Segurança Social recebe 16 mil pedidos de apoio à família em dois dias

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

O formulário do apoio à família é entregue pelo trabalhador à empresa e é depois a entidade empregadora que solicita o apoio à Segurança Social. 

O período de entrega de requerimentos à Segurança Social do apoio à família, por parte dos empregadores, abriu na segunda-feira e, nos primeiros dois dias, foram entregues pedidos relativos a 16 mil trabalhadores, segundo dados oficiais.

Nos dois primeiros dias (10 e 11) foram entregues requerimentos que abrangem cerca de 16 mil trabalhadores“, disse fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social à Lusa.

Em causa estão as empresas cujos trabalhadores tiveram de ficar em casa para prestar assistência aos filhos pequenos, no final de dezembro, devido ao encerramento das creches e das atividades de tempos livres (ATL), em resultado das restrições decretadas pelo Governo para conter a pandemia de covid-19.

O formulário do apoio à família é entregue pelo trabalhador à empresa e é depois a entidade empregadora que solicita o apoio à Segurança Social. O período para as empresas entregarem os requerimentos relativos às faltas de dezembro arrancou na segunda-feira e termina no dia 20.

O apoio excecional à família aplicou-se de 27 a 31 de dezembro de 2021, período relativo ao fecho das creches e dos ATL, e também de 2 a 9 de janeiro de 2022, período em que as escolas estiveram fechadas devido à covid-19.

Em 4 de janeiro, a mesma fonte oficial avançou à Lusa que até àquela data já tinham sido descarregados no site da Segurança Social mais de 51 mil formulários para o apoio excecional à família.

O apoio está disponível para trabalhadores que faltaram ao trabalho para assistência a filhos menores de 12 anos ou independentemente da idade caso tenham deficiência ou doença crónica.

O valor é de 66% da remuneração base mas pode subir para 100%, com limite de 1.995 euros (referente a 2021) e de 2.115 euros (relativamente a 2022) em determinadas situações, nomeadamente quando os dois progenitores beneficiem do apoio de forma alternada e no caso de famílias monoparentais.

O limite mínimo do apoio corresponde ao valor do salário mínimo nacional, ou seja, é de 665 euros se for relativo a 2021 e é de 705 euros relativo a 2022, sendo pago em função do número de dias de faltas do trabalhador.

O prazo para as empresas entregarem os pedidos de apoio relativos ao período de janeiro em que as escolas estiveram fechadas decorre entre 1 e 10 de fevereiro.

O apoio é pago pela Segurança Social diretamente à entidade empregadora.

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Norte-americana Acrisure entra em Espanha a comprar

  • ECO Seguros
  • 12 Janeiro 2022

Além de estrear no mercado espanhol de corretagem de seguros como compradora, a companhia norte-americana concretizou já este ano duas aquisições nos EUA.

Acrisure, fintech norte-americana que fornece soluções tecnologicamente avançadas para (re)seguro, gestão de ativos, cyber e imobiliário, aterrou em Espanha mostrando credenciais de compradora. Através da Acrisure España SL, parte da LLC sediada no Michigan (EUA), adquiriu 77,25% do capital da SUMA Insurance, corretora de seguros baseada em Madrid e até agora dominada pela capital de risco britânica BP Marsh & Partners.

Somando 1,8 milhões de dívida que o investidor britânico assumia da espanhola, a Acrisure pagará cerca de 10 milhões de euros pela participação (a equipa fundadora da Suma mantém os restantes 22,7% do capital) e a confirmação da transação fica agora pendente de aprovação pela Dirección General de Seguros y Fondos de Pensiones (DGSFP), noticia o jornal eletrónico El Confidencial (conteúdo em castelhano, de acesso livre).

Fundada em 2005, a Suma Insurance junta 40 corretores e escritórios em território espanhol (incluindo Galiza e Estremadura espanhola) e conta com uma agência de subscrição (Vamos Insurance) para contratualização de soluções de seguro em linhas pessoais e de empresas.

Por seu lado, a Acrisure LLC, fundada em 2006 e sediada no Michigan (EUA) indica um volume de negócios (proforma) de 3,3 mil milhões de dólares. Assumindo capacidade de desenvolver soluções com base em inteligência artificial (IA), especializou-se em soluções para seguros e resseguro para médias e grandes empresas, sobretudo corretagem para negócio não Vida (P&C), benefícios empresa e outras linhas de especialidade.

