Trump designa Marco Rubio para chefe da diplomacia dos EUA

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

"Será um forte defensor da nossa nação, um verdadeiro amigo dos nossos aliados e um guerreiro destemido que nunca recuará perante os nossos adversários", justificou Donald Trump.

O futuro Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou esta quarta-feira a nomeação do conservador Marco Rubio, atual senador republicano da Florida, para secretário de Estado da sua administração, que terá início em janeiro.

“Será um forte defensor da nossa nação, um verdadeiro amigo dos nossos aliados e um guerreiro destemido que nunca recuará perante os nossos adversários”, justificou Donald Trump, em comunicado, sobre a escolha de Rubio.

Após ter sido um crítico de Trump no passado, o político latino conservador, conhecido como um “falcão” em relação à China, Cuba e Irão, regressa à esfera de influência do próximo líder da Casa Branca, assumindo a chefia da diplomacia de Washington e uma das pastas mais sensíveis do novo executivo.

 

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Borrell propõe suspender diálogo político com Israel

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

A proposta será discutida no Conselho dos Negócios Estrangeiros, agendado para a próxima segunda-feira em Bruxelas, para avaliar a posição dos Estados-membros.

O alto representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, informou esta quarta-feira os países membros da UE sobre a sua proposta de suspender o diálogo político com Israel, segundo fontes diplomáticas. A proposta do chefe da diplomacia europeia baseia-se nas disposições do acordo de associação sobre direitos humanos, disseram fontes diplomáticas da UE, citadas pela agência espanhola EFE.

A proposta será discutida no Conselho dos Negócios Estrangeiros, agendado para a próxima segunda-feira em Bruxelas, para avaliar a posição dos Estados-membros. Borrell cumpre assim a sua promessa de levar esta questão à última reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros a que irá presidir, antes de passar o testemunho à estónia Kaja Kallas,q que aguarda avaliação do Parlamento Europeu.

De acordo com os relatórios de organismos internacionais independentes, existem razões para acreditar que Israel está a violar os direitos humanos e o direito humanitário internacional nas suas ofensivas em Gaza e no Líbano, acrescentaram as fontes. A proposta de suspensão do diálogo político não significa, no entanto, a suspensão do acordo de associação ou do Conselho de Associação com o país.

De facto, acrescentaram, a questão poderá vir a ser discutida no Conselho de Associação com Israel. A comissária europeia indigitada para o Mediterrâneo, Dubravka Suica, já havia afirmado ser contra a anulação do acordo de associação com Israel e alertou que tal medida deixaria a UE sem parceiros na região.

Ainda assim, a proposta põe formalmente em discussão o debate entre os Estados-membros sobre a forma como encaram o comportamento de Israel e se consideram que o Governo de Benjamin Netanyahu poderá estar a violar os direitos humanos e o direito humanitário internacional.

Ao mesmo tempo, segundo as mesmas fontes, trata-se de um “sinal político sério” sobre a forma como a UE encara o comportamento das autoridades israelitas relativamente à guerra em Gaza e no Líbano. Esta medida surge após Borrell ter constatado a impossibilidade de convocar o Conselho de Associação com Israel para ouvir o chefe da diplomacia israelita, como os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE tinham solicitado antes do verão passado.

Borrell propõe que UE use bens russos congelados se Trump retirar apoio a Kiev

O chefe da diplomacia europeia propôs ainda que a União Europeia utilize os bens russos congelados – e não apenas os seus juros – para ajudar a Ucrânia, se Donald Trump retirar o apoio norte-americano quando for Presidente. Borrell garantiu que a ajuda que as instituições comunitárias e os Estados-membros fornecem a Kiev, no seu conjunto, excede a dos Estados Unidos, mas que se for tido em conta o apoio militar, Washington “contribui com cerca de mais 25%”.

“Substituir os EUA representaria, portanto, um esforço financeiro e industrial considerável que nos obrigaria a reconsiderar questões que já discutimos, como o que fazer com o dinheiro congelado da Rússia”, declarou Borrell num debate no Parlamento Europeu sobre as consequências da vitória de Trump nas eleições presidenciais de 5 de novembro.

