Ministério do Trabalho envia para Tribunal de Contas auditoria à Santa Casa Global

  • Lusa
  • 1 Maio 2024

Foi a ministra Maria do Rosário Ramalho quem tomou a decisão de enviar o resultado da auditoria para o TdC. A auditoria já tinha seguido para o Ministério Público ainda durante a Governo anterior.

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) enviou para o Tribunal de Contas (TdC) o relatório final da auditoria à Santa Casa Global, por causa da internacionalização dos jogos sociais, confirmou fonte do Ministério.

De acordo com a mesma fonte, foi a ministra Maria do Rosário Ramalho quem tomou a decisão de enviar o resultado da auditoria para o TdC, acrescentando que a auditoria havia já seguido para o Ministério Público ainda durante a governação da ministra socialista Ana Mendes Godinho.

Fonte ligada ao processo garantiu à Lusa que a consultora BDO entregou à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa o relatório final da auditoria.

No início do ano, a instituição havia enviado para o Ministério Público e para o Tribunal de Contas o relatório sobre a auditoria externa feita à Santa Casa Global com dados recolhidos até 31 de janeiro de 2024.

A provedora da SCML, e os elementos da Mesa, foram exonerados em 30 de abril, mantendo-se em funções até à nomeação de nova equipa.

O Governo acusou a ex-provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Ana Jorge, e os elementos da Mesa, de “atuações gravemente negligentes”, que afetaram a gestão da instituição, justificando desse modo a exoneração.

Posteriormente, numa carta enviada a todos os trabalhadores, Ana Jorge acusou o Governo de a ter exonerado de “forma rude, sobranceira e caluniosa” e que foi apanhada de surpresa.

Ana Jorge tomou posse em 2 de maio de 2023, escolhida pelo anterior Governo socialista de António Costa, e herdou uma instituição com graves dificuldades financeiras, depois dos anos de pandemia e de um processo de internacionalização dos jogos sociais, levado a cabo pela administração do provedor Edmundo Martinho, que poderá ter causado prejuízos na ordem dos 50 milhões de euros.

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Espanhola ERSM incorpora carteira de 10 milhões de euros da corretora Martaga

  • ECO Seguros
  • 1 Maio 2024

O grupo garante que irá manter "a singularidade da marca Martaga nos seus escritórios" corretora que gere mais de 20 mil clientes incidindo em Barcelona e Cádiz.

A espanhola ERSM Insurance Brokers, no âmbito da estratégia de investir no negócio direto e de proximidade, incorporou a totalidade da carteira intermediada pela Martaga Correduría – que gere 10 milhões de euros em prémios -, avançou o Grupo ERSM em comunicado.

Salvador Vilallonga, CEO da ERSM Insurance Brokers: “A integração da carteira da Martaga reafirma a nossa aposta no negócio direto e de proximidade, ampliando a nossa rede de escritórios comerciais e permitindo-nos chegar a mais clientes em todo o território”.

Assim, a corretora da ERSM aumenta para o número de escritórios de venda direta para 14, acrescentando aos oito que já detinha, os seis que a Martaga tem em Barcelona e Cádiz.

“Esta operação [integração da carteira da Martaga] reafirma a nossa aposta no negócio direto e de proximidade, ampliando a nossa rede de escritórios comerciais e permitindo-nos chegar a mais clientes em todo o território.”, disse Salvador Vilallonga, CEO da ERSM Insurance Brokers.

A Martaga Correduría é especializada em seguros pessoais e patrimoniais para particulares, com cerca de 20 mil clientes. A corretora recorre a diversos canais para maximizar o seu alcance no mercado segurador, e, segundo o ERSM, “um dos seus pontos fortes é a proximidade e o contacto direto com os cliente e colaboradores”. Aliás, o grupo garante que a corretora irá manter “a singularidade da marca Martaga nos seus escritórios”.

