DeepSeek limita registos devido a “ataques maliciosos em grande escala”

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2025

A plataforma "está ainda a investigar o problema", que fez com que os serviços web e as interfaces de programação de aplicações operassem com "desempenho degradado".

A aplicação chinesa de modelos de inteligência artificial generativa (IA) DeepSeekR-1 “limitou temporariamente” os novos registos de utilizadores após “ataques maliciosos em grande escala”.

“Na sequência de ataques maliciosos em grande escala contra os serviços DeepSeek, limitámos temporariamente os registos para garantir a continuidade do serviço. Os utilizadores existentes podem iniciar sessão normalmente. Obrigado pela sua compreensão e apoio”, disse a aplicação no seu portal na Internet.

A plataforma “está ainda a investigar o problema”, que fez com que os serviços web e as interfaces de programação de aplicações operassem com “desempenho degradado”, admitiu a DeepSeek.

Na segunda-feira, a aplicação liderou a tabela de descargas na App Store, tanto na China como nos Estados Unidos, batendo o popular ChatGPT.

Sam Altman, o líder da OpenAI, empresa que detém o ChatGPT, disse na segunda-feira à noite que o novo modelo do DeepSeek é impressionante.

“Especialmente tendo em conta o que conseguem entregar pelo preço”, acrescentou sobre Altman, na rede social X.

O modelo DeepSeek-R1, lançado a 20 de janeiro, é, de acordo com o criador, comparável ao modelo o1 da OpenAI, o criador do ChatGPT, na resolução de problemas matemáticos, programação e inferência de linguagem natural.

O modelo é uma criação da DeepSeek, empresa chinesa de modelação de inteligência artificial apoiada pela empresa de investimentos quantitativos Huanfang Quant.

A ferramenta de código aberto teve recentemente um impacto significativo na comunidade internacional de programadores e no setor tecnológico devido à sua eficiência e baixo custo.

Segundo a empresa, o modelo foi treinado ao longo de 55 dias, com um orçamento de 5,57 milhões de dólares (5,33 milhões de euros), utilizando um conjunto de 2.048 unidades de processadores gráficos H800 do fabricante norte-americano de semicondutores Nvidia, uma versão de baixa capacidade concebida para o mercado chinês, face às restrições impostas pelos Estados Unidos sobre as exportações de alta tecnologia para a China.

Este custo representa menos de um décimo da despesa de formação do modelo 4o da OpenAI, segundo a imprensa chinesa.

Após as notícias, o conglomerado norte-americano de semicondutores Nvidia ‘afundou’ em Wall Street ao desvalorizar 17%, na segunda-feira.

A perda de capitalização bolsista da Nvidia foi de 589 mil milhões de dólares (564 mil milhões de euros), equivalente a duas vezes o valor do produto interno bruto de Portugal no ano de 2023.

Esta perda é uma das piores alguma vez registada na praça bolsista nova-iorquina, apontaram os meios locais, com os investidores a digerirem a possibilidade de uma solução mais rentável que a dos grupos dos EUA em matéria de IA.

Em consequência da perda, a Nvidia perdeu o estatuto de empresa com a maior capitalização mundial, passando para trás da Apple e da Microsoft.«

 

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NSN e Stoneweg Places & Experiences levam Inter Miami CF para a América Latina em viagem de pré-temporada

  • Servimedia
  • 28 Janeiro 2025

Este é o segundo projeto desportivo entre as duas empresas depois de terem selado a sua aliança em novembro passado.

Stoneweg Places & Experiences, a divisão do Grupo Stoneweg focada em experiências culturais e de entretenimento, juntamente com a NSN (Never Say Never), tornou possível ao Inter Miami CF, a equipa de Lionel Messi, trazer uma parte importante da sua digressão de pré-temporada para a América Latina. As duas empresas assinaram um acordo em novembro passado para desenvolver projectos desportivos.

Treinado esta época por Javier Mascherano, o Inter Miami CF disputará um total de cinco jogos amigáveis antes do início da época oficial, três dos quais na América Central e do Sul, organizados pela NSN (Never Say Never) e pela Stoneweg Places & Experiences, no que constitui uma nova colaboração entre as duas empresas.

