Ex-autarca de Istambul lamenta fraca resposta internacional à sua detenção

  • Lusa
  • 28 Março 2025

O ex-autarca de Istambul declarou que não se sente apoiado pelos aliados europeus da Turquia, numa altura em que a sua detenção representa "uma nova fase na descida do país ao autoritarismo".

O ex-presidente da Câmara de Istambul Ekrem Imamoglu lamentou esta sexta-feira a falta de uma resposta forte dos Estados Unidos e dos europeus à sua detenção no passado fim de semana por acusações de corrupção.

Imamoglu declarou que não se sente apoiado pelos aliados europeus da Turquia, numa altura em que a sua detenção representa “uma nova fase na descida do país ao autoritarismo e ao exercício do poder arbitrário, num país que se aproxima agora de um ponto de não retorno”, segundo um artigo de opinião de Imamoglu que foi publicado no jornal norte-americano The New York Times.

“Líderes sociais-democratas e autarcas de toda a Turquia e de outros lugares, de Amesterdão a Zagreb, demonstraram o seu apoio corajoso e com princípios após a minha detenção”, disse o líder do Partido Republicano do Povo, acrescentando que “a sociedade civil também não vacilou”. No entanto, denunciou o “silêncio ensurdecedor” dos “Governos centrais de todo o mundo”.

“Washington limitou-se a manifestar a sua preocupação com as recentes detenções e protestos na Turquia. Salvo raras exceções, os líderes europeus não apresentaram uma resposta forte”, lamentou o ex-autarca turco. Imamoglu alertou que “o que está a acontecer na Turquia e em muitas outras partes do mundo demonstra que a democracia, o estado de direito e as liberdades fundamentais não podem sobreviver em silêncio nem ser sacrificados por conveniências diplomáticas disfarçadas de realpolitik“.

O líder da oposição turca afirmou que a sua detenção é uma perseguição política orquestrada pelo Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, um homem que transformou a Turquia numa “república do medo”. No artigo, intitulado “Sou o principal rival do Presidente turco. Fui preso”, Imamoglu recordou como foi detido pelas autoridades turcas em 19 de março, numa cena que “parecia mais a captura de um terrorista do que de um funcionário eleito da maior cidade do país”.

Imamoglu afirmou que a sua detenção “não foi nada inesperada” e que, na verdade, representou o culminar de “meses de assédio legal” contra o ex-autarca. “Mas como não me pode derrotar nas urnas, o Presidente Erdogan decidiu recorrer a outros métodos”, acrescentou Imamoglu, antes de enumerar as acusações feitas contra si, sublinhando que não há “qualquer prova credível”.

O ex-autarca alertou que “ninguém está seguro na Turquia agora”, um país que “se transformou numa república do medo” sob a liderança de Erdogan, e que uma perspetiva catastrófica o espera se a situação continuar como está. “Isto é mais do que apenas uma erosão lenta da democracia. É o desmantelamento deliberado das bases institucionais”, acrescentou Imamoglu.

“A geopolítica não nos deve cegar para a erosão dos valores, particularmente as violações dos direitos humanos. Caso contrário, legitimamos aqueles que estão a desmantelar a ordem global baseada em regras, pedaço a pedaço”, acrescentou. Imamoglu disse que “o destino da democracia depende da coragem dos estudantes, dos trabalhadores, de outros cidadãos, dos sindicatos e dos representantes eleitos – aqueles que se recusam a permanecer em silêncio quando as instituições se desmoronam”.

“Tenho fé no povo turco e no resto do mundo que luta pela justiça e pela democracia”, afirmou. As manifestações noturnas em Istambul, organizadas pelo Partido Republicano do Povo (CHP, social-democrata), de Imamoglu, terminaram na terça-feira, no entanto estenderam-se a outras cidades, e mesmo em Istambul, desde o fim dos comícios do CHP, os protestos têm sido mais orgânicos.

Apesar dos protestos, na sua maioria pacíficos, a polícia utilizou gás lacrimogéneo, canhões de água e balas de plástico para reprimir as manifestações proibidas em Istambul, Ancara e Izmir. Vários jornalistas já foram detidos nos últimos dias.

