Barraqueiro fica no Metro do Porto até março de 2027. Governo prolonga contrato até ao limite

  • ECO e Lusa
  • 1 Julho 2025

O contrato de subconcessão da operação e manutenção do Metro do Porto com a ViaPorto voltou a ser prorrogado, agora por 21 meses, até 31 de março de 2027.

O contrato de subconcessão da operação e manutenção do Metro do Porto com a ViaPorto foi prorrogado até março de 2027, estando a empresa autorizada a despender mais até 435 milhões de euros, segundo publicação em Diário da República.

O contrato com a empresa do grupo Barraqueiro, que terminava na segunda-feira, voltou a ser prorrogado, agora por 21 meses, até 31 de março de 2027.

“Fica a Metro do Porto, SA., Entidade Pública Reclassificada, autorizada a realizar despesa adicional ao contrato de ‘Subconcessão da operação e da manutenção do sistema de metro ligeiro da Área Metropolitana do Porto’, no montante máximo global de 435.136.036,34 euros, ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor, e que incluem a estimativa para a componente de revisão de preços, pelo prazo de 108 meses”, refere a portaria publicada na segunda-feira e assinada pelos secretários de Estado Adjunto e do Orçamento e da Mobilidade.

Inicialmente, o contrato celebrado por sete anos previa que a Metro do Porto pudesse realizar uma despesa até ao montante total de 311,1 milhões de euros.

Na portaria é descrito que o procedimento concursal inicial, lançado em 11 de janeiro de 2018, terminou a sua vigência em 31 de março de 2025, “existindo a possibilidade de renovação por um período máximo de dois anos”.

Posteriormente, o contrato foi prolongado com “reprogramação de encargos”, conforme se lê na portaria, ficando em vigor por um período de três meses, de 01 de abril de 2025 até 30 de junho de 2025.

“Cessando a vigência do contrato em 30 de junho de 2025, e não se encontrando, nessa data, concluído o processo de adjudicação da nova ‘Subconcessão da Operação e Manutenção do Sistema de Metro Ligeiro na Área Metropolitana do Porto’, ficará a Metro do Porto, SA. sem operador, inviabilizando o funcionamento deste sistema e, como tal, a prestação do serviço público de transporte de passageiros, com o consequente prejuízo para o interesse público. Nesses termos, há necessidade de prorrogar o referido contrato, até à entrada em operação da nova subconcessão, ou seja, por um período máximo de mais 21 meses”, acrescenta a tutela.

Em outubro do ano passado, a Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP) do Ministério das Finanças constituiu uma equipa de projeto para preparar uma nova subconcessão do Metro do Porto.

Em causa está a “constituição de uma equipa de projeto para dar início ao estudo e à preparação de uma nova parceria para a subconcessão da operação e manutenção do sistema de metro ligeiro na Área Metropolitana do Porto”, refere o sumário de um despacho consultado pela Lusa em março.

Atualmente, a Metro do Porto conta com seis linhas em operação e 85 estações, espalhadas pelos concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar, Vila do Conde e Póvoa de Varzim.

Estão em construção a Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto), e a Linha Rubi (H), entre Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia) e Casa da Música (Porto).

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Um terço das empresas B2B investe menos de 1% do orçamento em marketing

Empresas com presença internacional ou modelos mais digitalizados "tendem a investir percentualmente mais, mas mesmo entre estas, o esforço orçamental raramente ultrapassa os 7%".

Um terço (33%) das empresas B2B (business to business) admitem investir menos de 1% do seu orçamento total em marketing, o que revela uma “subvalorização preocupante da função de marketing, sobretudo em setores mais tradicionais ou com forte dependência comercial“.

Já mais de metade (56%) dizem investir entre 1% e 5%, o que confirma “um investimento prudente, mas em linha com benchmarks internacionais para o setor B2B”. Por outro lado, apenas 11% das empresas indicam investir mais de 10% do seu orçamento em marketing, “o que indica que estratégias mais ambiciosas e sustentadas ainda são exceção”.

As conclusões são do Estudo do Panorama do Marketing B2B em Portugal, da Martech Digital, que pretende traçar um retrato das práticas, investimentos e desafios enfrentados pelas equipas de marketing B2B em Portugal. O estudo baseou-se num inquérito online, distribuído entre abril e maio de 2025, tendo obtido 146 respostas de profissionais de marketing, vendas e direção.

Empresas com presença internacional ou modelos mais digitalizados “tendem a investir percentualmente mais, mas mesmo entre estas, o esforço orçamental raramente ultrapassa os 7%”, aponta também a análise, acrescentando que embora as empresas maiores possam apresentar valores absolutos mais elevados, “mostram frequentemente uma relação inversa entre dimensão e percentagem de investimento”.

A baixa alocação orçamental é um reflexo direto da visão ainda tática do marketing em muitas organizações, sendo encarado como centro de custos e não como gerador de valor“, lê-se no estudo.

Mas também a forma como o orçamento é distribuído revela a visão estratégica das empresas sobre o papel do marketing, com os dados a apontarem para uma “forte concentração em táticas orientadas à performance e geração de leads“.

A publicidade digital, onde se incluem Google Ads e LinkedIn Ads, responde de forma mais frequente (47%) pela maior fatia dos orçamentos dos inquiridos, o que reflete a “procura por retorno direto e mensurável”. Já o marketing de conteúdo e gestão de redes sociais é uma aposta feita por 44% das empresas, especialmente pela sua “capacidade de construir autoridade e educar o mercado em funis complexos”.

