Empresa do grupo Arrow compra cerâmica Aleluia

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

A ACO II é uma "empresa parte do Grupo Arrow que, em Portugal, se dedica essencialmente à gestão de créditos vencidos e de cobrança duvidosa, bem como a investimentos no setor imobiliário".

A ACO II, empresa do grupo Arrow, que atua em áreas como investimento imobiliário, comprou a Aleluia Cerâmicas, segundo foi notificado à Autoridade da Concorrência.

A ACO II é uma “empresa parte do Grupo Arrow que, em Portugal, se dedica essencialmente à gestão de créditos vencidos e de cobrança duvidosa, bem como a investimentos no setor imobiliário”, tendo também operações “no setor turístico, através da exploração de empreendimentos de alojamento turístico nas regiões do Algarve e da Madeira, bem como na exploração de campos de golfe nas regiões do Algarve e de Lisboa”.

Já a Aleluia foca-se “na produção e comercialização de pavimentos e revestimentos cerâmicos, incluindo pavimentos e revestimentos em pasta branca, porcelanatos esmaltados e extrudidos e azulejos com revestimentos pintados à mão”, comercializando os seus produtos sob as marcas Aleluia Cerâmicas, Aleluia e Keratec.

A Autoridade da Concorrência recebeu a notificação da operação de concentração de empresas em 01 de agosto e o aviso foi publicado esta segunda-feira na página oficial. Quem desejar enviar observações à entidade sobre esta operação pode fazê-lo no prazo de dez dias úteis a partir da publicação do aviso.

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Grupo da Finerge compra holding que detém Autoestradas do Douro Litoral

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

A Autoridade da Concorrência recebeu a notificação de uma operação de concentração de empresas em 30 de julho.

A IIP Platinum Fibre, sociedade controlada pelo grupo que detém a Finerge, notificou a Autoridade da Concorrência da aquisição de controlo exclusivo da Noae Investments, que detém a Autoestradas do Douro Litoral.

Segundo a cronologia publicada esta segunda-feira na página da Autoridade da Concorrência, a entidade recebeu a notificação de uma operação de concentração de empresas em 30 de julho.

Em causa está a aquisição pela IIP Platinum Fibre do controlo exclusivo sobre a Noae Investments, atualmente sob controlo conjunto das empresas Field Point Acquisitions, Ringsend, Yellow Sapphire, Rathgar, Kings Forest e Cross Ocean.

A IIP Platinum Fibre é uma sociedade de investimento controlada pelo First Sentier Investors, que em Portugal detém o controlo exclusivo do Grupo Finerge, enquanto a Noae Investments é uma “sociedade holding, que tem como único ativo a AEDL – Autoestradas do Douro Litoral, S.A., subsidiária por si detida a 100% e que explora a Concessão da Douro Litoral, integrando três autoestradas”.

Após a publicação deste anúncio, podem ser enviadas à Autoridade da Concorrência observações sobre a operação de concentração em causa, que “devem identificar o interessado e indicar o respetivo endereço postal, e-mail, n.º de telefone e fax”, no prazo de 10 dias úteis.

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Oxy Capital investe em produtoras de bulas de medicamentos na região de Lisboa

"Private equity" Oxy Capital notificou a Autoridade da Concorrência sobre a aquisição da Tipocor (Loures) e da Gráfica Abreu (Cascais), conhecidas pela produção de bulas para a indústria farmacêutica.

A gestora de fundos que controla empresas como a fabricante de cabos elétricos e de telecomunicações Cabelte, o Casino de Tróia ou o Hotel Quinta das Lágrimas, a Oxy Capital notificou a Autoridade da Concorrência sobre a entrada no capital de duas empresas gráficas da região de Lisboa.

Através do fundo Oxy Capital III, a sociedade de capital de risco comunicou a operação de concentração que consiste na aquisição do controlo conjunto da Tipocor – Publicidade e Artes Gráficas e da Gráfica Abreu, especializadas na produção de bulas para a indústria farmacêutica e que têm Hugo Miguel Xavier de Almeida como sócio-gerente.

