5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 22 Novembro 2024

Parlamento debate e vota na especialidade o OE2025 e o Conselho de Ministros reúne-se em Lisboa. Eurostat, INE e Banco de Portugal divulgam dados económicos.

Esta sexta-feira fica marcada pelo debate e votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) e por mais uma reunião do Conselho de Ministros. Destaque ainda para a divulgação de indicadores dados por parte do INE e BdP. Já lá fora, o Eurostat publica dados sobre o comércio internacional de mercadorias.

Assembleia da República debate OE2025

As mais de 2.100 propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), apresentadas pelos vários partidos, vão começar a ser debatidas e votadas esta sexta-feira. A votação final global da proposta orçamental está prevista para 29 de novembro.

Banco de Portugal divulga indicadores

O gabinete estatístico europeu Eurostat divulga dados a propósito do comércio internacional de mercadorias, assim como do acesso à Internet nas cidades, vilas e zonas rurais em 2023. Já por cá, o Banco de Portugal (BdP) apresenta dados sobre o endividamento do setor não financeiro e o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela indicadores relacionados com a Conta dos Fluxos Físicos de Energia do ano de 2022.

Assembleia geral extraordinária do grupo Ramada

Nesta sexta-feira tem lugar a assembleia geral extraordinária de acionistas do grupo Ramada Investimentos e Indústria com um único ponto em agenda: deliberar sobre a distribuição de reservas livres no montante de cerca de 20 milhões de euros.

Reunião do Conselho de Ministros

Destaque esta sexta-feira a reunião do Conselho de Ministros, no Palácio das Necessidades, em Lisboa, seguida de briefing. É presidida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Reunião do INEM e Liga dos Bombeiros

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) reúne-se com a Liga dos Bombeiros de Portugal (LBP) para discutir os critérios de seleção dos locais onde será necessário ativar as equipas de bombeiros, durante o pico da gripe. O Ministério da Saúde constituiu um Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar que deverá funcionar de 1 de dezembro deste ano a 28 de fevereiro de 2025, abrangendo 100 equipas de bombeiros.

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Avon celebra “mais de 20 anos de compromisso contra a violência baseada no género”

  • Servimedia
  • 22 Novembro 2024

A Avon reafirma o seu compromisso com a luta contra a violência de género por ocasião do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as contra as Mulheres, que se celebra a 25 de novembro.

Após mais de duas décadas de dedicação a esta causa doou mais de 80 milhões de dólares a nível mundial para apoiar as mulheres vítimas de violência de género, defendendo “um mundo seguro e livre de abusos”.

A violência contra as mulheres é a violação dos direitos humanos mais generalizada no mundo, disse Avon, com uma em cada três mulheres a sofrer alguma forma de violência durante a sua vida, e não conhece raça, idade ou classe social, sendo em muitos casos tabu e silenciada por medo. “E o silêncio pode fazer muito mal”.

“Desde 1955, a Avon tem vindo a implementar programas de apoio às mulheres em mais de 50 países através da sua Fundação. Até à data, foram doados mais de 1,1 mil milhões de dólares a causas relacionadas com o bem-estar das mulheres, sendo que mais de 80 milhões de dólares foram doados para sensibilizar, educar e desenvolver programas de prevenção da violência de género em todo o mundo. Esta contribuição global tem ajudado na luta pelo empoderamento de milhares de mulheres, e a Avon convida todos a juntarem-se e apoiarem ativamente aqueles que trabalham todos os dias para erradicar a violência contra as mulheres”, acrescentou.

Em Espanha, a Avon colabora com a associação MUM – Mujeres Unidas contra el Maltrato (Mulheres Unidas contra o Abuso) desde 2020. A MUM é uma associação sem fins lucrativos composta por psicólogos, advogados e assistentes sociais voluntários que acompanham e apoiam mulheres vítimas de abuso. Aí, ajudam-nas com cuidados psicológicos, aconselhamento jurídico, ajuda e apoio na procura de emprego.

A MUM também oferece um espaço seguro para o realojamento das vítimas através do projeto Ecoaldea, um espaço autogerido e sustentável onde as mulheres e os seus filhos podem encontrar um refúgio onde podem reconstruir as suas vidas quando saem de uma situação de abuso. A Avon é o principal patrocinador do projeto Ecoaldea, com mais de 86.000 euros doados até à data, o que permitiu o realojamento de mais de 70 vítimas de violência de género e suas famílias.

