Tribunal Constitucional declara inválidas eleições na convenção do Chega em 2024

  • Lusa
  • 11 Março 2025

Em outubro, o TC já tinha invalidado a eleição dos órgãos nacionais do partido realizada na penúltima convenção, que decorreu em Santarém em janeiro de 2023.

O Tribunal Constitucional (TC) declarou inválida a eleição dos órgãos nacionais na convenção do partido Chega que decorreu em Viana do Castelo no início de 2024. Em outubro, o TC já tinha invalidado a eleição dos órgãos nacionais do partido realizada na penúltima convenção, que decorreu em Santarém em janeiro de 2023.

Segundo o acórdão dos juízes do Palácio Ratton a que a agência Lusa teve acesso esta terça-feira, foi declarada inválida a eleição dos órgãos nacionais na VI Convenção Nacional do Partido Chega, que decorreu entre 12 e 14 de janeiro de 2024.

A ação foi colocada por um militante do Chega, que pediu a impugnação da eleição da mesa da VI Convenção Nacional do Chega e a eleição dos órgãos nacionais, do presidente da direção nacional, da direção nacional, do conselho nacional mesa da convenção e do conselho nacional e conselho de jurisdição nacional.

Este militante argumentou que não houve qualquer demissão da mesa da convenção nacional anterior, para a eleição da mesa no início da convenção de janeiro de 2024, considerando que não existiu “vacatura dos lugares” e que houve “sobreposição de eleições”.

Considerou também que todos os órgãos nacionais eleitos na V Convenção Nacional em Santarém (invalidada pelo TC), que participaram no XVI Conselho Nacional que decorreu em dezembro de 2023, em Lisboa, ficaram “sem legitimidade por terem sido eleitos de forma irregular”.

Em outubro de 2024, o presidente do Chega, André Ventura, tinha defendido a legitimidade dos órgãos do Chega eleitos na última convenção, em Viana do Castelo, mas anunciou que o partido vai realizar uma nova reunião magna que poderá ser eletiva mediante nova decisão do TC.

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Allianz Trade e Inclusive Brains estão a criar teclado controlado pela mente

  • ECO Seguros
  • 11 Março 2025

A seguradora investe num sistema que converte dados neurofisiológicos, como ondas cerebrais e movimentos oculares, em comandos mentais.

A AllianzTrade e a Inclusive Brains estão a desenvolver um sistema de Inteligência Artificial (IA) não invasivo para permitir o envio de mensagens sem a necessidade de toque ou fala. O objetivo é aumentar a autonomia de pessoas com deficiência.

A parceria entre as duas empresas avança com a criação de teclados controlados pela mente. Esta tecnologia tem como base o Prometheus BCI, uma interface multimodal homem-máquina alimentada por IA generativa. O sistema converte dados neurofisiológicos, como ondas cerebrais e movimentos oculares, em comandos mentais.

Em 2024, esta neurotecnologia foi demonstrada quando dois indivíduos com deficiências motoras e cognitivas usaram um exoesqueleto para segurar a tocha olímpica. Agora, o foco da parceria é desenvolver um teclado que permita a digitação apenas com o pensamento.

As empresas acreditam que estes teclados controlados pela mente podem oferecer inclusão digital e social para milhões de pessoas com dificuldades de comunicação. A tecnologia pode facilitar o acesso à educação e ao mercado de trabalho, proporcionando mais autonomia aos utilizadores, indicam.

“A possibilidade de controlar um teclado com a mente, como o movimento dos olhos, através de pestanejos ou contrações musculares, consoante a capacidade de cada pessoa, pode mudar radicalmente a vida de muitos indivíduos como paralisia ou que não conseguem falar. Esta tecnologia poderá permitir-lhes voltar a comunicar com o mundo e, assim, reabrir a porta para a sua reintegração no mercado de trabalho”, afirma Oliver Oullier, Co-founder & CEO da Inclusive Brains e Chairman of Biotech Dental’s Group AI Institute.