A UE decidiu utilizar os juros gerados pelo dinheiro congelado da Rússia para financiar militarmente a Ucrânia e para garantir o empréstimo de 50 mil milhões de dólares (47,3 mil milhões de euros) acordado pelo G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo + UE) em julho passado, mas se Trump retirasse a ajuda dos Estados Unidos, tal “não seria suficiente”, disse Borrell.

“Nesse caso, estaríamos a entrar totalmente numa questão central, debatida e não resolvida, mas que estará em cima da mesa: o que fazer não com os rendimentos do capital, mas com o próprio capital”, sustentou o chefe da diplomacia europeia. Os Vinte e Sete optaram por não utilizar essas verbas devido às dúvidas legais que essa hipótese suscita. No entanto, a possibilidade de utilizá-las foi levantada na terça-feira pela futura substituta de Borrell, a ex-primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, durante a audição a que se submeteu no Parlamento Europeu.

Borrell disse ainda que a eleição de Trump deve servir para que a UE tome “plena consciência da necessidade de reforçar” a sua própria segurança, e, depois de recordar que este objetivo já foi abordado em 2017, após a sua primeira estada na Casa Branca, espera “que desta vez se concretize”.

Nesse sentido, refutou Kallas, que na terça-feira afirmou que, enquanto a NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) “é uma organização militar” que deveria assumir a cadeia de comando no caso de uma guerra da Rússia contra os Estados-membros, a UE é uma organização de cooperação económica que deve concentrar-se em impulsionar a sua indústria de Defesa.

“A UE não é uma união económica, ou não é apenas uma união económica. E não se trata certamente de dizer que, de um lado, está a NATO para garantir a segurança e, do outro, a UE para se ocupar das questões económicas. Não. Desde [o Tratado de] Maastricht, a UE tem tido a vontade e a ambição de desenvolver uma política comum de segurança e defesa. A União tem responsabilidades militares”, sublinhou Borrell.

O alto representante comunitário insistiu que a guerra na Ucrânia só pode terminar com uma paz que seja “justa e sustentável” e não mediante “um acordo entre os Estados Unidos de Trump e a Rússia de Putin, passando por cima da Ucrânia e da UE para colocar em cima da mesa um cessar-fogo que adie para mais tarde as discussões políticas”.

“Temos de estar preparados para o que possa acontecer, com serenidade, vigilantes, mas sem dar a impressão de que estamos paralisados como um veado na noite, diante dos potentes faróis de um carro”, defendeu Borrell.

 

 

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Isabel Lage ganha prémio internacional pela Fidelidade

  • ECO Seguros
  • 13 Novembro 2024

A equipa jurídica da Fidelidade e a sua responsável Isabel Lage acabam de ser premiadas internacionalmente pelo seu desempenho ao longo do último ano em Portugal e nos outros países onde está presente

Isabel Lage, General Counsel da Fidelidade, foi galardoada com o prémio “In-house Counsel of the Year” na oitava edição dos Gold Awards, organizados pela revista Iberian Lawyer.

Isabel Lage ganhou, a nível individual, e em nome da equipa legal da Fidelidade, um destacado prémio internacional na área jurídica.

O trabalho realizado, neste último ano, pela equipa jurídica da Fidelidade foi também reconhecido com duas nomeações para os The Lawyer European Awards 2024 na categoria “In-House Team of the Year” e, outra, na categoria “European General Counsel of the Year”, posicionando, “a equipa da Fidelidade ao lado das maiores e melhores equipas jurídicas europeias, realçando, desta forma, a qualidade e complexidade do trabalho feito”, afirma a empresa em comunicado.

Isabel Lage refere que “receber o prémio atribuído em nome da Fidelidade, é tanto um motivo de orgulho como uma responsabilidade. Este reconhecimento – afirma – “reflete o profissionalismo, a dedicação e o enorme espírito de superação da extraordinária equipa, impulsionada a criar soluções inovadoras e diferenciadoras no mercado”, conclui.