O Americas Preseason Tour 2025, que arrancou em Las Vegas com um jogo contra o Club América do México a 18 de janeiro, prossegue agora em três países: no Peru, a 29 de janeiro, no Estádio Monumental de Lima, onde o adversário será o Club Universitario de Deportes. O jogo seguinte será no Panamá, a 2 de fevereiro, contra o Sporting San Miguelito, no Estádio Rommel Fernandez, na Cidade do Panamá. Em 8 de fevereiro, o Miami Herons enfrentará o Club Deportivo Olimpia no Estádio Olímpico Metropolitano em San Pedro Sula, Honduras. A digressão culminará em Tampa, na Flórida, a 14 de fevereiro, com um amigável contra o Orlando City SC.

Joel Borràs, fundador e diretor executivo da NSN, declarou: “Estamos orgulhosos e responsáveis pelo facto de o Inter Miami CF nos ter confiado mais uma vez a organização desta digressão. Temos uma equipa muito profissional no terreno, coordenada pelo nosso escritório no México, para tratar de todos os pormenores”. Pelo segundo ano consecutivo, a NSN está a colaborar com o Inter Miami CF na organização da digressão de pré-época, após a experiência bem sucedida de 2024.

As expectativas são elevadas no Peru, Panamá e Honduras, onde milhares de adeptos terão a oportunidade histórica de ver ao vivo lendas como Messi, Suárez, Busquets e Jordi Alba, agora sob a orientação de Javier Mascherano. Os bilhetes estão a ser vendidos rapidamente.

SEGUNDO PROJETO CONJUNTO

Com esta digressão, a Stoneweg Places & Experiences e a NSN consolidam o seu papel de líderes na organização de eventos de classe mundial que transcendem as fronteiras e unem as comunidades através do desporto. As duas empresas assinaram uma aliança em novembro para desenvolver projetos no domínio do desporto, o primeiro dos quais está relacionado com o FC Helsingør, um clube que compete na Segunda Divisão da Dinamarca. As duas empresas estão a trabalhar em conjunto com a equipa de gestão do clube dinamarquês com o objetivo de fazer crescer o clube em todas as áreas e promover a formação de jovens jogadores através da academia do clube.

A nova iniciativa conjunta de levar o Inter Miami CF numa digressão de pré-temporada representa a união de forças de ambas as empresas para oferecer uma experiência excecional tanto para o clube como para os adeptos latino-americanos.

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O consórcio BREATHE baseia-se na Inteligência Artificial para transformar os cuidados com a asma e a DPOC

  • Servimedia
  • 28 Janeiro 2025

Estas patologias afetam mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo e representam duas das principais causas de incapacidade e morte.

O consórcio BREATHE, apoiado pelo EIT Health, está a desenvolver uma ferramenta pioneira baseada em biomarcadores exalados e Inteligência Artificial, denominada Evernoa, que visa reduzir as exacerbações da asma e da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) até 55%.

O projeto reúne líderes em inovação tecnológica e saúde, como a everSens, a AstraZeneca España, a GENESIS Biomed, o Hospital Clínic de Barcelona, a Universidade de Coimbra e outros centros de investigação europeus. O Evernoa permite uma avaliação rápida e exata do risco de complicações respiratórias, ajudando os médicos e os doentes a tomar decisões informadas, a reduzir as hospitalizações e a melhorar a qualidade de vida.

De acordo com o consórcio, a implementação desta solução poderá evitar mais de 1,2 milhões de hospitalizações e libertar 8 milhões de dias de ocupação hospitalar por ano na Europa, com um impacto significativo na sustentabilidade dos sistemas de saúde.

“O projeto BREATHE simboliza o poder da colaboração para transformar os cuidados de saúde. Na AstraZeneca, acreditamos numa abordagem que combina ciência de ponta e inovação tecnológica para avançar em direção a um futuro sem exacerbações. A nossa participação no BREATHE reforça a nossa visão de uma gestão integrada e personalizada das doenças respiratórias, que beneficia tanto os doentes como os sistemas de saúde”, afirmou o Dr. César Velasco, AstraZeneca Espanha.