Somando quatro rondas de financiamento (2010, 2017, 2020 e 2021), a fintech americana já angariou total de 3,5 mil milhões, segundo informação disponível na plataforma Crunchbase. Desde a sua fundação, a Acrisure adquiriu (ou associou-se com) perto de 20 agências e não desperdiça oportunidades de expandir o seu negócio de corretagem através de aquisições. Só em 2022, já foram noticiadas as compras da US Administrator Claims e da Appalachian Underwriters.

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Portugal e Marrocos assinam acordo sobre entrada de trabalhadores marroquinos

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

Acordo permitirá que os marroquinos poderão trabalhar em Portugal em “estrita conformidade com o ordenamento jurídico nacional e em igualdade de direitos e obrigações com trabalhadores portugueses".

Portugal e Marrocos assinaram esta quarta-feira um acordo sobre a contratação e estada de trabalhadores marroquinos em conformidade com o ordenamento jurídico nacional e em igualdade de direitos e obrigações com os trabalhadores portugueses.

O acordo foi assinado durante uma videoconferência pelos ministros dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, e marroquino, Nasser Bourita.

“O objetivo é continuar a construir aquilo que é a verdadeira alternativa aos tráficos e às migrações irregulares, que é canais legais regulares, seguros, ordenados de migração”, disse Augusto Santos Silva à Lusa e à RTP no final da entrega de prémios de um concurso escolar sobre os 75 anos da ONU, que decorreu no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.

A negociação deste acordo foi anunciada pelo Governo depois de, no final de 2019, terem começado a surgir casos de marroquinos a tentar desembarcar ilegalmente na costa do Algarve, levantando suspeitas de uma nova rota de migração ilegal.

O acordo permitirá que os marroquinos poderão trabalhar em Portugal em “estrita conformidade com o ordenamento jurídico nacional e em igualdade de direitos e obrigações com os trabalhadores portugueses”, segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“Significa terem aqui os seus direitos e a sua proteção garantida”, afirmou Augusto Santos Silva.

O acordo também garante às “empresas portuguesas que precisam de mão-de-obra mais um espaço para esse recrutamento”, através do “trabalho conjunto dos serviços de emprego de Portugal e de Marrocos e em condições absolutamente legais e absolutamente dignas”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros assinalou que o acordo significa que Portugal e Marrocos “convergem no interesse em combater a imigração ilegal e o tráfico de seres humanos” no quadro do Pacto Global das Migrações, adotado pela ONU em Marraquexe, em 2018.

O acordo “resultou de um esforço de coordenação multissetorial em ambos os países e reveste grande alcance político ao permitir o aprofundamento da histórica e profícua relação bilateral, através da promoção e proteção da dignidade e dos direitos humanos dos trabalhadores migrantes”, acrescentou o ministério no comunicado.

O acordo terá ainda de ser ratificado em cada um dos países.

Augusto Santos Silva salientou que este acordo se segue a um idêntico assinado com a Índia, bem como a outras iniciativas relacionadas com a mobilidade.

Destacou que Portugal foi um dos membros da Conferência Ibero-americana que subscreveram a convenção-quadro sobre a mobilidade de talentos e que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) assinou um acordo de mobilidade que entrou em vigor este mês, por ter alcançado mais de três ratificações.

“O ano de 2021 foi bastante proveitoso do ponto de vista dos acordos de mobilidade subscritos por Portugal”, disse o ministro, referindo que o acordo agora assinado com Marrocos foi negociado nos últimos meses.

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Literacia financeira: Identificadas 560 competências que os adultos devem ter

  • ECO Seguros
  • 12 Janeiro 2022

Ensinar a resistir, lidar e recuperar de choques com consequências financeiras negativas são os objetivos de uma política europeia comum. Conheça as linhas de orientação.

A Comissão Europeia (CE) e a International Network on Financial Education (INFE), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) construíram um referencial de competências de literacia financeira para a população adulta da União Europeia (UE).

EU/OECD-INFE financial competence framework for adults é o título do documento produzido pelas organizações internacionais contendo um quadro competências financeiras relevantes para a população adulta, identificando os conhecimentos, as atitudes e os comportamentos financeiros necessários aos adultos para tomarem “decisões financeiras informadas e adequadas”, no caminho do bem-estar financeiro. No relatório, de que a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) dá testemunho, também se elabora sobre competências relacionadas com a resiliência financeira, a digitalização e a sustentabilidade, tópicos que ganharam relevância acrescida no contexto da pandemia de COVID-19.

