EMEL incentiva ao uso de transportes públicos em campanha assinada pela Alfred

  • + M
  • 29 Julho 2024

“Deixe o carro para trás e vá de transportes”, refere-se na campanha que marca presença em outdoor, mupis, rádio e plataformas digitais, bem como em vários suportes associados aos parques da EMEL.

A EMEL incentiva ao uso de transportes públicos através de uma campanha criada pela Alfred que desafia os cidadãos a terem uma mobilidade mais eficiente e sustentável em Lisboa, visando a redução do número de carros na cidade. Os veículos podem ser deixados, de forma gratuita pelos utilizadores do Passe Navegante, nos parques do Colégio Militar, Ameixoeira e Avenida de Pádua.

É de uma extrema importância que esta mensagem chegue amplamente a todos os utilizadores do Passe Navegante, por isso, escolhemos uma mensagem clara, sem margem de dúvidas, que o carro pode ser deixado para trás, com o apoio da EMEL na disponibilização de espaços gratuitos na cidade para que a mobilidade flua numa cidade que se pretende com menos veículos“, diz Frederico Roquette, fundador e diretor criativo da Alfred, citado em comunicado.

Deixe o carro para trás e vá de transportes”, refere-se na campanha que marca presença em outdoor, mupis, rádio e plataformas digitais, bem como em vários suportes associados aos parques da EMEL.

A previsão é de que em setembro sejam integrados mais três parques nesta iniciativa, dois em Telheiras e, posteriormente, no da Azinhaga da Cidade, na Ameixoeira.

“Evidenciando o esforço contínuo da autarquia para reduzir os mais de 360 mil veículos que entram em Lisboa, a campanha destaca um lado menos (re)conhecido da EMEL, na sua dedicação em privilegiar a mobilidade das pessoas, bem como a promoção e participação ativa de uma cidade mais sustentável”, lê-se ainda em nota de imprensa.

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Qual a palavra que define o Fórum Nacional de Seguros? Descubra-a aqui

  • ECO Seguros
  • 29 Julho 2024

No Fórum Nacional de Seguros, os participantes foram convidados a descrever o evento numa única palavra. Descubra as escolhas no segundo bloco de depoimentos.

O ECO Seguros desafiou os participantes da terceira edição do Fórum Nacional de Seguros (FNS) a descreverem o evento com uma única palavra. Todos aceitaram o desafio e as palavras escolhidas refletem a diversidade e a riqueza do evento, bem como a expectativa que muitos tinham sobre a iniciativa.

Veja, aqui, o segundo bloco de depoimentos.

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Nove países da América Latina pedem revisão de resultados eleitorais na Venezuela

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai "exigem uma revisão completa dos resultados com a presença de observadores eleitorais independentes".

Nove países latino-americanos pediram esta segunda-feira uma “revisão completa” dos resultados eleitorais na Venezuela, após a disputada vitória de Nicolás Maduro no domingo.

Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai divulgaram um comunicado em que “exigem uma revisão completa dos resultados com a presença de observadores eleitorais independentes”, bem como uma reunião sobre o tema sob a égide da Organização dos Estados Americanos (OEA).

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou que o Presidente cessante Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo com 51,20% dos votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%).

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Solução da REN para carregar carros elétricos acelera fora da Península Ibérica

A solução desenvolvida pela REN, e que a Siemens vai implementar fora da Península Ibérica, possibilita o carregamento de veículos elétricos diretamente a partir da rede de transporte de energia.

A REN – Redes Energéticas Nacionais (REN), gestor e operador das redes nacionais de transporte de eletricidade e gás natural em Portugal, assinou um acordo com a Siemens Energia para que a tecnológica leve a solução de carregamento de veículos elétricos Speed-E, da autoria da REN, para fora da Península Ibérica. A Siemens deverá, neste sentido, implementá-la e comercializá-la noutros países.

Esta segunda-feira, ambas as empresas assinaram um acordo para o licenciamento internacional da Speed-E, desenvolvida e patenteada pela REN, e que possibilita o carregamento de veículos elétricos diretamente a partir da rede de transporte de energia elétrica, isto é, das linhas de muito alta tensão.

