Evolução positiva do setor dos Assuntos Públicos em Espanha: uma comparação internacional

  • Servimedia
  • 11 Junho 2024

O setor dos assuntos públicos e do lobbying sofreu uma notável transformação e crescimento em Espanha na última década, tanto na base profissional como nos serviços de consultoria.

Esta linha de trabalho, que conta com o primeiro relatório do Instituto Coordenadas para la Gobernanza y la Economía Aplicada (ICGEA), apresenta uma análise comparativa do desenvolvimento deste setor em Espanha, com as tendências observadas na Europa e nos Estados Unidos.

Identifica padrões de qualidade e áreas de oportunidade que podem ser aplicados no contexto espanhol para promover um crescimento sólido e maior, contextualizando a evolução para um crescente protagonismo empresarial, onde a interação entre instituições, autoridades, reguladores, administrações e empresas “não só é necessária, como positiva, ao proporcionar o conhecimento de setores altamente especializados, dando capilaridade aos instrumentos de execução das políticas públicas e conhecendo a sua eficácia e alcance, sobre os efeitos propostos e os efetivamente alcançados”, indica a entidade.

O responsável observa que o setor registou um crescimento significativo devido à complexidade crescente da legislação europeia, estatal, multiestatal e local, bem como à necessidade de as empresas interagirem eficazmente com o ecossistema político. Como tal, registou um aumento anual de 25% no volume de negócios nos últimos cinco anos. Empresas líderes como a LLYC, a Acento e a Vinces ultrapassaram os 25 milhões de euros de volume de negócios, expandindo as suas equipas e serviços.

Além disso, observa que surgiram novas consultoras, como a Estrategos e a BeBartlet, que se juntaram a clássicas como a Nitid, a Political Intelligence e a Reti; as agências de comunicação continuam a expandir-se ou a incorporar os assuntos públicos na sua oferta, como é o caso da Kreab, da Roman ou da Harmon. O valor atual do setor situa-se entre os 40 e os 50 milhões de euros, prevendo-se um aumento significativo até 2030; não incluindo nestas ponderações o bloco de consultoria pública das empresas de auditoria, especialmente as 4 “big four”.

PERFIL PROFISSIONAL

Os cargos de relações públicas empresariais estão a ganhar autonomia dentro das empresas através da criação de equipas específicas, com uma presença quase total no Ibex-35; e entre as grandes filiais de multinacionais sediadas no nosso país. O número total de profissionais situa-se atualmente entre 700 e 900 pessoas. As previsões de evolução profissional são muito positivas, atingindo 5.000 empregados em assuntos públicos até 2030.

No entanto, é preciso acrescentar que o setor em Espanha ainda carece de formação qualificada relevante para apoiar o crescimento esperado. A Universidade de Deusto tem um curso anual de 8 horas, a Universidade de Comillas com um curso de pós-graduação, a Universidade Católica de Ávila com um mestrado online e a Universidade Autónoma de Madrid com um curso de 10 sessões. Outra fonte muito importante de geração de profissionais são os políticos e altos funcionários públicos que terminam a sua carreira política ativa e optam por contribuir com os seus conhecimentos empíricos para o setor privado,

COMPARAÇÃO INTERNACIONAL

O Instituto acredita que a procura de assuntos públicos levará a uma duplicação de todos os valores representativos em Espanha a curto prazo; mas ainda haverá uma diferença significativa em relação à Europa. “O Reino Unido, a Alemanha e a França registaram um crescimento robusto, e a Espanha ainda tem espaço para crescer. No Reino Unido, o setor gerou mais de 2 mil milhões de euros no ano passado, com mais de 4.000 profissionais. Em Bruxelas, o epicentro dos assuntos públicos na Europa, estima-se que existam mais de 10.000 profissionais diretos”, afirma.

Segundo o Eurostat, o setor tem crescido 16% ao ano na UE. No entanto, ao contrário de Espanha, nestes países, há uma maior penetração das tecnologias digitais na consultoria de assuntos públicos. A integração de ferramentas analíticas avançadas tem sido fundamental para a análise política e a tomada de decisões estratégicas.

Nos Estados Unidos, o setor está muito desenvolvido, com cerca de 12.000 profissionais e uma receita anual de 10 mil milhões de dólares. A adoção de tecnologias avançadas tem sido fundamental para o seu sucesso, nomeadamente a integração de big data e inteligência artificial na análise política e na tomada de decisões estratégicas.

RECOMENDAÇÕES

Neste contexto, conclui que o setor da consultoria em assuntos públicos em Espanha está bem posicionado para continuar a crescer. “O modelo de registo da União Europeia é um caso de sucesso internacional que pode e deve ser extrapolado pelo governo espanhol. O estabelecimento de multinacionais especializadas em Espanha e as colaborações estratégicas e acordos com líderes em Bruxelas ou Washington podem ser importantes para melhor formar os operadores em Espanha”, explica.

Além disso, afirma que “a Espanha tem um défice de tecnologia aplicada ao setor e de programas educativos relacionados com os assuntos públicos, em comparação com o Reino Unido e os EUA, o que pode dificultar o crescimento. Surgirão fornecedores para satisfazer ambas as necessidades, e num curto espaço de tempo. A economia espanhola está preparada para duplicar o setor sem qualquer problema e, em 2030, aproximar-se dos principais países europeus, com uma estimativa de 5.000 profissionais e 200 milhões de euros de faturação anual para as empresas especializadas”.

