Mais-valias com mais de oito anos vão pagar menos 30% de imposto

Foi aprovado ainda um prémio fiscal para PME que entrem em bolsa. Gastos suportados numa primeira emissão de pelo menos 20% do capital são majorados em 100% em sede de IRC.

Os investidores que mantenham ativos mobiliários admitidos à negociação ou partes de organismos de investimento coletivo abertos em carteira por mais de dois anos vão ter direito a uma redução na fatura do IRS sobre os rendimentos.

A medida consta de uma proposta de lei aprovada esta quarta-feira pelo Parlamento com os votos favoráveis do PSD, CDS-PP, PS e Iniciativa Liberal. O Chega absteve-se, enquanto o Bloco de Esquerda, o PCP e o Livre votaram contra.

Prevê que em investimentos com um prazo superior a oito anos, 30% dos ganhos ficam isentos de tributação. No lado das empresas, a proposta de lei aprovada pelos deputados inclui um prémio fiscal para as PME que dispersem, pelo menos, 20% do capital em bolsa.

A proposta de lei do Executivo liderado por Luís Montenegro com medidas fiscais para a dinamização do mercado de capitais prevê que são excluídos da tributação 10% do rendimento quando resultem de ativos detidos por um período superior a 2 anos e inferior a 5 anos; 20% do rendimento para ativos detidos por um período igual ou superior a 5 anos e inferior a 8 anos; e de 30% do rendimento quando resultem de ativos detidos por um período igual ou superior a 8 anos.

Estas alterações fazem parte de um conjunto de medidas que pretendem fomentar a poupança com “incentivos à detenção de médio e longo prazo de instrumentos financeiros”.

As exceções previstas na proposta do Governo de Luís Montenegro são os valores mobiliários “cujo emitente seja entidade não residente sem estabelecimento estável em território português” e que seja “domiciliada em país ou região sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorável”.

PME ganham prémio fiscal para cotar em bolsa

São ainda aprovados benefícios fiscais para apoiar a entrada em bolsa de micro e pequenas e médias empresas (PME), como uma majoração de 100%, em sede de IRC, dos gastos suportados com a admissão no mercado de capitais, desde que haja uma dispersão mínima de 20% do capital.

“Os gastos suportados pelos sujeitos passivos de IRC elegíveis nos termos do número seguinte, relativos à primeira admissão à negociação em mercado regulamentado dos valores mobiliários representativos do seu capital social, bem como os relativos à oferta de valores mobiliários ao
público realizada no mesmo período de tributação ou no período de tributação anterior a essa admissão à negociação, da qual resulte uma dispersão mínima de 20% do seu capital social, são majorados em valor correspondente a 100% do respetivo montante, para efeitos da determinação do lucro tributável“, explica o documento.

No caso de segundas admissões no mercado regulamentado é aplicado o mesmo regime, “sem dispersão de capital social mínimo, sendo os gastos e perdas elegíveis majorados em valor correspondente a 50% do respetivo montante, para efeitos da determinação do lucro tributável, nos termos definidos no presente artigo”.

OIC de apoio ao arrendamento

O pacote de medidas para o mercado de capitais inclui ainda a criação de um regime fiscal para Organismos de Investimento Coletivo (OIC) com vocação para o arrendamento acessível. O documento prevê que os OIC cujos respetivos documentos constitutivos prevejam que o seu ativo deva ser constituído em 5% ou mais, por direitos de propriedade ou outros direitos de conteúdo equivalente sobre imóveis destinados ao arrendamento ou subarrendamento habitacional ao abrigo de contratos que promovam o arrendamento ou subarrendamento habitacional a preços acessíveis terão direito à exclusão de imposto de uma percentagem dos rendimentos, que varia entre 2,5% e 10%, nos casos em que mais de 25% dos contratos se destinam ao arrendamento acessível.

Aos organismos de investimento coletivo que se enquadrem no último escalão da tabela é aplicável uma “redução em 25% da taxa prevista na verba 29.2 da Tabela Geral do Imposto do Selo”.

 

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Greenvolt altera estatutos para aumento de capital até 300 milhões de euros

  • Lusa
  • 12 Junho 2024

Com a alteração dos estatutos, foi também aprovada uma proposta que fixa em seis o número de membros do Conselho de Administração. Este conselho vai agora a ser liderado por Vincent Policard.

Os acionistas da Greenvolt aprovaram esta quarta-feira a alteração dos estatutos da empresa, permitindo que o Conselho de Administração possa aumentar o capital social até 300 milhões de euros, e elegeram os membros para este órgão.

Na reunião foi dada ‘luz verde’ a uma proposta apresentada pela Mediobanca, que permite ao Conselho de Administração da empresa de energias renováveis “deliberar o aumento do capital social, por uma ou mais vezes, até ao limite de 300.000.000 euros”, segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A alteração dos estatutos vem determinar também que o mandato dos membros da mesa da assembleia geral é de três anos, podendo ser renovado por uma ou mais vezes. Por sua vez, o mandato dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal é de um ano, também renovável por uma ou mais vezes.

Na sequência da alteração dos estatutos, foi também aprovada uma proposta que fixa em seis o número de membros do Conselho de Administração. Dependente da aprovação dos anteriores pontos estava a eleição do Conselho de Administração da Greenvolt para o mandato de 2024.

O Conselho de Administração da empresa, anteriormente presidido por Clementina Barroso, vai ser liderado por Vincent Policard. Deste órgão fazem ainda parte Bernardo Nogueira (vice-presidente), João Manso Neto (vogal), Cristina Rodriguez (vogal), Sérgio Monteiro (vogal) e Maria Joana Pais (vogal).

Para o Conselho Fiscal, por sua vez, foram eleitos Pedro Matos Silva (presidente), Francisco Nogueira Leite (vogal), Cristina Linhares Fernandes (vogal) e André Pinto (suplente).