Os eventos, tanto presenciais como online, também continuam a absorver uma parcela relevante do orçamento em setores industriais e técnicos com 39% das empresas a indicarem investimento contínuo nestas ações. Já a tecnologia de marketing (MarTech) como automação e CRM, é mencionada por 36% dos inquiridos como área de investimento prioritário, “embora a sua implementação prática ainda enfrente desafios de integração e know-how”, sublinha o estudo.

Apesar da retórica de digitalização e inovação, a distribuição orçamental continua concentrada em canais tradicionais e performance imediata, deixando pouco espaço para inovação real, experimentação ou construção de ativos de longo prazo“, aponta-se no Estudo do Panorama do Marketing B2B em Portugal.

Quanto aos próximos 12 meses, a maioria das empresas revela uma postura cautelosa, sendo que pouco mais de metade (52%) planeia manter o seu orçamento de marketing inalterado. Mais ambiciosas, 34% dizem ter intenção de aumentar o investimento especialmente em áreas como automação, conteúdo e performance digital. Por outro lado, 14% das empresas admitem reduções orçamentais.

Questionados sobre onde pretendem reforçar o investimento, o marketing de conteúdo (47%) lidera as intenções, seguido de perto pela tecnologia de marketing (42%), com destaque para automação, CRM e analítica. Segue-se eventos e ativações presenciais (38%) e publicidade paga (36%) entre as respostas mais indicadas.

O investimento futuro aponta para um equilíbrio entre ações de curto prazo (performance) e construção de ativos duradouros (conteúdo, tecnologia). No entanto, o sucesso desta evolução dependerá da capacidade das empresas em integrar, medir e sustentar estas apostas ao longo do tempo“, lê-se no estudo da Martech Digital.

Para o próximo ano, 58% das empresas referem que o seu foco vai concentrar-se em “mais performance e eficiência”, enquanto 44% planeiam reforçar a notoriedade de marca e 41% indicam o alinhamento com vendas como prioridade operacional.

Em termos de barreiras que dificultem o desempenho do marketing B2B, a escassez de tempo e de recursos humanos é mesmo a mais apontada, recolhendo consenso junto de 61% dos inquiridos, que “reconhecem que a sobrecarga das equipas condiciona a execução eficaz das estratégias”.

A dificuldade em provar o ROI (retorno sobre o investimento) do marketing (54%), o alinhamento frágil com vendas e produto (49%), a falta de visão estratégica do marketing (47%), a falta de integração entre sistemas (46%), a má qualidade e dispersão dos dados (43%), o défice de competências digitais e analíticas (38%) ou a cultura organizacional centrada em vendas (35%) são as restantes dificuldades mais identificadas.

No que diz respeito a inovação tecnológica, 31% das empresas dizem querer investir em IA, “mas a maioria ainda não integrou esta tecnologia nas suas operações diárias”. 28% das empresas já adotaram a automação de marketing, mas “apenas uma parte significativa dessas faz uma utilização estruturada”.

O marketing BB está preso entre a promessa da inovação tecnológica e os bloqueios da realidade organizacional. A transformação digital exige mais do que ferramentas. Requer liderança, foco, integração e tempo para amadurecer. A evolução do marketing BB dependerá, cada vez mais, da capacidade das empresas de fazer coincidir ambição com execução, num equilíbrio entre inovação tecnológica e transformação organizacional profunda“, aponta ainda o estudo.

Já Ana Barros, CEO da Martech Digital, diz que o estudo “mostra que o marketing B2B em Portugal está num ponto de inflexão”. “A maturidade digital e estratégica ainda é desigual, mas começa a desenhar-se um caminho mais sólido rumo à integração entre tecnologia, conteúdo e performance. As empresas que conseguirem medir bem o retorno do marketing e provar internamente o seu valor, vão liderar o crescimento nos próximos anos”, acrescenta, citada em nota de imprensa.

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Falta de produtividade está a deixar União Europeia “para trás”, avalia Nobel da Economia

James A. Robinson questiona se o bloco comunitário quer “apenas a integração económica ou visa uma espécie de integração política mais profunda”, contestado a “falta de clareza" sobre o projeto.

James A. Robinson, que em outubro do ano passado foi distinguido com o prémio Nobel da Economia, a par de Daron Acemoglu e Simon Johnson, pelo trabalho desenvolvido para estudar o papel das instituições na prosperidade e na pobreza das nações, lamenta a “falta de clareza sobre o que é a União Europeia e [o seu] projeto coletivo”

“Onde é que isto vai parar? Qual o objetivo final da UE? Nem sequer sei a resposta a essa pergunta. Parece-me que seria bom perceber melhor quais são os seus objetivos. Será que é apenas a integração económica ou estará a visar uma espécie de integração política mais profunda? E, em caso positivo, que forma é que isso assume? Penso que isso não está suficientemente bem articulado”, referiu.

Durante uma intervenção na conferência anual da Associação Business Roundtable Portugal (BRP), no Porto, o coautor de livros influentes como “Porque falham as Nações” (2012) ou “O Equilíbrio do Poder” (2019) sublinhou que “há uma consciencialização de que a União Europeia está a ficar para trás” face aos competidores internacionais e que “isso tem a ver com a produtividade”.

Fazendo a distinção entre “instituições inclusivas e extrativas”, o economista e cientista político aludiu ao impacto que têm no desenvolvimento dos países, dando o exemplo das duas Coreias. Se “há 50 anos estavam muito próximas”, hoje o Sul é próspero enquanto o Norte está “estagnado” devido às instituições “muito diferentes (…) que empurram as pessoas numa direção ou noutra”.