No âmbito desta iniciativa, podem ser adquiridos vários produtos cujos lucros serão doados na totalidade à MUM, para que todos os que os adquirirem se associem a esta causa. Trata-se de um estojo, de um pijama solidário, de uma bolsa solidária, de pulseiras contra a violência de género e de um alarme pessoal, que podem ser adquiridos através dos Consultores de Beleza Avon, na loja Avon em ‘Amazon.es’ e em ‘www.avon.es’.

 

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Queremos muito as borboletas e os esquilos que Cláudia Schiffer criou para a Vista Alegre

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 22 Novembro 2024

Já está disponível nas lojas Vista Alegre de todo o mundo a nova coleção “Gudrun”, a segunda criada pela modelo alemã Cláudia Schiffer para a Vista Alegre e Bordallo Pinheiro.

Há parcerias que são inesperadas e acontecem de forma diferente do habitual. Costumam ser os departamentos de marketing a pensar em figuras que façam fit com o seu produto e a convidá-las para desenvolverem algo em conjunto. No caso das coleções assinadas pela supermodelo Cláudia Schiffer para a Vista Alegre funcionou ao contrário. Foi a própria a contactar a marca e a pedir-lhes que dessem vida às suas ideias.

A modelo, de 54 anos, é colecionadora de peças de cerâmica e fã, há muito tempo, da marca portuguesa que este ano comemora 200 anos de vida. A Vista Alegre e a Bordallo Pinheiro foram-lhe apresentadas por um casal de amigos portugueses, que lhe ofereceram peças destas marcas icónicas. Começou aí uma paixão – Cláudia passou a colecionar peças da marca – que acabou em casamento, quando lançou a linha “Cloudy Butterflies”, em 2020. A parceria foi um sucesso, de tal forma que a dupla decidiu renovar os votos, lançando agora uma nova coleção, de nome “Gudrun”.

Se a primeira coleção se materializou em centros de mesa, jarras, pratos para boloes, vasos, fruteiras e saladeiras ultra-românticas, repletas de borboletas (e pelas quais nos apaixonámos), também a mais recente coleção foi beber inspiração à natureza que a viu crescer, perto de Rhein, na Alemanha. As peças desta nova linha são sete no total, incluindo pratos de jantar, sopa, pão e marcadores, bule, chávenas e pires de chá, todos adornados com motivos e tons outonais, com folhas de carvalho, bolotas e esquilos.

Esta é ainda uma homenagem da modelo à sua mãe, uma apaixonada por jardinagem, tendo sido batizada com o seu nome, Gudrun. “Gudrun é o nome da minha mais recente coleção para a Vista Alegre e Bordallo Pinheiro. Com o nome da minha falecida mãe, é dedicada a todas as minhas memórias de infância ligadas ao campo. Observar os esquilos da janela do meu quarto, apanhar bolotas e desenhar nelas enquanto a minha mãe apanhava as folhas de Outono. Ouvir os pica-paus e adormecer ao som do canto dos pássaros. Estas memórias inspiraram-me a criar estas novas coleções. Os desenhos revelam inteiramente a minha personalidade, e estou muito orgulhosa do resultado”, explica Claudia Schiffer.

As peças de ambas as coleções nasceram em Coldham Hall, a casa de família onde vive, em Suffolk, Inglaterra. Uma mansão estilo Tudor, construída em 1574, onde a modelo casou com Matthew Vaughn e onde nasceram os três filhos do casal. Foi nesta casa que Cláudia Schiffer se deixou fotografar, na companhia do cão Bullet, para a campanha de lançamento da coleção “Gudrun”. Impossível ficar indiferente à beleza das peças e o awareness internacional sobre a Vista Alegre está garantido.

 

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António José Seguro pondera candidatura a Belém. “Está tudo em aberto”

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

O antigo secretário-geral do PS quebrou um silêncio de dez anos. "Está tudo em aberto. Neste momento estou a ponderar" a candidatura a Belém, admitiu António José Seguro.

O antigo secretário-geral do PS António José Seguro assumiu esta quinta-feira estar a ponderar neste momento uma candidatura a Presidente da República e que “está tudo em aberto”.