Jesús Sánchez Lambás, vice-presidente executivo do Instituto Coordenadas de Governação e Economia Aplicada, considera que “os assuntos públicos são cada vez mais necessários na evolução política e empresarial do nosso país, com uma corresponsabilidade total entre ambos” e acrescenta que “é positivo para a sociedade, para o Estado e para a economia”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: veículos elétricos, BCP e Ricardo Salgado

  • ECO
  • 11 Junho 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Ministério do Ambiente está a “ponderar” as prioridades em relação aos apoios a atribuir à compra de veículos 100% elétricos. O BCP vai aumentar algumas comissões que cobra aos comerciantes, nomeadamente pela disponibilização de um terminal de pagamento automático (TPA). Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Governo prepara novo apoio à compra de elétricos

O Governo ainda está a “ponderar” as prioridades sobre os apoios a atribuir para a compra de veículos 100% elétricos, já que estes serão alvo de revisão. Por norma, os formulários para as candidaturas ficam disponíveis no site do Fundo Ambiental nos primeiros meses do ano, mas até agora não foram publicados. De acordo com o Ministério do Ambiente, “apenas 3,5% das verbas estavam disponíveis” quando o atual Executivo entrou em funções. Os incentivos abrangem ligeiros de passageiros, bicicletas elétricas, motociclos e carregadores para veículos elétricos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível)

BCP aumenta em 45% comissões de terminais de pagamento aos comerciantes

A partir de setembro, os comerciantes que sejam clientes do BCP vão pagar mais pela aceitação de pagamentos em cartão de débito ou de crédito. O banco liderado por Miguel Maya vai passar a cobrar mais 45% pelo terminal de pagamento automático (TPA) de nova geração, o que representa um aumento de 79 euros para 115 euros. Os custos de substituir o TPA vão crescer quase cinco vezes mais, passando a custar 120 euros face aos atuais 25 euros. Está prevista ainda uma tarifa mensal de inatividade, tanto nos terminais físicos (7,5 euros) como na aplicação Millennium Moove (dois euros).

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Filha de Ricardo Salgado paga contas de 40 mil euros por mês

Catarina Salgado, filha do antigo banqueiro Ricardo Salgado que reside na Suíça, dá 40 mil euros por mês à mãe, Maria João, para esta fazer face às despesas mensais do casal nesse valor. Foi a própria mulher do ex-presidente do BES quem revelou o montante dos encargos fixos do casal, no âmbito do caso EDP, tendo ainda indicado que o casal Salgado declarou rendimentos em sede de IRS de mais de 91 mil euros em 2022. Na sentença do processo, conhecida na semana passada, o coletivo de juízes assinala que, “ainda que dependente do apoio económico da filha, o agregado de Ricardo Salgado mantém um estatuto económico elevado”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Supremo condena IEFP a pagar 1,6 milhões a antigos formadores precários

Vários formadores integrados nos quadros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) no âmbito do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP) avançaram com processos judiciais para reclamar os subsídios que não lhes foram pagos durante os anos em que estiveram com falsos recibos verdes. Tribunais inferiores decidiram pela condenação do IEFP e o Supremo Tribunal de Justiça tem vindo a confirmar as sentenças das primeiras instâncias. Nos processos já conhecidos, que envolvem cerca de meia centena de formadores de Vila Real, Viana do Castelo, Porto e Portalegre, está em causa o pagamento de 1,6 milhões de euros de subsídios de férias, de Natal e de refeição, a que ainda acrescem juros de mora.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Fim de banco de horas individual faz disparar o de grupo

Antes do fim do banco de horas por negociação individual, que foi revogado em 2019 (definitivamente acabou em 2020), havia 93 mil trabalhadores do privado sujeitos a esta figura, enquanto apenas 3,7 mil trabalhadores eram abrangidos pelo banco de horas grupal. Desde então, o número de trabalhadores sujeitos a esta última modalidade disparou, para um total de 73.485 em 2021, 65,9% dos quais são mulheres e 34,1% homens, segundo dados do relatório sobre o progresso da igualdade entre mulheres e homens no trabalho, no emprego e na formação profissional de 2022.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DES2024 abre as suas portas e deixará um impacto económico de mais de 34 milhões em Málaga

  • Servimedia
  • 11 Junho 2024

De hoje a 13 de junho, o evento reunirá mais de 17 000 executivos de todo o mundo, tendo como pano de fundo as sinergias entre a IA generativa e as capacidades do talento humano.

O DES – Digital Enterprise Show 2024, o maior evento europeu dedicado às tecnologias exponenciais, abre hoje as suas portas e até à próxima quinta-feira, 13 de junho, volta a colocar Málaga no mapa dos eventos tecnológicos mundiais. A cimeira reunirá mais de 17.000 executivos de todo o mundo, que encherão a cidade de inovação, digitalização e oportunidades de negócio.

Prova disso é a elevada taxa de ocupação hoteleira na capital da Costa do Sol durante os três dias do evento, que é de 98%, segundo dados oficiais, com as reservas a chegarem mesmo a cidades próximas como Torremolinos e Benalmádena.

Assim, com a organização do DES – Digital Enterprise Show 2024, e as atividades paralelas que terão lugar em toda a cidade, será gerado um impacto económico de mais de 34 milhões de euros para Málaga, impulsionando a sua projeção internacional e consolidando-a como um pólo de inovação tecnológica no sul da Europa.

Neste contexto e sob o lema “Feel The Exponential Intelligence”, a oitava edição do DES é marcada pelas sinergias entre as tecnologias exponenciais, atualmente lideradas pela inteligência artificial generativa, e as capacidades do talento humano. Assim, a parte mais funcional das ferramentas digitais será estudada com o objetivo de maximizar a sua contribuição tanto para a sociedade, valorizando o lado ético, como para o ecossistema empresarial.

As 403 empresas expositoras do evento apresentarão as últimas tecnologias e partilharão exemplos práticos da sua utilização. No total, serão apresentadas 718 inovações relacionadas com IA, análise de dados, multicloud, cibersegurança, blockchain, hiperpersonalização, automação inteligente e IoT através de simulações, experiências imersivas e apresentações, entre outras ações. Algumas das marcas de renome mundial que estarão no DES são IBM, Oracle, Nvidia, Santander, T-Systems, Clear Channel, eBay, Fhios, Jirada, NP Digital, The Cocktail, Vass, Westcon e Zoho.

