Pedro Nuno Santos acusa Montenegro de “pedido de demissão cobarde”

Líder do PS diz que o primeiro-ministro não teve coragem de assumir as consequências do caso da empresa familiar. "Não é bem uma moção de confiança, é um pedido de demissão cobarde".

Pedro Nuno Santos acusou Luís Montenegro de um “pedido de demissão cobarde” ao apresentar a moção de confiança ao Governo, sabendo que a maioria dos partidos iria chumbar a proposta, e disse não temer avançar para eleições antecipadas.

“O primeiro-ministro, quando apresenta uma moção de confiança, sabe qual vai ser o voto do PS e da maioria do parlamento. Mesmo assim decidiu levar. (…) Não é bem uma moção de confiança, é um pedido de demissão cobarde”, disse o líder socialista, esta segunda-feira, em entrevista à SIC.

“Disse sempre que chumbaríamos uma moção de confiança”, reiterou Pedro Nuno Santos. “Não podemos voltar atrás sob pena de juntarmo-nos a Luís Montenegro como políticos sem credibilidade”, atirou ainda.

Pedro Nuno Santos diz que o primeiro-ministro “não teve coragem de assumir as consequências do que aconteceu”, “pediu a demissão” e agora quer “transportar para a oposição aquilo que era a sua responsabilidade”.

Sobre a comissão parlamentar de inquérito à Spinunviva, o secretário-geral do PS reiterou que a mantém. “O primeiro-ministro foi se recusando sistematicamente a dar esclarecimentos cabais, claros e inequívocos“, lamentou. “As respostas escritas não são suficientes para esclarecer as suspeitas. A suspeita de que os serviços não foram prestados ou foram prestados por um preço muito superior, quer dizer que temos uma empresa que diz que prestou serviços que não prestou”, explicou.

Segundo Pedro Nuno Santos, a comissão parlamentar inquérito iria permitir aos deputados ter acesso ao “mapa de horas, o trabalho que foi feito, as interações e provas de trabalho que justificam as avenças pagas”.

A menos de 24 horas para a votação da moção de confiança, o líder socialista disse não ter receio de avançar para eleições antecipadas, mesmo que as sondagens sejam desfavoráveis. “Não podem ser sondagens numa matéria que tem a ver com a ética, transparência e na confiança nas instituições que nos faça refugiar no cálculo e tática político”, defendeu.

(notícia em atualização)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro diz que venda da quota à mulher foi “legal” e não praticou o crime de procuradoria ilícita

O primeiro-ministro respondeu às várias perguntas feitas pelo grupo parlamentar do BE e do Chega. Juridicamente, o líder do Executivo garante que está tudo dentro da lei.

Nas respostas de Luís Montenegro, enviadas esta segunda-feira por escrito, às 24 perguntas feitas pelo grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (14) e Chega (dez), há dois temas de interpretação jurídica em que o líder do Executivo insiste na sua tese: a passagem das suas quotas da Spinumviva à mulher foi legal e não, não cometeu (nem a empresa) qualquer crime de procuradoria ilícita.

A criação da empresa familiar do primeiro-ministro ganhou contornos políticos este mês, levantando questões sobre o papel que o primeiro-ministro ainda terá nesta sociedade e levando o líder do Executivo a desafiar a oposição a apresentar uma moção de censura, o que acabou por acontecer, por iniciativa do PCP. E que foi chumbada. Esta terça-feira será apresentada pelo Governo uma moção de confiança que, ao que tudo indica, deverá ser chumbada e levará à marcação de eleições antecipadas.

Assim sendo, o BE pergunta e Montenegro responde. Em que se baseia o primeiro-ministro para afirmar que a venda da sua quota à sua mulher, com quem se encontra casado em comunhão de adquiridos, é um negócio juridicamente válido?

Montenegro, que é advogado de profissão, justifica tal negócio repescando a doutrina de Antunes Varela de Pires de Lima (pai) que, numa anotação ao artigo 1714 º do Código Civil – que diz que essa venda é nula –, defende que “a proibição da compra e venda entre os cônjuges sofreu, porém, uma séria derrogação, no que respeita à cessão de quotas entre os cônjuges”.

Porque, diz Montenegro, esta regra foi derrogada pelos Código das Sociedades Comerciais que prevê “expressamente que é permitida a constituição de sociedades entre cônjuges, bem como a participação destes nas sociedades, desde que só um deles assuma responsabilidade ilimitada, não dependendo sequer a produção de efeitos de cessão de quotas entre cônjuges, ao contrário do que é a regra geral, do consentimento da sociedade”.

O BE insiste: “Mas se entende como juridicamente válida a transferência da quota e que, portanto, não detém a mesma desde 30 de junho de 2022, porque decidiu transferir a empresa para os seus filhos?”.

