É oficial: Indexante usado para calcular apoios sociais sobe para 522,5 euros

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Janeiro 2025

Subida do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que é definida com base no crescimento económico e na evolução dos preços (sem habitação), vai refletir-se em várias prestações sociais.

O valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) vai ser atualizado para 522,50 euros, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2025, traduzindo um aumento de 2,60% em relação ao ano passado, de acordo com uma portaria publicada esta segunda-feira em Diário da República. Esta subida fará aumentar várias prestações sociais.

Por lei, o IAS é atualizado em janeiro de cada ano com base em dois indicadores: a média do crescimento económico dos últimos dois anos e a variação média dos últimos dois meses do Índice de Preços no Consumidor (sem habitação).

“Considerando que a média da taxa de crescimento médio anual do PIB [Produto Interno Bruto] nos últimos dois anos terminados no 3.º trimestre de 2024, publicitado pelo Instituto Nacional de Estatística, foi de 2,31%, e a variação média dos últimos 12 meses do IPC, sem habitação, disponível em dezembro de 2024 foi de 2,10%, a atualização do IAS para o ano de 2025, corresponde ao valor do IPC, sem habitação, acrescido de 20% da taxa de crescimento real do PIB, com o limite de 0,5% acima do valor do IPC, sem habitação, dos últimos 12 meses, disponível em dezembro de 2024, arredondada até à primeira casa decimal, ou seja, uma taxa de atualização de 2,60%”, lê-se na portaria assinada pelos ministros das Finanças e do Trabalho.

A subida do valor do IAS irá refletir-se numa série de prestações sociais, confirmando as contas do ECO. Desde logo no montante (mínimo e máximo) do subsídio de desemprego, mas também na prestação social para a inclusão (base), no rendimento social de inserção (RSI), nos complementos por dependência, no subsídio por morte e nos limites dos escalões do abono de família.

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Francisco Proença de Carvalho abre novo escritório de advogados

Projeto foi pensado ao longo dos últimos meses e deverá ser apresentado nos próximos dias. Equipa conta já com 14 profissionais.

O advogado Francisco Proença de Carvalho vai abrir, nos próximos dias, uma nova sociedade de advogados, em Lisboa. Segundo apurou o ECO/Advocatus, o projeto foi pensado ao longo dos últimos meses e pretende demarcar-se do modelo em que funcionam as grandes sociedades de advogados, trazendo para o mercado um novo conceito de advocacia.

Além de Francisco Proença de Carvalho, que se tem dedicado à área de Resolução de Litígios, são mais treze os advogados que integram esta nova sociedade. André Matias de Almeida, com prática em Direito Comercial, Societário e M&A transita da Albuquerque & Almeida Advogados com uma equipa de sete outros advogados.

Na nova equipa estarão, ainda, os advogados Eduarda Proença de Carvalho, especialista em Direito da Família e Sucessões, que saiu da Uría Menéndez e vai dedicar-se à área de Private Clients, Francisco Sousa Coutinho que deixou a Direção da área de Imobiliário da PwC Legal para agora assumir a área de Imobiliário e Urbanismo, Filipa Loureiro, na Resolução de Litígios e Laboral, Frederico Pestana, Comercial, Imobiliário e Direito da Saúde e Bárbara Schürmann – que, após sair da Gama Glória no final de 2024, será responsável pela a área de Direito Fiscal.

André Matias de Almeuda

“Como anunciei há cerca de seis meses, o último dia do mês de agosto foi também o meu último dia na Uría Menéndez. Tenho sido um privilegiado na advocacia”. Foi desta forma que o advogado Francisco Proença de Carvalho anunciou, em setembro, na sua rede de Linkedin, que estava oficialmente fora da Uría Menéndez.

“Nasceu em Portugal a marca Uría Menéndez – Proença de Carvalho. Foram 14 anos de grande sucesso coletivo. É um orgulho ter integrado esta equipa ibérica, especialmente pela oportunidade de conhecer pessoas extraordinárias de várias nacionalidades. Foi também uma oportunidade única de entender o funcionamento e a dinâmica da advocacia internacional”, disse o até aqui sócio da Uría Menéndez.

