As mútuas alternativas trazem um modelo solvente e seguro para o debate sobre a sustentabilidade das pensões, diz o Instituto Coordenadas

  • Servimedia
  • 23 Setembro 2024

O regime alternativo de seguro mútuo existe para vários grupos de profissionais independentes desde 1995, embora as mútuas de seguros sejam responsáveis pela proteção social muito antes.

Atualmente, existem oito Mutualidades de Previsión Social autorizadas pela Dirección de Ordenación de la Seguridad Social como alternativa ao atual Régimen Especial de Trabajadores Autónomos (RETA): Mutualidad de la Abogacía, Hermandad Nacional de Arquitectos, Arquitectos Técnicos y Químicos (hna), Mutual Médica, Mutualidad de Procuradores, Mutualidad de Ingenieros Técnicos Industriales, Mutualidad de Gestores Administrativos, Alter Mutua e Mutualitat dels Enginyers.

De acordo com uma análise do Instituto Coordenadas, a alternativa ao RETA representada pelas mutualidades profissionais tornou-se um modelo eficaz para garantir uma opção de reforma justa e eficiente para os seus membros. No contexto do debate sobre a sustentabilidade das pensões, é de salientar que se trata de um setor com um rácio de solvabilidade superior ao das companhias de seguros, com um sistema de capitalização individual transparente e documentado. A ausência de fins lucrativos e a autogestão permitem a conceção de prestações mais flexíveis e adaptadas às necessidades específicas dos seus grupos.

Desde há alguns meses, um grupo minoritário, constituído por advogados e solicitadores, reclama uma chamada “passerelle” ao RETA, em condições que podem acabar por afetar todas as mútuas de seguros, todos os profissionais que beneficiam da alternatividade e as gerações futuras que poderão ver suprimido este direito de escolha de contribuir para a sua mútua de seguros. Pedem que o montante das suas quotizações não seja tido em conta para o cálculo da sua pensão, mas apenas os anos em que contribuíram, afastando-se assim das exigências que a Segurança Social impõe a todos os seus contribuintes.

Este pedido foi analisado pelo Instituto Coordenadas. Na sequência desta análise, o Vice-Presidente do Instituto Coordenadas, Jesús Sánchez Lambás, considera que “a chamada ‘passerelle’ para o RETA deve arbitrar um modelo justo, baseado na voluntariedade e no montante do fundo que cada associado tem na sua mutualidade, para garantir uma transição coesa, que não prejudique um sistema que tem funcionado com sucesso”.

De acordo com o relatório do Instituto de Coordenadas, é necessário trabalhar com os sistemas públicos para melhorar o problema das pensões e avançar com os melhores sistemas de pensões para os profissionais. Defende ainda a alternatividade como um sistema que funciona e opta por um acordo especial de adesão ao Regime Especial dos Trabalhadores Independentes, que deve ser baseado na decisão individual de cada associado. Consideram ainda que as situações de vulnerabilidade devem ser respeitadas para evitar injustiças para quem já contribui para o sistema público.

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O crítico gastronómico Alberto de Luna destaca os hambúrgueres Marlons nas suas recomendações

  • Servimedia
  • 23 Setembro 2024

O crítico gastronómico Alberto de Luna voltou a destacar os hambúrgueres da Marlons nas suas recomendações, destacando o seu compromisso com a qualidade dos ingredientes e a autenticidade.

De Luna, que no ano passado incluiu o Marlons no ‘Top 3’ do concurso Melhor Smash de Madrid, reafirmou a sua preferência pelos hambúrgueres da marca através das suas redes sociais, posicionando-os como uma das suas opções favoritas na cidade.

A empresa valorizou que este reconhecimento não só reflete a dedicação da Marlons à excelência em cada um dos seus produtos, como também destaca a sua aposta em ingredientes “cuidadosamente” selecionados, “tornando-os uma referência entre os amantes de hambúrgueres”.

Desde a sua criação, a Marlons não parou de crescer e o que começou por ser um projeto de dois jovens apaixonados pela cozinha, Marlon e Inés, conta agora com três cozinhas em Madrid e prevê abrir o seu primeiro restaurante. Este crescimento foi apoiado por um recente investimento estratégico da UberEats, que permitirá à Marlons continuar a expandir a sua oferta e chegar a mais casas na cidade.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 23 de setembro

  • ECO
  • 23 Setembro 2024

Ao longo desta segunda-feira, 23 de setembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Profissionais confiam na gestão das mútuas e esperam que nova regulamentação não prejudique o seu futuro

  • Servimedia
  • 23 Setembro 2024

O vice-presidente do Instituto Coordenadas, Jesús Sánchez Lambás, considera que “o sistema alternativo de seguros mútuos está no seu melhor momento histórico."