O novo referencial europeu de literacia financeira para adultos – seguir-se-á outro para crianças jovens menores de 18 anos – está estruturado em quatro áreas, cada uma das quais integra diversos temas e subtemas. No total, o referencial (framework) identifica 563 competências, sendo que 114 estão associadas à área dinheiro e transações, 238 ao planeamento e gestão financeira, 49 a risco e recompensa e 162 ao contexto financeiro.

Segundo explica uma nota da ASF sobre o trabalho de âmbito internacional, cada competência é classificada em três dimensões. A primeira dimensão inclui os conhecimentos que o indivíduo deve ter sobre um determinado tema. A segunda abrange as competências e habilidades que o indivíduo deve possuir ou desenvolver para atingir o bem-estar financeiro. A terceira dimensão centra-se nas competências que ajudam o indivíduo a ter comportamentos financeiros adequados para manter ou atingir o bem-estar financeiro.

Sensibilidade e compreensão, conhecimentos, capacidades, atitudes e comportamentos são, afinal, as dimensões da literacia financeira, para as quais a CE e a OCDE apresentam “sugestões e conceitos,” uns mais relevantes e outros menos. Em cada uma dessas dimensões, os tópicos e subtópicos identificados desdobram-se em competências específicas (sempre detalhadas nas categorias “conhecimentos, aptidões e atitudes”. Por exemplo, na secção “dinheiro e transações,” é suposto que os adultos compreendam; conheçam; decidam sobre moedas e câmbios, rendimento, preços, aquisição e pagamentos e que tenham noção da importância de registos financeiros e contratos. Para as restantes dimensões da literacia (planeamento e gestão financeira; risco e prémio; contexto) o relatório Financial Competence framework for adults in the European Union apresenta igualmente requisitos de conhecimentos, aptidões (…) que se recomendam à capacitação dos adultos europeus ao nível das finanças.

Aliás, conforme propõem Comissão Europeia (CE) e a Organização para o Desenvolvimento e Cooperação Económica (OECD na sigla anglo-saxónica), o trabalho conjunto tem como objetivo atualizar e promover uma visão partilhada e colaborativa das competências e que, ao mesmo tempo, sirva a coordenação de um quadro comum de literacia financeira dos adultos nos países da União Europeia. Concretamente, o extenso quadro de competências não pretende ser estrutura curricular, conciliam os autores do trabalho. Ao invés, o framework proposto constitui-se como uma base conceptual, a partir da qual se poderão construir estratégias, políticas e desenvolver indicadores que permitam avaliar a eficácia das iniciativas nacionais no âmbito da literacia financeira.

O documento que acaba de ser divulgado recorda que a temática das competências ao nível da sustentabilidade financeira já oi objeto de abordagem, embora “limitada”, em 2016, na elaboração de um quadro de literacia financeira para adultos. A pandemia da COVID-19 aumentou ainda mais a necessidade de melhorar a resiliência financeira das famílias para melhor enfrentarem situações de vulnerabilidade financeira. Dados do Eurostat indicam que um terço dos agregados familiares da UE não foi capaz de enfrentar uma despesa inesperada em condições normais vezes, “e muito menos durante a pandemia,” assinala o relatório, reforçando que um inquérito internacional (OCDE/INFE 2020) sobre a literacia financeira dos adultos mostrou que, “já antes da pandemia”, cerca de um em cada três adultos nos países pertencentes à região da OCDE “estavam preocupados com a capacidade de cumprir despesas de vida normais.” Por isso, iniciativas de promoção da literacia financeira podem ajudar a resiliência financeira das pessoas.

Numa ótica abrangente da sustentabilidade financeira, as competências ligadas à resiliência financeira, ao digital e à sustentabilidade assumem transversalidade nas várias áreas temáticas e nas suas diferentes dimensões, complementa a ASF replicando ideia sustentada no relatório CE/OCDE.

As competências de resiliência financeira estão relacionadas com a capacidade de “resistir, lidar e recuperar de choques com consequências financeiras negativas”. Como relevantes para a digitalização são identificadas competências ligadas à utilização de produtos e serviços financeiros digitais e de ferramentas digitais relevantes para a gestão das finanças pessoais. As competências de sustentabilidade “são as que incidem sobre o impacto ambiental das compras, as características ambientais, sociais e de governo dos produtos financeiros e a sustentabilidade dos investimentos”, explica ainda a Supervisão portuguesa.