Proença de Carvalho anunciou a saída da Uría Menéndez em fevereiro, deixando em agosto a firma que integrou há 14 anos, no âmbito da fusão da Proença de Carvalho & Associados, escritório fundado por Daniel Proença de Carvalho, com o escritório ibérico. A saída do sócio implicou também o fim da associação entre a marca Proença de Carvalho e a marca Uría Menéndez. Assim, a operar no mercado português sob a designação Uría Menéndez – Proença de Carvalho desde 2010, a partir de setembro, a sociedade de advogados volta a designar-se Uría Menéndez.

“Depois de mais de 20 anos de exercício da profissão e de 14 gratificantes anos na Uría Menéndez-Proença de Carvalho, decidi dar um novo rumo à minha carreira de advogado num modelo mais compatível com a minha vontade de conciliar a advocacia com outros interesses profissionais e pessoais“, sublinha Francisco Proença de Carvalho.

O advogado de Ricardo Salgado e coordenador do Rock ‘n’ Law durante dez anos esteve ainda nos casos BCP, BPP, CTT, no caso das Secretas e defendeu o economista canadiano Peter Boone num caso de manipulação da dívida pública portuguesa. É também advogado de empresas e pessoas singulares em processos civis, arbitragens e na área da criminalidade económico-financeira. Francisco Proença de Carvalho ingressou na Uría Menéndez – Proença de Carvalho em abril de 2010, na sequência da fusão da Proença de Carvalho & Associados, de que era sócio, com a Uría Menéndez.

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Consórcio liderado pela Sacyr fora da corrida ao segundo troço da Alta Velocidade

  • ECO
  • 6 Janeiro 2025

Na base da desistência estará o preço-base do concurso para a ligação de Oiã a Soure, que foi aumentado de 1,3 mil milhões para 1,6 mil milhões de euros.

O prazo para a entrega de propostas no concurso para a construção do segundo troço da linha de alta velocidade, que vai ligar Oiã a Soure, termina esta segunda-feira. De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), o consórcio formado pela espanhola Sacyr e as portuguesas DST e Alberto Couto Alves (ACA) saiu da corrida, pelo que o consórcio liderado pela Mota-Engil, que já ganhou o concurso para o primeiro troço, deverá enfrentar apenas a concorrência do da FCC, Acciona e Ferrovial.

Não conseguimos encaixar no preço-base do concurso”, justificou o administrador comercial da DST, Sérgio Xisto, ressalvando, porém, que o consórcio continua a existir e pode vir a apresentar propostas a outros troços da linha de alta velocidade. O agrupamento liderado pela Sacyr chegou a entregar, em mão e já depois do prazo, uma proposta no concurso para o primeiro troço da linha de alta velocidade Porto-Lisboa. No entanto, a justificação dada para o atraso não foi aceite.

A Mota-Engil, por sua vez, tem reafirmado que vai entregar uma proposta para a segunda parceria público-privada (PPP) no âmbito da construção da linha de alta velocidade, assim como concorrer aos restantes troços e ainda às linhas Porto-Vigo e Lisboa-Évora. Isto apesar de o CEO da construtora portuguesa, Carlos Mota Santos, considerar que o preço do concurso — que o Governo aumentou de 1,3 para 1,6 mil milhões de euros para “garantir maior concorrência” — está desfasado da realidade, algo que já havia dito acerca do primeiro troço.

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Governo já publicou as novas tabelas de IRS. Veja-as aqui

O Ministério das Finanças publicou esta segunda-feira as novas tabelas de retenção na fonte de IRS, para vigorarem durante o ano de 2025. Consulte-as na íntegra.

O Governo acaba de publicar no Diário da República as novas tabelas de retenção na fonte do IRS, a vigorarem este ano, a tempo do processamento dos primeiros salários. Estas tabelas garantem que os trabalhadores dependentes e os pensionistas com salários e reformas até 870 euros fiquem isentos de retenção mensal. Consulte-as abaixo, na íntegra.