Segundo a seguradora, o prémio da Iberian Lawyer e as nomeações do The Lawyer, que anualmente premeiam protagonistas no mercado jurídico ao nível ibérico e europeu, respetivamente, avaliaram a área jurídica da Fidelidade em todas as suas áreas de atuação e nas diversas geografias onde opera.

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Tribunal de Paris pede cinco anos de prisão para Marine Le Pen

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

"O objetivo do Ministério Público é privar os franceses da possibilidade de votarem em quem querem" e "arruinar o partido", disse a líder da extrema-direita à saída da audiência.

O Ministério Público francês pediu esta quarta-feira cinco anos de prisão e uma pena de inelegibilidade em futuras eleições contra os arguidos do processo de assistentes parlamentares fictícios da extrema-direita, incluindo a sua líder Marine Le Pen.

Tal sentença “interditaria os arguidos de se candidatarem a futuras eleições locais ou nacionais”, afirmou o procurador perante Marine Le Pen, que poderá ficar impedida de se candidatar pela terceira vez às presidenciais francesas previstas de 2027, após o suposto desvio de fundos do Parlamento Europeu (PE) pelo seu partido União Nacional (RN, sigla em francês).

Le Pen já criticou a “violência” e o “ultraje” das acusações. “Penso que o objetivo do Ministério Público é privar os franceses da possibilidade de votarem em quem querem” e “arruinar o partido”, disse a líder da extrema-direita à saída da audiência.

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Pelo menos duas listas candidatas à direção da Casa do Douro

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

Rui Paredes, presidente da Federação Renovação do Douro, e Sérgio Soares, produtor de vinho, submeterem as respetivas candidaturas à direção da Casa do Douro.

As eleições para a direção da Casa do Douro, marcadas para 22 de dezembro, poderão vir a ser disputadas por Rui Paredes e Sérgio Soares, que confirmaram à Lusa que submeterem as respetivas candidaturas na terça-feira. As eleições para a direção e Conselho Regional da Casa do Douro, reinstituída como associação pública de inscrição obrigatória, estavam inicialmente previstas para 19 de dezembro e foram reagendadas para o dia 21 de dezembro.

O prazo para a submissão de listas à direção e conselho terminou na terça-feira. O processo está a ser coordenado pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) que, contactado pela agência Lusa, apenas disse ter recebido documentos de candidatura à direção e ao conselho, que terá agora que validar e publicitar até à próxima segunda-feira.

Rui Paredes, 57 anos, é presidente da Federação Renovação do Douro, vice-presidente do conselho interprofissional do IVDP e diretor da Adega Cooperativa de Favaios. Como o nosso slogan diz somos ‘Douro Unido’ e o que nós não queremos é divisões”, afirmou, enaltecendo o facto de haver mais do que uma lista apresentada a este que é o primeiro ato eleitoral depois da restauração da Casa do Douro como associação pública.

Sérgio Soares, produtor de vinho de 47 anos, confirmou também ter submetido uma candidatura à direção da Casa do Douro. “Fui escolhido porque acharam que podia ser o rosto dos pequenos e médios produtores no Douro. Eu acho que a Casa do Douro pode ser um elo de ligação entre os setores intervenientes na região, o que pode levar a uma melhoria significativa da uva e da venda da uva e os viticultores terem um maior rendimento”, salientou.

O parlamento aprovou em janeiro a restauração da Casa do Douro como associação pública de inscrição obrigatória, com os votos a favor do PS, PCP, BE e do então deputado social-democrata Artur Soveral de Andrade. O diploma que restaura a Casa do Douro determinou a entrega da sede à nova entidade e a realização de eleições 240 dias após a entrada em vigor da nova lei, cuja publicação aconteceu a 28 de fevereiro em Diário da República.

A direção da instituição vai ser eleita por sufrágio direto, pelo universo dos associados singulares, numa eleição que decorre em simultâneo com a do conselho regional, órgão perante o qual tomará, depois, posse. O mandato dos órgãos da Casa do Douro é de três anos e a direção vai ser composta por um presidente e dois vogais.

