BBDO e Hearts&Science seguram conta do Novobanco

  • + M
  • 9 Janeiro 2025

Em 2021, a agência BBDO venceu o pitch de rebranding e em 2022, já com a Hearts&Science, ganhou o concurso de media e comunicação integrada em vigor até ao final de 2024.

A BBDO e a Hearts&Science seguraram, em concurso, a conta de criatividade e de meios do Novobanco. As duas agências do Omnicom Media Group concorreram em consórcio ao concurso lançado em outubro de 2024, renovando assim, por dois anos, a parceria com o banco.

A BBDO terá a seu cargo a estratégia e desenvolvimento de todas as disciplinas de comunicação, above, below, digital e criação de conteúdos, em estreita colaboração com a Hearts&Science que garante a media, data e analytics, avançam as agências em comunicado.

Este é o terceiro concurso consecutivo do Novobanco ganho pela BBDO. Em 2021, a agência venceu o pitch de rebranding e em 2022, já com a Hearts&Science, ganhou o concurso de media e comunicação integrada em vigor até ao final de 2024. A parceria entre as marcas mantém-se desde 2014.

Em novembro, recorde-se, o Novobanco apostou pela primeira vez numa figura pública para protagonizar uma campanha. A escolhida foi a atriz Júlia Palha e a campanha assinalava um novo ciclo na comunicação da marca.

“Depois de ter assumido a música como novo território de comunicação, a marca Novobanco consolida agora a entrada num novo ciclo, apostando no rejuvenescimento da sua comunicação, virando-se mais para os jovens em início de vida ativa e que preparam o futuro”, explicava o banco.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Morais Leitão adota modelo multidisciplinar: novo sócio não é advogado

Carlos Eduardo Coelho, Diretor de Inovação e Conhecimento e agora também sócio de indústria, será responsável por liderar os serviços de consultoria e desenvolvimento tecnológico.

A Morais Leitão anuncia a sua transição para uma sociedade multidisciplinar de profissionais, com uma nova oferta de soluções de base tecnológica.

Assim, o escritório apresenta um novo modelo de negócio, a ML Tech and Knowledge, que complementa os serviços jurídicos prestados em consultoria e desenvolvimento tecnológicos, consultoria de gestão e inteligência artificial. “Este modelo distingue-se pela articulação de quatro fatores-chave: foco no cliente, conhecimento jurídico, inovação e transformação digital e one stop shop com valências diferenciadas”, explica o escritório, em comunicado.

A criação da ML Tech and Knowledge representa “um marco no posicionamento inovador da Morais Leitão, ao agregar competências avançadas em tecnologia e gestão aos reconhecidos serviços jurídicos da sociedade. Esta evolução responde aos desafios do mercado e às necessidades dos clientes, reforçando a posição competitiva da sociedade”, diz o mesmo comunicado.

Carlos Eduardo Coelho, Diretor de Inovação e Conhecimento e agora também sócio de indústria, será responsável por liderar os serviços de consultoria e desenvolvimento tecnológico. Com a Morais Leitão desde 2014, tem um percurso em gestão e processos de inovação em sociedades de advogados.

Com esta estratégia, “a Morais Leitão reforça a sua vitalidade e sustentabilidade. Apostamos numa cultura eficiente e orientada para o cliente, integrando tecnologias sofisticadas nos serviços jurídicos, de forma competitiva e inovadora, com o apoio de equipas multidisciplinares altamente especializadas”.

Para Martim Krupenski, Managing Partner da Morais Leitão, “a nossa Sociedade sempre foi pioneira na inovação das soluções jurídicas, mas hoje é já, também, pioneira em Portugal na integração de serviços tecnológicos com a prática jurídica. Esta mudança representa uma evolução na própria cultura de prestação de serviços jurídicos: a competência e o conhecimento jurídico de excelência são agora enriquecidos com camadas de tecnologia e inteligência artificial. Não mudámos a nossa essência, mas queremos elevar o serviço aos clientes a um novo nível. A colaboração multidisciplinar é não só uma resposta ao mercado, mas uma oportunidade estratégica para combinar as melhores competências jurídicas com as inovações mais avançadas no setor em tecnologia e análise de dados.”