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A Talent Advantage das Organizações em 2025

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  • 6 Janeiro 2025

Catarina Ciríaco, Manager EY, People Consulting, partilha os cinco passos para chegar à Talent Advantage.

O EY 2024 Work Reimagined Survey revela como o trabalho está cada vez menos ligado às antigas ideias de carreira, compensação e local de trabalho, identificando os novos impulsionadores que orientam o negócio e a Talent Advantage.

De acordo com o estudo, apenas 32% das organizações têm capacidade estratégica para construir uma Talent Advantage com impacto positivo na produtividade e nos resultados de negócio.

O estudo revela ainda uma conclusão muito pertinente sobre a crescente mobilidade da força de trabalho entre empresas e setores. Se por um lado, o turnover e a competitividade de um mercado de talento global são muitas vezes entendidos como ameaças, agora ganha uma nova perspetiva e é identificado como uma dimensão chave para a criação da Talent Advantage.

Desta forma, o Talent Flow, enquanto métrica que considera os colaboradores que estão dispostos a despedir-se e aqueles que estão interessados em juntar-se a uma organização, passa a ser fundamental. Importa aceitar que a força de trabalho se movimentará cada vez mais, sendo necessário fazer evoluir a estratégia de pessoas, sob pena das organizações não conseguirem atrair, reter e motivar colaboradores que têm agora um mindset diferente do passado.

Assim, o turnover deixa de ser uma medida da ‘saúde organizacional’. Esta dimensão passa a ser avaliada a partir da probabilidade dos colaboradores recomendarem o seu empregador a amigos e familiares. Há três drivers que desempenham um papel essencial nesta recomendação: a cultura, a compensação e o desenvolvimento.

Tendo presente que empresas que apostam no desenvolvimento da Talent Advantage têm 7,8x mais propensão em lidar com sucesso com pressões externas e que a sua produtividade registou um significativo aumento de 6,5 nos últimos 2 anos, importa refletir e agir sobre estas dimensões.

Catarina Ciríaco, Manager EY, People Consulting

Como é possível alcançar a Talent Advantage?

O estudo da EY aponta 5 dimensões chave sobre as quais se deve refletir sobre o seu posicionamento atual e definir ações.

  • Talent Health and Flow: Aposte em ferramentas robustas de planeamento da força de trabalho, de contratação e de gestão de talentos que permitam integrar dados de mercado para melhor definir a estratégia de contratação e retenção. A sua empresa está preparada para as necessidades de recrutamento atuais e para reter as competências-chave?
  • Work Technology and GenAI: Apoie os seus colaboradores na utilização da IA nas suas funções e atividades de modo a potenciar a eficiência, agilidade e inovação. Está a potenciar a experiência tecnológica das suas pessoas e a endereçar os seus riscos?
  • Total Rewards Priorities: Otimize e segmente o pacote remuneratório global de modo a corresponder de forma diversa e personalizada às necessidades dos seus colaboradores. Está a otimizar as remunerações para potenciar a experiência dos colaboradores e o retorno do investimento?
  • Learning, skills and career pathways: Proporcione mudanças e aprendizagens personalizadas com recurso a metodologias comportamentais e métricas analíticas da força de trabalho. Está a criar o melhor ambiente para a produtividade dos seus colaboradores?
  • Culture and workplaces: Avalie os espaços de trabalho, utilização e design de modo a maximizar a conexão humana, cultura e investimento na localização. Como é que a sua organização concilia o trabalho remoto com a relevância da conexão humana?
  • A Talent Advantage é vital e praticamente 70% das organizações ainda não a alcançaram, havendo um longo caminho a percorrer. O ano de 2025 será claramente dedicado nas organizações a explorar as novas dimensões que definem o sucesso para a força de trabalho do futuro. Vale a pena refletir sobre qual a estatística que definirá a sua organização e a Equipa de People Consulting da EY, poderá ajudar a descobrir novos caminhos.