Para ampliar o impacto da iniciativa, os algoritmos do Prometheus BCI serão disponibilizados em código aberto. O objetivo é incentivar a colaboração de programadores e instituições no avanço de tecnologias assistivas.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 143 milhões de euros

  • ECO
  • 11 Março 2025

O jackpot desta terça-feira é de 143 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 143 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 11 de março:

Números: 13, 36, 37, 42 e 47

Estrelas: 7 e 11

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Marcelo ouve partidos políticos esta quarta-feira e convoca Conselho de Estado para quinta

  • ECO
  • 11 Março 2025

Depois do chumbo da moção de confiança ao Governo, o Presidente começa a ouvir os partidos políticos esta quarta-feira. O primeiro será o PSD.

O Presidente da República vai ouvir os partidos políticos, com representação parlamentar, esta quarta-feira e o Conselho de Estado no dia seguinte. Segundo nota publicada no site da presidência, após o chumbo da moção de confiança que determina a “demissão” do Governo, a audição dos partidos começa às 11 horas no Palácio de Belém com o PSD. E depois, com intervalos de uma hora, ouvirá o PS, Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, PCP, Livre, CDS-PP e, finalmente, o PAN às 19h.

Para quinta-feira, às 15 horas, o Presidente convoca “o Conselho de Estado, ao abrigo do artigo 145.º, alínea a) da Constituição”, que prevê a pronúncia deste órgão sobre a dissolução da Assembleia da República.

Na semana passada, Marcelo já tinha antecipado que, num cenário de queda do Governo na sequência desta moção, ouviria os partidos políticos no dia seguinte e, depois, os conselheiros de Estado. O chefe de Estado apontava mesmo que estas reuniões teriam lugar na quinta e sexta-feira desta semana, num calendário entretanto antecipado pelo Governo. Já as eleições legislativas, segundo Marcelo, teriam lugar a 11 ou 18 de maio.

O Parlamento chumbou a moção de confiança ao Governo de Montenegro, com os votos contra do PS, Chega, PCP, Bloco de Esquerda, Livre e PAN, ditando a queda do Executivo. Esta é a segunda vez em democracia que um Governo em Portugal cai por falta de confiança da Assembleia da República.

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Parlamento chumba moção de confiança e dita queda do Governo

PS, Chega, PCP, Bloco de Esquerda, Livre e PAN votaram contra a moção de confiança. Governo de Luís Montenegro cai sem fazer um ano desde que tomou posse.

O Parlamento chumbou esta terça-feira a moção de confiança ao Governo de Luís Montenegro, com os votos contra do PS, Chega, PCP, Bloco de Esquerda, Livre e PAN, ditando a queda do Executivo. Esta é a segunda vez em democracia que um Governo em Portugal cai por falta de confiança da Assembleia da República.

O resultado final não trouxe qualquer surpresa, uma vez que os principais líderes partidários já tinham sinalizado o seu sentido de voto, com Governo e PS a pressionarem-se mutuamente para alterar a posição de forma a evitar novas eleições (as terceiras no espaço de três anos). Apenas os partidos da Aliança Democrática (AD), o PSD/CDS-PP, e a Iniciativa Liberal votaram favoravelmente da moção.

Ao longo do debate, o primeiro-ministro acenou ao PS com a retirada da moção de confiança se este indicasse que “questões concretas” queria ver esclarecidas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposta potestativamente pelos socialistas. O líder do PS, Pedro Nuno Santos, devolveu o desafio e recusou-se a recuar.

O Governo acabou por apresentar ao PS uma redução do prazo da CPI primeiramente de 90 dias para 15 dias e posteriormente para até ao final de maio, ambas não aceites pelos socialistas. Mesmo neste cenário, o Governo não retirou a moção de confiança, concretizando assim o seu derrube.

