Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 41 milhões de euros

  • ECO
  • 27 Dezembro 2024

O jackpot desta sexta-feira é de 41 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 41 milhões de euros, decorreu esta terça-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 27 de dezembro:

Números: 12, 22, 27, 33 e 45

Estrelas: 4 e 8

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Greve dos trabalhadores da Accenture com “grande adesão” no primeiro dia, diz sindicato

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2024

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal fez um balanço positivo do primeiro de três dias de greve dos trabalhadores da consultora Accenture.

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) afirma que o primeiro de três dias de greve dos trabalhadores da Accenture teve uma “grande adesão”.

Neste primeiro dia, os trabalhadores fizeram um piquete à porta da empresa, na Accenture Santos (Edifício 37). Já no sábado e domingo os trabalhadores vão marcar presença no Arquiparque 5, em Miraflores, concelho de Oeiras.

Num balanço do primeiro dia de greve, enviado em comunicado, o CESP afirma ter-se registado uma “grande adesão” à paralisação, confirmando ainda que as ações de luta vão manter-se nos próximos dois dias.

Os trabalhadores exigem o “aumento dos salários em 15%, com um aumento mínimo de 150 euros, para todos os trabalhadores, bem como o aumento do subsídio de alimentação para os 12 euros”.

A agência Lusa tentou contactar a Accenture, mas ainda não obteve resposta.

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Presidente do Turismo Centro de Portugal morre aos 53 anos

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2024

Raul Almeida estava internado em tratamento de doença prolongada, disse o presidente da Câmara Municipal de Mira, que lhe sucedeu no cargo.

O presidente do Turismo Centro de Portugal Raul Almeida morreu esta sexta-feira aos 53 anos, em Espanha, onde estava internado em tratamento de doença prolongada, disse o presidente da Câmara Municipal de Mira, que lhe sucedeu no cargo.

Em declarações à agência Lusa, Artur Fresco afirmou que a morte de Raul Almeida “foi súbita e inesperada”, apesar da doença de que padecia, razão pela qual se tinha deslocado a Espanha para prosseguir um tratamento, agendado para hoje e que já não foi realizado.

“Éramos amigos antes das lides políticas. É difícil, numa situação desta, expressar o que sinto, uma imensa tristeza. É uma perda enorme, da pessoa e do político, foi um excelente presidente da Câmara de Mira, deixa muita obra feita”, vincou o autarca.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já lamentou a “morte prematura” de Raul Almeida. “Foi com profunda tristeza que o Presidente da República tomou conhecimento da morte prematura de Raul Almeida”, diz a nota publicada no site oficial da Presidência.

“O antigo autarca dedicou grande parte da sua vida à causa pública, nomeadamente ao serviço dos mirenses, como presidente da Câmara Municipal de Mira. E encarava, agora, com grande entusiasmo e dedicação, um novo desafio, liderando o Turismo Centro de Portugal”, acrescenta a nota.

Também a Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal emitiu um comunicado em que presta a sua “solidariedade” para com a família e amigos de Raul Almeida, a quem endereçam “os mais sentidos pêsames”.

Raul José Rei Soares de Almeida foi um homem e um dirigente exemplar, que contribuiu de forma ímpar para o engrandecimento da região Centro de Portugal, em todas as áreas em que pautou o seu trajeto pessoal e profissional. Nos últimos 15 meses, abraçou, com enorme entusiasmo e capacidade de trabalho, o desafio de liderar esta Entidade Regional”, regista a nota da entidade.

O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, assinalou ainda um “enorme sentimento de perda” pela morte de Raul Almeida, lembrando a “força da natureza” que o presidente da Turismo Centro de Portugal constituía. Em declarações à agência Lusa, Pedro Machado deixou condolências à família, mulher e filhos de Raul Almeida, de 53 anos e seu sucessor na presidência da TCP, “por esta vida perdida tão precocemente de um jovem, que era também um amigo”.

Foi meu sucessor e alguém que soube interpretar bem aquilo que eram os valores da Turismo do Centro de Portugal, a quem também manifesto os meus sentimentos pela perda do seu presidente”, afirmou o governante. “O Raul era, verdadeiramente, uma força da natureza. Porque mesmo nesta adversidade maior, que infelizmente veio a ganhar-lhe esta corrida final, tinha sempre uma capacidade, uma impulsividade, uma emotividade nas coisas que fazia, era alguém que não desistia”, argumentou Pedro Machado.