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Viticultores pedem a Bruxelas “rapidez” na implementação” de medidas

  • Lusa
  • 28 Março 2025

Organizações agrícolas da União Europeia saudaram as medidas apresentadas por Bruxelas face ao excesso de produção de vinho, mas pedem rápida implementação.

As organizações agrícolas da União Europeia (UE) saudaram esta sexta-feira as medidas apresentadas por Bruxelas face ao excesso de produção de vinho e pediram a sua rápida implementação.

A Comissão Europeia quer que os Estados-membros decidam sobre as medidas para combater o excesso de produção de vinho, como em Portugal, e oferece flexibilidade na plantação, entre as medidas propostas esta sexta-feira para ajudar o setor.

A Copa-Cogeca, grupo de organizações e cooperativas agrícolas, defendeu que Bruxelas “cumpriu com a suas promessas” ao apresentar este pacote de medidas, que considerou ser “uma resposta oportuna” à crise estrutural do setor.

Esta organização destacou, sobretudo, os programas de arranque de vinhas e o prolongamento do prazo de validade das autorizações de replantação, mas lamentou que Bruxelas não tenha avançado como uma maior flexibilidade na utilização dos fundos setoriais”.

Para a Copa-Cogeca, “sem um quadro de financeiro adequado, que permita uma utilização flexível dos recursos do setor, o impacto destas medidas será limitado”.

O Comité Europeu das Empresas Vitivinícolas (CEEV) disse, por sua vez, que este é um primeiro conjunto de ferramentas úteis, “desde que se evite uma tempestade comercial entre a UE e os Estados Unidos”.

Citado em comunicado, o secretário-geral do CEEV, Ignacio Sánchez Recarte, mostrou-se disponível para trabalhar com Bruxelas para aperfeiçoar este pacote de medidas e pediu a sua “adoção célere”.

Sánchez Recarte insistiu que o encerramento do mercado dos EUA aos vinhos europeus é já uma realidade, tendo em conta que os importadores interromperam os envios face à ameaça de tarifas impostas por Donald Trump.

“Isto está a custar às empresas vinícolas da UE 100 milhões de euros por semana. É necessária uma solução urgente. O vinho não deve ficar refém de disputas comerciais”, apontou.

Entre as propostas avançadas esta sexta-feira, a Comissão quer que os Estados-membros tenham poderes para tomar medidas, como o arranque (remoção de vinhas indesejadas ou em excesso) e a colheita em verde (remoção de uvas não maduras antes da vindima), para evitar excedentes de produção, ajudar a estabilizar o mercado e proteger os produtores de pressões financeiras.

Por outro lado, Bruxelas propõe a flexibilidade de plantação, especialmente no que respeita ao regime de autorizações de replantação, sendo necessária a aprovação dos colegisladores – Conselho da UE e Parlamento Europeu – antes de entrar em vigor.

No que respeita à procura de novos mercados, a duração das campanhas promocionais financiadas pela UE para consolidação do mercado em países terceiros será alargada de três para cinco anos, a fim de assegurar uma melhor promoção dos vinhos europeus.

O setor do vinho irá ainda receber um maior apoio no âmbito das alterações climáticas, podendo os 27 aumentar a assistência financeira máxima da UE até 80% dos custos de investimento elegíveis para investimentos destinados à atenuação das alterações climáticas e à adaptação às mesmas.

 

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Mais apoios, arranque de vinha e maior promoção, como Bruxelas quer combater o excesso de produção de vinho

  • Lusa
  • 28 Março 2025

Setor irá receber um maior apoio no âmbito das alterações climáticas, podendo os 27 aumentar a assistência financeira máxima da UE até 80% dos custos de investimento elegíveis.

A Comissão Europeia quer que os Estados-membros decidam sobre as medidas para combater o excesso de produção de vinho, como em Portugal, e oferece flexibilidade na plantação, entre as medidas propostas esta sexta-feira para ajudar o setor.

Numa altura em que o setor enfrenta dificuldades, como a redução geral do consumo de vinho e a ameaça do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de o arrastar para a guerra das taxas alfandegárias com uma ameaça de 200% de tarifas, o executivo comunitário propôs esta sexta-feira medidas para garantir a competitividade e a resistência vinícolas na Europa.