Os profissionais que pagam quotizações às mútuas de seguros que vão gerir as suas futuras pensões de reforma, como advogados, arquitetos, médicos e engenheiros, entre outros, confiam, na sua maioria, nestas entidades para resolver a sua situação quando terminarem a sua carreira profissional, segundo um estudo do Instituto de Coordenadas de Governação e Economia Aplicada.

No entanto, esperam que, face a uma eventual regulamentação futura promovida pela Administração, os seus direitos não sejam prejudicados e que se mantenham para as novas gerações as mesmas opções de que dispunham quando optaram por aderir à sua mútua de seguros.

Atualmente, um grupo minoritário, constituído por advogados e solicitadores, reclama a chamada “passerelle” do Regime Especial dos Trabalhadores Independentes (RETA). Assim, os profissionais estão empenhados em manter a sua alternatividade e pertença às suas mútuas de seguros, como muitos deles salientaram nas últimas assembleias das mútuas de seguros, e pedem o estabelecimento de um acordo especial que defina as condições de adesão ao RETA sem prejudicar os seus interesses.

Mesmo a “passerelle” pode ser prejudicial ao sistema público, na medida em que exigem que no cálculo da sua pensão não seja tido em conta o montante das suas contribuições, mas apenas os anos em que contribuíram, afastando-se assim das exigências que a Segurança Social impõe a todos os seus contribuintes.

O Instituto de Governação e Coordenações de Economia Aplicada efetuou um estudo sobre esta situação. Após a análise, o vice-presidente do Instituto Coordenadas, Jesús Sánchez Lambás, considera que “o sistema alternativo de seguros mútuos está no seu melhor momento histórico e tem muito a contribuir para os profissionais liberais em particular e para a sociedade em geral, e não existe uma verdadeira exigência entre o grupo para a abolição do sistema em 2027, como foi anunciado”.

Muitos dos mutualistas entrevistados pelo Instituto Coordenadas defendem a alternatividade como um sistema que funciona, e lamentam que um eventual fim da possibilidade de optar pelo início da carreira profissional ponha em causa os seus próprios direitos ou os das gerações futuras.

Ao contrário das companhias de seguros, são os segurados das mútuas que definem a forma e o montante das prestações. Estas mútuas tiveram de se gerir a si próprias desde a sua criação, e encontram-se num momento ideal para enfrentar o futuro: são entidades com elevados rácios de solvabilidade, adaptadas, como a RETA, aos novos modelos de contribuição em função do rendimento real que permitem às mútuas alternativas maximizar as suas pensões e com um modelo de capitalização individual com múltiplas vantagens para conceber o futuro de cada profissional uma vez terminada a sua atividade profissional.

Por isso, os profissionais estão empenhados em manter a opção de pertencer às suas mútuas de seguros, como muitos deles sublinharam nas últimas assembleias das mútuas de seguros, e em estabelecer um acordo especial que defina as condições de adesão ao RETA sem prejudicar os seus interesses.

Entre os mutualistas entrevistados, é generalizado o receio de que a pressão exercida por um grupo minoritário de advogados e solicitadores leve à supressão do caráter alternativo das mutualidades que, há mais de 100 anos, asseguram os benefícios sociais dos seus profissionais, sem subsídios, financiadas integralmente pelos seus mutualistas, e aliviando os sistemas públicos, privando os atuais e futuros profissionais de um modelo que se tem revelado plenamente eficaz e garantido.

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T-Systems junta-se ao Conselho Consultivo para a Transformação Digital da Comunidade de Madrid

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  • 23 Setembro 2024

Reafirmando o seu compromisso com a inovação e a promoção da digitalização na região de Madrid.

Osmar Polo, CEO da T-Systems Iberia, afirmou que estão “profundamente empenhados no crescimento e na digitalização da Comunidade de Madrid. A nossa participação no Conselho Consultivo para a Transformação Digital é um sinal do nosso empenho em promover a inovação e o desenvolvimento económico da região. Queremos trabalhar em estreita colaboração com as instituições de Madrid e contribuir com a nossa experiência para que Madrid possa consolidar a sua posição como uma referência digital na Europa”.

Por sua vez, o Ministro da Digitalização, Miguel López-Valverde, destacou “a colaboração público-privada como um elemento-chave para que a região continue a ser considerada uma referência em inovação a nível internacional”. “Através do Conselho Consultivo temos a oportunidade de partilhar conhecimentos e experiências com empresas líderes como a T-Systems, o que nos permite avançar na melhoria dos serviços públicos e da produtividade do tecido empresarial, impulsionando assim a economia e o emprego”, acrescentou.

A integração da T-Systems no Conselho Consultivo surge num momento chave para o processo de transformação digital da Comunidade de Madrid, que contará com a equipa multidisciplinar de especialistas da empresa. Como um dos líderes globais em soluções tecnológicas, a empresa contribuirá com a sua experiência e visão em áreas-chave como a inteligência artificial, a cibersegurança, a nuvem e a digitalização dos processos empresariais e da administração pública, contribuindo assim para melhorar a sua eficiência e competitividade.