A Tipocor faturou perto de seis milhões de euros em 2023 e emprega perto de 30 pessoas em Frielas (Loures). Tem como atividade a execução e criação de artes finais, publicidade geral, execução de fotocomposição, fotolitos e comercialização de brindes, execução gráfica e venda de materiais para artes gráficas, na qual se inclui a produção de bulas e respetivas embalagens.

Tendo como atividade principal a “preparação da impressão de produtos media”, tendo como core business a produção de folhetos informativos para medicamentos, a Gráfica Abreu foi criada em 1990 em Caxias e está atualmente instalada em São Domingos de Rana (Cascais). Tem 18 funcionários e vendeu quase dois milhões de euros no ano passado, segundo dados oficiais citados pela consultora Informa D&B.

A entidade liderada por Nuno Cunha Rodrigues dá um prazo de dez úteis, a contar da data de publicação deste aviso, para lhe serem remetidas “quaisquer observações” sobre esta operação de concentração, que “devem ser acompanhadas de uma versão não confidencial, bem como da fundamentação do seu caráter confidencial, sob pena de serem tornadas públicas”.

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Mais de 370 detidos nos protestos violentos no Reino Unido

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

"Até ao momento, foram efetuadas 378 detenções e esperamos que este total aumente diariamente à medida que as forças continuam a identificar os envolvidos", indica a polícia britânica.

Os protestos violentos da extrema-direita que abalaram o Reino Unido na última semana resultaram em 378 detenções, número que deverá aumentar à medida que avançam as investigações, estimaram esta segunda-feira os chefes da polícia britânica. “Até ao momento, foram efetuadas 378 detenções e esperamos que este total aumente diariamente à medida que as forças continuam a identificar os envolvidos e a deter os responsáveis”, segundo um comunicado do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia num comunicado.

A mesma fonte garantiu que o “trabalho está a ser realizado 24 horas por dia” e os “envolvidos serão levados à justiça”. Após uma reunião de crise em Downing Street, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, prometeu uma resposta firme para pôr termo aos piores tumultos dos últimos 13 anos. Em declarações à televisão britânica, o chefe do governo trabalhista sublinhou que a sua prioridade “absoluta” é pôr fim à desordem e que “as sanções penais devem ser rápidas”.

Starmer, que falava no final de uma reunião do comité de emergência Cobra, em que participaram ministros, chefes de polícia e serviços de segurança, para analisar os tumultos e tomar medidas se estes continuarem nos próximos dias, insistiu que todo o “peso da lei” será aplicado aos responsáveis pela violência do fim de semana.

“Não se tratou de um protesto, tratou-se de violência”, declarou o líder trabalhista, que considerou “intolerável” o facto de as mesquitas terem sido alvo de ataques. Starmer reafirmou que haverá espaço suficiente nas prisões para prender os responsáveis pelo arremesso de todo o tipo de objetos, como pedras e garrafas, contra os agentes da autoridade e pelo ataque a mesquitas e a um hotel que acolhe requerentes de asilo.

As tensões aumentaram na sequência do ataque à facada de 29 de julho num centro recreativo em Southport, no noroeste de Inglaterra, em que três raparigas foram mortas e oito crianças e dois adultos ficaram feridos.

O autor do ataque, Axel Rudakubana, de 17 anos, nascido no País de Gales e filho de pais ruandeses, foi acusado do assassínio das raparigas e da tentativa de assassínio de outras dez pessoas, mas a ira entre os grupos de extrema-direita cresceu quando se espalhou nas redes sociais a informação incorreta de que o atacante era um requerente de asilo que tinha atravessado o Canal da Mancha de barco.

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+M

Falua e Sporting lançam edição especial “Vinho do Campeão”

  • + M
  • 5 Agosto 2024

A edição limitada de apenas 2024 garrafas está disponível por 108 euros a garrafa, sendo o "testemunho perfeito para eternizar o título de campeão do clube leonino".