Entre as propostas avançadas, a Comissão quer que os Estados-membros tenham poderes para tomar medidas, como o arranque (remoção de vinhas indesejadas ou em excesso) e a colheita em verde (remoção de uvas não maduras antes da vindima), para evitar excedentes de produção, ajudar a estabilizar o mercado e proteger os produtores de pressões financeiras.

Por outro lado, Bruxelas propõe a flexibilidade de plantação, especialmente no que respeita ao regime de autorizações de replantação, sendo necessária a aprovação dos colegisladores – Conselho da UE e Parlamento Europeu – antes de entrar em vigor.

No que respeita à procura de novos mercados, a duração das campanhas promocionais financiadas pela UE para consolidação do mercado em países terceiros será alargada de três para cinco anos, a fim de assegurar uma melhor promoção dos vinhos europeus.

O setor do vinho irá ainda receber um maior apoio no âmbito das alterações climáticas, podendo os 27 aumentar a assistência financeira máxima da UE até 80% dos custos de investimento elegíveis para investimentos destinados à atenuação das alterações climáticas e à adaptação às mesmas.

O setor vitivinícola da UE representa, segundo dados de Bruxelas, 60% da produção mundial de vinho e 60% do valor do vinho exportado a nível mundial, desempenhando um papel vital nas economias rurais e está estreitamente ligado às tradições, à gastronomia e ao turismo europeus.

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EUA não pagam quotas à Organização Mundial do Comércio desde 2024

  • Lusa
  • 28 Março 2025

Os EUA, que tem um peso de cerca de 11,4% no orçamento da OMC, não pagaram a sua contribuição em 2024, acrescentou, e também ainda não pagaram este ano.

Os EUA não pagam as quotas à Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 2024, pelo que foram colocadas em “atraso”, anunciou esta sexta-feira o porta-voz da OMC. “O presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração informou os membros na reunião do Conselho Geral de fevereiro que os Estados Unidos estão atualmente em atraso na categoria I”, disse à AFP o porta-voz da OMC, Ismaila Dieng.

Os Estados Unidos não pagaram a sua contribuição em 2024, acrescentou, e também ainda não pagaram este ano. Contudo, várias contribuições só são pagas a meio do ano. No ano passado, os EUA representavam cerca de 11,4% do orçamento da OMC e deviam pagar cerca de 23,2 milhões de francos suíços (24,4 milhões de euros).

Existem três categorias de pagamentos em atraso no âmbito da OMC, a categoria I – a menos grave – diz respeito aos países membros que não pagam as suas contribuições há pelo menos um ano e há menos de dois anos. Atualmente, nove países estão nesta categoria: Angola, Chile, Essuatíni, Granada, Haiti, São Vicente e Granadinas, Suriname, Uganda e Estados Unidos.

Os membros da OMC desta categoria não podem presidir aos diferentes órgãos da organização e também não podem receber documentação da OMC estando sujeitos a relatórios nas reuniões do conselho geral. “De um modo geral, os pagamentos em atraso podem ter um impacto na capacidade operacional do Secretariado da OMC”, afirmou Dieng.

Contudo, explicou que “o secretariado continua a gerir os seus recursos de forma prudente e dispõe de planos que lhe permitem funcionar dentro dos limites financeiros impostos por eventuais pagamentos em atraso”. Em 4 de fevereiro, o Presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para retirar os EUA de vários organismos da ONU, entre os quais a OMC, e para rever o apoio do país a outras organizações internacionais.

“Na reunião de 04 de março, o delegado dos EUA indicou que a suspensão das contribuições dos EUA para os orçamentos das organizações internacionais também afetava a OMC”, disse à AFP uma fonte próxima das discussões. O decreto estipula que a “revisão de todas as organizações internacionais intergovernamentais de que os Estados Unidos são membros e que fornecem financiamento ou outro apoio” deve ter lugar num prazo de 180 dias.

