LALIGA afirma que continua a sua luta contra a fraude audiovisual e vence três batalhas judiciais nos tribunais espanhóis
A LALIGA emitiu um comunicado no qual destaca que recebeu recentemente "a notificação de três sentenças condenatórias que exemplificam a sua luta pela defesa dos direitos audiovisuais da concorrência.
Segundo o relatório, a primeira delas é uma sentença do 15º Tribunal Penal de Madrid, nº 262/2024, de 27 de junho “que condena dois vendedores de descodificadores fraudulentamente alterados como autores de um crime continuado contra o mercado e os consumidores, impondo a cada um deles uma pena de 6 meses de prisão e 6 meses de multa de 3 euros por dia (540 euros). Para além da multa e da pena de prisão, a sentença condena os arguidos a pagar 20.000 euros de responsabilidade civil à LALIGA e à MEDIAPRO, que actuaram como procuradores privados no processo”.
A segunda condenação teve lugar em Málaga e, de acordo com o comunicado de imprensa, “condena um operador como responsável por um delito contra o mercado e os consumidores com uma pena de prisão de 6 meses e uma multa de 6 euros por dia (1.080 euros). Além disso, a sentença condena o arguido a pagar 15.000 euros de responsabilidade civil à LALIGA, à MEDIAPRO e às TELECOMUNICAÇÕES PÚBLICAS ANDALUZAS”.
A terceira e última teve lugar em Barcelona pelo 28º Tribunal Penal de Barcelona, que “condenou o vendedor de descodificadores fraudulentamente alterados como autor de um crime continuado contra o mercado e os consumidores a um ano de prisão e a uma multa de 5 euros por dia (1.350 euros). Além disso, a sentença condena o arguido a pagar 1.328,63 euros à LALIGA, a título de responsabilidade civil”.
A federação espanhola de futebol assinala que estas sentenças “confirmam a posição da LALIGA perante os delitos de fraude audiovisual que implicam o roubo dos direitos dos Clubes na competição com o consequente risco para a viabilidade futura da Competição”.
Da mesma forma, o órgão presidido por Javier Tebas assinalou que “a LALIGA tem o equipamento, a tecnologia e o conhecimento necessários para enfrentar esta luta”, no entanto, apela a que sejam necessárias “ferramentas legais que permitam bloquear o conteúdo de forma rápida e ágil durante o jogo, e não quando o evento ao vivo já tiver terminado”.
Acrescentou que, no domínio da luta contra a fraude audiovisual, a LALIGA se posiciona como “líder e referência mundial”, prestando “serviços de proteção de conteúdos audiovisuais a empresas como: Wimbledon (Reino Unido), Dorna Sports (Espanha e Itália), A3Media (Espanha), Liga Femenina (Espanha), Pro-League (Bélgica), Sky Sports (México)”.
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