Catarina Ciríaco, Manager EY, People Consulting

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Hoje nas notícias: Carros elétricos, Sacyr e escolas privadas

  • ECO
  • 6 Janeiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As marcas chinesas venderam mais de 4.500 carros 100% elétricos em Portugal no último ano, representando um em cada dez automóveis vendidos deste segmento no país. O consórcio da Sacyr, DST e ACA não irá apresentar uma proposta ao segundo troço da linha de alta velocidade. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Um em cada dez carros elétricos novos nas estradas é chinês

Em 2024, as marcas chinesas venderam 4.587 veículos ligeiros de passageiros 100% elétricos em Portugal, segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP). Significa que, num ano em que se matricularam 41.757 automóveis 100% elétricos no mercado nacional, um em cada dez carros elétricos novos foi comprado a uma das sete marcas chinesas com vendas registadas em Portugal. A BYD é, de longe, a marca chinesa que mais carros vende no mercado português, num total de 2.849, seguindo-se a MG, com 1.618 carros vendidos.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Sacyr desiste da corrida ao segundo troço da Alta Velocidade

O prazo para a entrega de propostas no concurso para a construção do segundo troço da linha de alta velocidade, que vai ligar Oiã a Soure, termina esta segunda-feira. De acordo com o Jornal de Negócios, o consórcio formado pela Sacyr e as portuguesas DST e Alberto Couto Alves (ACA) saiu da corrida. “Não conseguimos encaixar no preço-base do concurso”, justificou o administrador comercial da DST, Sérgio Xisto, ressalvando, porém, que o consórcio continua a existir e pode vir a apresentar propostas a outros troços da linha de alta velocidade. Na corrida deverão ficar, assim, o consórcio liderado pela Mota-Engil, e o agrupamento das espanholas FCC, Ferrovial e Acciona.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Mais de metade das escolas do Porto e de Lisboa são privadas

O número de escolas particulares em Portugal caiu ligeiramente no ano letivo de 2022/2023 (o último ano letivo com dados disponíveis na Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência), mas a oferta privada no Porto (60,9%) e em Lisboa (59,8%) já supera o número de estabelecimentos de ensino públicos. Nesse ano letivo, do total de 8.138 estabelecimentos de ensino em Portugal, 5.490 eram públicos e os restantes 2.646 eram privados. O ensino privado representa 32% das escolas do país, quando em 2013 esta taxa se situava nos 29%.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Testamentos crescem 44% numa década e atingem recorde em 2024

Em 2024 fizeram-se 32.004 testamentos em Portugal, mais 7% do que no ano anterior e um novo recorde na última década, em que se verificou uma tendência crescente na utilização deste tipo de instrumento. Segundo a Ordem dos Notários, este valor ainda é provisório e provavelmente deverá aumentar, mas só entre 2015 e o ano passado contabiliza-se um crescimento de 44%. O bastonário Jorge Batista da Silva considera que a motivação dos testamentos se mantém — proteger o outro –, mas que o outro, agora, já é um “universo de pessoas muito diferentes” que vai além dos filhos, da mulher ou dos pais. Simultaneamente, nota “cada vez mais o aproveitamento de pessoas idosas”, pelo que apela a estar atento a algum tipo de pressão ou condicionamento para com esta faixa etária.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Juízes pressionados a investigar caso da inteligência artificial

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) deverá, afinal, averiguar o caso de três juízes desembargadores suspeitos de terem utilizado uma ferramenta de inteligência artificial para produzir um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa. Os advogados do processo avançaram com uma nova exposição do caso ao órgão de gestão e disciplina dos juízes, porém, agora sob a forma de “participação”. Após uma primeira exposição sobre o caso, em dezembro, o CSM tinha optado por não abrir uma investigação, visto que o primeiro acórdão (sob suspeita), de 23 de outubro, ainda poderia ser revisto pelos juízes. Mas, embora os desembargadores Alfredo Costa, Hermengarda Valle-Frias e Margarida Ramos de Almeida tenham proferido uma nova decisão a 5 de dezembro, esta não afastou completamente as dúvidas acerca da autoria do primeiro acórdão.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

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Galp cai até 1,45% após notícia de denúncia sobre o CEO

Ações abriram a descer até 1,45% no rescaldo da notícia de que o CEO, Filipe Silva, está a ser investigado internamente por alegados conflitos de interesse.