Na origem da polémica está a empresa familiar do primeiro-ministro, a Spinumviva, e um potencial conflito de interesses. Entre os clientes destaca-se o grupo Solverde, uma vez que, entre 2018 e 2022, ou seja, antes de ser presidente do PSD e primeiro-ministro, Montenegro liderou as negociações com o anterior Governo para estender o contrato de concessão dos casinos de Espinho e do Algarve ao mesmo grupo.

Posteriormente veio a público que a sociedade recebe mensalmente avenças mensais de vários clientes, entre os quais a Solverde, que pagava mensalmente 4.500 euros por prestação de serviços de consultadoria na área de proteção de dados, até ter rasgado o contrato com a empresa de Montenegro no passado dia 5 de março.

Embora o primeiro-ministro recuse revelar a lista de clientes da Spinumviva, a sociedade acaba depois por fazê-lo em comunicado enviado às redações, no qual também divulga o nome dos trabalhadores da empresa. Após o PS anunciar que iria pedir uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), Luís Montenegro anunciou a 5 de março a apresentação de uma moção de confiança.

(Notícia atualizada às 20h27)

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DECO PROteste quer regulador próprio para os planos de saúde

  • ECO Seguros
  • 11 Março 2025

Dada a frequente confusão entre planos e seguros de saúde, a organização de defesa dos consumidores defende além de um regulador próprio, que os planos "forneçam informação explícita" da sua oferta.

A organização portuguesa de defesa dos consumidores DECO PROteste defende a criação de um regulador próprio para os planos de saúde para uma “maior organização nacional” na defesa do consumidor, que muitas vezes confunde estes produtos com seguros de saúde.

“A DECO PROteste defende que os planos de saúde devem ter um regulador próprio dada a sua especificidade e não estarem sob a alçada da ASAE“, indica a associação em comunicado.

A organização “exige também que os planos forneçam informação explícita sobre os serviços, o intervalo de descontos e a duração do contrato, incluindo o prazo e a forma de cancelar.”.

As preocupações surgem porque muitos consumidores confundem planos com seguros de saúde, como concluiu a própria DECO Proteste numa análise a 15 planos de saúde disponíveis no mercado. Este tema já fez com que a Autoridade Supervisora de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) avançasse com programas de literacia financeira para distinguir os produtos e lançou consulta pública um projeto de recomendações sobre a diferenciação entre seguros de saúde e planos de saúde. Importa referir que a ASF não regula os planos de saúde.

Apesar de “aplaudir” as recomendações propostas pela ASF para reduzir o risco de confusão entre planos e seguros de saúde, a DECO PROteste “defende que é necessário ir mais longe, com medidas vinculativas e uma supervisão mais rigorosa”, indica a organização.

Apesar de reconhecer que os planos “oferecem descontos interessantes”, a associação relembra que “ao contrário dos seguros, não oferecem capital associado a coberturas nem assumem qualquer risco financeiro em caso de doença ou acidente”.

Além disso, os planos “restringem-se a uma rede de prestadores de serviços de saúde com acordo, limitando a escolha do consumidor à mesma, e os descontos oferecidos variam significativamente entre os diferentes planos e prestadores, exigindo uma análise comparativa.”. Daí que a associação defenda “mais transparência e regulação para proteger os consumidores.”

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Ocidental é a seguradora oficial do Millennium Estoril Open 2025

  • ECO Seguros
  • 11 Março 2025

O Millennium Estoril Open 2025 decorre de 26 de abril a 4 de maio. O patrocínio garante a proteção a todos os envolvidos no evento, e fornece seguros patrimoniais e responsabilidade civil.

A Ocidental, marca da parceria entre o Grupo Ageas e o Millennium bcp, tornou-se patrocinadora e seguradora oficial do Millennium Estoril Open 2025, reforçando sua ligação ao desporto nacional, anunciou a seguradora em comunicado. A seguradora garantirá a proteção do evento, atletas, equipas e espetadores.