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Maiores gestores de ativos do mundo pedem à UE que não classifique o gás natural como investimento “verde”

  • Capital Verde
  • 12 Janeiro 2022

Os maiores gestores de ativos do mundo defendem que incluir o gás natural na Taxonomia da UE "comprometeria seriamente o status da Europa como líder global em finanças sustentáveis"

Uma coligação de grandes investidores mundiais que têm a seu cargo ativos na ordem dos 50 biliões de euros alertou esta quarta-feira a União Europeia para não avançar na ideia de querer rotular os investimentos em gás natural como sustentáveis, argumentando que isso “enfraqueceria sua liderança global em finanças verdes”, segundo noticia a Reuters.

A Comissão Europeia decidiu no início de 2022 começar a analisar até que ponto certas atividades ligadas à produção de eletricidade a partir de energia nuclear e gás natural podem ser consideradas como “verdes” e necessárias para a transição energética e a neutralidade carbónica daqui a 30 anos.

Incluir ou não o nuclear e o gás natural na lista é um tabu que se mantém desde o primeiro minuto em que a União Europeia anunciou em abril de 2021 a criação de uma Taxonomia no âmbito do Green Deal, uma espécie de guia de normas para classificar quais são, e não são, os investimentos “verdes” em vários setores, da indústria aos transportes e, assim, tentar combater o greenwashing.

Apesar de a decisão não ser para já e ter de passar ainda por uma série de crivos apertados até chegar à fase final, várias vozes a favor e contra já se levantaram contra a iniciativa de Bruxelas.

O Grupo de Investidores Institucionais sobre Mudanças Climáticas (IIGCC), cujos 370 membros incluem a maioria dos maiores gestores de ativos do mundo, como a BlackRock e a Vanguard, disseram esta quarta-feira que essa decisão prejudicaria as tentativas da UE de liderar esforços internacionais para estabelecer padrões baseados na ciência para investimentos verdes.

“Continuamos fortemente contra qualquer inclusão do gás natural na Taxonomia”, disse a presidente-executiva do IIGCC, Stephanie Pfeifer, numa carta aberta aos estados membros da União Europeia.

“A nossa opinião é que estas propostas comprometeriam seriamente o status da Europa como líder global em finanças sustentáveis, potencialmente desencadeando uma ‘corrida ao fundo’ que poderia diluir o nível de ambição climática nas taxonomias jurisdicionais emergentes”.

O gás natural emite cerca de metade das emissões de CO2 do carvão quando queimado para produzir eletricidade, e alguns estados da UE o consideram fundamental para reduzir sua dependência do carvão. Mas a infraestrutura de gás também está associada a fortes emissões de metano, que contribuem igualmente para o efeito de estufa.

O debate dos países da UE sobre o gás natural intensificou-se nos últimos meses, com os preços do gás a bater recordes e preços nunca antes vistos, por via da falta de abastecimentos à Europa e às tensões com a Rússia, o maior fornecedor de gás da UE.

Os investidores vieram agora aconselhar a Comissão a não rotular as centrais elétricas de ciclo combinado a gás natural como investimentos verdes, a menos que atingissem um limite de emissões de 100g CO2e/kWh.

A proposta inicial da Comissão Europeia para as regras incluía esse limite, mas enfrentou forte oposição de países como a Polónia (que terá centrais a carvão a funcionar até 2049) e a Hungria.

A última proposta preliminar, vista pela Reuters, estabeleceria condições, incluindo um limite de 270g CO2e/kwh para centrais a gás até 2030.

O IIGCC disse que isso já permitiria que as empresas de energia usassem o rótulo “verde” da taxonomia, apesar de não estarem no caminho certo para atingir zero emissões líquidas até 2050 – a meta que os cientistas dizem que o mundo deve alcançar para evitar mudanças climáticas desastrosas.

“Isso, por sua vez, dificulta a capacidade dos nossos membros alinharem as suas carteiras de investimentos com o carbono zero, prejudicando todo o propósito da taxonomia”, disse.

A carta citou o cálculo da Agência Internacional de Energia de que, para atingir emissões líquidas zero até 2050 globalmente, a procura de gás natural deve cair 8% abaixo dos níveis de 2019 até 2030.

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André Cardoso: O que fez a Fidelidade comprar a moçambicana Ímpar

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

Moçambique tem instabilidade atual mas mantém potencial económico explica o administrador executivo André Cardoso em entrevista a Ana Tomás Ribeiro da agência Lusa.

