitam sempre a sustentabilidade financeira da instituição, com a respetiva cabimentação nos orçamentos”.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) classificou de “histórico” este aumento salarial, quando assinou, a 26 de julho, o acordo com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e em conjunto com o Sindicato dos Médicos da Zona Sul.

As “principais conquistas” passam por um aumento salarial de 10%, com retroativos a 1 de janeiro de 2024, uma medida que “representa um primeiro passo significativo na valorização dos profissionais que têm dedicado anos de serviço à Santa Casa”, afirmaram, na altura, em comunicado.

Em segundo lugar, e em relação à progressão na carreira, o acordo define que “todos os médicos com mais de cinco anos na categoria de assistente, que anteriormente se viam impedidos de progredir para assistente graduado, poderão agora fazê-lo”, acrescenta.

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Rússia convicta que EUA ordenaram sabotagem dos gasodutos North Stream

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou estar convencido que os Estados Unidos da América ordenaram a sabotagem dos gasodutos russos Nord Stream em setembro de 2022.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, afirmou esta segunda-feira estar convencido que os Estados Unidos da América (EUA) ordenaram a sabotagem dos gasodutos russos Nord Stream, em setembro de 2022, no Mar Báltico.

“Mesmo que (…) os ucranianos tenham participado (na ação), é claro que não o poderiam ter feito sozinhos. É claro que, para se realizar um ataque deste tipo, a ordem veio do mais alto nível, como se costuma dizer, e do mais alto nível para o Ocidente é, naturalmente, Washington”, avançou Lavrov ao media russo Izvestia.

A investigação sobre a sabotagem dos gasodutos apontou para a Ucrânia depois de a imprensa ter noticiado, na semana passada, a emissão pela justiça alemã de um mandado de detenção contra um mergulhador profissional ucraniano suspeito de estar envolvido no caso com outros dois compatriotas.

O mandado de captura europeu foi emitido em junho pelo Ministério Público Federal alemão contra o instrutor de mergulho ucraniano que vivia na Polónia, não muito longe de Varsóvia.

A justiça polaca confirmou que tinha recebido o mandado da Alemanha contra o ucraniano residente na Polónia, mas informou que este já tinha abandonado o país.

Na quinta-feira, as autoridades ucranianas descreveram como “absolutamente absurdo” o potencial envolvimento do país na operação de sabotagem que visou o Nord Stream, numa reação a alegações nesse sentido publicadas pelo jornal The Wall Street Journal.

Segundo o jornal norte-americano, que afirmou basear-se nomeadamente em fontes militares ucranianas, o ataque ocorrido nas profundezas do Mar Báltico foi realizado sob a supervisão do comandante-chefe do exército ucraniano da época, Valery Zalouzhny, apesar de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter solicitado que a operação fosse interrompida.

Depois de ter revelado os progressos na investigação judicial, a imprensa alemã tem sido mais cautelosa sobre um possível envolvimento de altas autoridades ucranianas.

A sabotagem dos dois gasodutos que ligam a Rússia à Alemanha e transportavam a maior parte do gás russo para a Europa ocorreu em 26 de setembro de 2022, sete meses depois da invasão russa da Ucrânia.

Quatro fugas de gás, precedidas de explosões subaquáticas, ocorreram com poucas horas de intervalo nos dois gasodutos, que não estavam em funcionamento na altura.

A Rússia já tinha deixado de fornecer gás através do Nord Stream 1, no contexto de um conflito energético com os países europeus que apoiam a Ucrânia, e o Nord Stream 2 nunca entrou em funcionamento.

Apesar de não estarem operacionais, os dois gasodutos operados por um consórcio do gigante russo Gazprom estavam cheios de gás.

A Ucrânia acusou na altura a Rússia de responsabilidade pelas fugas nos gasodutos, acusações que foram devolvidas por Moscovo.

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Estudantes deslocados com bolsa vão receber apoio de 40 euros por mês para deslocações

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Complemento de alojamento é um apoio pago aos estudantes bolseiros deslocados que não obtenham vaga nas residências públicas. Vai passar de 25 euros mensais para 40 horas mensais.

O apoio às deslocações atribuído aos estudantes bolseiros do ensino superior que recebem complemento de alojamento vai aumentar de 25 para 40 euros mensais, uma alteração com efeitos retroativos ao início de 2024.