MÚLTIPLAS ABORDAGENS

O DES2024 volta a acolher o Digital Business World Congress, o maior fórum sobre digitalização da Europa, que reunirá 592 especialistas internacionais em mais de 375 sessões em 9 auditórios. Como novidade, o congresso criou as sessões #AI4Humanity by UN, que serão conduzidas por Carme Artigas, Co-Presidente do Órgão Consultivo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Inteligência Artificial. Este é um espaço de debate onde os principais líderes mundiais tentarão estabelecer um consenso sobre os riscos e desafios da IA, bem como identificar como alavancar a solução para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Da mesma forma, e pela primeira vez, o Digital Business World Congress analisará o caminho que está a ser percorrido pelo setor do entretenimento na digitalização, como precursor na integração de tecnologias exponenciais, especificamente IA generativa e diferentes modelos de virtualidade. Outra novidade do fórum são as estratégias de sustentabilidade e ESG, que serão abordadas na perspetiva da regulamentação e da utilização de soluções tecnológicas com vista a acrescentar valor ao conceito de negócio, maximizar a eficiência e contribuir para a descarbonização.

Entre a lista de prestigiados oradores mundiais que participarão no congresso estão Zondwa Mandela, neto de Nelson Mandela e presidente da Mandela Legacy Foundation, uma fundação que luta pela igualdade e pelos direitos humanos; Wendy Hall, pioneira no desenvolvimento da ciência para a criação da World Wide Web e perita no comité consultivo do Governo do Reino Unido sobre IA, ou Linghan Zhang, membro do Órgão Consultivo de Alto Nível da ONU sobre Inteligência Artificial.

Outros participantes incluem Mark Minevich, conselheiro da ONU e copresidente da AI for the Planet Alliance; María Weaver, presidente do Warner Music Group; Neil Patel, classificado pela Forbes como um dos 10 maiores especialistas em marketing; Jassim Haji, presidente da IGOAI, o grupo internacional de IA conhecido como um dos principais coletivos globais de IA do mundo; Sara García Alonso, a primeira astronauta espanhola, e Pilar Manchón, diretora de estratégia de investigação de IA na Google Research.

A eles se juntarão CIOs, CMOs, CISOs, CMOs, CDOs, diretores de Recursos Humanos, Sustentabilidade e Inteligência Artificial, entre outros perfis executivos, de marcas da magnitude de L’Oréal, ING, Just Eat, Nestlé, Iberia, Ikea, Sanofi, Tous, Iberdrola, Repsol, Nivea, Isdin, Coca-Cola, Mapfre, Ferrovial, Pfizer e Almirall. Ao mesmo tempo, estarão presentes altos funcionários do Banco de Espanha, do Congresso dos Deputados, do Ministério do Interior, do Ministério da Presidência, do Ministério da Justiça, da Junta da Andaluzia e da Comunidade de Madrid para explicar as suas histórias de sucesso em termos de digitalização.

TALENTO EMERGENTE

O talento empreendedor também terá o seu lugar no DES2024 com o The Scale-Up! World Summit, que promoverá as propostas tecnológicas que as startups estão a promover nos domínios económicos da banca, fabrico, saúde, mobilidade, retalho, turismo e entretenimento. Como resultado, uma seleção de startups de cada setor, escolhidas por um comité de especialistas, poderá apresentar a sua solução a investidores e potenciais parceiros, de entre os quais serão escolhidas as mais disruptivas.

E, enquanto plataforma transversal de negócios, o DES vai potenciar o networking com um conjunto de atividades e promoção de sinergias. Por este motivo, será realizada uma “Festa de Encerramento” inédita, que reforçará ainda mais as alianças empresariais, onde atuará o Cirque du Soleil, aproveitando o facto de a companhia estar em Málaga com o seu espetáculo Alegria.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bluewave Days, promovido pelo ISDIN, organiza mais de 60 atividades para promover a proteção e a recuperação do Mar Mediterrâneo

  • Servimedia
  • 11 Junho 2024

Até 13 de junho, a Bluewave Days realizará atividades ao longo da costa espanhola para sensibilizar para os desafios que o Mar Mediterrâneo enfrenta e convidar as pessoas a fazerem parte da solução.

A Bluewave Alliance, promovida pelo laboratório de fotoprotecção e dermocosmética ISDIN, organiza esta semana a segunda edição dos Bluewave Days, uma proposta com mais de 60 atividades que terão lugar em diferentes locais da costa mediterrânica e que visam sensibilizar o público para a importância de proteger e regenerar os nossos mares e oceanos.

A iniciativa foi lançada este fim de semana e terá a duração de seis dias, durante os quais se espera que o número de participantes triplique após o sucesso da primeira edição, com mais de 2.800. O evento principal dos Bluewave Days terá lugar na quinta-feira, 13 de junho, no Auditório do Porto Olímpico de Barcelona, onde se realizará um Simpósio com a participação de cientistas especializados, empresários da sustentabilidade e empresas empenhadas que partilharão ideias e soluções para conservar e proteger o ecossistema marinho.

Durante o evento, serão realizadas um total de quatro mesas redondas que abordarão temas tão variados como os últimos avanços na matéria, as ações que estão a ser realizadas no âmbito da proteção efetiva dos espaços marinhos ou a combinação de ciência, tecnologia e arte como solução para rejuvenescer o Mediterrâneo através do projeto Sea Spores.

O Diretor-Geral do ISDIN, Juan Naya, abrirá o Simpósio, que contará com a presença de investigadores de renome do CSIC, como a bióloga marinha Emma Cebrián e o cientista Enric Ballesteros, do CEAB (Centro de Estudos Avançados de Blanes), e Josep Lluís Pelegrí, do Instituto de Ciências do Mar. Miquel Canals, professor da Universidade de Barcelona, também participará. Participarão igualmente representantes das mais de 24 empresas e organizações colaboradoras.