Carlos Eduardo Coelho reforça que “esta transformação é um desafio empolgante e uma oportunidade única para consolidar a posição da Morais Leitão como referência em inovação no setor jurídico. Desde que me juntei à sociedade, temos apostado no desenvolvimento tecnológico como pilar estratégico para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços que prestamos aos nossos clientes. Uma das minhas prioridades tem sido a organização interna e operacional, com foco em processos automatizados. Como sócio, estou empenhado em levar esta visão para os nossos clientes e para o próprio setor, liderando equipas multidisciplinares e desenvolvendo soluções que combinam tecnologia, consultoria e expertise jurídica. O futuro da advocacia passa, sem dúvida, por esta abordagem integrada.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Da pandemia à Namíbia, os altos e baixos das ações da Galp com três CEO

Através dos gráficos, veja como as novas descobertas da Namíbia, a pandemia de Covid-19 ou decisões políticas envolvendo o negócio da Galp tiveram impacto nas ações da companhia desde 2015 até agora.

De 2015 a 2025, a Galp GALP 0,09% teve três presidentes executivos – Carlos Gomes da Silva, Andy Brown e Filipe Silva – e um histórico de momentos-chave para as ações da empresa, como as novas descobertas da Namíbia, a pandemia de Covid-19 ou decisões políticas que tiveram impacto no negócio, como as taxas sobre lucros excessivos e o regresso ao mercado regulado do gás. Veja cronologia com os maiores altos e baixos da cotada durante os mandatos dos três CEO.

Carlos Gomes da Silva

CEO da Galp de 16 abril de 2015 a 19 de fevereiro de 2021

  • Maior subida: +17,40% a 9/11/2020
  • Maior descida: -16,52% a 9/03/2020
  • Cotação mais alta: 18€ a 7/08/2018
  • Cotação mais baixa: 6,55€ a 29/10/2020

A Galp estreou na bolsa de Lisboa a 23 de outubro de 2006 e foi no ano seguinte que o então engenheiro eletrotécnico Carlos Gomes da Silva entrou para a administração da empresa sob proposta do grupo Amorim. Oito anos depois viria a assumir o cargo de CEO e entrou com honras de uma mensagem esperançosa do empresário Américo Amorim: O mandato de 2015-2018 viria a ser “um período de crescimento ímpar dos negócios, com especial enfoque nas atividades de exploração e produção petrolífera” e, simultaneamente, de “gestão sã, prudente e geradora de valor”.

A primeira semana de março de 2020 está na memória de muitos portugueses, mesmo os que não acompanham os mercados financeiros ou a atualidade económica: foi a crónica de um confinamento anunciado, o início do que viria a ser uma sociedade em suspenso à espera de que o vírus da Covid-19 estivesse de passagem. Precisamente no dia 9 de março de 2020, Portugal já contava com 30 casos de infeção e as primeiras escolas fechadas no Norte do país, as ações da Galp afundavam mais de 16%, acompanhando o sentimento pessimista do PSI, que teve a pior performance diária desde 2008.

Já o preço mais baixo dos títulos, durante a liderança deste CEO, aconteceu no início de agosto de 2018, um verão quente na companhia com o arranque de produção do projeto Kaombo em Angola e das conversações para a saída da Sonangol do capital. De facto, Carlos Gomes da Silva enfrentou anos de volatilidade nos títulos devido à pandemia, e viu-se inclusive obrigado a rever a estratégia de investimento, mas foi por alegadas divergências com Paula Amorim, chairwoman e maior acionista em nome da Amorim Energia (dona da 36,7% da empresa) que acabou por sair antes do fim do segundo mandato, em janeiro de 2021.

Andy Brown

CEO da Galp de 19 de fevereiro de 2021 a 31 de dezembro de 2022

  • Maior subida: +10,61% a 2/03/2022
  • Maior descida: -6,99% a 23/09/2022
  • Cotação mais alta: 13,06€ a 9/06/2022
  • Cotação mais baixa: 8,06€ a 20/12/2021

Quando Andy Brown entrou na comissão executiva da Galp, bastou uma semana até ter de dar a cara pelos prejuízos de 42 milhões de euros em 2020, que compararam em baixa com os lucros de 560 milhões de euros do ano anterior. O ano seguinte (2021) foi marcado pela aceleração do plano de investimento na descarbonização, no âmbito da transformação da Galp para um negócio mais verde – tanto que foi nessa altura que nasceu a parceria com a sueca Northvolt para projetos de lítio, que deveria representar até 700 milhões de euros de investimento e mais 1.500 empregos diretos e indiretos, mas acabou por cair. O foco estava nas emissões zero. Até ao eclodir de uma guerra na Europa, em fevereiro de 2022.