Com sede instalada no Peso da Régua, distrito de Vila Real, a Casa do Douro foi criada em 1932 para defender os viticultores e a viticultura duriense e viu alterados os seus estatutos para associação com gestão privada e inscrição facultativa em 2014, durante o Governo PSD/CDS-PP de Pedro Passos Coelho.

Em 2020, entrou em vigor a lei que a reinstitucionalizou como associação pública e inscrição obrigatória e chegaram a ser marcadas eleições, mas, em 2021, o Tribunal Constitucional apontou inconstitucionalidades à lei, nomeadamente, uma insuficiência na definição de competências de natureza pública.

O processo regressou ao parlamento em 2023 e, a nova lei, aprovada em janeiro, procedeu à restauração da Casa do Douro enquanto associação pública de inscrição obrigatória. Até à realização de eleições e início de funções dos novos órgãos, a gestão corrente do edifício-sede da Casa do Douro mantém-se a cargo da Federação Renovação do Douro.

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Depois do Senado, Partido Republicano conquista maioria na Câmara dos Representantes

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Novembro 2024

A câmara baixa do Congresso norte-americano mantém-se em mãos republicanas, o que, a par com o controlo do Senado, dá amplos poderes a Trump para implementar a sua agenda a partir da Casa Branca.

Depois de ter vencido a corrida à Casa Branca e recuperado o controlo do Senado, o Partido Republicano conseguiu também manter a maioria dos 435 lugares da Câmara dos Representantes, avança a imprensa norte-americana.

A contagem dos votos ainda decorre em alguns estados, mas o Grand Old Party (GOP) – como também é conhecido o Partido Republicano – já tem pelo menos 218 deputados na câmara baixa do Congresso norte-americano, com 435 assentos, segundo uma projeção da Edison Research citada pela Reuters. A projeção da CNN também dá a vitória aos republicanos, bem como a da CBS News, que aponta para pelo menos 211 assentos para os democratas, embora ainda haja lugares por atribuir.

No Senado, em que só um terço dos lugares foi a votos, ainda está em disputa um assento. Porém, a derrota do Partido Democrata na Virgínia Ocidental e no Ohio permitiu aos republicanos recuperar o controlo da câmara alta, que tinham perdido em 2020, garantindo pelo menos 52 dos 100 lugares.

O controlo das duas câmaras do Congresso deixa Donald Trump, eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos, mais próximo de poder implementar a sua agenda, além de poder ampliar a maioria conservadora de juízes do Supremo Tribunal de Justiça se alguma das três juízas nomeadas por democratas se aposentar durante o seu mandato presidencial – a mais velha, Sonia Sotomayor, tem 70 anos.

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Mais de 100 deputados alemães pedem proibição do partido de extrema-direita AfD

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

Os deputados pediram ao Tribunal Constitucional alemão que se pronuncie o mais rapidamente possível sobre a eventual violação da Constituição por parte da AfD.

Mais de uma centena de deputados do parlamento alemão (Bundestag) solicitaram esta quarta-feira a proibição do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), um pedido que surge a poucos meses das eleições antecipadas previstas para 23 de fevereiro. A petição, apresentada num momento em que as sondagens mostram um aumento do apoio ao partido nas intenções de voto, foi redigida pelo deputado conservador Marco Wanderwitz, da União Democrata-Cristã da Alemanha (CDU).

Wanderwitz disse ter o apoio de 113 deputados de vários grupos políticos na Câmara Baixa do Parlamento, com um total de 733 lugares. Os deputados pediram ao Tribunal Constitucional alemão que se pronuncie o mais rapidamente possível sobre a eventual violação do artigo 21.º da Constituição por parte da AfD e a consequente ameaça à democracia no país.

Para isso, no entanto, é necessário provar que o partido está a agir de forma “agressiva” e em claro contraste com a Constituição, ainda que os serviços secretos alemães suspeitem de que o partido pratica atividades de extrema-direita. O parlamento alemão tem o poder de recorrer aos tribunais e pedir a proibição de movimentos políticos. Os deputados signatários estão a pedir uma resolução para proibir o partido, embora ainda não seja claro, nesta fase, se a moção irá receber uma maioria de votos favoráveis.