Simão Lacerda Lopes, head of go to market bancassurance do Grupo Ageas, Bruno Rodrigues, director of marketing bancassurance, José Reino da Costa, administrador executivo da Millennium bcp Ageas Grupo Segurador, Teresa Amaral, da equipa de Marketing da Ocidental, João Zilhão, diretor do torneio e sócio-gerente da 3Love, Jorge Faustino, Head of Sales & Sponsorship da Millennium Estoril Open e Francisco Rebelo de Andrade, da organização do Estoril Open.

Além de garantir proteção a todos os envolvidos no evento, o patrocínio garante cobertura de riscos com seguros patrimoniais e responsabilidade civil.

A parceria reforça a relação da Ocidental com o Millennium bcp e celebra a conquista da seguradora de um milhão de clientes. Para o diretor de marketing bancassurance do Grupo Ageas Portugal marcar presença no evento com o Millennium bcp, o seu “principal parceiro de negócios” (a seguradora vende seguros através do canal bancário do Millennium bcp), é “de extrema importância pois reforça que as entidades estão juntas no seu objetivo principal: a proteção dos seus clientes e, neste caso, do evento”, diz Bruno Rodrigues.

O Diretor do Millennium Estoril Open, celebrou a parceria: “O compromisso da Ocidental com a proteção e segurança dos atletas, equipas e espetadores traz um valor acrescentado inestimável, assegurando que todos os envolvidos podem focar-se no espetáculo dentro e fora do court“. “Este reforço da parceria é mais uma prova do crescimento e prestígio do Millennium Estoril Open, que continua a atrair marcas de referência nacional e internacional.”, concluiu João Stilwell Zilhão.

O Millennium Estoril Open 2025 decorre de 26 de abril a 4 de maio.

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Espanhola Seresco compra consultora digital de Odivelas por 2,5 milhões de euros

Grupo especializado em software de gestão empresarial e processamento de salários fez mais uma aquisição em Portugal. Escolha recaiu sobre a F5IT, fundada em 2006 e com uma carteira de 120 clientes.

 

A empresa espanhola Seresco, especializada em software de gestão empresarial e processamento de salários, anunciou esta terça-feira a aquisição da consultora tecnológica portuguesa F5IT com sede em Odivelas. O negócio, avaliado em 2,5 milhões de euros, insere-se no plano de expansão do grupo madrileno de tecnologias da informação e no reforço estratégico do mercado português.

A F5IT é uma pequena empresa nacional dedicada à análise, desenvolvimento e implementação de software de gestão Sage. Fundada em 2006, tem uma equipa de 36 trabalhadores e uma carteira de mais de 120 clientes. No ano passado, registou um volume de negócio de 2,9 milhões de euros.

“Com a integração da F5IT, solidificamos o nosso expertise em soluções de gestão, aumentando o portefólio de serviços especializados e ajustados às necessidades dos clientes”, explicou a Seresco, em comunicado divulgado aos meios de comunicação social.

Permitirá ao grupo solidificar o seu posicionamento enquanto prestador de serviços e soluções de gestão empresarial Sage, passando a ser um incontornável parceiro de referência na Península Ibérica, no centro da Europa, nos Estados Unidos da América e no continente africano”, acrescentaram os novos donos da consultora digital portuguesa.

O grupo Seresco está cotado na bolsa espanhola, emprega cerca de 1.200 pessoas, tem mais de 3.500 clientes, centros de serviço em Madrid, Barcelona, Oviedo e Vigo e filiais em Portugal, na Costa Rica, na Colômbia e no Peru. Em Portugal, faturou mais de quatro milhões de euros, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) fixou-se nos 600 mil euros devido à atividade da filial Seresco Atlântico e da Elo – Sistemas de Informação, cuja maioria do capital (76,87%) foi comprada em 2023.

Em 2024, o EBITDA da Seresco aumentou 76% em termos homólogos para 8,7 milhões de euros. O plano de crescimento para este ano define como objetivo alcançar os 68 milhões de euros de faturação – mais 12% do que os 53,6 milhões de euros registados no último exercício – e um EBITDA ajustado de 10,5 milhões de euros.

