Ex-MNE alemã Annalena Baerbock eleita presidente da Assembleia-Geral da ONU

  • Lusa
  • 16:03

Baerbock será a quinta mulher a assumir o cargo, que é renovado anualmente, em comparação com os 75 homens que o ocuparam ao longo dos 80 anos de história das Nações Unidas.

A ex-ministra dos Negócios Estrangeiros (MNE) da Alemanha Annalena Baerbock foi eleita, esta segunda-feira, presidente da 80.ª sessão da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que terá início em setembro próximo.

Baerbock será a quinta mulher a assumir o cargo, que é renovado anualmente, em comparação com os 75 homens que o ocuparam ao longo dos 80 anos de história das Nações Unidas. A política alemã de 44 anos substituirá no cargo o camaronês Philémon Yang.

A eleição seguiu a rotação regional estabelecida, que para este ano determinou a escolha de um candidato do “Grupo da Europa Ocidental e Outros Estados”, para a qual a Alemanha garantiu o lugar após negociações com Estados-membros.

A presidência de Annalena Baerbock terá como base o lema “Melhor Juntos”, com a política alemã a afirmar que pretende dialogar com todos os Estados-membros da ONU para construir consensos para que “as Nações Unidas possam servir às gerações presentes e futuras”.

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Repórteres Sem Fronteiras alertam para transmissões de rádio falsas geradas por IA

  • Lusa
  • 15:57

A RSF aponta para a necessidade dos media adotarem tecnologias para autenticar o seu conteúdo, de forma a combater a falsificação de informação e alcançar um maior transparência nas plataformas.

Os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) alertaram esta segunda-feira para o aumento da desinformação, através de transmissões de rádio falsas geradas com ajuda de inteligência artificial (IA), como aconteceu recentemente com a Rádio França Internacional (RFI).

Deepfakes de jornalistas ou simples vozes sintéticas, a IA é usada para usurpar marcas de media, símbolos de confiança para manipular os cidadãos”, lê-se na nota informativa da organização, que acrescenta estar preocupada com esta “tendência crescente de desinformação, que nenhuma barreira técnica ou legal pode conter atualmente”.

Os deepfakes são conteúdos multimédia falsos, mas de aparência autêntica, resultantes da manipulação informática de sons e/ou imagens. A organização sem fins lucrativos (ONG) menciona o caso da rádio francesa RFI, vítima de um roubo de identidade fabricado com IA, em maio.

“Por mais de cinco minutos, vozes falsas debatem num vídeo, marcado com o logótipo da RFI, a possível candidatura do oponente Maurice Kamto nas eleições presidenciais em Camarões (…) o diálogo é trabalhoso, o tom grosseiramente robótico e o formato inconsistente com os padrões editoriais da rádio”, refere a ONG.

Contudo, esta não é a primeira vez que este tipo de conteúdo falsificado tenta fazer-se passar por meios de comunicação social. Em abril, na República Democrática do Congo (RDC), um programa de notícias de rádio falso utilizou as vozes de dois jornalistas franceses para dar substância e suposta credibilidade ao aparente conteúdo noticioso.

Neste caso, “o conteúdo não parecia ser gerado por IA e foi retransmitido via WhastApp, YouTube, TikTok e Facebook, acumulando mais de 100.000 visualizações”.

Para o responsável pela área de tecnologia e jornalismo dos RSF, Vincent Berthier, “esse conteúdo envenena o debate público, abrindo caminho para a era da dúvida permanente e corrói ainda mais a confiança nos media. As plataformas e ferramentas de IA generativa devem integrar medidas concretas para rastrear conteúdo e autenticá-lo, a fim de saber se é a produção de um media, se é gerada por IA ou se essa informação não está disponível”, afirmou.

Neste sentido, a organização alertou ainda para a necessidade dos meios de comunicação adotarem tecnologias para autenticar o seu conteúdo, de forma a combater a falsificação de informação e alcançar um maior transparência nas plataformas.

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Kiev e Moscovo acordam troca de todos os prisioneiros entre os 18 e 25 anos

  • Lusa
  • 15:49

O ministro ucraniano anunciou também outro acordo para a troca dos restos mortais de 6.000 soldados de cada lado que caíram atrás das linhas inimigas.

A Ucrânia e a Rússia concordaram esta segunda-feira trocar todos os prisioneiros de guerra gravemente feridos ou doentes e libertar a totalidade dos militares com idades entre os 18 e os 25 anos, anunciou o ministro da Defesa ucraniano.