Já para a Comissão de Vencimentos foram designados Bernardo Salgado Nogueira (presidente), Vincent Policard (vogal), Fernanda Vieira de Moura (vogal) e Francisco Nogueira Leite (vogal).

Na sessão desta quarta-feira da bolsa, as ações da Greenvolt cederam 0,06% para 8,30 euros.

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SAD do Benfica confirma renúncia do vice-presidente Luís Mendes na véspera de duas assembleias-gerais na Luz

  • ECO
  • 12 Junho 2024

SAD liderada por Rui Costa comunica à CMVM a demissão de Luís Mendes, administrador executivo e vice-presidente da SAD do Benfica. Para este sábado estão marcadas duas assembleias gerais do clube.

Luís Mendes, vice-presidente do SL Benfica e administrador da SADHugo Amaral/ECO

Luís Mendes, administrador executivo da SAD e vice-presidente do Benfica, bateu com a porta no clube da Luz. As “águias” confirmaram a demissão esta quarta-feira, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD (“Benfica SAD”) informa, nos termos e para os efeitos do disposto na alínea a) do artigo 6.º, n.º 1 do Regulamento da CMVM n.º 1/2023, que o seu administrador executivo Luís Paulo da Silva Mendes apresentou, em 12 de junho de 2024, renúncia ao cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração da Benfica SAD. Esta renúncia produz efeitos nos termos previstos na lei”, lê-se na nota partilhada com o regulador.

Para este sábado estão marcadas duas assembleias gerais no clube encarnado. Os pontos mais relevantes em cima da mesa são a proposta de metodologia para discussão e votação das propostas de alteração dos estatutos e a deliberação sobre o orçamento ordinário de exploração, os investimentos e o plano de atividades para o exercício de 2024/2025, elaborados pela direção presidida por Rui Costa.

Esta terça-feira, o Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu que todos os arguidos vão a julgamento no processo Saco Azul, que envolve a SAD do Benfica, a Benfica Estádio, o antigo presidente Luís Filipe Vieira e os elementos da anterior administração, Domingos Soares de Oliveira e Miguel Moreira, bem como José Bernardes.

Em causa está um esquema de pagamentos fictícios, entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017, a uma empresa de informática, externa ao grupo Benfica, a Questãoflexível Lda., num valor que ultrapassa um milhão de euros.

A SAD do Benfica é acusada de dois crimes de fraude fiscal qualificada, com o Ministério Público a acusar também a sociedade Benfica Estádio de um crime de fraude fiscal e 19 de falsificação de documento. O procurador Hélder Branco dos Santos acusou ainda a empresa QuestãoFlexível dos mesmos crimes, sendo que José Bernardes responde também por branqueamento de capitais.

O processo Saco Azul remonta a 2017, com base em suspeitas de alegada utilização fraudulenta de verbas ligadas ao Benfica para pagamento a terceiros, no valor total de cerca de 2,2 milhões de euros faturados à Benfica SAD e Benfica Estádio.

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Fed distancia-se do BCE e mantém taxas de juro inalteradas em máximos de 2001

As estimativas dos membros do Comité apontam para, pelo menos, uma descida de juros em 2024. O banco central prevê agora uma taxa de inflação de 2,8% no final do ano, acima dos 2,6% previstos antes.

Tal como era esperado, tudo igual nas taxas de juro nos Estados Unidos. Sem confiança para iniciar um ciclo de descidas de juros no país, a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) voltou a manter a taxa dos fundos federais inalterada, distanciando-se do Banco Central Europeu, que desceu juros pela primeira vez em quase cinco anos na semana passada. Projeções apontam para um ou dois cortes de juros em 2024, mas Powell reforça que inflação continua elevada e quer ter mais confiança antes de baixar juros.

O Comité de Política Monetária da Fed (FOMC, na sigla em inglês) manteve esta quarta-feira a taxa dos fundos federais no intervalo de 5,25%-5,5%, o que representa o nível mais elevado desde 2001.

“Indicadores recentes sugerem que a atividade económica continuou a expandir-se a um ritmo sólido”, justifica o comité da Fed no seu comunicado, acrescentando que o mercado laboral mantém-se forte e a taxa de desemprego permaneceu baixa.

O banco central acrescenta que a inflação tem diminuído ao longo do último ano, mas permanece elevada. “Nos últimos meses registaram-se progressos adicionais modestos em direção ao objetivo de inflação de 2%“, refere a Fed.

As previsões dos membros do Comité apontam agora para entre uma a duas descidas das taxas de juro em 2024. Dos 19 membros que compõem o FOMC, quatro não antecipam cortes de juros este ano, sete antecipam apenas uma descida e oito estão a prever dois cortes. Em março, as projeções apontavam para três cortes de 25 pontos percentuais, enquanto agora a maioria só vê uma redução de 25 pontos.

O comunicado do banco central reforça que a Fed vai manter os seus esforços para conduzir a taxa de inflação para os 2%, fazendo depender as suas decisões futuras sobre juros da divulgação de informação que a entidade vai receber, nomeadamente em relação às condições do mercado laboral, às pressões inflacionistas e às expectativas de inflação, assim como desenvolvimentos financeiros e internacionais.

Fed prevê inflação mais elevada este ano

As novas projeções publicadas pela Fed mostram uma previsão mais cautelosa para a inflação. Os membros do FOMC preveem que a taxa de inflação termine nos 2,8% este ano, uma estimativa superior aos 2,6% antecipados em março, antecipando que o índice de preços desça para 2,3% e para 2% em 2025 e 2026, respetivamente. Isto mostra que o banco central poderá considerar necessário manter uma política monetária restritiva por um período mais longo.

Já as previsões para a economia mantiveram-se inalteradas, numa projeção de 2,1% para este ano e 2% para os próximos dois anos. No que diz respeito à taxa de desemprego, a Fed estima um desemprego de 4% em 2024 e 4,2% e 4,1%, em 2025 e 2026, respetivamente.