“Foram países criados artificialmente. A divisão que focamos aqui não é capitalismo vs. comunismo. É o facto de um sistema ser extrativo [da riqueza], no sentido em que as instituições económicas favorecem uma elite”; e o outro ser inclusivo, com distribuição para a sociedade”, completou James A. Robinson durante a mesma intervenção na Casa da Música.

Por outro lado, o laureado com o prémio Nobel da Economia em 2024 deu ainda o exemplo dos países da América Latina, onde as instituições “fracas” fazem inclusive com que o processo democrático seja “desapontante” em relação às expectativas que tinham sido criadas há algumas décadas.

“Vejo países que conheço bem, como na América Latina, onde há um retrocesso da democracia. Quando ela chegou, prometeram-se mundos e fundos às pessoas. Pensaram que tudo ia mudar, que a sociedade ia ser revolucionada e os problemas iam desaparecer”, sustentou Robinson, que nas suas investigações tem demonstrado que as instituições inclusivas reforçam o Estado de Direito, a participação democrática e a proteção de direitos, sendo determinantes para o crescimento económico sustentável.

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(In)certeza no Setor Segurador

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  • 1 Julho 2025

Com o adensar de incertezas nos mercados, chegam avisos por parte do regulador europeu dos seguros que antecipa um futuro desafiante e aponta à inovação e resiliência do setor.

O regulador europeu para os seguros e fundos de pensões, European Insurance and Occupational Pensions Authority (“EIOPA”), divulgou no mês de junho o seu relatório anual e o relatório de sustentabilidade com um olhar sobre a evolução do mercado segurador em 2024. Mais do que uma análise retrospetiva ao desempenho e tendências do mercado, o interesse contido nestes documentos está na visão do regulador europeu sobre o futuro e quais os principais desafios que antecipa para um setor que se têm mostrado forte e resiliente em tempos de incerteza.

Aos dias de hoje, não será novidade referir que vivemos tempos de fragmentação geopolítica e, que isso por si, já acarreta desafios às empresas. Contudo, num mercado tão competitivo e supervisionado como o segurador, esse é só um dos muitos riscos a que as seguradoras e resseguradoras estão expostas, não podendo para além das ameaças financeiras e económicas, deixar de incluir as componentes estratégicas, regulatórias e operacionais do negócio no seu planeamento a curto e médio prazo.

Os relatórios destacam esse ecossistema de mudança e evolução levando o leitor a refletir no processo de transformação que está e irá ocorrer a breve trecho. Do lado económico, sublinham as previsões o baixo crescimento esperado, riscos de inflação e alta volatilidade nos índices de ações e de obrigações, podendo este cenário penalizar a rentabilidade quer dos produtos financeiros de capitalização, quer o valor dos fundos de pensões no imediato, não deixando de sublinhar o possível efeito de perda de valor dos ativos financeiros em carteira das entidades seguradoras e que servem de almofada financeira para fazer face às responsabilidades junto dos tomadores de seguros.

Pedro Alexandre, Manager EY, Assurance Financial Services

No que diz respeito à componente estratégia, a lista de temas não é menos extensa para as empresas de seguros – que o digam os gestores destas entidades ­- que lidam com o aumento de custos na área da saúde, desde medicamentos aos tratamentos médicos, seguido do ramo automóvel, onde os custos têm crescido não só mas também, por via do incremento de carros elétricos e híbridos disponíveis no mercado, e não esquecendo dos custos com catástrofes naturais e sismos, como realça os relatórios da EIOPA e, cuja temática têm sido alvo de debate em Portugal com a análise e avaliação da criação de um fundo sísmico, a título de exemplo. Como se isso não bastasse, podemos acrescentar questões demográficas que têm estado na agenda pública dado o envelhecimento acelerado verificado no continente europeu, não esquecendo a competitividade com a melhoria e diversificação crescente da oferta, e a natural luta por ganhos de quota no mercado nacional e internacional, que pode intensificar a tendência de consolidação dos principais grupos seguradores.

Na agenda de prioridades também encontramos os requisitos regulatórios e técnicos, que têm sofrido evoluções significativas para quem acompanha o mercado com vista a garantir a sustentabilidade das empresas do setor e garantias de capital para desenvolvimento de atividade. O cumprimento dos princípios de Solvência II, desenvolvido sob supervisão da EIOPA, impactam as empresas na tomada de decisão e gestão de risco, como reconhece o regulador europeu que aponta a simplificação como um ponto fulcral no seu plano de atividades com vista a reduzir ao essencial a carga de relatórios e informação divulgada.

Por último e não menos relevante, é o desenvolvimento operacional das empresas cuja preocupação é focada na formação de pessoas e na inovação tecnológica. Este último é fator essencial para aumento da competitividade e produtividade, num mercado onde a necessidade de digitalização dos processos é prioritária, mesmo que isso acarrete riscos como o de cibersegurança, dependência de terceiros e gestão de dados, temas estes endereçados no Digital Operational Resilience Act (“DORA”). O leque de possibilidades que, a disrupção tecnológica traz para o setor segurador é enorme, ainda para mais considerando o uso potencial da Inteligência Artificial para automatização, análise e avaliação do perfil de risco de cada cliente e personalizar a oferta às necessidades de cada um.

Num paradigma de incerta, a única coisa que a EIOPA dá como seguro é que o setor mantém-se com indicadores fortes e estáveis, e que se encontra financeiramente equipado para resistir à turbulência que se antecipa, conservar a sua credibilidade e o seu papel vital na economia europeia, de oferta de cobertura de risco às empresas e pessoas contra os imprevistos. Perante a garantia de cenários mais adversos e de maior esforço para as equipas de gestão das empresas seguradoras, o regulador deixa a promessa do reforço da sua ação na avaliação da preparação, planeamento e inovação dos agentes para garantir uma resposta proativa e célere aos contratempos.

