Dstgroup à procura de estagiários para o verão. Paga 870 euros mensais brutos

Dstgroup tem 25 vagas para estágios de verão, que decorrerão entre julho e setembro. Paga 870 euros mensais brutos.

O dstgroup anunciou esta quinta-feira que está à procura de 25 estagiários para o verão, aos quais garantirá a remuneração mensal de 870 euros brutos. Há oportunidades em diversas áreas, da engenharia civil às telecomunicações, passando pelo desenho técnico.

“Queremos aproximar os estagiários das realidades e dos desafios do mundo do trabalho, em particular nas áreas em que atuamos”, sublinha o diretor de recursos humanos, José Machado, citado numa nota enviada às redações esta tarde.

Os estágios em causa vão decorrer entre junho e setembro, e dirigem-se aos jovens que estejam a frequentar “qualquer tipo de ensino, seja profissional ou superior“.

“Os estágios estão direcionados para as seguintes áreas: Engenharias Civil, Eletrotécnica, Eletrónica Industrial e Computadores, Mecânica, Energias Renováveis, Telecomunicações e Informática; Gestão e Sistemas de Informação; Mas também Mecânica Automóvel; Desenho Técnico e Maquinação; Preparação e Gestão de Obra; Soldadura Avançada e Técnico de Manutenção Industrial”, detalha o dstgroup, que indica que as candidaturas devem ser feitas online.

No último ano, o grupo recebeu mais de 700 candidaturas paras as 48 vagas de estágio de que dispunha. “Dos candidatos que já tinham o seu percurso escolar concluído, dois alunos transitaram para contrato de trabalho e um para estágio profissional. Dos que ainda estavam no decurso do ano académico, admitimos nove para estágio curricular“, detalha o grupo.

O dstgroup desenvolve a sua atividade na área da engenharia e construção, ambiente, energias renováveis, telecomunicações, e imobiliário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Supremo contraria Allianz: Desvios no regresso a casa não invalidam seguro de acidentes de trabalho

  • ECO Seguros
  • 10 Abril 2025

Allianz foi condenada a pagar pensão vitalícia, indemnização e despesas a mulher que caiu dentro de um autocarro ao não ir diretamente do trabalho para casa. STJ considerou acidente de trabalho.

A Companhia de Seguros Allianz foi condenada a indemnizar uma trabalhadora da Santa Casa da Misericórdia que sofreu um acidente no regresso a casa. A mulher caiu dentro de um autocarro, o que acabou por levar à remoção de um rim. Os tribunais consideraram que o acidente estava coberto pelo seguro de acidentes de trabalho. Apesar do recurso apresentado pela seguradora ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), este confirmou a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), avançou a CNN Portugal (acesso gratuito).

A seguradora tentou afastar a sua responsabilidade argumentando que o acidente ocorreu fora do tempo razoável para o percurso entre o trabalho e casa, dado que a funcionária teria feito desvios para compras pessoais. Alegou ainda que tal comportamento se tratava de um “capricho” que quebrou a ligação direta entre o trabalho e o trajeto de regresso. No entanto, os tribunais entenderam que essas interrupções não descaracterizam a natureza do acidente como sendo de trabalho.

Segundo o TRL, a caminhada e as paragens feitas pela trabalhadora podem ser consideradas meios alternativos de locomoção e necessidades legítimas. O STJ reforçou esta ideia, afirmando que o acidente se insere no conceito de acidente de trabalho, já que resulta do risco associado à deslocação entre o local de trabalho e a residência. ”Tanto a doutrina como a jurisprudência têm vindo a ampliar as situações que cabem nas interrupções ou desvios que não obstam à consideração do acidente como de trabalho, numa interpretação alargada do conceito que, sem ultrapassar a letra da lei, radica no sentido teleológico das pertinentes normas”, lê-se no acórdão do supremo citado pela CNN Portugal.

Assim, a Allianz foi condenada a pagar uma pensão vitalícia anual de 9.323,66 euros desde novembro de 2022, uma indemnização de 40.942,24 euros pelo período de incapacidade temporária absoluta para o trabalho, e 6.528,66 euros em despesas médicas. A seguradora terá ainda de suportar os custos futuros de psicoterapia semanal e medicação diária.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Antecipar a meta dos 2% do PIB em Defesa era “inevitável”, diz Marcelo

  • Lusa
  • 10 Abril 2025

Marcelo Rebelo de Sousa afirma que um maior gasto em Defesa era "o segredo mais mal guardado no mundo porque já todos tinham percebido que Portugal andava a arrastar isso”.

O Presidente da República considerou esta quinta-feira que antecipar a meta de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) investimento em Defesa era “inevitável e o segredo mais mal guardado do mundo”.