Com esta incorporação, a T-Systems indicou que reforça o seu papel como parceiro estratégico na agenda de digitalização da Comunidade, alinhando-se com os objetivos do governo regional de promover a inovação tecnológica, melhorar os serviços públicos e promover o crescimento económico através da transformação digital.

 

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Secretário-Geral do Turismo das Nações Unidas apela ao setor para liderar o caminho para um futuro mais justo e sustentável

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  • 23 Setembro 2024

Com a expectativa de que o setor recupere totalmente os níveis pré-pandémicos até ao final deste ano, Pololikashvili apelou a que se concentre a atenção no futuro.

Na reunião dos Ministros do Turismo do G20 em Belém, no Brasil, o Secretário-Geral das Nações Unidas para o Turismo, Zurab Pololikashvili, salientou o papel vital que o turismo desempenha na construção de um futuro mais justo e sustentável para as pessoas e o planeta e instou o sector a liderar o caminho para um futuro mais justo e sustentável.

Com a expectativa de que o setor recupere totalmente os níveis pré-pandémicos até ao final deste ano, Pololikashvili apelou a que se concentre a atenção no futuro, dando prioridade à capacitação e inclusão das comunidades locais, ao combate às alterações climáticas e à promoção de práticas económicas circulares e positivas para a natureza.

A recuperação do turismo internacional está a progredir de forma constante, de acordo com a ONU Turismo. De acordo com dados recentes, as chegadas de turistas internacionais atingiram 80 % dos níveis pré-pandémicos no primeiro semestre de 2023, tendo algumas regiões ultrapassado mesmo esses níveis. O Médio Oriente e a Europa apresentaram o melhor desempenho, enquanto a Ásia e o Pacífico estão a registar uma recuperação mais gradual devido às restrições de viagem que ainda subsistem.

Esta recuperação sublinha a resiliência do sector do turismo e o seu papel crucial na economia global, contribuindo para a criação de emprego e para o desenvolvimento económico em todo o mundo, observou a ONU Turismo.

“O turismo é altamente dependente da biodiversidade, da estabilidade climática e dos recursos naturais. Acelerar a ação climática no turismo é essencial para a resiliência do setor e das comunidades de acolhimento”, afirmou Pololikashvili.

“O setor do turismo é único na sua capacidade de criar emprego e aproximar as pessoas. No entanto, para o transformar verdadeiramente, precisamos de políticas e modelos de governação inovadores que coloquem as comunidades e o ambiente no centro da tomada de decisões. É também necessária uma maior coordenação a todos os níveis de governo e entre os atores nacionais e locais”, acrescentou.

Este enfoque na sustentabilidade marca um momento crucial para o turismo global, em que a ação climática e o envolvimento da comunidade devem tornar-se centrais para a resiliência e o sucesso a longo prazo do setor.

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Altos representantes ucranianos em Barcelona apresentam oportunidades oferecidas pela reconstrução do país a empresários espanhóis

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  • 23 Setembro 2024

Durante a reunião, Mykola Lukashuk, Presidente do Conselho Regional de Dnipropetrovsk, sublinhou a urgência de colocar a recuperação da Ucrânia na agenda europeia.

Altos representantes ucranianos apresentaram em Barcelona as oportunidades oferecidas pela reconstrução do país à comunidade empresarial espanhola durante a conferência “A cooperação económica inter-regional como motor da reconstrução e do crescimento económico da Ucrânia”.

O evento, organizado pelo Centro de Estudos Internacionais (CEI), pela Assembleia Europeia das Regiões (AER) e pela Ágora Diplomática, reuniu representantes das regiões ucranianas de Dnipropetrovsk, Odessa, Sumy e Kryvyi Rih, bem como personalidades da esfera diplomática e empresarial europeia.

Entre os participantes encontravam-se Manuel Szapiro, representante da Comissão Europeia em Barcelona, e Vorobyov Artem, Cônsul Geral da Ucrânia em Barcelona. Para além disso, o Presidente da Câmara da região de Kharkiv, Igor Terekhov, e o Deputado do Parlamento Europeu, Lukas Mandl. Lukas Mandl. intervieram virtualmente, contribuindo para o debate sobre as oportunidades de cooperação económica. O dia foi encerrado por Joaquim Llimona, Diretor-Geral do CEI.

Durante a reunião, Mykola Lukashuk, Presidente do Conselho Regional de Dnipropetrovsk, sublinhou a urgência de colocar a recuperação da Ucrânia na agenda europeia. “A cooperação deve centrar-se em duas áreas fundamentais: o sector da energia e a reconstrução física do país”, afirmou.

Lukashuk sublinhou que iniciativas como a promovida pelo CEI, a AER e a Agora Diplomática são essenciais para reforçar os laços entre as regiões europeias e ucranianas, como é o caso da Catalunha e de Dnipropetrovsk, que partilham uma sólida tradição industrial.