“Concordámos em trocar todos os prisioneiros de guerra gravemente feridos e doentes”, disse Rustem Umerov, numa conferência de imprensa após a segunda ronda de negociações diretas entre as partes realizada em Istambul, Turquia.

O ministro ucraniano anunciou também outro acordo para a troca dos restos mortais de 6.000 soldados de cada lado que caíram atrás das linhas inimigas.

Umerov revelou ainda que a sua delegação entregou à parte russa uma lista com os nomes de centenas de crianças ucranianas deportadas por Moscovo dos territórios ocupados pela Rússia na Ucrânia.

Kiev considera o regresso destes menores uma condição fundamental para o progresso em direção à paz. “Esta questão é uma prioridade fundamental para nós. Se a Rússia estiver realmente empenhada no processo de paz, o regresso de pelo menos metade das crianças desta lista seria um sinal positivo”, observou Umerov.

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Chineses admitem construir fábricas automóveis em Portugal

  • ECO
  • 15:37

Embaixador da China em Portugal revela que marcas automóveis chinesas como a BYD têm "ideias” de “investir em Portugal".

Fabricantes chineses têm interesse em construir fábricas automóveis em Portugal, começando pelo assembling, ou seja, a montagem, disse Zhao Bentang, embaixador da China em Portugal, em entrevista à CNN. Zhao Bentang detalha ainda que “há ideias” de empresas como a BYD em “investir em Portugal”.

“Esperamos que os governos europeus, e o português, possam tratar as empresas chinesas [de forma equitativa] e sem discriminação, porque as empresas vêm só para abrir mercado, para ganhar junto com as empresas europeias”, disse o embaixador.

O embaixador chinês afirma ainda que a “China também quer colaborar com a Europa não só para vender, para aprender, para conseguir um benefício recíproco, mútuo”, dizendo que acredita que “mais empresas chinesas vão colaborar [com o mercado europeu] não só com baterias, como com carros elétricos – a China tem carros, tem baterias, tem tecnologia, tem uma cadeia muito completa e isso ajuda a conseguir preços mais baratos”, afiança Zhao Bentang.

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Vulcão italiano Etna entra em erupção

  • Lusa
  • 15:29

O presidente da região da Sicília, Renato Schifani, excluiu "de momento" qualquer perigo para a população.

O vulcão italiano Etna entrou novamente em erupção com fortes explosões, dele se elevando uma densa coluna de fumo e um jorro de material piroclástico (cinzas, rocha e magma) na vertente sudeste.

As autoridades asseguraram que a erupção do Etna – o maior vulcão ativo da placa europeia, situado na ilha da Sicília, no sul de Itália – não é perigosa para a população, porque não ultrapassou um vale a 2.800 metros de altitude.

O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) está a acompanhar a situação e, no seu mais recente boletim, confirmou com as suas câmaras térmicas a presença de fluxos piroclásticos, jorros com lava e gases em movimento ao nível do solo.

O fluxo, explicou o observatório, foi provavelmente causado pelo desmoronamento de uma parte da cratera sudeste, mas “o material quente não parece ter ido além” do Vale do Leão, que os caminhantes costumam atravessar na sua subida ao Etna.

A primeira notificação do INGV foi feita às 02:39 locais (01:39 de Lisboa) de domingo, altura em que alertou para “uma variação súbita dos parâmetros” a uma altitude de 2.800 metros no enorme e muito ativo vulcão siciliano. Em seguida, constatou uma atividade de tipo estromboliano – explosiva, mas libertando uma energia “modesta” – na cratera sudeste, bem como “um aumento progressivo” dos tremores.

No último relatório, o INGV refere que a atividade explosiva na cratera sudeste deu origem a erupções de lava e que os tremores vulcânicos atingiram “valores muito elevados”.

Esta erupção do Etna pode ser perfeitamente observada a partir da cidade vizinha de Catânia (sul), que, no entanto, mantém o seu aeroporto operacional. O presidente da região da Sicília, Renato Schifani, excluiu “de momento” qualquer perigo para a população, segundo informações recebidas da Proteção Civil.

“De acordo com os primeiros dados, o material não ultrapassou o limite do Vale do Leão e, segundo me garantiram, não há perigo para a população”, afirmou. Contudo, o responsável da Proteção Civil siciliana, Salvo Cocina, recomendou aos caminhantes para terem “extremo cuidado” e “evitarem a zona em torno do cume do vulcão”. Pelo menos “até novo aviso”, devido à “potencial evolução do fenómeno”, sublinhou.