Jerome Powell reiterou, na conferência de imprensa, que “não consideramos apropriado reduzir taxas e começar a aliviar a política antes de estarmos mais confiantes que a inflação está a descer para 2% numa base sustentável”, reforçando que se a taxa de inflação para valores em torno de 2,6% a 2,7%, esses são bons valores para estar.

O presidente da Fed admitiu que a leitura desta quarta-feira da inflação é mais positiva, mas terá que continuar a acompanhar a evolução do índice de preços. O Índice de Preços no Consumidor nos Estados Unidos manteve-se inalterado em maio, numa base mensal ajustada sazonalmente, depois de ter aumentado 0,3% em abril, informou o Gabinete de Estatísticas do Trabalho. Nos últimos 12 meses, o índice de todos os itens aumentou 3,3% antes do ajuste sazonal, face aos 3,4% de abril.

Mesmo apesar destes números, o presidente da Fed reiterou que “se a economia permanecer sólida e a inflação persistir, estamos preparados para manter a taxa dos fundos federais enquanto for apropriado“. Contudo, “se o mercado de trabalho enfraquecer inesperadamente ou se a inflação cair mais rapidamente do que o previsto, estamos preparados para responder”.

“Provavelmente levará mais tempo a termos confiança” para começar a descer juros, diz Powell

A comentar as projeções para a inflação, Powell referiu que “provavelmente levará mais tempo para termos a confiança necessária para começar a flexibilizar a política” monetária, adiantando que as previsões de cortes de juros que existiam para este ano poderão ser adiadas para 2025.

O presidente do banco central acrescentou ainda que “a política é restritiva e está a ter os efeitos que esperávamos“, reiterando que os objetivos da Fed são a estabilidade de preços e o emprego pleno. “Não podemos saber o que o futuro nos reserva, mas até agora fizemos bons progressos”.

“Desde que subimos taxas, sempre apontamos para cortes a um determinado ponto”, contudo, a Fed tem conseguido “um bom progresso na inflação, com um crescimento num bom nível e um mercado de trabalho forte”, acrescentando que, face a esta conjuntura, não sentiu necessidade de baixar juros. Segundo Jerome Powell, a Fed não está a identificar para já “sinais de fraqueza”, apontando que está a alcançar “um reequilíbrio gradual no mercado de trabalho enquanto continuamos a fazer progressos na inflação. Estamos a ter bons resultados aqui.”

Sobre a possibilidade da entidade anunciar um corte de juros este ano, Powell foi perentório: “queremos ter a certeza de que estamos confiantes de que a inflação está realmente a descer para 2%. E quando estivermos, poderemos considerar a flexibilização da política [monetária]“.

(Notícia atualizada às 20h10)

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Apple volta a ser a empresa mais valiosa nos EUA, destronando a Microsoft

  • ECO e Lusa
  • 12 Junho 2024

As ações da Apple valorizaram mais de 5%, o que lhe conferiu uma avaliação de 3,3 biliões de dólares. A Microsoft, com 3,25 biliões, ficou atrás da Apple pela primeira vez em cinco meses.

Depois de as suas ações subirem cerca 5% esta quarta-feira, a Apple voltou a sentar-se no trono da empresa cotada mais valiosa do mundo, relegando a Microsoft para o segundo lugar.

A marca da maçã destacou-se desde logo na abertura da bolsa de Wall Street ao apresentar uma subida de 3,26%. As ações da empresa criada por Steve Jobs continuaram a subida e chegaram aos 5,01%, para um recorde de 215,04 dólares, o que lhe conferiu uma avaliação de 3,3 biliões de dólares. Já a capitalização em bolsa da Microsoft era de 3,25 biliões, ficando atrás da Apple pela primeira vez em cinco meses.

Já na sessão de terça-feira, as ações da Apple tinham subido mais de 7%, um dia depois de a empresa ter revelado no “Worldwide Developers Conference” o lançamento de um conjunto de melhorias de software nos seus dispositivos e a integração de ferramentas de inteligência artificial.

A integração do ChatGPT nos produtos Apple iPhone, iPad e Mac deverá entrar em testes já este ano, e uma das prioridades anunciadas pelo presidente executivo da Apple, Tim Cook, no desenvolvimento do chamado ‘Apple Intelligence’, o sistema personalizado de inteligência artificial, é mesmo a privacidade.

Até agora, em 2024, as ações da Apple valorizaram 12%, enquanto as da Microsoft cresceram 16% e as da Alphabet quase 28%. Já a Nvidia, que chegou a ultrapassar a Apple em valorização de mercado na semana passada, ainda que de forma breve, valorizou 154% este ano, apresentando atualmente uma avaliação de 3,11 biliões.

A Microsoft tinha ultrapassado a Apple em janeiro enquanto a cotada mais valiosa do mundo, num crescimento que também tinha sido impulsionado, sobretudo, pela aposta na inteligência artificial (IA), nomeadamente na OpenAI.

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Governo espanhol dá luz verde à OPA da Bondalti sobre a Ercros

Apenas após a aprovação do Executivo de Sánchez o regulador espanhol poderá decidir se autoriza a oferta da química portuguesa sobre a Ercros, no valor de 329 milhões de euros.

Está dado mais um passo na oferta pública de aquisição lançada pela portuguesa Bondalti sobre a espanhola Ercros, com a autorização do Governo espanhol à operação. Com a luz verde do Executivo, o regulador do mercado do país vizinho pode agora decidir se autoriza a oferta, no valor de 329 milhões de euros sobre a totalidade do capital da Ercros.

O Conselho de Ministros espanhol deliberou, na reunião de 11 de junho de 2024, “autorizar sem condições o investimento estrangeiro da Oferente e do seu investidor final na empresa espanhola Ercros, S.A.”, informou a Bondalti, num comunicado enviado à CNMV.