Em entrevista esta à TVI/CNN, na qual quebrou um longo silêncio de cerca de uma década, António José Seguro foi questionado sobre se estava a ponderar uma candidatura a Belém nas próximas presidenciais depois de o líder do PS, Pedro Nuno Santos, ter referido o seu nome entre as possibilidades para essa corrida eleitoral. “Está tudo em aberto. Neste momento estou a ponderar”, admitiu.

Segundo António José Seguro, depois dessas declarações de Pedro Nuno Santos, várias pessoas vieram ao seu contacto, mas ressalvou que a decisão é sua e em conversa com a sua família, não apresentando qualquer data para a anunciar.

Em entrevista também à TVI/CNN no início do mês de outubro, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou que o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, seria um “bom candidato” a Presidente da República, mas que António José Seguro, António Vitorino ou Ana Gomes também são outros bons nomes.

António José Seguro, que liderou o PS entre 2011 e 2014, vai passar a ter um espaço semanal de análise e comentário sobre a atualidade na CNN Portugal, que terá o nome “Liberdade” e irá para o ar todas as quintas-feiras.

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Manifesto dos 50 diz que declarações do PGR reforçam razões para a sua existência

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

O Manifesto dos 50, que reúne os subscritores do documento “Por uma Reforma da Justiça em Defesa do Estado de Direito Democrático”, lançado em maio, reuniu-se em Lisboa, para discutir a Justiça.

O Manifesto dos 50 considerou ter a sua legitimidade reforçada após o Procurador-Geral da República ter na tomada de posse procurado “traçar limites ao poder legislativo”.

O Manifesto dos 50, que reúne os subscritores do documento “Por uma Reforma da Justiça em Defesa do Estado de Direito Democrático”, lançado em maio, reuniu-se em Lisboa, para discutir formas de organização e iniciativas futuras, tendo resultado do encontro “uma grande convergência” em relação à justificação para a existência do Manifesto, reforçada “por declarações no espaço público” recentes, sublinhou o social-democrata e ex-deputado do PSD, Paulo Mota Pinto, em declarações à Lusa.

“Houve uma convergência no sentido de que o problema do Manifesto não é só um problema de Justiça, é também um problema da democracia, de Estado de Direito e nós vemos isso até, por exemplo, quando há uma espécie de contraposição da legitimidade, ou quando, por exemplo, na posse do Procurador [Geral] da República ele procura traçar limites ao poder legislativo ou quando responsáveis recentemente eleitos querem contrapor a sua legitimidade à legitimidade democrática de quem é eleito”, disse. Para Paulo Mota Pinto, “esse tipo de atuações é, evidentemente, inaceitável”.

Enfim, esta observação é minha, mas o que posso dizer é que houve realmente uma convergência no sentido de que se mantém e está reforçada a justificação para a existência do Manifesto”, sublinhou.

Na sua tomada de posse, Amadeu Guerra não passou ao lado das críticas à atuação do Ministério Público e afiançou que “está sempre disponível para prestar contas no parlamento”, mas também vincou que os magistrados precisam de efetuar o seu trabalho “sem o alarde mediático e discussão pública da sua atividade em processos concretos”, recusando alterações legislativas a reboque de casos judiciais mais mediáticos.

“Sou desfavorável, em termos gerais, a alterações legislativas levadas a cabo na decorrência de processos concretos, de forma precipitada, por vezes, sem justificação e sem ponderação, designadamente, dos efeitos e consequências que, no futuro, podem ocorrer”, indicou. O Manifesto dos 50 vai pedir audiências ao novo Procurador-Geral da República e aos grupos parlamentares.

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Casa Branca confirma viagem de Biden a Angola na primeira semana de dezembro

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

A viagem a Angola esteve inicialmente agendada para outubro, mas Biden adiou-a para supervisionar a passagem do furacão Milton pelos Estados Unidos.

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, viajará para Angola na primeira semana de dezembro, confirmou esta quinta-feira a Casa Branca. A viagem a Angola esteve inicialmente agendada para outubro, mas Biden adiou-a para supervisionar a passagem do furacão Milton pelos Estados Unidos.

Em Angola, Biden será recebido pelo Presidente do país, João Lourenço, segundo a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre. Biden, assinalou Jean-Pierre, “reconhecerá o papel de Angola como líder regional e destacará a transformação significativa na relação entre os EUA e Angola”.