“Este projeto é um reflexo do nosso compromisso com a inovação na saúde respiratória, com o objetivo de transformar o diagnóstico e a monitorização de doenças como a asma. Graças ao EIT Health, pudemos colaborar com parceiros líderes do setor e desenvolver tecnologias pioneiras como a Evernoa, que melhoram a qualidade de vida dos doentes e contribuem para a sustentabilidade dos sistemas de saúde na Europa”, afirmou Leyre Ruete Ibarrola, co-fundadora e CEO da everSens.

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700 milhões de euros de investimento e 1800 postos de trabalho postos em risco por um acórdão do Tribunal Superior de Justiça de Navarra

  • Servimedia
  • 28 Janeiro 2025

O projeto da Mina de Muga nos municípios de Sangüesa e Javier (Navarra) e Undués de Lerda (Aragão), está paralisado enquanto se aguarda a decisão do Tribunal Superior de Justiça de Navarra (TSJN).

O órgão judicial deve pronunciar-se em breve sobre os recursos apresentados pelos governos de Espanha, Navarra e Aragão, bem como pelo promotor Geoalcali, depois de este último ter anulado as licenças necessárias para o seu desenvolvimento, alegando um defeito “de forma”, o que levou à suspensão temporária do projeto.

Uma decisão que põe em risco o investimento de mais de 700 milhões de euros e a criação de 1.800 postos de trabalho diretos e indiretos na região para a realização de um dos projetos mineiros mais importantes dos últimos anos em Espanha.

O potencial socioeconómico para uma região com um elevado risco de despovoamento, a sua tecnologia pioneira de zero resíduos e o seu compromisso com a economia circular foram decisivos para receber o apoio institucional ao projeto por parte das diferentes administrações nacionais e locais.

CAPITAL ASIÁTICO

O apoio vem também do lado do investimento. O capital chinês é fundamental para o desenvolvimento deste projeto, com a participação confirmada de parceiros estratégicos como o Yankuang Energy Group, a Beijing Energy International Holding e a Singapore Taizhong Global Development.

Nos últimos dias, Mina Muga alcançou um marco importante para consolidar o financiamento do projeto. O investidor chinês Yankuang Energy recebeu luz verde para adquirir até 376 milhões de dólares em ações da empresa-mãe da Geoalcali, a Highfield Resources, para financiar a mina de Muga. Espera-se que, nas próximas semanas, o investimento de outros parceiros, como a Beijing Energy e a Singapore Taizhong, seja acompanhado.

O Governo de Navarra declarou que estas alianças estão em conformidade com os esforços do Governo espanhol para “manter uma vontade construtiva de diálogo e cooperação com a China”. Acrescentou que o projeto da Mina Muga representa uma “materialização deste tipo de sinergias”, destinadas a gerar “benefícios para todas as partes” e soluções consensuais.

O projeto da Mina de Muga teve início em 2012 com a criação da Geoalcali para o desenvolvimento de uma das mais importantes operações mineiras de potássio do mundo. Este mineral é fundamental para a produção de fertilizantes, cuja disponibilidade foi afetada pela guerra na Ucrânia, principalmente para as culturas de trigo, milho e soja.

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LALIGA apela a poderes sancionatórios para atuar contra o ódio no futebol

  • Servimedia
  • 28 Janeiro 2025

O presidente da LALIGA sublinhou também no Congresso dos Deputados que está a trabalhar com o Ministério Público para desmantelar os grupos radicais que vão aos estádios.

O presidente da LALIGA, Javier Tebas, exigiu na terça-feira que a organização a que preside seja dotada de poderes sancionatórios, como a “retirada de pontos” às equipas, a fim de erradicar os cânticos de ódio no futebol.

O dirigente afirmou que “os comportamentos de ódio incluem o racismo, a xenofobia, a homofobia, o bullying no desporto e na sociedade”.

Perante este flagelo, afirmou que o mundo do futebol “tem uma dupla responsabilidade”: erradicar estes comportamentos e evitar que o desporto tenha “efeitos negativos na sociedade”. “Temos essa virtude: somos uma caixa de ressonância para o bem e para o mal”, afirmou, sublinhando que ”a violência verbal é o prelúdio da violência física. Há uma causa e um efeito.

Javier Tebas explicou que a LALIGA tem como objetivo erradicar os comportamentos de ódio por parte dos adeptos “desde que saem de casa até ao seu regresso, e não apenas no estádio”. Na sua opinião, a organização a que preside deve “estar vigilante, controlando e, se possível, sancionando e expulsando esses comportamentos”.