O líder do Executivo explica: “Naturalmente, não fui eu que decidi sozinho promover essa transferência. Efetivamente, recaiu sobre mim a responsabilidade de anunciar que a empresa iria doravante ficar exclusivamente nas mãos dos meus filhos, seja pela necessidade de prestar esclarecimentos públicos, seja porque tal ocorreu mediante uma doação das quotas da minha mulher, que careceu, nos termos da lei, do meu consentimento”. Uma tese que já foi partilhada pelo advogado Magalhães e Silva, na SIC Notícias.

Mas, como é costume na área do direito, a doutrina diverge. O advogado António Jaime Martins diz assertivamente que esta transmissão de quotas pode ser declarada nula. “Nos termos do artigo 1714.º, n.º 2, do Código Civil português, é proibida a celebração de contratos de compra e venda entre cônjuges, salvo se estiverem separados judicialmente de pessoas e bens. Que não é o caso, visto que o regime em causa é o de comunhão de adquiridos”, diz.

Para isso, o advogado invoca jurisprudência do Tribunal da Relação do Porto – de 2016 – que considerou que, “se a cessão de quotas se concretizar através de um contrato de compra e venda entre cônjuges, a mesma será nula, exceto se os cônjuges estiverem separados judicialmente de pessoas e bens”.

Bem como um acórdão da Relação de Lisboa – de janeiro de 2023 – que analisou uma situação em que os cônjuges, casados em regime de comunhão de adquiridos, realizaram uma cessão gratuita de quotas. O advogado explica que o tribunal concluiu que tal doação seria nula se a quota cedida não fosse bem próprio do cônjuge doador.

Em suma, “tanto a legislação como a jurisprudência portuguesas estabelecem a nulidade de contratos de compra e venda, bem como de doações, entre cônjuges casados em regime de comunhão de adquiridos”, conclui António Jaime Martins. Uma tese defendida por António Lobo Xavier, também na Sic Notícias, também advogado, que considera esta venda ilegal.

E no caso da procuradoria ilícita?

O BE pergunta ainda diretamente se “os serviços prestados, nomeadamente até à entrada em vigor da Lei n.° 10/2024, de 19 de janeiro (Regime Jurídico dos Atos de Advogados e Solicitadores) podem configurar procuradoria ilícita?”. A resposta é objetiva: “Não foram praticados quaisquer atos próprios de advogados ou solicitadores”.

Mas a explicação já é um tanto ou quanto subjetiva: “O serviço descrito configura uma tarefa comum daqueles que atuam ou assessoram o encarregado de proteção de dados, o qual é designado com base nas suas qualidades profissionais e, em especial, nos seus conhecimentos especializados no domínio das regras e das práticas de proteção de dados, não carecendo de certificação profissional para o efeito”, diz Montenegro.

“De resto, há no mercado inúmeras empresas e prestadores de serviços com formações técnicas diversas, muitas vezes complementares ou adequadas ao tratamento de dados específicos de cada cliente. Estas assessorias podem revestir-se de uma componente de planeamento e auxílio às decisões de procedimentos dos responsáveis pelo tratamento e também ao próprio exercício da função que se exige independente (e por isso muitas vezes externalizada) do encarregado de proteção de dados”.

Quanto a este assunto, o questionário do Chega de André Ventura é omisso.

Esta segunda-feira, o ECO noticiou em primeira mão que o Conselho Regional do Porto da Ordem dos Advogados (OA) abriu uma averiguação de suspeitas de procuradoria ilícita à Spinumviva, empresa familiar de Luís Montenegro. Jorge Barros Mendes, líder da regional do Porto, explica que “no decurso das averiguações logo se verá que atos foram praticados e por quem”, disse.

Colocando de lado as dúvidas de potencial conflito de interesses entre o primeiro-ministro e a Solverde, em causa dúvidas relativamente aos atos praticados pela própria empresa. Se configuram, ou não, atos jurídicos que – até abril de 2024 – eram exclusivos de advogados e só poderiam ser exercidos em contexto de uma sociedade de advogados e não de uma sociedade comercial. E, também aqui, a doutrina diverge.

O advogado Paulo Saragoça da Matta considera que sim, que parece “claro que estamos perante procuradoria ilícita”. Por seu turno, Paulo de Sá e Cunha, atual presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, considera que não estamos perante um caso de procuradoria ilícita.

António Jaime Martins defende que os atos referidos pela empresa “exigem qualificação jurídica. E mesmo agora a consultoria jurídica por empresas está sujeita a requisitos apertados e neste caso a empresa nem sequer é uma multidisciplinar pois não tem sócios advogados”.