André Cardoso, administrador da Fidelidade: ” A nossa experiência é mais ampla e traz consigo know how de trabalhar empresas”.

O administrador executivo da Fidelidade André Cardoso, grupo que comprou 70% do capital da Seguradora Internacional de Moçambique (SIM), afirma que o mercado moçambicano tem um grande potencial de crescimento e minimizou a instabilidade de curto prazo.

“De forma taxativa digo que foi muito debatido e discutido [o problema da instabilidade no norte do país, alvo de ataques de terrorismo islâmico], mas existe uma enorme confiança no futuro de Moçambique. Só isso poderia justificar um investimento que é avultado naquele mercado“, afirmou em entrevista à Lusa o administrador executivo que tem sob sua responsabilidade, além do planeamento e controlo, o acompanhamento das operações internacionais da Fidelidade.

Na opinião daquele responsável, Moçambique é um mercado “bastante emergente”, que, tal como outros, onde o grupo segurador investiu e tem experiência, como alguns na América Latina, “acabam por trazer volatilidades no curto prazo, (…), que muitas vezes têm a ver com fatores económicos, sociais e políticos”.

Mas, por outro lado, também dão “perspetivas de longo prazo que não encontramos noutros mercados, de crescimento, de penetração acrescida de seguro”, acrescentou.

“Um ambiente competitivo saudável”, que nos mercados desenvolvidos, já muito penetrados, não se encontra, referiu. “Andamos todos a lutar pela mesma parcela”.

Portanto, “em Moçambique vemos, no longo prazo, um enorme potencial”, frisou, realçando que, naquele país, “existe um conjunto de projetos, em particular na área energética e de commodities“.

Esses projetos já estão a acontecer, referiu, reconhecendo, porém, que alguns foram parcialmente suspensos por causa da instabilidade, causada pela situação de violência na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

Porque “quando vemos o que está a acontecer nos mercados energéticos, onde os preços das energias estão todos a disparar, ou das commodities, onde Moçambique teve um recorde em termos de vendas de ouro, em 2021, há espaço” para investir. Porque “cada vez se justifica mais a exploração em Moçambique, porque os preços estão em alta”, sublinhou.

Neste contexto, André Cardoso salientou que a Fidelidade vê “com enorme confiança o desenvolvimento económico em Moçambique”.

“Não ignoramos as volatilidades do curto prazo, sabemos que estão lá e existem, mas confiamos que, a longo prazo, há um potencial, e queremos estar preparados para responder da melhor forma, para aproveitar esse potencial”, realçou.

Assim, o administrador da Fidelidade ressalvou que a génese da empresa tem por base o negócio de retalho de seguros. Mas, ao mesmo tempo, salientou que “a experiência Fidelidade é mais ampla”, e “traz consigo know how de trabalhar empresas”.

“Portanto se pudermos servir, do ponto de vista de proteção, o mercado empresarial em Moçambique, não iremos dizer que não. Não partimos para esta operação [a de compra da maior fatia da SIM] apenas a pensar nisso, mas isso vai ter peso, naturalmente, porque acreditamos no desenvolvimento económico e com estes vem o desenvolvimento do tecido empresarial”, concluiu.

Por tudo isto, o administrador não tenciona emagrecer a seguradora moçambicana: “se hoje teremos, após a fusão, 200 trabalhadores”, se calhar “vamos precisar de mais colaboradores, porque o projeto é ambicioso“.

Para o responsável da Fidelidade, “depois do resultado da integração”, das estruturas das operações, a Fidelidade Impar, a nova empresa, pode realizar “35 milhões de euros de prémios”, o que “para o mercado moçambicano já é muito interessante”, traduzindo-se numa quota de mercado “perto dos 14%”.

Existe uma expectativa que é crescermos acima do mercado”, resumiu André Cardoso.

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PS à frente do PSD, mas indecisos podem baralhar resultado

  • ECO
  • 12 Janeiro 2022

O PS está à frente com 29% das intenções de voto, seguido do PSD (24,1%). Bloco continua como terceira força política. Perto de um terço dos eleitores ainda não decidiu sentido de voto.

O PS está à frente com 29% das intenções de voto dos portugueses para as eleições legislativas marcadas para 30 de janeiro. No entanto, há uma fatia expressiva de indecisos (cerca de 30%) que podem baralhar os resultados, de acordo com o barómetro da Intercampus para o Negócios, CM e CMTV.