Poucas semanas depois, a 2 de março de 2022, a Galp emitiu um comunicado a informar que repudiava a agressão russa contra a Ucrânia e, nesse sentido, tinha decidido suspender quaisquer novas aquisições de produtos petrolíferos provenientes, quer da Rússia, quer de empresas russas. Os investidores aplaudiram a decisão e as ações dispararam cerca de 10%.

Por outro lado, em plena crise energética nacional, os títulos desvalorizaram mais de 6% a 23 de setembro de 2022, dois dias após o então ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro afirmar que Portugal não se iria opor a uma taxa sobre lucros extraordinários de energéticas. Nessa mesma semana a Galp criticou a decisão do Governo de permitir que as famílias possam passar para o mercado regulado no gás. “Não é uma medida eficiente”, atirou Andy Brown.

Filipe Silva

CEO da Galp de 1 de janeiro de 2023 a 7 de janeiro de 2025

  • Maior subida: +20,64% a 22/04/2024
  • Maior descida: -7,42% a 15/03/2023
  • Cotação mais alta: 21,41€ a 30/04/2024
  • Cotação mais baixa: 9,60€ a 20/03/2023

A liderança de Filipe Silva, ainda que curta comparativamente aos antecessores, destacou-se por fortes subidas da Galp em bolsa e pelos maiores lucros de sempre até setembro. Nos primeiros nove meses de 2024, o lucro da petrolífera aumentou 24%, em termos homólogos, para 890 milhões de euros, o que correspondeu a um recorde neste período. Certo é que Andy Brown também tinha conseguido que a Galp atingisse o resultado líquido mais alto até à data (420 milhões de euros), catapultado pela subida dos preços do petróleo, mas outros fatores negativos acabaram por se sobrepor e levar à saída do gestor britânico. Neste caso, verificou-me a mesma situação: o brilho das contas não foi suficiente e uma questão de governance e ética terá ditado este desfecho.

Foi também no ano passado, com Filipe Silva aos comandos da Galp, que cada ação teve o valor mais elevado (24,54 euros) e houve a segunda maior subida de sempre, após o histórico 9 de novembro 2007, onde os títulos dispararam 24% estimulados pelo anúncio da descoberta de petróleo no campo de Tupi, localizado na Bacia de Santos, no litoral do Rio de Janeiro. Dezassete anos mais tarde, foram as notícias vindas da Namíbia que animaram os investidores: a 21 de abril de 2024, pouco antes do fecho do mercado, a empresa indicava à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que havia feito uma “importante descoberta comercial” de petróleo leve.

“Só no complexo de Mopane e antes de perfurar poços adicionais de exploração e avaliação, as estimativas de hidrocarbonetos no local de hidrocarbonetos no local são de 10 mil milhões de barris de petróleo equivalente, ou mais”, previa a empresa. O facto encaminhou as ações para um disparo de 20,63% no dia seguinte devido ao potencial de negócio que se avizinhava e, desde então, a Galp fez sete atualizações ao mercado sobre a Namíbia. A mais recente foi mesmo antes de virar a página do calendário para 2025, indicando que perfurou “com sucesso” o quarto poço no país e que detetou mais dois reservatórios de “boa qualidade”.

Já a desvalorização superior a 7% em meados de março de 2023 esteve alinhada com a correção do petróleo e gás. “Nessa sessão a Total Energies caiu -5,63%, ENI -5,6%, Shell -7,86%, Repsol -6,95% e BP -8,29%. Os contratos de crude também sofreram: WTI caiu -5,22% para 67,61 dólares e Brent -4,85% para 73,69 dólares, enquanto o gás natural recuou -5,21% para 2,43 dólares por milhão de unidades térmicas britânicas (mmBtu) e o contrato europeu ajustou -2,9% para 42,90 euros/MWh, após já ter perdido -10,89% no dia anterior”, afirmou ao ECO o responsável de Trading do Banco Carregosa, João Queiroz.