Relembrando que, mesmo com as alterações introduzidas pela Lei n.º 10/2024, a prestação de serviços de consulta jurídica continua sendo uma atividade reservada aos profissionais e entidades que se enquadrem expressamente nas hipóteses previstas na lei.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Câmara da Guarda aprova venda de terreno para hospital privado

  • Lusa
  • 20:01

O terreno foi adquirido pela Embeiral Vida por cerca de 115 mil euros para construir o Hospital São Mateus Guarda. Projeto prevê um investimento de 25 milhões e a criação de 197 empregos.

A Câmara da Guarda aprovou, esta segunda-feira, por unanimidade, a alienação de um terreno, situado junto ao parque industrial, para a construção de um hospital privado do grupo Embeiral. A hasta pública tinha sido retirada da ordem de trabalhos da reunião quinzenal do executivo, realizada a 20 de fevereiro, por causa das dúvidas dos vereadores da oposição relativamente ao processo.

O terreno foi adquirido, com entrega de proposta em carta fechada, pela Embeiral Vida por cerca de 115 mil euros para construir o Hospital São Mateus Guarda, que implicará um investimento de 25 milhões de euros e vai criar 197 postos de trabalhos.

Quinze dias depois, PSD e PS realçaram que nunca estiveram contra a instalação de uma unidade de saúde privada na Guarda e votaram favoravelmente a venda do lote tendo em conta “as explicações do presidente da Câmara”, disse à agência Lusa Adelaide Campos, vereadora do PS.

“O que o PS tem questionado é a forma como o processo foi conduzido, com falta de transparência e de linearidade, pelo presidente da Câmara. Nós queremos o melhor para cidade, não estamos nem nunca estivemos contra o hospital privado”, sublinhou a socialista.

Também o social-democrata Carlos Chaves Monteiro argumentou que o que esteve em causa há quinze dias foi “a má condução do processo” por parte do presidente da autarquia. “Este podia ser o segundo hospital privado na Guarda se o atual presidente do município não tivesse votado contra a construção de um outro há quatro anos, quando era vereador, por motivos eleitorais”, recordou o vereador e antigo presidente da Câmara.

Chaves Monteiro deixou “dois lamentos”, que, na sua opinião, comprovam que “o interesse público não está devidamente salvaguardado” no processo. O primeiro tem a ver com o facto de o caderno de encargos “só obrigar a empresa a manter o investimento durante cinco anos”, alertou o vereador da oposição.

O segundo, também de acordo com o caderno de encargos, “obriga a Câmara da Guarda a pagar o valor das construções executadas pela empresa em caso de incumprimento por parte do promotor. Se assim for, isto é pura e simplesmente um negócio imobiliário”, criticou. Para Sérgio Costa, presidente da autarquia, eleito pelo movimento Pela Guarda, com a aprovação da hasta pública pelo executivo estão “criadas as condições para que, finalmente, este investimento possa vir a ser uma realidade num futuro próximo”.

“É uma boa notícia para anunciar à Guarda e à Beira Interior”, afirmou o autarca. O edil guardense considerou ainda que “todas as dúvidas da oposição foram esclarecidas há quinze dias. Hoje, uma vez mais foi explicado que não há processo mais limpo e transparente do que uma hasta pública”.

“O que aconteceu na última reunião de Câmara foi, no mínimo, um episódio triste”, lamentou. Sérgio Costa acrescentou também que “devemos sempre defender a saúde pública, mas os hospitais e os serviços de saúde privados são excelentes complementos ao Serviço Nacional de Saúde”.

Segundo o presidente do município, o hospital privado vai surgir na Guarda “nos próximos anos, porque agora é preciso fazer o projeto, licenciar a obra, lançar o concurso da empreitada pela empresa”. O projeto será desenvolvido pela Cliniform Saúde, empresa do grupo Embeiral Vida, em parceria com as restantes empresas do grupo de saúde Casa de São Mateus, sediado em Viseu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxas de juro, economia nacional e global. ASF divulga principais riscos para os seguros

O regulador concluiu que nos próximos 6 meses as seguradoras preveem agravamento dos riscos geopolíticos, dos cibernéticos, dos associados à economia e os associados à carteira de investimentos.

As seguradoras consideram que os principais riscos individuais para o setor são aqueles relacionados com o ambiente macroeconómico nacional e internacional, os de subscrição, os geopolíticos e o risco de taxa de juro.

Quanto às categorias de riscos específicos dos ramos Vida e Não Vida destaca-se o risco relacionado com a evolução da produção. No primeiro semestre de 2024 face ao anterior “no negócio Vida, assistiu-se ao desagravamento do nível de risco associado aos riscos biométricos e de resgates, enquanto, nos ramos reais, verificou-se a agudização do risco referente a eventos catastróficos e a diminuição da severidade do risco relacionado com a adequação das políticas de subscrição e tarifação”, indica a ASF.