Para além disso, a minissérie Waves of Tomorrow, criada pela Bluewave Alliance e Odicean Expeditions para inspirar sobre as Áreas Marinhas Protegidas, também será apresentada durante o dia. A apresentação de encerramento será feita por Manu San Félix, biólogo marinho, explorador da National Geographic e fundador da Associação Vellmarí. San Félix tem dedicado a sua vida à investigação e ao cuidado da natureza.

PRÉMIOS

O simpósio será seguido de uma gala e da entrega dos Prémios Bluewave, que reconhecerão o trabalho de Michel André, um especialista em tecnologia acústica aplicada à proteção do ambiente marinho; Lorenzo Quinn, um escultor contemporâneo que contribuiu para a sensibilização para a importância da proteção do ambiente, e ainda Iosune Uriz, um cientista de renome especializado na taxonomia, biologia e genética das populações de esponjas marinhas.

Para além do evento principal, estão a ser organizadas várias atividades em toda a Espanha durante os Bluewave Days. Entre elas, destaca-se a Semana do Mergulho Sustentável em diferentes cidades da Costa Brava, que tem por objetivo incentivar a participação do público em diferentes iniciativas de investigação e facilitar a descoberta do mundo subaquático a grupos com necessidades especiais. Durante a Semana do Mergulho Sustentável, realizam-se conferências, exposições, limpezas marinhas e subaquáticas, workshops, passeios para grupos com necessidades especiais e concursos de fotografia.

Na costa de Barcelona, na Costa Daurada, nas Ilhas Baleares e na costa de Málaga, realiza-se também uma semana de atividades subaquáticas, como jornadas de fotografia subaquática e limpezas de praias e portos. Estas ações são complementadas por ações de formação em escolas e institutos e por projetos desportivos sustentáveis que irão abranger mais de 1.000 crianças.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

LALIGA obtém a primeira condenação por insultos racistas num estádio de futebol em Espanha

  • Servimedia
  • 11 Junho 2024

Na sequência de uma queixa apresentada pela LALIGA, três pessoas foram condenadas a oito meses de prisão por cânticos racistas contra Vinicius Jr. em 21 de maio de 2023 no Mestalla.

A LALIGA anunciou esta segunda-feira que obteve a sua primeira vitória judicial contra o racismo no futebol. Segundo a organização presidida por Javier Tebas, um tribunal proferiu hoje “a primeira condenação por insultos racistas num estádio de futebol em Espanha, na sequência de uma queixa apresentada direta e inicialmente pela LALIGA aos tribunais”.

Esta primeira condenação por atos racistas num estádio resulta de uma queixa apresentada pela federação espanhola de futebol relativamente a cânticos racistas contra Vinicius Jr., em 21 de maio de 2023, no Mestalla, por parte de três indivíduos. A sentença considera os arguidos culpados de um crime contra a integridade moral do n.º 1 do artigo 173.º do Código Penal com a circunstância agravante de discriminação por motivos racistas (n.º 4 do artigo 22.º do Código Penal).

A pena imposta pelo tribunal “foi de 12 meses de prisão, a qual foi reduzida em um terço por acordo na fase de instrução, ficando a pena efetiva para os três arguidos em 8 meses de prisão e as custas do processo”. Além disso, os arguidos “serão proibidos de entrar nos estádios de futebol onde se realizem jogos da LALIGA e/ou da RFEF por um período de três anos inicialmente e reduzido para dois anos pela mesma razão processual”.

O comunicado salienta ainda que “o Valencia CF colaborou desde o primeiro momento na identificação dos acusados e procedeu de imediato à sua expulsão como sócios do clube”. Ao caso juntaram-se posteriormente “a RFEF, o Real Madrid e, nas últimas semanas, a própria vítima, o jogador Vinicius Jr”.

De igual modo, “durante a audiência, os arguidos leram uma carta a pedir desculpa a Vinicius Jr, à LALIGA e ao Real Madrid, reconhecendo, no caso da LALIGA, a sua luta contra o racismo e a sua ação jurídica e institucional determinada desde o início, tanto neste caso como noutros”.

Javier Tebas, presidente da LALIGA, manifestou a sua satisfação com esta sentença: “Esta sentença é uma grande notícia para a luta contra o racismo em Espanha, uma vez que repara os danos sofridos por Vinicius Jr. E aproveitou a oportunidade para enviar uma mensagem clara às pessoas que vão a um estádio de futebol para insultar que ‘a LALIGA vai detetá-las, denunciá-las e terá consequências penais para elas’. Além disso, Tebas acrescentou que compreende que “possa haver alguma frustração devido ao tempo que estas sentenças demoram a ser proferidas, mas isso mostra que Espanha é um país que garante as garantias judiciais”. No entanto, sublinhou que “da parte da LALIGA, só podemos respeitar o tempo que os tribunais demoram a cumprir e, mais uma vez, exigir que a legislação espanhola evolua para que a LALIGA tenha poderes sancionatórios que permitam acelerar a luta contra o racismo”.

OUTROS PROCEDIMENTOS

A LALIGA voltou a recordar que “não tem poderes para sancionar clubes, adeptos ou jogadores por condutas de ódio, racismo, violência, etc”, dado que “a legislação vigente em Espanha apenas lhe permite denunciar os factos perante os organismos competentes”, algo que a associação patronal leva a sério nos seus esforços para eliminar este tipo de condutas da competição.

“Desde a temporada 2015/2016, a LALIGA denuncia qualquer tipo de violência ocorrida dentro e fora dos estádios à Comissão Estatal contra a Violência, o Racismo, a Xenofobia e a Intolerância no Desporto, bem como ao Comité de Competição da RFEF”, refere o organismo no comunicado. E sublinha que “a LALIGA solicitou em várias ocasiões que a Lei 19/2007, de 11 de julho, contra a violência, o racismo, a xenofobia e a intolerância no desporto e a Lei 39/2022, de 30 de dezembro, sobre o desporto, fossem alteradas para ter poderes sancionatórios nesta área, o que reduziria os tempos de sanção neste tipo de casos”.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Isdin, Babolat, Nike, Rolex, as primeiras marcas a confiar no sucesso de Carlos Alcaraz

  • Servimedia
  • 11 Junho 2024

Carlos Alcaraz tornou-se no domingo o mais jovem tenista a vencer três Grand Slams em superfícies diferentes: Ronald Garros (2024), US Open (2022) e Winbledon (2023).