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Seguradora pagará 200 mil euros por atropelamento de jovem

  • ECO Seguros
  • 1 Maio 2024

Os pais de um jovem de 16 anos residente em Bragança, morto ao ser atropelado por veículo cujo condutor estava encadeado pelo sol, recorreram ao Tribunal da Relação de Guimarães.

O Tribunal da Relação de Guimarães fixou em 200 mil euros a indemnização a pagar aos pais de um jovem de 16 anos, morto por atropelamento, em dezembro de 2018 em Nogueira, Bragança, relata o Jornal de Notícias.

A seguradora do veículo, não identificada no acórdão do TRG, tinha interposto recurso de decisão anterior. Terá agora de pagar 20 mil euros para ressarcir das dores do jovem antes de falecer, cem mil pela morte e 80 mil pelos danos não patrimoniais causados aos pais.

Segundo o acórdão, o malogrado jovem Tiago Parreira sofreu “dores indescritíveis, desde o embate violento com o veículo até à sua queda desamparada no pavimento, onde ficou em angústia agonizante, até sofrer uma paragem cardiorrespiratória, apercebendo-se que a vida estava a fugir-lhe”.

A Relação concluiu que o condutor atropelou o jovem por “imprudência e inconsideração pelas regras estradais que o obrigavam a reduzir a velocidade, considerando a visibilidade reduzida por força do encandeamento do sol”.

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Sem surpresas, Reserva Federal mantém taxas de juro inalteradas

Pressionada pela inflação, a Fed manteve as taxas de juro em 5,25%-5,50%. "Não estão garantidos novos progressos na redução [da inflação] e o caminho a seguir é incerto", vincou Jerome Powell.

A Reserva Federal norte-americana (Fed) esta quarta-feira manteve inalteradas as taxas de juro, prolongando assim um ciclo de pausa que começou em setembro de 2023 após uma longa sequência de subidas para combater a inflação.

A decisão do Federal Open Market Committee (comité de política monetária) de manter as Fed Funds Rates no intervalo entre 5,25% e 5,50% era amplamente esperada pelos analistas e reflete a resposta da Fed aos resilientes níveis inflacionistas que se têm verificado no país.

“Indicadores recentes sugerem que a atividade económica continuou a expandir-se a um ritmo sólido”, explicou a Fed, em comunicado, adiantando que os ganhos de emprego mantiveram-se fortes e a taxa de desemprego manteve-se baixa.

O banco central reiteirou que a inflação abrandou no último ano, embora continue elevada, mas acrescentou uma frase que não constava da comunicado da reunião anterior, em março: “Nos últimos meses, não se registaram novos progressos no sentido do objetivo de inflação de 2% do comité“.

“O comité procura alcançar um nível máximo de emprego e uma taxa de inflação de 2% a longo prazo”, explicou a Fed, comunicado, adiantando que considera que os riscos para atingir os seus objetivos de emprego e de inflação se tornaram mais equilibrados ao longo do último ano, que as perspetivas económicas são incertas e que o Comité continua muito atento aos riscos de inflação.

“Para apoiar os seus objetivos, o comité decidiu manter o intervalo de objetivo para a taxa dos fundos federais em 5,25% a 5,50%”, referiu, sublinhando que “ao considerar quaisquer ajustamentos ao intervalo do objetivo para a para a taxa dos fundos federais, o Comité avaliará cuidadosamente os dados recebidos, a evolução das perspetivas e o equilíbrio dos riscos”.

A Fed vincou ainda que o comité “não espera que seja apropriado reduzir o intervalo do objetivo até ter adquirido maior confiança de que a inflação está a evoluir de forma sustentável para 2%”.

Os dados mais recentes do Departamento de Estatísticas dos EUA mostraram que, em março, o índice de preços ao consumidor (IPC) surpreendeu o mercado, ao apresentar um crescimento em cadeia de 0,4% (face a uma previsão de 0,3%) e um crescimento homólogo de 3,5% (eram esperados 3,4%). A tendência foi semelhante para a inflação subjacente, que registou um aumento homólogo de 3,8% (eram estimado 3,7%).