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Explorer negoceia com a banca compra do fundo de promoção turística Discovery

  • ECO
  • 1 Julho 2025

BCP, CGD, Novobanco e Oitante recebem proposta da Explorer que inclui um desconto de 10% sobre o valor do Discovery, cujo valor líquido dos ativos está avaliado entre 800 e mil milhões de euros.

A sociedade de capital de risco Explorer Investments está a negociar com o BCP, a Caixa Geral de Depósitos, o Novobanco e a Oitante a compra do Discovery Portugal Real Estate Fund, avança o Jornal Económico (acesso pago). Segundo fontes conhecedoras do negócio, o valor líquido dos ativos deste fundo está entre os 800 milhões e os mil milhões de euros.

Em cima da mesa está uma proposta de compra que inclui um desconto de 10% sobre o valor do fundo, mas os bancos ainda não aceitaram a proposta da Explorer, porque nem todos estão de acordo com as condições. O acordo com a banca pretendido pela Explorer inclui ainda financiamento bancário, equity e dívida mezzanine no mercado.

A expectativa é que, se os bancos aceitarem as condições, a venda do Discovery seja fechada até ao fim do ano. Este fundo de promoção turística, cujo valor subiu 35% em sete anos, explora mais de 40 ativos hoteleiros em Portugal, incluindo o Six Senses Douro Valley, o Hotel da Praia Verde e o Eden Resort, no Algarve.

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Trump sugere corte de subsídios às empresas de Elon Musk. “Há muito dinheiro para ser poupado”

Presidente volta a atacar líder da Tesla e SpaceX, crítico do plano fiscal e orçamental que Trump quer aprovar. "Sem esses subsídios provavelmente teria de fechar tudo e voltar para a África do Sul".

O presidente dos EUA sugeriu que o departamento de eficiência DOGE avalie a possibilidade de cortar os subsídios que têm sido atribuídos às empresas de Elon Musk, que chegou a liderar esta mesma estrutura no início do mandato de Donald Trump na Casa Branca, com o objetivo de poupar nos gastos públicos.

Visando o CEO da Tesla e da SpaceX, que se demitiu no final de maio do cargo de chefe de eficiência da Casa Branca, o líder americano referiu que “Elon poderá ter recebido mais subsídios do que qualquer outro ser humano na história, de longe, e sem esses subsídios provavelmente teria de fechar tudo e voltar para casa, na África do Sul”.

“Sem mais lançamentos de foguetes, satélites ou produção de carros elétricos, e o nosso país pouparia uma FORTUNA. Talvez devêssemos pedir ao DOGE para analisar isto a fundo? HÁ MUITO DINHEIRO PARA SER POUPADO!!”, escreveu ainda Trump na mesma publicação na sua rede social Truth Social.

Estas declarações surgem poucas horas depois do ex-conselheiro do presidente dos Estados Unidos considerar estar na altura “de criar um novo partido político que se preocupe efetivamente com as pessoas”.

Este apelo nas redes sociais é o mais recente nas críticas que tem feito ao projeto de lei dos republicados que aumenta as despesas, reduz impostos e corta em serviços públicos. “É óbvio que, com os gastos insanos deste projeto de lei, que aumenta o limite da dívida num recorde de cinco biliões de dólares, vivemos num país de partido único”, escreveu o dono do X.

Também na segunda-feira, Elon Musk alertar os congressistas republicanos para uma possível derrota nas primárias no próximo ano, caso apoiem o plano fiscal e orçamental que o Presidente norte-americano pretende promulgar esta semana e que o bilionário avisa que aumentará a dívida pública dos EUA.

“Para todos os membros do Congresso que fizeram campanha pela redução das despesas do governo e votaram imediatamente pelo maior aumento da dívida da história, tenham vergonha. E perderão as vossas primárias no próximo ano, mesmo que seja a última coisa que façam na Terra”, destacou Musk na rede social X.

O empresário, que parecia ter resolvido a sua disputa pessoal com Trump sobre o assunto, deixou claro que continua em desacordo com o projeto de lei, chegando mesmo a nomear dois membros da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso) que podem ser fundamentais para a aprovação do documento, Andy Harris, de Maryland, e Chip Roy, do Texas.

O Senado (câmara alta) está imerso no processo de alteração da iniciativa, que contém elementos-chave da agenda de Trump, como cortes de impostos e despesas, e aumento do financiamento para a defesa e controlo da imigração. Ainda não é claro se os 53 senadores republicanos vão apoiar estas medidas.

No domingo, um dos congressistas que se opõe ao projeto, o senador republicano Thom Tillis, da Carolina do Norte, renunciou à sua candidatura à reeleição depois de se ter oposto publicamente ao mesmo e de ter recebido críticas de Trump.

Depois de o projeto de lei ser aprovado no Senado, deverá regressar à câmara baixa, onde também não se sabe se os republicanos, que ali detêm igualmente uma pequena maioria nesta câmara, aprovarão todas as emendas antes de 4 de julho.

