Ex-CEO do Banco CTT na nova administração da Caixa. Esta vai ser a equipa de Paulo Macedo no banco público

Paulo Macedo vai ainda buscar um alto quadro à concorrência: a diretora de Sustentabilidade do BPI também está a caminho do banco público. Esta vai ser a nova equipa que vai liderar a Caixa até 2028.

Acabou de sair da liderança do Banco CTT e prepara o regresso à banca. Luís Pereira Coutinho vai integrar a nova comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que vai contar ainda com a diretora de Sustentabilidade do BPI, Bárbara Costa Pinto, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO.

Paulo Macedo vai ter quatro caras novas na sua equipa, ou seja, prepara-se para renovar mais de metade dos administradores executivos para o mandato entre 2025 e 2028 com nomes com forte experiência no setor.

Como o ECO revelou em primeira mão, o líder do banco público também chamou a antiga presidente do Banco Português de Fomento, Ana Carvalho (ex-quadro do BPI). E vai ainda promover o diretor de Contabilidade, Consolidação e Informação Financeira, António Valente, ao cargo de administrador financeiro, segundo o Jornal de Negócios.

Estes nomes vão ter de passar ainda por uma avaliação de idoneidade (fit & proper) por parte do Banco Central Europeu (BCE), antes de serem confirmados oficialmente pela Caixa Geral de Depósitos, que ainda não respondeu às questões colocadas pelo ECO sobre o tema.

Na porta de saída do banco estão Paula Geada (CFO), José João Guilherme (por motivos de reforma), Nuno Martins e ainda Manuela Ferreira, enquanto João Tudela Martins, Francisco Cary e Madalena Talone vão continuar para o novo mandato.

Luís Pereira Coutinho acabou de sair do Banco CTT no final do ano passado, depois de ter liderado o banco postal desde a sua fundação, em 2015. Tem grande experiência no setor, tendo exercido as funções de administrador no BCP, grupo no qual chegou a ter responsabilidades no banco polaco (Millennium Bank) e ainda no banco digital (Activobank).

Sobre Bárbara Costa Pinto, há menos de um ano foi nomeada diretora de Sustentabilidade do BPI. Anteriormente liderava a direção de Crédito do BPI, contando com três décadas de experiência no setor da banca.

Além das mudanças na equipa executiva, que serão votadas em assembleia geral no final de abril ou início de maio, também haverá mudanças ao nível dos não executivos. Como já avançou o ECO, João Moreira Rato, presidente do Instituto de Corporate Governance, antigo chairman do Banco CTT, presidente do IGCP e administrador do Novobanco, é um dos nomes escolhidos para o conselho de administração da Caixa, que continuará a ter como chairman António Farinha Morais.

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Entrajuda alerta para o impacto do desperdício de energia em campanha

  • + M
  • 24 Janeiro 2025

Assinada pela Nossa e tendo como mote “Energético representa: A grande poupança em pequenos atos”, a campanha conta com as vozes dos atores Inês Herédia, Isabel Abreu, João Reis e António Machado.

A Entrajuda lançou o projeto Energético, iniciativa que visa promover o conhecimento sobre o consumo eficiente de energia e contribuir para erradicar a pobreza energética em Portugal. Com o arranque deste projeto, lança também uma campanha de sensibilização para alertar para o impacto do desperdício de energia.

Assinada pela Nossa e tendo como mote “Energético representa: A grande poupança em pequenos atos”, a campanha conta com as vozes dos atores Inês Herédia, Isabel Abreu, João Reis e António Machado, tendo sido lançados três atos. Marca presença em televisão (canais RTP), em rádio (Renascença, RFM e Mega Hits) e em out-of-home.

O objetivo passa por contribuir para a redução de 35% do consumo de energia primária para 2030, meta prevista no Plano Nacional Integrado de Energia e Clima, pretendendo-se promover um “pacto com impacto” entre municípios, regiões, agentes, associações, produtores, distribuidores e consumidores, visando uma mudança de hábitos e a promoção de consumos mais eficientes.