RELEVÂNCIA ESTRATÉGICA

Vadym Shkarivskyi, vice-presidente do Conselho Regional de Odessa, sublinhou a importância estratégica da sua região, que alberga o maior porto marítimo da Ucrânia e é líder na produção de uvas, com 65% da produção nacional. Shkarivskyi sublinhou a necessidade de ter em conta estes pontos fortes para tornar a reconstrução do país sustentável e eficaz, para além da ajuda de emergência.

Manuel Szapiro, representante da Comissão Europeia, sublinhou o compromisso da UE para com a Ucrânia desde o início da guerra de agressão da Rússia. “A UE tem estado e continuará a estar ao lado da Ucrânia. Atualmente, para além das necessidades imediatas, é essencial preparar a reconstrução do país. O fundo de assistência de 50 mil milhões de euros, juntamente com o processo de adesão à UE, será essencial para levar a cabo as reformas necessárias e gerar benefícios para os cidadãos, as empresas, as regiões e os municípios ucranianos”, afirmou.

O Cônsul Geral da Ucrânia em Barcelona, Vorobyov Artem, agradeceu a iniciativa e sublinhou a importância do apoio do sector privado na fase de reconstrução do país, destacando a cooperação entre Estados e regiões.

Albert Castellanos, Presidente da AER, salientou também que apoiar a reconstrução da Ucrânia não é apenas um dever moral e político, mas também uma oportunidade para as comunidades empresariais europeias.

Durante o evento, a iniciativa “UE-Ucrânia. Investimentos e reconstrução”, liderada pela Ágora Diplomática e destinada a atrair investimentos europeus para a reconstrução do país após o fim da guerra, foi apresentada no evento.

Jordi Xuclà, Vice-Presidente da Ágora Diplomática, explicou que o objetivo da iniciativa é mobilizar empresas e capitais europeus para contribuir para o crescimento económico sustentável na Ucrânia. Xuclà comparou esta iniciativa ao Plano Marshall após a Segunda Guerra Mundial, sublinhando que “a Ucrânia precisa de apoio, de esperança e de se preparar para o futuro”.

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Contas Feitas: descomplicar as finanças empresariais e pessoais no Palácio da Bolsa

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  • 23 Setembro 2024

No Dia Mundial da Poupança, 31 de outubro, há conferência sobre finanças pessoais e empresariais para assistir no Palácio da Bolsa, no Porto.

A 31 de outubro, assinala-se o Dia Mundial da Poupança. A data não podia ser mais oportuna para a realização de uma grande conferência sobre literacia financeira, que terá lugar no Palácio da Bolsa, no Porto. A iniciativa, designada por Contas Feitas e com participação gratuita, uniu a CFA Society Portugal, uma associação sem fins lucrativos que junta profissionais do setor financeiro; a consultora Carina Meireles, especialista em finanças pessoais e empresariais; e a Associação Comercial do Porto, a mais antiga associação empresarial portuguesa; com o objetivo de “capacitar cidadãos e empresas a gerir de forma mais eficaz as suas finanças e investimentos”, como refere Pedro Barata, diretor executivo da CFA Society Portugal.

Na verdade, o Contas Feitas é um evento com dois públicos-alvo: o empresário e o cidadão comum. Na sessão da manhã, o programa é dedicado às pequenas e médias empresas, com testemunhos sobre gestão financeira, meios de financiamento e soluções de investimento aplicadas aos negócios. Ricardo Costa, CEO do grupo Bernardo da Costa, autor, colunista e dirigente associativo, é um dos oradores convidados para este segmento, a quem se juntam Rina Guerra, diretora de vendas e de desenvolvimento de negócios da ELITE – Euronext; Nuno Gonçalves, membro do Conselho Diretivo do IAPMEI, a agência pública para a competitividade e inovação, e Bruno Pinho, chefe do departamento de M&A da Sonae. O programa matinal inclui, ainda, a participação do Banco de Portugal e da CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, para apresentação do Plano Nacional de Formação Financeira – Todos Contam.

Na sessão da tarde, são as finanças pessoais que dominam a agenda. Gonçalo Araújo, Pedro Taveira Marques e Vítor Ribeiro, profissionais do setor financeiro e membros da CFA Society Portugal, são os oradores de um workshop especial, dedicado a estratégias de investimento e aplicação de poupanças. Após nova apresentação do programa Todos Contam, o evento será concluído com uma apresentação dedicada ao tema “A importância da Educação Financeira desde cedo”, pela autora e consultora financeira, Carina Meireles.