Estes dados contam no Riskoutlook 2025. O estudo compila as respostas das entidades supervisionadas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) quanto à avaliação destas quanto aos riscos globais. Foram recolhidas as respostas ao questionário entre julho e agosto de 2024 com referência ao final do primeiro semestre.

Indo além dos tipos de risco individuais e focando-se na tipologia dos riscos as empresas de seguro apontam para os riscos macroeconómicos e os específicos dos ramos Não Vida como tendo o maior impacto atual no setor segurador. As seguradoras acreditam que estes riscos agravaram-se face ao semestre anterior havendo agora a “necessidade de reforço das medidas existentes” para os colmatar.

Os riscos de crédito e de mercado revelaram a maior queda quanto à perceção de risco face ao semestre anterior.

Já a ASF tem uma perceção diferente dos seguradores quanto aos principais riscos para o setor. O regulador classifica como médio-alto os riscos de os riscos de mercado, específicos do ramo Vida, específicos dos ramos Não Vida, de crédito e macroeconómicos.

Riscos geopolíticos, cibernéticos e económicos em destaque nos próximos meses

As empresas de seguro preveem um agravamento dos riscos geopolíticos, dos riscos cibernéticos, dos riscos associados ao ambiente macroeconómico internacional e nacional e dos riscos associados à carteira de investimentos nos próximos 6 meses.

No ramo Vida e nos ramos Não Vida, prevê-se um aumento dos riscos emergentes e do risco associado à evolução da produção.

Importa referir que acontecimentos relevantes que ocorreram após agosto do ano passado (como a eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA) podem resultar em alterações nas perceções de risco apenas nas próximas edições deste estudo.

Seguradoras com escolhas mais sustentáveis

As seguradoras deram em 2024 mais peso do impacto das finanças sustentáveis e alterações climáticas para a sua cadeia de valor do negócio. A classificação subiu de baixa para média.

Ao mesmo tempo, as empresas têm assumido maior sensibilidade na carteira de investimentos e das responsabilidades de seguros assumidas nestas temáticas face a 2023. A avaliação passou do patamar médio para baixo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Europ Assistance alarga cobertura a clientes da Athlon Portugal

  • ECO Seguros
  • 19:50

A seguradora vai prestar apoio, serviços de assistência de viagem e também acompanhamento na resolução de questões relacionadas com infrações rodoviárias a quem aluga um veículo da Athlon Portugal.

A EuropAssistance e a Athlon Portugal anunciam em comunicado parceria que torna a primeira responsável pelo apoio e assistência em viagem aos clientes da Athlon.

João Horta e Costa, CCO da Europ Assistance Portugal: “Esta parceria representa um passo estratégico para a empresa”.

Parte da Athlon – fornecedor de frotas na Europa -, a Athlon Portugal oferece serviços de aluguer de veículos. Com esta parceria, os clientes que alugam viaturas à empresa passam a ser cobertos pelo seguro da Europ Assistance.

A seguradora torna-se responsável pelo apoio ao cliente, garantindo uma linha de apoio ao condutor aberta permanentemente. Além disso, presta serviços de assistência de viagem como desempanagem e reboque em caso de avaria, acidente ou problemas relacionados com o abastecimento de combustível.

O acordo também abrange a gestão de multas, fornecendo aos clientes da Athlon um acompanhamento especializado na resolução de questões relacionadas com infrações rodoviárias e multas.

A Europ Assistance oferece ainda a gestão de viaturas de substituição, garantindo apoio aos condutores em situações de manutenção, avaria, acidente, furto ou roubo de viatura.

“Esta parceria representa um passo estratégico para a empresa”, afirma João Horta e Costa, CCO da Europ Assistance Portugal. “Esta colaboração reforça a nossa posição o mercado e reflete o nosso compromisso em fornecer soluções completas aos nossos clientes”, conclui.

Por sua vez, o branch manager da Athlon Portugal acredita que a parceria acrescenta valor às soluções de mobilidade prestadas ao cliente. “A parceria com a Europ Assistance dá aos nossos clientes acesso a um serviço comprovado e adaptado às suas necessidades”, afirma Gonçalo Proença.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

António Rito Batalha deixou a Swiss Re

O gestor que tratava de Portugal para a maior resseguradora mundial deixou a companhia. Quanto ao futuro, só sabe que ficará baseado em Madrid.

António Rito Batalha, até agora responsável pelos negócios da resseguradora Swiss Re em Portugal como Senior P&C Client Manager, também para Espanha e Andorra, vai deixar a companhia ao fim de 18 anos de ligação.

O futuro profissional de António Batalha será baseado em Madrid.