O acordo estabelecido entre a REN e a Siemens Energia, divulgado através de um comunicado, tem a duração de cinco anos e permite que esta última detenha os direitos exclusivos para comercialização e implementação da solução Speed-E em projetos a nível mundial, com exceção da Península Ibérica, onde a REN mantém a exclusividade do licenciamento da solução tecnológica a parceiros que se responsabilizem pela sua operação.

A ligação direta à rede de transporte permite estender a oferta de infraestrutura de carregamento aos locais onde a rede de transporte está presente, o que, só em Portugal, corresponde a 9.000 quilómetros. Para João Faria Conceição, o executivo responsável pelas operações da REN (COO, na sigla em inglês): “esta parceria representa um passo importante para a implementação de projetos de carregamento elétrico utilizando a nossa solução Speed-E”.

“Ao conectar a rede energética existente com veículos elétricos, estamos a dar um grande impulso à descarbonização da mobilidade”, considera, por seu lado, a vice-presidente de Tecnologias de Serviços de Rede da Siemens Energia, Milena Ramos Subires.

Esta parceria é firmada depois de, no início do ano, a REN assinou um memorando de entendimento com a Atlante, multinacional italiana dedicada ao desenvolvimento, construção e operação de estações de carregamento rápido e ultrarrápido de veículos elétricos, para o desenvolvimento de cinco projetos em Portugal, utilizando a mesma solução.

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Caso Tutti-Frutti tem 50 novos arguidos. Medina é um deles, por suspeitas de prevaricação

Ex-ministro das Finanças fala em "erro grosseiro" do Ministério Público. O ECO sabe que, nos últimos dias, foram adicionados mais 50 arguidos aos 20 que já eram conhecidos.

O Ministério Público enviou um pedido de audição a Fernando Medina, ex-ministro das Finanças e ex-autarca de Lisboa, na qualidade de arguido no chamado processo da Operação Tutti-Frutti. O ECO sabe que, nos últimos dias, foram adicionados mais 50 arguidos – entre eles, Medina – aos 20 que já eram conhecidos.

No caso do socialista, em causa estarão suspeitas de atribuição alegadamente indevida, enquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa, a 23 de março de 2017, de um apoio financeiro no valor de duzentos mil euros, a realizar em dois anos, à XV – Associação Amigos do Rugby de Belém, no âmbito do apoio ao associativismo desportivo.

Medina é suspeito de um alegado crime de prevaricação que, segundo o Código Penal é o crime em que “o titular de cargo político de forma consciente, conduz ou decide contra direito um processo em que intervenha no exercício das suas funções, com a intenção de por essa forma prejudicar ou beneficiar alguém”.

Decorreram mais de sete anos desde o início deste inquérito. Durante este longuíssimo período, apesar da minha reiterada disponibilidade e vontade, o Ministério Público em nenhum momento considerou relevante ouvir-me para qualquer propósito, designadamente de busca da verdade”.

Fernando Medina

Para ser ouvido – o que deverá só acontecer em setembro –, o MP pediu o levantamento da imunidade parlamentar. “Solicitei já à Assembleia da República que seja autorizado, com a maior brevidade possível, o levantamento da minha imunidade parlamentar para que possa, pela primeira vez em tantos anos, ter a oportunidade de esclarecer em sede própria as dúvidas que o Ministério Público tem sobre o apoio que foi concedido a um clube da cidade de Lisboa pelo executivo a que tive a honra de presidir”, explica o agora arguido, em comunicado.

Fernando Medina diz que viu “com perplexidade, que a fundamentação do Ministério Público assenta num erro grosseiro e inexplicável”. E concretiza com três fundamentos:

  • De acordo com a Lei, “o Presidente de Câmara não pode atribuir apoio a clubes, associações e outras entidades de âmbito
    cultural, desportivo, social, recreativo ou outras. Esta competência é, de acordo com a Regime Jurídico das Autarquias Locais, uma competência exclusiva e não delegável do órgão executivo do município que é a câmara municipal, i.e., do coletivo constituído dos vereadores eleitos pelos diversos partidos. Qual o sentido de constituir alguém arguido por um ato que, reconhecidamente, não pode praticar?”;
  • Em segundo lugar, “porque as propostas submetidas a deliberação do executivo camarário são preparadas pelos serviços municipais e avaliadas por um conjunto significativo de pessoas, de todos os partidos, antes de serem presentes à reunião de câmara para apreciação e votação. Tal procedimento visa assegurar o mais minucioso escrutínio, para que todas as propostas em votação cumpram escrupulosamente a lei e os regulamentos aplicáveis. Assim aconteceu com a proposta de apoio à XV – Associação Amigos do Rugby do Belém, a qual, após análise e apreciação de todo o executivo municipal, foi aprovada por unanimidade dos vereadores eleitos por todos os partidos políticos. Sem exceção. Em que se baseia o Ministério Público para invocar qualquer ilegalidade no ato da câmara municipal?”;
  • Em terceiro lugar porque, “nesse mesmo período, e no contexto da preparação de “Lisboa, Capital Europeia do Desporto”, foram atribuídos apoios a vários outros clubes e associações de rugby da cidade, designadamente Direito, CDUL e Rugby São Miguel, cumprindo um objetivo geral de reforço das condições de desenvolvimento desta modalidade desportiva. Como se pode invocar o favorecimento de uma determinada instituição em particular quando a generalidade das que promovem a prática do rugby foram apoiadas?”.

No final do comunicado, o ex- ministro das Finanças de António Costa diz ainda que “decorreram mais de sete anos desde o início deste inquérito. Durante este longuíssimo período, apesar da minha reiterada disponibilidade e vontade, o Ministério Público em nenhum momento considerou relevante ouvir-me para qualquer propósito, designadamente de busca da verdade. Fá-lo agora, desta forma. Durante estes mais de sete anos foram publicadas centenas de notícias, transmitidas dezenas de horas de televisão e de rádio, e publicadas centenas de milhar de referências em redes sociais, com conteúdo atentatório da minha honra e do meu bom nome. Em nenhum momento o Ministério Público se dignou prestar qualquer esclarecimento ou tomar qualquer outra ação devida à preservação da minha honra e do meu bom nome”.

Conferência de imprensa de apresentação do Orçamento do Estado para 2024 - 10OUT23
Conferência de imprensa de apresentação do Orçamento do Estado.Hugo Amaral/ECO

O que é o processo Tutti-Frutti?

A Operação Tutti-Frutti investiga o alegado favorecimento entre dirigentes e militantes do PS e PSD nas eleições autárquicas de 2017 e, até há dias, já contava com 20 arguidos constituídos, a maioria do PSD. O vereador da Câmara de Lisboa Ângelo Pereira é suspeito do crime de recebimento indevido de vantagem.

Para dar andamento a uma investigação de mais de seis anos, no final do ano passado foi criada uma equipa especial no DIAP de Lisboa, com cinco procuradores e cinco inspetores da PJ que trabalham a tempo inteiro no caso, apoiados por peritos informáticos e com uma sala exclusiva para os interrogatórios judiciais.

Ao ECO, a PGR não avançou com pormenores, escudando-se no segredo de Justiça, respondendo apenas que “a investigação, dirigida pelo DIAP de Lisboa, prossegue com a realização de diligências para obtenção de prova, nomeadamente a análise de documentação, bem como a inquirição de testemunhas e constituição e interrogatório de arguidos”, disse ao ECO fonte oficial do gabinete de Lucília Gago.

Em abril deste ano, o Ministério Público (MP) pediu o levantamento da imunidade parlamentar dos deputados do PSD Luís Newton, Carlos Eduardo Reis e Margarida Saavedra no âmbito do processo Tutti-Frutti. O pedido surgiu menos de um mês depois dos três deputados terem sido eleitos pela AD, a 10 de março.

De acordo com o documento, os crimes pelos quais os deputados estão fortemente indiciados dizem respeito ao processo que decorre desde 2016 e que investiga uma alegada conspiração de dirigentes políticos para negociar lugares políticos nas freguesias e nas autarquias de Lisboa.

Para o MP, Luís Newton é suspeito de dois crimes de corrupção passiva e prevaricação, enquanto Carlos Eduardo Reis se encontra indiciado por dois crimes de corrupção, um de tráfico de influência e um de prevaricação. Já a deputada Margarida Saavedra está “fortemente indiciada” pelo crime de burla qualificada, de acordo com o ofício.