Ao longo dos mais de 50 anos de história, a Seresco tem investido no crescimento inorgânico. Por exemplo, adquiriu em 2022 a totalidade do capital da SE Programa em Windows, especializada em cibersegurança, e uma posição 76,87% na portuguesa ELO-SI, dedicada à gestão de tempo e recursos humanos.

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Ucrânia aceita cessar-fogo de 30 dias

  • ECO
  • 11 Março 2025

Kiev aceitou a proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos, que agora a irá apresentar à Rússia. "Agora é com eles", disse o secretário de Estado dos EUA.

A Ucrânia aceitou a proposta dos EUA para um cessar-fogo imediato de 30 dias, de acordo com um comunicado conjunto da Ucrânia e dos Estados Unidos avançado esta terça-feira.

Agora os EUA “vão levar a proposta aos russos e esperamos que eles aceitem (…) agora é com eles”, declarou o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em conferência de imprensa à margem do encontro na Arábia Saudita. O cessar-fogo poderá ser estendido mediante a concordância dos dois estados beligerantes.

Os representantes de Kiev e Washington também anunciaram querer fechar o mais rapidamente possível o acordo para o desenvolvimento dos recursos minerais ucranianos. O objetivo desta medida será “compensar o custo da assistência americana”, expandir a economia e “garantir a prosperidade e a segurança a longo prazo da Ucrânia”

O acordo indica também que “os Estados Unidos terminam imediatamente a pausa na partilha de informações e retomarão a assistência em matéria de segurança à Ucrânia”.

O próximo passo é a escolha das equipas para as negociações que ambos os países indicam querer iniciar “imediatamente” com o objetivo de garantir a paz duradoura na Ucrânia. A delegação ucraniana reiterou que os “parceiros europeus devem estar envolvidos no processo”.

Nas negociações, ambas as delegações debateram ainda os esforços de ajuda humanitária no âmbito do processo de paz, nomeadamente durante o cessar-fogo, “incluindo a troca de prisioneiros de guerra, a libertação de civis detidos e o regresso de crianças ucranianas transferidas à força”, lê-se no comunicado.

Na sua primeira declaração após o encontro, o presidente ucraniano declarou, na rede Telegram, que o cessar-fogo “não é só em relação aos mísseis, drones e bombas, não é só no Mar Negro, mas também ao longo de toda a linha da frente”.

“Os Estados Unidos da América têm de convencer a Rússia a fazer isto”, afirmou Volodymyr Zelensky, acrescentando que se a Rússia concordar, o cessar-fogo começará imediatamente. “A Ucrânia está pronta para a paz. A Rússia tem de mostrar a sua disponibilidade para acabar com a guerra ou continuar a guerra. Chegou a altura de saber toda a verdade”, conclui.

A União Europeia congratulou-se entretanto com a decisão de a Ucrânia aceitar a proposta de cessar-fogo, considerando que “a bola está” do lado da Rússia.

É um desenvolvimento positivo”, sustentaram os presidente do Conselho Europeu e da Comissão, acrescentando que pode ser “um passo rumo a uma paz compreensiva, justa e duradoura” na Ucrânia. António Costa e Ursula von der Leyen comentaram que “a bola está do lado da Rússia”. E não quiseram imiscuir o bloco comunitário do processo de paz: “A UE está pronta para desempenhar o seu papel, com os parceiros, nas negociações de paz que se avizinham.”

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Voo da TAP entre Lisboa e Londres divergiu para o Porto por “questão técnica”

  • Lusa
  • 11 Março 2025

O “voo Lisboa-Londres da TAP aterrou no Porto declarando emergência”, indicou a ANA, referindo que “aterrou às 16:56 horas em segurança”.

