EDP reduz “parte” do preço da luz em janeiro. Cai 6%

A EDP Comercial vai reduzir a componente de preço da eletricidade para os clientes residenciais, em 6%. Uma quebra que deverá refletir-se no global da fatura, se a proposta do regulador for aprovada.

A EDP Comercial anunciou esta terça-feira que vai baixar o preço de uma das componentes da fatura da luz, que diz respeito à energia, em 6%. Uma vez que o regulador propôs a descida da componente das redes em outubro, algo que estará para aprovação em dezembro, o preço global da fatura dos clientes da EDP deverá mesmo aliviar.

“Devido às condições mais favoráveis dos preços da eletricidade nos mercados de energia, a EDP Comercial vai voltar a reduzir a componente de preço da eletricidade para os clientes residenciais, denominada “Energia e Estrutura Comercial”. Esta descida será, em média, de 6% e tem efeitos a partir de 1 de janeiro de 2025″, informa fonte oficial da empresa.

A EDP recorda que, em junho de 2024, já havia reduzido esta mesma componente do preço da luz em 10%, depois de uma quebra de 21% em janeiro e de outra redução equivalente em julho de 2023, que se sobrepôs à redução de 15% nesse janeiro.

Em outubro, o regulador fez a respetiva proposta para os preços do mercado regulado, que devem reduzir entre 82 a 88 cêntimos na fatura mensal. Nessa mesma proposta, foi divulgada a evolução de uma componente do preço final que é comum entre o mercado regulado e o mercado livre: a tarifa de acesso às redes. E essa tarifa deverá descer 5,8%, caso seja aprovada pelo Conselho Tarifário a 15 de dezembro.

 

 

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A nova campanha da h3 “vai dar molho”. Objetivo é reacender debate sobre qual é a melhor francesinha

  • + M
  • 19 Novembro 2024

Com conceito criativo da Dentsu, a h3 chama para a discussão alguns dos restaurantes mais icónicos de francesinha, colocando cartazes à porta destes estabelecimentos.

A cadeia de restauração h3 lançou o “h3 À La Francesinha”, um novo hambúrguer, que reinterpreta o sabor da tradicional francesinha. O lançamento é acompanhado por uma campanha que visa reacender o debate sobre qual é a melhor francesinha.

Sob o mote “este vai dar molho” e com um conceito criativo desenvolvido pela Dentsu Creative, a h3 chama para a discussão alguns dos restaurantes mais icónicos de francesinha, colocando cartazes à porta destes estabelecimentos onde diz que “h3 À La Francesinha chegou para alimentar a discussão”.

Esta até pode ser considerada uma ação de marketing de guerrilha, mas na verdade procurámos desafiar alguns restaurantes, como por exemplo o Dote, o Marco, a Taberna Belga e o Lucimar, a aliarem-se a nós com o objetivo de colocar todos os portugueses a falar da receita que nos une: a francesinha”, explica Pureza Morais Cabral, diretora de marketing da Real Food, dona da h3, citada em comunicado.

Temos toda a estratégia de comunicação orientada para o cliente, sabendo que só assim fortalecemos a marca h3 e a tornamos a preferida dos portugueses”, acrescenta.

A campanha marca presença nas redes sociais, com vídeos, Vox Pop para juntar ao debate a opinião popular, desafios e giveaways.

Além disso, a marca aposta numa estratégia de marketing de influência em parceria com a agência Nei, tendo optado por uma rede de influenciadores “diversificada que maximizasse a audiência, que tivesse presença forte no Instagram e TikTok, entregando conteúdos originais e nativos”. Aos influenciadores cabe provar o h3 À La Francesinha e dar a sua opinião, “juntando-se à discussão nacional sobre onde comer a melhor francesinha”, refere-se em nota de imprensa.

Na app, a marca oferece também pontos a dobrar na compra do novo menu (“o que ajuda o cliente a chegar mais rapidamente à refeição grátis”). A h3 vai ainda proceder ao envio de SMS personalizados para a sua base de dados, de acordo com o perfil e hábitos de consumo do cliente, “tendo capacidade de medir os níveis de agrado deste menu junto dos clientes”.