Nascido em Moçambique em março de 1971, e residente na freguesia da Praia de Mira, Raul Almeida foi eleito presidente da Câmara de Mira, pelo PSD, em 2013 e reeleito em 2017 e 2021, exercendo funções até tomar posse como presidente da Turismo Centro de Portugal em 2023.

Ainda segundo Artur Fresco, Raul Almeida passou o Natal em Mira e deslocou-se para uma clínica em Espanha, onde já tinha sido submetido a tratamento este mês e onde tinha esta sexta outro tratamento agendado.

Na sequência da morte do antigo presidente da Câmara, o executivo municipal de Mira reúne extraordinariamente a partir das 19:00 de hoje, devendo ser decretado um período de luto municipal.

(notícia atualizada às 22h06 com mais reações)

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PS acusa Governo de faltar à verdade ao subir imposto sobre combustíveis em 2025

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2024

O PS acusou o Governo de faltar à verdade ao determinar um aumento do imposto sobre os combustíveis, depois de ter garantido que o Orçamento do Estado para 2025 não aumentaria "um único imposto".

O PS acusou esta sexta-feira o Governo de faltar à verdade ao determinar um aumento do imposto sobre os combustíveis, depois de ter garantido que o Orçamento do Estado para 2025 não aumentaria “um único imposto”.

“O Governo determinou hoje um aumento de impostos sobre os combustíveis a vigorar a partir de 01 de janeiro de 2025”, refere o Grupo Parlamentar do PS, em comunicado.

A taxa do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) no litro de gasolina e do gasóleo vai subir em cerca de três cêntimos a partir de 1 de janeiro, compensando a descida da taxa de carbono em 2025.

As portarias com os novos valores das taxas unitárias do ISP e da taxa de carbono foram publicadas hoje em Diário da República, com o diploma relativo às do ISP a salientar que o objetivo é proceder à reversão parcial das medidas temporárias que foram tomadas pelo anterior governo de forma a compensar a forte subida dos preços dos combustíveis então registada.

A atualização das taxas unitárias do ISP sobre a gasolina e o gasóleo é feita “em harmonia” com a “redução, em valor equivalente, da taxa de adicionamento sobre as emissões de CO2”, de forma a assegurar que a reversão dos descontos ainda em vigor “não tenha impacto sobre o preço dos combustíveis”, lê-se no diploma.

Em comunicado, o grupo Parlamentar do PS considera que este aumento das taxas unitárias de ISP “corresponde a uma decisão política do Governo que contraria todo o discurso feito durante a discussão do OE2025 de que este seria o primeiro orçamento sem aumento de impostos”.

O PS salienta que este compromisso foi reiterado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, na sua mensagem de Natal transmitida na quarta-feira, quando afirmou: “Aprovámos mesmo o primeiro orçamento de que há memória que não aumenta um único imposto”.

“No entanto, o Governo omitiu à Assembleia da República, durante a discussão do OE 2025, que pretendia aumentar as taxas unitárias de ISP. Indicou sempre que o aumento da receita de ISP decorria do ‘efeito consumo e da ‘atualização da taxa de carbono’. O Governo faltou à verdade com o parlamento e aos portugueses”, acusa o grupo parlamentar do PS.

Este partido salienta que “tendo a taxa de carbono descido por efeito do mercado europeu de leilões, um efeito que já era previsível aquando da apresentação do OE”, o Governo “decidiu compensar esse alívio fiscal sobre os combustíveis com um aumento equivalente dos impostos, através da taxa unitária de ISP”.

“Fica assim, mais uma vez, desmascarado o truque do Governo que, apesar de várias vezes questionado, sempre negou que se preparava para decretar um novo aumento de impostos sobre os combustíveis”, critica.

No comunicado, o PS refere que, na audição parlamentar do ministro das Finanças de 19 de dezembro, já era “possível evidenciar o que ia acontecer e que já vinha sendo alertado ao longo da discussão do OE”.

“Os portugueses sabem hoje que este Governo aumenta os impostos para o próximo ano”, acusam os socialistas.