A oradora e copromotora da iniciativa reforça a intenção do Contas Feitas de oferecer “ferramentas práticas” aos participantes – ligados ou não ao mundo empresarial – que lhes permita realizar uma “gestão das suas finanças mais eficaz e sustentável”. “Não é um evento apenas para especialistas, antes um espaço para partilhar conhecimento acessível a todos e transversal a questões como a gestão empresarial, o mercado de capitais, financiamento e orçamento familiar. É uma conferência abrangente e que visa fortalecer a economia e o bem-estar financeiro da sociedade”, considera.

Além desta componente mais formativa, Carina Meireles sublinha o “valioso espaço de networking e partilha de experiências” que o programa Contas Feitas proporciona, reunindo especialistas com visão empresarial, bancária, formativa e académica, aos quais se associam entidades de referência no setor financeiro, como a ELITE/Grupo Euronext, o Banco de Portugal, a CMVM e o IAPMEI.

O Pátio das Nações, no Palácio da Bolsa, será o palco das conferências Contas Feitas

Pela CFA Society Portugal, Pedro Barata sublinha que este tipo de iniciativas se enquadra no propósito desta organização, que integra a rede internacional do CFA Institute e pugna por “promover altos padrões de ética, educação e excelência profissional no mercado de investimentos.A missão da CFA Society Portugal passa por fomentar o desenvolvimento da literacia financeira e promover as melhores práticas no mercado de capitais”, reforça o diretor executivo.

A Associação Comercial do Porto – Câmara de Comércio e Indústria acolhe e promove em esta conferência conjunta, na perspetiva de proporcionar aos seus sócios e à comunidade portuense em geral uma “experiência prática relevante na condução das suas atividades económicas e dos seus investimentos”. “Esta iniciativa faz todo o sentido para nós e permite uma partilha de experiências e de conhecimentos que só pode ser útil a quem tem de tomar decisões de natureza financeira, que são sempre complexas e exigentes. Estamos muito entusiasmados com este evento e acreditamos que ele vem preencher uma lacuna na nossa região, em particular no setor empresarial”, refere Nuno Botelho, presidente da instituição.

O evento Contas Feitas é uma promoção conjunta da Associação Comercial do Porto, CFA Society Portugal e Carina Meireles. A participação é gratuita. O programa completo da conferência Contas Feitas está disponível em cciporto.com e estão abertas as inscrições.

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MoneyDog quer melhorar literacia financeira dos jovens e o TPC começa nas escolas

Startup já está a trabalhar com mais de 100 escolas e está a preparar a "primeira ronda de investimento para acelerar o crescimento em Portugal".

Porque a literacia financeira começa de pequenino, a MoneyDog arranca para “capacitar os professores a ensinarem educação financeira às crianças”. “Estamos já a trabalhar com mais de 100 escolas, impactando milhares de alunos de Norte a Sul do país.” A startup já está a preparar a “primeira ronda de investimento para acelerar o crescimento em Portugal”.

Saber poupar, investir, criar um orçamento são ferramentas que podem ter um impacto positivo ou negativo ao longo da vida e foi constatar essa realidade ‘na pele’ que levou Lewis Cross e André Ramos a arrancar com a startup MoneyDog, procurando com isso, logo junto dos jovens estudantes, contribuir para aumentar os níveis de literacia financeira.

“Não receber uma educação financeira em criança pode ter impactos negativos para toda a vida. Estes impactos negativos são algo que eu e o André experimentámos enquanto crescíamos, sem saber como poupar, investir e criar um orçamento corretamente, aprendendo apenas mais tarde na vida. A falta de literacia financeira em Portugal é um problema que se arrasta há muitos anos, mas nós queremos mudar essa realidade. Não queremos que a próxima geração de portugueses cresça da mesma forma que nós“, explica Lewis Cross, cofundador e CEO da MoneyDog, ao ECO.

Em Portugal, o indicador global de literacia financeira situava-se no ano passado nos 62,7, valor ligeiramente superior ao de 2020 (61,8), “em resultado da melhoria no indicador de conhecimentos financeiros (60,1 em 2023 e 56,6 em 2020)”, informa o Relatório do 4.º Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa 2023.

Se globalmente, no indicador global de literacia financeira, Portugal surge acima da média dos países que participaram no exercício de comparação internacional, ficando em 13.º lugar, “persistem importantes lacunas em questões relacionadas com o cálculo de juros simples e juros compostos, a diversificação de risco e o poder de compra, conceitos fundamentais para um investimento adequado das poupanças“, alerta o inquérito.

O relatório exemplifica. “A maioria dos entrevistados (76,4%) identifica corretamente o saldo da conta de depósito à ordem num extrato bancário, mas menos de metade (46,4%) reconhece que a conta ficaria a descoberto após um pagamento de determinado valor”, pode ler-se.

Estamos já a trabalhar com mais de 100 escolas, impactando milhares de alunos de Norte a Sul do país. Em 2025 queremos estar no maior número possível de escolas portuguesas. Este é o nosso único foco, no entanto acreditamos que temos potencial para crescer noutros mercados com a nossa solução também.