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Rock ‘n’ Law angaria 36 mil euros para apoiar acesso à habitação

  • ADVOCATUS
  • 19 Novembro 2024

A 15ª edição do Rock ‘n’ Law juntou, no passado dia 8 de novembro, 1.350 pessoas no Lx Factory e angariou 36 mil euros de donativo para a causa escolhida para 2024: o apoio ao acesso à habitação.

Na 15ª edição do Rock ‘n’ Law foram angariados 36 mil euros de donativo para a Associação Une.Idades. Este ano o evento apoiou o acesso à habitação e juntou no Lx Factory, em Lisboa, no dia 8 de novembro, cerca de 1.350 pessoas. No total, esta iniciativa já juntou mais de um milhão de euros em donativos para as mais diversas causas.

A Une.Idades combate a falta de alojamento estudantil e o isolamento social dos mais seniores. Este projeto contribui para o alargamento e melhoria do serviço de partilha de casa intergeracional desenvolvido pela Associação, tendo já promovido mais de 100 vínculos entre jovens e cidadãos sénior, ajudando a mitigar a falta de alojamento dos estudantes universitários e a solidão e isolamento dos seniores.

Abreu Advogados, CMS, Cuatrecasas, DLA Piper ABBC, Eversheds Sutherland FCB, Garrigues, Gómez-Acebo & Pombo, Linklaters, Morais Leitão, PLMJ, SRS Legal, Sérvulo & Associados, Uría Menéndez e Vieira de Almeida são as firmas de advogados participantes no evento que contou com 19 entidades patrocinadoras.

O Rock ‘n’ Law é uma iniciativa solidária que, ao longo das últimas 15 edições, já angariou mais de um milhão de euros e apoiou 23 projetos de solidariedade social, através de um evento anual de música e solidariedade promovido por sociedades de advogados e que move a sociedade civil e as empresas.

Veja aqui as fotografias do evento de solidariedade:

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PRR

Marcelo promulga quatro diplomas mas deixa recados

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

O Presidente promulgou, com dúvidas, três diplomas do Governo que extinguem, por fusão, da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros e CEGER. E outro sobre a contratação pública.

O Presidente da República promulgou esta terça-feira, com reservas, o decreto do parlamento que aprova medidas especiais de contratação pública de projetos financiados por fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Marcelo Rebelo de Sousa tem “reservas quanto ao regime excecional”, no seu entender “pouco propício ao contraditório e à proteção da confiança, de ações administrativas urgentes de contencioso pré-contratual relativo a projetos financiados ou cofinanciados pelo PRR”, segundo uma nota publicada no portal da Presidência da República na Internet.

O chefe de Estado promulgou este decreto “atendendo ao preocupante atraso na execução deste [PRR], e que esse regime foi apresentado como decisivo para desbloquear aquele atraso – o que o tempo, rapidamente, permitirá testar –, e a que uma maioria clara votou a favor ou se absteve na Assembleia da República”.

O decreto em causa, com origem numa proposta do Governo, foi aprovado em votação final global em 18 de outubro, com votos a favor de PSD e CDS-PP, abstenções de PS, IL e PAN e votos contra de Chega, BE, PCP e Livre.

Também esta terça, Marcelo Rebelo de Sousa promulgou, com dúvidas, três diplomas do Governo, dois dos quais procedem à extinção, por fusão, da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros e do Centro de Gestão da Rede Informática do Governo e um outro que altera a orgânica da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P..

Estas promulgações foram anunciadas através de outra nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet, na qual se lê que o chefe de Estado tem “dúvidas quanto à lógica subjacente e aos efeitos, sem reponderação global da Administração Central do Estado – em particular dos ministérios”.

Ainda assim, o Presidente da República decidiu promulgar estes decretos-lei “atendendo a que foi o Estado, através do Governo anterior, a propor à União Europeia, como meta a cumprir para o uso de fundos do PRR” estas alterações orgânicas.