“Após quase 18 anos de uma jornada gratificante na Swiss Re, chegou o momento de seguir novos desafios”, comentou agradecendo “a todos os colegas, parceiros e clientes com quem tive o privilégio de trabalhar ao longo destes quase 18 anos”.

O gestor ficará na Swiss Re até abril e ainda visitará os clientes dos seus mercados. Quanto ao futuro, afirma: “Certamente, buscarei novas oportunidades para aplicar a minha experiência no mercado português, espanhol e andorrano, com o objetivo de continuar a contribuir para o desenvolvimento do setor”, diz.

Mais concretamente afirma: “Estou disponível para manter o contacto e explorar futuras colaborações a partir de Madrid, sempre com a mesma dedicação e compromisso”. No entanto, disse a ECOseguros, só agora irá começar a procurar novo caminho profissional.

António Batalha é especializado em tratados de resseguro a que junta conhecimentos vastos sobre seguros P&C (Não Vida). Começou nos seguros na Império há 32 anos, onde esteve até 2007 quando ingressou na Swiss Re.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conheça as medidas defendidas pelas seguradoras para impulsionar poupança e investimento na UE

  • ECO Seguros
  • 19:49

Desde analisar falhas do PEPP a facilitar investimento transfronteiriço, a Insurance Europe apresentou 12 ações para alinhar o setor segurador com os objetivos da União da Poupança e Investimento.

A associação que representa as seguradoras europeias, InsuranceEurope, considera que se deve perceber porque é que o produto individual de reforma pan-europeu (PEPP) “não funciona” antes de se lançar um substituto.

Esta é uma das formas, acredita a associação, que fomentaria o aumento da poupança através de produtos de seguro que, combinado com melhorias específicas de regulação, daria um contributo importante para os objetivos da nova iniciativa da Comissão Europeia que visa criar a União da Poupança e Investimento (UAI), assinala a Insurance Europe.

Na resposta que enviou à consulta pública lançada pela Comissão Europeia quanto à criação da UAI, a representante das seguradoras acredita que para eliminar os obstáculos à oferta de PEPP, “é necessária uma simplificação fundamental e reformas significativas”.

Além do PEPP, a associação acredita que as seguintes ações vão contribuir para a poupança através de produtos de seguro:

  • Garantir que a Estratégia de Investimento no Retalho (RIS) contribua para os objetivos da UAI, permitindo um acesso fácil aos produtos de investimento para os investidores de retalho. Para tal, será necessário simplificar requisitos, prevenir mais burocracia e preservar a liberdade dos seguradores para conceber produtos e definir preços.
  • Melhorar a educação financeira para aumentar a perceção da necessidade de poupança e seguros;
  • Introduzir/reforçar incentivos fiscais, fundamentais fontes de motivação para as pessoas pouparem para a reforma. Em Portugal, os PPR já dão benefícios fiscais em sede de IRS, podendo deduzir-se até 20% do valor investido aquando a declaração anual de rendimentos;
  • Partilhar com os Estados-Membros experiências positivas com a inscrição automática dos trabalhadores em regimes de pensões;
  • Considerar a partilha de boas práticas relacionadas com produtos nacionais e avaliar a viabilidade de um rótulo comum da UE, baseado em produtos a nível nacional. Isto deve ter como objetivo gerar novas poupanças, preservando ao mesmo tempo a diversidade atual de produtos e distribuidores.

A associação salienta ainda o papel das seguradoras como importantes investidores institucionais na economia europeia para a união a ser formada. Por isso, indica ações que facilitaria o investimento pelas empresas de seguros:

  • Conceber e calibrar corretamente os detalhes da revisão do Solvência II relacionadas com o tratamento do negócio a longo prazo, como o ajustamento da volatilidade e da margem de risco;
  • Facilitar o investimento transfronteiriço, reduzindo a fragmentação nas leis de insolvência e estabelecendo um processo para a resolução de disputas transfronteiriças;
  • Aumentar parcerias público-privadas e reforçar o papel dos bancos de desenvolvimento supranacionais para atrair investidores institucionais. “As garantias parciais podem reduzir barreiras ao investimento e devem ser reconhecidas no âmbito da Solvência II”, refere.
  • Avaliar os fundos nacionais e como a sua utilização pode ser expandida para outros mercados da UE ou para versões multinacionais/europeias com o objetivo de aumentar a escala e o acesso ao capital de risco, dívida e capital próprio das pequenas e médias empresas (PME);
  • Introduzir requisitos de capitais mais adequados baseados no risco no âmbito da Solvência II e reduzir as exigências de due diligence para as titularizações, que são emissões de títulos negociáveis que representam créditos detidos por uma instituição financeira e cuja propriedade é transferida para quem adquire esses títulos;
  • Eliminar os desincentivos do IFRS para investimentos em capital próprio e capital de risco, como o facto de não permitir que certos ganhos de capital sejam refletidos no lucro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro nega mistura entre atividade empresarial e política, mas continua sem discriminar valores recebidos

Primeiro-ministro não discrimina montantes recebidos pela Spinumviva por data e clientes, mas nega mistura entre a atividade empresarial e política, considerando "insinuação" até "insultuosa".