Lewis Cross

Cofundador e CEO da MoneyDog

“A MoneyDog pretende, muito simplesmente, proporcionar uma educação financeira às crianças, como eu e o André nunca tivemos. Acreditamos firmemente que a educação financeira deve fazer parte do currículo de todas as escolas. Não estamos sozinhos, a maioria dos pais e professores também acredita nisso, mas infelizmente não têm os recursos necessários. Foi por isso que criámos a MoneyDog, para capacitar os professores a ensinarem educação financeira às crianças”, continua Lewis Cross.

O que propõe a startup

“Acreditamos que as soluções atuais ou estão desatualizadas ou são muito dispendiosas para as escolas. Por exemplo, existem muitos livros sobre literacia financeira, mas para os transformar num programa de ensino interessante é preciso tempo e esforço por parte do professor. Por outro lado, existem algumas soluções puramente digitais que apenas funcionam em algumas escolas, onde os alunos podem aceder com um tablet”, começa por descrever Lewis Cross, quando questionado sobre o que distingue a proposta da startup de outras no mercado que visam a melhoria da literacia financeira dos portugueses.

“Criámos uma solução que funciona para o maior número possível de escolas. Trabalhando com os professores, criámos um currículo totalmente personalizável. Planos de aula prontos a ensinar com todos os materiais que um professor precisa para ensinar numa escola normal. Fichas de trabalho, atividades, planos de aula, vídeos e questionários. Estamos a capacitar os professores para ensinar, poupando-lhes mais de 80% para preparar cada aula”, descreve.

“O nosso único objetivo é fornecer todos os recursos de que os professores necessitam para ensinar neste momento. Atualmente, oferecemos 120 lições de uma hora, dez lições por ano de escolaridade, desde o 1º ano até ao 12º ano. Estas consistem em planos de aulas, atividades, fichas de trabalho, vídeos e tudo o que um professor precisa para ensinar educação financeira na sua escola. Para além disso, em breve teremos uma variedade de novas funcionalidades que consistem em jogos, aprendizagem em casa para crianças e outras ferramentas”, reforça.

Estamos agora a preparar a nossa primeira ronda de investimento para acelerar o crescimento em Portugal e entregar o melhor produto possível às escolas. (…) Estamos a levantar 250 mil euros e queríamos ter a ronda terminada até ao final do ano.

Por este serviço, nesta fase de lançamento, a MoneyDog está a cobrar 500 euros/ano a cada escola que aderir. “Um preço que nos permite construir um negócio sustentável e ao mesmo tempo ser acessível a todas escolas”, considera o CEO. As escolas interessadas podem aderir no site da startup.

Estamos já a trabalhar com mais de 100 escolas, impactando milhares de alunos de Norte a Sul do país. Em 2025 queremos estar no maior número possível de escolas portuguesas. Este é o nosso único foco, no entanto acreditamos que temos potencial para crescer noutros mercados com a nossa solução também”, diz o responsável.

Ronda de investimento a ser preparada

Nesta fase, o foco é “crescer em Portugal”, algo que os responsáveis acreditam que podem fazer “de forma sustentável”. Mas “estamos agora a preparar a nossa primeira ronda de investimento para acelerar o crescimento em Portugal e entregar o melhor produto possível às escolas”.

“Estamos a levantar 250 mil euros e queríamos ter a ronda terminada até ao final do ano”, precisa quando questionado.

A startup conta com “uma forte equipa de mentores com experiência nas áreas das finanças e da educação que nos ajudam a aperfeiçoar os nossos conteúdos”, um total de cinco mentores, bem como “uma pequena equipa (dois colaboradores) que nos ajuda a chegar às escolas e a apoiá-las”, diz o CEO.

“O nosso primeiro objetivo é desenvolver o que as escolas e os professores precisam para ensinar eficazmente. Por isso, qualquer crescimento em termos de pessoal estará fortemente ligado ao desenvolvimento dos nossos produtos no futuro.”

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5 coisas que vão marcar o dia

O INE vai divulgar os níveis de défice ou excedente no segundo trimestre e vai revelar ainda quanto cresceu a economia portuguesa em 2023. PSD reúne-se para analisar situação política.

Esta segunda-feira, o INE vai divulgar os níveis de défice ou excedente do PIB no segundo trimestre e vai revelar ainda quanto cresceu a economia portuguesa em 2023. Em conjunto, o INE e o Banco de Portugal vão publicar a segunda notificação de 2024 sobre o Procedimento dos Défices Excessivos. A marcar o dia está ainda a reunião do Conselho Nacional do PSD e a subida dos preços dos combustíveis.

Quais são os níveis de défice?