O PSD tem 24,1% das intenções de voto e está a apenas a 4,9 pontos percentuais do Partido Socialista. O Bloco de Esquerda mantém-se como a terceira força política com 7% das intenções de voto, à frente do Chega com 5,8% .

A CDU surge na quarta posição com 4,9% das intenções de voto, seguido da Iniciativa Liberal (4,6%). O PAN consegue 3,5% das intenções de voto e o CDS-PP desce abaixo de 1%. O Livre recolhe 0,5% das intenções dos eleitores portugueses.

A análise da Intercampus sublinha que há “uma percentagem elevada de eleitores, de cerca de 30% que ainda não tomou uma verdadeira decisão a poucos dias da eleição, o que pode fomentar uma abstenção casual, mas elevada”.

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AXA conclui venda na Bélgica e negoceia saída do ramo Vida na Índia

  • ECO Seguros
  • 12 Janeiro 2022

A Axa concluiu venda de negócio bancário belga e estará a negociar os 49% que detém na Barthi AXA Life Insurance. Esta operação poderá render 1 000 milhões de dólares ao grupo segurador francês.

O grupo AXA finalizou a operação de venda das atividades bancárias na Bélgica, pela qual cedeu o Axa Banque Belgique ao Crelan Banque NV/SA, por um montante total de 691 milhões de euros. Além de ceder atividades ao banco Crelan, a seguradora francesa estendeu o acordo de distribuição para seguros de danos e previdência na rede de agências do banco.

A conclusão desta transação marca mais um passo na simplificação do perfil da AXA,” disse Thomas Buberl, Director Geral do Grupo AXA. O montante da transação compreende um valor líquido de 611 milhões de euros, em numerário, e a transferência para a Axa Belgique de 100% da Crelan Insurance (seguradora do grupo Crelan que fornece soluções de previdência ligada à concessão de crédito), por uma valorização atribuída de 80 milhões de euros, detalha o comunicado da seguradora francesa.

Em termos de fluxos de tesouraria, a AXA S.A. contabiliza a receção de 691 milhões de euros pela venda do AXA Banque Belgique e a AXA Belgique pagará 80 milhões ao grupo Crelan pela aquisição da Crelan Insurance.

Ao mesmo tempo, pode ler-se no comunicado, as entidades estabeleceram um acordo de distribuição de longo prazo para seguros de danos e previdência, o qual está em vigor desde 1 de janeiro de 2022. Assim, o acordo já existente, entre o Axa Banque Belgique e a subsidiária belga do grupo francês, estende-se a toda a rede bancária do Crelan.

“Temos a satisfação de ver a ligação histórica entre o AXA Banque Belgique e o nosso Grupo continuar através da manutenção do acordo de distribuição existente e a sua extensão a toda a rede Crelan. Gostaria de agradecer às equipas do AXA Bank Belgique pela sua contribuição e empenho ao longo dos anos e desejar-lhes o maior sucesso integradas no Grupo Crelan, que beneficiará de economias de escala e da combinação das respetivas ofertas de produtos”, complementou Buberl.

Possível desinvestimento em joint venture indiana do ramo Vida

Na Ásia, o grupo francês está perto de alienar a participação de 49% que detém na empresa conjunta Barthi AXA Life Insurance. A negociação tem como potenciais compradores o Hinduja Group e a ADIA, holding pública de investimentos de Abu Dhabi, capital dos Emirados (EAU), sendo que os restantes 51% da empresa conjunta Axa-Barthi Enterprises são detidos pela Sunil Mittal, também uma participada do grupo Barthi.

Embora não existam ainda decisões tomadas, “as negociações decorrem em torno dos valores da transação”, noticiou o site Economic Times, cujas fontes adiantaram que o processo de due diligence não seria concluído antes do início de 2022. Concretizando-se, o desinvestimento significará encaixe de 1 000 milhões dólares para a Axa.

A joint venture (jv) Bharti AXA Life Insurance foi fundada em 2006, com objetivo assumido de expandir por toda a União indiana. Os 49% que correspondem à atual participação da companhia francesa na empresa conjunta resultam de um reforço de posição realizado há cerca de seis anos, quando a Índia flexibilizou os limites de participação estrangeira me empresas locais. A jv conta atualmente com 236 escritórios espalhados pelo país e oferta diversificada de seguros em linhas individuais e de grupo.