A química portuguesa lembra que esta autorização sobre o regime de ofertas públicas de aquisição, foi exigido antes da autorização da oferta pela CNMV. “Consequentemente, a
autorização prévia prevista na secção 9 do pedido de autorização do Oferta acima mencionada (“Prévia autorização do artigo 26.2 do Real Decreto 1066/2007”) foi obtida”, conclui o documento.

A Bondalti adianta ainda que relativamente à necessidade de ter a autorização, ou, se for caso disso, a não oposição da Comissão Europeia, a empresa portuguesa refere que de acordo com o Regulamento de Subsídios Estrangeiros, “constatou que os requisitos para necessitar desta autorização não são cumpridos, pelo que esta condição caiu”.

Fica agora livre o caminho para o regulador do mercado de capitais espanhol autorizar a OPA, na qual a empresa do Grupo José de Mello oferece 3,26 euros por cada ação da empresa espanhola, depois de ter aprovado o início de avaliação da oferta, no passado mês de março.

(Notícia atualizada)

 

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Marcas unem-se no apoio à seleção portuguesa para o Euro 2024

Prestes a arrancar o campeonato europeu, as patrocinadoras da seleção lançam campanhas a "torcer" pela equipa das quinas. Mas o apoio também se faz de outras formas. As marcas explicam a estratégia.

Várias marcas patrocinadoras da seleção nacional de futebol estão a associar-se aos adeptos portugueses no apoio à equipa das quinas para o campeonato europeu de futebol, que arranca já na sexta-feira na Alemanha. Dentro do campo, Portugal vai defrontar a Turquia, a Chéquia e a Geórgia, incluídos no grupo F, numa competição desportiva que se estende até ao dia 14 de julho.

Campanhas publicitárias, comercialização de bilhetes nas lojas com descontos associados, devolução de valores de televisão, lançamento de packs comemorativos, oferta de bilhetes, realização dos exames e acompanhamento médico da seleção na pré-competição ou apoio nas deslocações da equipa da Federação Portuguesa de Futebol que criará conteúdos para o Canal 11. As marcas patrocinadoras da seleção apostam em diferentes ações e métodos para materializarem o seu apoio aos futebolistas nacionais.

Os objetivos destas ações são também variados, desde a promoção da “ligação que simboliza o apoio ao talento português e à sua capacidade de superação”, até ao aumento do engagement com os portugueses e com os clientes.

“Refletir a portugalidade e o ADN nacional da marca”, “demonstrar a proximidade com todos aqueles que defendem as cores do país” ou até o “aumento da natalidade junto dos portugueses” são outros dos propósitos elencados pelas marcas com que o +M falou.

O Continente, por exemplo, ao nível da mobilização dos portugueses em torno da seleção, aposta na comercialização de bilhetes nas lojas, com descontos associados, “materializando a promessa da marca de que o futebol pode ser para toda a gente”, refere Filipa Appleton, head of brand & marketing do Continente.

Desde o início desta parceria, em 2010, e até ao final de 2023, os descontos oferecidos através da venda de bilhetes corresponderam, em média, a mais de seis milhões de euros. Permitiram encher os 10 maiores estádios do país para apoiar a seleção nacional, detalha a responsável.

Em concreto para o Euro 2024, a marca retalhista do grupo Sonae diz estar a trabalhar para oferecer “ativações relevantes” que potenciem o apoio nacional durante a competição. Como tal, lançou uma campanha assinada pela Fuel, que tem como mote “É de quem alimenta a Fome de Vencer”.

“O filme cruza o universo da alimentação com o futebol e a mobilização dos portugueses em torno destes momentos. É nesta ligação aos momentos especiais de convívio e de partilha impulsionados pelo futebol que a nossa marca especialista se junta à ‘Fome de Vencer’ para poder criar memórias que celebrem os momentos que unem Portugal, seja num estádio, ao ar livre ou mesmo em torno de uma mesa. O objetivo é criar um conceito capaz de envolver os consumidores e fortalecer a relação com o Continente“, explica Filipa Appleton.

Paralelamente, a retalhista lançou o “Período de Descontos”, numa ação para utilizadores da app Cartão Continente que decorre até 14 de julho (fim do Euro 2024). Esta iniciativa, após uma compra, habilita os clientes a ganharem até mil euros em saldo no Cartão Continente, produtos da seleção nacional ou cupões de desconto em marcas parceiras.

Por seu lado, a Meo, que patrocina a Federação Portuguesa de Futebol há mais de 25 anos, refere que o seu apoio e contributos – extensíveis a todas as seleções – são, em grande parte, feitos através “da vertente tecnológica, seja ao nível do fornecimento de tecnologia ou de recursos“, com o objetivo de apoiar “o desenvolvimento do desporto nacional” e incentivar “à prática desportiva e melhoria dos hábitos dos portugueses”, explica Luiza Galindo, diretora de marca e comunicação.

Além disso, a marca de telecomunicações pretende “de forma positiva e divertida, incentivar ao aumento da natalidade junto dos portugueses, amplificando um problema que é de todos e do qual depende o nosso futuro enquanto nação”.

Para isso lançou há nove meses a campanha “Faz amor pelo amor à Seleção“, renovando-a mais recentemente com “Filhos do Euro – Meo, Meo! Dá, Dá!”, que tem por objetivo incentivar o apoio a Portugal com o visionamento dos jogos da Seleção Nacional numa televisão nova.

O spot da campanha anuncia a possibilidade de compra de uma Smart TV Xiaomi de 55 polegadas por 399,99 euros. Um valor que a Meo se “compromete a devolver, em conteúdos premium de televisão, se a seleção nacional se sagrar campeã, no dia 14 de julho”. A criatividade é da Bar Ogilvy.

Enquanto “Banco Oficial das Seleções” desde 2018, o BPI refere que apoia as seleções em todos os momentos, mas que a qualificação para os grandes torneios permite fazer ativações que aumentam o engagement com os portugueses e clientes, segundo fonte oficial.