Esta segunda-feira será um dia marcado pela divulgação de diversos indicadores. Por cá, o Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar as contas nacionais trimestrais por setor institucional, isto é, os níveis de défice ou excedente do Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro trimestre, Portugal registou um défice orçamental de 0,2% do PIB. O défice alcançado nos primeiros três meses do ano compara com o resultado histórico alcançado no mesmo período do ano passado, quando o Estado obteve um excedente de 1,1% do PIB no arranque do ano.

Quanto cresceu a economia portuguesa em 2023?

O INE vai também revelar as estatísticas das contas nacionais referentes ao ano de 2023. A economia portuguesa teve um crescimento mais expressivo que o estimado em 2022. O INE reviu em alta a variação em termos reais do PIB de 6,7% para 6,8%. Foi a taxa mais elevada desde 1987. Desde que estamos em democracia, só crescemos acima de 6% cinco vezes, incluindo em 2021.

Procedimento dos défices excessivos

O INE e o Banco de Portugal publicam a segunda notificação de 2024 sobre o Procedimento dos Défices Excessivos (PDE), em que consta o reporte detalhado do défice e da dívida das Administrações Públicas. Nos termos dos regulamentos da União Europeia, as notificações do PDE devem ser entregues pelos Estados-membros antes dos dias 1 de abril e 1 de outubro de cada ano.

Conselho Nacional do PSD reúne-se

Esta segunda-feira, pelas 21 horas, o Conselho Nacional do PSD vai reunir-se no SANA Malhoa Hotel, em Lisboa. Segundo a convocatória publicada no Povo Livre, órgão oficial do PSD, entre os pontos da ordem de trabalhos está a análise da situação política e a remarcação do 42.º Congresso Nacional do PSD para 19 e 20 de outubro no Fórum Braga e aprovação de novo regulamento.

Combustíveis voltam a subir esta semana

Os preços dos combustíveis vão voltar a ficar mais caros esta semana. A gasolina deverá subir 1,5 cêntimos e o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá subir meio cêntimo. Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,540 euros por litro de gasóleo simples e 1,666 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira.

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Boards do PSI sobem diversidade mas “colam-se” aos mínimos

De acordo com dados disponibilizados pela Euronext, em 2023, as empresas cotadas no PSI estiveram melhor no que toca à diversidade dos boards, mas, em média, não se afastam muito dos mínimos legais.

A diversidade de género nos conselhos de administração das empresas do PSI, o principal índice da bolsa portuguesa, estava em média em torno dos 36% em 2023, acima dos 34,6% correspondente ao universo total de empresas da Euronext, indica a gestora da bolsa de Lisboa. No entanto, quatro empresas respeitam apenas o mínimo legal de 33,3%, nenhuma ultrapassa os 42% e há até algumas a regredir.

A nível global, as cotadas da Euronext atingiram um nível médio de diversidade de 34,6%, numa subida de 2,1 pontos percentuais, lê-se no relatório Relatório de Tendências ESG 2024. Este relatório, lançado pela primeira vez na semana passada a propósito da Semana da Sustentabilidade da Euronext, alimenta-se dos dados disponíveis no My ESG Profile, que agrega os dados relativos a vários indicadores ESG desde 2021 e faz parte do perfil das cotadas da Euronext.

Olhando para as cotadas do PSI, a subida na diversidade dos conselhos de administração processou-se acima da média da Euronext – aumentou 3,3 pontos percentuais entre 2021 e 2023 – atingindo o patamar dos 36%.

De acordo com o levantamento feito pelo ECO/Capital Verde nos relatórios das cotadas e no My ESG Profile, a ferramenta da Euronext que disponibiliza dados ESG das cotadas, cinco empresas mantiveram-se estagnadas no que toca à percentagem de diversidade de género entre 2021 e 2023 (EDP, Altri, Corticeira Amorim, Greenvolt e Ibersol), oito evoluíram positivamente (BCP, CTT, EDP Renováveis, Galp, Jerónimo Martins, Nos, Semapa e Navigator) e duas regrediram (Mota-Engil e REN), tal como pode consultar na tabela abaixo.

Questionada sobre o declínio na percentagem de diversidade do respetivo conselho de administração, a REN sublinha que a queda é “pouco expressiva”, e indica que “resulta de alterações normais na composição do Conselho de Administração da REN, mantendo-se a empresa dentro dos limites legais e cumprindo com os compromissos assumidos em termos de igualdade de género”. Por seu lado, a Mota-Engil não prestou declarações.

A cotada com a maior evolução foi a Galp, de 14,6 pontos percentuais, mas aquela com melhor desempenho neste indicador é a EDP Renováveis. Quatro das cotadas apresentam o nível mínimo requerido por lei, os 33,3%. São elas a Nos, a REN, Altri e a Sonae.

De acordo com a lei publicada em 2017, a proporção de pessoas de cada sexo designadas para cada órgão de administração e de fiscalização de cada empresa, no caso das empresas cotadas em bolsa, não pode ser inferior a 33,3%, a partir da primeira assembleia geral eletiva que tenha ocorrido a partir do início de 2020.