Estes decretos-lei foram aprovados em Conselho de Ministros em 29 de outubro e, de acordo com o comunicado dessa reunião do Governo, “dão início à fusão de várias entidades na Secretaria-Geral do Governo, num processo gradual e contínuo” que concretiza “a ambição da 1.ª fase da Reforma da Administração Pública” e executa “um objetivo previsto no PRR”.

O decreto do parlamento em relação ao qual Marcelo Rebelo de Sousa manifestou reservas acrescenta à legislação em vigor sobre medidas especiais de contratação pública a “aprovação de um regime de fiscalização prévia especial pelo Tribunal de Contas dos atos e contratos que se destinem à execução de projetos financiados ou cofinanciados por fundos europeus”.

Prevê-se igualmente a “aprovação de um regime excecional aplicável às ações administrativas urgentes de contencioso pré-contratual que tenham por objeto a impugnação de atos de adjudicação relativos a procedimentos de formação de contratos que se destinem à execução de projetos financiados ou cofinanciados por fundos europeus” e a “aprovação de um regime de recurso à arbitragem nos contratos no âmbito da concentração de serviços no edifício Campus XXI”.

São aditados à lei novos artigos que estabelecem “especificidades” para “os atos e contratos que se destinem à execução de projetos financiados ou cofinanciados por fundos europeus estão sujeitos a fiscalização prévia especial pelo Tribunal de Contas”, um “Regime Excecional da Ação Urgente de Contencioso Pré-Contratual”, normas sobre “recurso à arbitragem” e “Formação de contratos no âmbito da concentração de serviços no Campus XXI”.

O texto final que o parlamento aprovou em 18 de outubro foi apresentado pela Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, a partir de uma proposta de lei que o Governo entregou em 9 de setembro. O decreto foi publicado em Diário da Assembleia da República em 28 de outubro e seguiu para o Palácio de Belém há quinze dias, em 4 de novembro.

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Exclusão do teletrabalho da negociação coletiva potencia vazios legais

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

O estudo, da UGT, indica que o tema do teletrabalho na negociação coletiva de trabalho em Portugal “tem expressão”, mas está “longe do significado que poderia ter".

O acolhimento do tema do teletrabalho na negociação coletiva de trabalho em Portugal é ainda muito limitado, segundo um estudo a apresentar esta terça-feira pela UGT, o que dá azo a vazios legais e a desadequações face a situações concretas.

De acordo com as conclusões do estudo promovido pela União Geral de Trabalhadores (UGT) sobre ‘Teletrabalho e implicações para a Segurança e Saúde no Trabalho’, “a negociação coletiva pode complementar a legislação, proporcionando disposições mais pormenorizadas e/ou adaptação do teletrabalho às necessidades de setores específicos, bem como soluções mais equilibradas do que os acordos individuais”.

O estudo, que é apresentado esta tarde, indica que o acolhimento do tema do teletrabalho na negociação coletiva de trabalho em Portugal “tem expressão”, mas está “longe do significado que poderia ter, quer em quantidade (número de IRCT [Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho] e população trabalhadora abrangida), quer em qualidade (número de temas abrangidos)”.

“Isso significa uma perda de oportunidade de preencher vazios legais ou de adaptar os requisitos legais às situações concretas do teletrabalho em setores de atividade económica, de empresa ou grupo de empresas”, considera.

Concretamente, o estudo indica que poderia ser “útil incluir precisões quanto a variáveis de objeto, espaço, tempo e metodologia da avaliação de riscos”, nomeadamente ao nível dos riscos psicossociais e a suas dimensões fundamentais, métodos, processos e cargas de trabalho atribuído, delimitação do concreto espaço das atividades de teletrabalho, alteração das condições de prestação do trabalho, participação dos trabalhadores e seus representantes nesse processo ou acesso de representantes de trabalhadores aos locais de teletrabalho.

Segundo nota, em países como Espanha, França e Bélgica, a integração dos comandos do Acordo-Quadro da União Europeia (UE) sobre o teletrabalho na ordem jurídica interna aconteceu através da celebração entre os parceiros sociais de acordos coletivos de trabalho intersetoriais de âmbito nacional. Contudo, em Portugal, tal aconteceu através da introdução da sua regulamentação no Código do Trabalho (CT).