Outras das figuras deste processo é Sérgio Azevedo. O ex-deputado do PSD terá alegadamente ajudado a empresa Ambigold a conseguir os contratos públicos para a limpeza e conservação de jardins públicos de três juntas de freguesia lideradas pelo PSD – Areeiro, Estrela e Santo António. Em causa estarão contratos superiores a um milhão de euros.

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Lucros da Corticeira Amorim encolhem 29% para 36,5 milhões de euros no semestre

A empresa fechou o primeiro semestre com uma quebra das vendas de 7%, conseguindo, ainda assim, segurar as receitas acima de 500 milhões de euros. Lucros foram penalizados pelos juros mais altos.

A Corticeira Amorim fechou o primeiro semestre de 2024 com um resultado líquido de 36,5 milhões de euros, um lucro que ficou 29% abaixo dos 51,4 milhões reportados em igual período do ano passado, penalizado por custos não recorrentes e pela subida dos juros. As receitas também encolheram. Baixaram 7% para 500,7 milhões de euros, segundo o comunicado enviado pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em comunicado enviado à CMVM, a Corticeira Amorim explica que “esta evolução [negativa dos resultados líquidos] reflete a inclusão de custos não-recorrentes (5,3 milhões de euros), bem como o aumento dos encargos financeiros em consequência do maior nível de endividamento“.

A empresa explica ainda que “todas as unidades de negócio do grupo registaram uma redução das vendas decorrente, na generalidade, de menores níveis de atividade, exceto a Amorim Cork Composites, cujas vendas ascenderam a 60 milhões de euros, um crescimento de 3,2% face ao primeiro semestre de 2023″.

“O contexto adverso do mercado, nomeadamente no que diz respeito à performance dos volumes, continuou a penalizar as vendas da Amorim Cork, que registaram um decréscimo de 7,1% face ao período homólogo do ano passado”, acrescenta a companhia.

À semelhança do que aconteceu com os resultados e com as vendas, o EBITDA também registou uma evolução negativa, ao cair 9% face ao período homólogo, para 94,4 milhões de euros,pressionado por maiores preços de consumo de matérias-primas cortiça e pelo efeito da desalavancagem operacional“. Já “os menores custos de matérias-primas não cortiça, maiores eficiências industriais e melhorias do mix de produto possibilitaram compensar parcialmente estes efeitos, suportando a margem EBITDA consolidada nos 18,9%”, diz a empresa.

No final de junho, a dívida remunerada líquida ascendia a 237,5 milhões de euros, menos 3,4 milhões de euros que no final de 2023.

O ano de 2024 fica marcado pelo aumento significativo do preço de consumo de cortiça, reflexo da subida dos preços na campanha de 2023, por condições de mercado desafiantes, com baixa visibilidade e pressão sobre os volumes, e pela reestruturação da Amorim Cork Flooring”, refere o CEO António Rios de Amorim, numa mensagem nos resultados. O líder da empresa reforça que “os nossos esforços concentram-se em reforçar a solidez financeira e proteger os níveis de rentabilidade, através do aumento da eficiência industrial, melhoria do mix e ganhos de quota de mercado.”

Novo modelo organizativo

A empresa de cortiça realçou ainda que o primeiro semestre do ano fica marcado pelo anúncio de um novo modelo de organização, com a criação de uma nova unidade de negócio, a Amorim Cork Solutions, que resulta da reorganização dos setores “não rolha” e que será dirigida pelo atual CEO da Amorim Cork Composites.

“No primeiro semestre anunciámos um novo modelo organizativo, com a criação, em janeiro de 2025, da Amorim Cork Solutions, que agregará três Unidades de Negócio (UN): Amorim Cork Flooring, Amorim Cork Composites e Amorim Cork Insulation. Acreditamos que esta nova UN conduzirá a uma gestão mais eficiente das operações “não rolha” e potenciará sinergias industriais, comercias e de suporte, decorrentes da partilha de meios e recursos, bem como a otimização da capacidade produtiva instalada e das tecnologias”, comenta o CEO da empresa nos resultados do primeiro semestre.

João Pedro Azevedo, atual CEO da Amorim Cork Composites, acumulará as funções de CEO da Amorim Cork Flooring e será o CEO da Amorim Cork Solutions a partir de janeiro de 2025.