“As situações de pobreza energética agravam as condições de vida das pessoas que, em situação de vulnerabilidade económica e social, ficam ainda mais fragilizadas devido ao aumento do endividamento por dificuldade de pagamento das faturas de energia. Ao mesmo tempo, o futuro do nosso planeta exige ações concretas e ousadas e depende da participação ativa de todos. Por isso, convido todos — cidadãos, organizações e comunidades – a unirem-se ao projeto Energético num compromisso coletivo para transformar a realidade da eficiência energética em Portugal – minorando a pobreza energética – e contribuir para um futuro mais sustentável e justo para todos”, diz Isabel Jonet, presidente da Entrajuda, citada em comunicado.

O projeto Energético pretende promover a literacia e a eficiência energética da população, através do combate ao desperdício no consumo de energia. A iniciativa integra ainda o lançamento de campanhas de comunicação de sensibilização, promoção de eventos e outras atividades a realizar com os vários parceiros. A EDP, Floene, Fundação Galp e REN são os parceiros fundadores e a ERSE e a ADENE são parceiros institucionais.

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EDP quer albergar centros de dados nos terrenos das antigas centrais a carvão

  • Capital Verde
  • 24 Janeiro 2025

O plano anterior passava por construir projetos de hidrogénio verde e baterias nestas localizações. Mudança é justificada pela elétrica portuguesa com a ascensão da inteligência artificial.

O administrador executivo com o pelouro das Finanças (CFO) da EDP, Rui Teixeira, avançou que a elétrica portuguesa está a considerar acolher centros de dados nos terrenos das antigas centrais a carvão que detém em Espanha.

O plano anterior passava por construir projetos de hidrogénio verde e baterias nestas localizações. Contudo, com a ascensão da inteligência artificial, a empresa considera que a melhor utilização para os pontos de acesso à rede podem mesmo ser estes centros.

Esta informação foi partilhada pelo CFO numa entrevista à Bloomberg, a partir do encontro anual do Fórum Económico Mundial, em Davos. O uso de energia em centros de dados deverá multiplicar por oito numa década, calcula a Aurora Energy Research, num relatório que data de novembro.

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⛽ Combustíveis vão aliviar para a semana. Gasóleo desce três cêntimos e gasolina um

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,657 euros por litro de gasóleo simples e 1,766 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão aliviar na próxima semana. O gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá descer três cêntimos e a gasolina um, de acordo com os dados do ACP e confirmados ao ECO por fonte do mercado.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,657 euros por litro de gasóleo simples e 1,766 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, o gasóleo subiu 4,7 cêntimos e a gasolina 2,6 cêntimos, um desempenho inferior às expectativas do mercado, que apontavam para uma subida de 5,5 cêntimos do diesel e de três cêntimos na gasolina, e que levaram o Executivo a admitir voltar a recorrer a um mecanismo de correção para, à semelhança do que aconteceu no pico inflacionista, mitigar o aumento dos preços.

A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, reiterou em Davos que o Governo está preparado para dar resposta a uma escalada dos valores. Se aí “chegarmos, estamos disponíveis para atuar de imediato”, disse em declarações citadas pelo Jornal de Negócios.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira a subir 0,49% para os 78,67 dólares por barril, mas caminha para a uma queda semanal de 3% depois de o Presidente dos EUA, Donald Trump, ter divulgado um plano abrangente para aumentar a produção dos EUA e ter exigido que a OPEP reduzisse os preços do petróleo. A partir de Davos, Trump travou a escalada de 9% nos preços do brent, verificada nas três semanas anteriores.

“Após uma semana no cargo, as várias ordens executivas de Trump não estão a perturbar o fornecimento de petróleo. A maior parte do que fez teve um foco interno”, disse Harry Tchilinguiran, chefe do grupo de research do Onyx Capital Group, citado pela Reuters. “Estávamos procurando pronunciamentos sobre tarifas, sobre o Irão, Venezuela e Rússia”, acrescentou.