De acordo com a UGT, o facto é que a questão da Segurança e Saúde no trabalho (SST) no teletrabalho “pode ser abordada e melhorada por negociação coletiva de trabalho, desde que seja respeitado o princípio da maior favorabilidade para o trabalhador (artigo 3.º/3-K do CT)”, ou seja, que relativamente à lei não seja alterada em sentido menos favorável ao trabalhador.

Ainda assim, alerta que, “havendo campo para o papel da negociação coletiva de trabalho na regulação do teletrabalho, haverá que ter em conta que essa via não é isenta de dificuldades”, já que “o teletrabalho e o seu contexto atual de utilização constituem uma realidade complexa”. “Mesmo acordos coletivos extensamente elaborados podem ser insuscetíveis de abordar todas as eventualidades, cenários e realidades possíveis”, admite.

Neste contexto, salienta ser “importante não só estabelecer regras e regulamentos, mas também em garantir um diálogo social contínuo e genuíno sobre esta questão”, assegurando para isso que os teletrabalhadores “dispõem de mecanismos efetivos de representação na empresa e que os representantes dos trabalhadores tenham acesso aos locais de teletrabalho”.

Por outro lado, o estudo adverte que há áreas de maior dificuldade de caracterização e regulação, como é o caso da proteção de dados, da vigilância digital do teletrabalho e da igualdade de oportunidades. Sublinhado no estudo da UGT é que, “mesmo que os trabalhadores estejam a trabalhar em casa, a responsabilidade pela realização da avaliação dos riscos de qualquer local de trabalho continua a caber ao empregador”.

“O Acordo-Quadro da UE sobre Teletrabalho e a legislação nacional (artigo 169.º do CT) sublinham que os teletrabalhadores beneficiam da mesma proteção concedida aos trabalhadores em geral”, enfatiza.

Finalmente, a UGT manifesta “preocupação” com a situação portuguesa “ao nível do diálogo social nos locais de trabalho”: “O CT e a LPSST [Lei da Promoção da Saúde e Segurança no Trabalho] preveem o modo de eleição de representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde nos locais de trabalho, mas a capacidade de penetração dos eleitos no tecido empresarial é reduzida, dado o baixo número de eleitos e de organizações onde se verificaram eleições”, sustenta.

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Amundi deixa “megacap” de fora. Japão, Europa e EUA têm oportunidades nas ações

Os bancos centrais vão prosseguir a normalização das taxas de juro, reduzindo a taxa diretora na Zona Euro para 2,25% e nos EUA para 3,5%, antecipa a Amundi, que prevê uma maior fragmentação em 2025.

Um ambiente económico “benigno”, marcado pela descida de taxas de juro tanto nos EUA como na Europa, deverá continuar a favorecer o investimento em ações, no próximo ano. A Amundi identifica oportunidades no Japão, na Europa e nos EUA, deixando de fora as mega capitalizações bolsistas norte-americanas, devido aos preços “excessivos” a que transacionam atualmente em bolsa.

Identificamos oportunidades nas ações no S&P 500 [EUA], e no Japão e na Zona Euro“, refere Vincent Mortier, chief investment officer da Amundi, numa conferência onde a gestora de ativos apresentou as suas perspetivas para 2025. O responsável destacou que o segredo está na “diversificação”, recomendando uma diversificação dos EUA para Japão, Europa e até Reino Unido.

Já em relação às chamadas megacap, os especialistas da gestora francesa apontam “avaliações excessivas”, após anos de sucessivos recordes, que têm levado as capitalizações destas empresas para a casa do bilião de dólares.

As previsões da gestora de ativos apontam para ganhos de um dígito do índice bolsista S&P 500, antecipando maiores potenciais de valorização para o índice sem as sete magníficas (Alphabet, Amazon, Apple, Meta Platforms, Microsoft, Nvidia e Tesla).

Entre os emergentes, a Amundi mantém uma perspetiva positiva para a Ásia, destacando países como a Indonésia e a Índia, devido à reduzida exposição a economias como os EUA e à elevada interligação com outros países na região.