“Eu vejo como inevitável, é o segredo mais mal guardado no mundo porque já todos tinham percebido que Portugal andava a arrastar isso”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa à entrada para a Universidade Fernando Pessoa, no Porto, onde está a dar uma aula. “Eu quando falei com o senhor Trump [Presidente dos EUA] no primeiro mandato já ele me perguntou como é que estávamos e nós estávamos em 1,48%, agora estamos melhor do que isso, mas não estamos em 2%”, recordou.

Segundo o chefe de Estado, a diferença é que no primeiro mandato Donald Trump foi simpático e achou que para Portugal isso valia 2%, agora está menos simpático porque está com mais força e quer jogar mais forte. “Esse espírito de aventura e de risco é assim. Portanto, exige mais, sobe a parada e não há outra maneira senão finalmente cumprir os 2%”, afirmou.

Na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, deve pedir-se, no âmbito da NATO, duas coisas: primeiro que os americanos também acompanhem na medida do possível e segundo perceber para que é que é preciso mais dinheiro e quem é o adversário. “Eles [EUA] gastam mais, mas se começarem a falar em 5%, eles não gastam 5%. Portanto, se querem que os europeus gastem 5% também têm que gastar”, considerou.

Depois, é preciso perceber para que é que é preciso mais dinheiro e qual é o adversário. “Percebia-se qual era o adversário até há um mês e meio. Agora, se o adversário é outro, é a China, já não é a Rússia, se o adversário é o terrorismo, já é outra coisa qualquer”, concluiu.

O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira que Portugal vai antecipar a meta de atingir 2% de investimento em Defesa do Produto Interno Bruto, que estava prevista para 2029, mas sem detalhar para quando, dizendo que implicará “consenso político amplo”.

“Com sentido de responsabilidade e de forma gradual e sustentada, vamos antecipar a meta de atingirmos 2% do nosso PIB de investimento na área da defesa que estava previsto até 2029”, anunciou Luís Montenegro, no final de um Conselho de Ministros dedicado a responder às tarifas aduaneiras dos Estados Unidos.

O Presidente da República afirmou ainda que era esperável que o crescimento de 2025 não acompanhasse o crescimento de 2024 e 2023, considerando que esses anos que foram excecionais. “Já era esperável. O próprio Governo já tinha dito isso”, disse. E acrescentou: “Nós tivemos um ano excecional, foi o ano passado, e outro excecional que foi em 2023. Já se sabia que 2025 iria ser um ano em que era difícil acompanhar o crescimento de 2024 e 2023”.

O Conselho das Finanças Públicas (CFP) prevê um saldo orçamental nulo para este ano e um regresso aos défices em 2026, devido a medidas de aumento da despesa pública, segundo as previsões divulgadas esta quinta-feira, num cenário em políticas invariantes.

“Para 2025 projeta-se um saldo orçamental equilibrado (0,0% do PIB), embora a projeção seja sensível a alguns fatores como o grau de execução do investimento público, dos empréstimos Plano de Recuperação e Resiliência e evolução dos impostos diretos, em particular do IRS, e da utilização de mecanismos de contenção orçamental, pelo que não se pode excluir a possibilidade de um ligeiro excedente orçamental”, indica o CFP.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que o Governo de Luís Montenegro já tinha admitido que ia diminuir o ritmo de crescimento e começar a pagar os juros da dívida. Há dívida contraída no quadro dos fundos europeus que começa a ser paga a partir do próximo ano, acrescentou.

“Portanto, isso o que é que significa? Significa que, tal como o Governo já tinha dito, ou se fica equilibrado ou se fica com um ligeiro défice”, vincou. O chefe de Estado ressalvou que, se se complicar a situação internacional, “faz sentido que se diga que tanto pode ser uma coisa tangencial como pode ser uma coisa tangencialmente negativa”.

Mas isso, acrescentou, só se saberá em 2026. Nas Perspetivas Económicas e Orçamentais 2025-2029, a CFP aponta para o regresso a uma situação de défices orçamentais a partir de 2026, “na hipótese de manutenção das políticas em vigor”.

A estimativa é de um défice de 1% do PIB em 2026 e para os anos seguintes até 2029 perspetiva-se uma estabilização do défice orçamental em torno de 0,6% do PIB.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Menos de 10% do plástico produzido no mundo é reciclado

  • Lusa
  • 10 Abril 2025

Os autores concluíram que das 400 milhões de toneladas de plástico produzidas durante o ano, pouco menos de 38 milhões de toneladas (9,5%) foram produzidas a partir de plástico reciclado.

Menos de 10% dos materiais plásticos produzidos no mundo em 2022 foram fabricados a partir de produtos reciclados, indica uma análise global divulgada esta quinta-feira.

As conclusões da análise abrangente ao setor, publicadas na revista científica “Communications Earth & Environment”, indicam igualmente que houve um grande aumento da quantidade de plástico eliminado por incineração, e que há diferenças regionais substanciais no consumo de plástico.