Para o Euro 2024, o banco lançou uma campanha onde explica como celebrar as vitórias, num spot em que são mostradas imagens da conquista do Europeu pela seleção portuguesa em 2016, surgindo a futebolista profissional Kika Nazareth como protagonista. A campanha, assinada pela Dentsu Creative Portugal, segue a linha da comunicação institucional “tutoriais para nunca esquecer”, lançada recentemente pelo banco.

Além disso, a marca revela que vai também desenvolver iniciativas de ativação na Cidade do Futebol e outras ações mais segmentadas com os seus clientes.

Ligação que simboliza o nosso apoio ao talento português e à sua capacidade de superação“. É desta forma que a Galp encara o patrocínio à Seleção Portuguesa de Futebol, que dura há quase 25 anos.

“Para a Galp, que está hoje numa jornada de transformação, a crescer internacionalmente e a ombrear com os principais operadores globais do setor energético, a associação à seleção nacional reflete na perfeição os nossos valores de liderança, de ambição, de crença nas nossas capacidades, assim como a convicção de que juntos temos mais força para criar a energia que nos faz avançar“, explica Filipa Lopes Ribeiro, global head of brand strategy da Galp.

E é precisamente esse racional que está na origem do mote da campanha de apoio para o Euro 2024, intitulado “Não tens de saber de futebol para gostar de Portugal. Toda a Energia é bem-vinda”. Conta com caras conhecidas, como Luís Figo, Bernardo Silva, Nuno Markl, Cláudia Lopes ou Gabriela Barros. Com criatividade d’O Escritório e produção da Film Brokers, a campanha conta também com uma adaptação da música “Nada de Nada”, de João Pedro Pais.

“As fases finais de grandes competições são sempre momentos privilegiados para reforçarmos a nossa ligação aos milhões de portugueses que confiam na Galp no seu dia-a-dia e acreditamos que com esta campanha, bem-humorada e com várias personalidades queridas e conhecidas dos portugueses, conseguimos passar a mensagem de que quando nos mobilizamos em torno de objetivos comuns, fica mais fácil atingirmos as metas a que nos propomos“, considera Filipa Lopes Ribeiro.

Além da campanha, a marca do setor energético ativou também uma campanha de oferta de 30 bilhetes e viagens para jogos do Euro 2024, incluindo um bilhete e viagem dupla para a final, através da app Mundo Galp. Adicionalmente, em função da progressão da seleção portuguesa no campeonato a Galp irá celebrar com os clientes, através de descontos crescentes em combustível.

Por parte da Sagres, a mais antiga patrocinadora da seleção nacional de futebol (desde 1993), Catarina Ferraz, responsável de marketing da marca, diz que a parceria “reflete a portugalidade e o ADN nacional da marca“, “demonstra a proximidade com todos aqueles que defendem as cores do país” e “contribui para consolidar a liderança de marca na associação ao futebol em Portugal”.

No âmbito deste campeonato europeu, a marca de cerveja lançou uma ativação com o mote “Ganha viagens para apoiar a Seleção”, que ofereceu dez viagens duplas à Alemanha. A ativação foi acompanhada por uma campanha multimeios e pelo lançamento de packs comemorativos Sagres MiNi.

A cervejeira lançou ainda uma segunda vaga da campanha “Há sempre espaço para acreditar”, com conceito criativo da McCann, e quatro copos colecionáveis com relatos icónicos que recordam momentos altos da seleção das quinas. A partir de dia 14 de junho, faz também contagem decrescente para cada jogo da equipa portuguesa durante todo o Euro 2024, em televisão, digital, mupis digitais e em lojas selecionadas.

Numa outra vertente, também a CUF é patrocinadora da seleção, numa parceria que foi recentemente renovada até 2030. Na sua estratégia de apoio à seleção para o Euro 2024 – competição que representa “mais uma oportunidade para fortalecer a ligação entre a CUF e a FPF” – o grupo de saúde lançou uma campanha multimeios que parte do conceito “a Seleção vai à CUF”.

A ideia é demonstrar o contributo do grupo de saúde para o sucesso da seleção, “nomeadamente através da realização dos exames e acompanhamento médico pré-competição“, explica Ana Allen Lima, diretora de marketing da CUF.

Além disso, conta também com ações de ativação de marca – quer para clientes (via passatempos) quer para colaboradores – a serem realizadas na Cidade do Futebol durante os jogos da Seleção Nacional. Já nos hospitais e clínicas, vão ainda ser desenvolvidas ações específicas para a área pediátrica, com atividades destinadas aos mais novos.

De forma a assinalar a parceria recentemente celebrada com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a Generali Tranquilidade também lançou a campanha institucional de apoio à seleção nacional “Avançamos fortes”.

“Com esta campanha, a Generali Tranquilidade não só apoia a seleção cacional como tem a ambição de inspirar os portugueses e de promover a união, pondo simultaneamente a nossa marca no coração dos portugueses”, explica, citada em comunicado, Maria João Silva, diretora de marketing da Generali Tranquilidade.

João Neves, que se estreou recentemente com a camisola das quinas, é o protagonista da campanha assinada pela Kayak, onde também aparece o ex-jogador da seleção nacional, Nuno Gomes, com a camisola da seleção que usou no Euro 2000.

Embora os Jogos Santa Casa (JSC) sejam a “marca umbrella” diretamente associada ao apoio à seleção nacional de futebol, para este campeonato europeu “foi estrategicamente pensada uma comunicação muito mais orientada para a promoção do jogo de apostas desportivas que integra a oferta e o portefólio JSC – o Placard, pois é evidente o fit que existe entre os adeptos de futebol e o perfil dos apostadores deste jogo”, refere fonte oficial.

Desenvolveu uma campanha a recordar que, além do orgulho nacional na seleção, há outros países que também fazem bater o coração dos adeptos. “Neste Europeu, nem sabes de que terra és” pretende assim “combinar os traços de uma identidade nacional – Cante Alentejano e Varina – com referências a outras nacionalidades, celebrando o entusiasmo dos adeptos com seleções estrangeiras, já que todos eles têm, por regra, um favoritismo em relação a algumas delas”, explica-se.