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Cabo Verde inicia candidatura do campo de concentração do Tarrafal à UNESCO

  • Lusa
  • 15:17

A candidatura será apresentada "de forma conjunta por Cabo Verde, Portugal, Angola e Guiné-Bissau, num gesto de afirmação da memória histórica comum e de compromisso com a valorização do património".

O Governo cabo-verdiano inicia esta segunda-feira o processo de divulgação da candidatura do Campo de Concentração do Tarrafal a Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

“A candidatura será apresentada de forma conjunta por Cabo Verde, Portugal, Angola e Guiné-Bissau, num gesto de afirmação da memória histórica comum e de compromisso com a valorização do património ligado à resistência e à luta pela liberdade”, lê-se em comunicado.

A divulgação vai ser feita junto de entidades públicas e parceiros estratégicos, com vista à “mobilização institucional e comunitária” em torno de uma “causa de elevada importância histórica e patrimonial”, acrescentou. A ideia da candidatura conjunta foi reforçada há um ano, durante as celebrações dos 50 anos de libertação dos presos políticos do Tarrafal e que juntaram no local os chefes de Estado dos quatro países (o Presidente angolano, João Lourenço, fez-se representar pelo ministro da Defesa).

O antigo Campo de Concentração do Tarrafal tem sido beneficiado enquanto espaço museológico, seguindo propostas da UNESCO. O campo foi criado em 1936 e recebeu os primeiros 152 presos políticos, portugueses, em 29 de outubro do mesmo ano, tendo funcionado até 1956.

Reabriu em 1962, com o nome de “Campo de Trabalho de Chão Bom”, destinado a encarcerar os anticolonialistas de Angola, Guiné-Bissau e Cabo Verde. Ao todo, foram presas no “campo da morte lenta” mais de 500 pessoas. Numa lápide evocativa erguida no interior do campo estão inscritos os nomes de 36 pessoas que ali morreram: 32 portugueses, dois guineenses e dois angolanos.

Após a sua desativação, o complexo funcionou como centro de instrução militar e desde 2000 alberga o Museu da Resistência. Em 2004 foi classificado Património Cultural Nacional e integra a lista indicativa de Cabo Verde a património da UNESCO.

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Concorrência autoriza Luz Saúde a comprar hospitais de Loulé e da Covilhã

  • Lusa
  • 15:06

A operação de concentração consiste na aquisição, pela Luz Saúde, juntamente com o MEdCapiutal gerido pelo Capital Partners, do Grupo Hospitalar das Beiras da Infrapetagi e do Hospital de Loulé.

A Autoridade da Concorrência (AdC) deu luz verde à compra do Grupo Hospitalar das Beiras (GHB) e do Hospital de Loulé (HL) pela Luz Saúde e o fundo de capital de risco MedCapital.

A operação de concentração consiste na aquisição, pela Luz Saúde, S.A juntamente com o MedCapital, gerido pelo Capital Partners, do Grupo Hospitalar das Beiras (GHB) da Infrapetagi, S.A. e do Hospital de Loulé (HL).

A Luz Saúde é uma sociedade anónima que opera no setor dos cuidados de saúde no mercado português.

O Capital Partners tem por objeto principal a gestão de fundos de capital de risco, fundos de investimento alternativos especializados e outros fundos. O MedCapital é um fundo de capital de risco, gerido pela C2 Capital Partners.

O HL detém o controlo exclusivo sobre o Hospital de Loulé e sobre as sociedades, Saúde Cubista, que opera a Clínica Internacional de Olhão, a Justcare, que opera a Clínica Internacional de Vilamoura, a CCA, que opera o Centro Clínico de Almancil, a HL Plaza, que opera a Clínica Internacional de Tavira e o Horizonte Rigor.

Já o GHB detém duas sociedades na Beira Interior e o Hospital Privado da Covilhã.

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Sérgio Frade eleito CEO do Crédito Agrícola e substitui Licínio Pina

  • Lusa e ECO
  • 14:27

O administrador da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo desde 2013 vai suceder a Licínio Pina na liderança do grupo.

Sérgio Raposo Frade foi eleito presidente do Conselho de Administração Executivo da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, sucedendo a Licínio Pina, que liderou o grupo nos últimos 12 anos.

A eleição decorreu no sábado, em assembleia geral, onde a lista única para os órgãos sociais do triénio 2025-2027 foi aprovada com mais de 96% dos votos pelos associados, informou esta segunda-feira a entidade em comunicado.