O desempenho do mercado, o principal responsável pela subida dos preços dos combustíveis, está assim a aliviar a pressão sobre o Executivo para agir. Luís Montenegro disse que enquanto “os preços forem descendo, alternados com algumas subidas, o Governo vai manter a sua política sobre os combustíveis”, sublinhando que é necessário esperar para ver qual será a evolução dos preços nas próximas semanas.

“O Governo pode intervir através de um mecanismo de correção se, nas próximas cinco a dez semanas, o preço registar uma subida permanente”, garantiu o primeiro-ministro. “O Governo vai intervir com um mecanismo de correção, diminuindo o impacto, entre outras coisas, que o IVA tem sobre o preço. Quanto maior for o preço maior é a arrecadação de receita, nessa altura podemos usar o ISP para corrigir essa anomalia”, explicou. “Estamos disponíveis para isso”, acrescentou.

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Atividade empresarial na Zona Euro recupera no arranque de 2025 para máximos de cinco meses

O Índice de Gestores de Compras (PMI) composto da Zona Euro saiu de território de contração no arranque do ano, suportado pelos serviços. A indústria da Alemanha e França continuam em contração.

A atividade empresarial nos países do euro registou um crescimento em janeiro, subindo para máximos de cinco meses, mostram os inquéritos preliminares do Índice de Gestores de Compras (PMI) composto pelo Hamburg Commercial Bank (HCOB) e compilado pela S&P Global. Apesar desta melhoria, os inquéritos apontam que mantém-se um contexto de fraca procura na região. As duas maiores economias do euro — Alemanha e França — também registaram uma melhoria no arranque do ano, mas indústria continua a contrair.

Os dados preliminares do PMI para a Zona Euro superaram a marca dos 50 pontos (50,2), valor que separa o crescimento da contração, acima dos 49,6 pontos registados em dezembro. Trata-se do nível mais elevado desde o passado mês de agosto, com a procura no setor privado a revelar uma subida “marginal”.

Apesar de uma desaceleração face a dezembro, de 51,6 para 51,4 pontos, o setor dos serviços continua a ser o motor da atividade na região.

A indústria manteve-se em território de contração, mas registou um aumento da produção, com o índice a subir de 44,3 para 46,8 pontos, um nível que permanece em sólida contração, mas que abrandou para o valor mais baixo desde maio de 2024.

Sinais de esperança (ténue) na Alemanha

A melhoria foi visível também nas duas maiores economias do euro. A Alemanha registou um crescimento da atividade empresarial, com o índice PMI a subir de 48 para 50,1 pontos em janeiro, encerrando assim uma sequência de seis meses de queda.

À semelhança do que acontece na Zona Euro, o setor dos serviços e da indústria mostram, tendências distintas. Os serviços subiram para 52,5 pontos, máximos de julho, enquanto a produção na indústria aumentou para 45,2, face aos 41,7 pontos registados em dezembro, permanecendo em sólido território de contração.

Já a França continuou em contração, mas o ritmo de redução abrandou para o mais fraco desde setembro passado, com o índice PMI a subir de 47,5 para 48,3 pontos.

“O crescimento continua a ser prejudicado pela fraca procura internacional. As encomendas de exportação continuam a diminuir e com as tarifas dos EUA mais uma vez a pairarem sobre o setor industrial da Zona Euro, as perspetivas permanecem sombrias“, escreve o ING num primeiro comentário a esta leitura.

O economista-chefe Bert Colijn salienta, porém, que “curiosamente, o otimismo dos fabricantes aumentou em janeiro, o que mostra que as empresas contam com uma melhoria do crescimento ao longo do ano“. “Achamos que é justo esperar isso, mas modestamente e principalmente impulsionado por uma procura interna mais forte”, completa.

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Euribor cai a três meses para mínimo de quase um ano

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2025

Com as alterações desta sexta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,641%, continuou acima da taxa a seis meses (2,581%) e da taxa a 12 meses (2,499%).