Segundo o analista, esse contexto foi influenciado por fatores macro, portanto conjunturais e não intrínsecos, como a fusão do Credit Suisse com o UBS, os impactos da invasão da Ucrânia e a logística energética, além das trajetórias das taxas de juro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Exportações de bens caem 1,8% em novembro e invertem tendência de crescimento desde agosto

As exportações portuguesas de bens caíram, enquanto as importações subiram 4,7% em novembro. Défice da balança comercial subiu 545 milhões de euros em novembro face ao período homólogo.

As exportações portuguesas de bens caíram em novembro, invertendo a tendência de crescimento registada desde agosto do ano passado. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a venda de bens ao exterior recuou 1,8% em termos homólogos, enquanto as importações portuguesas subiram 4,7%. O défice da balança comercial atingiu 2.502 milhões de euros, refletindo um aumento de 545 milhões face a igual período de 2023, embora diminuindo 27 milhões de euros face a outubro.

A influenciar a evolução das exportações estiveram sobretudo a diminuição das vendas de material de transporte (-10%) e de máquinas e outros bens de capital (-7,7%). Descontando os combustíveis e lubrificantes, o decréscimo das exportações foi de 2,6%, enquanto se excluindo as transições com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda foi de 1,7%.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

As exportações portuguesas recuaram 1,2% para o total da Zona Euro e caíram para os principais países parceiros em 2023, à exceção de três: Alemanha, Estados Unidos e Polónia. Salienta-se assim a queda de 10,7% das vendas de bens para França, principalmente de material de transporte e fornecimentos industriais e, em sentido contrário, a subida de 19,7% das transações de bens com destino à Alemanha, principalmente de material de transporte e fornecimentos industriais.

Por outro lado, as importações de bens subiram 4,7%, impulsionadas pelo aumento de 23,6% dos fornecimentos industriais, essencialmente de químicos com origem na Irlanda. Destacam-se ainda o aumento de 56,3% das transações com os Estados Unidos e de 165,7% com o Brasil, essencialmente de Combustíveis e lubrificantes. Excluindo as transações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda, a compra de bens ao exterior caiu 2,1%.

(Notícia atualizada às 11h40)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Linha de crédito Agri Portugal prolongada até ao final de 2025

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2025

Prolongamento por mais um ano, com reforço de 15 milhões de euros, deve-se aos “resultados positivos” até agora obtidos e, segundo a tutela, “será uma valiosa ajuda para jovens agricultores”.

O Ministério da Agricultura e Pescas anunciou esta quinta-feira o prolongamento da linha de crédito Agri Portugal por mais um ano, até ao final de 2025, permitindo mobilizar até 150 milhões de euros em novos empréstimos com condições mais favoráveis.

O reforço da garantia da linha de crédito no valor de 15 milhões de euros adicionais, provenientes do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, vai permitir mobilizar até 150 milhões de euros em novos empréstimos”, avança a tutela em comunicado.

Resultante de um acordo de financiamento entre a Autoridade de Gestão do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) e o Fundo Europeu de Investimento (FEI), a linha de crédito Agri Portugal – o instrumento financeiro utilizado no âmbito do PDR2020 – vai ser prolongada devido aos “resultados positivos” até agora obtidos, refere o ministério liderado por José Manuel Fernandes.

Segundo detalha, este instrumento já apoiou “mais de 300 agricultores e pequenas e médias empresas (PME), permitindo condições muito favoráveis no acesso ao crédito destinado a investimentos no setor agrícola, como a aplicação de taxas de juro mais baixas, períodos de amortização mais longos e a dispensa de colaterais”.

O acesso à linha Agri Portugal é assegurado pela Caixa Geral de Depósitos, Crédito Agrícola, BPI e Santander.

Citado no comunicado, o ministro da Agricultura e Pescas considerou que o reforço agora anunciado “será uma valiosa ajuda, sobretudo para jovens agricultores, para quem os custos de financiamento são fator determinante no momento da decisão sobre investimento, até porque o retorno na agricultura não é imediato”.