A Galp iniciou a sessão desta segunda-feira a perder quase 1,5% em bolsa, no rescaldo da notícia de que o seu CEO, Filipe Silva, está a ser investigado internamente devido a uma denúncia anónima sobre alegados conflitos de interesse.

Num dia que começou positivo para as principais bolsas europeias, incluindo a de Lisboa — que entretanto já inverteu –, a Galp era uma das poucas cotadas a negociarem no vermelho nos primeiros minutos de negociações, com as respetivas ações a caírem até 1,45%, para um mínimo de 15,595 euros.

Cerca das 8h29, a empresa já tinha recuperado algum terreno, com os títulos a descerem 1%, para 15,665 euros. À mesma hora, outras cotadas do mesmo setor na Europa apresentavam desempenhos mistos, com BP, Shell e Eni a valorizarem, mas a Equinor a descer.

Cotação das ações da Galp em Lisboa:

Na sexta-feira, o ECO noticiou que a Comissão de Ética e Conduta da Galp está a investigar uma denúncia relativa a um alegado relacionamento próximo e pessoal do CEO, mantido em segredo, com uma diretora de topo que depende hierarquicamente do gestor.

“Tive conhecimento da denúncia, mas não conheço o teor da mesma e assim que tiver conhecimento dela apenas a discutirei com a Comissão de Ética”, reagiu Filipe Silva. Já a presidente do Conselho de Administração, Paula Amorim, reiterou “o compromisso da Galp no cumprimento do Código de Ética e Conduta, atuando por isso, sempre que aplicável e nos termos das disposições legais e estatutárias”.

A notícia da denúncia sobre o CEO da Galp ganhou expressão internacional durante o fim de semana nas principais agências de informação financeira, a Bloomberg e a Reuters. No passado, casos com contornos semelhantes levaram a demissões de gestores, como aconteceu com Bernard Looney, que teve de abandonar os comandos da BP em 2023, na sequência de denúncias anónimas sobre relacionamentos com colegas de trabalho.

Apesar da abertura positiva, o principal índice português inverteu a tendência, registando uma queda de 0,44%, ara 6.416,37 pontos, com meia hora decorrida desde a abertura. Além da Galp, a praça nacional estava a ser pressionada pela família EDP, com a EDP Renováveis a descer 1,08%, para 10,12 euros, e a EDP a ceder 0,66%, para 3,18 euros.

No sentido oposto, a Mota-Engil e o BCP travavam as perdas em Lisboa. A construtora somava 0,60% e o banco subia 0,43%, para, respetivamente, 3,022 euros e 46,43 cêntimos cada título.

Enquanto isso, na Europa, o Stoxx 600 somava uns ligeiros 0,17%, mas a subida chegava aos 0,4% em Frankfurt e 0,5% em Paris. O britânico FTSE 100 arrancou o dia inalterado.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h35)

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EDP Gás Serviço Universal muda de nome para não confundir clientes

  • Lusa
  • 6 Janeiro 2025

A empresa chama-se agora Gás SU, para cumprir uma diretiva do regulador, que exige uma "distinção clara entre comercializadores no mercado regulado e no livre".

A EDP Gás Serviço Universal, responsável pelo fornecimento de gás natural no mercado regulado no Litoral Norte do país, passou a partir desta segunda-feira a chamar-se Gás SU, para cumprir uma diretiva do regulador, anunciou a empresa.

“Esta mudança pretende cumprir as disposições da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que exige uma distinção clara entre comercializadores no mercado regulado e no livre, garantindo desta forma maior transparência para os consumidores”, explicou a empresa num comunicado.

Além da mudança de nome, a Gás SU tem também uma nova imagem, distinta das restantes empresas do grupo EDP.

Para evitar qualquer potencial confusão com entidades fraudulentas, a mudança já começou a ser comunicada aos clientes, com mensagens nas faturas e atualizações no site e na loja física, no Porto, e vai continuar a ser feita de forma progressiva.