A CEO da Euronext, Isabel Ucha, considera que “embora os números em absoluto não sejam satisfatórios, já que a ambição é paridade, a evolução está a ser positiva. Talvez devesse ser mais acelerada”, reflete, em declarações ao ECO/Capital Verde.

O professor de Educação Executiva na Nova School of Business and Economics, Duarte Pitta Ferraz, que é especialista em Governança e consultor nesta área, alerta que “há empresas que estão a nomear não-executivas para preenchimento das quotas mas continuam a manter comissões executivas abaixo dos mínimos legais“.

A situação descrita não viola a lei, porque a lei não distingue entre comissão executiva e conselho de administração, “mas claramente está desalinhado das melhores práticas e do objetivo de ter diversidade também na comissão executiva [ou, no caso de uma estrutura dualista, no conselho de administração executivo]”.

Emissões poluentes também melhoram, mas há poucos dados

A mesma tendência de melhoria verifica-se noutro indicador: as empresas do PSI para as quais existem dados disponíveis – 9 no total – reduziram as emissões de âmbito 1 e 2 em 39% nos três anos até 2023, indica a Euronext. Uma redução que é mais do dobro da verificada no universo total de cotadas da Euronext. Em Portugal, a cotada que mais melhorou este indicador foi a EDP, com uma quebra de 57%, contribuindo grandemente para o resultado de 39%, uma vez que se trata de uma média ponderada.

Já o universo total de cotadas da Euronext reduziu as respetivas emissões de gases com efeito de estufa em 14%, numa ponderada entre 2021 e 2023, de acordo com o relatório ESG Trends Report.

As emissões de âmbito 3, associadas à cadeia de valor de uma empresa, são uma área chave que precisa de melhorias no futuro, identifica a Euronext no relatório.

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Prozis constrói fábrica de 20 milhões nos EUA para produzir snacks e cereais de pequeno-almoço

A nova unidade industrial da empresa de Miguel Milhão deverá estar pronta para entrar em funcionamento no final de 2025, prevendo uma faturação anual entre 20 e 40 milhões de dólares.

A Prozis, a empresa portuguesa de nutrição desportiva fundada por Miguel Milhão, vai construir uma nova fábrica nos Estados Unidos, num investimento de 20 milhões de euros. A nova unidade, que deverá estar concluída no final de 2025, vai produzir snacks e cereais de pequeno-almoço funcionais e quer faturar entre 20 e 40 milhões de dólares por ano.

Irei investir numa fábrica no Estado da Carolina do Sul“, confirmou o fundador e acionista maioritário da Prozis, Miguel Milhão, em declarações ao ECO. O empresário adianta que “o investimento será na ordem dos 20 milhões”.

O objetivo de uma unidade destas será faturar entre 20 a 40 milhões de dólares por ano.

Miguel Milhão

Fundador e Acionista maioritário da Prozis

Ainda sobre a nova unidade industrial nos Estados Unidos, Miguel Milhão prevê contratar 30 pessoas para esta fábrica, cuja conclusão está prevista para o final do próximo ano e onde o empresário do Norte do país, que esteve no centro de declarações polémicas em 2022 sobre o aborto, refere que o “objetivo de uma unidade destas será faturar entre 20 a 40 milhões de dólares por ano.”

Com cerca de 1.500 trabalhadores e 10 fábricas em Portugal, a Prozis construiu um império na nutrição desportiva. Segundo a divulgação feita no seu site, a empresa é o líder europeu da venda online de nutrição desportiva.

A Prozis em Portugal continua com um plano de investimentos, com a instalação de uma nova fábrica da área têxtil e novas linhas de produtos alimentares em 2025.

Miguel Milhão

Fundador e acionista maioritário da Prozis

Assente numa estrutura verticalizada do negócio – a própria empresa produz os seus produtos –, a companhia vai continuar a investir na abertura de novas unidades em Portugal, segundo confirmou ao ECO Miguel Milhão.

A Prozis em Portugal continua com um plano de investimentos, com a instalação de uma nova fábrica da área têxtil e novas linhas de produtos alimentares em 2025“, adiantou, sem querer entrar em mais detalhes, apontando o CEO da empresa, Jorge Silva, como o responsável mais adequado para falar sobre a estratégia.

Além da nutrição desportiva, a empresa da Póvoa de Lanhoso, fundada em 2007, tem vindo a diversificar o negócio para outras áreas, nomeadamente na produção de roupa desportiva de homem e mulher, cosmética e eletrónica.

Miguel Milhão, que se desvinculou do cargo de CEO da Prozis há alguns anos, tornou-se conhecido há dois anos, na sequência de declarações polémicas sobre o aborto proferidas nas redes sociais e no seu podcast “Conversas do Karalho”. Desde que ganhou projeção pública, o reconhecimento de Milhão e do seu grupo empresarial disparou.

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