“Para atrairmos cada vez mais jovens para a agricultura e para modernizarmos o setor, é essencial dar condições a quem quer investir”, sustenta José Manuel Fernandes.

Por sua vez, a diretora executiva do FEI refere que a parceria Agri Portugal “tem tido um impacto muito relevante na oferta de financiamento acessível e na promoção do rejuvenescimento, competitividade e resiliência do setor agrícola”.

“Com esta garantia adicional de 15 milhões de euros e a extensão do programa até ao final de 2025, reafirmamos o nosso compromisso com o Governo português e com a Autoridade de Gestão do PEPAC para melhorar o acesso a financiamento para agricultores e empresas agrícolas portuguesas”, acrescenta Marjut Falkstedt.

No comunicado divulgado esta quinta-feira, o Ministério da Agricultura e Pescas diz ainda estar “a trabalhar num novo instrumento financeiro de apoio, através da proposta de reprogramação do PEPAC, que inclui uma janela de 50 milhões de euros em instrumentos financeiros que permitam dar continuidade ao trabalho realizado em parceria com o FEI”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2025

Com as alterações desta quinta-feira, a taxa a três meses, que avançou para 2,789%, continuou acima da taxa a seis meses (2,649%) e da taxa a 12 meses (2,553%).

A Euribor subiu esta quinta-feira a três e a seis meses e desceu a 12 meses face a quarta-feira, e manteve-se acima de 2,5% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que avançou para 2,789%, continuou acima da taxa a seis meses (2,649%) e da taxa a 12 meses (2,553%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta quinta-feira para 2,649%, mais 0,010 pontos do que na quarta-feira. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou esta quinta-feira para 2,553%, menos 0,008 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,789%, mais 0,007 pontos do que na sessão anterior.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cavaco Silva desafia Governo a criar Comissão de Reforma Fiscal

  • ECO
  • 9 Janeiro 2025

Ex-Presidente da República assina artigo de opinião com o ex-ministro Carlos Tavares em que defende uma comissão com os moldes da do Governo de Mário Soares em 1984.

Num artigo de opinião publicado no Observador (acesso pago) e assinado em coautoria com o ex-ministro da Economia Carlos Tavares, Aníbal Cavaco Silva desafia o Governo a criar uma Comissão da Reforma Fiscal, nos mesmos moldes da que foi criada em 1984 pelo Executivo liderado por Mário Soares. Alertando para a urgência de criar esse organismo — o que deixa evidente no próprio título do artigo “Está na hora, é urgente” –, o ex-presidente da República sugere que esta “comissão especializada” integre “pessoas da mais elevada competência técnica”, seja “presidida por um professor universitário” e disponha “dos meios indispensáveis para realizar o seu trabalho”.

O relatório por ela produzido será um ativo da maior importância para qualquer Governo“, consideram Cavaco Silva e Carlos Tavares, antecipando que “é trabalho para [durar] um ano”. Para os antigos governantes social-democratas, o atual contexto político apenas permite este passo, mas não uma reforma profunda, dando como exemplo as “alterações populistas de impostos” no Orçamento do Estado para 2025.

No entanto, os autores anteveem que fazer uma reforma fiscal só será possível quando o Governo tiver uma maioria parlamentar, num paralelismo ao tempo de governação de Cavaco Silva nos anos 80. Até lá, resta-lhe “minorar os estragos” e “preparar terreno para que uma verdadeira reforma fiscal possa ser feita no futuro, quando as condições políticas o permitirem”, afirmam, criticando a destruição da “coerência do sistema fiscal português”, atingida na reforma de 1989, “ao longo dos últimos 30 anos através da introdução de numerosas alterações avulsas aos códigos do IRS e do IRC e do Estatuto dos Benefícios Fiscais”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal paga 3,1% por 4 mil milhões de emissão sindicada a dez anos. Procura supera em 6,4 vezes a oferta

A primeira de três emissões sindicadas previstas para 2025 contou com uma procura superior a 25 mil milhões de euros e num preço de 2 pontos percentuais abaixo do inicialmente previsto.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) colocou esta quinta-feira no mercado uma nova linha obrigacionista a 10 anos com maturidade a 15 de junho de 2035 e com um cupão de 3%, através da primeira operação sindicada do ano e a primeira emissão sindicada da República realizada com rating “A” em 14 anos.