A subida das taxas unitárias do ISP em valor equivalente ao impacto da descida da taxa de carbono na composição deste imposto foi referida pelo ministro das Finanças, Miranda Sarmento, durante uma audição requerida pelo PS, em que o deputado socialista António Mendonça Mendes questionou o governante sobre qual ia ser a política seguida pelo Governo perante a já esperada descida da taxa de carbono e a concluir que a carga fiscal iria afinal agravar-se.

Uma leitura recusada pelo ministro que reafirmou que o valor global do ISP pago pelos consumidores se mantém inalterado, havendo antes uma recomposição do ‘mix’ do ISP (que além das taxas unitárias e da taxa de carbono incorpora ainda a contribuição do serviço rodoviário).

Miranda Sarmento tem sublinhado que a necessidade de iniciar a reversão dos descontos dos combustíveis resulta das reservas de Bruxelas ao plano orçamental de médio prazo submetido por Portugal.

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Fusão da Haitong Securities e concorrente com novos avanços

A Haitong Securities, dona do banco com o mesmo nome em Portugal, e a Guotai Junan Securities receberam este Natal novas aprovações que são necessárias para avançar com a proposta de fusão.

A Haitong Securities, dona do banco de investimento com o mesmo nome em Portugal, e a concorrente chinesa Guotai Junan Securities receberam novas aprovações que são necessárias para avançar com a proposta de fusão, confirmou esta sexta-feira o Haitong à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Guotai Junan Securities e a Haitong Securities receberam na véspera de Consoada, a 23 de dezembro, um aviso de ‘luz verde’ do pedido de fusão, quatro dias após a aprovação das deliberações em assembleias gerais extraordinárias. Apesar de a transação ainda requerer mais aprovações regulamentares, este é um progresso no acordo de união entre rivais do mercado financeiro (gestão de ativos, banca de investimento, etc.).

“A SSE [Shanghai Stock Exchange] analisou os documentos de pedido apresentados pela Guotai Junan Securities e pela Haitong Securities de acordo com as regras e regulamentos aplicáveis, considerou que tais documentos de pedido estão completos e em conformidade com o formato exigido pelas leis aplicáveis, e decidiu aceitar e processar o pedido de acordo”, lê-se na comunicação ao mercado.

“O CSRC [China Securities Regulation Commission] decidiu aceitar e processar o pedido de aprovação administrativa (…) incluindo o que diz respeito à fusão da Guotai Junan Securities com a Haitong Securities, à dissolução da Haitong Securities, às alterações no acionista maioritário e controlador de facto da HFT Investment Management”, esclareceram ainda as partes.

A Haitong Securities, dona do antigo BESI e detentora de uma avaliação bolsista de 16,16 mil milhões de dólares, anunciou, no início de setembro, que iria ser comprada pela Guotai Juan Securities, avaliada em cerca de 18,5 mil milhões, através de uma operação de troca de ações. No âmbito desta operação, o Guotai Junan planeia emitir novas ações para os acionistas do Haitong.

Em Portugal, o Haitong comprou o antigo BESI (atual Haitong Bank) em 2015 por 380 milhões de euros, após a medida de resolução aplicada ao BES, em agosto de 2014.

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EUA impõem sanções ao fundador de partido na Geórgia por “prejudicar” democracia

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2024

"Os resultados [da eleição] deixaram a Geórgia vulnerável à Rússia, que continua a ocupar mais de 20% do território da Geórgia", adiantou o chefe da diplomacia norte-americana.

Os Estados Unidos (EUA) anunciaram esta sexta-feira sanções contra Bidzina Ivanishvili, fundador do partido no poder na Geórgia, Sonho Georgiano, por “prejudicar o futuro democrático” do país “em benefício da Federação Russa”, após uma crise política pós-eleitoral profunda.

“Os Estados Unidos designam Bidzina Ivanishvili, fundador e presidente honorário do partido no poder na Geórgia, o Sonho Georgiano, por prejudicar o futuro democrático e euro-atlântico da Geórgia, em benefício da Federação Russa”, anunciou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, num comunicado de imprensa.