A empresa garantiu ainda que este processo não altera os serviços prestados aos clientes nem os preços praticados.

Com mais de 30 anos, a agora Gás SU fornece gás natural no mercado regulado nos distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 6 de janeiro

  • ECO
  • 6 Janeiro 2025

Ao longo desta segunda-feira, 6 de janeiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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📹 Os salários dos cargos públicos em Portugal

  • ECO
  • 6 Janeiro 2025

Salários dos políticos é calculada com base na do Presidente da República. Para os dirigentes do Estado e dos gestores públicos é o vencimento do primeiro-ministro que funciona regra geral como teto.

Os vencimentos dos políticos em Portugal são calculados com base no do Presidente da República. O salário do Chefe de Estado foi, em termos brutos, de 8.193,97 euros em 2024, ao qual se aplicou um corte de 5% implementado durante a Troika e que cai com o Orçamento do Estado para 2025, somando-se as despesas posteriormente as despesas de representação. Para os dirigentes do Estado e dos gestores públicos é o vencimento do primeiro-ministro que funciona, regra geral, como teto.

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Empresas de transportes são as que menos conseguem financiar-se com capitais próprios

Autonomia financeira das empresas privadas subiu no terceiro trimestre de 2024. Indústria é a que tem mais ativos financiados por capitais próprios. Transportes mais dependentes.

As empresas de transportes e armazenagem em Portugal são as mais dependentes de financiamento alheio, como o bancário ou contas a pagar a fornecedores, enquanto as indústrias são as que têm maior capacidade de se financiar com capitais próprios. Os dados são do Banco de Portugal (BdP) e revelam que a autonomia financeira das empresas privadas voltou a subir.

Na fotografia geral, a autonomia financeira das empresas privadas em Portugal, isto é a proporção dos ativos que são financiados por capitais próprios como por exemplo através de capital social, reservas ou dos resultados líquidos, aumentou para 45,4%, no final do terceiro trimestre de 2024. Em comparação com o período homólogo, registou-se um aumento em todos os setores, com exceção das sedes sociais, sendo a eletricidade, gás e água o setor que mais contribui para esta evolução.

Contudo, isolando os números e excluindo as sedes sociais, verifica-se que as empresas de transportes e armazenagem tem o menor rácio entre o capital próprio e o ativo: 30,1%. Na lista seguem-se as empresas de construção com uma autonomia financeira de 36,6%.

Fonte: Banco de Portugal

Na prática, o nível de endividamento destas empresas, isto é, a proporção dos ativos que têm de ser financiados por capitais alheios – como empréstimos, emissão de obrigações ou pagamentos a fornecedores – é o mais elevado entre os diversos setores.

Por outro lado, as empresas da área da indústria são as que têm maior capacidade de financiar os ativos com recursos próprios, com uma autonomia financeira de 50,3%, segundo seguidas pelos serviços (45,8%).

Os dados do BdP relativos ao terceiro trimestre do ano passado revelam ainda que, considerando o total das empresas privadas exceto sedes sociais, a autonomia financeira das Pequenas e Médias Empresas subiu de 44,2% para 46,2%, e a das grandes empresas aumentou de 36,3% para 40,1%.

Rendibilidade cai para 9,5%

A rendibilidade do ativo das empresas privadas caiu de 9,9% no terceiro trimestre de 2023 para 9,5%, no final do terceiro trimestre de 2024. Segundo os dados do regulador, a rendibilidade das grandes empresas situou-se em 12% e a das PME em 8,5%.

Face ao período homólogo, registou-se uma descida em todos os setores de atividade, com exceção dos setores da construção e da eletricidade, gás e água.

Fonte: Banco de Portugal

No caso da construção, esta subida reflete a melhoria generalizada do EBITDA do setor, enquanto na eletricidade, gás e água, o acréscimo da rendibilidade resultou, maioritariamente, do aumento da produção de energia renovável combinado com a descida do custo das matérias-primas na produção de energia não renovável”, explica o BdP, numa nota divulgada na sexta-feira.