A alteração ao regulamento de atribuição de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior já estava prevista no Orçamento do Estado para 2024 e foi publicada hoje em Diário da República.

De acordo com o diploma, “os estudantes bolseiros deslocados que sejam beneficiários de complemento de alojamento (…) têm direito à atribuição de um apoio à deslocação, nos meses em que beneficiem daquele complemento, no valor de 40 euros, num máximo anual de 400 euros”.

Atualmente, o apoio à deslocação está fixado em 25 euros mensais, num máximo anual de 250 euros.

As alterações têm efeito a partir do dia 01 de janeiro de 2024 e aplicam-se “a todos os requerimentos já apresentados à data da sua entrada em vigor”, acrescenta o despacho do ministro da Educação, Ciência e Inovação.

O complemento de alojamento é um apoio pago aos estudantes bolseiros deslocados que não obtenham vaga nas residências públicas e varia entre 264,24 euros e 456,41 euros, em função da cidade.

A partir do próximo ano letivo, os estudantes deslocados sem bolsa, cujo rendimento per capita da família varie entre 836 euros e 1.018 euros mensais, vão também receber um apoio ao alojamento correspondente a 50% do valor do complemento atribuído a bolseiros.

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140 candidatos mergulham na “piscina” da escola 42 Lisboa

42 Lisboa acabou de mudar de instalações e está agora a promover o seu primeiro "bootcamp" intensivo, que vai envolver 140 candidatos. Escola de programação é gratuita e não exige formação prévia.

140 candidatos prestes a mergulhar na “piscina” da escola 42 Lisboa, um bootcamp intensivo que serve de última etapa de seleção para se juntarem a esta escola de programação na qual não há professores, conforme explicou ao ECO o diretor, Pedro Santa Clara.

As candidaturas à escola 42 (em Lisboa ou no Porto) estão abertas o ano inteiro, sendo a seleção composta por três passos: dois testes online e uma “piscina” que acontece periodicamente, isto é, um bootcamp de 26 dias intensivos no qual os candidatos aprendem as “bases da programação” e descobrem o método peer-to-peer — em vez de professores, esta escola aposta na aprendizagem feita entre pares.

Desta vez, há 140 candidatos prestes a mergulhar nessa que será a “primeira piscina deste verão na 42 Lisboa e nas suas novas instalações na Factory Lisbon do Beato Innovation District“, realça a escola, numa nota enviada esta segunda-feira às redações.

“Os candidatos representam 15 nacionalidades diferentes, estando os portugueses em maioria. Entre os que têm ensino secundário e os que concluíram uma licenciatura, 70% têm em comum pouca ou nenhuma experiência em programação“, detalha a 42. A idade média destes candidatos é de 26 anos, sendo que o candidato mais jovem tem 17 anos e o mais velho tem 47 anos.

Importa explicar que a escola 42 (que é gratuita) não exige qualquer formação prévia ou experiência em programação, daí que os perfis dos candidatos sejam muito variados. Por exemplo, entre os 140 que vão mergulhar agora na “piscina”, há, nomeadamente, profissionais da área farmacêutica, músicos, professores, jardineiros e personal trainers.

A escola 42 chegou a Portugal em julho de 2020 e, desde então, já recebeu mais de 55 mil candidaturas. Das 17 piscinas realizadas em Lisboa e 11 no Porto, saíram 1.500 alunos. Sem apoios públicos, esta escola conta com o suporte de diversos mecenas, da Meo à Fundação Galp.

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Filipe Alves sai do Jornal Económico. Ricardo Santos Ferreira assume direção interina

  • + M
  • 19 Agosto 2024

Filipe Alves "irá prosseguir a sua carreira profissional fora do grupo Media Nove", segundo a administração.

Filipe Alves vai deixar de ser diretor do Jornal Económico, do grupo Media9par. O jornalista será substituído interinamente por Ricardo Santos Ferreira.

Num comunicado interno a que o +M teve acesso, o Conselho de Administração da Media9par refere que vai “solicitar ao Conselho de Redação do Jornal Económico parecer sobre a nomeação de Ricardo Santos Ferreira para assumir interinamente, com caráter imediato, as funções de diretor editorial do Jornal Económico”.

Decisão esta que surge “na sequência da saída do atual diretor Filipe Alves, que irá prosseguir a sua carreira profissional fora do Grupo Media Nove“, adianta-se no mesmo comunicado.