A produção de plástico, indica o estudo (divulgado pela editora “Springer Nature”), aumentou de dois milhões de toneladas por ano em 1950 para 400 milhões de toneladas por ano em 2022. Prevê-se que atinja os 800 milhões de toneladas por ano em 2050. Por isso, dizem os autores, a poluição por plástico “é uma questão global premente e crescente, que coloca grandes desafios ao ambiente, à economia e à saúde pública”.

Quanyin Tan, da Universidade de Tsinghua, China, com outros autores, fez a análise global, regional e detalhada usando dados de estatísticas nacionais, relatórios da indústria e bases de dados internacionais. Os autores concluíram que das 400 milhões de toneladas de plástico produzidas durante o ano, pouco menos de 38 milhões de toneladas (9,5%) foram produzidas a partir de plástico reciclado.

As restantes 362 milhões de toneladas foram produzidas a partir de combustíveis fósseis, predominantemente carvão e petróleo. Outros dados ainda indicam que no mesmo ano cerca de 268 milhões de toneladas de plástico foram eliminadas, das quais apenas 27,9% foram enviadas para triagem e potencial reciclagem.

No entanto só metade do plástico enviado foi de facto reciclado, tendo 41% do plástico triado sido incinerado e 8,4% enviado para aterro. Diretamente para aterros foram enviadas 36,2%, enquanto 22,2% foram enviadas diretamente para incineração.

Os autores notam que a percentagem total de resíduos plásticos globais enviados para aterro em 2022 (mais de 40%) diminuiu significativamente em comparação com os 79% estimados de todos os resíduos plásticos globais enviados para aterro entre 1950 e 2015.

Os Estados Unidos registaram o maior consumo de plástico per capita, com uma média de 216 quilos consumido por pessoa nesse ano, enquanto a China foi o país que consumiu mais plástico em termos globais – 80 milhões de toneladas por ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Donnet com apoio reforçado para se manter CEO da Generali

A contestação à gestão do CEO do grupo Generali Phillipe Donnet vai perdendo força à medida que novos apoios se alinham para a assembleia geral de 24 de abril e o dividendo sobe 11% em relação a 2023.

Entre as grandes seguradoras mundiais, a vida acionista do grupo italiano Generali tem sido das mais debatidas. O conselho de administração terá de ser reconduzido ou nomeado para o próximo triénio na próxima assembleia geral (AG) a realizar em Trieste, Itália, em 24 de abril próximo e o seu CEO, Philippe Donnet, enfrenta a contestação do terceiro maior acionista Francesco Gaetano Caltagirone, cujos 6,2% do capital correspondem a um investimento de 3,4 mil milhões de euros. Este sugere seis novos nomes para administração de 13 elementos do topo do grupo, arriscando o poder de decisão a ficar muito difícil.

Philippe Donnet deverá ser nomeado para o quinto mandato como CEO da Generali com o apoio dos resultados da companhia e do maior acionista.

A oposição também conquistava a família Del Vecchio segunda maior acionista com 9,7% do capital, o patriarca Leonardo Del Vecchio – segundo a Reuters – considerava Phlippe Donnet pouco ambicioso na expansão da Generali, privilegiando os dividendos. Com a morte deste, em 2022, sucedeu-lhe Francesco Milleri, e a Delfi, holding da família, tem reforçado na Generali e já revelou pretender crescer a sua posição até aos 20% do capital.

Em contestação também estava a família Benneton e os seus 4,8% de capital e votos. Segundo a Reuters, na próxima AG ainda surgirá uma terceira lista de nomeados para a administração, apresentada por um grupo de gestores de fundos.

Por outro lado, a private equity e maior acionista Mediobanca, tem 13% do capital, que promoveu em 2022 a terceira reeleição de Donnet à frente da seguradora está apoiá-lo para o quinto mandato, 2025-2027. Neste desejo Donnet tem também o apoio das duas mais influentes proxy advisors – a Glass Lewis e a Institutional Shareholder Services (ISS), firmas contratadas por investidores institucionais para aconselhamento sobre questões de governança e votações em AG nas múltiplas empresas em que investem.

A seguradora italiana tem mais de 81% disperso em bolsa, dos quais 55% entre acionistas desconhecidos, ou seja, não ativos no quotidiano, mas atentos à vida financeira da empresa. A gestão de Donnet refletem – segundo a própria Generali – “a eficácia do plano estratégico Lifetime Partner 24: Driving Growth que superou as metas estabelecidas e reforçou a posição financeira sólida da empresa”.

Dividendo sobe quase 12%

O novo plano estratégico da Generali é esperado durante este ano para o horizonte 2027, mas o atual ciclo fecha-se com prémios brutos emitidos a atingirem 95,2 mil milhões de euros, um aumento de 14,9% em relação ao ano anterior, resultado de um aumento por um aumento de 19,2% no segmento de seguros de Vida – que representa 62% dos prémios globais – e de 7,7% no segmento de Não Vida.