(notícia atualizada às 17h28)

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Mundial2030: Portugal, Espanha e Marrocos entregam dossiê de candidatura à FIFA

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

O projeto dos três países, impulsionado pelo slogan "YallaVamos", pretende deixar marca "para o futebol, para o mundo e para o futuro".

O dossiê oficial da candidatura conjunta de Portugal, Espanha e Marrocos à organização do Mundial2030 foi esta segunda-feira entregue à FIFA nas suas instalações de Paris, informou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

O Mundo inteiro cabe nos nossos três países! E assim será em 2030! Vamos organizar um Mundial que deixará uma marca que perdurará no tempo e definirá novos padrões para o futuro da competição! Esta é a nossa ambição e compromisso! Queremos celebrar a história da prova ao mesmo tempo que cuidamos do seu futuro e da sua modernidade”, disse o presidente da FPF, Fernando Gomes, na cerimónia. O projeto dos três países, impulsionado pelo slogan “YallaVamos”, e que pretende deixar marca “para o futebol, para o mundo e para o futuro”, foi entregue em mãos ao presidente da FIFA, Gianni Infantino.

“O dossiê de candidatura que hoje aqui se entrega antecipa uma agenda de futuro, que inclui a vertente ambiental como pilar estruturante do evento, que combina as necessidades da competição com as expectativas e o futuro das cidades e das populações onde o Mundial se vai jogar, que promove a inclusão e a diversidade como base sólida em que assenta toda a nossa proposta!”, acrescentou o dirigente luso.

O Mundial2030 vai ser disputado, pela primeira vez, em três continentes, sendo que, além de Europa e África, também passará pela América do Sul, mais concretamente por Argentina, Paraguai e Uruguai, que irão acolher três partidas da fase final, como forma de celebrar o centenário da competição, cuja primeira edição decorreu no Uruguai, em 1930.

As federações de Portugal, Espanha e Marrocos, os três países-sede, reforçaram a ideia de deixar um verdadeiro legado em termos de sustentabilidade, inovação, investimento e impacto social. O documento detalha a visão e o planeamento técnico em matéria de transportes, alojamento e segurança, além de apresentar as cidades anfitriãs e os estádios propostos.

“Os vossos três países já deram muito ao futebol. Têm uma grande paixão pelo jogo, grandes capacidades de organização e uma visão comum do que deve ser o futebol e os seus valores! É fantástico que tenham unido dois continentes de forma a alcançar o sonho de organizar o Campeonato do Mundo da FIFA. O futebol une o mundo e esta candidatura prova isso mesmo”, elogiou o presidente da FIFA.

Os três estádios portugueses que irão acolher jogos do Mundial2030 serão o Estádio da Luz, o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto. De resto, o Estádio da Luz – o único dos três com capacidade mínima de 60.000 lugares – irá acolher uma das meias-finais da competição, revelou em abril o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes.

A oficialização da escolha de Portugal, Espanha e Marrocos como organizadores do Mundial2030 será feita em 11 de dezembro, no congresso da FIFA.

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“À Prova de Futuro”. Como a inteligência artificial generativa vai mexer com as empresas

Vasco Pedro, CEO da Unbabel, e Humberto Ayres Pereira, da Rows, são os convidados deste episódio onde exploramos o impacto da inteligência artificial generativa no futuro das empresas.

O impacto da inteligência artificial generativa nos negócios é o tema do segundo episódio do “À Prova de Futuro”, o novo podcast do ECO dedicado à tecnologia e às empresas.

O primeiro convidado é Vasco Pedro, CEO da Unbabel. “As empresas pequenas são aquelas que mais facilmente vão-se adaptar se e vão ser inovadoras na inteligência artifical”, afirma o co-fundador da empresa que pode tornar-se no próximo unicórnio de ADN português.

O ECO conversou também com Humberto Ayres Pereira, co-fundador e CEO da Rows, uma startup que usa a inteligência artificial para tornar qualquer trabalhador num perito em folhas de cálculo.

Ouça o episódio no leitor abaixo:

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MediaLivre com lucros de 1,9 milhões de euros no primeiro semestre

  • + M
  • 29 Julho 2024

A dona de títulos como Correio da Manhã, CMTV, Now, Jornal de Negócios, Record ou Sábado registou um volume de negócios de 36 milhões e custos operacionais na ordem dos 30 milhões.