A Euribor desceu esta sexta-feira a três e a seis meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde fevereiro de 2023, e subiu a 12 meses em relação a quinta-feira.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,641%, continuou acima da taxa a seis meses (2,581%) e da taxa a 12 meses (2,499%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu esta sexta-feira para 2,581%, menos 0,005 pontos do que na quinta-feira. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.
  • Já no prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou esta sexta-feira para 2,499%, mais 0,006 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses recuou esta sexta-feira, ao ser fixada em 2,641%, menos 0,032 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 10 de fevereiro de 2023.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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França apela a “pausa regulatória” na União Europeia

  • ECO
  • 24 Janeiro 2025

Governo francês pretende que seja travada a adoção de nova regulação e realizado um exercício de simplificação, nomeadamente no reporte de sustentabilidade.

O Governo francês, liderado por François Bayrou, pretende que a União Europeia implemente uma “pausa regulatória” e simplifique a regulamentação ligada às práticas ambientais, sociais e de governo das empresas (ESG), que acusa de penalizar o crescimento económico.

A notícia é avançada pela Bloomberg, que cita um documento governamental de 22 páginas. O Executivo francês defende um exercício amplo de revisão e simplificação, considerando que as leis estão “mal adaptadas ao novo contexto de concorrência internacional exacerbada e às políticas não cooperantes dos nossos principais concorrentes internacionais”.

Na mira do Governo de François Bayrou está a regulamentação ESG, nomeadamente a Diretiva de Reporte Corporativo de Sustentabilidade, que traz exigências acrescidas às empresas na monitorização e divulgação de métricas de sustentabilidade. Para o Executivo gaulês, as regras devem ser “significativamente aligeiradas” e focadas nos “objetivos climáticos”, noticia a agência. Também o Governo alemão veio já apelar a uma simplificação das regras.

As exigências francesas chegam numa altura em que o novo Presidente dos EUA pretende avançar com uma agenda de desregulação, de forma a incentivar o crescimento económico.

A Comissão Europeia também definiu a simplificação regulatória como uma das prioridades para o novo mandato. Na próxima semana será conhecido o esboço da estratégia do Executivo comunitário para reforçar a competitividade económica do bloco. Um dos compromissos será reduzir em 25% as exigências de reporte das empresas.

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Como serão as cidades do futuro?

  • Local Online
  • 24 Janeiro 2025

Viana do Castelo prepara-se para discutir o futuro das cidades no evento promovido pelo ECO e pela Câmara Municipal.

No próximo dia 20 de fevereiro, Viana do Castelo será palco da conferência Cidade do Futuro que coloca em debate temas essenciais sobre sustentabilidade, mobilidade e inovação urbana.

Organizada pelo ECO, em colaboração com a Câmara Municipal de Viana do Castelo, a sessão de abertura será conduzida por António Costa, diretor do ECO, e Luís Nobre, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo. O programa será revelado em breve.

Esta conferência terá lugar no Hotel Flôr de Sal e é aberta ao público, mediante inscrição aqui.

Conferência Cidade do Futuro Viana do Castelo

PROGRAMA (em atualização)

14h00 Receção de participantes

14h30 Sessão de Abertura

António Costa, Diretor do ECO
Luís Nobre, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

14h45 Cidade Sustentável

José António Baptista da Costa, CEO da Sextante Motriz
Hermano Rodrigues
, Principal da EY-Parthenon
Pedro Diez Gaspar
, Future Business Technology Director no CEiiA

15h30 Cidade com Mobilidade

Álvaro Oliveira Costa, Professor da FEUP
Adelino Ribeiro, Comunicação e Formação do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade
Hélder Rodrigues, Coordenador na Direção de Sustentabilidade e Mobilidade na ADENE (Agência para a Energia)
Nuno Lago de Carvalho, CCO na CaetanoBus

16h15 Coffee-break

16h30 Apresentação do projeto Viana STARTS: Ciência + Tecnologia + Artes

Luís Nobre, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo
Marta Monteiro, Chefe de Divisão de Projeto da Câmara Municipal de Viana do Castelo

17h00 Encerramento

Cristina Pinto Dias, Secretária de Estado da Mobilidade*

*em vídeo

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Limite da compensação à CP sobe 23,7 milhões devido ao passe verde

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Janeiro 2025

Executivo de Luís Montenegro aumentou a compensação máxima a atribuir pelo Estado à CP nos anos de 2024 e 2025 devido à criação do novo passe ferroviário, que entrou em vigor em outubro passado.