A Fed acrescentou que o comité continuará a reduzir o nível que detém de Treasuries (dívida soberana) e de títulos de dívida de agências e títulos garantidos por hipotecas de agências.

No entanto a partir de junho, o Comité irá abrandar o ritmo dessa redução, cortando o limite de resgate mensal de Treasuries de 60 mil milhões de dólares para 25 mil milhões.

A decisão da Fed manter as taxas pela sexta vez consecutiva poderá ser vista não apenas como um sinal de estabilidade, mas como uma declaração de confiança de que a economia dos EUA ainda tem o que é necessário para combater a inflação sem recorrer a medidas drásticas.

Porém, por outro lado, os mercados começam também a mostrar alguma impaciência, dado que não há muito tempo o mercado de futuros descontava cortes acumulados de 150 pontos base das Fed Funds ao longo de 2024, com a primeira redução a surgir em março.

“Não sei quando vai acontecer”, diz Powell

Em conferência de imprensa, Jerome Powell, presidente da Fed reiterou que a inflação continua a ser demasiado elevada. “Não estão garantidos novos progressos na sua redução. E o caminho a seguir é incerto“, frisou.

Nesse contexto, Powell foi questionado sobre as condições poderiam levar a um aumento das taxas. “Penso que é pouco provável que a próxima alteração da taxa diretora seja uma subida, eu diria que é pouco provável”, disse. “O nosso foco político é quanto tempo manter a política restritiva. Perguntam o que é que seria necessário? Precisamos de ver provas persuasivas de que a nossa orientação não é suficientemente restritiva para fazer descer a inflação para 2%”.

“Não é isso que penso que estamos a ver, como já referimos”, sublinhou. “Analisamos a totalidade dos dados para responder a essa pergunta, isso inclui a inflação as expectativas de inflação e todos os outros dados também”.

Por outro lado, questionado se, dado que já estamos em maio, a Fed ainda terá tempo para fazer três cortes nas taxas de juro ainda este ano, Powell respondeu que vai demorar mais do que o banco central esperava em atingir o ponto de confiança sobre a redução da inflação.

“Não estou a pensar nisso dessa forma. O que dissemos foi que precisamos de ser mais confiantes e dissemos – os meus colegas e eu próprio dissemos hoje que não registámos progressos no primeiro trimestre”, afirmou. “E eu disse que, nessa altura, parece que vai demorar mais tempo até atingirmos esse ponto de confiança“.

“Não sei quanto tempo vai demorar. Posso apenas dizer que, quando tivermos essa confiança, as reduções de taxas serão possíveis e não sei exatamente quando é que isso vai acontecer“, adiantou.

Respondendo aos jornalistas com bastante cautela, o presidente da Fed disse que não lida em probabilidades. “Há caminhos que a economia pode seguir e que implicam cortes e há caminhos que não. Não tenho grande confiança em qual desses caminhos [irá acontecer]”.

“Diria que a minha previsão pessoal é que começaremos a ver mais progressos na inflação este ano“, sublinhou. “Não sei se serão suficientes, se serão suficientes, também não sei se não será, teremos de deixar que os dados nos orientem nesse sentido”.

Questionado sobre se a realização de eleições presidenciais em novembro deste ano poderá ter influência na decisão da Fed sobre as taxas de juro, Powell reiterou a independência do banco central.

“Vamos sempre fazer o que pensamos ser a coisa certa para a economia quando chegarmos a essa opinião consensual de que é a coisa certa a fazer para a economia, é esse o nosso historial, é isso que fazemos e não estamos a olhar para mais nada”, referiu, adiantando que “já é suficientemente difícil acertar na economia“.

“Estas coisas são difíceis e se tivéssemos de considerar todo um outro conjunto de factores e utilizá-lo como um novo filtro, isso reduziria a probabilidade de conseguirmos realmente acertar na economia”, explicou. “Por isso, não me canso de o dizer. Não vamos por esse caminho. Se formos por esse caminho, onde é que paramos?”