Cerca de um ano depois de formalizarem uma parceria, a Falua e o Sporting Clube de Portugal lançaram o “Vinho do Campeão”, uma edição exclusiva do Vinha do Convento, alusiva à conquista do campeonato da época 2023/2024 por parte do clube leonino.

A edição limitada de apenas 2024 garrafas está disponível em www.vinhodocampeao.pt, por 108 euros a garrafa, sendo o “testemunho perfeito para eternizar o título de campeão do clube leonino”.

“O Conde Vimioso Vinha do Convento conta a história de um terroir único, de um ambiente singular, de uma vinha que tem por base o peculiar calhau rolado. Engarrafado em anos verdadeiramente excecionais, como a colheita 2020, é um vinho pensado para que o legado e a magia daquela vinha perdurem pelas próximas décadas”, refere-se em nota de imprensa.

A Falua, produtor de vinho nas regiões do Tejo, Douro e Vinhos Verdes, é desde o ano passado official wwine partner do emblema de Alvalade.

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Pode trabalhar nos espaços LACS esta semana sem pagar nada

Não membros têm acesso gratuito durante esta semana aos espaços de coworking LACS. Basta preencherem um formulário online.

Esta semana, todos os espaços de coworking LACS em Lisboa e no Porto podem ser usados a custo zero por não membros, entre as 10h e as 17h. Os interessados têm apenas de preencher um formulário, no qual indicam que espaço em específico pretender frequentar.

“Entre os dias 5 e 9 de agosto, todos os espaços LACS em Lisboa e no Porto estarão disponíveis gratuitamente”, foi anunciado esta segunda-feira, numa nota enviada às redações.

Esta iniciativa, que está a ser dinamizada a propósito do Dia Internacional do Coworking, destina-se a não membros e permite a utilização dos espaços durante um ou mais dias (até ao limite de cinco dias consecutivos).

Os interessados têm cinco espaços à escolha: Anjos, Cascais, Conde D’Óbidos, Santos e Porto. Assim, no formulário, depois de selecionar a opção “cowork“, é preciso identificar qual destes espaços é o pretendido. Por fim, é preciso aplicar o código OPEN WEEK, na caixa de mensagem, para ter acesso a esta iniciativa.

A propósito do Dia Internacional do Coworking, estão também previstas atividades de networking, como um happy hour no Conde d’Óbidos, um almoço comunitário e o Pancake Day, a 5 de agosto, nos Anjos. “Estas atividades têm o objetivo de fomentar o espírito comunitário e proporcionar momentos de descontração entre os participantes, com estes eventos”, sublinham os responsáveis do LACS.

Os espaços de coworking em questão incluem não apenas áreas de trabalho equipadas, mas também salas de reunião e zonas de lazer.

“Atualmente, os espaços de coworking são utilizados por diversas empresas, desde startups até grandes organizações como o Airbnb e a Amazon. Freelancers representam 41% dos utilizadores desses espaços, mas a demanda de grandes empresas está a crescer, representando cerca de 40% nos próximos anos“, realça fonte do LACS.

Numa entrevista recente ao ECO, André Almada, diretor sénior da área de escritórios da CBRE Portugal, já tinha dado sinais nesse sentido, frisando que, cada vez mais, os contratos de cowork já não se cingem apenas a um ou dois postos de trabalho, abrangendo, antes, várias dezenas de empregos.

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Galp paga dividendo intercalar de 28 cêntimos a partir de 19 de agosto

A petrolífera subiu a remuneração acionista em 4%, para um total de 56 cêntimos correspondentes ao ano fiscal de 2024.

A Galp anunciou esta segunda-feira que irá distribuir um dividendo intercalar de 28 cêntimos a partir de 19 de agosto, em linha com o comunicado na última apresentação de resultados, em julho.

O Conselho de Administração da Galp Energia decidiu distribuir um dividendo intercalar, como adiantamento dos lucros previstos para o ano fiscal 2024, numa quantia fixa de 28 cêntimos brutos por ação“, lê-se no comunicado publicado na página da Comissão de Mercado e dos Valores Mobiliários.