O Governo aumentou o valor máximo da compensação financeira anual a atribuir à CP, via contrato de serviço público com o Estado, devido à criação do passe ferroviário de 20 euros. No total, sem contar com o IVA, a compensação máxima a atribuir pelo Estado à CP aumenta em quase 23,7 milhões de euros.

De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros publicada esta sexta-feira no Diário da República, a transportadora ferroviária pode ser compensada em até 89,1 milhões de euros relativos ao ano de 2024, e 98,3 milhões relativos a 2025, pela perda de receita com o novo título de transporte.

A decisão do Executivo de Luís Montenegro de aumentar o valor global da despesa relativa às compensações financeiras a pagar pelo Estado à CP já tinha sido anunciada na semana passada, no comunicado do Conselho de Ministros de 16 de janeiro, mas ainda não eram conhecidos os novos montantes máximos.

A Resolução agora conhecida dá conta de um aumento da compensação máxima relativa a 2024 de 84.396.072 euros para 89.128.347 euros, enquanto o valor a atribuir este ano não poderá exceder os 98.258.854 euros. A estes montantes acresce o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

No comunicado do Conselho de Ministros da semana passada, o Executivo atualizou o número de passes ferroviários vendidos para “mais de 100 mil”, sendo que o novo título de transporte, que custa 20 euros por mês, entrou em vigor em 21 de outubro do ano passado.

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Fiscalização identificou ilegalidades em 94% dos projetos urbanísticos

  • ECO
  • 24 Janeiro 2025

1.118 dos 1.312 projetos fiscalizados pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território eram obras clandestinas e 10% foram licenciados “em violação da lei”.

Entre 2020 e 2024, a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) levou a cabo ações de fiscalização em 59 municípios, tendo identificado ilegalidades em 94% das 1.312 operações urbanísticas avaliadas, noticia o Expresso esta sexta-feira. Os resultados da fiscalização — que, segundo a IGAMAOT, visou “avaliar a atuação das entidades públicas na prossecução dos interesses nacionais” — são extrapoláveis para o resto do país, visto que a tendência foi verificada em outros anos e noutros municípios.

A grande maioria dos projetos avaliados pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (1.118) são obras clandestinas — isto é, “destituídas de controlo prévio” das autarquias — e 10% foram aceites ou licenciadas pelos municípios “em violação da lei”. Mira (100), Almeirim (81), Ferreira do Zêzere (76), Silves (75), Chaves (40), Vila do Bispo (36), Vagos (36), Sintra (35), Sines (34) e Terras de Bouro (30) são os municípios com mais operações urbanísticas ilegais detetadas nas inspeções.

Segundo os especialistas, os resultados da fiscalização da IGAMAOT evidenciam a necessidade de ter “muito cuidado” com a nova lei dos solos, cujas alterações introduzidas pelo Governo ditam que basta a vontade do Executivo autárquico e a aprovação da Assembleia Municipal (sem qualquer entidade externa a pronunciar-se ou a fiscalizar) para converter solos rústicos em urbanos para construção privada de habitação.

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Grândola quer demolir obra ilegal de Louboutin em Melides

  • ECO
  • 24 Janeiro 2025

Habitação em alvenaria com 80 metros quadrados estará ilegal e recebeu ordem de embargo, bem como participação ao Ministério Público, segundo o Jornal de Negócios.

A Câmara Municipal de Grândola pretende demolir uma construção alegadamente ilegal na faixa de proteção na margem direita da lagoa de Melides que pertence ao criador de moda francês Christian Louboutin, avança o Jornal de Negócios esta sexta-feira.