(Notícia atualizada pela última vez às 20h06)

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Zurich Portugal aumenta salários entre 4 e 7% e melhora benefícios

  • ECO Seguros
  • 1 Maio 2024

A seguradora anuncia os aumentos de retribuição aos 500 colaboradores com efeito em abril e mantém a ambição de ser reconhecida como "empregadora de topo em Portugal”.

A Zurich Portugal aumentou em abril os salários base de todos os colaboradores, com retroativos a janeiro, e renovou o pacote de benefícios para este ano, refere a empresa em comunicado.

Os salários base foram incrementados entre os 4,08% e os 6,96%, pretendendo a Zurich “garantir um aumento ao nível da taxa de inflação de 2023 para todos os colaboradores, sendo as percentagens de incrementos mais elevadas aplicadas aos escalões salariais inferiores e vice-versa”, lê-se no documento.

A seguradora também informou que o subsídio de refeição foi atualizado para 12,5 euros por dia e o seguro “Zurich Saúde” passa a cobrir até três membros do agregado familiar.

Helene Westerlind, CEO da Zurich em Portugal comentou que estas medidas “refletem o compromisso com uma compensação competitiva, justa e equitativa e estão alinhadas com a nossa ambição de sermos reconhecidos como empregador de topo em Portugal”.

Em 2023, a Zurich tinha aplicado um pacote semelhante em toda a organização que passou pelo aumento dos salários base de todos os colaboradores entre os 7 e os 15%, pelo aumento do subsídio de refeição e do subsídio de trabalho híbrido e tinha atualizado as bolsas do Zurich Graduate Program – programa anual de admissão de estagiários – para mil euros por mês.

Em Portugal, a Zurich é o 6º maior grupo segurador e conta com mais de 500 colaboradores.

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Dona da MDS faz segunda compra em Itália em dois meses

  • ECO Seguros
  • 1 Maio 2024

O grupo britânico prossegue a sua expansão com mais uma aquisição passando a três o número de corretoras para atacar o mercado italiano.

O Grupo Ardonagh, que detém 100% da corretora MDS, adquiriu a Mansutti S.r.l, o negócio de linhas comerciais da corretora de seguros italiana Mansutti S.p.A.

A empresa agora adquirida conta com 8 mil clientes em todas as linhas de PME, incluindo Responsabilidade Civil, Patrimonial, Benefícios a Empregados, Automóvel e Marítimo, com um volume de prémios emitidos de 45,5 milhões de euros por ano.

Em março último a Ardonagh já tinha concretizado a compra da Mediass, uma corretora de seguros italiana independente com mais de 120 mil clientes entre empresas públicas, PMEs, grandes empresas e clientes de retalho. A Mediass tem 96 escritórios locais e uma rede de distribuição de mais de 550 franqueados. Em Itália também comprou a Teksure, corretora de resseguros e MGA.

A Ardonagh Global Partners é a plataforma de crescimento da Grupo britânico Ardonagh fora do Reino Unido. Começou em 2020 com a aquisição da Arachas, o maior corretor de seguros comerciais da República da Irlanda, aumentando a sua presença europeia em Portugal com a MDS, Países Baixos, Grécia, Alemanha, Itália, Espanha, França, Chipre e Malta, juntamente com localizações internacionais na Austrália, Brasil, Angola e Moçambique.

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CGTP diz que “futuro não se avizinha fácil para os trabalhadores” com o novo governo

  • ECO
  • 1 Maio 2024

"Conhecemos bem o programa do governo e o que ele comporta. Comporta mais exploração, mais precariedade, mais desregulação dos horários e salários mais baixos", atirou o líder da CGTP.

O líder da CGTP avisou esta quarta-feira que “o futuro não se avizinha fácil para os trabalhadores, jovens e reformados” com a nova realidade política que resultou das eleições de 10 de março, apontando críticas ao novo Governo de Luís Montenegro.

“Conhecemos bem a política do governo PDS e CDS. Conhecemos o passado e os seus objetivos para o futuro. Conhecemos bem o programa do governo e o que ele comporta. Comporta mais exploração, mais precariedade, mais desregulação dos horários e salários mais baixos”, disse o secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, no discurso do 1.º de maio na Alameda, em Lisboa.