Já quanto à dívida, Monica Defend, responsável pelo Amundi Investment Institute, que identifica oportunidades no crédito, argumenta que “as obrigações vão voltar ser um fator de diversificação“, sendo certo que o próximo ano será marcado por uma maior volatilidade no mercado cambial e da dívida, face, sobretudo, ao que poderão ser as políticas de Donald Trump após regressar à Casa Branca.

A Amundi identifica oportunidades nas ações no Japão, Europa e EUA. Entre os emergentes, a preferência vai para a Ásia. Já as megacap apresentam preços “excessivos”.

As projeções da Amundi para o euro face ao dólar colocam a moeda única nos 1,16 dólares, no final do próximo ano, acima dos 1,08 dólares projetados para a divisa no final de 2024.

Juros a descer, mas longe dos mínimos

A política monetária vai continuar a ser um elemento determinante para os mercados em 2025. À semelhança de outros grandes bancos, a gestora de ativos está a antecipar uma continuação do ciclo de descidas de juros.

“Todos os grandes bancos centrais estão a dizer que a atual política é restritiva e dependente da evolução de dados económicos”, explica Monica Defend, notando que até agora entidades como a Reserva Federal dos EUA, Banco Central Europeu e Banco de Inglaterra têm mantido a sua política monetária alinhada. No entanto, o próximo ano poderá afastar EUA e Europa, com a gestora a prever que o BCE vai continuar a baixar taxas até atingir uma taxa neutra em torno dos 2,25%, enquanto a Fed se deverá ficar pelos 3,5%, antecipando um novo corte na reunião de dezembro.

Monica Defend destaca que, “os bancos centrais até agora conseguiram gerir bem as taxas de juro e evitar uma recessão”. Com a inflação a baixar em direção ao target de 2% dos bancos centrais, as autoridades monetárias vão prosseguir a normalização de taxas.

Os especialistas, que veem a economia dos EUA a crescer perto de 2% em 2025 e a Europa 1%, ajudada pela política do BCE, falam numa maior fragmentação, com a futura administração republicana a adotar uma estratégia mais competitiva e a fixar tarifas às importações que chegam ao país, enquanto a Europa se foca em alcançar uma autonomia estratégica, procurando reduzir a exposição aos EUA.

Donald Trump e o seu programa são apontados como um dos maiores riscos para 2025. Vincent Mortier reconhece que as tarifas “vão ter impacto” nas empresas europeias, com a Alemanha a ser a região mais penalizada.

Monica Defend calcula que a imposição de tarifas pelos EUA teria um impacto negativo de -0,2% nas estimativas da instituição para o PIB da Zona Euro, em 2025.

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Liderança, pessoas e empreendedorismo em debate todas as quartas-feiras, em “Leadership Bites”

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  • 19 Novembro 2024

Leadership Bites é o novo videocast, powered by KW, que dá a conhecer histórias de liderança, empreendedorismo e inovação. Todas as quartas-feiras sai um novo episódio.

Para assinalar os 10 anos em Portugal, a Keller Williams lançou um videocast sobre liderança, pessoas, empresas, empreendedorismo e inovação. Com ligação a todos os setores, o objetivo de cada episódio é descobrir e partilhar, através de testemunhos de alguns thought leaders nacionais, fórmulas e caminhos para o sucesso, em diferentes áreas da vida.

Ricardo Costa (Grupo Bernardo da Costa), André Pinção Lucas (Instituto +Liberdade), Sara do Ó, (Grupo Your), António Miguel (Maze Impact) e Miguel Pina Martins (Science4You e Chief Portugal Officers), são alguns dos convidados de Leadership Bites, a par de Sandra Alvarez (PHD|OMNICOM Group), Paulo Caiado (APEMIP), Eduardo Garcia e Costa e Nuno Ascensão (Fundadores da Keller Williams Portugal), e Dionísio Filipe e Afonso Silva (Operating Principal da KW Alfa e da KW Lead).

A condução de Leadership Bites ficará a cargo de Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal. Vai para o ar todas as quartas-feiras aqui, nas redes sociais da Keller Williams Portugal e nas principais plataformas de streaming.