A Casa Branca indicou ainda que ambos os países estão a trabalhar em vários “desafios urgentes”, entre os quais assinalou a colmatação da lacuna de infraestruturas em África, o reforço da paz e da segurança ou a melhoria da segurança alimentar.

O chefe de Estado norte-americano também aproveitará a deslocação para se reunir com representantes do setor privado.

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Montenegro compara preço de habitação estudantil ao de hotel de cinco estrelas

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

O primeiro-ministro considerou que estes valores impossibilitam alguns jovens de estudar por não poderem “pagar um valor tão exorbitante” e que, por isso, “os poderes públicos têm de investir.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, comparou esta quinta-feira o preço de alguns alojamentos para estudantes do ensino superior a hotéis de cinco estrelas e prometeu mais investimento e soluções para que os universitários não desistam de estudar.

Montenegro começou por aludir a reportagens sobre transações de “alojamentos a 600 a 700 euros mensais, que não são quartos, muito menos apartamentos, são camas de quartos, são apenas dois metros quadrados, três metros quadrados”.

“Se nós fôssemos fazer a conta ao valor intrínseco daquele pequeno espaço, é se calhar superior ao valor que se paga num hotel cinco estrelas, quando se arrenda uma suíte que tem muito mais espaço, que tem muito mais disponibilidade para, no fundo, dar e acolher de forma condigna o visitante”, acrescentou.

Luís Montenegro discursava na inauguração da segunda fase na residência de estudantes Ventura Terra. Este equipamento para estudantes da Universidade de Lisboa, localizada na Ajuda, tem 280 camas e foi financiada em parte pelo PRR. O primeiro-ministro considerou que estes valores impossibilitam alguns jovens de estudar por não poderem “pagar um valor tão exorbitante” e que, por isso, “os poderes públicos têm de investir também por razões de justiça, por razões de equidade mais profunda”.

“Estamos empenhadíssimos em fazer ainda mais no futuro, estamos empenhados em ter mais residências. Vamos ter muitas, novas ou renovadas, nos próximos anos, em particular no próximo ano, estamos a também acrescentar ao plano que já vinha de trás novos projetos”, indicou.

Luís Montenegro referiu que existe também “uma resposta de emergência” que “já está no terreno” e que passa pela “utilização de pousadas da juventude, de equipamentos do Inatel, ou então a utilização de espaços que as universidades podem contratualizar para dar mais oferta enquanto muitas das soluções definitivas não estão ainda garantidas”, ou seja, enquanto “as obras não estão ainda prontas”.

“Nós vamos continuar a investir, e vamos continuar a investir porque é a nossa obrigação para salvaguardar a democracia, é nossa muito profunda obrigação para materializar a justiça social e é, sobretudo, em cima disso, a nossa obrigação de caminhar para ter um país mais desenvolvido economicamente e para deixarmos àqueles que virão a seguir a nós os alicerces de poderem continuar a caminhar com sucesso e com as garantias de sustentabilidade”, afirmou.

O chefe de Governo o investimento feito agora em educação, no alojamento, em ciência, garante que o país terá “prosperidade no futuro”. “Nós estamos a investir na democracia, nós estamos a investir na justiça social e nós estamos a investir no desenvolvimento económico”, salientou Montenegro.

Na mesma cerimónia, o presidente da Câmara de Lisboa recordou o seu percurso de estudante deslocado e disse que estudou na capital numa altura em que “havia apenas uma residência”, afirmando que “pagava seis contos”, o que equivale a 30 euros. “Eram os 30 euros mais difíceis que a minha família tinha de pagar”, referiu.

Carlos Moedas considerou que “não há maior injustiça” de que uma pessoa querer estudar em Lisboa e não conseguir por causa do alojamento. “Dói muito, e não pode acontecer. E temos de lutar para que não aconteça”, salientou, indicando que existem atualmente 50 mil estudantes deslocados na capital.

Indicando que desde o início do seu mandato foram licenciadas 3500 camas para estudantes do ensino superior, o autarca defendeu que é possível fazer mais. Também numa intervenção, o estudante André Freitas alertou que “há jovens que veem os seus sonhos ser postos de lado porque não nasceram em berço de ouro”.

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Ramada mais do que triplica lucros até setembro

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

As receitas totais atingiram 7,7 milhões de euros, um aumento de 7% face ao período homólogo. Já os custos totais representaram 1,5 milhões de euros, uma redução de 12,5%.