O objetivo é “determinar quais organizações, convenções e tratados são contrários aos interesses dos Estados Unidos e se tais organizações, convenções ou tratados podem ser reformados”, lê-se no decreto. No final desta revisão, o Departamento de Estado dos EUA terá de “comunicar as suas conclusões ao Presidente” e terá de “fazer recomendações sobre se os Estados Unidos devem retirar-se dessas organizações, convenções ou tratados”.

No dia 7 de março, a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, afirmou, depois de se ter reunido com o secretário do Comércio norte-americano, Howard Lutnick, e com o representante comercial da Casa Branca, Jamieson Greer, em Washington, que os Estados Unidos “querem continuar envolvidos” com a organização.

No entanto, apesar de ainda ser membro da OMC, os Estados Unidos de Donald Trump lançaram uma guerra comercial contra os seus principais parceiros, aumentando as suas tarifas. E, continuando uma prática iniciada sob o presidente Barack Obama, Washington continua a paralisar o mecanismo que deveria permitir a resolução pacífica de litígios comerciais no seio da organização, bloqueando a nomeação de juízes para o Órgão de Recurso.

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Tecnológica Innotech quer contratar mais 100 profissionais

Software development, product e project management e quality assurance são os perfis mais procurados. Tecnológica portuguesa já conta com 180 colaboradores com um modelo de trabalho híbrido.

José Padre Eterno, CEO da Innotech.

Depois de no ano passado ter atingido uma faturação de oito milhões de euros, a tecnológica portuguesa Innotech quer em 2015 manter o crescimento do negócio e contratar mais 100 profissionais. Software development, product e project management e quality assurance são os perfis mais procurados.

“Acreditamos que um excelente local de trabalho se constrói todos os dias, ouvindo, apoiando e valorizando as nossas pessoas. Este reconhecimento reflete o nosso compromisso contínuo em criar um ambiente onde os colaboradores se sintam parte de algo maior, com oportunidades reais de crescimento e desenvolvimento. Vamos continuar a inovar e a fortalecer a nossa cultura, garantindo que a InnoTech seja, hoje e no futuro, um exemplo de excelência no setor”, afirma o CEO José Padre Eterno, sobre o facto de a empresa ter sido reconhecida mais um ano como Best Place to Work.

Com um crescimento de 12,5% no volume de negócios, para oito milhões de euros, no ano passado, este ano a tecnológica prevê reforçar a equipa com mais 100 profissionais. Software development, product e project management e quality assurance são os perfis mais procurados. Os atuais 180 colaboradores têm um modelo híbrido de trabalho.

Em 2024, a empresa “ampliou o seu pacote de benefícios, com foco na saúde mental e física, apoio a colaboradores com filhos e animais de estimação e um plano de férias mais flexível”, informa em comunicado.

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Gronelândia precisa de parceiros “que a respeitem”, diz von der Leyen

  • Lusa
  • 28 Março 2025

A presidente da Comissão Europeia, no dia em que uma delegação política dos EUA força uma visita à Gronelândia, diz que território merece "parceiros que vos respeitem e tratem como iguais".

A presidente da Comissão Europeia disse esta sexta-feira que a Gronelândia “merece parceiros que respeitem” o território, no mesmo dia em que o vice-presidente dos Estados Unidos da América (EUA) visita a região autónoma dinamarquesa. “Vocês [a Gronelândia] merecem parceiros que vos respeitem e tratem como iguais”, escreveu Ursula von der Leyen nas redes sociais.

A presidente do executivo comunitário acrescentou que a União Europeia “tem orgulho em ser um parceiro assim”. As declarações da presidente da Comissão Europeia surgem num contexto da visita do vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, à região autónoma dinamarquesa.

Ainda antes de tomar posse como Presidente dos EUA, no passado dia 20 de janeiro, o republicano Donald Trump manifestou o desejo de anexar o território por questões geoestratégicas. A ideia foi imediatamente recebida com contestação por parte da Dinamarca, da população daquele território e por vários líderes de países da União Europeia.

Na visita à Gronelândia, Vance estará acompanhado pela sua mulher, Usha Vance, pelo conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz, e pelo secretário da energia, Chris Wright. Após alterações, o programa da visita está limitado à base militar norte-americana que Washington mantém no norte da Gronelândia, em Pituffik, ao abrigo de um amplo acordo de defesa assinado em 1951 com Copenhaga.