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Lituânia admite sabotagem na origem da avaria de cabo submarino

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

A avaria do cabo foi divulgada simultaneamente à notícia sobre a desconexão de um outro cabo submarino no Mar Báltico, entre a Finlândia e a Alemanha.

O Centro Nacional de Gestão de Crises da Lituânia (NKVC, no original) admitiu esta terça-feira a hipótese de sabotagem como origem da avaria de um cabo submarino de telecomunicações que liga o país báltico à Suécia.

A avaria do cabo foi divulgada segunda-feira simultaneamente à notícia sobre a desconexão de um outro cabo submarino no Mar Báltico, entre a Finlândia e a Alemanha, que Berlim admitiu poder resultar de um ato hostil deliberado.

À imprensa, o diretor do NKVC, Vilmantas Vitkauskas, afirmou que os danos no cabo entre a Lituânia e a Suécia reduziram em cerca de um terço a capacidade de transmissão de dados e de outras telecomunicações, mas o tráfego foi desviado para outras ligações submarinas.

“Estamos a recolher todos os dados das autoridades e dos nossos países parceiros na região, que estão a monitorizar o que aconteceu exatamente no mar nesse dia ou nessa noite”, acrescentou o responsável, considerando ser precoce determinar o tipo de danos envolvidos.

Porém, de acordo com os especialistas, indicou o responsável, a avaria não parece estar relacionada com um fenómeno natural, mas com uma ação humana acidental ou deliberada.

O Ministério Público da Lituânia também abriu um inquérito, tendo a porta-voz Elena Martinoniene afirmado à agência noticiosa EFE que a instituição está ciente dos danos no cabo, mas não quis comentar as medidas que foram tomadas.

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Câmara Municipal de Vila Franca de Xira alvo de buscas da PJ

  • Lusa
  • 19 Novembro 2024

A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar buscas desde esta manhã na Câmara de Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, confirmaram à Lusa esta polícia e a autarquia.

A Polícia Judiciária (PJ) está a realizar buscas desde a manhã desta terça-feira na Câmara de Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, confirmaram à Lusa esta polícia e a autarquia.

As buscas estão a decorrer desde a manhã desta terça-feira, disse à Lusa fonte da PJ, acrescentando não poder adiantar mais pormenores. Fonte da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira também confirmou à Lusa estarem a decorrer buscas nas instalações do município.

A mesma fonte adiantou que as buscas incidem em vários departamentos da Câmara, entre eles o Urbanismo e a Fiscalização, acrescentando que a autarquia está a colaborar com as autoridades.

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TecStorm abre inscrições a estudantes com ideias inovadoras

  • ECO
  • 19 Novembro 2024

As inscrições para a hackathon universitária estão abertas até 20 de dezembro e vai atribuir prémios, no valor total de 10 mil euros, para projetos inovadores de estudantes.

A Júnior Empresa do Instituto Superior Técnico (Junitec) abriu as inscrições para a 9.ª edição do “TecStorm”, a decorrer de 28 a 30 de março do próximo ano. As inscrições da hackathon universitária terminam a 20 de dezembro e destinam-se a estudantes e recém-formados que vão concorrer a prémios no valor total de 10 mil euros.

“O TecStorm reflete o nosso compromisso com o empreendedorismo jovem, que tem um impacto muito positivo na comunidade. Esta maratona junta jovens talentos de todo o país e apresenta muitas oportunidades de crescimento, além dos prémios que são atribuídos”, refere Mafalda Costa, gestora do projeto, citada em comunicado.

A iniciativa visa promover o empreendedorismo jovem e desafiar os estudantes universitários e recém-licenciados a desenvolverem soluções tecnológicas para problemas do dia a dia. “Beyond The Edge Of Innovation” é o tema desta edição, dirigida a projetos em quatro áreas de impacto, três delas já confirmadas: conectividade, mobilidade sustentável e energia.