 

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Hoje nas notícias: fundos, telecomunicações e banca

  • ECO
  • 1 Julho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Explorer Investments está a negociar com o BCP, a Caixa Geral de Depósitos, o Novobanco e a Oitante a compra do Discovery Portugal Real Estate Fund. Já o administrador financeiro da Sonae critica a decisão da Anacom de deixar entrar a Digi no mercado das telecomunicações, advertindo para o impacto na capacidade de os players atuais continuarem a investir em Portugal. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Explorer negoceia compra do fundo de promoção turística Discovery

A sociedade de capital de risco Explorer Investments está a negociar com o BCP, a Caixa Geral de Depósitos, o Novobanco e a Oitante a compra do Discovery Portugal Real Estate Fund. Segundo fontes conhecedoras do negócio, o valor líquido dos ativos deste fundo está entre os 800 milhões e os mil milhões de euros. A proposta de compra que está em cima da mesa inclui um desconto de 10% sobre o valor do fundo, mas os bancos ainda não aceitaram a proposta da Explorer, porque nem todos estão de acordo com as condições.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

João Dolores: “É mais difícil” a Nos investir tanto com a entrada da Digi

O CFO da Sonae assume o objetivo de a Nos tornar-se líder no mercado das telecomunicações. Embora diga que a operadora “está preparada”, reconhece que a entrada da Digi torna “mais difícil” manter o nível de investimento, pressionando também as receitas. “Não há mais nenhum mercado na Europa onde haja tantos operadores como em Portugal. Três operadores é o número ideal para garantir uma concorrência saudável e, ao mesmo tempo, saúde financeira suficiente para continuar a investir nas infraestruturas de rede num país”, considera João Dolores.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Crédito Agrícola denuncia empresa londrina que usa o seu nome

A empresa “Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, Ltd”, constituída em Londres, no Reino Unido, no fim de dezembro passado, tem o mesmo nome do banco português Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (tirando o Ltd). Atividade bancária, atividade de investimento e custódia, atividade financeira e de leasing e atividade de gestão financeira são as operações com que a empresa inglesa está registada, sendo áreas de atuação congéneres às que o Crédito Agrícola, que não tem presença fora do país, presta em Portugal. Como além do nome nada mais liga o banco português a esta empresa britânica, o Crédito Agrícola publicou um esclarecimento no seu site e comunicou estes factos às autoridades judiciárias e ao regulador nacionais.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Ministério Público abriu e arquivou inquérito-crime ao caso Spinumviva

O Ministério Público (MP) abriu um inquérito com base numa nova denúncia relacionada com as atividades da Spinumviva, segundo confirmou a Procuradoria-Geral da República (PGR), que adiantou também que esse inquérito, instaurado com a averiguação preventiva sobre factos idênticos ainda a decorrer, foi já “liminarmente arquivado”. Não obstante, ainda está a decorrer no DCIAP a averiguação preventiva relacionada com a empresa familiar de Luís Montenegro, cujo desfecho o procurador-geral da República deseja que seja antes de 15 de julho.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Disparam custos do SNS com medicamentos para diabéticos

Em 2019, os medi­ca­men­tos anti­di­a­bé­ti­cos dis­pen­sa­dos nas far­má­cias comu­ni­tá­rias, medi­ante apre­sen­ta­ção de receita médica e com com­par­ti­ci­pa­ção, cus­ta­ram mais de 250 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), segundo os dados da Auto­ri­dade Naci­o­nal do Medi­ca­mento e Pro­du­tos de Saúde (Infar­med). No ano pas­sado, o valor dos encargos públicos com estes medicamentos — que incluem, por exem­plo, a subs­tân­cia sema­glu­tido pre­sente nos medi­ca­men­tos Ozem­pic e Rybel­sus — supe­rou os 417 milhões de euros, cerca de mais 66% do que há cinco anos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível)

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Sustentabilidade do SNS cai pelo terceiro ano seguido. Investimento permite retorno de 9,5 mil milhões

  • Lusa e ECO
  • 1 Julho 2025

Estudo da Nova IMS aponta para aumento da despesa de 11%, que não sendo acompanhado por igual aumento da atividade (que apenas cresceu 1%), resulta globalmente numa queda da produtividade.

A sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) voltou a cair em 2024, pelo terceiro ano consecutivo, e teve uma das maiores descidas da década, apenas superada por 2020, ano da pandemia, segundo um estudo que será divulgado esta terça-feira.

O Índice de Saúde Sustentável, desenvolvido pela NOVA Information Management School (NOVA-IMS), indica que a sustentabilidade do SNS, medida numa escala com o nível-base de 100 pontos, passou de 84,8 pontos em 2023 para 79,9 pontos no ano passado, uma quebra apenas superada pelo ano da pandemia, em que a sustentabilidade passou de 101,7 em 2019 para 83,9 em 2020. Sem o efeito da pandemia o valor atingido em 2020 teria sido o nível de sustentabilidade mais elevado de sempre (103,6).

Em declarações à Lusa, o coordenador do estudo, Pedro Simões Coelho, lembrou que este valor representa uma tendência do que já vinha a acontecer: “Mais uma vez, o que justifica é uma queda na produtividade, entendida esta produtividade como a relação entre a atividade e a despesa”. “A atividade cresceu a um ritmo, estimamos nós, de 1% e a despesa cresceu a um ritmo superior a 10%. Quando é assim, a produtividade cai. Se a produtividade cai, cai o índice”, acrescentou.

Os dados recolhidos, que serão apresentados no Centro Cultural de Belém (Lisboa), apontam para um aumento da despesa de 11%, que não sendo acompanhado por igual aumento da atividade (que apenas cresceu 1%), resulta globalmente numa queda da produtividade – medida pelo número de doentes tratados por milhão de euros de despsa -, que atingiu em 2024 o valor mais baixo dos últimos 10 anos (185).