A visita gerou polémica com as autoridades dinamarquesas e gronelandesas, embora a alteração do programa tenha acalmado os ânimos. A Dinamarca chegou a definir a deslocação de J.D. Vance como uma “pressão inaceitável”, enquanto Trump defendeu a visita como “uma demonstração de amizade”.

Dias antes da visita, Trump voltou a argumentar que a Gronelândia é um território essencial para a segurança internacional, justificando a sua pretensão de a anexar com razões “defensivas e ofensivas”.

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Albuquerque indigitado esta tarde presidente do executivo da Madeira

  • Lusa
  • 28 Março 2025

"Decidi pedir ao senhor doutor Miguel Albuquerque que viesse ao palácio pelas 16:30 para o indigitar como presidente do Governo Regional", disse o representante da República na Madeira.

O representante da República na Madeira, Ireneu Barreto, vai indigitar o social-democrata Miguel Albuquerque, vencedor das legislativas regionais de domingo, como presidente do executivo do arquipélago.

Decidi pedir ao senhor doutor Miguel Albuquerque que viesse ao palácio pelas 16:30 para o indigitar como presidente do Governo Regional”, declarou Ireneu Barreto aos jornalistas, no Palácio de São Lourenço, no Funchal.

O PSD venceu as regionais de domingo com a eleição de 23 deputados, falhando por um a maioria absoluta, mas assinou esta semana um acordo de incidência parlamentar e governativa com o CDS, que obteve um assento na Assembleia Legislativa.

Miguel Albuquerque, que lidera o executivo desde 2015, foi constituído arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção no início de 2024. Demitiu-se e foi reeleito em maio em eleições antecipadas, mas o seu executivo minoritário caiu com a aprovação de uma moção de censura em dezembro.

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Alemanha financia estudo sobre hidrogénio verde em Moçambique

  • Lusa
  • 28 Março 2025

Para o embaixador alemão, Moçambique tem recursos naturais abundantes, entre os quais a água, energia solar e eólica, que proporcionam “boas condições” para a produção de hidrogénio verde.

Os governos de Moçambique e da Alemanha assinaram esta sexta-feira um acordo de financiamento de 500 mil euros para o desenvolvimento do projeto de hidrogénio verde no país africano, visando diversificar a matriz energética moçambicana.

“A promoção do hidrogénio verde em Moçambique não só pode ajudar a diversificar o fornecimento de energia, como também pode criar oportunidades de emprego e impulsionar o desenvolvimento de indústrias e infraestruturas para o povo moçambicano”, disse Ronald Munch, embaixador da Alemanha em Moçambique, citado num comunicado conjunto.

O acordo para o desenvolvimento do “Projeto de Hidrogénio Verde” foi assinado entre a empresa Eletricidade de Moçambique (EDM) e o Banco de Desenvolvimento Alemão (KFW), que disponibilizou o dinheiro. Para o embaixador alemão, Moçambique tem recursos naturais abundantes, entre os quais a água, energia solar e eólica, que proporcionam “boas condições” para a produção de hidrogénio verde, num projeto para o qual será lançado um concurso internacional.

“O estudo terá a duração de cerca de seis a nove meses e, com base nos resultados obtidos, passaremos a utilizar esta tecnologia amiga do ambiente, pois o país dispõe de vastos recursos naturais para o efeito”, disse Joaquim Ou-chim, presidente do conselho de administração da EDM.

Os 500 mil euros servirão para a contratação de consultores especializados, que deverão conduzir os estudos de mercado para iniciativas de hidrogénio verde, considerado um recurso natural e energético “fundamental” no processo de diversificação da matriz energética de Moçambique.

“Pretende-se garantir a exportação de uma parte deste recurso natural e de seus subprodutos, tais como o oxigénio e amónia, ambos essenciais para o desenvolvimento de fertilizantes agrícolas”, disse a diretora nacional de Energia em Moçambique, Marcelina Mataveia, fazendo menção à “viabilidade técnica e económica” do hidrogénio verde, não só para assegurar energia no país, mas também para a sua exploração em outros setores.