“Ao Filipe Alves o CA quer aproveitar para agradecer todo o empenho e dedicação ao longo destes oito anos, desde a fundação do projeto. E desejar as maiores felicidades pessoais e profissionais para o seu futuro”, refere a administração.

Ricardo Santos Ferreira é o responsável por substituir Filipe Alves na direção do jornal, naquela que é uma solução interina e que “será prévia ao anúncio da solução definitiva, a qual se prevê possa acontecer no decurso do mês de setembro”.

O Conselho de Administração renova “toda a confiança” ao novo diretor interino para o desempenho da sua missão, para juntos continuarem “a construir e a afirmar a melhor marca de informação económica do mercado”.

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“Every day is a matchday”, diz Dazn em antecipação à nova época desportiva

  • + M
  • 19 Agosto 2024

Esta época, a Dazn vai assegurar a transmissão de 489 jogos das três competições de clubes da UEFA. O canal conta também com novas caras, como as dos ex-futebolistas Daniel Carriço e Luís Boa Morte.

“Every day is a matchday” é o mote da Dazn para a nova época desportiva, que pauta também a nova campanha do canal. A campanha, desenvolvida internamente pela Dazn, terá mais foco no digital mas vai marcar também presença nos canais da marca e nos de parceiros.

Esta época desportiva, a Dazn conta com a transmissão de 489 jogos das três competições de clubes da UEFA (Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência) – embora não contemple as partidas das equipas portuguesas – e da totalidade dos jogos da Premier League, da La Liga e da Bundesliga.

“Só nestas competições de futebol contabilizamos mais de 1.500 jogos para toda a época 2024/2025 e ainda podemos acrescentar NFL, WTA, Campeonato Placard Hóquei Patins, Liga Betclic (Basquetebol Nacional), A1 Padel, Formula E e o regresso da Fórmula 1 em 2025. Todos os dias há mais e mais desporto”, refere o canal em nota de imprensa.

O canal conta também com novas caras no seu “plantel”, como as dos ex-futebolistas Daniel Carriço e Luís Boa Morte. No programa “Matchday”, os internacionais portugueses – em conjunto com Tomás da Cunha, Paulo Sérgio, Marinho, Mário Cagica e Francisco Sousa – vão fazer uma análise e antevisão ao melhor jogo do fim de semana, aos golos do dia, às exibições dos jogadores portugueses e das estrelas internacionais.

Já no programa “Champions Matchday”, Daniel Carriço junta-se a Fernando Meira para lançar um olhar atento e fazer a antevisão “ao grande jogo europeu do dia”, num programa onde “terão um olhar crítico às exibições dos jogadores e das equipas portuguesas, numa conversa moderada por Pedro Mendonça Pinto”.

Tendo em conta a transmissão da maioria dos jogos das outras competições europeias, o programa “Europa Matchday” irá “analisar os melhores momentos da competição e os portugueses em ação, tanto clubes como jogadores, numa conversa moderada por Sérgio Filipe Oliveira”, refere-se ainda em nota de imprensa.

A Dazn destaca ainda a integração de Nuno Travassos e Catarina Pereira (editores executivos do Jornal “A Bola”) e Mariana Fernandes (jornalista do Observador) na sua equipa para o comentário de jogos em direto.

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Fileira automóvel destrona têxteis como setor mais exportador do Norte em 2023

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

A fileira automóvel do Norte, com 5,4 mil milhões de euros, destronou a dos têxteis e vestuário, com 4,4 mil milhões de euros, como a mais exportadora da região Norte em 2023.

A fileira automóvel do Norte destronou a dos têxteis e vestuário como a mais exportadora da região Norte em 2023, segundo dados da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional divulgados esta segunda-feira.

Segundo uma nova edição do relatório Norte Estrutura lançada esta segunda-feira, que analisa as fileiras exportadoras desde 2011, “a fileira automóvel, com 5,4 mil milhões de euros em exportações em 2023, destronou a dos têxteis e vestuário, com 4,4 mil milhões de euros no mesmo período, na liderança da mais exportadora da região”.

“As exportações da fileira automóvel sediada no Norte atingiram 5.357 milhões de euros em 2023, o valor mais elevado entre todas as fileiras identificadas, correspondendo a 19,8% do total das exportações da região”, refere o relatório da CCDR-N.