Um voo da TAP que fazia a ligação entre Lisboa e Londres divergiu hoje para o aeroporto do Porto, declarando emergência, devido a uma “questão técnica”, tendo aterrado em segurança, disseram à Lusa a transportadora e a ANA.

O “voo Lisboa-Londres da TAP aterrou no Porto declarando emergência”, indicou a ANA – Aeroportos de Portugal, referindo que “aterrou às 16:56 horas em segurança”.

Por sua vez, fonte oficial da TAP disse que “o voo divergiu para o Porto por precaução devido a uma questão técnica e aterrou em total segurança”, acrescentando que “os passageiros irão seguir viagem noutra aeronave assim que possível”.

 

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Seguro de saúde foi utilizado por 2 milhões de pessoas em 2024

  • ECO Seguros
  • 11 Março 2025

Foram 54% do total de pessoas com seguros de saúde as que os usaram no ano passado e, por cada uma dessas pessoas, as seguradoras pagaram em média 486 euros.

O número de pessoas com seguros de saúde atingiu as 3.706.730 no final do ano passado, revela o estudo Indicadores de Gestão – Saúde, agora divulgado pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Este número representa um aumento de 3,3% relativamente ao último dia do ano de 2023.

As principais conclusões para o ano de 2024 são:

  • As receitas das seguradoras com a produção de seguros de saúde atingiu 1.518,4 milhões de euros, valor 16,9% superior ao atingido em 2023.
  • As pessoas seguras no final de 2024 eram 3.706.730, mais 3,3% que um ano antes;
  • Das pessoas seguras, 1.990.541 participaram sinistros durante o ano passado, mais 4,3% que em 2023;
  • 54% das pessoas seguras participaram sinistros em 2024, em 2023 tinham sido 53%;
  • Os montantes pagos pelas seguradoras para regularizar os sinistros dessas pessoas atingiu 967 milhões de euros, mais 14,4% que no ano anterior;
  • O custo médio das seguradoras por cada uma das quase dois milhões de pessoas com sinistros foi de 486 euros, mais 9,7% que em 2023;

O prémio médio por pessoa segura foi de 416 euros, mais 16% que um ano antes.

Os montantes pagos por sinistros representaram 64% do total das receitas dos prémios em 2024, mas neste valor não estão incluídas todas as outras despesas gerais e específicas das seguradoras para manutenção dos contratos e apoio aos segurados.

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Parlamento holandês vota contra plano para rearmar Europa

  • ECO
  • 11 Março 2025

Os partidos, que suportam o governo, criticam o alívio das regras do défice e querem travar qualquer cenário de financiamento através de eurobonds.

O governo holandês votou contra a proposta da Comissão Europeia de Rearmar a Europa, reclamando o relaxamento das regras de dívida. Os partidos PVV, NSC e BBB, que suportam o governo, votaram a favor de uma moção para não participar do Rearm Europe, avança o NL Times.

Este plano apresentado na semana passada pela presidente da Comissão Europeia envolve 800 mil milhões de euros, incluindo empréstimos de 150 mil milhões e o alívio das regras do défice. O líder do NSC, Pieter Omtzigt, disse que o financiamento lembra os eurobonds: “Isso aumenta o risco de uma nova e profunda crise da dívida”.

Ainda esta segunda-feira, a Holanda disse estar “contra” e a Alemanha ser “bastante cética” relativamente a uma eventual nova emissão de dívida conjunta na União Europeia (UE) para financiar investimentos em defesa e segurança, porque isso poder “enfraquecer as economias”.

“A Holanda não é a favor de [novas emissões] dívida comum precisamente porque não é uma solução a longo prazo, porque mais dívida também está a enfraquecer as nossas economias e [porque] precisamos de aumentar a nossa segurança e impulsionar as nossas economias, e não é possível fazer isso com mais dívida estrutural”, disse na segunda-feira, o ministro holandês das Finanças, Eelco Heinen, no âmbito da reunião do Eurogrupo em em Bruxelas.

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