O TecStorm, desde a sua criação, em 2017, já recebeu mais de 700 participantes e distribuiu mais de 50 mil euros em prémios. A Junitec, em comunicado, destacou das edições anteriores os projetos, DoseIT, um dispositivo inteligente para gestão de medicamentos, a Mantis, passadeira automatizada para reduzir acidentes em locais de baixa visibilidade e LegalAI, plataforma que utiliza inteligência artificial para facilitar decisões jurídicas.

A Junitec é uma organização sem fins lucrativos, composta por estudantes do Instituto Superior Técnico que se dedica a promover o empreendedorismo estudantil e a formação contínua. Conta com 79 membros ativos e presta serviços de consultoria, desenvolve projetos de engenharia e apoia a criação de startups.

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«O Clube Produtores Florestais Navigator foi pensado para ser uma caixa de ferramentas do setor florestal»

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  • 19 Novembro 2024

Em apenas um ano, o Clube Produtores Florestais Navigator conseguiu reunir cerca de 350 membros em todo o país. Paulo Santos, coordenador do clube, detalha próximos passos.

A comunidade de produtores, fornecedores e prestadores de serviços florestais em Portugal é grande, mas fragmentada. O Clube Produtores Florestais Navigator nasceu para criar união entre os seus membros e promover a partilha de conhecimento para uma gestão sustentável da floresta, como nos conta Paulo Santos, coordenador deste clube.

Qual foi o principal objetivo da criação do Clube de Produtores Florestais Navigator e como evoluiu desde a sua fundação?

O Clube Produtores Florestais Navigator é uma iniciativa inédita e pioneira da The Navigator Company que tem como objetivo promover, de forma colaborativa, a gestão sustentável e a produtividade da floresta, através de apoios e transferência de conhecimento aos seus membros.
Ao mesmo tempo, o Clube Produtores Florestais Navigator disponibiliza já um conjunto de benefícios aos seus membros, tais como soluções financeiras de apoio à modernização do parque de máquinas, equipas multidisciplinares de acompanhamento e apoio à gestão ou acesso a protocolos que, pela escala, permitem a redução de custos de produção, como é o exemplo dos combustíveis.
É através destes benefícios e incentivos que conseguimos melhorar a eficiência e estimular o interesse da grande, mas fragmentada, comunidade de produtores, fornecedores e prestadores de serviços florestais existente em Portugal. Consideramos que só desta forma será possível aumentar a área em que são aplicadas as melhores práticas silvícolas e de gestão ativa da floresta, estimulando a produtividade, a redução de risco de incêndio e a sustentabilidade.
Fruto desta visão, em apenas um ano, o Clube conseguiu reunir cerca de 350 membros em todo o país.

Paulo Santos, Coordenador do Clube Produtores Florestais

De que forma é que o Clube promove práticas sustentáveis na gestão florestal e como é que estas contribuem para a preservação dos ecossistemas?

Ao aumentar a área de floresta bem gerida, nomeadamente via promoção e divulgação de programas de apoio à gestão florestal, o Clube Produtores Florestais Navigator proporciona ganhos ambientais e sociais: promovendo a adoção de boas práticas que minimizam os impactes ambientais, a diminuição do risco de incêndio, o aumento do sequestro de CO2, a promoção da biodiversidade, com mais áreas de conservação. Em simultâneo, promovemos a dinamização da economia no mundo rural, combatendo a desertificação, através da criação de emprego e da fixação de empresas e populações.

Quais são os maiores desafios que os produtores florestais enfrentam atualmente e como é que o Clube os ajuda a superá-los?

Ao olhar para a floresta, em geral, e para os agentes da fileira florestal, em particular, podemos destacar como maior desafio a falta da gestão ativa da floresta. É precisamente esta falta de gestão que provoca impactos, nomeadamente no aumento de risco de incêndio, na redução de atividades dinamizadoras do negócio que ajudam a reforçar os agentes da fileira. O reforço da componente de gestão nas organizações, a necessidade de modernização do setor e, sobretudo, a dinamização do mercado de trabalho e a atração de recursos humanos são outros dos principais desafios com os quais se debatem os agentes da fileira florestal.