A Geórgia tem atravessado uma grave crise política desde as eleições legislativas a 26 de outubro, um processo que foi alvo de várias acusações de fraude pela oposição, pela Presidente, Salome Zurabishvili, e pelos observadores internacionais e cuja vitória foi atribuída ao partido no poder, o Sonho Georgiano.

A oposição acusou o atual primeiro-ministro e líder do partido, Irakli Kobajzide, de ter orquestrado uma fraude eleitoral em a colaboração da Rússia, algo que este negou veementemente. Blinken denunciou as ações do partido no poder e de Ivanishvili por “corroerem as instituições democráticas, permitirem violações dos direitos humanos e restringirem o exercício das liberdades fundamentais na Geórgia”.

Os resultados [da eleição] deixaram a Geórgia vulnerável à Rússia, que continua a ocupar mais de 20% do território da Geórgia”, adiantou o chefe da diplomacia norte-americana na mesma nota. O partido no poder desde 2012 decidiu no final de novembro adiar as negociações de adesão à União Europeia (UE) para 2028, um objetivo consagrado na Constituição da antiga república soviética.

Esta decisão levou milhares de pessoas a manifestarem-se em frente ao edifício do parlamento na capital, Tbilissi, em protestos que foram violentamente reprimidos, marcados por dezenas de detenções e feridos em confrontos com as forças de segurança. O chefe da diplomacia norte-americana acusou o Sonho Georgiano de “descarrilar o futuro euro-atlântico da Geórgia, um futuro que o povo georgiano deseja na sua esmagadora maioria e que a Constituição da Geórgia exige”.

“Condenamos veementemente as ações do Sonho Georgiano sob a liderança de Ivanishvili, incluindo a repressão contínua e violenta de cidadãos georgianos, manifestantes, membros dos meios de comunicação social, ativistas dos direitos humanos e figuras da oposição”, afirmou o secretário de Estado norte-americano.

Blinken salientou também o empenho dos Estados Unidos em “promover a responsabilização daqueles que estão a minar a democracia e os direitos humanos na Geórgia”. Em resultado das sanções emitidas, os bens e os ativos de Ivanishvili passam a estar bloqueados no território norte-americano e os cidadãos norte-americanos ficam proibidos de efetuar transações com o antigo primeiro-ministro georgiano.

Além destas medidas, o nome de Ivanishvili consta atualmente na lista de sanções do Gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro norte-americano. O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, referiu que as relações entre Ivanishvili e Moscovo são o principal motivo para a aplicação destas sanções.

“As suas ações permitiram violações dos direitos humanos e prejudicaram o futuro democrático e europeu do povo georgiano em benefício da Federação Russa”, declarou Miller numa declaração publicada na rede social X.

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Governo dos Açores justifica aumento do preço do gás com nova fórmula de cálculo

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2024

O preço do gás butano nos Açores vai registar aumentos entre os 7,8 e os 78 cêntimos por quilo, em janeiro. Governo açoriano explica aumento com nova fórmula recomendada pelo TdC.

O Governo Regional dos Açores justificou esta sexta-feira o aumento do preço dos gases de petróleo liquefeitos, a partir de janeiro, com a adoção de uma nova fórmula de cálculo, por recomendação do Tribunal de Contas e pressão dos distribuidores.

Segundo uma resolução publicada em Jornal Oficial, o preço do gás butano nos Açores vai registar aumentos entre os 7,8 e os 78 cêntimos por quilo, em janeiro.

Numa nota de imprensa, a secretaria regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas do executivo PSD/CDS/PPM alega que o aumento dos preços máximos de venda ao público resulta da “adoção de uma nova fórmula de cálculo para a fixação do gás, de acordo com a recomendação do Tribunal de Contas”.

Segundo a tutela, a nova fórmula, sustentada por um estudo técnico realizado por um consultor externo, “passa a ter o custo do produto atualizado mensalmente de acordo com cotações internacionais, tal como se verifica nos restantes combustíveis”. O aumento dos preços resulta ainda da “atualização à inflação das restantes componentes da fórmula de cálculo do preço máximo de venda ao público, que se mantinham inalteradas há mais de uma dezena de anos”, explica o executivo.