O Índice de Sustentabilidade do SNS “não cai pela qualidade, pelo contrário, a qualidade está estabilizada e até com ligeira tendência de subida, nem sequer pela acessibilidade, que até teve, quer do ponto de vista técnico, quer do ponto de vista percecionado e sentido pelos cidadãos, também ligeiras subidas. Teve exclusivamente que ver com esta relação entre o crescimento da despesa e o crescimento da atividade”, explicou o responsável.

A “acessibilidade técnica e percecionada”, que avaliam o acesso aos cuidados de saúde, registaram uma ligeira melhoria em relação a 2023.

Segundo os dados do Índice de Saúde Sustentável, a acessibilidade técnica, que considera valores como as primeiras consultas em tempo adequado, inscritos em lista espera, episódios de urgência atendidos em tempo previsto e utilização da capacidade disponível de hospitalização domiciliária, subiu de 49,7 pontos para 51 pontos, mas mantém-se como “uma das dimensões mais frágeis do sistema”.

O estudo tem ainda uma comparação de dados desde 2018 até 2024, concluindo que a despesa cresceu mais de 50% (passando de cerca de 10 mil milhões de euros para 15,55 mil milhões de euros) e a atividade cresceu menos de 10% (de 2,66 milhões para 2,85 milhões de doentes).

Nestes seis anos, o índice de sustentabilidade passou de 102,9 para 79,9, a eficácia do SNS de 73,3 para 70,9. Relativamente ao índice de sustentabilidade, Pedro Simões Coelho lembra que o importante é olhar para a tendência.

“Até poderíamos dizer que neste ano em concreto há justificações para isso, porque este foi o ano [2024] em que houve uma valorização das carreiras e dos salários dos profissionais de saúde. Portanto, há um crescimento da despesa que é induzido por essa valorização dos profissionais, que há muito era desejada, e isso não tem efeito automático no sistema. (…)”.

“A maior atração no futuro, maior capacidade de criação, maior envolvimento (…). No fundo, o efeito dessa valorização em termos de despesa vê-se logo em 2024, mas os seus efeitos positivos só se verão a uns anos”, disse.

Como ponto positivo aparece mais uma vez a redução da dívida vencida, que voltou a cair em 2024 (-35%), passando de 0,45 mil milhões de euros para 0,29 mil milhões de euros, mantendo a tendência descendente dos últimos anos. Os dados recolhidos registam ainda uma redução do défice (-217%).

“Isso é uma nota muito positiva, porque, se calhar, em tempos passados o Estado português transferia despesa para os fornecedores e agora não é o caso, não têm sido os fornecedores a financiar o défice, pelo contrário, esta dívida está cada vez mais baixa, portanto, isto é uma nota positiva, a par com o facto de termos bons níveis de qualidade e de acessibilidade, que não estão tão bons, mas, de qualquer forma, até têm uma ligeira tendência de crescimento”, concluiu.

Investimento no SNS permitiu retorno de 9,5 mil milhões para a economia

Por outro lado, o investimento no Serviço Nacional de Saúde no ano passado permitiu um retorno económico de 9,5 mil milhões de euros, superior em 2,9 mil milhões ao valor de 2023, indica o mesmo estudo.

Quase metade dos portugueses (46%) faltou pelo menos um dia ao trabalho em 2024 por motivos de saúde e 10,8% faltaram mais de 20 dias (6% em 2023). Contudo, a prestação de cuidados de saúde pelo SNS permitiu evitar uma ausência laboral de dois dias, representando uma poupança de mil milhões de euros.

Os cuidados prestados no SNS permitiram ainda evitar a perda de 10,3 dias de trabalho por pessoa, o que se traduziu numa poupança adicional de 5,3 mil milhões de euros.

No total, somando o impacto no absentismo e na produtividade, o SNS permitiu uma poupança global de 6,3 mil milhões de euros por via dos salários.

Considerando o impacto da poupança por via dos salários e a relação entre produtividade/remuneração (valores referência do INE), o estudo conclui que os cuidados prestados pelo SNS permitiram um retorno para a economia de 9,5 mil milhões de euros.

Em declarações à Lusa, o coordenador do estudo, Pedro Simões Coelho, explicou: “O impacto no absentismo caiu ligeiramente (…) e o impacto na produtividade (…) cresceu muito significativamente, ou seja, no geral, tem havido uma subida do efeito do SNS na economia, que se tem feito sentir, sobretudo, por via do presenteísmo”.

“E porquê? Tem a ver com o fenómeno pós-Covid, que foi a uma gestão mais flexível do trabalho, que muitas vezes pode ser feito remotamente e, nos últimos anos, o SNS tem estado a contribuir menos para que as pessoas não faltem ao trabalho, mas mais para que as pessoas não percam a sua produtividade por via da degradação do estado de Saúde e do seu bem-estar”, explicou.

Os dados do estudo indicam que a maioria dos portugueses (74%) considera o seu estado de saúde “bom” ou “muito bom”. Quando questionados, numa escala de 0 a 100, os portugueses classificaram o seu estado de saúde em 75. Sem o contributo do SNS, esse valor seria de apenas 66,6, o que revela um ganho de 8,4 pontos atribuído diretamente ao impacto dos cuidados prestados.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 1 de julho

  • ECO
  • 1 Julho 2025

Ao longo desta terça-feira, 1 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Cox ganha contrato no Paraguai para a construção de 500 quilómetros de linhas de transmissão

  • Servimedia
  • 1 Julho 2025

O projeto será desenvolvido pela Cox em colaboração com uma empresa local, incluindo as fases desde a engenharia até à entrada em funcionamento.

Cox, a empresa de água e energia, ganhou um novo contrato no Paraguai (através da Cox Chile) para a conceção e construção de 500 quilómetros de linhas de transmissão de 220 kV na região do Chaco, encomendado pela ANDE (Administración Nacional de Electricidad).