O presidente da federação, que preside, deve “estar atento e, se possível, sancionar e expulsar esses comportamentos”. “Há casos muito graves, mas não são assim tantos”, disse.

A este respeito, recordou que a LALIGA começou a atuar há 11 anos com a erradicação dos cânticos corais racistas, homofóbicos e xenófobos, o que levou algumas equipas a acusá-lo de “querer transformar o futebol numa ópera”. Depois de assinalar que, em cinco anos, esses insultos desapareceram das bancadas, afirmou que “agora o comportamento é individual e de grupos mais pequenos, o que é igualmente grave”.

Javier Tebas afirmou que foram enviadas mais de 560 queixas à Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) por este tipo de cânticos. Apesar disso, exigiu que a LaLiga tenha poderes sancionatórios para poder “retirar pontos”, entre outras medidas, às equipas em cujos estádios se verifiquem este tipo de comportamento.

Ao mesmo tempo, explicou que a estratégia da organização a que preside contra o ódio no futebol assenta em quatro pilares: a comunicação interna e externa através de informação direta aos adeptos e jogadores e de campanhas institucionais; uma área tecnológica para identificar os que proferem gritos racistas, o que o ajudou a exigir um maior acesso às gravações das câmaras dos estádios geridas pela Polícia Nacional para acelerar a expulsão destes indivíduos; a biometria, que lhe permitiu pedir o acesso aos estádios através da identificação digital e facial para controlar as pessoas que neles entram; e uma secção institucional e jurídica.

Javier Tebas reconheceu a necessidade de o mundo do futebol fazer uma “autocrítica”, pois “podemos fazer muito mais contra este fenómeno”, como, por exemplo, os clubes controlarem com mais rigor os “grupos de adeptos ou clubes de adeptos propensos a cometer crimes de ódio” ou serem “mais categóricos” contra grupos violentos.

Quanto à pertinência da realização da Supertaça na Arábia Saudita, Tebas recordou que há cinco anos tomou posição contra a sua realização naquele país, mas admitiu que depois de se deslocar várias vezes ao país verificou que “foram feitos muitos progressos”, mas disse que “é verdade que ainda há um longo caminho a percorrer”.

Tebas afirmou que na LALIGA “não somos ninguém que obriga alguém a dizer a sua condição sexual” e referiu que 35% dos empregados e 40% dos membros do Comité de Gestão são mulheres. “Não está nos níveis que deveria estar, mas vai chegar; vai levar tempo, mas vai chegar”, concluiu.

Congratulou-se também com o facto de o Ministério Público ter unificado os critérios do que é “considerado insulto ou não”, e defendeu ainda “uma reforma do Código Penal” e uma clarificação de competências nos tribunais para acelerar a apresentação de queixas em casos de condutas odiosas. Tebas destacou ainda as “mais de 40 queixas” na esfera penal na sequência da deteção de condutas odiosas no futebol, que começaram “com o caso de Iñaki Williams, em Cornellá, que aguarda julgamento, enquanto nos dois casos de Vinicius, em Valência e Maiorca, já existe uma condenação penal para os autores”.

Neste contexto, Tebas sublinhou que a LALIGA está a trabalhar “do ponto de vista jurídico com o Ministério Público para a dissolução e ilegalização da Frente Atlético”, bem como com outros grupos de adeptos radicais de outros clubes.

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Engel & Völkers registou um crescimento global em 2024

  • Servimedia
  • 28 Janeiro 2025

A Engel & Völkers registou um crescimento de 13% no seu volume de negócios global em 2024, atingindo 1.240 milhões de euros, “um marco significativo num ambiente de mercado marcado pela incerteza”.

“Estes resultados refletem a eficácia do modelo de negócio e da rede global do grupo, que continua a consolidar a sua posição de referência no setor imobiliário”, afirmou a Engel & Völkers.

“A expansão global foi um dos pilares deste crescimento, com a abertura de mais de 80 novas lojas em mercados estratégicos como a Cidade do México, Ontário (Canadá) e Florença (Itália). Além disso, a empresa alargou a sua gama de serviços, introduzindo a consultoria em eficiência energética na Alemanha, reforçando o seu compromisso de oferecer soluções completas aos seus clientes.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 28 de janeiro

  • ECO
  • 28 Janeiro 2025

Ao longo desta terça-feira, 28 de janeiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 28 Janeiro 2025

Indicadores económicos, resultados trimestrais e reunião da Fed sobre política monetária vão estar no topo da agenda.