O Resultado Operacional alcançou um valor recorde de 7,295 mil milhões de euros, um crescimento de 8,2%, com desempenho positivo em todos os segmentos de negócio e uma contribuição significativa da área de Gestão de Ativos e Património, enquanto o rácio de solvência situou-se em 210%, ligeiramente abaixo dos 220% registados em 2023, devido “ao impacto de aquisições e de um programa de recompra de ações”, explica o relatório da empresa.

O lucro líquido ajustado foi de 3,77 mil milhões de euros, um aumento de 5,4% acima do ano ano anterior, e Donnet propôe um dividendo de 1,43 euros por ação, representando um aumento de 11,7% em comparação com o ano anterior. A capitalização bolsista da Generali atingiu cerca de 48 mil milhões de euros, à cotação desta quarta-feira.

Na última semana, com altos e baixos de acordo com a turbulência dos mercados, a cotação da Generali na Bolsa de Milão foi-se mantendo entre os 29 e os 31 euros, preço alvo indicado pela JP Morgan. No entanto, o Barclays é mais pessimista, recomendando venda, embora tenha subido o seu preço alvo de 24 para 25 euros. Nos últimos 12 meses a cotação das ações Generali subiu quase 32%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE fez bem em reagir “com serenidade” na guerra comercial, diz Marcelo

  • Lusa
  • 10 Abril 2025

O Presidente de República sugeriu que Trump é "imprevisível" e que isso "significa que não se podem esgotar todos os trunfos, não se pode racionar a quente”.

O Presidente da República afirmou esta quinta-feira que a União Europeia (UE) fez bem em reagir com serenidade, sem pressa e ponderadamente à aplicação de tarifas aduaneiras por parte dos Estados Unidos.

“A União Europeia fez bem em reagir com serenidade, sem pressa e ponderadamente. E Portugal fez bem primeiro porque tem que atuar concertadamente com a União Europeia”, disse Marcelo Rebelo de Sousa à entrada para a Universidade Fernando Pessoa, no Porto, onde está a dar uma aula.

A União Europeia (UE) decidiu fazer uma pausa de 90 dias na introdução de taxas aduaneiras em resposta às adotadas por Washington para “dar tempo uma oportunidade à negociações”, anunciou esta quinta a líder da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Reafirmando que a Europa esteve bem perante aquilo que estava em causa, o chefe de Estado frisou que estamos perante alguém que é imprevisível, referindo-se ao Presidente dos EUA, Donald Trump.

“E imprevisível significa que não se podem esgotar todos os trunfos, não se pode racionar a quente”, salientou. A primeira tentação era agir rápido e em força, mas não é o mais inteligente, tendo feito bem todos aqueles que inspiraram fundo e esperaram para ver o que é que ia acontecer, sublinhou.

“E depois viram que afinal o que ia ser não era o que parecia que ia ser, porque é o estilo dele [Presidente dos EUA], o jogador é assim, joga forte e depois vê qual é a reação dos outros. São fortes ou não são fortes, negoceia-se ou não se negoceia”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Como uma ideia de gestão criou um destino gastronómico no Algarve

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 10 Abril 2025

Pastelaria fina, chocolate de autor e café com latte art: o Glee Boutique Café nasceu no Tivoli Vilamoura como projeto de autor e promete tornar-se marca exportável. Um prazer para os sentidos.

No coração do Tivoli Marina Vilamoura, entre o vai e vem de hóspedes, bagagens e sol algarvio, existe um pequeno refúgio que junta três palavras improváveis num mesmo conceito: boutique, pastelaria e felicidade. O Glee Boutique Café, nascido da visão cosmopolita de Rui Lopes, Diretor de F&B do grupo e mentor do projeto, é uma ideia com alma, uma resposta sofisticada à informalidade da praia, uma boutique sensorial que conquista os sentidos — e a curiosidade de quem entra.

Tudo começou com um sonho trazido de Londres. “Fui para lá fazer um mestrado, e a experiência de viver numa cidade multicultural abriu-me horizontes. Uma coisa é viajar. Outra é viver a fundo aquela realidade. A minha vida era estar em hotéis: tomava lá o pequeno-almoço, almoçava nos bares, jantava nos spots mais trendy…”, conta Rui. De regresso ao Algarve, e já com a nova visão estratégica da Minor Hotels em marcha, surgiu a vontade de criar um bar de hotel à altura dos melhores do mundo. Assim nasceu o The Argo, hoje considerado o melhor bar de hotel de Portugal e vencedor do prémio Condé Nast de melhor cocktail bar da Península Ibérica.

O passo seguinte foi dar continuidade a essa experiência diferenciadora — mas agora à luz do dia. A pandemia adiou o projeto, mas não o travou. “Quisemos criar um espaço complementar ao The Argo. E percebemos que 40% dos nossos clientes vinham de fora do hotel. O Glee Boutique Café surge, então, como resposta a essa procura. Queríamos um lugar que fosse tudo menos óbvio.” Um espaço onde se pudesse saborear pastelaria fina francesa, chocolate artesanal e café com latte art, entre a elegância da loiça Vista Alegre e os acordes delicados de uma guitarra portuguesa.