Com um investimento de 64 milhões de dólares, o projeto será executado em conjunto com a empresa paraguaia L.T. S.A. e incluirá desde a conceção e engenharia até ao fornecimento, instalação e colocação em funcionamento de duas linhas elétricas para reforçar a rede nacional.

De acordo com a empresa, estas infra-estruturas são essenciais para expandir a capacidade de transmissão e garantir um fornecimento de eletricidade mais fiável nas regiões Oeste (Chaco) e Norte do país, em resposta ao crescimento da procura e aos desafios de uma rede mais eficiente e resiliente.

Com uma experiência global superior a 30.000 quilómetros de linhas de transmissão, a Cox afirmou que está a consolidar a sua liderança regional na América Latina através de projetos que promovem uma rede elétrica mais sustentável, resiliente e orientada para o desenvolvimento local.

O CEO da Cox, Enrique Riquelme, afirmou que continuam a “avançar decisivamente no nosso roteiro de descarbonização através de investimentos sustentáveis que reforçam as infra-estruturas elétricas, promovem a produção renovável e trazem valor às comunidades onde operamos. Fazemo-lo através de alianças estratégicas, soluções integradas e uma visão a longo prazo que acompanha o crescimento económico e energético da região”.

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Cerca de 500 profissionais da PwC celebram a graduação do seu programa de talentos Work Academy

  • Servimedia
  • 1 Julho 2025

Um projeto pioneiro na Europa que permite que a experiência profissional e a formação recebida pelos profissionais da firma sejam acreditadas com um diploma universitário.

Cerca de 500 colaboradores da firma receberam os seus diplomas no Estádio Metropolitano Riyadh Air de Madrid, onde estiveram presentes cerca de 1200 pessoas. O evento contou com a presença de Gonzalo Sánchez, Presidente da PwC Espanha; Antonio Huertas, Presidente da Mapfre, que atuou como patrocinador; Marc Borggreven, Líder Global de Capital Humano da PwC; Higinio Marín, Reitor da Universidade CEU Cardenal Herrera, e Jon Azua, Decano do programa Work Academy da PwC.

O presidente da PwC, Gonzalo Sánchez, felicitou os participantes pelo seu intenso e árduo trabalho. “Sabemos que o objetivo da PwC é, naturalmente, ajudar os nossos clientes a resolver os seus desafios mais complexos. Mas é também ser uma porta de entrada para o mundo do trabalho para milhares de pessoas todos os anos. Contratamos jovens talentos, muitas vezes sem qualquer experiência anterior. E levamos a sério a nossa responsabilidade de os formar não só em conhecimentos técnicos, mas também em valores profissionais: integridade, rigor, empenho, trabalho de equipa”, afirmou.

Neste sentido, explicou que “a PwC Work Academy configurou-se como uma iniciativa que nos permite credenciar a formação e a experiência dos nossos profissionais durante os primeiros quatro anos da sua carreira na empresa, com um título universitário de especialista em diferentes profissões. Acreditar que somos especialistas em sustentabilidade, cibersegurança, risco… Muitas destas competências não estão integradas na oferta universitária tradicional, apesar de serem críticas para a gestão e proteção das nossas empresas. A PwC forma especialistas nestes domínios. E fá-lo sob uma marca que está presente em mais de 150 países”.

O Presidente da Mapfre, Antonio Huertas, padrinho da primeira turma da Academia de Trabalho da PwC, insistiu na necessidade de continuar a progredir profissionalmente, centrando-se nas pessoas: “A aprendizagem contínua é a base sólida do sucesso. Um sucesso entendido não como um objetivo específico, mas como um caminho. Um sucesso humanista, que compreende o ambiente, que valoriza a diversidade, que sabe adaptar-se às mudanças sem perder o seu norte ético nem a sua coerência pessoal”.

Por seu lado, Higinio Marín, reitor da Universidade CEU Cardenal Herrera, afirmou que “este é um caso de sucesso de colaboração universidade-empresa: as culturas empresarial e académica são chamadas a convergir. Por um lado, organizações como a PwC possuem um capital de conhecimento que as universidades devem aprender a reconhecer e a validar. Por outro lado, a contribuição de consistência académica que as universidades dão aos programas de formação das grandes empresas enriquece-as e torna-as um pólo de fidelização de talentos”.

ESPECIALISTAS NA PROFISSÃO

A PwC Work Academy é um programa de formação pioneiro na Europa, lançado há dois anos, que permite creditar a experiência profissional dos colaboradores da empresa em Espanha com um diploma universitário. Após dois anos de intenso trabalho e formação, os profissionais obtêm um diploma universitário que reconhece o seu estatuto de especialistas na profissão e, após quatro anos, um mestrado. As competências obtidas são certificadas através do conceito de micro-credencial, utilizando a versão mais avançada da tecnologia “Open Badges”.

Os colaboradores que iniciam a sua carreira profissional na PwC Espanha, para além de aumentarem as suas competências e adquirirem os conhecimentos essenciais para exercerem de forma competitiva as profissões de auditor, consultor, especialista em transações, advogado ou fiscal, têm a possibilidade de obter o seu próprio diploma universitário com a certificação de uma instituição de ensino de prestígio como a Universidade CEU Cardenal Herrera.

A visão desta iniciativa é certificar com um diploma universitário a experiência profissional adquirida através do trabalho nas diferentes áreas de negócio da PwC, que é a soma da formação técnica, das competências transversais e da formação prática adquirida através do trabalho em projetos com clientes de alto nível.