Sérgio Frade é administrador do Crédito Agrícola desde 2013, tendo desde então feito parte das administrações lideradas por Licínio Pina.

Ainda para administradores executivos foram propostos Ana Paula Freitas, Ana Rodrigues, Filomena Oliveira, João Laranjeira, José Henriques e Rodolfo Pinto.

Face à equipa atualmente em funções, apenas Sérgio Frade e Ana Paula Freitas se mantêm, sendo os restantes novas entradas na administração do grupo.

Já Licínio Pina, que é desde 2013 presidente executivo da Caixa Central do Crédito Agrícola, é proposto para presidente do conselho superior (órgão consultivo do grupo). Segundo o Público, o gestor vai auferir de um rendimento mensal de 9.450 euros brutos ao abrigo de um regime de “exceção”, quando o normal seria 1.650 euros por senha de presença.

A tomada de posse do novo Conselho de Administração Executivo está ainda sujeita à autorização do Banco de Portugal.

O grupo Crédito Agrícola é composto pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (atualmente são 67) e pela Caixa Central. Além de atividade bancária, também atua nas áreas seguradora, de gestão de ativos e capital de risco.

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Sérvulo reforça equipa de Público com Mariana Afonso e Cunha e Miguel Dias das Neves

A equipa de Direito Público da Sérvulo acaba de integrar Mariana Afonso e Cunha, na qualidade de associada sénior, e Miguel Dias das Neves, enquanto associado.

A equipa de Direito Público da Sérvulo & Associados acaba de integrar Mariana Afonso e Cunha, na qualidade de associada sénior, e Miguel Dias das Neves, enquanto associado.

Mariana Afonso e Cunha transita da VdA, onde exercia desde 2016, tendo participado em diversas operações no domínio da contratação pública, concessões administrativas, Parcerias Público-Privadas e regulação pública, nomeadamente nos setores das telecomunicações e dos transportes. Licenciada em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tem um Mestrado Forense, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e uma Pós-graduação em Law Enforcement, Compliance e Direito Penal, nas Atividades Bancária, Financeira e Económica, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em parceria com a Autoridade da Concorrência.

Miguel Dias das Neves transita da Cuatrecasas, onde exercia desde 2022, com enfoque nas áreas do contencioso administrativo, contratação pública e arbitragem. Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 2021, Miguel é Mestre em Direito Administrativo, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

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Alemã Gabor despede 222 trabalhadores na fábrica de calçado em Barcelos

  • Lusa
  • 13:44

Gerente da fábrica de Barcelos, que passará a ter 760 trabalhadores, já confirmou o despedimento coletivo, justificando-o com o contexto económico de crise e a consequente redução de encomendas.

A multinacional alemã de calçado Gabor vai avançar com o despedimento coletivo de 222 trabalhadores na fábrica de Silveiros, no concelho em Barcelos.

Segundo Maria José Ferreira, delegada sindical e dirigente do Sindicato do Calçado, Malas e Afins, Componentes, Formas e Curtumes do Minho e Trás-os-Montes, a intenção de despedimento foi comunicada na sexta-feira, deixando entre os trabalhadores “um clima de funeral”.

“É gente a chorar, é gente a desmaiar, é um autêntico clima de funeral”, referiu, sublinhando que entre os visados há trabalhadores com mais de 30 anos de casa e jovens casais que, “de um momento para o outro, veem cair por terra todos os seus sonhos”.

Contacto pela Lusa, o gerente da fábrica de Barcelos, Ralf Rasemann, confirmou o despedimento, justificando-o com o contexto económico de crise e a consequente redução de encomendas. “Nós trabalhamos direta e exclusivamente para a casa-mãe, na Alemanha, e o problema tem a ver principalmente com o mercado alemão”, referiu.

A empresa vê-se, assim, forçada a reduzir a produção diária e, consequentemente, o número de trabalhadores, “adequando a capacidade instalada da empregadora às necessidades de trabalho atuais”.

Nesse sentido, considera o despedimento em curso “uma medida de gestão adequada, proporcional e racional”.

Segundo Rasemann, a Gabor emprega atualmente cerca de 1.000 trabalhadores em Barcelos, sendo a intenção da administração reduzir esse número para 760.

A delegada sindical disse que a empresa “tem tudo em dia” com os trabalhadores, desde salários a subsídios e prémios de produção. “Nisso são muito certos”, referiu Maria José Ferreira.