O nome diz tudo: Glee. Um estado de felicidade tranquila e contagiante. O projeto vive dessa leveza sofisticada, inspirado pela estética do luxo contemporâneo — aquele que não impõe, mas convida. “Tínhamos um chef de pastelaria excecional, o Patrick Mestre, com formação francesa e um talento que não estávamos a conseguir aproveitar. Ao mesmo tempo, havia um espaço desaproveitado no lobby, uma zona de passagem que transformámos em experiência. Em vez de souvenirs, oferecemos sabores únicos para saborear aqui ou levar. É a nossa forma de reinventar o conceito de boutique de hotel.”

A oferta assenta em três pilares: pastelaria de inspiração francesa (com macarons de pistácio, avelã ou erva-príncipe), bombons artesanais com sabores inesperados como miso, vinho do Porto ou tamarindo, e cafés especiais servidos com rigor e arte. Tudo preparado com um olhar atento ao detalhe, da apresentação à sazonalidade.

Nesta primavera, a coleção de Páscoa do Glee revela-se como uma pequena obra-prima. O chef Patrick, como já é tradição na casa, desenhou criações que aliam inovação a um certo espírito lúdico, com ovos e figuras em chocolate de autor, combinações ousadas de ingredientes e caixas-cenário que encantam à primeira vista. Pensadas para surpreender e tornar-se o presente ideal para quem gosta de partilhar algo realmente especial.

A marca, que já se testou com sucesso no Tivoli Avenida em Lisboa em formato pop-up, está pensada como um conceito “chave na mão”, pronto a ser replicado em outras geografias. “O Glee é como uma bíblia. Está desenhado, tem identidade, equipa, produto e filosofia. É uma marca que pode viajar”, diz Rui. E com a fidelidade crescente do público britânico — com uma cultura sensível ao ritual do chá e ao prazer da pastelaria elegante — o futuro parece promissor.

Glee é isto: um estado de espírito feito de sabor, luz e ideia bem executada. Uma boutique de felicidade, onde tudo se come com os olhos — e se guarda na memória.

Uma Páscoa elementar com assinatura Glee

Inspirada nos quatro elementos da natureza — Fogo, Terra, Ar e Água — a nova coleção de Páscoa do Glee Boutique Café transforma o chocolate e a pastelaria fina em expressão artística e sensorial, com alma algarvia. Como se de uma pintura da região se tratasse, cada criação evoca um traço da paisagem: o brilho do mar, a força das serras, a luz do sol e a brisa quente do sul.

A “Pastry Collection” apresenta quatro ovos de Páscoa exclusivos (8 euros/unidade), todos verdadeiras sobremesas de autor.
Fogo – bolo Genoise de Chocolate Ruby, compota e mousse de frutos vermelhos e pimenta rosa
Terra – biscoito de cenoura e especiarias, crocante de noz, goma de cenoura e mousse de Chocolate Arriba
Ar – palitos La Reine com ganache de café, stracciatella e mousse de mascarpone
Água – bolo de três leites com praliné de avelã e mousse de miso e laranja
A completar esta edição especial, a Coleção de Ovos de Chocolate — com o requinte de um Fabergé comestível — oferece cinco variedades (preto, branco, Ruby, dourado e Arriba), disponíveis em dois tamanhos: XS (8 euros) e XL (entre 25 e 32 euros).
Para saborear ou oferecer, é a tradição pascal reinventada com criatividade, detalhe e sabor. Disponível no Glee, até esgotar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Programa eleitoral. Livre propõe salário mínimo de 1.250 euros em 2029

  • Lusa
  • 10 Abril 2025

Propostas constam do programa eleitoral preliminar do Livre e cuja versão final será votada pelos membros do partido este fim de semana no seu XV Congresso, em Lisboa.

O Livre quer criar um fundo para financiar políticas de habitação que permita investir mil milhões de euros anuais em casas públicas e propõe que o Salário Mínimo Nacional atinja os 1.250 euros em 2029, insistindo na “herança social”.

Estas propostas constam do programa eleitoral preliminar do Livre, ao qual a Lusa teve acesso, e cuja versão final será votada pelos membros do partido este fim de semana no seu XV Congresso, em Lisboa.

Na área da habitação, o Livre propõe a constituição de um “Fundo para as Políticas para a Habitação Pública” que tem como objetivo “financiar de forma contínua e consistente o aumento do parque público de habitação, a sua reabilitação e os programas conducentes às políticas públicas de habitação”.

Através desde fundo, o partido pretende “atribuir mil milhões de euros anuais para a habitação pública, com vista a alcançar, a longo prazo, os 600 mil fogos, quer para habitação social como para arrendamento a preços acessíveis”.