A Ramada – Investimentos e Indústria somou cerca de 26,9 milhões de euros de lucro entre janeiro e setembro, acima dos 7,4 milhões de euros registados no mesmo período de 2023, segundo um comunicado ao mercado esta quinta-feira.

De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), até setembro, as receitas totais atingiram 7,7 milhões de euros, um aumento de 7% face ao período homólogo. Já os custos totais representaram 1,5 milhões de euros, uma redução de 12,5% relativamente ao acumulado dos primeiros nove meses de 2023.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da Ramada foi de 6,2 milhões de euros, o que se traduz num acréscimo de 13,1%. Em 30 de setembro, o montante de caixa superava o de empréstimos em aproximadamente 20 milhões de euros.

Em 31 de dezembro de 2023, o endividamento líquido do grupo era de 30 milhões de euros.

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“Citius” para arbitragem comercial e empresarial lançado até março de 2025

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

Plataforma será lançado pelo Centro de Arbitragem Comercial, sedeado no Porto e permitirá às partes acompanhar a tramitação do processo sem qualquer deslocação aos centros de arbitragem.

Uma plataforma idêntica ao portal ‘Citius’ vai ser lançada até março pelo Centro de Arbitragem Comercial, sedeado no Porto, permitindo que a tramitação dos processos de arbitragem seja totalmente feita online.

Estamos também a desenvolver outros projetos de otimização dos serviços, que vão permitir acelerar a submissão e a tramitação dos processos, reforçando ao mesmo tempo a sua segurança e fiabilidade. É disso exemplo a plataforma digital que será lançada brevemente e que, de forma pioneira no nosso país, irá tornar o fluxo processual do Instituto [de Arbitragem Comercial] mais expedito, funcional e desmaterializado”, revelou Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto e do Instituto de Arbitragem Comercial (IAC) cuja reestruturação foi assinalada esta quinta-feira.

A fusão dos centros de arbitragem e de mediação de conflitos da Associação Comercial do Porto (ACP), da AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas e da AEP – Associação Empresarial de Portugal – concretizada em março de 2023 permitiu concentrar os seus respetivos serviços de arbitragem e mediação de conflitos económicos num único centro.

Esta tarde, na abertura da conferência “O Tribunal Arbitral: a justiça em jurisdição alternativa”, que decorreu no Palácio da Bolsa, no Porto, Nuno Botelho lembrou que a justiça constitui, em Portugal, pela sua “morosidade e eficiência” “um dos principais bloqueios ao crescimento e à competitividade económica”, representando “um custo de oportunidade elevado para as empresas e um travão significativo a que muitos investimentos se realizem”.

Ainda assim designação oficial, a plataforma digital cujo funcionamento é semelhante ao do Citius é uma das apostas do refundado IAC, que vai investir ainda em ações formativas que deem a conhecer as virtualidades da arbitragem.

Esta plataforma, explicou à Lusa, o presidente do Conselho de Arbitragem do IAC, José de Freitas, vai permitir às partes acompanhar a tramitação do processo sem qualquer deslocação aos centros de arbitragem e ainda praticar atos administrativos como avisos de agendamento ou citações.

“O que nós pretendemos aqui é que desde o início [do processo de] arbitragem até à sentença final seja tudo processado digitalmente na plataforma e que as partes tenham permanente acesso a esses dados”, detalhou, sublinhando que a introdução deste sistema vai trazer ganhos de “eficiência, transparência e celeridade”, para as empresas que recorrer ao Centro de Arbitragem Comercial.

Neste momento e até ao final do ano, a plataforma “está a ser testada”, havendo a previsão de que possa estar totalmente operacional “até ao primeiro trimestre do ano”, rematou.

Antes, durante a sua intervenção na conferência desta tarde, o dirigente instou o Ministério da Justiça a, através da atualização regulamentar, assumir uma tutela reguladora, “que não se resuma, como atualmente, à mera concessão da autorização eterna da instalação e funcionamento dos centros”, lembrando que o diploma de instalação e funcionamento dos mesmos se mantém inalterado há 38 anos.

No encerramento dos trabalhos, a secretária de Estado da Justiça, Maria José Barros, sublinhou a importância dos tribunais arbitrais no ordenamento jurídico português, deixando o “firme compromisso do Ministério da Justiça e do Governo na promoção e na divulgação e igualmente no reforço dos procedimentos de resolução alternativa de litígios (RAL)”.