Marcas como a Isdin, a Rolex e a Nike anteciparam a explosão mundial do tenista espanhol e fizeram dele a imagem da sua marca. Para além das suas condições e qualidade na raquete, estas empresas procuram valores como a humildade, o trabalho árduo e a capacidade de aprender, que também fazem dele uma referência para a sociedade e para os mais jovens.

Juventude, sucesso, esforço, sorriso, espontaneidade, sacrifício… são alguns dos ingredientes que os grandes patrocinadores consideram fundamentais na hora de ‘assinar’ um atleta como a imagem da sua marca. E todos estes requisitos são cumpridos pelo desportista do momento, Carlos Alcaraz.

Entre os muitos patrocinadores, Alcaraz conta com o apoio de empresas espanholas como a ISDIN e a El Pozo, das quais é embaixador. No caso da ISDIN, um dos principais laboratórios espanhóis de dermatologia e fotoproteção, Alcaraz é embaixador da marca há já algum tempo, para ajudar a sensibilizar para a importância dos cuidados com a pele e, em especial, da fotoproteção na prática de desportos ao ar livre.

Para além das empresas espanholas, os patrocinadores mais importantes do tenista espanhol, que o acompanham há anos, são a Nike e a Rolex. Alcaraz está com a Nike, a empresa que tem estado ligada a jogadores como Nadal e Federer, desde 2019. No caso da Rolex, uma marca associada há anos ao mundo do ténis e também patrocinadora de Rafa Nadal, Alcaraz usa os seus relógios desde 2022.

A lista de marcas associadas ao fenómeno Alcaraz inclui a BMW, a Calvin Klein e a Babolat. Com a Babolat, o tenista murciano usa os seus requets desde os 10 anos de idade e estará ligado à empresa pelo menos até 2030. A Babolat está ligada ao tenista desde os seus 10 anos e continuará a utilizar as suas raquetes pelo menos até 2030.

De acordo com os dados publicados pela ATP, só no ano passado, Carlos Alcaraz ganhou cerca de 7 milhões de euros. Além disso, como mostra o próprio relatório da ATP, o tenista de Múrcia teria embolsado um total de 26,54 milhões de euros ao longo da sua carreira profissional nos courts. Para além dos números no court, estima-se que o espanhol ganhe cerca de 20 milhões de euros em patrocínios e apoios.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Forbes reconhece a Universidade IE, a Universidade Alfonso X el Sabio e a Universidade de Navarra como as universidades privadas mais valorizadas pelas empresas

  • Servimedia
  • 11 Junho 2024

O ranking teve em conta a ligação entre as instituições e as empresas e a promoção de novas metodologias que contribuem para o desenvolvimento de iniciativas de colaboração.

A Universidade IE, a Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) e a Universidade de Navarra estão no top 3 das universidades privadas espanholas mais valorizadas pelas empresas, de acordo com o último ranking da Forbes. A publicação distinguiu o trabalho das universidades para promover as suas ligações com as empresas, como base para gerar inovação e desenvolvimento social, bem como a evolução das metodologias de formação para responder às novas necessidades do mercado.

À medida que o número de estudantes aumenta em Espanha – segundo a publicação, o número de pessoas interessadas em obter um diploma universitário aumentou em mais de 260.000 entre 2008 e 2022 -, as universidades devem responder a necessidades de formação mais exigentes para garantir a empregabilidade dos seus estudantes. Por esta razão, no ranking, a Forbes valorizou fatores como a taxa de empregabilidade dos estudantes ou os projetos desenvolvidos em conjunto com as empresas e o seu impacto social. Para além disso, a adaptação dos programas de licenciatura foi avaliada de forma muito positiva. As universidades que ficaram no top 3 consolidam-se por aplicarem metodologias de ensino que potenciam o talento e a empregabilidade dos seus alunos.

A Universidade IE, com sede em Madrid, onde se encontra a Torre IE, e em Segóvia, promove um modelo educativo através da investigação, educação e inovação. A universidade tem acordos com mais de 3.200 empresas e instituições que dão aos estudantes acesso a posições profissionais de destaque. Entre as empresas onde os estudantes fazem estágios estão a Amazon, JP Morgan, Danone e Cuatrecasas. A Universidade também tem uma equipa de IE Talent & Careers, que orienta e ajuda os estudantes a lançarem as suas carreiras com sucesso. Como resultado, 96% dos seus estudantes que se formarão em 2023 estão atualmente a trabalhar.

Em relação à Universidad Alfonso X el Sabio, com 30 anos de história, a UAX soube evoluir o modelo de ensino para o alinhar com as necessidades de talento das empresas a partir dos seus campus de Villanueva de la Cañada e Madrid Chamberí. Esta orientação levou-a a fechar quase 9.000 acordos com empresas, entre as quais a Microsoft, IBM, Santander, Quirón Salud e Ecoalf, para promover a experiência profissional dos seus alunos, consolidando a sua posição de líder na colocação de emprego de acordo com diferentes rankings. Nos últimos três anos, mais de 6.000 estudantes participaram no desenvolvimento de quase uma centena de projetos de impacto social com empresas líderes no modelo UAXmakers. Para além disso, promoveu um novo modelo educativo com formação unificada em negócios e tecnologia na Faculdade de Negócios e Tecnologia.