O primeiro-ministro nega qualquer mistura entre a atividade empresarial e política, garantindo que a angariação de clientes para a Spinumviva foi feita, primeiramente, do conhecimento dos sócios da empresa e, posteriormente, através do ‘passa palavra’ dos próprios clientes. Luís Montenegro continua sem discriminar os montantes recebidos por data e clientes.

As posições constam das respostas às perguntas dos grupos parlamentares do Chega e do Bloco de Esquerda, remetidas esta segunda-feira à tarde ao Parlamento pelo gabinete de Montenegro.

Trata-se de matéria interna das relações comerciais das empresas fornecedoras e clientes dos serviços contratados, mas já foi tornado público pela empresa Spinumviva que os valores cobrados e pagos pelos serviços prestados no âmbito da proteção de dados pessoais e aplicação do RGPD oscilam entre os mil euros e os 4.500 euros/mês, em função da complexidade do trabalho”, pode ler-se na resposta enviada aos bloquistas.

O partido, coordenado por Mariana Mortágua, questionava o primeiro-ministro sobre quais “os montantes recebidos pela empresa, discriminados por cliente, data e tipo de serviço“, mas Luís Montenegro remeteu para a informação já tornada pública.

Os clientes já conhecidos representam no período em que estive na empresa, desde a sua criação até julho de 2022, mais de 86% da faturação, sendo mais de metade desse valor o correspondente ao processo de reestruturação das empresas do grupo Joaquim Barros Rodrigues&Filhos“, aponta.

O primeiro-ministro sublinha que, depois de sair da empresa, os clientes já conhecidos (nos quais já não se integra a Joaquim Barros Rordigues&Filhos) representam “desde julho de 2022 até final de 2024, cerca de 94% da faturação, sendo que os restantes 6% estão sobretudo ligados a pequenos trabalhos que estavam em curso e foram finalizados, todos na área da proteção de dados pessoais”.

Na sequência dessa evolução, aponta, “desde agosto de 2023, mais de 99% da faturação adveio dos serviços prestados aos clientes permanentes antes enunciados”.

Luís Montenegro nega ainda qualquer ligação entre a atividade empresarial e política. “Para que fique muito claro, nenhuma (absolutamente nenhuma) atividade da empresa, nenhuma ligação a clientes ou fornecedores teve qualquer motivação política. É completamente abusiva e até insultuosa qualquer insinuação de mistura entre a atividade empresarial e política de qualquer interveniente nas prestações de serviços em análise“, pode ler-se nas respostas enviadas esta segunda-feira à tarde pelo gabinete do primeiro-ministro às perguntas do grupo parlamentar do Chega.

Questionado sobre o facto de a empresa não apresentar um website e, deste modo, como terão chegado “os clientes ao contacto da Spinumviva, como foi feita a respetiva angariação e se houve influência política na mesma”, o chefe do Executivo garante que “não há fundamento, não há justificação nenhuma para especular nesse sentido”.

Na parte que é do meu conhecimento e que teve origem até junho de 2022, os primeiros clientes solicitaram a prestação dos serviços na base do conhecimento que já tinham dos sócios e dos colaboradores da empresa“, refere, acrescentando: “Alguns outros podem ter tido conhecimento pela ‘publicidade’ mais eficaz que existe que é a dos próprios clientes“.

O primeiro-ministro volta a garantir que “tudo aconteceu dentro das normais, legais e regulamentares práticas do mercado” e que “não há, nem podia haver, qualquer influência política”.

Desde logo, porque tudo ocorreu quando nenhum dos intervenientes tinha responsabilidades políticas, nem o trabalho em causa tem qualquer interferência política. Estamos a falar ou de negócios exclusivamente privados (entre partes totalmente privadas) ou da elaboração, execução e controlo de procedimentos que dimanam de legislação europeia de 2016, em vigor desde 2018″, argumenta.

As respostas do primeiro-ministro foram remetidas ao Parlamento menos de 24 horas antes do debate e votação de confiança, com chumbo anunciado, e que provavelmente resultará em eleições legislativas antecipadas.

(Notícia atualizada às 19h52)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da Sonaecom recua mais de 60% para 17,3 milhões em 2024

Já o volume de negócios consolidado foi de 18,2 milhões de euros, uma descida homóloga de 0,1%.

A Sonaecom, dona do jornal Público, registou 17,3 milhões de euros de lucro em 2024, abaixo dos 43,8 milhões de euros reportados no ano anterior, foi comunicado sta segunda-feira ao mercado.