O Livre propõe que este fundo – que serviria também para apoiar programas já existentes de apoio à habitação pública como o 1.º Direito – seja financiado através de sobretaxas aplicadas aos lucros de empresas dos setores da banca, seguros, imobiliário e “do aumento da tributação sobre imóveis de elevado valor patrimonial”, além de verbas previstas no Orçamento do Estado.

Num extenso capítulo dedicado à habitação, o Livre propõe alcançar a meta de 10% de habitação pública até 2040, e a revogação da atual garantia do Estado na compra de primeira habitação. O Livre volta a sugerir a criação de um programa intitulado “Ajuda de Casa”, que financiaria “até 30% do valor de mercado do imóvel, sob a forma de um empréstimo de capital próprio”.

“Para prevenir incentivos à especulação imobiliária, exigir-se-á que o custo da habitação não ultrapasse o valor médio do m2 aferido pelo INE para o município correspondente e a tipologia do imóvel esteja em linha com a composição do agregado familiar”, lê-se na proposta.

Nesta versão preliminar, o partido insiste numa das suas principais bandeiras: estudar a criação de uma “herança social”, instrumento no qual cada criança nascida em Portugal recebe um montante, “segundo critérios de progressividade considerando os rendimentos dos progenitores“, ao qual pode aceder quando fizer 18 anos, “no valor médio de cinco mil euros”.

Este instrumento seria financiado “a partir da tributação das grandes fortunas e das grandes heranças”. Recentemente, o PS propôs no seu programa eleitoral que todas as crianças nascidas a partir do início deste ano recebam 500 euros em certificados de aforro, uma espécie de “pé-de-meia” para o início da vida adulta – medida que o Livre tem defendido ter sido inspirada na sua “herança social”.

No setor do trabalho, o Livre propõe atingir 1.250 euros de Salário Mínimo Nacional em 2029 e rever as taxas e escalões do IRS, “promovendo o aumento da sua progressividade”, sem especificar como. Taxar os “super-ricos” mantém-se como uma das principais propostas do partido que quer também rever o atual modelo de IRC, criticando o facto da taxa geral, atualmente situada nos 20%, privilegiar “sobretudo as grandes empresas”.

O Livre insiste ainda na criação de um programa piloto “com vista à implementação faseada de um Rendimento Básico Incondicional”, com uma verba de 30 milhões e duração superior a dois anos. Alargar o atual prazo para a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) das atuais 10 para 14 semanas e regulamentar a morte medicamente assistida estão entre os objetivos do partido para a próxima legislatura.

Na área da mobilidade, o Livre avança com a criação de um “Passe de Mobilidade Nacional”, juntamente com as diversas Autoridades de Transportes, as Áreas Metropolitanas e as Comunidades Intermunicipais, “que abranja o transporte urbano, suburbano, regional, de médio curso e flexível nos modos rodoviário, ferroviário, fluvial e de mobilidade ativa”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Programa eleitoral. IL quer privatizar TAP, Caixa Geral de Depósitos, RTP e CP

  • Lusa
  • 10 Abril 2025

A IL deixa ainda cair no programa eleitoral a taxa única de IRS que tinha defendido nos últimos anos, prevendo antes a criação de dois escalões, e quer reduzir o IRC em cinco pontos percentuais.

A IL propõe no programa eleitoral às legislativas de 18 de maio a privatização da TAP, da Caixa Geral de Depósitos, da RTP e da CP – Comboios de Portugal, argumentando que o Estado “não tem vocação para gerir empresas”.

No programa eleitoral da IL, divulgado esta quarta-feira, o partido apresenta um “programa de privatizações e redução empresarial do Estado” com vista a “diminuir a despesa pública, aumentar a eficiência económica e melhorar os serviços públicos ao cidadão com gestão privada”.

A IL defende em particular a privatização da TAP, da Caixa Geral de Depósitos e da RTP, alegando que “têm representado, historicamente, grandes encargos injustificáveis para os contribuintes e perpetuam um modelo de gestão ineficiente e politizado”.

Segundo contas da IL, “a TAP absorveu 3.200 milhões de euros” do erário público, enquanto a RTP “custa 200 milhões de anuais do Orçamento do Estado”.

Além destas privatizações, o partido propõe também “a concessão ou privatização de serviços públicos de transporte de passageiro, incluindo a CP – Comboios de Portugal e a Transtejo/Softlusa, garantindo maior concorrência, melhor qualidade de serviço e redução de encargos para o Estado”.

Ainda neste programa para a redução empresarial do Estado, o partido propõe a alienação dos 25% do capital do Estado no Novobanco.

Liberais deixam cair taxa única de IRS

A IL deixa cair no programa eleitoral a taxa única de IRS que tinha defendido nos últimos anos, prevendo antes a criação de dois escalões, e quer reduzir o IRC em cinco pontos percentuais até ao final da legislatura. No programa eleitoral da IL, o partido defende a “isenção total” de IRS até ao valor do salário mínimo nacional, “por via do aumento da dedução específica até esse montante e retirada do atual sistema de mínimo de existência”.