Num dia marcado pela divulgação de indicadores económicos, resultados trimestrais e de conclusões sobre o mercado de crédito, em Portugal e na zona euro, a Fed dá início a uma reunião de dois dias sobre a política monetária.

Como estão os bancos a avaliar as casas?

Esta terça-feira, a manhã ficará marcada pela divulgação de um conjunto de indicadores pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Desde logo, o inquérito à avaliação bancária na habitação relativo a dezembro, bem como as perspetivas de exportação de bens para 2025. Apresenta ainda, para o mesmo mês, o índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas no comércio.

E a conceder os créditos?

O Banco de Portugal divulgará as conclusões do inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, um trabalho que mostra as tendências de procura e oferta relativamente ao financiamento concedido pela banca às famílias e às empresas. Simultaneamente, serão divulgadas as conclusões do mesmo inquérito conduzido pelo Banco Central Europeu. Esta avaliação junta mais de uma centena e meia de bancos da zona euro e realiza-se quatro vezes por ano.

Fed discute política monetária

A Reserva Federal (Fed) dá início esta terça-feira a uma reunião de dois dias dedicada à política monetária do país. Depois do início do ciclo de cortes dos juros diretores, em setembro passado, que culminou com três descidas até ao final do ano, não se espera que a Fed mexa na taxa dos fundos federais neste encontro.

TJUE analisa recurso da Google contra multa de 4 mil milhões

Numa altura em que Donald Trump acusa a União Europeia de “tratar mal” os Estados Unidos e as respetivas empresas norte-americanas, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) vai analisar um recurso interposto pela Google contra uma multa de 4,125 mil milhões de euros aplicada pela Comissão Europeia por abuso de posição dominante no caso Android. A decisão foi formalizada em 2022 pelo Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) depois de o regulador europeu, em 2018, ter decidido multar a gigante tecnológica.

Abanca apresenta resultados

O dia ficará ainda marcado pela divulgação de resultados trimestrais e anuais. Entre eles, do banco espanhol Abanca, a gigante da aviação Boeing, o peso pesado do luxo LVMH e fabricante automóvel General Motors.

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Marcas da RTP vão ter nova imagem. Projeto foi ganho pela Ivity e vale 70 mil euros

A RTP abriu uma consulta pública para a contração de um estudo e proposta gráfica para a nova imagem das marcas RTP. O projeto foi ganho pela agência de Carlos Coelho.

Os canais da RTP vão ter uma nova imagem. A assinatura será da IvityBrandCorp, agência escolhida em consulta pública para apresentar o estudo e proposta gráfica das marcas do operador público. O valor do contrato é de 70 mil euros.

A consulta para fornecimento de serviços para realização de estudo e proposta gráfica e conceptual para nova imagem das marcas RTP foi aberto em outubro, tendo sido escolhida em novembro a agência fundada por Carlos Coelho. Publicado no Portal Base em janeiro, o contrato prevê que o serviço seja prestado no prazo de três meses.

Por definir estará ainda se a mudança de imagens será gradual ou simultânea para os vários canais, e se se tratará de uma evolução da atual identidade ou uma alteração mais substancial, apurou o +M.

O último rebranding dos canais da RTP é já de 2016 e foi conduzido pela AC Brand Design, com consultoria de Pedro Bidarra. Na altura, o projeto começou pela RTP3, estendendo-se depois aos restantes canais do operador público.

Entretanto, recorde-se, decorre até 7 de fevereiro a consulta pública para o novo contrato de concessão da RTP.

A proposta foi apresentada no dia 9 de janeiro e, como avançou o +M/ECO, o anteprojeto do contrato de concessão autoriza a administração da RTP a lançar e encerrar canais. Com foco no digital, as obrigações surgem por tipologia de programas e não por canais, com a obrigatoriedade de um deles ser produzido e emitido a partir do Porto.

Com o fim progressivo da publicidade na RTP1 chumbado no Parlamento, o documento recomenda que o canal não deve ser, tendencialmente, financiada por publicidade televisiva comercial, “em benefício dos seus públicos, libertando a grelha para o foco exclusivo na prestação do serviço público que lhe cumpre”.