Para Tiago Oliveira, “este não é um governo comprometido com os trabalhadores”, mas antes “um governo comprometido com as elites económicas, com o agravamento da exploração capitalista, que se submete às imposições da União Europeia e as aplaude”.

O líder da CGTP lembrou que os grandes grupos económicos “continuam a encher os bolsos com milhões de lucros”, enquanto as famílias sofrem com a subida dos preços e da prestação da casa.

“Foi opção política que o Governo PS assumiu e o Governo PSD-CDS vai intensificar”, acusou.

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Continente e Pingo Doce dizem que lojas funcionam normalmente em dia de greve

  • Lusa
  • 1 Maio 2024

As cadeias de supermercados Continente e o Pingo Doce disseram que as suas lojas estão a funcionar normalmente, em dia de greve dos trabalhadores do comércio e serviços.

As cadeias de supermercados Continente e o Pingo Doce adiantaram que as suas lojas estão a funcionar normalmente, em dia de greve dos trabalhadores do comércio e serviços.

Fonte oficial do Continente afirmou que “a operação nas lojas Continente decorre dentro da total normalidade“. De igual modo, fonte oficial do Pingo Doce disse que não há qualquer loja encerrada e está “tudo a funcionar dentro da normalidade“.

Lidl e Auchan foram contactados mas não comentaram até ao momento.

Hoje, Dia do Trabalhador, há greve dos trabalhadores do comércio e serviços convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (Cesp, afeto à CGTP) e também pelo Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (Sitese, afeto à UGT).

De manhã, a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (Cesp) Célia Lopes disse à Lusa que se estão a registar “excelentes adesões” apontando para encerramentos parciais de lojas e totais de alguns serviços, sobretudo na grande distribuição alimentar.

Célia Lopes detalhou que, “por exemplo, na cadeia Auchan há já balcões encerrados em lojas do Algarve”, sendo que, “no centro e no sul do país, as próprias gasolineiras dos Auchan estão fechadas”.

Afirmou ainda que a loja Lidl no Barreiro abriu apenas com duas chefias, o que o sindicato considera sem as mínimas condições de segurança para que abra. A sindicalista lamentou a “inércia das autoridades competentes na fiscalização” do direito à greve.

No topo das reivindicações dos trabalhadores do comércio e serviços estão os aumentos salariais.

“Há 10/15 anos, em topo de carreira, qualquer trabalhador numa empresa de distribuição recebia perto de 200 euros acima do salário mínimo nacional, hoje estes mesmos trabalhadores recebem o salário mínimo”, afirmou Célia Lopes.

O sindicato denuncia ainda “uma pressão enorme no sentido da desregulação dos horários de trabalho” no setor, “por força da imposição de regimes de banco de horas, em que os trabalhadores, que já têm horários completamente desregulados, passariam a saber apenas a hora de entrada, nunca sabendo a que horas saíam”.

Afirmou ainda que devido a horários que se estendem pela noite (há centros comerciais a funcionar até à meia-noite e trabalhadores com horários de trabalho até à 00:30/01:00) e à grave falta de transportes públicos há relatos de “trabalhadores a gastarem dezenas, alguns até centenas de euros, todos os meses com Uber para se poderem deslocar ao final do dia para as suas casas”.

O sindicato reclama a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, o encerramento dos estabelecimentos comerciais aos domingos e feriados e a limitação dos períodos de funcionamento, para que estas unidades não possam estar abertas para além das 22:00.

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Wall Street em baixa à espera da decisão da Fed

  • ECO
  • 1 Maio 2024

Os analistas esperam que a Fed mantenha as taxas depois dos dados da inflação desapontantes, que derrubaram as expectativas de vários cortes nos juros ao longo deste ano.

Wall Street abriu a sessão desta quarta-feira em queda, com os investidores à espera da decisão da Reserva Federal americana em relação à evolução das taxas de juro.