Para quem recebe acima do salário mínimo nacional, a IL quer criar um sistema de dois escalões: o primeiro, de 15%, para rendimentos brutos até 26.768 euros, e o segundo de 28% para rendimentos acima desse valor.

Esta proposta constitui uma mudança relativamente à postura da IL nos últimos anos, em que tinha defendido uma taxa única de IRS de 15%. No último programa eleitoral da IL às legislativas de março de 2024, por exemplo, o partido defendia “uma taxa única de IRS de 15% sobre a parte de rendimentos que exceda o salário mínimo nacional, começando de forma gradual com duas taxas de 15% e 28%”.

Também no que se refere à redução do IRC, a IL apresenta mudanças quando comparado com o programa eleitoral de 2024, no qual defendia “uma taxa única de IRC de 12% para as empresas, exceto para as grandes multinacionais, que será de 15% de acordo com o exigido pela lei europeia”.

Agora, o partido considera que a taxa de IRC, atualmente de 20%, deve baixar “até aos 15%, pelo menos, até ao final da legislatura, com uma cadência mínima de dois pontos percentuais por ano”, uma redução inferior à que propunha em 2024. “Este corte, realizado de forma responsável e sustentável, permitirá: aumentar a atratividade fiscal de Portugal para empresas nacionais e internacionais; incentivar o reinvestimento dos lucros (…); fomentar o crescimento da economia”, lê-se no programa.

IL quer criar “estrutura única” para eliminar redundâncias e “modernizar o Estado”

A IL quer criar uma “estrutura única” para “liderar a transformação digital e a modernização do Estado”, que tem como objetivo fundir organismos redundantes e “reduzir até 5% a despesa primária” em dez anos. No programa eleitoral da IL, o partido considera que “a administração pública é composta por um conjunto vasto e complexo de entidades, muitas vezes com funções sobrepostas e pouca coordenação”.

“A IL propõe a fusão de várias estruturas de serviços digitais numa só estrutura para a modernização, que centralize e lidere a transformação digital, a desburocratização e a modernização do Estado”, lê-se.

Segundo a proposta da IL, essa estrutura visa “fundir todos os organismos com competências técnicas dispersas nesta área e eliminar redundâncias”, “assumir a liderança da modernização administrativa” e “coordenar a digitalização total do Estado, garantindo interoperabilidade e foco no utilizador”.

Entre as metas que a IL estabelece para a estrutura, está a “redução até 5% da despesa primária do Estado num horizonte de dez anos” ou “libertar anualmente entre 500 a 700 milhões de euros em custos operacionais”. O partido considera ainda que esta estrutura permitiria “reduzir em 25% o tempo médio de resposta da administração pública” e “eliminar normas obsoletas, consolidar legislação e criar processos digitais mais simples e rápidos”.

A IL cita um conjunto de exemplos internacionais que inspiraram esta proposta, entre os quais o Better Regulation Executive (BRE), do Reino Unido, que “criou uma unidade técnica no Ministério da Economia e atingiu uma redução de 6,5 mil milhões de libras em encargos administrativos”.

Outro exemplo é o e-Estonia/e-Governance Academy, da Estónia, que “criou um modelo público-privado com estratégia centralizada e execução descentralizada” e que, segundo a IL, tem “um dos ecossistemas públicos mais eficientes do mundo, com custo administrativo inferior a 1% do PIB”.

(Notícia atualizada às 16h46 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Acionistas da EDP aprovam todos os pontos na Assembleia Geral

A EDP aprovou todos os pontos da Assembleia Geral de Acionistas que decorreu esta manhã, sendo que aquele que reuniu maior consenso foi a avaliação dos órgãos de administração.

A EDP aprovou todos os pontos da Assembleia Geral de Acionistas que decorreu esta manhã, de acordo com os dados a que o ECO/Capital Verde teve acesso. A maior taxa de aprovação recaiu sobre a apreciação dos órgãos de administração, e a menor registou-se em relação às remunerações.

A agenda da Assembleia Geral de Acionistas, que teve lugar às 11 horas da manhã, levava cinco pontos a votação. Aquele que obteve uma maior taxa de aprovação foi o terceiro, que se destinava à “apreciação geral da administração e fiscalização da EDP”.

O Conselho de Administração Executivo (CAE), liderado por Miguel Stilwell, reuniu 99,82% de aprovação, abaixo dos 99,97% atribuídos ao Conselho Geral e de Supervisão, presidido por António Lobo Xavier, e também ao Revisor Oficial de Contas, Pedro Miguel Oliveira Vieira Lima, que representa a PwC.

O Expresso noticiou a 21 de março que o índice de confiança dos trabalhadores na administração deteriorou-se substancialmente em 2024, de acordo com dados do mais recente inquérito interno, respondido por 90% dos trabalhadores. Segundo o semanário, “Eu confio no conselho de administração executivo” era uma afirmação que em 2023 era subscrita por 69% dos funcionários da EDP, mas no inquérito de 2024 passaram a ser apenas 57%.