“Pretende-se reforçar o papel da RTP, enquanto plataforma global e abrangente, chegando a todos os públicos, com impacto relevante na nossa sociedade. Os atuais desafios que a comunicação social enfrenta tornam ainda mais premente a afirmação de um serviço público de media de qualidade e com capacidade para se afirmar como uma referência de rigor e de credibilidade”, conclui o nota introdutória à proposta.

O atual contrato de serviço público de rádio e televisão está em vigor desde março de 2015, nunca tendo sido revisto. Celebrado por um período de 16 anos, estava previsto que fosse revisto de quatro em quatro anos, o que não veio a acontecer.

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Plataforma da Segurança Social atrasa execução de projetos do PRR

A Recuperar Portugal "tem vindo a articular com o Instituto da Segurança Social para conseguir atingir maior eficiência, rapidez e qualidade nos dados reportados sobre a execução do investimento".

Clube dos Pequenos, creche promovida pelo Centro Social Vale do Homem (CSVH) com verbas do PRR

O Clube dos Pequenos é uma creche diferente. Tem um horário alargado e funciona sete dias por semana. O objetivo começou por ser dar resposta aos profissionais do Hospital de Braga e também da Universidade. Em funcionamento desde 16 de dezembro, este projeto contou com um apoio de 800 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O problema é conseguir receber as verbas da bazuca.

O Centro Social Vale do Homem (CSVH), que dinamiza esta creche, é apenas uma das muitas IPSS que não conseguem submeter as suas faturas na plataforma da Segurança Social para serem ressarcidos do investimento feito. “Deste projeto tenho ainda a receber cerca de 500 mil euros”, conta ao ECO Jorge Pereira. O presidente do CSVH, que tem dez candidaturas ao PRR – seis edifícios, dois em construção, a creche que acabou de abrir e um concurso público que acabou de ser lançado para habitação colaborativa em Vila Verde – queixa-se que tem faturas por pagar desde novembro do ano passado.

O processo começa na Autoridade Tributária que tem de validar as faturas, para depois a Segurança Social proceder ao pagamento. E se surge um problema com um procedimento na plataforma, “o sistema não permite submeter mais faturas”, explica Jorge Pereira.

As dificuldades com as plataformas para a submissão de pedidos de pagamento do PRR não são de agora, até porque o CSVH foi o responsável pelo primeiro edifício do país a ser executado com fundos do PRR. Até teve honras de protagonizar os vídeos promocionais para a Comissão Europeia. O CSVH já garantiu um financiamento de 7,5 milhões de euros do PRR para nove respostas sociais, orçadas em mais de 16 milhões de euros. Em causa estão projetos nas áreas sénior, da deficiência, habitação colaborativa, infância, serviço de apoio domiciliário, saúde mental e eficiência energética, distribuídos pelos concelhos de Amares, Barcelos, Braga, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro e Vila Verde.

Os atrasos que as instituições do setor social enfrentam levaram mesmo o grupo parlamentar do PS a questionar o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

O PS denuncia outra vertente do problema: há “cerca de mil instituições do setor social que aguardam há meses ser ressarcidas das quantias em dívida por parte da Segurança Social, nomeadamente no que respeita às candidaturas aprovadas relativas às viaturas elétricas, no âmbito do PRR”, lê-se no requerimento submetido sexta-feira.

“Os socialistas querem saber que diligências foram realizadas ou estão delineadas para se assegurar o pagamento com a maior brevidade possível às entidades em causa, uma vez que a ausência do cumprimento destes compromissos está a colocar em risco a sustentabilidade financeira de muitas instituições”, acrescenta a mesma nota.

“Desde o início que houve problemas em submeter faturas”, recorda Jorge Pereira. “Primeiro porque não havia plataforma, depois por picos ao longo do tempo. A Segurança Social demorava entre cinco meses a ano e meio para pagar”, lamenta. Um comportamento que obriga as entidades do setor social a recorrer a empréstimos bancários, contas correntes e contas caucionadas, com juros. “Os atrasos trazem dificuldades acrescidas”, sublinha o responsável.