Os principais partidos alemães acordaram na terça-feira que as próximas eleições legislativas terão lugar a 23 de fevereiro, um compromisso entre o calendário inicial proposto pelo chanceler, o social-democrata Olaf Scholz, e a data antecipada exigida pelo principal líder da oposição, o conservador Friedrich Merz. Antes das eleições, Scholz submete-se a uma moção de confiança no parlamento federal em 16 de dezembro.

As eleições antecipadas realizam-se depois da demissão do ministro das Finanças, Christian Lindner (do Partido Liberal, FDP), que precipitou o fim da coligação governamental no poder na Alemanha. Inicialmente, o chanceler alemão pretendia convocar uma moção de confiança para 15 de janeiro, o que levaria a Alemanha a votos no final de março, apenas seis meses antes do previsto, mas, depois da pressão de outros partidos e da opinião pública, mostrou mais flexibilidade.

O Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, já aprovou, na terça-feira, o calendário para as eleições legislativas antecipadas na Alemanha acordado pelos principais partidos, considerando o dia 23 de fevereiro uma data “realista” para o escrutínio. Após a saída dos liberais e até às eleições antecipadas, Scholz liderará um Governo minoritário formado pelo seu partido, o SPD, e pelos Verdes.

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Neve fecha estradas na Serra da Estrela

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

Desde as 16:00 que já não se circula nas ligações Piornos-Torre, Torre-Torre, Torre-Lagoa Comprida, Portela de Arão-Lagoa Comprida e Lagoa Comprida-Sabugueiro.

Vários troços da Estrada Nacional (EN) 339, que atravessa o maciço central da Serra da Estrela, estão encerrados ao trânsito devido à queda de neve.

Desde as 16:00 desta quarta-feira que já não se circula nas ligações Piornos-Torre, Torre-Torre, Torre-Lagoa Comprida, Portela de Arão-Lagoa Comprida e Lagoa Comprida-Sabugueiro, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.

De acordo ainda com o Comando Sub-regional das Beiras e Serra da Estrela, mais tarde foi também encerrada a circulação entre Manteigas e os Piornos, na EN338.

A neve continua a cair com intensidade no maciço central da Serra da Estrela, onde os veículos do Centro de Limpeza de Neve já foram acionados, acrescentou.

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Lucro da Sonae cresce 11% para 149 milhões até setembro

A empresa da Maia fechou os primeiros nove meses do ano com vendas de sete mil milhões de euros, impulsionadas pelo retalho e pela integração da nórdica Musti e da Druni.

O resultado líquido da Sonae subiu 10,6% para 149 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, impulsionados pela “robusta performance operacional dos negócios, os fortes investimentos realizados e o crescente reforço da internacionalização“. Já o volume de negócios aumentou 15,4%, para sete mil milhões de euros, ajudado pelo “desempenho sólido dos negócios de retalho e pela inclusão da Musti e da Druni no portefólio”.

Já o EBITDA consolidado cresceu 21,7%, para 706 milhões de euros, beneficiando pela evolução do negócio do retalho e de telecomunicações, e da integração dos novos negócios – a MC concluiu a operação para a combinação da Druni e da Arenal no terceiro trimestre.

“A Sonae continua a demonstrar um crescimento robusto em todos os negócios do grupo. Fortalecemos as nossas posições competitivas nos principais mercados em que atuamos, acelerando a nossa evolução digital e fazendo progressos constantes nos nossos compromissos ESG”, adianta Cláudia Azevedo, numa mensagem na apresentação de resultados.

A líder da empresa realçou que a “MC apresentou um desempenho impressionante neste trimestre. No retalho alimentar, o Continente continuou a reforçar a sua quota de mercado, um sinal claro da atratividade da sua proposta de valor para os consumidores portugueses num mercado muito competitivo”.

Já no segmento de saúde, beleza e bem-estar, Cláudia Azevedo destaca que “este é o primeiro trimestre em que o contributo da Druni se reflete totalmente nos nossos resultados, uma aquisição que representa um marco importante no atingimento de uma posição de liderança num mercado em crescimento.”