Acrescentou que a empresa, há cerca de dois meses, já tinha dispensado 67 trabalhadores, uns que estavam em fim de contrato e outros por acordo mútuo.

O Jornal de Notícias avança que o setor da produção é o mais afetado, com a dispensa de 193 funcionários, mas também encarregados de montagem, pré-montagem, acabamento e costura.

A Gabor está em Portugal desde 1986, tendo começado por se instalar na Trofa, mas entretanto mudou-se para Barcelos.

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Renováveis abastecem 77% do consumo de eletricidade em maio

  • Lusa
  • 13:43

Energia solar a representar 17% do total, enquanto a produção não renovável foi responsável por 16%, enquanto os restantes 7% foram de energia importada, revelou a REN.

A produção de energia renovável abasteceu 77% do consumo de eletricidade em maio, com a energia solar a representar 17% do total, a contribuição mais elevada de sempre, de acordo com dados da REN divulgados esta segunda-feira.

Já a produção não renovável foi responsável por 16%, enquanto os restantes 7% foram de energia importada, num mês em que houve limitações à importação de eletricidade de Espanha, na sequência do apagão energético de 28 de abril.

Paralelamente, em maio, “o consumo de energia elétrica recuou 0,1%, ou uma variação nula considerando a correção dos efeitos da temperatura e número de dias úteis“, sendo que no final do mês, “o consumo acumulado anual registou uma evolução homóloga de 1,8%, o mesmo valor com correção de temperatura e dias úteis”.

Os dados da REN apontam ainda que no mesmo período, as hidroelétricas tiveram um índice de produtibilidade de 1,52 (média histórica igual a 1), “ao contrário das eólicas e solares, com condições abaixo da média e índices de 0,73 e 0,93 respetivamente”.

Já no acumulado entre janeiro e maio, a produção renovável abasteceu 82% do consumo, dividida pela hidroelétrica com 40%, eólica com 27%, fotovoltaica com 10% e biomassa com 5%.

Já a produção a gás natural “abasteceu 12% do consumo, com os restantes 6% a corresponderem ao saldo importador”.

No caso do mercado de gás registou-se “uma evolução homóloga global de 40%, impulsionada pelo crescimento do segmento de produção de energia elétrica, enquanto o segmento convencional registou uma quebra homóloga de 2,1%”.

No mês em análise, o aprovisionamento do sistema nacional foi efetuado integralmente a partir do terminal de GNL de Sines.

Os dados da REN mostram ainda que “o consumo acumulado de gás registou uma variação homóloga de 7,1%, com o segmento de produção de energia elétrica a crescer 81%, contrariando a contração de 6% no segmento convencional”.

De acordo com a empresa, 96% do aprovisionamento nacional foi assegurado através do terminal de Sines e os restantes 4% através da interligação com Espanha, sendo que a Nigéria e os Estados Unidos são “as principais origens do gás consumido em Portugal, representando respetivamente 52% e 34% do total”.

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Betclic faz “Arraial Mega Santos” no Campo Pequeno e lança campanha

  • + M
  • 13:16

Além de marcar presença no arraial, José Malhoa dá vida a campanha da Betclic com a música “Aposta, aposta com ela”, que marca presença em televisão e redes sociais.

O Arraial Betclic Mega Santos é realizado este ano numa nova localização, no Grande Arraial do Campo Pequeno. De acesso livre, a iniciativa acontece no dia 10 de junho e conta com a atuação de José Malhoa.

“É com muito entusiasmo que vemos o Betclic Mega Santos chegar a um dos principais centros das festas de Lisboa, num palco ainda maior. Mudámos de sítio e trazemos para a festa do Campo Pequeno a criatividade que caracteriza a Betclic, acompanhados mais uma vez do grande José Malhoa e de ainda mais surpresas que esperamos que tornem o Campo Pequeno no bailarico mais animado dos Santos Populares“, diz Tiago Simões, country manager da Betclic, citado em comunicado.

O cantor é também autor da música “Aposta, aposta com ela” — uma versão da sua canção “Baile de Verão” — que dá vida à campanha da Betclic que marca presença em televisão e redes sociais. A criatividade é da Coming Soon e o planeamento de meios da OMD.

O Grande Arraial do Campo Pequeno tem início dia 30 de maio e prolonga-se até 15 de junho, sendo o dia 10 reservado ao Betclic Mega Santos. Contará com “inúmeros momentos especiais em que os melhores e mais animados dançarinos do público podem ganhar prémios, brindes e experiências únicas”, refere a marca.

 

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