“A não atualização das componentes dos custos logísticos e o congelamento administrativo, em 2019, do preço do produto na origem, colocaram enorme pressão sobre as entidades distribuidoras, que ameaçaram interromper o abastecimento de gases de petróleo liquefeitos à região, uma vez que foram estas entidades que absorveram os aumentos dos custos reais não refletidos no preço de venda”, lê-se na nota.

De acordo com o executivo, uma garrafa normal de gás butano passa a custar 23,77 euros em janeiro, mais 5,47 euros do que em dezembro. “Este valor fica, ainda assim, cerca de cinco euros abaixo do valor praticado na Região Autónoma da Madeira (28,73 euros) e cerca de 10 euros abaixo do valor praticado no continente (33,16 euros)”, salientou o executivo.

Segundo uma resolução publicada em Jornal Oficial, o gás butano vendido ao público, no estabelecimento do revendedor, em garrafas de 26 litros ou mais, passa a custar 1,828 euros por quilo, mais 78 cêntimos por quilo do que em dezembro. Já o gás butano vendido em garrafas de 24 litros, construídas em materiais leves (até oito quilos de vasilhame), sobe 44,5 cêntimos, para 1,973 euros por quilo.

O gás butano canalizado regista um aumento de 42 cêntimos, em janeiro, passando a custar 1,828 euros por quilo, enquanto o gás butano a granel sobe 7,8 cêntimos para 1,426 euros por quilo.

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Gouveia e Melo vai dar aula a gestores sobre como “lidar com crises”

Programa de formação executiva da Nova SBE vai ter Gouveia e Melo como um dos seus oradores. Almirante vai participar em sessão sobre liderança em tempos de crise.

O almirante Henrique Gouveia e Melo vai dar uma aula sobre liderança em tempos de crise na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE). Será um dos oradores do programa sobre liderança e gestão de crise, que arrancará a 20 de fevereiro.

“O programa ‘Leadership & crisis management’ é composto por quatro sessões (todas as quintas-feiras, de 20 de fevereiro a 20 de março), incluindo jantar no primeiro e último dia de formação. Cada sessão tem um tema predominante a ser estudado e três a cinco oradores. O almirante Gouveia e Melo participará no terceiro dia de formação (13 de março), a abordar o tema ‘Navigating through a crisis’“, explica fonte oficial da referida escola, em resposta enviada ao ECO.

Em causa está um programa que implica um investimento de três mil euros e visa capacitar os líderes com as “competências e conhecimentos necessários para conduzir eficazmente uma situação de crise“.

A formação é dada em regime presencial, em Lisboa, e em português, sendo que um dos objetivos é “fornecer um conjunto de ferramentas para construir um negócio mais resiliente através de uma organização preparada para uma situação de crise”, segundo a Nova SBE.

G‍ouveia e Melo foi uma das principais figuras da campanha de vacinação contra a Covid-19, trabalho que lhe mereceu várias distinções.

Entretanto, esta sexta-feira, foi condecorado com a Grã Cruz da Ordem Militar de Cristo pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Deixou também de ser chefe do Estado Maior da Armada, o que lhe deixa agora o caminho aberto para se candidatar à Presidência da República. Segundo a Rádio Renascença, a candidatura deverá ser apresentada na primeira metade do próximo ano.

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SIC antecipa reembolso de 16 milhões de euros em obrigações

Obrigacionistas da SIC aprovam reembolso antecipado das "Obrigações SIC 2021-2025” em quatro meses para fevereiro de 2025. Decisão visa otimizar a tesouraria e flexibilizar o financiamento da empresa.

A SIC – Sociedade Independente de Comunicação aprovou esta sexta-feira em assembleia de obrigacionistas o reembolso antecipado em quatro meses de 16,13 milhões de euros das “Obrigações SIC 2021-2025”.

Estes títulos de dívida, emitidos em junho de 2021 com vencimento original para 11 de junho de 2025, serão agora reembolsados a 11 de fevereiro do próximo ano. Esta decisão obteve 84.977 votos a favor, zero votos contra e 500 abstenções, e surge na sequência de uma proposta apresentada pela empresa a 8 de novembro deste ano.

Segundo a empresa detida pela Impresa e liderada por Francisco Pedro Balsemão, esta operação visa “alinhar o reembolso das Obrigações SIC 2021-2025 com o ciclo de tesouraria da SIC e à otimização das suas disponibilidades financeiras.”