A MediaLivre alcançou lucros de 1,9 milhões de euros no primeiro semestre do ano. Estes são os primeiros resultados apresentados pela empresa após a conclusão do Management Buy Out (MBO) que levou a Cofina Media a mudar de mãos no dia 8 de novembro, por 56,8 milhões de euros.

Entre janeiro e junho, e de acordo com o comunicado enviado pela empresa, que não está cotada em bolsa, a dona de títulos como Correio da Manhã, CMTV, Now, Jornal de Negócios, Record, Sábado, Máxima, TV Guia e Flash, registou um volume de negócios de 36 milhões de euros e custos operacionais na ordem dos 30 milhões de euros.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) atingiu os 5,8 milhões de euros, “equivalente a uma margem EBITDA de 16,2%”, refere o grupo em nota de imprensa. O EBIT (lucros antes de Juros e imposto) situou-se nos três milhões de euros, com um resultado líquido de 1,9 milhões de euros.

As receitas, e custos, não surgem discriminadas por área de atividade, pelo que não é possível aferir os resultados da operação de imprensa e de televisão.

Este primeiro semestre é demonstrativo da dinâmica que a Medialivre quer imprimir no mercado nacional de media. Acreditamos que o setor dos media é um setor fundamental para a sociedade portuguesa e para o fortalecimento da nossa democracia”, afirma Luís Santana, CEO da MediaLivre, citado em comunicado.

“Nesta primeira metade do ano, reforçámos as fundações de um grupo de comunicação social líder, assente na liberdade de expressão e na imparcialidade, que prosseguirá no caminho da sustentabilidade económica, único garante da independência, da criação de emprego e das condições para um exercício de um jornalismo isento e assertivo”, acrescenta.

Recorde-se que a MediaLivre lançou a 17 de junho um novo canal de informação. No seu primeiro mês de emissão, o Now registou uma audiência média de 10.195 espectadores.

No mês passado, a empresa concluiu também o processo de aquisição da Rádio SBSR (frequência 90.4 MHz Lisboa) e da Rádio Festival (94.8 MHz Porto), encontrando-se a “desenvolver um novo projeto envolvendo estas rádios”, o qual “será oportunamente apresentado ao mercado“.

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Reclamações enviadas à CMVM recuam 28% até junho

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

As reclamações ligadas à qualidade da informação prestada cederam 62%, representando agora 13% do total de reclamações recebidas.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) recebeu 138 reclamações entre janeiro e junho, menos 28% face ao mesmo período de 2023. “A CMVM recebeu 138 reclamações nos primeiros seis meses de 2024, o que representa um decréscimo de 28% em relação ao período homólogo”, indicou esta segunda-feira, em comunicado, o regulador, no mesmo dia em que foi revelado o Relatório Estatístico sobre Reclamações dos Investidores.

Entre as reclamações, destaca-se a execução de ordens (29%), embora o seu peso percentual tenha sido igual ao do primeiro semestre de 2023. Por sua vez, as reclamações ligadas à qualidade da informação prestada cederam 62%, representando agora 13% do total de reclamações recebidas.

Já as queixas sobre as comissões e encargos duplicaram, passando de 7% para 14%. “A importância relativa das reclamações associadas a ações no total das reclamações cresceu desde o primeiro semestre de 2023 (38% vs 29%), embora tenham decrescido em número”, referiu.

O peso das reclamações nos fundos de investimento diminuiu 11 pontos percentuais, em comparação com o período homólogo, representando 35% do total de reclamações. Segundo a mesma nota, na primeira metade do ano, foram concluídos processos relativos a 55 reclamações, o que se traduz num aumento de 35% face ao semestre anterior.

Para esta evolução contribuiu o facto de o último semestre de 2023 ter sido marcado pela entrada em vigor do Balcão Único Eletrónico (BUE) da CMVM, “o que originou uma necessidade de adaptação das entidades supervisionadas à forma de tratamento e de resposta no âmbito do procedimento de reclamações”.

A CMVM referiu ainda que, em todos os casos em que considerou que assistia razão ao investidor, a entidade reclamada “satisfez a pretensão do reclamante”.