Este mesmo dividendo será pago a partir de 19 de agosto, sendo que a ação entra em ex-dividendo (ou seja, desconta o valor a atribuir aos acionistas) no dia 15 do mesmo mês.

A administradora com o pelouro das Finanças na Galp, Maria João Carioca, havia anunciado em julho que “a política de dividendos da Galp mantém-se inalterada”, o que se traduz numa subida de 4% para os 56 cêntimos, com o pagamento dos primeiros 28 cêntimos marcado para este mês de agosto.

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PSD acusa gestão CDU em Évora de atrasar infraestruturas do novo hospital

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

O autarca alega que é necessário alterar um protocolo assinado há mais de um ano entre a autarquia e o anterior executivo do PS e que atribuiu a responsabilidade das expropriações ao Governo.

A oposição PSD na Câmara de Évora acusou esta segunda-feira a gestão CDU de estar a adiar o processo de expropriações para os acessos ao novo hospital, mas o presidente do município recusou responsabilidades pelos alegados atrasos. Em declarações à agência Lusa, o vereador eleito pelo PSD e também presidente da concelhia de Évora do partido, Henrique Sim-Sim, afirmou que o processo relacionado com as expropriações de terrenos “está parado há meses”.

A autarquia, adiantou, “já deliberou na reunião de câmara do dia 20 de março” solicitar junto do Governo “a emissão da declaração de utilidade pública dos terrenos onde vão ser construídos os acessos ao hospital” e ainda não o fez. “Vai-se protelando e, sem essa expropriação e esse processo avançar, não se pode lançar a empreitada, não se podem fazer os acessos”, alertou Henrique Sim-Sim, considerando o procedimento urgente, porque “o hospital estará pronto dentro de um ano e pouco”.

O vereador social-democrata, que falava na sequência de um comunicado do PSD de Évora a exigir o fim do “contínuo impasse no processo das expropriações”, culpou a gestão CDU pela situação, argumentando que tem usado “expedientes dilatórios”. “As justificações vão sendo diferentes. Por vezes, são questões de competências e outras [vezes] são questões de financiamento ou protocolo”, realçou, insistindo no avanço do processo para que o hospital “não seja uma ilha no meio de um terreno sem acessos”.

Henrique Sim-Sim disse que o município também ainda não fez a compatibilização dos projetos de águas e saneamento com os das redes de gás e comunicações, nem enviou ao Governo a justificação do alegado aumento dos custos com os acessos ao hospital. Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá (CDU), alegou que é necessário alterar um protocolo assinado há mais de um ano entre a autarquia e o anterior executivo do PS e que atribuiu a responsabilidade das expropriações ao Governo.

“É necessário alterar [o protocolo] para que o município tenha legitimidade para, junto dos proprietários, desenvolver o que a lei determina, nomeadamente as notificações quanto aos valores oficiais atribuídos aos terrenos”, precisou. Assinalando que a câmara não pode avançar sem ter as competências, o autarca salientou que, ainda assim, o município já contactou os proprietários para “procurar encontrar soluções e informá-los da situação que está em curso”.

Além disso, é preciso também que sejam transferidas para a câmara as verbas necessárias para o pagamento aos proprietários”, no caso de haver acordo para a sua aquisição, sublinhou. Pinto de Sá referiu que só depois de os donos eventualmente recusarem as propostas de valores que foram oficialmente atribuídos aos terrenos será possível avançar para a declaração de utilidade pública: “Antes disso, não há necessidade”, vincou.

O autarca revelou que o município e o Governo já acertaram a alteração do protocolo, assinalando que se aguardam “diligências formais obrigatórias por lei, que não dependem da câmara, para que o processo possa avançar”. Quanto às redes de água e saneamento, frisou, o município foi informado de que “o aviso para o financiamento [dessas infraestruturas] abrirá apenas em setembro”.