A Universidade de Navarra, número um em Espanha em reputação entre os empregadores, de acordo com o QS World Ranking 2023, e reconhecida como a mais internacional das universidades espanholas, de acordo com o último ranking CYD, tem quatro campus em Espanha, um dos quais em Pamplona. A universidade tem um Programa de Iniciação Empresarial (PIE), um curso próprio que é desenvolvido com a colaboração de empresas de diferentes setores. Entre as suas iniciativas para promover a empregabilidade estão eventos de recrutamento e atividades como a Feira Virtual de Emprego. Também promove webinars com empresas e promove o Core Curriculum com o objetivo de reforçar a formação intelectual dos seus estudantes.

Para além destas universidades, o ranking inclui no top 5 a Universidade Cunef, que tem mais de 750 acordos com as principais empresas nacionais e internacionais, e a Universidade San Pablo CEU, que ajuda as empresas a satisfazer as suas necessidades de acesso ao talento dos estudantes da USP CEU Careers. Seguem-se a Universidad Europea, a Universidad Pontificia Comillas, a Universidad Ramón Llull, a Universidad Deusto e a Universidad Nebrija, que completam o top 10 das universidades privadas nacionais mais valorizadas pelas empresas neste novo ranking da Forbes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 11 de junho

  • ECO
  • 11 Junho 2024

Ao longo desta terça-feira, 11 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vermell, do hotel Son Vell em Menorca, galardoado como o restaurante revelação das Ilhas Baleares

  • Servimedia
  • 11 Junho 2024

Dirigido pelo chefe Joan Bagur, está aberto aos hóspedes fora do hotel e oferece a todos os residentes e visitantes da ilha uma experiência gastronómica inspirada na cozinha tradicional de Menorca.

Vermell, o restaurante estrela do Son Vell, o primeiro hotel Vestige Collection situado em Menorca, foi galardoado este ano com o prémio Restaurante Revelação que a Associação de Jornalistas e Escritores Gastronómicos das Ilhas Baleares (APEGIB) atribui todos os anos.

O chef Joan Bagur é o responsável por este restaurante, que foi concebido como um espaço elegante e delicado para desfrutar da melhor comida gourmet. Originário da ilha, Bagur concebeu uma proposta gastronómica que inclui pratos à la carte e menus de degustação acompanhados de vinhos selecionados.

Este prémio junta-se a outros reconhecimentos, como o concedido pela prestigiada revista britânica Tatler, que premiou o Son Vell na categoria de Melhor Restaurante de Hotel no seu Travel Guide 2024; ou a recente inclusão como restaurante recomendado no Guia Repsol 2024.

Vermell, que significa “vermelho” em Menorca, oferece uma experiência culinária única com pratos delicados inspirados em receitas populares e tradicionais de Menorca, com influências de todas as dominações que passaram pela ilha ao longo da história: francesa, inglesa, árabe, espanhola. O resultado é uma cozinha sazonal que combina sabores, estilos e culturas, prestando homenagem aos ingredientes mais frescos e produtos artesanais da ilha.

Apenas a 20 minutos da Cidadela e a 15 minutos a pé de Cala Son Vell, o Vermell está localizado na propriedade de 180 hectares do hotel, rodeado por jardins bem cuidados com árvores de citrinos, olivais e uma horta orgânica. Para desfrutar do Vermell não é necessário estar alojado no hotel, uma vez que as suas reservas estão abertas para jantares de hóspedes fora do hotel.

Para além do Vermell, os residentes e visitantes de Menorca também podem desfrutar do Sa Clarissa, a proposta de refeições diurnas e ao ar livre do Son Vell. Com um ambiente mais descontraído e perfeito para desconectar, é um restaurante que propõe uma viagem pelos sabores mais autênticos e receitas mediterrânicas, utilizando apenas ingredientes locais da mais alta qualidade. O seu menu oferece uma alta cozinha saudável, nutritiva e deliciosa, adequada a todos os gostos e dietas.

A Associação de Jornalistas e Escritores Gastronómicos das Ilhas Baleares (APEGIB), cujo objetivo é promover a gastronomia balear, organiza anualmente este concurso para reconhecer os melhores profissionais do setor nas Ilhas Baleares. Nesta edição, os prémios serão entregues durante o mês de setembro, no âmbito de Arrels, a feira de produtos locais e da gastronomia de Menorca.

SON VELL

Depois de abrir as suas portas em junho de 2023, e com apenas alguns meses de funcionamento, a beleza intemporal do Son Vell e a singularidade e excecionalidade do novo conceito de alojamento criado pela Vestige Collection atraíram a atenção da imprensa nacional e internacional, que destacou o Son Vell entre os melhores hotéis do mundo.

A revista britânica ‘Tatler’ premiou o Son Vell na categoria de Melhor Restaurante de Hotel no seu Travel Guide 2024. Devido à sua localização privilegiada, o hotel é o local perfeito para descobrir a ilha de Menorca ou para desfrutar da sua tranquilidade e de uma estadia relaxante sem sair da propriedade de 180 hectares com jardins bem cuidados e árvores de fruto.

Durante a sua estadia no Son Vell, os hóspedes dos seus 33 quartos e suites, situados numa casa senhorial original do século XVIII, têm à sua disposição instalações bem cuidadas, concebidas para desfrutar de momentos de relaxamento, tais como a espetacular piscina com bar, sala de massagens e espaços para desfrutar de sessões de cinema ao ar livre, ioga e Pilates, a que se juntou nesta segunda temporada um ginásio ao ar livre e uma piscina. Além disso, Son Vell oferece aos seus hóspedes diferentes experiências para desfrutar da ilha, como passeios a cavalo, observação de estrelas, piqueniques, visitas culturais, desportos aquáticos e espetáculos ao vivo, entre outros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco de Fomento já assinou todos os contratos do Programa de Venture Capital

“No programa de Venture Capital, neste momento, todos os contratos estão assinados e apenas um Regulamento de Gestão permanece por estabilizar”, avançou ao ECO fonte oficial do Banco de Fomento.

O Banco Português de Fomento já assinou todos os contratos no âmbito do programa de Venture Capital, avançou ao ECO fonte oficial da instituição liderada por Ana Carvalho e Celeste Hagatong.