A referida construção, uma habitação em alvenaria com 80 metros quadrados, foi detetada em outubro do ano passado pela fiscalização municipal e recebeu ordem de embargo por parte dos serviços camarários. Os fiscais dizem que a construção avançou “sem que tivesse [sido] efetuado o controlo prévio municipal obrigatório”.

Não é o único problema identificado com a obra. A construção também terá violado o Código Penal, por se encontrar dentro da Rede Natura 2000 Comporta-Galé, pelo que foi igualmente alvo de uma participação ao Ministério Público, de acordo com o mesmo jornal.

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Empresa do grupo Semapa compra espanhola Barna e expande-se para reciclagem de peixe

A ETSA, dedicada ao negócio da reciclagem alimentar, adquiriu 100% do capital do grupo Barna, do País Basco, ao fundo de investimento Corpfin Capital.

Instalações da ETSA em Loures.

A empresa portuguesa ETSA, do grupo Semapa, anunciou esta sexta-feira a aquisição de 100% do capital do grupo espanhol Barna, que também se dedica ao negócio da reciclagem alimentar, ao fundo de investimento Corpfin Capital e a outros acionistas minoritários.

A compra visa permitir a expansão da atividade ligada à sustentabilidade ambiental e economia circular. Enquanto a ETSA se centra mais na reciclagem de óleos alimentares usados, farinhas para rações animais ou biodiesel, a Barna tem uma operação mais focada em reaproveitar excedentes da pesca (peixe) e conservas. Do plano de agregação dessas valências, adveio o acordo agora anunciado.

Sediada em Mundaka, no País Basco, a Barna produz proteínas e óleos provenientes da recolha e faz transformação de produtos de origem marinha para, sobretudo, alimentação animal. A inclusão da concorrente do país vizinho num grupo com capacidade de investimento permite a entrada em novos segmentos de mercado. O valor da aquisição não foi revelado.

A comissão executiva da ETSA, liderada por Afonso Lobato de Faria, considera que esta aquisição “vai permitir potenciar o trabalho em inovação e sustentabilidade desenvolvido até agora pela equipa Barna”. “Este é um passo muito importante no crescimento do Grupo ETSA e estamos muito motivados para trabalhar em conjunto com a equipa Barna e explorar as muitas oportunidades que a gestão integrada de ambos os grupos irá criar”, comentou a gestão da empresa, em comunicado de imprensa divulgado esta manhã.

Fundada em 1961, a Barna tem duas fábricas — uma delas para escoar os excedentes de pescas e os subprodutos gerados pela indústria pesqueira — e mais de 120 trabalhadores que trabalham no processamento de mais de 50 mil toneladas de subprodutos de peixe por ano. Apesar de ter começado pela produção de farinhas e óleos de peixe tradicionais, ampliou a oferta comercial com hidrolisados de proteína de origem marinha.

Para os novos donos, estes são “produtos com muito maior valor nutricional, algo que se integra totalmente na estratégia seguida também pelo grupo ETSA de procurar cada vez mais aumentar o valor aportado aos ingredientes por si produzidos e comercializados”.

Com mais de meio século, a ETSA tem instalações em Loures, em Coruche, em Vila Nova de Gaia, em Vila Nova de Famalicão e em Tunes. Do grupo fazem ainda parte as empresas Sebol (rações animais e do biodiesel), ITS (transformação e subprodutos de origem animal), Abapor (distribuição), ETSALog (recolha e transporte de produtos), Biological (recolha e tratamento de óleos alimentares usados), AISIB (logística) e Tribérica (produção de embalagens amigas do ambiente)

“A circularidade que define o negócio do Grupo Barna e a sua estrutura industrial, onde se destacam a vasta cobertura geográfica e a qualificação dos seus recursos humanos, foram fatores determinantes para a aposta do grupo ETSA, conglomerado industrial responsável pelo desenvolvimento dos negócios de Ambiente do Grupo Semapa, nesta importante aquisição”, adiantaram ainda as empresas.

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