Para compensar os obrigacionistas pela antecipação do reembolso, a SIC oferece:

  • Um prémio de participação de 0,245 euros por obrigação (cerca de 0,8167% do valor nominal) para os titulares que participarem validamente na assembleia.
  • Um prémio de reembolso de 0,15 euros por obrigação (0,50% do valor nominal) a ser pago na nova data de reembolso.

Estes prémios totalizam o valor dos juros que seriam devidos entre a nova data de reembolso (11 de fevereiro de 2025) e a data originalmente prevista (11 de junho de 2025).

A SIC justifica ainda esta operação como parte de uma “nova fase de desenvolvimento de atividade”, destacando a implementação do seu plano estratégico. A empresa afirma que esta medida confere “maior flexibilidade ao nível do seu modelo de financiamento e crescimento”.

É importante notar que esta operação afeta apenas parte das obrigações originalmente emitidas. Em 2024, a SIC já tinha recomprado e amortizado 13,87 milhões de euros destas obrigações, deixando em circulação os 16,13 milhões de euros que estão agora submetidos a esta operação de reembolso antecipado.

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Direção do Rádio Clube de Angra nos Açores propõe extinção aos associados

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2024

A proposta de extinção surge "por forma a evitar entrar em caminhos de acumulação de dívidas, como se verificou no passado", explica a direção que diz não ter verbas para pagar ordenados.

A direção do Rádio Clube de Angra (RCA), na ilha Terceira, vai propor a extinção da associação com 78 anos, na próxima assembleia geral, alegando que não tem verbas para pagar ordenados a quatro funcionários.

“Esperando que o apoio extraordinário que a Região Autónoma [dos Açores] aprovou possa ser recebido com a máxima urgência, para liquidação das contas e pagamentos referentes aos mês de dezembro de 2024, a direção do Rádio Clube de Angra não vê alternativa que não seja propor à assembleia geral de associados — que terá de decorrer entre o final de janeiro e início de fevereiro de 2025 — a extinção da associação, por forma a evitar entrar em caminhos de acumulação de dívidas, como se verificou no passado“, lê-se num comunicado de imprensa enviado esta sexta-feira.

A direção da instituição sem fins lucrativos, liderada por Pedro Ferreira, lembra, em comunicado, que já em fevereiro de 2024 tinha alertado em assembleia geral para as “dificuldades sentidas”, pedindo uma “ponderação sobre o seu eventual encerramento”.

“Exceto honrosa meia dúzia de associados diferentes dos habitualmente presentes no órgão máximo da ‘Voz da Terceira’, não chegaram a duas dezenas os sócios presentes (de um universo de 451 sócios ativos)”, lamenta.

Segundo a direção, a instituição está “a viver uma situação de profundas dificuldades financeiras”, com “custos fixos de manutenção muito elevados” e “cada vez mais encargos“, como o novo pagamento das taxas dos direitos conexos.

Os dirigentes alegam, por outro lado, que há “cada vez menos colaboradores disponíveis para contribuir para a vida da estação de radiodifusão“, um “afastamento total dos associados” e “uma despreocupação da sociedade civil terceirense relativamente à instituição“.

Perante este cenário, dizem que “dezembro de 2024 ficará marcado pela impossibilidade líquida de pagar vencimentos aos apenas quatro funcionários e as demais contas e contribuições“.

“As receitas do Rádio Clube de Angra são, maioritariamente, resultantes de contratos de prestação de serviços na área da publicidade comercial, mas têm vindo a reduzir de forma significativa, por opção do próprio tecido empresarial local“, justificam.

Por outro lado, alegam que os apoios públicos atribuídos pelo Governo Regional dos Açores “são escassos e tardam a ser pagos”. Em 2024, por exemplo, adiantam que “não foi feito qualquer pagamento no âmbito da candidatura apresentada e aprovada ao Programa Regional de Apoio à Comunicação Social Privado da Região (PROMEDIA)”, nem foi pago o apoio extraordinário já publicado em Jornal Oficial.