A operação resultou num montante de financiamento de 4 mil milhões de euros, o mesmo montante da última emissão sindicada a 10 anos realizada há precisamente um ano, e contou com uma procura acima dos 25 mil milhões de euros, que incluiu 1,32 mil milhões de euros de ordens dadas por entidades para lá do grupo dos bancos que constituem o sindicato — isto após as ordens de compra terem chegado aos 31 mil milhões de euros logo nas duas primeiras horas desta quinta-feira após a abertura dos cadernos.

“Um resultado sólido, apesar do aumento da volatilidade das taxas durante a manhã”, refere o IGCP em comunicado, sublinhando a contabilização de uma procura 6,4 vezes acima da oferta e o fato de o montante angariado nesta operação se traduzir num valor equivalente a 20% dos 20,5 mil milhões de euros que o Estado prevê financiar-se este ano em obrigações do Tesouro.

Segundo a distribuição das obrigações emitidas, a maioria dos títulos (42,5%) foi parar às mãos de gestores de fundos. Por nacionalidade, 28,3% das obrigações foram compradas por investidores do Reino Unido, 19,2% por investidores franceses, italianos e espanhóis, e 16,2% para investidores nacionais.

“A forte procura mostra a confiança que os investidores têm na dívida nacional, o baixo spread que temos versus a Alemanha tem permitido fazer estas emissões com uma yield relativamente baixa”, destaca ainda Filipe Silva, diretor de Investimentos do Banco Carregosa, numa nota enviada aos jornalistas.

O preço da emissão ficou fechado em 3,074%, o equivalente à taxa midswap a dez anos (que esta manhã esteve a negociar ligeiramente abaixo dos 2,5%) acrescido de um spread de 55 pontos base, quando a previsão apontava para um spread de 57 pontos base.

Filipe Silva ressalva que, na última emissão sindicada a 10 anos realizada no início do ano passado “Portugal pagou um spread de 40 pontos base e os swap a 10 anos estavam nos 2,54%.”

A operação foi fechada ao início desta tarde numa altura em que a curva de rendimentos de Portugal registava uma queda das yields de todas as obrigações do Tesouro, por conta de uma procura dos investidores pela generalidade dos títulos de dívida da República. É isso que sucede justamente com o benchmark das obrigações a dez anos, que pouco tempo antes do fecho dos livros das ordens apresentava uma correção de 0,2 pontos percentuais da yield para os 3%.

Esta operação sindicada arrancou ontem, quarta-feira, logo de manhã, após o IGCP ter mandatado nove bancos para colocarem os títulos no mercado. Em breve o IGCP

Notícia atualizada às 15h09 com o preço final da operação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Turismo espera bater recordes este ano com 33 milhões de hóspedes e 6,5 mil milhões em receitas

Setor do turismo antecipa um ano de crescimento no número de hóspedes, dormidas e proveitos. Cluster reúne-se esta quinta-feira em Gaia para debater as tendências e perspetivas do turismo nacional.

O turismo em Portugal continua a dar cartas e deverá manter a tendência de crescimento este ano. São esperados 33 milhões de turistas, superando os 30 milhões registados em 2023, e receitas de 6,5 mil milhões de euros, face aos 5,7 mil milhões alcançados no mesmo período, mostram os dados do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT). Os profissionais do setor projetam ainda entre 75,1 e 81 milhões de dormidas, em linha com as 77,2 milhões de dormidas registadas há dois anos.

“A previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflete o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional“, afirma o presidente do IPDT. “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da perceção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num ativo estratégico para atrair turistas internacionais”, nota Jorge Costa.

A previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflete o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional.

Jorge Costa

Presidente do IPDT

Escassez de recursos humanos qualificados é o maior desafio

Apesar de os dados mostrarem um cenário positivo, o setor enfrenta obstáculos, com o Barómetro de Turismo a elencar a escassez de recursos humanos qualificados como o principal desafio, referido por 51% dos participantes. O aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante.