O resultado líquido atribuível ao grupo fixou-se em 17,3 milhões de euros, abaixo dos 43,8 milhões de euros apurados em 2023, devido à evolução do resultado indireto”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No período em análise, o resultado indireto foi de -68,3 milhões de euros, justificado, sobretudo, pelo registo de uma imparidade no goodwill relativa ao investimento na NOS e a ajustes ao valor de alguns ativos do portfólio da Bright Pixel. Já o resultado direto ascendeu a 86 milhões de euros, o que compara com os 58,2 milhões de euros de 2023.

Em 2024, o volume de negócios consolidado foi de 18,2 milhões de euros, uma descida homóloga de 0,1%. Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações (EBITDA) subiu 49,9% para 78,2 milhões de euros.

No final de 2024, a dívida líquida do grupo estava em 166,5 milhões de euros, quando no mesmo período de 2023 era de 138,3 milhões de euros. O Conselho de Administração aprovou um dividendo líquido de 2,8 cêntimos por ação, que vai ser proposto em assembleia-geral de acionistas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Consumidores querem IA generativa nas experiências de compra

  • + M
  • 19:01

O estudo aponta ainda que mais de metade (53%) dos consumidores muda regularmente de marca ou de comerciante, apesar de terem subscrito programas de fidelização.

Cerca de dois terços (67%) dos consumidores prestam atenção aos anúncios que são mostrados quando pesquisam por produtos em websites ou aplicações de retalhistas e de comércio eletrónico. A atenção que os consumidores prestam a este tipo de anúncios supera, por exemplo, aquela que é dada a anúncios nas redes sociais (63%) ou em eventos desportivos, de solidariedade ou espetáculos (59%).

As conclusão são da quarta edição do estudo What matters to today’s consumer 2025, realizado pela Capgemini, que inquiriu 12 mil consumidores com mais de 18 anos em 12 países (Austrália, Canadá, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, Países Baixos, Espanha, Suécia, Reino Unido e EUA).

Segundo o estudo, no que diz respeito ao nível de atenção prestada pelos consumidores, seguem-se os anúncios em imprensa (56%), outdoor (54%), vídeo (49%), televisão ou rádio (48%), pesquisa online (43%), podcasts (37%), página inicial de apps ou websites de retalhistas (36%) e serviços de streaming (32%).

os anúncios em loja parecem não satisfazer os consumidores tanto em termos da qualidade de conteúdo como de posicionamento. Enquanto 75% dos consumidores mostram satisfação com os anúncios online, apenas 48% se considera satisfeito com os anúncios dispostos nas lojas físicas.

Mais de metade (59%) dos consumidores, por exemplo, considera mesmo que os anúncios exibidos em loja são muito genéricos e não respondem às suas necessidades específicas. Também 53% afirmam que querem publicidade personalizada na loja, como por exemplo uma exibição inteligente do carrinho de compras, espelhos inteligentes ou touch screens interativos.

O estudo aponta ainda que mais de metade (53%) dos consumidores muda regularmente de marca ou de comerciante, apesar de terem subscrito programas de fidelização, sendo que a experimentação e a falta de personalização são os principais motivos para esta mudança.

Segundo o What matters to today’s consumer 2025, os influenciadores nas redes sociais também estão a ter uma importância crescente, principalmente junto da Geração Z, com cerca de 7 em cada 10 dos consumidores (70%) deste grupo a revelarem que descobriram produtos através de influenciadores em 2024, num crescimento significativo face aos 45% registados em 2023.

Mais de metade (51%) dos consumidores está também a descobrir novos produtos ou marcas através de plataformas como o Instagram e o TikTok (num aumento face aos 32% em novembro de 2022). Além disso, 40% dos consumidores usam “ocasionalmente” as redes sociais para interagirem com o atendimento ao cliente, o que reflete “uma dependência crescente deste canal na hora de resolver problemas e procurar ajuda”.

A aumentar está também a popularidade dos influenciadores virtuais de inteligência artificial (IA), com cerca de um quarto dos consumidores a dizer que confia e faz compras com base nas suas recomendações.

Neste campo, a IA generativa está também a transformar os processos de compra, com 71% dos consumidores a afirmarem que a querem integrada nas suas experiências, numa tendência e preferência impulsionadas sobretudo pela geração Z (18-25 anos) e pelos millennials (26-41 anos).

Quase metade (46%) dos consumidores inquiridos no âmbito do estudo mostraram-se também entusiasmados com o impacto da IA generativa nas suas compras online. Enquanto três quartos dizem estar abertos às suas recomendações, mais de metade (58%) dizem que preferem confiar nas ferramentas de IA generativa para obter recomendações sobre os produtos e serviços, em detrimentos dos tradicionais motores de busca.