Quanto aos potenciais compradores da parte pertencente à Axa, o interesse do Hinduja Group – conglomerado centenário com interesses que vão da indústria automóvel à banca (InsuInd Bank pode assegurar uma ampla rede de agências para distribuição dos seguros) – passa historicamente por parcerias que mostrem potencial de crescimento, disse um porta-voz.

Em setembro último, foi noticiada uma reorientação das operações da Axa no mercado indiano, apontando aproximação da joint venture Axa-Barthi com a ICICI Lombard General Insurance, um dos principais operadores de seguros na Índia. A seguradora francesa confirmou em comunicado um acordo de intercâmbio de posições integrando as operações de não Vida da jv Barthi AXA GI na ICICI Lombard GI.

Em resultado desta transação, a AXA e Barthi, respetivamente detentoras de 49% e 51% na sociedade conjunta, receberiam em troca 35,8 milhões de ações da ICICI Lombard, por um valor de mercado estimado em 664 milhões de euros.

 

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Marcelo espera subida do voto antecipado

  • Lusa
  • 12 Janeiro 2022

"O grau de esclarecimento é muito grande e as pessoas podem perfeitamente ponderar a vantagem de antecipar o voto", disse o Presidente da República.

O Presidente da República considerou esta quarta-feira que a pré-campanha para as eleições legislativas está a ser muito esclarecedora, dando os parabéns por isso à comunicação social e aos partidos, e permite a opção pelo voto antecipado.

Em resposta a questões dos jornalistas, após discursar numa conferência sobre regionalização, promovida pelo grupo Global Media, no Cinema São Jorge, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou esperar “uma subida muito apreciável do voto antecipado”.

“Tem havido debates muito esclarecedores, muito amplos, como nunca houve em tempo pré-eleitoral. A comunicação social está de parabéns, mas também os protagonistas partidários, os partidos políticos e seus dirigentes”, elogiou.

Segundo o chefe de Estado, no atual contexto, “o grau de esclarecimento é muito grande e as pessoas podem perfeitamente ponderar a vantagem de antecipar o voto, e com isso antecipar também situações sanitárias, mas até do ponto de vista da gestão do seu tempo para participação política terem uma opção alternativa que é atraente”.

Questionado se ainda há tempo para se encontrar uma solução para o voto das pessoas em isolamento devido à covid-19 nas legislativas de 30 de janeiro, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Eu sei que os partidos estão a falar, que o Governo está a preparar. Também se está à espera do parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR), que está iminente. Portanto, tenho a esperança de que nos próximos dias o processo possa andar”.

Interrogado sobre a notícia de que as autoridades espanholas se preparam para começar a tratar a covid-19 em termos semelhantes aos da gripe e se Portugal deve fazer o mesmo, o Presidente da República remeteu a questão para as autoridades sanitárias portuguesas.

“Eu nunca tomei a iniciativa de me pronunciar sobre questões concretas de decisão das autoridades sanitárias. Elas ponderarão e decidirão se a situação portuguesa é igual ou diferente da situação espanhola”, disse.

Em Portugal, desde março de 2020, já morreram mais de 19 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados até agora mais de um milhão e 600 mil casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

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Aumento de impostos sobre empresas energéticas é provável, avisa Governo italiano

Giancarlo Giorgetti diz ser provável o aumento os impostos sobre empresas energéticas a beneficiar da subida dos preços, e defendeu que lucros devem contribuir para apoio aos necessitados.

O ministro da Indústria italiano, Giancarlo Giorgetti, admitiu esta quarta-feira ser provável o Governo aumentar os impostos sobre empresas energéticas que beneficiaram do aumento dos preços da energia, avançou a Reuters (acesso gratuito, e conteúdo em inglês).

Questionado se Roma iria aumentar os impostos sobre empresas (IRES – sigla italiana) energéticas, à semelhança do sucedido em 2008 quando o preço petróleo disparou, Giorgetti disse: “Julgo que o governo irá caminhar nessa direção”. “Os lucros extra devem, de alguma forma, contribuir para a tributação geral de modo a permitir que sejam tomadas medidas de apoio aos mais necessitados”, acrescentou o ministro em conferência de imprensa sobre os preços da energia convocada pelo partido Liga.