A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33%, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos inquiridos, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do setor, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

Em 2023, o setor do turismo atingiu máximos históricos e contribuiu para cerca de metade do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, o cluster defende que não existe turismo a mais, com os presidentes do turismo do Norte e do Algarve a recusarem um cenário de “pressão turística” ou “turismo em excesso”.

Os especialistas deste barómetro alertam ainda para desmistificação da perceção de overtourism, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo.

Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do setor.

Barómetro do Turismo do IPDTIPDT

A sensibilização e o envolvimento das comunidades locais (22%), a descentralização da carga turística (17%), com foco no desenvolvimento das regiões interiores, e a definição de uma visão clara para o futuro da atividade turística (6%) foram outras das ações identificadas.

Como pode Portugal manter-se um destino turístico competitivo?

Para reforçar a competitividade de Portugal enquanto destino turístico, os profissionais do setor destacam duas ações: a promoção turística segmentada e a consolidação da imagem de Portugal como destino de excelência, além da diversificação e requalificação da oferta turística, com foco na sustentabilidade – ambas referidas por 19% dos inquiridos. A qualificação das infraestruturas, espaços públicos e a melhoria da mobilidade e acessibilidades foi referida por 16% dos especialistas do IPDT.

Outro aspeto transversal entre as prioridades é a captação e valorização dos profissionais do setor, com 14% dos participantes a apontarem a necessidade de melhorar as condições de trabalho e aumentar a competitividade dos serviços. Adicionalmente, 12% defendem que a formação e qualificação dos recursos humanos deve ser uma prioridade, alinhada com o maior desafio identificado para 2025: a escassez de recursos humanos qualificados.

O Barómetro do Turismo do IPDT mostra ainda as tendências para 2025, com as viagens personalizadas e feitas à medida a ocuparem o primeiro lugar da lista (63%), seguidas pela procura de experiências culturais autênticas nas cidades (60%). A segurança, elemento essencial na escolha de destinos, foi referida por 30% dos especialistas.

Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT vão ser apresentados esta quinta-feira na IPDT Tourism Conference 2025, em Vila Nova de Gaia. Na conferência serão conhecidas as tendências e as perspetivas do turismo nacional. A sessão será inaugurada por Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo e por Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

O evento contará ainda com a intervenção de Cristina Siza Vieira (vice-presidente da Associação da Hotelaria de Portugal), Luís Pedro Martins (presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte), Francisco Calheiros (presidente da Confederação do Turismo de Portugal), Manuel Violas (presidente do Grupo Solverde), entre outros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

AMT alerta para “indícios” de atrasos na execução do Plano Nacional de Investimentos de 2030

  • ECO
  • 9 Janeiro 2025

Segundo o regulador, a taxa reduzida de execução em 2023 do plano cujo destaque é a construção da linha de alta velocidade "pode indiciar desde já futuros atrasos" na conclusão dos projetos previstos.

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) alerta para “indícios” de desvios no cumprimento dos prazos dos projetos do Plano Nacional de Investimentos (PNI) de 2030, cuja execução arrancou em 2021 e que tem como destaque a construção da linha ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Porto, noticia esta quinta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).

Em causa está a execução orçamental de 2023, de apenas 20 milhões dos 78,5 milhões de euros orçamentados (o equivalente a 25,5% do total), que o regulador considera que “indicia desde já a possibilidade de ocorrência de atrasos no desenvolvimento dos projetos que poderão comprometer a sua conclusão dentro das datas previstas”. O cenário é pior quando se tem em conta a execução em termos acumulados: apenas 1% até ao final desse ano, do total de investimento a realizar no âmbito do PNI2030.

Mas, depois dos primeiros três anos com “médias de execução orçamental baixas”, o regulador dos transportes acredita que, a partir deste ano, os investimentos no PNI2030 “cresçam significativamente”, prevendo que atinjam “cerca de 1.500 milhões de euros em 2028 e [nos] anos seguintes”. Ao todo, o Plano Nacional de Investimentos de 2030 tem previstos 16 programas e projetos ferroviários no valor de 10,5 mil milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa paga rendas por imóveis que não utiliza

  • ECO
  • 9 Janeiro 2025

Provedor da instituição dá conta de plano de alienações cujo objetivo é poder reinvestir a receita na reabilitação de imóveis e deixar de pagar rendas de quase dois milhões de euros.