A Worten, diz a gestora, “continua a ganhar quota de mercado em Portugal, registando um forte desempenho nas categorias de eletrónica e eletrodomésticos, complementado por progressos notáveis na sua oferta de serviços de reparação, com a iServices a expandir a sua presença em França e na Bélgica”.

Ainda no campo das aquisições, a CEO do grupo diz que a Musti, cuja aquisição foi concluída este ano, a empresa “continuou a aumentar a sua quota de mercado nos países nórdicos e chegou a acordo para adquirir a Pet City nos países Bálticos, um primeiro passo na expansão para novas geografias e no posicionamento da empresa como uma plataforma de crescimento no dinâmico setor de cuidados para animais de estimação.”

No retalho alimentar, a MC registou um volume de negócios de 5.384 milhões de euros até setembro, um resultado impulsionado pela transação da Druni, cuja integração com a Arenal posicionou a “MC como líder do mercado ibérico no segmento de saúde, beleza e bem-estar e reforçando a sua estratégia de crescimento a longo prazo em Portugal e Espanha.”

Já a Worten registou um volume de negócios de 942 milhões de euros, um aumento de 7% em termos homólogos. Nos cuidados para animais, a “Musti reportou que, no período de 1 de julho a 30 de setembro, as vendas cresceram 1%, alcançando 112 milhões”.

O investimento realizado pela empresa nos últimos 12 meses superou os 1,6 mil milhões de euros, com uma grande fatia deste valor destinado a aquisições: 1.071 milhões de euros.

A empresa tem vindo a reforçar a aposta na internacionalização através da aquisição da Musti, da Arenal/Druni e da BCF Life Sciences, tendo ainda investido, em Portugal, na expansão e remodelação do parque de lojas da MC.

“Olhando para o futuro, continuo confiante na nossa capacidade de manter esta trajetória de crescimento e de exceder os nossos objetivos”, refere a CEO Cláudia Azevedo.

“Dispomos dos recursos certos e temos equipas talentosas e dedicadas, comprometidas em criar valor a longo prazo sem nunca esquecer as nossas responsabilidades para com o planeta e a sociedade. Com este ímpeto, acredito firmemente que o resto do ano trará novas conquistas e um impacto positivo para todos os nossos stakeholders“, remata a líder do grupo.

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Distribuidor do Norte acusa Danone de abuso de direito e pede indemnização de 5,5 milhões

  • Lusa
  • 13 Novembro 2024

A Gresfresco acusa a Danone de utilizar a sua posição de poder ou ascendente sobre a empresa para impor rotas, preços e investimentos, o que a multinacional contesta.

Um distribuidor de produtos alimentares, sedeado em Alfena, no distrito do Porto, reclama, em tribunal, uma indemnização de 5,5 milhões de euros à Danone, que acusa de abuso de direito e de dependência económica, alegando “favorecimento” às grandes superfícies.

No processo a que a Lusa teve acesso esta quarta-feira, e cujo julgamento se iniciou esta tarde no Tribunal Judicial da Comarca do Porto, o distribuidor local, atualmente designado por Gresfrescos, Lda, acusa a ré – a Danone – de utilizar a sua posição de poder ou ascendente sobre a empresa para impor rotas, preços e investimentos, o que a multinacional contesta.

“Esta denúncia vem expor uma situação de poder ou ascendente que a Ré detém em relação à autora que se encontra em relação a ele num estado de dependência, por não dispor de alternativa equivalente para fornecimento dos bens em causa no contrato, o que configura abuso de dependência económica”, lê-se na petição inicial.

Segundo a autora, em 1990, a Danone estabeleceu consigo um acordo verbal, no qual esta passava a adquirir os iogurtes à Ré para revenda no mercado em parte dos distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo, em regime de exclusividade, factos que foram hoje confirmados pelas duas testemunhas arroladas pela acusação.

Em troca, refere a autora na ação, “a empresa auferia uma remuneração que consistia numa comissão sobre o valor das vendas, sendo que na área de influência da Autora, até 2010, nenhuma outra empresa assegurava com preços mais favoráveis que a Autora a compra e revenda dos produtos da marca Danone”.