Além disso, 68% dos consumidores sublinharam ainda que querem que as ferramentas de IA generativa integrem os resultados provenientes das pesquisas online, das plataformas de social media e dos websites dos comerciantes numa única “one-stop shop.

Apesar do entusiasmo por parte dos consumidores, o uso da IA generativa por parte dos comerciantes parece ficar aquém das expectativas, uma vez que o parâmetro da satisfação dos consumidores com esta tecnologia na sua jornada de compra registou uma ligeira diminuição, de 41% em 2023 para 37% em 2024.

“Atualmente os consumidores querem experiências de compra personalizadas, melhoradas pela IA e pela IA generativa; esperam que as entregas sejam rápidas e eficientes e revelam-se mais conscientes do impacto gerado pelas suas compras. Para se manterem competitivos e fidelizarem as suas marcas, os retalhistas têm de colocar os consumidores no centro das suas estratégias, aproveitando a IA para oferecerem interações e experiências excecionais e fluidas“, diz Lindsey Mazza, global retail lead da Capgemini, citada numa nota de divulgação do estudo.

“É igualmente evidente que está a haver uma evolução no sentido do social commerce, tornando necessário que os retalhistas impulsionem a publicidade nas suas plataformas digitais e nas redes sociais, de forma a poderem captar clientes logo na fase inicial do processo de compra“, acrescenta.

Noutros dados avançados pelo estudo, mostra-se ainda que os consumidores valorizam cada vez mais a rapidez na entrega das compras que fazem, mostrando-se dispostos a pagar por isso. Em concreto, o número de consumidores dispostos a pagarem mais pelas entregas rápidas registou um aumento significativo ao longo do último ano, passando de 41% em 2023 para 70% em 2024.

a sustentabilidade é encarada como um fator crítico nas decisões de compra, com 64% dos consumidores a comprarem produtos de marcas sustentáveis e 67% a afirmarem que mudariam de comerciante caso este não tivesse em atenção este aspeto.

O número de consumidores dispostos a pagar mais 1 a 5% por este tipo de produtos ou serviços tem mesmo vindo a aumentar ao longo dos últimos anos. No entanto, a percentagem de consumidores dispostos a pagar mais de 5% também diminuiu de forma continuada ao longo dos últimos anos.

No que toca às informações pormenorizadas sobre os produtos que compram — algo que os consumidores procura cada vez mais — a nutricional é a mais importante, com 67% dos consumidores a afirmarem que estão dispostos a mudar de produto por causa destes dados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Novo elétrico low-cost da Volkswagen vai ser produzido em Palmela

A escolha de Portugal para produzir o novo modelo elétrico da multinacional alemã foi comunicada oficialmente esta segunda-feira. Novo elétrico da VW deve custar cerca de 20 mil euros.

A construção do novo modelo elétrico mais barato da Volkswagen deverá mesmo avançar em Palmela em 2027, avança a agência Reuters. O anúncio oficial foi feito esta segunda-feira à noite pelo CEO da multinacional alemã, confirmando a escolha da Autoeuropa para a produção deste carro.

A confirmação da escolha da fábrica portuguesa para a produção do futuro ID.1, o 100% elétrico de entrada da marca alemã que vai custar 20 mil euros, surge depois de o ministro da Economia, Pedro Reis, ter adiantado em janeiro que ainda não era “garantido” que viesse para Portugal.

A fábrica portuguesa da multinacional alemã era uma das favoritas para a construção do novo modelo, que vai ser lançado em 2027. Com a confirmação da escolha de Portugal pelo CEO Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen, a Autoeuropa reforça o seu peso na estratégia de eletrificação da multinacional alemã.

A fábrica da Volkswagen em Palmela terminou o ano de 2024 com um total de 236.100 veículos produzidos, “o melhor ano desde o final da pandemia” e a segunda melhor marca de sempre.

A Autoeuropa iniciou 2025 com a produção do primeiro veículo do ano, um T-Roc R-Line 1.5 l TSI, 110 kW, modelo destinado ao mercado alemão, o principal destino das exportações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro já respondeu aos partidos sobre a empresa familiar. Leia aqui

O primeiro-ministro respondeu esta segunda-feira às perguntas enviadas pelo Chega e pelo Bloco de Esquerda sobre a sua empresa familiar, Spniumviva.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, respondeu esta segunda-feira às perguntas enviadas pelos grupos parlamentares do Chega e do Bloco de Esquerda sobre a sua empresa familiar Spniumviva, a menos de 24 horas do debate e votação da moção de confiança no Parlamento. Clientes, faturação, relação familiar são alguns dos temas abordados.

Leia abaixo as respostas de Montenegro:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.