“Posso, aliás, garantir-vos que, em breve, o Ministério da Justiça irá apresentar um plano estratégico para os meios RAL no sentido de estimular e reconhecer estes mecanismos, promovendo assim uma justiça mais rápida, mais próxima e mais eficiente”, adiantou. A arbitragem comercial é um recurso extrajudicial de caráter voluntário, que visa resolver litígios de natureza económica, sendo vista como a alternativa mais eficaz aos tribunais comuns, pela sua celeridade dos processos.

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Bolsonaro indiciado por tentativa de golpe

  • Lusa
  • 21 Novembro 2024

O ex-Presidente brasileiro está entre os 37 indiciados pela Polícia Federal por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro confirmou estar entre os 37 indiciados esta quinta-feira pela Polícia Federal pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa”, indicou em comunicado a Polícia Federal.

A confirmação foi dada por Bolsonaro ao portal Metrópoles e confirmado depois por ele próprio nas suas redes sociais, com críticas veladas ao juiz Alexandre de Morais, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF).

“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, denunciou o ex-Presidente brasileiro.

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Seguradoras contra o desvio de verbas do INEM

  • ECO Seguros
  • 21 Novembro 2024

A APS, representante das companhias de seguros, rejeita a transferência de fundos do INEM para outras entidades e finalidades: "por muito meritória que seja não deveria ser possível".

A APS afirmou esta quinta feira não lhe parecer razoável que “os saldos apurados do INEM sejam canalizados para outros fins”, disse em declarações ao Observador (acesso pago). A associação de seguradores, acrescentou que “tratando-se de uma taxa, consignada a um determinado objetivo e instituição, a alocação dessas verbas, por muito meritória que possa ser, a outras entidades e finalidades não deveria ser possível”.

As receitas do INEM são cobradas pelas seguradoras e entregues ao organismo estatal para cumprimento da sua missão. Essas receitas resultam da contribuição dos portugueses que compram seguros de vida e coberturas complementares, seguros de saúde, seguros de acidentes pessoais, e ainda seguros automóvel – quer de responsabilidade civil quer de danos próprios. Sobre os prémios destes seguros incide uma taxa específica de 2,5% que renderam 151 milhões de euros ao INEM no ano passado, 99,1% da receita do Instituto, correspondendo a uma cobrança calculada sobre prémios de cerca de 6 mil milhões de euros, ou seja, metade de todo o valor pago pelos portugueses em seguros durante 2023.

No entanto, os custos com pessoal contam para mais de 30% para as despesas anuais do INEM, apenas superada pelos pagamentos de 60 milhões de euros realizados às associações de bombeiros voluntários pelos serviços prestados, transferências volumosas também extensivas a serviços de helicópteros, a hospitais públicos e à Cruz Vermelha Portuguesa.

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Parceira da Galp nas baterias apresenta pedido de proteção contra credores

O pedido de proteção apresentado nos EUA vai permitir à Northvolt, que está com a Galp num projeto de refinação de lítio em Portugal projetado para 2028, manter a sua operação.

A Northvolt, a parceira da portuguesa Galp para a construção de uma refinaria de lítio em Portugal, apresentou um pedido de proteção contra credores, depois de ter falhado um acordo com investidores para salvar a empresa de baterias.

A atravessar graves dificuldades financeiras, a fabricante sueca de baterias de lítio, que é parceira da Galp num projeto de refinação de lítio em Portugal projetado para 2028, recorreu ao capítulo 11 da Lei de Insolvências dos Estados Unidos, uma opção disponível para empresas estrangeiras com atividade nos EUA e que permite à empresa manter a sua operação, enquanto tentar restaurar a sua situação financeira.

“Este passo decisivo permitirá à Northvolt continuar a sua missão de estabelecer uma base industrial europeia local para a produção de baterias”, adiantou Tom Johnstone, presidente interino da empresa.

Nos últimos meses, a empresa tem tentado reverter os seus problemas financeiros. No passado mês de setembro foi noticiado que a fabricante de baterias, que estava a tentar negociar um pacote de emergência com investidores, iria despedir 1.600 funcionários na Suécia, suspende planos de expansão e foca-se em acelerar a produção para clientes automóveis.

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