Além disso, e na qualidade de patrocinador oficial da seleção, os Jogos Santa Casa vão também marcar presença no Fun Park organizado pela Federação Portuguesa de Futebol na Cidade do Futebol.

Por parte da patrocinadora Hertz, as ativações de marca foram feitas nos jogos de qualificação ou preparação exclusivos em Portugal. Já durante o decorrer da prova, a Hertz vai apoiar com mobilidade na Alemanha, para permitir as deslocações de parte da equipa da Federação Portuguesa de Futebol que criará conteúdos para o Canal 11.

“Adicionalmente, considerando as ações da Federação Portuguesa de Futebol feitas em Portugal durante o campeonato europeu de futebol, e que permitem um maior contacto com o público, marcaremos também presença para impulsionar a nossa marca junto dos aficionados por este desporto”, explica Duarte Guedes, CEO da Hertz Portugal.

Em suma, durante os jogos da seleção, “a Hertz focará a sua ativação conjunta com a Federação Portuguesa de Futebol nos canais que fazem mais sentido promover a parceria, nomeadamente a televisão. Também estaremos presentes nos meios digitais, com conteúdos que nos permitem apoiar a nossa Seleção e fomentar o engagement com o público”, sintetiza Duarte Guedes.

Mas mesmo sem serem patrocinadoras oficiais da seleção portuguesa de futebol, outras marcas optam por demonstrar o seu apoio à equipa portuguesa. Como acontece no caso da Solverde.pt, que lançou a campanha “Quando Portugal ganha, todos ganham!”, com criatividade d’O Escritório.

 

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Custo da abolir portagens nas ex-SCUT vai ser “suportado por todos os contribuintes”, avisam concessionárias. Proposta do PS aprovada na especialidade

  • Lusa
  • 12 Junho 2024

Os deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação aprovaram hoje o projeto dos socialistas que elimina as portagens nas ex-SCUT, durante a votação na especialidade.

Os deputados da Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação aprovaram esta quarta-feira o projeto dos socialistas que elimina as portagens nas ex-SCUT, durante a votação na especialidade. A Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP) avisa que o custo vai ser suportado pelos contribuintes.

“Sobre a decisão tomada hoje no parlamento, consideramos útil alertar para o facto de que, se avançar a abolição total de cobrança de portagens nas ex-SCUT, o seu custo passará totalmente a ser suportado por todos os contribuintes, através do Orçamento do Estado”, afirmou o presidente da APCAP, Manuel Melo Ramos, em comunicado à Lusa.

A associação, criada em 2001 e que conta com 20 membros, defendeu ainda que o seu conhecimento e experiência na gestão de infraestruturas podem contribuir para uma decisão “com menor impacto para o erário público”.

Para a APCAP, o conhecimento do setor permite assegurar soluções “capazes de refletir modelos ajustados a cada situação”, mostrando-se assim totalmente disponível para dialogar e colaborar nesta matéria.

Em maio, o parlamento aprovou na generalidade o projeto de lei do PS para eliminar as portagens nas ex-SCUT com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN, a abstenção da IL e o voto contra do PSD e do CDS-PP.

A proposta do PS – a única que foi aprovada – pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 – Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

Na especialidade, a maior parte dos artigos teve uma votação semelhante à registada aquando a votação na generalidade. De acordo com os socialistas, a medida tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros.

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Das ruas cortadas aos horários dos transportes. Tudo o que tem de saber sobre a noite de Santo António em Lisboa

  • ECO e Lusa
  • 12 Junho 2024

Para facilitar a deslocação em noite de marchas populares, a EMEL disponibiliza estacionamento gratuito em oito parques e o metro prolonga o horário de serviço até às 3h00 de quinta-feira.

Junho é o mês dos Santos Populares. O primeiro a ser celebrado é o Santo António, já esta quinta-feira, dia 13 de junho. As comemorações arrancam na noite desta quarta-feira, com o habitual desfile das marchas populares em Lisboa, onde se centram os arraiais com sardinha e caldo verde — embora seja feriado em mais concelhos do país. O ECO compilou as ruas que estarão cortadas ao trânsito e os horários alargados dos transportes públicos na cidade lisboeta.

Ruas fechadas ao trânsito

De acordo com o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, entre o meio-dia e as 20 horas desta quarta-feira, a circulação na zona da Sé está condicionada devido aos Casamentos de Santo António. As cerimónias civis decorrem no Salão Nobre dos Paços do Concelho, às 11h30, enquanto a cerimónia religiosa, na Sé de Lisboa, começa às 14 horas.

A Avenida da Liberdade, por onde descem à noite as tradicionais marchas populares, é encerrada ao trânsito a partir das 18 horas, assim como as ruas Braamcamp e Duque de Palmela, o Marquês de Pombal e as avenidas António Augusto de Aguiar e Fontes Pereira de Melo. O acesso ao Rossio também não vai ser permitido.

Bica, o vencedor das marchas populares em 2023Lusa

Há também condicionamentos à circulação automóvel, de forma sequencial, até às 8 horas de quinta-feira, em outras zonas da cidade, entre as quais a Avenida Mouzinho de Albuquerque e a Avenida da Ribeira das Naus, o Largo da Graça, as praças da Figueira e do Martim Moniz (em direção à Praça da Figueira e à Rua dos Cavaleiros) e a Avenida 24 de Julho (em direção ao Cais do Sodré a partir do entroncamento com a Av. Infante Santo).

Simultaneamente, a circulação de transportes públicos será fortemente condicionada, mas a sua circulação fica assegurada através da lateral norte interna e externa entre a Avenida Fontes Pereira de Melo e a Rua Joaquim António de Aguiar.