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Boutique dos Relógios assinala mudança da hora com campanha

  • + M
  • 28 Março 2025

Na campanha, lançada em parceria com a Tissot, Emanuel Moura e David Antunes adaptaram de forma humorística a letra de uma música da artista Mimicat para assinalar a mudança horária.

De forma a assinalar a transição da hora na madrugada de 30 de março, a Boutique dos Relógios lançou, em parceria com a Tissot, uma campanha protagonizada por Emanuel Moura e David Antunes.

A campanha, digital, aposta numa “abordagem criativa e diferenciadora para comunicar o território do tempo”. A sua peça central consiste numa versão adaptada da música “Ai Coração”, de Mimicat, tendo Emanuel Moura e David Antunes criado uma letra que “transforma a mudança da hora num momento de boa disposição”, retratando, com humor, os efeitos da mudança da hora, refere-se em nota de imprensa.

Com criatividade da equipa de marketing digital da Boutique dos Relógios e com estratégia de media a cargo da Arena Media, a campanha está presente nos canais digitais de David Antunes, Emanuel Moura e da Boutique dos Relógios, com amplificação nas redes sociais.

Em paralelo à campanha, a Boutique dos Relógios aposta ainda numa ação promocional, que decorre nos dias 29 e 30 de março, com 10% de desconto numa seleção de marcas e produtos de relojoaria e joalharia.

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Vai aos EUA? Portugal emitiu “avisos de viagem”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Março 2025

Num conjunto de avisos publicados no Portal das Comunidades, o Ministério dos Negócios Estrangeiros lembra que possuir ESTA ou visto, por si só, "não constituem direito de entrada nos EUA”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros emitiu avisos de viagem para quem deseja ir aos EUA, juntando-se, assim, à Noruega, Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Alemanha, França e Reino Unido na resposta às condições de entrada mais rígidas e a mudanças relativamente ao reconhecimento do género na entrada em território norte-americano.

Assinalamos que a posse de um ESTA [Autorização Eletrónica de Viagem] ou de um visto não constituem direito de entrada nos EUA. A decisão final é sempre tomada pelo agente de fronteira à chegada a território norte-americano“, lê-se num dos avisos publicados no Portal das Comunidades.

É recomendado também que “os viajantes se encontrem munidos de comprovativo de viagem de regresso e que evitem prestar declarações falsas sobre os propósitos da sua estadia”, como, por exemplo, afirmarem estar a deslocar-se em turismo, quando vão em trabalho.

“É igualmente recomendável que, quem entre por portos ou aeroportos nos EUA, evite cruzar as fronteiras terrestres com o Canadá e o México, caso pretenda depois sair a partir dos EUA, pois a sua reentrada pode ser questionada”, acrescenta.

São ainda alertadas as pessoas não-binárias e transgénero para que “coloquem o seu género designado à nascença”, uma vez que Donald Trump assinou em janeiro uma ordem executiva que dita que apenas sejam reconhecidos dois sexos ou géneros: masculino ou feminino.

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Governo reúne autarcas para lançar Parque Cidades do Tejo

Governo apresentou aos autarcas a proposta de projeto para a zona jusante do Tejo, incluindo nos terrenos do aeroporto de Lisboa, a "nova Expo" na margem esquerda e o túnel entre Algés e Trafaria.

O Governo apresentou nesta sexta-feira o prometido plano para centenas de hectares de terrenos nas margens do Tejo, inseridos na Parque Cidades do Tejo, sociedade que será constituída com um primeiro cheque do Estado central no valor de 26,5 milhões de euros.

Na requalificação do território, à imagem do que foi executado nos anos 1990 no atual Parque das Nações (para a grande exposição mundial Expo 98), haverá lugar para habitação, com o Governo a vislumbrar um potencial de 25 mil casas, embora com limitações atuais dos Planos Diretores Municipais — o número assumido para já seja 10 mil fogos. Ainda assim, no vídeo apresentado, é referido um total de 20 mil fogos só para os terrenos do atual Aeroporto Humberto Delgado.