O ECO questionou a Recuperar Portugal sobre estes atrasos e fonte oficial sublinhou os esforços em “resolver constrangimentos dos beneficiários do PRR”. “Relativamente à submissão de pedidos de pagamento, a Estrutura de Missão Recuperar Portugal tem vindo a articular com o Instituto da Segurança Social (ISS) para conseguir atingir maior eficiência, rapidez e qualidade nos dados reportados sobre a execução” do investimento na nova geração de equipamentos e respostas sociais, acrescentou a mesma fonte.

“A validação da conformidade dos documentos comprovativos da despesa é fundamental para garantir segurança e o ISS” — a entidade pública globalmente responsável pela implementação física e financeira destes investimentos – “tem vindo a desempenhar de forma exemplar a sua função enquanto beneficiário intermediário do PRR”, acrescentou a mesma fonte.

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Vai ser mais fácil trocar de banco. Estas são as novas regras para mudar de conta

Se quer trocar de banco, a partir de agora vai ser mais rápido e fácil. Vai ser possível fazê-lo a partir da app e processo tem de estar concluído em 13 dias. Bancos têm de dar mais informação.

Trocar de banco vai se tornar um processo mais fácil e rápido para os clientes. O Banco de Portugal anunciou um conjunto de boas práticas e normas para agilizar o serviço de mudança de conta, que tem tido pouca adesão. Regras para os bancos cumprirem até ao dia 1 de janeiro do próximo ano.

O regulador bancário também definiu um conjunto de normas com vista a facilitar o encerramento de contas, em face do número crescente de reclamações que tem recebido.

Com o aviso publicado na semana passada, o Banco de Portugal quer “reforçar a proteção dos clientes” ao estabelecer um ‘guia’ harmonizado para todo o setor no que toca ao fecho e mudança de conta.

Banco deve permitir troca de conta através da app

Os bancos que permitem abrir conta através dos canais digitais devem também disponibilizar um espaço ou meio “facilmente acessível e de forma permanente” no seu homebanking ou aplicação de telemóvel, que permita aos clientes submeterem os pedidos de mudança de conta, “não ficando essa faculdade circunscrita a contas com apenas um titular”.

13 dias para mudar de banco

Segundo o regulador bancário, trocar de banco não pode demorar mais de 13 dias desde o pedido formulado pelo cliente:

  • O banco deve, no prazo de dois dias úteis após o pedido do cliente, solicitar à instituição onde o cliente tem a conta domiciliada (banco transmitente) um conjunto de informações e a adoção de determinadas tarefas.
  • Após a receção desse pedido, a banco transmitente tem o prazo de cinco dias úteis para facultar as informações e concluir as tarefas solicitadas.
  • Após a receção da informação da instituição transmitente, o banco recetor tem um prazo de cinco dias úteis para executar as tarefas necessárias à operacionalização da mudança de conta.

“No total, o serviço de mudança de conta deve estar concluído ao final do 13.º dia útil contado do momento em que o consumidor formula o pedido”, aponta o aviso.

Formulário único para autorizar mudança

O banco recetor deve disponibilizar um formulário único que permita ao cliente conferir as autorizações necessárias para mudar de conta. Designadamente, autorizando a instituição transmitente a cancelar eventuais cartões bancários, cheques e outros serviços associados à conta que vai ser encerrada.

Esse formulário deve incluir elementos como o IBAN da conta de origem, data de encerramento da conta de origem, indicação de que a mudança de conta é gratuita ou, no caso de haver um custo, a discriminação e a quantificação do custo associado, entre outros elementos.

Para o encerramento da conta de origem, foram definidos os motivos que podem constituir fundamento para o banco se recusar a fechar a conta. Nessas situações, os clientes devem ser informados do que fazer para ultrapassar o problema identificado.

Bancos devem dar mais informação sobre mudança de conta

O Banco de Portugal constatou que o serviço de mudança de conta tem registado uma “reduzida adesão”, circunstância à qual não é alheia o facto de ser um serviço pouco conhecido, quer pelos clientes quer pelos trabalhadores dos bancos.

Assim, o regulador bancário considera que os bancos devem fornecer mais informação sobre o serviço de mudança de conta e também dar formação aos seus trabalhadores neste âmbito.