Linhas Azul e Verde do metro com serviço prolongado

Nesta madrugada, o serviço nas linhas Azul e Verde do Metropolitano de Lisboa vai ser prolongado até às 3 horas na maioria das estações, com comboios de seis carruagens.

Em concreto, o metro circula até às 3h00 entre a Reboleira e Santa Apolónia (linha Azul), com exceção das estações Avenida, Alfornelos, Alto dos Moinhos, Praça de Espanha e Parque, que encerram à 1H00.

Na linha Verde, entre Telheiras e o Cais do Sodré, a circulação é prolongada, excetuando nas estações Roma, Arroios e Intendente (que também fecham à 1h00).

As linhas Amarela (Odivelas-Rato) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião) funcionarão com o serviço normal de exploração, entre as 6h30 e a 1H00.

EMEL garante estacionamento gratuito em oito parques

Para facilitar a deslocação para os Santos Populares, a EMEL decidiu disponibilizar de forma gratuita o estacionamento em oito dos seus parques. Ao todo, são mais de 1.900 lugares que podem ser utilizados nos parques do Colégio Militar, Estrada da Luz, Areeiro, Universidade, Campo Grande, Ameixoeira, Avenida de Pádua e HUB Criativo do Beato.

Os parques onde o estacionamento gratuito será permitido entre as 18 horas desta quarta-feira e as 6h00 de amanhã encontram-se na proximidade de interfaces de transportes públicos. Para assegurar a gratuitidade, os utilizadores necessitam apenas de validar no ponto de pagamento o talão que retiram da máquina na entrada do parque.

Além de Lisboa, é feriado noutros 13 concelhos do país

Apesar de as celebrações mais conhecidas do “Santo Casamenteiro” acontecerem em Lisboa, há outros 13 municípios do país onde é feriado neste dia: Vila Verde, Vila Nova de Famalicão e Amares (Braga); Vila Real; Vale de Cambra e Estarreja (Aveiro); Alvaiázere (Leiria); Proença-a-Nova (Castelo Branco); Ferreira do Zêzere e Vila Nova da Barquinha (Santarém); Cascais (Lisboa); Reguengos de Monsaraz (Évora); e Aljustrel (Beja).

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Sonae alarga portefólio turístico com Hotel Flor de Sal, em Viana do Castelo

Quatro estrelas com 60 quartos em Viana do Castelo é o 11.º na operação da Editory Collection Hotels, detida pela SC Investments, que resultou da reestruturação do portefólio da Sonae Capital.

O Grupo The Editory Collection Hotels acaba de integrar mais uma unidade no portefólio de hotéis. O Flor de Sal, um hotel de quatro estrelas em Viana do Castelo com um total de 60 quartos, é o 11.º a juntar-se à operação detida a 100% pela SC Investments e que tinha até agora perto de 1.300 quartos num total de dez unidades espalhadas pelo Porto, Lisboa, Troia e Lagos.

Hotel Flor de Sal, em Viana do Castelo

“O Hotel Flor de Sal é uma referência no Norte do país e, para a nossa marca, é estratégico integrar esta unidade em Viana do Castelo. O hotel está perfeitamente estabelecido no destino e é amplamente reconhecido pela qualidade do serviço prestado, que representará a chancela nos seus quatro pilares – a arte, a hospitalidade, a sustentabilidade e o local”, frisa Isabel Tavares, diretora-geral de vendas e marketing da Editory Collection Hotels.

Como o ECO noticiou em fevereiro, a SC Investments, detida a 100% pela Efanor e que resultou da reestruturação do portefólio da antiga Sonae Capital, agregando os negócios de hotelaria, fitness, Tróia e imobiliário, vai avançar também com dois novos hotéis de cinco estrelas na Madeira e no Algarve. Estes novos projetos, com aberturas previstas para o primeiro trimestre do próximo ano, vão acrescentar 300 camas à oferta turística do grupo.

Localizado em frente ao mar e a poucos minutos do centro da cidade minhota, o Hotel Flor de Sal by The Editory está vocacionado para o segmento de lazer, mas tem igualmente uma “forte componente corporativa” com quatro salas de reuniões para a realização de conferências e convenções. Alvo de uma renovação recente, que abrangeu a reconversão energética, integra ainda um restaurante com 40 lugares (Saleiro) e um ginásio e health club Solinca, com piscina interior.

Com esta estreia na capital do Alto Minho, o portefólio integra agora as seguintes 11 unidades hoteleiras: Porto Palácio Hotel by The Editory (Boavista, Porto), The Editory Artist (Baixa, Porto), The Editory House (Ribeira, Porto), The Editory Boulevard (Aliados, Porto), The Editory Riverside (Santa Apolónia, Lisboa), The Editory Garden (Baixa, Porto), The Editory by The Sea (Troia), Aqualuz Troia Mar & Rio by The Editory (Troia), Troia Residence by Editory (Troia), Aqualuz Lagos by The Editory (Lagos) e Flor de Sal by The Editory (Viana do Castelo).

Também este ano, a Sonae Sierra assinou um acordo com a gigante americana PGIM, que gere os investimentos imobiliários da seguradora Prudential, para lançar um novo veículo de investimento em ativos no setor da hotelaria. Com o objetivo de “adquirir e gerir hotéis no mercado ibérico”, esta joint-venture, em que a empresa portuguesa fica com uma participação de 10%, inclui ainda a equipa de gestão operacional da Iberian Hospitality Solutions (IHSP), liderada por Gonçalo Batalha.

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Politécnico da Guarda lidera projeto ibérico sobre envelhecimento saudável

  • Lusa
  • 12 Junho 2024

Projeto terá a duração de três anos e um investimento total de 1,2 milhões de euros, e prevê o desenvolvimento de uma aplicação móvel e de uma plataforma digital.

O Instituto Politécnico da Guarda lidera um projeto para prevenir o declínio funcional e promover o envelhecimento saudável dos idosos que vivem em regiões transfronteiriças de baixa densidade populacional em Portugal e Espanha.