O projeto, sem data de arranque nem de concretização, irá desenvolver-se em Almada, Barreiro, Lisboa, Loures e Seixal, estendendo-se maioritariamente pelo território do Arco Ribeirinho Sul e, na margem direita, pelo Ocean Campus — na antiga Docapesca em Pedrouços –, zona de onde partirá o túnel entre Algés e a Trafaria.

Sob o chapéu da Parque Cidades do Tejo fica ainda a requalificação dos terrenos do atual Aeroporto Humberto Delgado, para onde se vislumbra um parque verde e 20 mil habitações, e a construção do novo aeroporto Luís de Camões, em Alcochete, Benavente e Montijo.

A intervenção na Parque Cidades do Tejo abrangerá mais de 4500 hectares — em que se inclui o novo aeroporto, responsável pela esmagadora maioria desta área –, com especial enfoque na revitalização do Arco Ribeirinho Sul.

A Sociedade Parque Cidades do Tejo S.A terá uma posição igualitária entre o Estado central e as autarquias envolvidas, assegurou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, aos presidentes de Câmara presentes.

A intervenção na Parque Cidades do Tejo abrangerá mais de 4500 hectares — em que se inclui o novo aeroporto, responsável pela esmagadora maioria desta área –, com especial enfoque na revitalização do Arco Ribeirinho Sul, projeto cuja génese reporta ao primeiro Governo de José Sócrates, mas que nunca saiu do papel em mais de década e meia, mantendo-se como ilha degradada dentro dos territórios de Almada, Barreiro e Seixal.

No encontro marcado para a sede da Autoridade Metropolitana de Lisboa, o Governo mostrou, em primeira mão, aos 18 municípios da Área Metropolitana de Lisboa e ao autarca de Benavente o projeto em forma de vídeo. Presente no encontro, o primeiro-ministro defendeu não se tratar de uma ação de pré-campanha, mas sim do cumprimento do calendário previsto, após o próprio Luís Montenegro ter anunciado, durante o congresso do PSD em outubro, a constituição do Parque Humberto Delgado. Uma declaração que, na altura, deixou surpresos os autarcas dos concelhos envolvidos.

Agora, fica-se a saber que o projeto adquiriu uma nova designação, Parque Cidades do Tejo, o qual, só na margem esquerda, abrange mais de 500 hectares de terrenos de géneses industrial.

Almada terá 58 hectares de área de intervenção, a que se soma o acesso ao túnel entre a Trafaria e Algés, defendido ao ECO/Local Online pela autarca Inês de Medeiros e também por Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, onde estará a outra extremidade desta ligação entre as duas margens.

Fica prometida uma “nova mobilidade fluvial” no Tejo e maior articulação de transportes públicos, incluindo o LIOS em Oeiras, com 24 km de linhas e 37 estações e a criação de um canal para transporte público.

Na margem esquerda, o túnel interliga com o interface a construir na expansão do Metro Sul do Tejo desde a universidade, e que, no projeto, chegará a Alcochete. O vídeo do Governo revela intervenção profunda também na zona norte de Almada, designadamente nos terrenos da antiga Lisnave, incluindo a construção de uma nova casa da ópera.

No Barreiro, por onde a terceira travessia do Tejo atravessará para sul, haverá a requalificação de 214 hectares, com um centro de congressos internacional e um cluster ligado à indústria naval, aproveitando-se a história da Quimiparque. Já para o Seixal, onde existiu a Siderurgia, está prevista a intervenção da Sociedade Parque Cidades do Tejo S.A. em 247 hectares do território, com o surgimento de um parque empresarial ecológico.

A zona de influência desta nova entidade chegará a Benavente, concelho abrangido pelo campo de tiro de Alcochete. No terreno hoje ocupado pela infraestrutura militar, a ANA ocupará 3.000 hectares na construção do anunciado aeroporto Luís de Camões, enquanto a cidade aeroportuária se desenvolverá ao longo de um terreno de 4.000 metros quadrados em Benavente e Montijo.

Na margem direita, o plano mostra o avanço do Ocean Campus, na interceção de Lisboa e Oeiras, parcialmente em antigos terrenos da Docapesca, num total de 90 hectares. A projeção do Executivo, revelada neste exercício com imagens virtuais, aponta para a criação de 15 mil empregos em 180 mil metros quadrados de comércio e serviços. Outro tanto haverá para equipamentos, designadamente uma marina.