“Não há rigorosamente atraso nenhum por parte da câmara”, concluiu Carlos Pinto de Sá, considerando “completamente inaceitável, incompreensível e até abusivo” o posicionamento do vereador do PSD, pois “conhece ou deveria conhecer todos os factos”. O futuro hospital, em construção na periferia de Évora, deverá ter 360 camas em quartos individuais, uma capacidade que pode ser aumentada, se necessário, até às 487 camas.

A nova unidade custa mais de 200 milhões de euros e vai ter, entre outras valências, 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para ambulatório e dois de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

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Governo angolano admite dificuldades no financiamento de refinarias

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

Os recursos minerais são “uma bênção”. “Os homens é que os podem transformar numa maldição, de acordo com o uso que lhes derem. O petróleo já deu bastante a esse país”, disse o ministro.

O ministro dos Recursos Minerais e Petróleos de Angola admitiu esta segunda-feira dificuldades no financiamento das refinarias, mas garantiu que o Governo continua focado no objetivo da autossuficiência em produtos refinados e que os projetos serão levados “a bom porto”.

Na primeira edição das “Conversas sem Makas”, iniciativa do jornalista e economista Carlos Rosado de Carvalho, o ministro Diamantino Azevedo apresentou um exaustivo balanço dos seus dois mandatos com as pastas do petróleo e recursos minerais, desde 2017, e sublinhou que os recursos minerais são “uma bênção”.

Os homens é que os podem transformar numa maldição, de acordo com o uso que lhes derem. O petróleo já deu bastante a esse país”, disse o ministro, em declarações aos jornalistas, considerando que Angola deve maximizar a utilização de cada barril de petróleo “fazendo de forma melhor e diferente”.

Diamantino Azevedo deu exemplos de setores que Angola pretende desenvolver, como a refinação, a petroquímica ou os fertilizantes, que podem ser outros usos para o petróleo, principal motor da economia angolana, mas, considerou que, para isso, “é preciso uma estratégia bem definida” e implementar um trabalho que considerou não se esgotar no executivo e envolver também os empresários.

A propósito dos objetivos do Governo de estabilização da produção em torno de 1 milhão de barris por dia, disse que o executivo tem conseguido captar investimento, numa altura em que enfrenta cada vez mais desafios, como a concorrência de outros produtores, inclusive em África, e a transição energética.

“O que temos de fazer é estar mais atentos, trabalhar afincadamente com os investidores, criar um ambiente propício para que mais investimentos surjam (…). É um trabalho contínuo que temos de continuar todos os dias”, declarou. No que diz respeito às refinarias, além da de Luanda, afirmou que estão em curso outros projetos em Cabinda, Soyo e Lobito e reconheceu que há algumas dificuldades de financiamento. “Há dificuldades, umas endógenas, outras exógenas, causadas pelo atual contexto internacional, mas estamos aqui para enfrentar os desafios e levar os projetos a bom porto”, frisou.

Além da refinaria de Luanda, que começou a operar na década de 60 e cuja capacidade foi entretanto quadruplicada, o Governo projetou desenvolver uma refinaria no Soyo, entregue ao consórcio norte-americano Quanten, mas que não conseguiu ainda reunir o financiamento necessário.

O Governo tem enfrentado também dificuldades com a refinaria de Cabinda, que foi entregue à Gemcorp, com participação da Sonangol, e teve já várias datas para a inauguração, prevendo-se que no princípio do próximo ano comece de facto a produzir. Diamantino Azevedo disse que a Sonangol tem “ajudado” no financiamento e chegará o momento em que terá uma conversa com o promotor para rever as condições de participação (atualmente, é de 10%).

Quanto à refinaria do Lobito, a maior, com capacidade para processar 200 mil barris por dia, mas cujas obras foram já diversas vezes interrompidas, pertence atualmente à estatal Sonangol e não resolveu ainda as questões do financiamento. “Estamos abertos a sócios que queiram ser acionistas e pôr capital”, salientou. O ministro dos Petróleos disse ainda que o terminal oceânico da Barra do Dande vai estar concluído no segundo semestre deste ano e anunciou a intenção de construir uma fábrica de botijas de gás no complexo, que deve acolher também uma parte do projeto de hidrogénio.