Esta quarta, ao tribunal, os dois ex-funcionários da Gesfrescos chamados a depor afirmaram que esta empresa atuava como um distribuidor local, designação que foi atribuída pela Danone, vendendo, faturando e entregando produtos aos clientes por si angariados, contrariando a tese da defesa que alega que a empresa sediada em Alfena era apenas “responsável pela operação logística subjacente à entrega dos produtos” e não a sua venda.

A partir de 2011, a Danone, alega o distribuidor, começou a incumprir o contrato que mantinha, excluindo, mesmo na área de atuação do distribuidor, “as grandes superfícies comerciais e os mais relevantes – como a Sonae, Jerónimo Martins entre outros– Cash & Carry, tudo entidades que a Autora já fornecia”.

Condição que a empresa, alega a autora, foi “obrigada a aceitar” tendo em conta “o ascendente económico da Danone, e o elevado grau de dependência”. Contudo, “nunca aceitou” que a multinacional “passasse a praticar preços mais baixos nos produtos que vendia junto dessas grandes superfícies comerciais, do que aqueles que fixava para a Autora” e que conduziram, entre os anos de 2010 e 2012, a uma redução média das vendas na ordem dos 15%.

Esta situação, alega ainda, manteve-se nos anos seguintes, traduzindo-se, em 2018, numa quebra de 47,5% quando comparado com o ano de 2010. A conduta da Ré causou um prejuízo direto de cerca de 4,3 milhões de euros, lê-se na petição inicial. “As vendas começaram a descer, depois de a Danone passar a vender diretamente aos supermercados grandes, como o minipreço ou Pingo Doce”, indicou um ex-chefe de armazém da Gesfresco, questionado pelo advogado de acusação.

A testemunha disse em tribunal que esta decisão prejudicou o distribuidor que teve de dispensar trabalhadores. Na ação, o distribuidor pede ainda ao tribunal que condene a Danone ao pagamento de cerca de 340 mil euros por “pré-aviso em falta” referente ao fim do contrato, 856 mil euros por indemnização de clientela e 50 mil euros por danos de imagem, totalizando, quando somados os 4,3 ME por incumprimento do contrato, um valor na ordem dos 5,5 ME.

Na contestação, a Danone defende que “ao contrário do alegado pela Autora, a cessação do contrato [em 02 de maio de 2021] não foi abrupta ou inesperada”, tendo sido comunicada por carta a 02 de novembro de 2020, com seis meses de antecedência. Segundo a defesa, a relação das partes foi-se “deteriorando consecutivamente, sobretudo devido à insistência reiterada e permanente da Autora de que a Ré estava a incumprir o contrato”, o que, defendem, “não tem qualquer cabimento legal e/ou factual”.

A Danone sublinha ainda que desde 2015 que é apenas uma parte da operação da Gesfrescos que “está a trabalhar com Lactogal Produtos Alimentares, S.A., empresa “pelo menos parcialmente concorrente da Ré e que é líder em quota do mercado na zona Norte”. A multinacional recusa ainda ter vinculado “quer oralmente quer por escrito, a fixar-lhe os melhores preços de venda dos seus produtos no mercado nacional, e sublinha que a autora apenas “recebe e entrega [os produtos] aos clientes da Danone, a quem esta define preços e condições”, argumento contestado pela autora.

Explica ainda que foram as cadeias de distribuição como a Sonae, Auchan, Jerónimo Martins, entre outros, que requereram à Danone que esta passasse a entregar os seus produtos num ponto de entrega único a nível nacional.

 

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APS lança livro para jovens sobre igualdade de género

  • ECO Seguros
  • 13 Novembro 2024

Essencialmente dedicado ao público infanto-juvenil, a obra explora importantes questões como o que realmente significa igualdade de género e quais aspetos podem ser alcançados de forma efetiva.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) apresentou na passada quinta-feira o livro “Mulheres e homens. Igualdade ou desigualdade?”, da autoria das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.

A APS lança novo livro de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães, focado na sensibilização dos mais jovens para a igualdade de género.