O plano de reestruturação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) prevê a alienação de “cerca de 80 milhões de euros” de património, revelou o provedor Paulo Duarte de Sousa, numa entrevista ao Público (acesso condicionado) e à Rádio Renascença (acesso livre). Logo que a instituição consiga atingir os 100 milhões de tesouraria corrente, a receita que resultar dessa alienação é para ser reinvestida na própria carteira, particularmente na reabilitação de outros imóveis, com o objetivo de acabar com a despesa de quase dois milhões de euros em rendas, pagas a terceiros.

Paulo Duarte de Sousa deu o exemplo de um imóvel em Benfica que a SCML arrendava desde 2015 por 2.917 euros, mas que “nunca teve qualquer uso”, tendo entretanto já rescindido o contrato. Negociou também a rescisão antecipada dos contratos de arrendamento de dois de quatro armazéns que apoiavam a exploração na área dos jogos sociais, o que permitiu deixar de pagar “quase 30 mil euros por mês em rendas”. E antevê ainda deixar de pagar mais de 25 mil euros por mês por uma “área de acompanhamento de proximidade, na zona dos Olivais”, cujos serviços podem ser instalados num edifício devoluto da instituição.

Além dos ativos imobiliários, fazem parte do plano de alienações “um conjunto de participações que não eram estratégicas e que não acrescentavam valor nem rendimento à missão da Santa Casa”, como é exemplo a participação no Hospital CUF Belém, cujo processo foi concluído no ano passado, e “uma carteira de ações em títulos cotados, que não geravam rendimento” e estão agora a ser alienados, indicou ainda o provedor da instituição, que tomou posse em maio de 2024.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cabaz de alimentos essenciais com aumento de quase três euros desde o início do ano

  • Lusa
  • 9 Janeiro 2025

Na comparação com 10 de janeiro de 2024, o cabaz está mais barato 4,65 euros (-1,91%), mas face a 23 de fevereiro de 2022, início da guerra da Ucrânia, houve um aumento de 55,51 euros (30,23%).

Um cabaz com 63 produtos alimentares essenciais teve um aumento de 1,26% (2,97 euros) desde o início do ano, custando na quarta-feira 239,14 euros, anunciou esta quinta-feira a Deco PROteste.

De acordo com a análise semanal da Deco, enviada em comunicado à agência Lusa, entre 1 e 8 de janeiro existe uma diferença de 2,97 euros no preço do cabaz, um valor que aumenta para 5,53 euros desde a última semana de 2024.

Já face à última semana em que esta plataforma de defesa do consumidor tinha comunicado o preço do cabaz essencial, em 27 de novembro, o preço dos 63 produtos aumentou 6,10 euros.

Na comparação entre 10 de janeiro de 2024 e quarta-feira, o cabaz está mais barato 4,65 euros (-1,91%), enquanto entre 23 de fevereiro de 2022, início da guerra da Ucrânia, e quinta-feira, a diferença é de um aumento de 55,51 euros (30,23%).

O salmão é o produto com maior variação na última semana, com um aumento de 2,45 euros (19%), custando na quinta-feira 15,49 euros, seguido da polpa de tomate (14% ou 0,18 euros, custando 1,45 euros) e o queijo flamengo fatiado embalado (11% ou 0,26 euros, custando 2,72 euros).

Os produtos com maior variação entre 10 de janeiro de 2024 e quarta-feira são a dourada (23% ou 1,67 euros, custando 8,79 euros), o novilho para cozer (21% ou 1,79 euros, custando 10,50 euros) e o peru perna (17% ou 0,80 euros, custando 5,52 euros).

O cabaz inclui produtos como carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo ou manteiga.

A Deco Proteste tem realizado uma análise semanal dos preços de um cabaz essencial desde fevereiro de 2022, altura em que se registou uma escalada da inflação.

Esta associação disponibiliza também um site para simulações de preços: https://www.deco.proteste.pt/familia-consumo/supermercado/simule-e-poupe/supermercados-online-qual-vende-mais-barato.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.