O ministro considerou que o terminal, que vai permitir aumentar a capacidade de armazenagem em 300 metros cúbicos, é essencial para poder implementar a lei da reserva de segurança energética do país, sendo complementado com “pequenas armazenagens nas províncias”.

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Prolongado encerramento a comboios em troço da Linha do Oeste

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

Depois do encerramento do troço entre as estações de Mira Sintra e Torres Vedras por quatro meses, prevê-se agora a “reabertura integral à circulação durante o quarto trimestre".

A Infraestruturas de Portugal (IP) prolongou até quase ao final do ano a interdição da circulação de comboios na Linha do Oeste entre Sintra e Torres Vedras, no distrito de Lisboa, devido às obras de modernização em curso. Depois do encerramento do troço entre as estações de Mira Sintra (Sintra) e Torres Vedras por quatro meses, entre abril e este mês, prevê-se agora a “reabertura integral à circulação durante o quarto trimestre de 2024”, informou esta segunda-feira a IP à agência Lusa.

“Após o início dos trabalhos no túnel [da Sapataria, no concelho de Sobral de Monte Agraço], foram detetadas situações, decorrentes da imprevisibilidade da natureza geológica do mesmo e que não eram identificáveis na fase de projeto, que obrigam a prolongar o período de suspensão, designadamente o aumento expressivo do volume de injeções para a consolidação e estabilização do túnel”, explicou a empresa.

Segundo a IP, tem havido, contudo, um “reforço significativo de meios em obra, estando-se a trabalhar cerca de 20 horas por dia”. O encerramento da linha naquele troço localizado prende-se com as obras de eletrificação do túnel da Sapataria, consideradas “de elevada complexidade” – é necessário o aumento da altura livre no túnel de forma a permitir instalar a catenária de alimentação elétrica dos comboios.

“Por forma a garantir as melhores condições de execução da obra, mitigando os riscos para a segurança dos trabalhadores e da circulação, torna-se imprescindível proceder ao corte integral da circulação ferroviária no troço”, esclareceu a IP. As situações de imprevisibilidade ocorridas na obra provocaram não só o prolongamento do encerramento do troço da linha à circulação ferroviária, como também tiveram um “impacto relevante sobre o prazo de execução” das duas empreitadas de modernização da linha em curso – Meleças (Sintra)/Torres Vedras e Torres Vedras/Caldas da Rainha,

Depois dos vários atrasos já verificados, a conclusão da obra deverá derrapar do final deste ano para “o início de 2025”, de acordo com a empresa. As obras estão a decorrer com a duplicação de parte da via-férrea e aumento da velocidade máxima de circulação, até 140 quilómetros/hora, permitindo uma redução nos tempos de trajeto, construção e remodelação de várias estações ferroviárias e de passagens desniveladas, assim como a supressão de passagens de nível.

A empreitada envolve ainda a aplicação de um sistema de instalações fixas de tração elétrica para a eletrificação da linha, bem como a instalação de torres para o sistema de comunicações móveis e do sistema de informação aos passageiros. O projeto de modernização da Linha do Oeste (Sintra/Figueira da Foz) está dividido em duas empreitadas, sendo a primeira a de eletrificação e modernização do troço entre Mira Sintra-Meleças e Torres Vedras, num investimento de 61,7 milhões de euros.

A segunda consiste na modernização e eletrificação do troço entre Torres Vedras e Caldas da Rainha, orçada em 40 milhões de euros. Contudo, o investimento global é de 160 milhões de euros, incluindo expropriações, de acordo com a empresa. Em fevereiro, a IP lançou um concurso de 7,5 milhões de euros para o estudo prévio e projeto do prolongamento das obras entre as estações de Caldas da Rainha e do Louriçal (Pombal), no distrito de Leiria.