O Programa de Venture Capital, que tem uma dotação de 400 milhões de euros, só tem 4,94 milhões de euros investidos em empresas, ou seja 2%, mas já estão contratados 358,9 milhões de euros, sendo que os intermediários financeiros, as capitais de risco, já receberam 14,24 milhões de euros, de acordo com a última atualização dos dados publicada pelo Banco de Fomento a 3 de junho.

No programa de Venture Capital, neste momento, todos os contratos estão assinados e apenas um Regulamento de Gestão permanece por estabilizar”, avançou ao ECO fonte oficial do Banco de Fomento.

A diferença entre os 358 milhões contratados e os 400 milhões de dotação reside no facto de o programa ter ainda de superar duas etapas de verificação de metas de execução: uma este mês e a segunda em março de 2025. “O cumprimento dos objetivos definidos nestas metas permitirá aos fundos de capital de risco candidatarem-se a um reforço da comparticipação do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR)”, explicou fonte oficial da instituição. Assim, o programa precisa ter dotação “para acolher os possíveis reforços dos fundos”.

Razão pela qual o BPF também não equaciona para já a transferência de verbas para programas como o Consolidar, nos quais as capitais de risco apresentam pipelines fortes e que leva algumas a pedir um reforço de verbas, tal com o ECO escreveu, mas também porque há maior apetite dos investidores para apostar na consolidação de empresas em detrimento de startups.

Das 19 capitais de risco inicialmente escolhidas, três desistiram o que libertou 84,85 milhões de euros do FdCR e três já investiram em empresas: Indico, Alea e Oxy.

O investimento mais avultado é da Indico que apostou em três empresas, duas na área das TIC e uma do comércio eletrónico. O destaque vai para a Rows com um investimento total de 4,98 milhões de euros, na empresa do Porto, a que se somam mais 19,56 mil euros na Rows GmbH, sedeada em Berlim. Mas esta plataforma de folha de cálculo baseada em Inteligência Artificial conseguiu levantar oito milhões de euros na ronda concluída em maio, elevando para 30 milhões o capital já levantado, e que permitirá à empresa crescer em mercados como os EUA e a Europa (em particular Alemanha e Reino Unido), onde se gasta mais em software.

A Routinedisplay foi a empresa de e-commerce, criada há quatro anos em Braga, na qual a capital de risco de Stephan Morais apostou 1,5 milhões de euros.

Com um volume de investimento semelhante, a Alea Capital Partners entrou em fevereiro na Keeyns Portugal, uma empresa que nasceu no Porto em 2017 para ajudar as empresas a cumprir as suas obrigações fiscais de forma fácil e sem serem afetados pela natural rotatividade das consultoras. A solução desenvolvida por antigos partners fiscais de consultoras internacionais pretende servir empresas com receitas de cinco ou 500 milhões de euros.

a Oxy Capital foi a primeira a investir no âmbito deste programa ao injetar 625 mil euros na Crossing Answers em fevereiro deste ano, uma empresa dedicada ao desenvolvimento de software para operações não atendidas (como vending machines) e sistemas operativos para quiosques digitais e publicidade programática.

Os investimentos feitos pelas capitais de risco nas diversas empresas têm de estar concluídos pelos beneficiários finais até final de dezembro de 2025.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empregadores mais otimistas. Quase 4 em cada 10 querem contratar mais trabalhadores no próximo trimestre

Com verão à porta, cenário político mais estável e inflação a abrandar, empregadores nacionais estão agora mais otimistas. Transportes, logística e automóvel têm maiores intenções de contração.

Os empregadores portugueses estão mais abertos a contratar trabalhadores, agora que o verão se aproxima, a inflação está a abrandar e o país já não está tem um Governo em gestão corrente. De acordo com a análise da empresa de recursos humanos ManpowerGroup, a que o ECO teve acesso em primeira mão, 37% dos empregadores nacionais antecipam aumentar as suas equipas no próximo trimestre.

“No terceiro trimestre deste ano, as empresas portuguesas mantêm as intenções de contratação otimistas, com a projeção para a criação líquida de emprego a fixar-se nos 18%, um aumento de sete pontos percentuais face ao último trimestre”, explica o ManpowerGroup, no “Employment Outlook Survey”.

A projeção para a criação líquida de emprego é um indicador equivalente à diferença entre a percentagem de empregadores que planeiam contratar e aquelas que antecipam reduções dos níveis de pessoal.

De olhos no terceiro trimestre, 37% dos empregadores portugueses preveem aumentar as suas equipas e 19% estão a contar com uma redução, o que resulta na tal projeção de criação líquida de emprego de 18%.

Para o segundo trimestre, 33% tinham apontado para um aumento das contratações de pessoal, o que significa que, entretanto, houve um reforço das intenções de recrutamento.

A explicar essa evolução está, em primeiro lugar, a aproximação do verão, destaca o diretor-geral do ManpowerGroup Portugal. “A sazonalidade do turismo típica desta altura do ano tem um impacto significativo. Portugal continua a depender bastante das atividades de turismo, que são particularmente solicitadas durante este período, exigindo um reforço nas contratações“, explicita Rui Teixeira.

O responsável realça também que “muitas empresas têm em setembro o kick-off das suas atividades comerciais, já em preparação da época de final do ano, o que impacta também nas intenções de contratação para este trimestre”.

Ter um Governo definido traz uma sensação de maior segurança, tanto para os empresários como para os consumidores.

Rui Teixeira

Diretor-geral do ManpowerGroup Portugal

Mas o otimismo não é apenas causado pelo estio. Rui Teixeira salienta que outro fator “é o cenário atual de menor instabilidade política“, embora o país não esteja num momento de “estabilidade absoluta”. “Ter um Governo definido traz uma sensação de maior segurança, tanto para os empresários como para os consumidores”, sublinha o diretor-geral.