Os analistas esperam que a Fed mantenha as taxas depois dos dados da inflação desapontantes, que derrubaram as expectativas de vários cortes nos juros ao longo deste ano.

Os mercados monetários apontam para cortes nas taxas de juro na ordem dos 30 pontos base em 2024, menos do que os 150 pontos base que se previam no início do ano.

O S&P 500 cai 0,24% para 5.023,65 pontos e o Nasdaq cede 0,28%. O Dow Jones escapa à pressão vendedora, com uma subida de 0,28%.

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Teixeira Duarte reduz prejuízos para três milhões em 2023

  • Lusa
  • 1 Maio 2024

A Teixeira Duarte teve prejuízos de três milhões de euros em 2023, abaixo dos prejuízos de 14,9 milhões de euros de 2022.

A Teixeira Duarte teve prejuízos de três milhões de euros em 2023, abaixo dos prejuízos de 14,9 milhões de euros de 2022, divulgou ao mercado.

No relatório e contas divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na terça-feira à noite, o presidente da empresa, Manuel Teixeira Duarte, diz que “o nível de impostos apurados [26 milhões de euros] levou o grupo a registar resultados líquidos negativos no valor de três milhões de euros”, acrescentando que também penalizou o grupo a evolução da posição financeira que atribuiu sobretudo à desvalorização do kwanza (moeda de Angola, país onde a empresa tem forte presença).

As vendas e prestações de serviços foram de 767 milhões de euros em 2023, menos 8% face a 2022, tendo a atividade de construção representado 67% dessas vendas.

Já o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) cresceu 30% para quase 77 milhões de euros.

Por setor de atividade, o imobiliário contribuiu com quase 35 milhões de euros para o EBITDA, a hotelaria com 21 milhões de euros, concessões e serviços com oito milhões de euros, a distribuição com oito milhões, a construção com sete milhões de euros, o automóvel com quatro milhões e há 6,7 milhões negativos de atividades não afetas a segmentos.

A dívida líquida era no fim de 2023 de 647 milhões de euros, menos 50 milhões de euros do que em 2022.

O Grupo Teixeira Duarte refere, no relatório e contas, que opera em 21 países e tem 8.689 trabalhadores.

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UGT vê “sinais pouco animadores” no Governo

  • Lusa
  • 1 Maio 2024

O secretário-geral da UGT considera que os sinais que chegam do governo da AD "não são muito animadores" e recusa a ideia de liberalização dos despedimentos.

O secretário-geral da UGT, Mário Mourão, afirmou esta quarta-feira à Lusa, em Vila Real, que os sinais que chegam do governo da AD “não são muito animadores” e recusa a ideia de liberalização dos despedimentos.

Em declarações antes dos comícios que marcam a celebração pela central sindical das comemorações do Dia do Trabalhador em Vila Real, Mário Mourão considerou que as conversações em sede de concertação social devem começar no ponto onde pararam e “apontar ao futuro e não ao passado”.

“Está prevista uma reunião da Concertação Social para 07 [de maio] e os sinais que temos recebido pelas declarações feitas pelos membros do governo não são muito animadores“, disse o líder da União Geral de Trabalhadores.

Mourão prosseguiu com perguntas que tocam o que considera serem os pontos essenciais no regresso às negociações: “faz hoje um ano que a Agenda do Trabalho Digno entrou em vigor. É para piorar ou para melhorar? Queremos fixar jovens com uma legislação que não dá condições de estabilidade aos trabalhadores? Como é que nós queremos fazer?”.

A recente admissão pelo governo de “que o problema da precariedade se resolve com a flexibilização dos despedimentos”, não é, sequer cenário para o dirigente sindical.

“Provavelmente resolve-se. Os precários vão para o desemprego e deixam de ser precários. Esta não é a solução de que a UGT comunga. Temos aqui uma grande divergência sobre a forma como se combate a precariedade em Portugal“, enfatizou Mário Mourão.