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ANL e três laboratórios vão recorrer da multa da Concorrência por cartel nos testes Covid

Multada em 200 mil euros por envolvimento num cartel para análises e testes Covid, a Redelab junta-se aos laboratórios Joaquim Chaves e Beatriz Godinho e à ANL na decisão de recorrem da multa da AdC.

A Redelab “repudia e refuta veemente” as imputações da Autoridade da Concorrência (AdC) – que condenou a empresa ao pagamento de uma multa de 200 mil euros por participação em cartel na prestação de análises clínicas e testes à Covid –, considerando que as mesmas são “desprovidas de verdade”, pelo que vai recorrer da decisão, adiantou esta segunda-feira fonte oficial da empresa, ao ECO. É o terceiro laboratório a anunciar que vai recorrer, depois dos grupos Joaquim Chaves e Beatriz Godinho e também da Associação Nacional dos Laboratórios Clínicos (ANL) terem sinalizado essa intenção.

Numa resposta em quatro pontos, o grupo Redelab diz que “repudia e refuta veemente as imputações vertidas na decisão final” da entidade liderada por Carlos Cunha, indicando que “nunca” realizou “as condutas subsumíveis à contraordenação” pela qual está acusado. Garante também que “sempre” se regeu “pelos mais elevados princípios éticos, profissionais e comerciais”.

Em resposta ao ECO, o grupo considera ainda que as “imputações são desprovidas de verdade” e acusa a AdC de não primar “pelo rigor que seria exigível, face à ausência de imputação concreta e objetiva“. Por isso, sinaliza que “irá recorrer” da decisão, “junto do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão”.

A entidade liderada por Carlos Cunha condenou o grupo Affidea (Hormofuncional e Alves & Duarte), Joaquim Chaves, o Germano de Sousa, Redelab, Beatriz Godinho e a ANL ao pagamento de multas no valor total de 48,6 milhões de euros, pela participação num cartel que operou no mercado português de prestação de análises clínicas e de testes Covid-19 entre, pelo menos, 2016 e 2022.

De acordo com a decisão consultada pelo ECO, o grupo Affidea foi multado em 26,1 milhões de euros, o Joaquim Chaves em 11,5 milhões de euros, o Germano de Sousa em 9,3 milhões de euros, a Redelab em 200 mil euros, a Beatriz Godinho em 1,4 milhões e a ANL em 10 mil euros.

Na semana passada, também a ANL e os grupos Joaquim Chaves e Beatriz Godinho indicaram ao ECO estar em “total desacordo” com a decisão, pelo que anunciaram que iriam recorrer. Já José Germano de Sousa remeteu a reação para a ANL, mas assegurou, ao ECO, estar “de consciência muito tranquila respeitando a justiça, que apesar de lenta, será justa”.

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Trabalhadores da Nobre em greve na quarta-feira pela 13.ª vez desde o ano passado

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

A decisão, segundo o sindicato, “visa denunciar a falta de vontade da empresa para negociar o caderno reivindicativo dos trabalhadores, bem como a proposta medíocre apresentada".

O Sintab convocou mais dois dias de greve na Nobre Alimentação, em Rio Maior, em 31 de julho e 11 de setembro, acusando a empresa de falta de vontade para negociar o caderno reivindicativo.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos (Sintab) informou, em comunicado, que esta decisão resultou da greve realizada em 26 de junho e “visa denunciar a falta de vontade da empresa para negociar o caderno reivindicativo dos trabalhadores, bem como a proposta medíocre apresentada, numa empresa certificada, com recurso a tecnologia de ponta e altos padrões de qualidade alimentar”.

O pré-aviso para a 13.ª greve na empresa desde o ano passado foi entregue no dia 19 deste mês, bem como para a 14.ª, marcada para 11 de setembro, uma vez que, segundo o sindicato, não há “qualquer resposta digna por parte da empresa” às reivindicações daqueles trabalhadores.

O piquete de greve vai concentrar-se na quarta-feira em frente à fábrica da Nobre em Rio Maior, distrito de Santarém, e vai contar com a presença de representantes da Comissão Executiva do Conselho Nacional da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP-IN) e da Comissão Executiva da Federação dos Sindicatos da Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht).

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