Segundo comunicado pela APS, esta obra, que faz parte da coleção “Seguros e Cidadania”, tem como objetivo educar o público infanto-juvenil sobre a igualdade de género.

O livro aborda a evolução histórica da igualdade entre homens e mulheres e também as suas implicações nos seguros. “Explora de forma lúdica a temática da igualdade de género, através de um conjunto de narrativas e informações que dão a conhecer episódios e protagonistas de uma longa história, transversal à evolução da sociedade, como aliás a própria história dos seguros”, lê-se no comunicado.

Essencialmente dedicado ao público infanto-juvenil, a obra explora importantes questões como o que realmente significa igualdade de género e quais aspetos podem ser alcançados de forma efetiva. Com um enfoque acessível, as autoras pretendem informar os jovens leitores, promovendo uma compreensão crítica do tema e incentivando a formação de uma sociedade mais justa e equitativa.

O lançamento do livro teve lugar no Liceu Camões, em Lisboa, e contou com a presença das autoras, que interagiram com os alunos numa conversa sobre a temática da obra. A cantautora Ana Bacalhau também participou com a sua abordagem musical e artística.

“Mulheres e homens. Igualdade ou desigualdade?” está disponível na plataforma O risco espreita, desenvolvida em parceria com o SAPO, e no site da APS, onde é possível aceder outros volumes da coleção “Seguros e Cidadania”. .

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Há 20 seguradoras entre as melhores multinacionais para mulheres

  • ECO Seguros
  • 13 Novembro 2024

Fazem parte do ranking 400 multinacionais e entre as melhores seguradoras em termos de igualdade de género, meia dúzia operam em Portugal.

O Grupo Generali, CNP Assurance e o Grupo Axa são as três primeiras seguradoras autorizadas a operar em Portugal que contam no ranking da Forbes “As melhores empresas do mundo para as mulheres” na 9.ª, 44.ª e 71.ª posição, respetivamente.

De seguida, surge a Allianz (no 110.º lugar), MetLife (203.º), Helvetia Holding (223.º), UnitedHealth Group (238.º), Liberty Mutual (283.º), Swiss Re (284.º) Aviva (321.º), Aegon (326), Uniqa Group (340.º) no ranking ordena as multinacionais que lideram na aceleração progresso de alcance da igualdade entre homens e mulheres.

Quanto às seguradoras que não operam em território nacional, destaque para a MAIF que ocupa a 2.ª posição do ranking. Seguem a Amica Mutual Insurance (82.º), Progressive (151.º), Sompo Japan Nipponkoa Insurance (216), Allstate (225.º), Intact Financial (230.º), Power Crop of Canada (256.º).

Para chegarem a estes dados, a Forbes e a empresa de pesquisa de mercado Statista realizaram um inquérito a mais de 100.000 mulheres que trabalharam em multinacionais, distribuídas por mais de 37 países. Para serem consideradas, cada grupo empresarial tinha de operar em pelo menos duas das seis regiões continentais do mundo (África, Ásia, América Latina e Caraíbas, América do Norte e Oceânia). Os inquéritos foram recolhidos através de painéis de acesso anónimo, permitindo aos participantes responder livremente.

As inquiridas responderam se recomendariam o empregador a amigos ou família e avaliaram a empresa quanto às suas políticas de trabalho e problemas relacionados especificamente com questões de género (como a resposta das equipas de gestão às preocupações com discriminação de mulheres e se homens e mulheres têm as mesmas oportunidades para subir na carreira, por exemplo). Outra categoria “pontuação da opinião pública” baseou-se na perceção das mulheres relativamente à relação das companhias com questões de género. Por fim, as empresas elegíveis foram avaliadas quanto à percentagem de mulheres em posições de liderança.

Os dados foram agregados com aqueles recolhidos nos últimos três anos, dando mais peso aos atuais. A pontuação da marca do empregador foi responsável por 50% da pontuação de cada empresa; a pontuação da opinião pública representou 30%; e a pontuação da liderança 15%.

Após reunidos os dados, fazem parte do ranking 400 empresas com pontuações mais elevadas.

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