Segundo o regulador, os setores das sedes sociais e indústrias foram aqueles em que a rendibilidade do ativo mais se reduziu.

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Gigante tecnológica Issuu encerra escritório em Braga e deixa 48 colaboradores desempregados

A decisão de deixar de ter presença física em Portugal surge depois de a norte-americana ter sido comprada pela Bending Spoons no passado mês de julho. Escritório fechou no final de 2024.

Menos de três anos e meio depois de ter aberto um escritório em Braga e um ano após mudar de instalações para um novo espaço, a gigante tecnológica Issuu, que foi comprada pela Bending Spoons no passado mês de julho, encerrou portas, deixando de ter presença física no país. A saída da capital minhota ditou o despedimento da equipa de 48 pessoas que a norte-americana empregava no único escritório que tinha em Portugal.

A Issuu, que ocupava o quarto piso do Edifício Estação Ferroviária, no Largo da Estação, desde setembro do ano passado, encerrou definitivamente o seu escritório bracarense no passado dia 31 de dezembro, menos de três anos e meio depois de ter chegado à cidade, em setembro de 2021, confirmou o ECO, que não obteve até ao momento da publicação desta notícia qualquer resposta nem da Issuu nem da Bending Spoons às questões enviadas sobre o fecho do escritório em Braga.

Com mais de 100 milhões de utilizadores únicos por mês, a tecnológica que reclama ser a maior plataforma SaaS (software as a service) de marketing e conteúdos em todo o mundo, afirmava, aquando da expansão para Braga, que via o escritório bracarense como “estratégico” para a empresa e o local ideal para contratar talento técnico, realçava o CEO da empresa, Joe Hyrkin. No entanto, pouco mais de três anos após a inauguração das instalações na Avenida Cidade do Porto, a start-up abandona o país.

O escritório da Issuu em Braga encerrou no dia 31 de dezembro de 2024. Decisão foi comunicada em agosto, um mês após a aquisição da tecnológica pela Bending Spoons.

A decisão de encerrar o escritório bracarense foi comunicada no passado mês de agosto, apenas um mês após a concretização da aquisição da tecnológica pela italiana Bending Spoons, segundo confirmou ao ECO Pedro Araújo, o engenheiro informático que trabalhava para a Issuu a partir de Braga e ajudou a tornar a capital minhota na “escolha óbvia” para abrir um novo escritório.

Pedro Araújo saiu logo em setembro, mas “algumas pessoas ficaram até 31 de dezembro, quando o escritório fechou efetivamente”. “Foi tudo feito rápido mas bem”, reconhece aquele que foi um dos primeiros funcionários da empresa em Braga, que previa contratar cerca de três dezenas de trabalhadores no primeiro ano no país e que contava atualmente com 48 trabalhadores, entretanto despedidos.

A empresa com sede em Palo Alto, na Califórnia, mantinha escritórios em Copenhaga, Berlim e Braga.

Além da presença em Portugal, a empresa de origem dinamarquesa fundada em 2006 e que tem desde 2013 a sua sede em Palo Alto, na Califórnia (Estados Unidos), contava ainda com escritórios em Berlim, na Alemanha, e Copenhaga, na Dinamarca. Apesar de no site da empresa ainda constarem todas estas localizações, uma pesquisa pelo Google indica que, à semelhança do escritório em Braga, também as instalações em Berlim surgem com a indicação de “fechado permanentemente”.

O encerramento do escritório em Braga e o despedimento da equipa confirma aquela que tem sido a política adotada pela Bending Spoons, a nova dona da Issuu, após as aquisições. A empresa italiana, que comprou empresas como o WeTransfer, Hopin, Evernote ou Meetup, é conhecida por realizar operações de reestruturação agressivas.

No caso do WeTransfer, comprado na mesma altura que a Issuu, a Bending Spoons anunciou que iria despedir 75% da equipa. O mesmo tinha acontecido com a Evernote, um ano antes, com a Bending Spoons a eliminar centenas de postos de trabalho, além de fazer uma reorganização das suas localizações.

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