No vídeo apresentado aos autarcas fica prometida uma “nova mobilidade fluvial” no Tejo e maior articulação de transportes públicos, incluindo o LIOS em Oeiras, com 24 km de linhas e 37 estações, e a criação de um canal para transporte público que no mapa virtual surge sobre a auto-estrada A5. Dados do Executivo apontam para mais de 3 milhões de viagens diárias na Área Metropolitana de Lisboa, com uma duração média de 25 minutos.

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Rendas “baixas” ainda existem em Lisboa e Porto, mas são raras

No final do ano passado, as rendas em Portugal continuaram a aumentar, embora tenham desacelerado face à subida anual de 11% registada no quarto trimestre de 2023. Guimarães destacou-se na subida.

As freguesias com as rendas mais baixas das principais cidades portuguesas são Santa Clara, à qual pertence o bairro da Ameixoeira em Lisboa, e Ramalde, onde se encontra o Parque e Jardim da Fundação Serralves, no Porto.

Os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que os preços nessas freguesias, embora menores, ultrapassam os 10 euros por metro quadrado (euros/m2). Em Ramalde, são 11,44 euros/m2, enquanto Santa Maria está atualmente nos 12,16 euros/m2.

No final do ano passado, as rendas em Portugal continuaram a aumentar (9,3%), embora tenham desacelerado face à subida anual de 11% registada no quarto trimestre de 2023. Mais de quatro dezenas de municípios (42) tiveram rendas acima do valor nacional de 7,97 euros/m2.

“Lisboa apresentou o valor mais elevado (15,93 euros/m2), destacando-se, ainda, com valores superiores a 12 euros/m2: Cascais (15,31 euros/m2), Oeiras (13,80 euros/m2) e Porto (12,58 euros/m2)”, assinala o relatório do INE relativo às estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local.

É também possível verificar que foi no Funchal onde houve a maior desaceleração (-22 pontos percentuais) e em Guimarães a maior (+10,7 pontos percentuais), numa análise aos municípios com mais de 100 mil habitantes, por um referencial que conjuga a taxa de variação homóloga no terceiro trimestre de 2024 e a do quarto trimestre de 2024. O concelho onde está a “cidade-berço” de Portugal registou também a maior crescimento homólogo na renda (+20,3%) de entre esses 24 municípios com mais população.

Portugal assinou mais 3,4% de novos contratos de arrendamento, para um total de 24.445 entre outubro e dezembro. Desse universo, o município de Lisboa registou o maior número de contratos de arrendamento do país: 9.463 novos contratos celebrados nos últimos 12 meses, mais 4,6% do que no período homólogo. Assinala-se, ainda, com um número de novos contratos superior a três mil, o Porto (4854), Vila Nova de Gaia (3353) e Sintra (3107).

Rendas mais altas em Lisboa

  • Santo António – 20 euros/m2
  • Santa Maria Maior – 19,33 euros/m2
  • Parque das Nações – 19,05 euros/m2
  • Campo de Ourique – 19,02 euros/m2
  • Misericórdia – 18,35 euros/m2

Rendas mais baixas em Lisboa

  • Santa Clara – 12,16 euros/m2
  • Olivais – 14,16 euros/m2
  • Lumiar – 14,35 euros/m2
  • São Domingos de Benfica – 14,80 euros/m2
  • Areeiro – 14,87 euros/m2

Rendas mais altas no Porto

  • União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde – 14,29 euros/m2
  • União das freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória – 13,64 euros/m2
  • Bonfim – 13,03 euros/m2

Rendas mais baixas no Porto

  • Ramalde – 11,44 euros/m2
  • Paranhos – 11,77 euros/m2
  • Campanhã – 12,37 euros/m2
  • União das freguesias de Lordelo do Ouro e Massarelos – 12,97 euros/m2

Fonte: INE. Nota: Onde se lê “segundo semestre” deve-se à informação com periodicidade semestral que abrange os últimos 12 meses terminados em dezembro, correspondendo o segundo e último semestre a informação relativa ao ano.

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