O documento dá conta que entre 2022 e 2023, “as exportações desta fileira aumentaram 12,7%, em contraciclo com a estagnação registada no total do Norte“, e desde 2011 “o crescimento acumulado das exportações da fileira automóvel foi de 77,5%, acima do crescimento das exportações totais da região (+68,7%)”.

Já a fileira dos têxteis e vestuário atingiu os 4.435 milhões de euros de exportações no ano passado, “o segundo valor mais elevado entre todas as fileiras identificadas, correspondendo a 16,4% do total das exportações da região”.

Entre 2022 e 2023, as exportações desta fileira diminuíram 9,6%. Contudo, entre 2011 e 2023, o crescimento acumulado das exportações da fileira dos têxteis e vestuário foi de 41,2%, um ritmo inferior ao crescimento das exportações totais do Norte (+68,7%)”, pode ler-se no relatório.

O relatório analisa as fileiras exportadoras com maior implementação no Norte, ou seja, “aquelas que exportaram, pelo menos, 150 milhões de euros em 2023”, tendo sido identificadas 19.

No total, foram analisadas 24 fileiras, “correspondendo a 97,5% do total das exportações do Norte, o equivalente a 26,4 mil milhões de euros”.

Entre as 10 mais exportadoras em 2023 estão as máquinas e material elétrico (3.510 milhões de euros), metais comuns (2.804 milhões), produtos florestais e mobiliário de madeira (2.448 milhões), calçado e produtos do couro (1.822 milhões), plásticos e suas obras (1.331 milhões), bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres (643 milhões), produtos agrícolas exceto vinho (633 milhões) e produtos minerais e químicos (558 milhões), que representaram 87,1% das exportações do Norte em 2023.

Quase todas as fileiras aumentaram as exportações desde 2011, mas “a única exceção foi a fileira dos metais preciosos, joalharia, ourivesaria e bijutaria, com uma redução de 71,7% durante esse período”.

O boletim conclui ainda que o Norte assume cada vez mais um perfil exportador mais tecnológico e menos dependente de fatores competitivos esgotados, segundo a CCDR-N.

Produtos inovadores e intensivos em I&D (Investigação e Desenvolvimento), como indicadores de velocidade para veículos terrestres, componentes eletrónicos e produtos farmacêuticos “totalizaram 1,2 mil milhões de euros de exportações em 2023, que compara com 131 milhões de euros em 2011”.

O relatório assinala ainda o peso do setor agroalimentar, com com um valor exportado de 2,1 mil milhões de euros, especialmente nas fileiras das bebidas, produtos agrícolas e produtos do mar, como peixes, crustáceos e moluscos.

Quanto à transição industrial, o documento ilustra ainda o crescimento das exportações de três dígitos, desde 2011, nas fileiras dos “instrumentos de ótica, fotografia, medição e precisão, com um crescimento de 241,1%, os produtos agrícolas com um aumento de 164,6% e as máquinas e material elétrico com um acréscimo de 111,2%”, valores que “superaram o crescimento geral observado no Norte, que foi de 68,7%”.

A CCDR-N assinala também “os crescimentos modestos das fileiras dos têxteis e vestuário (+41,2%), e do calçado e produtos do couro (+22,0%), dois setores do Norte que representam uma proporção elevada do emprego industrial”.

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Agosto é já o mês com mais área ardida em 2024

  • Lusa
  • 19 Agosto 2024

Agosto tem mais duas semanas pela frente, mas é já o mês com mais área ardida em 2024 e duplicou os valores de julho, revela o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Agosto tem mais duas semanas pela frente, mas é já o mês com mais área ardida em 2024 e duplicou os valores de julho, segundo os dados hoje revelados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

De acordo com o relatório provisório divulgado, de 01 a 15 de agosto arderam 3.484 hectares, enquanto no mês anterior os incêndios tinham consumido uma área de 1.582 hectares. A área ardida nestas primeiras duas semanas corresponde a 44% do total da área ardida este ano em Portugal continental e que é de 7.949 hectares.

A expressão do impacto das chamas nas últimas duas semanas foi sobretudo visível em áreas de mato (1.676 hectares), além dos povoamentos (1.175) e de zonas agrícolas (633), alterando o cenário que se tinha verificado no mês anterior, no qual tinha ardido uma área superior nos povoamentos (732) relativamente ao mato (475) ou à agricultura (331).