O secretário-geral defende um “combate contínuo” à precariedade, recordando que ela “atinge os mais jovens”, e que deve ser por aí que terão de “dirigir o combate certo (…) criando melhores condições para que esses jovens se fixem e se sintam seguros no seu país”.

Questionando se os sinais dados pelo governo podem deixar mais confortáveis as confederações patronais, Mário Mourão avançou com uma novidade: “das conversas que tenho tido com os meus congéneres das confederações patronais, todos eles, com exceção de um, me têm dito, que temos um acordo de médio prazo, que foi assumido pelo governo, e sempre que chega um novo governo não podemos começar do zero”.

Os compromissos que foram assumidos têm de ser a base de uma negociação para construirmos um novo acordo“, reforçou

Para o dirigente sindical, “o acordo prevê que, face aquilo que são os indicadores, possa ir evoluindo e ser melhorado. Já se fez isso com o reforço do acordo no final do ano passado, passando de 810 euros, como estava previsto de Salário Mínimo Nacional, para 820 euros”.

“Havia condições para ir mais além do que aquilo que estava acordado, uma cláusula de salvaguarda que prevê a que, a todo o momento, os parceiros se possam sentar para melhorar aquilo que for possível do acordo, mas também para as empresas”, enfatizou.

Sobre a opção por Vila Real para a comemoração do Dia do Trabalhador em 2024, Mário Mourão afirmou que se justifica “para da voz às pessoas e associações do interior do país” ao mesmo tempo que “pede a valorização dos salários”, com atenção ao “crescimento do salário médio (…) para que tenha o mesmo crescimento do salário mínimo”.

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“Políticas públicas têm de servir para melhor emprego”

  • ECO e Lusa
  • 1 Maio 2024

"Hoje celebramos com todos os trabalhadores: que produzem, criam e contribuem para um Portugal moderno e ambicioso", escreveu Luís Montenegro na rede social X.

O primeiro-ministro defendeu que as políticas públicas têm de criar melhor emprego e um país “com menos impostos e mais rendimentos” e elogiou todos os trabalhadores que “contribuem para um Portugal moderno e ambicioso”.

Numa publicação na conta oficial na rede social X (antigo Twitter), para assinalar o 1.º de Maio, Luís Montenegro escreveu que “as políticas públicas têm de servir para melhor emprego num país mais produtivo e socialmente responsável, com menos impostos e mais rendimentos”.

“Hoje celebramos com todos os trabalhadores: que produzem, criam e contribuem para um Portugal moderno e ambicioso“, acrescenta o chefe de Governo, desejando um “feliz Dia do Trabalhador”.

O anterior primeiro-ministro também recorreu à mesma rede para assinalar o Dia do Trabalhador. “Manter o emprego em máximos, promover trabalho digno e salários justos” para aumentar o valor dos salários no PIB, escreveu António Costa, acrescentando que “é necessário monitorizar o impacto da Agenda do Trabalho Digno na dinamização da contratação coletiva e na regulação do trabalho nas plataformas”.

O Dia do Trabalhador é hoje comemorado em todo o país, com as centrais sindicais CGTP e UGT a promoverem manifestações e iniciativas pela valorização dos trabalhadores.

O 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, teve origem nos acontecimentos de Chicago de há 137 anos, quando se realizou uma jornada de luta pela redução do horário de trabalho para as oito horas, que foi reprimida com violência pelas autoridades dos Estados Unidos da América, que mataram dezenas de trabalhadores e condenaram à forca quatro dirigentes sindicais.

Há 50 anos, em Portugal, a celebração do 1.º de Maio, apenas uma semana após a revolução do 25 de abril, foi uma grande manifestação popular.

Por todo o país, centenas de milhares de pessoas saíram à rua mostrando a sua alegria e com exigências como ‘direito à greve’, ‘fim da guerra já’ ou ‘regresso dos soldados’, segundo as fotografias da época.

Em Lisboa, estima-se que tenham estado 500 mil pessoas na manifestação do Dia do Trabalhador de 1974.

(Notícia atualizada às 15h04 com reação de António Costa na rede X)

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