“Apesar de todos os esforços promovidos pela direção, dos eventos organizados na tentativa de angariação de fundos, das prestações de serviços em emissões especiais e da manutenção da cobertura de eventos únicos no espetro radiofónico local, regional e nacional (como transmissões de corridas de toiros, ralis, festividades populares e carnaval, entre outras), não há dinheiro para pagar contas; pior, não há dinheiro para pagar ordenados“, salientam.

Na próxima assembleia geral serão realizadas novas eleições para os órgãos sociais do RCA e a atual direção vai solicitar a inclusão de um ponto na ordem dos trabalhos para colocar em cima da mesa a extinção da associação.

A instituição parece já não ser essencial à ilha Terceira e aos Açores e, sendo assim, como em tudo na vida, estará na hora de declarar o seu fim, evitando situações dramáticas como as que a instituição já vivenciou de longos meses de ordenados em atraso, contas a fornecedores por liquidar e dívidas a entidades públicas que, como se sabe, existindo, são o primeiro passo para o total bloqueio ao seu funcionamento”, lê-se no comunicado.

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12 municípios do Norte recebem dois milhões de euros devido aos fogos

Amarante, Arouca, Gondomar, Guimarães, Oliveira de Azeméis ou Vila Real são alguns dos municípios que vão receber um apoio de dois milhões de euros do Governo devido aos fogos de setembro deste ano.

EPA/PAULO NOVAISPaulo Novais/EPA 12 Agosto, 2017

Doze autarquias do Norte vão receber dois milhões de euros para fazer face aos equipamentos municipais destruídos pelos incêndios rurais que consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135.000 hectares no país. Amarante, Arouca, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Felgueiras, Gondomar, Guimarães, Oliveira de Azeméis, Paredes, Póvoa de Lanhoso, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real são os concelhos abrangidos pela medida do Governo.

A cerimónia de assinatura dos contratos de auxílio financeiro com as autarquias acontecerá na próxima segunda-feira, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), no Porto. O evento conta com a participação do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, e do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias. O presidente da CCDR-N, António Cunha, e o diretor da Direção Geral das Autarquias Locais, Andra Nikolic, também estarão presentes na sessão.

Estes contratos destinam-se a apoiar a reposição e reparação de infraestruturas e equipamentos públicos municipais de suporte às populações que tenham ficado destruídos pelos incêndios rurais.

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Metro de Lisboa aberto até às 03:00 na noite da passagem de ano

  • Lusa
  • 27 Dezembro 2024

Até às 03:00 estão abertas as estações Reboleira, Amadora Este, Pontinha, Colégio Militar/Luz, Jardim Zoológico, São Sebastião, Marquês de Pombal, Restauradores e Baixa Chiado, na linha Azul.

O Metropolitano de Lisboa vai estar a funcionar até às 03:00 nas linhas Azul e Verde na noite da passagem de ano (31 de dezembro para 01 de janeiro), anunciou esta sexta-feira a empresa.

Como medida de apoio às festividades da noite de fim do ano na cidade de Lisboa, durante a madrugada de 01 de janeiro (31 de dezembro para 01 de janeiro), o Metropolitano de Lisboa vai prolongar o serviço de exploração até às 03:00 nas linhas Azul e Verde, mantendo abertas várias estações”, indicou a empresa, em comunicado.

De acordo com o metro de Lisboa, vão estar abertas até às 03:00 as estações Reboleira, Amadora Este, Pontinha, Colégio Militar/Luz, Jardim Zoológico, São Sebastião, Marquês de Pombal, Restauradores e Baixa Chiado, na linha Azul. Na linha Verde estarão a funcionar as estações de Telheiras, Campo Grande, Areeiro, Alameda, Anjos, Rossio, Baixa-Chiado e Cais do Sodré.

O Metropolitano de Lisboa indicou ainda que, devido aos festejos na Praça do Comércio, a estação Terreiro do Paço encerrará às 17:00 do dia 31 de dezembro (terça-feira), reabrindo às 06:30 do dia 1 de janeiro (quarta-feira).

“Em alternativa à estação Terreiro do Paço poderão ser utilizadas as estações Cais do Sodré ou Baixa-Chiado (linhas Azul e Verde), que estarão abertas ininterruptamente até às 03:00 da madrugada do primeiro dia do ano”, acrescentou.

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