Este mês caminha também para um novo máximo no número de incêndios rurais em 2024, uma vez que na primeira quinzena houve 722 ocorrências, já não muito longe do total de 1.031 fogos registados em julho. Em termos anuais, houve já 3.485 incêndios rurais.

“Comparando os valores do ano de 2024 com o histórico dos 10 anos anteriores, assinala-se que se registaram menos 58% de incêndios rurais e menos 87% de área ardida relativamente à média anual do período“, realçou o ICNF, sublinhando: “O ano de 2024 apresenta, até ao dia 15 de agosto, o valor mais reduzido em número de incêndios e o valor mais reduzido de área ardida, desde 2014”.

As estatísticas para as causas dos incêndios entre janeiro e a primeira quinzena de agosto deste ano revelam que o incendiarismo é a causa isolada mais frequente entre as 2.474 ocorrências investigadas (das quais 1.843 com investigações conclusivas), sendo responsável por 27% dos incêndios rurais — um número superior aos 24% que se observavam no final de julho.

No entanto, agregando os diferentes tipos de queimadas e usos do fogo alcança-se um total de 38% nas causas de incêndios, mas abaixo dos 42% que constavam do relatório até 31 de julho.

Entre as outras causas destacam-se também os incêndios rurais com origens acidentais (17%), provocados por outras causas não especificadas (10%), os reacendimentos (4%), a realização de fogueiras (2%) e os fogos causados por razões naturais, como a queda de raios (2%).

A nível regional, o distrito de Bragança passou a ser o que regista maior área ardida desde o início do ano, com 2.764 hectares (quase 35% do total nacional), ultrapassando Viana do Castelo, que liderava no final do mês passado com apenas 712 hectares e que é agora o segundo com mais hectares consumidos pelo fogo (846), seguido de Beja, com 779.

Para esta situação pesou decisivamente o grande incêndio que deflagrou na região de Vimioso na semana passada e que consumiu mais de dois mil hectares de terreno.

Já no número de incêndios rurais sobressaem os distritos do Porto (594), Viana do Castelo (328) e Braga (288). Em sentido inverso, Bragança, que é o distrito com mais área ardida, é simultaneamente o que regista o número mais baixo de ocorrências, 66, a par de Coimbra.

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Nova SBE reforça programa de bolsas. Tem 3,1 milhões para apoiar alunos

Nova SBE prevê atribuir mais de 400 bolsas aos seus alunos, no ano letivo que está prestes a arrancar. Tem 3,1 milhões de euros para isso, mais 29% do que no ano letivo passado.

A Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) tem disponíveis 3,1 milhões de euros para apoiar os seus alunos, através de bolsas, no ano letivo que está prestes a arrancar. Trata-se de um reforço de 29% do programa de bolsas, que visa garantir que “o contexto socioeconómico dos alunos não é um impedimento para estudar“.

“No total, em 2024, serão investidos 3,1 milhões de euros no programa de bolsas, o que representa um aumento de 29% face ao período homólogo (2,4 milhões de euros), e é uma prova do investimento na educação e da aposta na missão da escola em possibilitar o acesso a um ensino de qualidade a todos”, anunciou esta segunda-feira a Nova SBE, numa nota enviada às redações.

Com este reforço, esta escola, cujo campus está localizado em Carcavelos, prevê atribuir mais de 400 bolsas de mobilidade social, continuidade e de mérito, no ano letivo que está prestes a começar. “Estas ajudas passam não só pelo valor da própria propina (total ou parcial), mas também podem abranger, por exemplo, custos de alojamento e alimentação“, detalha a faculdade.

Já o diretor da Nova SBE, Pedro Oliveira, salienta que o objetivo é tornar esta escola cada vez mais inclusiva, daí que todos os anos o orçamento para o programa de bolsas tenha vindo a crescer. “Trata-se de um investimento que fazemos com o maior orgulho para transformar o talento e a ambição dos estudantes de hoje nos líderes de amanhã“, assegura o responsável.

Em entrevista ao ECO, Pedro Oliveira já tinha frisado esta ideia, defendendo que as escolas de negócios devem assumir a responsabilidade de serem acessíveis para todos. “É fundamental que as escolas de negócios assumam a responsabilidade de serem acessíveis para todos, contribuindo para a mobilidade social, transformando alunos de diferentes origens em futuros líderes, colocando-os em posições de liderança em organizações públicas e privadas”, afirmou o diretor.

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