Já o líder da Liga, Matteo Salvini, reiterou o seu apoio à reintrodução da energia nuclear no país, apelando à Enel (companhia energética multinacional) para fazer mais pela ajuda nas despesas de energia. “Esperamos que a Enel tenha a responsabilidade social para perceber que estão a ganhar uma loucura em margens de lucro… Eles deviam pôr a mão no peito e devolver parte dos lucros às famílias e empresas” referiu Salvini.

Em resposta, a Enel referiu não estar a fazer “quaisquer lucros extra com a atual crise energética”, sublinhou um porta-voz da empresa, acrescentando que o aumento dos preços do gás também afetou negativamente companhias como a Enel, cuja produção de energia advém da compra de gás.

Também o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, disse esta segunda-feira que as empresas a beneficiar da subida dos preços deveriam partilhar os lucros com a sociedade. Salvini, líder da Liga, pediu a Draghi um pacote extra de empréstimos para a diminuição das despesas energéticas, bem como ajuda às empresas cujos negócios foram impactados pela pandemia de Covid-19.

O aumento dos preços da energia na Europa deve-se principalmente a um conjunto de fatores como a dependência energética em importações da Rússia, um nível de reservas europeias de gás natural inferior ao normal, volatilidade nas energias renováveis, ou mesmo as tensões militares entre a Rússia e a Ucrânia. Todas estas variantes têm contribuído em simultâneo para o aumento generalizado do preço da energia, que por sua vez agrava os custos de produção nos mais variados setores.

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“Falar Seguro” explica como reclamar nos seguros e fundos de pensões

  • ECO Seguros
  • 12 Janeiro 2022

Novo podcast da Supervisão esclarece dúvidas do consumidor sobre como proceder face a atos ou omissões de uma seguradora, mediadora ou sociedade gestora de fundo de pensões.

O quarto episódio da série “Vamos Falar Seguro,” uma iniciativa da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), esclarece os consumidores acerca dos procedimentos que devem ser observados na apresentação de uma reclamação em matéria de seguros ou fundos de pensões.

No episódio, Inês Graça, do Departamento de Supervisão Comportamental da ASF, aborda questões relacionadas com as várias opções ao dispor do consumidor na apresentação de uma reclamação, meio para o fazer, bem como os prazos a cumprir nesta matéria, quer seja ao operador ou ao organismo de supervisão (serviço de Apoio ao Consumidor).

As reclamações devem começar por ser dirigidas aos operadores, mas também podem ser apresentadas à Supervisão, que não tem competência de resolução de litígios, mas presta esclarecimento e apoio. No caso das queixas endereçadas diretamente à Autoridade, devem ser seguidos os procedimentos indicados no portal do Consumidor (ASF), onde também é disponibilizada informação sobre os provedores do consumidor das entidades supervisionadas.

O projeto “Vamos Falar Seguro” é um programa de formação financeira que aposta no desenvolvimento e produção de conteúdos digitais, mais apelativos como o podcast, com o objetivo de apoiar o consumidor na compreensão dos produtos e serviços do setor segurador e dos fundos de pensões.

Num próximo episódio, segundo adiantou a ASF, a série abordará o tema “Comprei casa. E o seguro de vida?”.

O vídeo sobre apresentação de uma reclamação em seguros ou fundos de pensões pode ser assistido aqui.

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Eco do Dinheiro. Como obter o certificado energético e quais os benefícios?

O certificado energético é obrigatório nos edifícios novos e na venda e arrendamento de edifícios antigos. Saiba como funciona e quais as vantagens de o ter.

  • Como obter o certificado energético da habitação e quais os benefícios? Veja o vídeo:

https://videos.sapo.pt/6vjo40r3KuZdcuqpRtG4

O certificado energético é obrigatório nos edifícios novos e na venda e arrendamento de edifícios antigos. A avaliação é feita por peritos e os imóveis são classificados numa escala que vai de A+ (muito eficiente) a F (muito pouco eficiente), determinada em função de vários critérios:

  • As características do edifício, como a localização e ano de construção
  • Oss materiais usados para paredes, revestimentos ou envidraçados
  • E os equipamentos associados à climatização e aquecimento de águas.

A certificação tem de feita por um técnico habilitado e o custo varia em função da tipologia da casa. Quanto mais quartos tiver, mais elevado é o preço.

O processo tem várias vantagens para o dono do imóvel. O certificado indica os melhoramentos que podem ser feitos para aumentar a eficiência energética. Há também benefícios fiscais.

Pode encontrar mais informação no site da ADENE ou em portalcasamais.pt.

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