Além disso, a economia europeia, depois de um momento gerador de preocupações, está agora a dar “os primeiros indicadores positivos e sinais de recuperação“. “Ainda nesta linha, a evolução positiva da inflação já dava sinais de um possível um alívio na política monetária do Banco Central Europeu. Este, naturalmente, é um fator que também vem contribuir de forma relevante para um ambiente económico mais favorável e uma maior confiança nos empregadores”, assinala Rui Teixeira.

Transportes, logística e automóvel em destaque

Os empregadores nacionais estão mais otimistas, mas o sentimento não é exatamente o mesmo em todos os setores. De acordo com a análise do ManpowerGroup, são as empresas do setor dos transportes, logística e automóvel a apresentar as intenções de contratação mais otimistas, seguindo-se o setor dos bens e serviços de consumo.

Em contraste, os setores de tecnologias de informação e dos serviços de comunicação têm projeções de criação líquida de emprego menos otimistas.

O setor tecnológico, regra geral, brilha nas perspetivas de emprego, mas Rui Teixeira reconhece que é um facto que “tem vindo a abrandar o seu crescimento desde há dois trimestres”. “No entanto, este ainda apresenta uma projeção robusta, fixando-se nos 17%, com 42% dos empregadores deste setor a planear aumentar as suas equipas face a 25% a pretender reduzi-las”, realça o especialista em recursos humanos.

Há vários fatores a explicar este arrefecimento das tecnologias, segundo o diretor-geral. Primeiro, a necessidade de recalibrar as equipas, depois dos picos de recrutamento vividos durante a pandemia. Depois, o encarecimento do capital no setor tecnológico, com o aumento da inflação e das taxas de juro.

E, por fim, o impacto da automatização e da inteligência artificial. “As empresas estão a apoiar-se cada vez mais neste tipo de ferramentas e na automação para obter mais eficiência e inovação, o que tem resultado frequentemente numa redução ou numa redefinição das necessidades de talento“, observa Rui Teixeira.

Quanto à distribuição da projeção de criação líquida de emprego por regiões, o sul apresenta perspetivas mais fortes, seguindo-se o Grande Porto. “A região do Centro (+6%) revela um ligeiro abrandamento face ao segundo trimestre (menos um ponto percentual), sendo também a região com a maior descida face ao terceiro trimestre de 2023“, é realçado no estudo.

Portugal ainda abaixo da média global

No âmbito do “Employment Outlook Survey”, o ManpowerGroup não estuda apenas o mercado português — questiona 40.347 empregadores de 42 países. Em termos globais, os empregadores (à semelhança dos portugueses) estão também mais abertos a contratar no terceiro trimestre, do que estavam nos três meses anteriores.

No entanto, a média portuguesa continua abaixo da média global: 42% dos empregadores globais estão abertos a aumentar as equipas contra os tais 37% portugueses.

No contexto português, a verdade é que não somos um país suficientemente autónomo para estar constantemente à frente da aceleração e da desaceleração.

Rui Teixeira

Diretor-geral do ManpowerGroup Portugal

“No contexto português, a verdade é que não somos um país suficientemente autónomo para estar constantemente à frente da aceleração e da desaceleração. Portugal acaba por acompanhar, de uma maneira geral, o movimento das economias, fenómeno associado ao nosso conservadorismo e natural dependência dos mercados externos, tais como o resto da Europa e a América”, explica Rui Teixeira.

A nível global, o diretor-geral avisa que há também alertas aos quais dar atenção: as tensões geopolíticas na Ucrânia e no Médio Oriente continuam a exercer pressão sobre os custos e as cadeias de abastecimento, os custos laborais elevados pesam sobre as decisões dos empregadores, e muitas das grandes economias estão a abrandar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 11 Junho 2024

Num dia em que a Fed sinaliza a trajetória da política monetária nos Estados Unidos, será lida a sentença de Donald Trump. Por cá, o Parlamento debate com urgência isenção do IMT e fundos europeus.

A instituição liderada por Jerome Powell começa a reunião de dois dias para decidir os próximos passos da política monetária nos EUA. Na frente política norte-americana, Donald Trump deve conhecer hoje a sentença depois de ter sido condenado por 34 acusações criminais. Em Portugal, os deputados discutem as propostas sobre isenção do IMT para jovens, uma das medidas do Governo para responder à crise na habitação.

Fed discute corte nos juros

Depois de o Banco Central Europeu, é a vez da Reserva Federal se reunir para discutir a política monetária nos Estados Unidos. O BCE avançou com o primeiro corte em cinco anos, mas não se espera que Jerome Powell acompanhe Christine Lagarde nesta decisão. O verídico será anunciado na quarta-feira, 12 de junho.

Parlamento discute isenção do IMT

A Assembleia da República discute esta tarde as propostas sobre isenção do IMT para jovens, uma das medidas tomadas pelo Governo para responder à crise na habitação, e ainda o “resgate” de 783 milhões de euros que estão retidos em Bruxelas, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

Como evoluiu o índice de volume de negócios?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) prepara-se para fazer um ponto de situação sobre o índice de volume de negócios na indústria em Portugal. A última publicação, referente ao primeiro trimestre, indica que este indicador caiu 5,4% face ao período homólogo, isto depois de já ter caído 5,3% no trimestre anterior.

Navigator paga dividendo

Depois de ter anunciado uma quebra nos lucros de 30% para 275 milhões, a papeleira vai pagar aos acionistas, esta terça-feira, um dividendo bruto de 0,21 euros por ação. O valor líquido, já depois dos impostos, oscilará entre 0,152 e 0,158 euros, consoante seja aplicada a taxa liberatória de IRS de 28%, no caso de pessoas singulares, ou a taxa de IRC de 25%, no caso de pessoas coletivas.

Donald Trump conhece sentença

O ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi considerado culpado das 34 acusações criminais de que foi alvo em Manhattan, Nova Iorque, num caso relacionado com o pagamento pelo silêncio de uma antiga atriz de filmes pornográficos, Stormy Daniels. A sentença será conhecida esta tarde.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.