Os profissionais da PwC obtiveram o seu diploma universitário numa destas 18 especialidades diferentes: Auditoria de Fundos Públicos; Auditoria Digital; Auditoria Financeira e Não-Financeira; Compliance e Regulação de Seguros; Compliance e Regulação Bancária; Função Financeira; Mercado de Capitais; Governance, Risk, Sustainability and Compliance; Consultoria Estratégica; Consultoria em Cibersegurança, Data Governance e Risco Tecnológico; Consultoria Empresarial; Consultoria em Estratégia e Reporting da Função Fiscal; Consultoria em Recursos Humanos; Consultoria Fiscal Corporativa; Consultoria Jurídica Corporativa; Consultoria em Transações Financeiras; e Consultoria em Serviços Forenses.

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Ibercaja reforça o seu posicionamento estratégico com o projeto de ‘rebranding’ promovido pela BrandFor

  • Servimedia
  • 1 Julho 2025

A BrandFor desenvolveu um projeto de consultoria abrangente que dota a Ibercaja de um novo posicionamento estratégico, novos valores e uma nova identidade visual e verbal.

A BrandFor, empresa especializada em consultoria estratégica centrada no branding, geriu o processo de rebranding da Ibercaja. Um projeto desenvolvido em conjunto e que implicou uma completa revisão estratégica e criativa que reforça o modelo diferencial de vocação social, proximidade às pessoas e serviço ao cliente do grupo bancário.

A BrandFor desenvolveu, juntamente com a equipa da instituição financeira, um novo posicionamento estratégico, novos valores e uma identidade visual e verbal renovada para a marca Ibercaja. Tudo isto para promover a estratégia e o propósito da Ibercaja, especialmente no que diz respeito à sua forma própria de fazer banca, baseada no acompanhamento especializado, na proximidade com os clientes e na geração de valor coletivo, através de ações específicas que reforçam a ligação emocional e funcional com os seus clientes e que projetam uma imagem de banco comprometido, fiável e com um propósito.

Com tudo isto, a Ibercaja sublinha que reforça a essência da sua marca e projeta-a para o futuro, destacando o seu próprio posicionamento diferencial no mercado e a sua capacidade para continuar a gerar valor e impacto positivo na vida das pessoas.

“Este projeto de rebranding desenvolvido com a BrandFor reforça o plano estratégico da Ibercaja, fortalecendo o seu modelo diferencial e o seu compromisso como entidade próxima das pessoas, acompanhando-as ao longo da sua vida e ajudando-as a tomar as melhores decisões financeiras através de uma banca profissional, integral e especializada que procura gerar impacto positivo e sustentável”, afirma Enrique Barbero, diretor de Comunicação, Marca e Relações Institucionais da Ibercaja.

“Impulsionar o propósito da Ibercaja e destacar a vocação social e de serviço ao cliente do banco foi o que nos inspirou a reforçar e evoluir a marca Ibercaja de forma estratégica e criativa. Esta nova plataforma de marca ativa e representa a essência que torna a Ibercaja única e que ganha vida em momentos e etapas chave para as pessoas”, afirma Patricia Arias, Sócia Fundadora da BrandFor.

O trabalho da BrandFor levou à criação de novos valores para a Ibercaja, que definem estrategicamente a marca. São eles a proximidade, a autenticidade, a vocação e o dinamismo. Adicionalmente, a BrandFor desenvolveu uma identidade visual e verbal renovada para a Ibercaja, com uma linguagem gráfica mais próxima e vital, novos códigos cromáticos que reforçam o equilíbrio entre confiança e energia, e um estilo comunicativo mais quente, simples e humano. Assim, ampliou e atualizou as cores da marca Ibercaja, refletindo a sua essência única através da coexistência do azul e do vermelho em harmonia, solidez e complementaridade.

Por outro lado, propôs um novo desenho de logótipo, cuja “marca de palavra” provém da tipografia corporativa desenvolvida exclusivamente para a Ibercaja, procurando projetar o equilíbrio perfeito entre estabilidade, confiança e projeção para o futuro.

Além disso, a nova identidade visual da Ibercaja cresce e reforça-se através de uma linguagem expressiva própria e única, com um estilo fotográfico que capta a essência do quotidiano de forma próxima, autêntica e real, e um estilo ilustrativo que parte do símbolo da Ibercaja e representa uma linguagem universal e amigável. Em suma, a BrandFor criou um universo atualizado e enriquecido que dota a marca Ibercaja de um sistema gráfico que representa o seu espírito, a sua vocação e a sua personalidade.

Segundo eles, o sucesso do projeto desenvolvido para a Ibercaja permite à BrandFor consolidar a sua posição como um dos líderes no mercado espanhol de branding, através da sua posição na vanguarda dos processos de criação de novas estratégias e identidades corporativas para empresas líderes, o que reforça a posição diferencial da BrandFor no mercado de branding, oferecendo serviços de consultoria estratégica e criativa que se traduzem em soluções que acrescentam valor, melhoram os planos estratégicos e oferecem resultados tangíveis às empresas.

Nos mais de sete anos desde a sua criação, a BrandFor consolidou a sua posição no mercado espanhol de branding, com uma carteira de mais de 180 projetos. Entre eles, destacam-se os realizados para empresas, organismos e instituições como o Grupo Indra, Cabify, Ifema Madrid, Naturgy, Ramón Bilbao, ITP Aero, SpainCap, Santander, Universidad Pontificia Comillas, Pelayo, Cofares, Iskaypet (Kiwoko e Tiendanimal), Unicef, Ginos, Sodexo ou Urbaser, entre outros.

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