Segundo a IP, está a decorrer a “fase de desenvolvimento dos estudos e projetos de engenharia, seguindo-se a avaliação de impacto ambiental e posteriormente o lançamento do concurso de empreitada”. As principais intervenções desta terceira empreitada consistem na modernização e eletrificação da via atual, na instalação da sinalização eletrónica e na supressão das passagens de nível existentes, assim como no aumento do comprimento útil das linhas das estações e na melhoria das instalações para o serviço de passageiros e dos respetivos acessos em estações e apeadeiros.

A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste tem alertado para o atraso na conclusão das obras, assim como para a necessidade de desenvolvimento do concurso para a modernização e eletrificação do troço Caldas da Rainha/Louriçal.

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Shane Nolan é o novo auditor responsável pela Zurich Portugal

  • ECO Seguros
  • 5 Agosto 2024

O irlandês, que é economista formado no ISCTE, já esteve em Portugal em funções idênticas na Tranquilidade, Banco CTT e mais recentemente no grupo Ageas.

A Zurich Portugal nomeou Shane Nolan como responsável pela auditoria da seguradora (Head of Audit). Licenciado em Economia pelo ISCTE, Nolan iniciou a sua carreira na KPMG na Irlanda, de onde é natural, tendo posteriormente transitado para auditor sénior da KPMG em Portugal.

Shane Nolan mantém na Zurich a sua presença em Portugal após KPMG, Tranquilidade, Banco CTT e Grupo Ageas.

O seu percurso profissional inclui ainda passagens na área de auditoria interna na Tranquilidade e no Banco CTT. A sua última experiência profissional foi também no setor segurador, enquanto Audit Manager no Grupo Ageas Portugal.

“Estou muito entusiasmado por trazer o meu conhecimento e experiência para uma empresa como a Zurich, onde o compromisso com a excelência e integridade fazem parte do dia a dia” disse Shane Nolan, “com a certeza de que a Zurich me permitirá continuar a evoluir profissionalmente e dar o meu melhor contributo”, concluiu.

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Trump aproveita queda bolsista para atacar candidatura de Harris

  • Lusa
  • 5 Agosto 2024

O candidato republicano à Casa Branca chamou à queda da bolsa “o crash de Kamala” e garantiu que “os mercados nunca aceitarão” Harris por esta ser “uma lunática radical de esquerda”.

O ex-Presidente dos EUA e candidato republicano, Donald Trump, aproveitou a queda das bolsas esta segunda-feira para atacar a rival democrata, a vice-Presidente Kamala Harris, alegando que os mercados estão a rejeitar a sua candidatura. Numa série de mensagens na rede social Truth, Trump chamou à queda da bolsa de valores “o crash de Kamala” e garantiu que “os mercados nunca aceitarão” Harris por esta ser “uma lunática radical de esquerda”.

“Os eleitores têm uma escolha: a prosperidade de Trump ou o crash de Kamala e a Grande Depressão de 2024, para não mencionar a probabilidade de uma Terceira Guerra Mundial se estas pessoas se mantiverem no cargo”, defendeu o candidato republicano. Wall Street entrou em forte queda na abertura de hoje, com perdas de mais de 1.000 pontos em dois dos seus principais indicadores, o Dow Jones Industrial Average e o Nasdaq, devido ao receio de uma recessão nos Estados Unidos, que parece ter-se espalhado a outros países.

Segundo analistas, a volatilidade atingiu hoje níveis não vistos desde a queda das bolsas em março de 2020, por causa da pandemia de covid-19. Estas declarações de Trump acontecem no dia em que o Partido Democrata conclui a votação para oficializar Kamala Harris como a sua candidata às eleições de 5 de novembro, nas quais enfrentará Trump.

Harris estará hoje na Casa Branca com o Presidente, Joe Biden, e a sua equipa de Segurança Nacional a monitorizar um possível ataque do Irão a Israel em retaliação pelos assassinatos de dois líderes do Hezbollah e do Hamas.

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