Os bancos devem disponibilizar no homebanking, “de forma destacada e em linguagem simples, clara e sucinta, informação sobre o serviço de mudança de conta”, indicando as vantagens do serviço, a gratuitidade do serviço para o cliente. Também devem promover a divulgação através de vídeos explicativos, infografias, chatbot, linha de atendimento, perguntas frequentes e outras ferramentas interativas.

A informação sobre o serviço de mudança de conta também deve estar disponível ao balcão do banco.

No que toca à formação, os bancos devem implementar planos de formação para os trabalhadores sobre o tema.

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Fim de contrato com Autoeuropa deixa 525 empregos em risco nos fornecedores

A construtora automóvel informou a Vanpro e a Tenneco de que não estarão entre os fornecedores para o novo modelo da fábrica de Palmela, o que deverá ter impacto nessas empresas no final deste ano.

A Vanpro e a Tenneco não vão fornecer componentes para o novo modelo de automóvel que vai começar a ser produzido na Autoeuropa no final do ano, com a construtora automóvel detida pela Volkswagen a transferir esta produção para uma empresa alemã, na qual controla 50% do capital. Uma decisão que ameaça mais de 500 postos de trabalho, avisa o sindicato Site-Sul, que realiza esta terça e quarta-feira um plenário junto de trabalhadores na empresa, em Palmela.

“A Vanpro e a Tenneco ficaram de fora da produção do novo produto”, confirmou ao ECO Nuno Santos, do Site-Sul (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul), na véspera do plenário que decorre a partir desta terça na portaria da fábrica da Volkswagen em Palmela.

O sindicalista explica que esta situação coloca em risco 475 postos de trabalho na Vanpro, empresa que produz atualmente os assentos para os carros da marca, e 50 empregos na Tenneco, que desde 1991 é responsável pelo sistema de escapes de todos modelos que a marca alemã produz em Palmela.

O fim do contrato com estes dois fornecedores poderá levar assim ao despedimento de 525 trabalhadores. O sindicato que representa os trabalhadores da Autoeuropa fala numa “opção economicista”, explicando que a produção vai ser deslocada “para outra empresa do outro lado da autoestrada, que é controlada em 50% pelo grupo”.

A ameaça aos postos de trabalho não é imediata, uma vez que as duas empresas apenas serão substituídas no final deste ano. Mas o sindicato já está a procurar encontrar alternativas para estes trabalhadores, que evitem o seu despedimento. Já pediu reuniões com a administração da Autoeuropa, mas ainda não obteve resposta. “Nunca mostrou disponibilidade”, lamenta.

As soluções para estes trabalhadores, alega o dirigente sindical, é “serem admitidas pela própria empresa [que vai passar a fornecer a Autoeuropa] ou pela Volkswagen“, argumentando que há “margem para esta situação avançar”.

Quanto à crise que o grupo alemão enfrenta e que deverá levar, pela primeira vez na sua história, ao encerramento de fábricas na Alemanha, ainda que sem impacto na atividade em Portugal, Nuno Santos afasta a existência de uma crise em Palmela. É estimado para este ano um volume de produção de 230 mil carros na Autoeuropa, em linha com o registado em 2024.

“Não vamos falar em crises que não existem”, atira o mesmo responsável.

Plenário debate desgaste rápido e aumentos

Ainda que a situação dos trabalhadores que vão ser afetados pela descontinuidade dos contratos de fornecimento da Vanpro e da Tenneco seja um dos temas que vai ser debatido com os trabalhadores da fabricante automóvel, o plenário nos próximos dois dias tem como tema principal o reconhecimento do desgaste rápido dos trabalhadores da Autoeuropa e das empresas do parque industrial.

Esta discussão surge depois de o sindicato ter entregado uma petição com mais de 13.000 assinaturas em setembro do ano passado na Assembleia da República.

Outro dos pontos a ser discutido com os trabalhadores junto à Autoeuropa são as reivindicações de aumentos salariais para este ano, para “fazer face ao aumento do custo de vida”, explica Nuno Santos.

Os plenários convocados pelo SITE-Sul estão marcados para as 08:30 e 16:30 de terça-feira e para a 01:00 e 08:30 de quarta-feira, de forma a abranger os diferentes horários de trabalho na Autoeuropa e empresas fornecedoras instaladas no Parque Industrial de Palmela.

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