Na reunião magna desta quinta-feira, também o relatório integrado foi aprovado com um apoio superior a 99% e, na mesma medida, foi autorizada a aquisição e alienação de obrigações próprias pela EDP por parte do Conselho de Administração Executivo.

A aplicação de resultados e distribuição de dividendos reuniram um acolhimento superior a 98%, assim como a autorização dada ao Conselho de Administração Executivo para aquisição e alienação de ações próprias pela EDP e sociedades participadas.

O ponto que foi alvo de menor apoio, mas ainda assim com uma taxa superior a 96%, foi o relatório de remunerações. A Comissão Executiva da EDP tem a receber, no seu conjunto, 8,45 milhões de euros relativos ao ano de 2024, uma descida face aos 10,25 milhões entregues em 2023.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Santiago Mediano lança Brazilian Desk

O escritório Santiago Mediano lançou o Brazilian Desk para apoiar expansão internacional dos clientes. A coordenação ficará a cargo do sócio Paulo Correia.

A firma de advogados Santiago Mediano lançou o serviço Brazilian Desk. O objetivo é assessoras empresas portuguesas e espanholas com interesses no Brasil, bem como empresas brasileiras que pretendam operar ou consolidar a sua presença na Península Ibérica.

“Esta iniciativa surge em resposta à crescente procura de aconselhamento jurídico especializado em transações transfronteiriças nas três jurisdições”, refere o escritório em comunicado. Assim, a Santiago Mediano celebrou um acordo de colaboração com a firma Theodoro, Rebolo & Debs (TRD Advogados), com sede em São Paulo e Lisboa.

Em representação da Santiago Mediano, o Brazilian Desk é coordenado pelo sócio Paulo Correia, enquanto a TRD Advogados será liderada pelo sócio Newman Debs.

“O objetivo do Brazilian Desk é facilitar a tomada de decisão dos nossos clientes nos processos de internacionalização, investimento e expansão, assegurando a conformidade regulatória em todas as fases do projeto. O Brasil é um mercado com grande potencial, mas também com uma estrutura jurídica complexa“, sublinha Paulo Correia.

Já Newman Debs, sócio da TRD Advogados, assume que o mercado brasileiro é “muito atrativo” devido ao seu “dinamismo, abertura e dimensão”. “No entanto, é necessário conhecer muito bem o quadro jurídico para tirar partido das oportunidades e controlar os riscos“, acrescenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Em cinco anos, Lisboa caiu 40 lugares no ranking das cidades inteligentes

Este ano, a capital portuguesa caiu sete posições no ranking anual Smart City Index. Falta de habitação a preços acessíveis, acesso à saúde e corrupção são apontados como os principais problemas.

Lisboa ocupa o 115º lugar no ranking que avalia as 146 cidades mais inteligentes do mundo, de acordo com o estudo Smart City Index, desenvolvido pelo Institute for Management Development. Em cinco anos, a capital portuguesa caiu 40 lugares nesta tabela. A primeira posição é ocupada por Zurique, seguida de Oslo e Genebra.

A capital tem vindo a decair neste ranking e quando comparado com 2024 caiu sete lugares, ao posicionar-se na 108º posição neste ranking que avalia indicadores como a saúde, segurança, mobilidade, oportunidades e habitação.

Posição de Lisboa de 2020 a 2025

À semelhança de outros anos, a habitação é apontada como o principal problema, com 87% dos inquiridos a queixar-se da falta de casas a preços acessíveis. O acesso aos serviços de saúde (67%), a corrupção (46%) e o congestionamento do trânsito (67%) são outros dos obstáculos apontados.

A segurança (43%), os transportes públicos (36%), emprego gratificante (32%), o desemprego (31%) e a poluição do ar (23%) também aparecem na lista dos constrangimentos estruturais da cidade.

Do outro lado da moeda, Lisboa destaca-se pela positiva pela facilidade de comprar bilhetes online para atividades culturais, enumerado por 78,9% dos inquiridos. Ainda no campo digital 71,6% dizem que a velocidade da Internet melhorou, enquanto 68,8% dos participantes enumera que o processamentos de documentos de identificação online reduziu o tempo de espera.

No que diz respeito ao emprego, 68,7% dos participantes considera que melhorou o acesso às ofertas online e 67,9% dos inquiridos considera ainda que a marcação de consultas médicas online melhorou o acesso.

Zurique, Oslo e Genebra são as cidades mais inteligentes

Na edição do Smart City Index 2025, ranking que avalia o desenvolvimento estrutural e tecnológico de 146 cidades de todo o mundo, Zurique, Oslo e Genebra ocupam os três primeiros lugares.

Dubai e Abu Dhabi estão na quarta e quinta posição, respetivamente. A fechar o topo, dez estão Londres (6º), Copenhaga (7º), Camberra (8º), Singapura (9º) e Lausana (10º).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.