O projeto “SER65+: ações multissetoriais integradas para o Suporte ao Envelhecimento Saudável e Resiliente” vai testar um modelo inovador de intervenção, ao longo de seis meses, em duas centenas de idosos da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) e da Comunidade Autónoma da Extremadura (Espanha), revelou o Politécnico à agência Lusa.

Os resultados do trabalho vão determinar a sua implementação noutras regiões dos dois países.

O projeto prevê o desenvolvimento de uma aplicação móvel e de uma plataforma digital para detetar e monitorizar a perda da autonomia funcional dos mais velhos.

O “SER65+” terá a duração de três anos e um investimento total de 1,2 milhões de euros, cofinanciado em 920 mil euros pela União Europeia.

De acordo com o Instituto Politécnico da Guarda (IPG), o projeto irá aplicar, pela primeira vez nestas regiões, as metodologias do Programa de Atenção Integrada para a Pessoa Idosa (ICOPE) da Organização Mundial de Saúde.

De acordo com Carolina Vila-Chã, investigadora do IPG e coordenadora deste projeto, vai ser realizado um diagnóstico multidimensional da população, avaliando parâmetros de saúde e de qualidade de vida, e vai propor-se a criação de serviços com novos cuidados que previnam o declínio funcional. “Será desenvolvido entre a comunidade e os profissionais de saúde, de ação social, de exercício físico, de animação sociocultural e cuidadores informais e pretende intensificar o trabalho em rede para apoiar o envelhecimento ativo e saudável dos mais velhos”.

A ‘app’ vai disponibilizar um conjunto de testes físicos e cognitivos simples com o intuito de ajudar os cuidadores e os técnicos que estão no terreno a detetar precocemente declínios funcionais da pessoa idosa, permitindo assim uma intervenção mais atempada pelas equipas de profissionais de saúde e de assistência social.

Carolina Vila-Chã

Investigadora do Instituto Politécnico da Guarda (IPG)

Está previsto o envolvimento dos centros de saúde, das juntas de freguesia, associações e outras organizações dedicadas à prestação de cuidados e suporte ao idoso. Serão realizadas sessões participativas para envolver a comunidade e a partir da informação recolhida serão criados planos de ação e estratégias de intervenção no terreno.

O “SER65+” terá como base um ecossistema digital de interação entre os profissionais de saúde e de ação social, os agentes políticos locais e regionais envolvidos na prestação de cuidados de apoio ao idoso, cuidadores informais e adultos mais velhos.

Será desenvolvida uma aplicação móvel (App) de triagem da autonomia funcional e de saúde e uma plataforma ‘online’ que vai incorporar a informação recolhida pela ‘App’ e disponibilizá-la aos atores envolvidos na prestação de apoio aos idosos.

“A ‘app’ vai disponibilizar um conjunto de testes físicos e cognitivos simples com o intuito de ajudar os cuidadores e os técnicos que estão no terreno a detetar precocemente declínios funcionais da pessoa idosa, permitindo assim uma intervenção mais atempada pelas equipas de profissionais de saúde e de assistência social”, explicou Carolina Vila-Chã.

As entidades que prestam cuidados vão também poder monitorizar a perda da autonomia funcional da população idosa e responder-lhe, de forma coordenada, através da plataforma ‘online’.

O presidente do IPG, Joaquim Brigas, sublinhou que o envelhecimento saudável é uma das áreas prioritárias em que aposta a instituição, tendo sido criadas condições internamente para que possa liderar projetos na área.

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Surfista portuguesa Yolanda Hopkins é a primeira embaixadora da BYD em Portugal

  • + M
  • 12 Junho 2024

A surfista portuguesa é a primeira embaixadora da fabricante chinesa em território nacional. Vai representar Portugal nos próximos Jogos Olímpicos, que decorrem entre 26 de julho e 11 de agosto.

A surfista portuguesa Yolanda Hopkins é a primeira embaixadora da BYD em Portugal. A parceria surge em vésperas de a atleta representar o país nos Jogos Olímpicos de Paris 2024

“A Yolanda é uma atleta que, apesar de muito jovem, já está entre as melhores do mundo no surf, tal como a BYD que rapidamente se posicionou entre as maiores marcas mundiais e se tornou líder mundial em mobilidade elétrica. A Yolanda já conquistou marcos históricos no surf nacional e internacional, e destaca-se como uma das melhores do mundo. A BYD revê-se nestas conquistas e nos valores que transmite – liderança, ambição, confiança e perseverança. É uma honra para a BYD apoiar atletas de excelência“, diz Pedro Cordeiro, COO da fabricante chinesa em Portugal.

Já Yolanda Hopkins refere que é um “orgulho enorme” ser a primeira embaixadora da BYD em Portugal. “Identifico-me totalmente com os valores de ambição, liderança e sustentabilidade da marca, com o design inovador dos seus automóveis e com a tecnologia revolucionária. Ambos temos o mesmo lema na vida: build your dreams, que é sempre, o que procuro todos os dias”, diz.

Nascida em Faro, a desportista tem vindo a amealhar diversas conquistas ao longo dos anos, sendo atualmente a líder nacional no que toca a vitórias e reconhecimentos nacionais e internacionais do surf feminino. A atleta vai representar Portugal nos próximos Jogos Olímpicos, que decorrem em Paris entre 26 de julho e 11 de agosto.

“Esta performance, alinhada com os valores da BYD, tornam esta parceria simbiótica no que toca ao posicionamento da marca em termos de liderança e sustentabilidade”, lê-se em nota de imprensa.

Através desta associação a surfista portuguesa vai conduzir um BYD ATTO 3 no seu dia-a-dia, partilhando esta experiência com a sua comunidade de seguidores. “Tendo por base esta relação, naturalmente, surgirão oportunidades de parte a parte para novos projetos em conjunto”, refere-se na mesma informação.

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