«Ao aumentar a área de floresta bem gerida, nomeadamente via promoção e divulgação de programas de apoio à gestão florestal, o Clube Produtores Florestais Navigator proporciona ganhos ambientais e sociais», explica Paulo Santos, coordenador do Clube

Que tipo de apoio técnico, financeiro ou educacional é dado pelo Clube aos seus membros para garantirem a competitividade?

O Clube Produtores Florestais Navigator foi pensado para ser uma caixa de ferramentas do setor florestal. No site do clube, podemos encontrar soluções desenvolvidas pelo grupo Navigator como o e-globulus, no qual disponibilizamos recomendações técnicas para os proprietários sobre adubação, preparação de terreno ou controlo de vegetação, com o objetivo de potenciar uma gestão sustentável e eficiente das plantações de eucaliptal. Ao mesmo tempo, para temas mais específicos – que não encontram resposta no e-globulus – disponibilizamos o programa premium, através do qual equipas da Navigator vão fisicamente ao local analisar as plantações e apresentar as soluções silvícolas ou mesmo um relatório com as indicações e recomendações técnicas de gestão.
A nível financeiro, não só criámos programas internos de dinamização à modernização do parque de máquinas dos membros, como também apostámos na conceção de uma parceria com o Crédito Agrícola, com condições preferenciais para os nossos membros. Estas iniciativas são reforçadas com o desenvolvimento de equipas internas de acompanhamento na construção e análise dos planos de viabilidade do investimento, permitindo não só desenvolver competências de gestão, mas reduzir e conhecer o nível de risco implícito no investimento.
Por fim, a nível educacional, disponibilizamos um vasto reportório de informação técnica na nossa biblioteca do conhecimento, promovemos formações técnicas exclusivas para os nossos membros, realizadas em frente de obra. Neste âmbito, também criámos uma plataforma de formações específica para o universo de membros do Clube, bem como formações de línguas ou de Office.

«Já em 2025 vamos olhar de forma atenta e ativa para temas como a segurança e a sinistralidade e para as pessoas, pois para ter futuro, o setor tem de conseguir formar, atrair e reter recursos humanos. Este será, sem dúvida, o campo em que, conjuntamente com os nossos parceiros, iremos trabalhar para apresentar soluções»

Quais são os planos para o futuro do Clube e como pretende continuar a inovar e impactar o setor florestal em Portugal?

A curto prazo, queremos apostar na consolidação dos projetos que já criámos e que levámos ao mercado, nomeadamente os de capacitação de agentes e a implementação dos benefícios criados ao longo deste primeiro ano de existência do Clube, pois, mais do que criar benefícios e programas de apoio, temos cada vez mais a preocupação de garantir que os membros estão informados da existência dessas vantagens e saibam como tirar proveito em benefício do seu negócio
A médio prazo, e tendo por base todo o trabalho de proximidade, queremos continuar a criar vantagens competitivas e protocolos que permitam aos nossos membros diferenciar-se e reduzir a sua estrutura de custos, potenciando e reforçando a sua competitividade. Já em 2025 vamos olhar de forma atenta e ativa para temas como a segurança e a sinistralidade e para as pessoas, pois para ter futuro, o setor tem de conseguir formar, atrair e reter recursos humanos. Este será, sem dúvida, o campo em que, conjuntamente com os nossos parceiros, iremos trabalhar para apresentar soluções.
Em traços gerais, vamos manter a nossa natureza evolutiva e inovadora. Esperamos que esta evolução advenha da contínua cooperação próxima com os membros e com os parceiros, representada pelo nosso lema “A união faz a floresta”, promovendo os 3 pilares do Clube Produtores Florestais Navigator: mais Proximidade, mais Investimento e mais Compromisso.

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José Miguel Júdice é o convidado especial de conferência sobre arbitragem, no Palácio da Bolsa

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  • 19 Novembro 2024

A celeridade e eficiência da arbitragem comercial é o mote da conferência “O Tribunal Arbitral: a justiça em jurisdição alternativa”, que decorre a 21 de novembro, no Palácio da Bolsa, no Porto.

José Miguel Júdice, antigo bastonário da Ordem dos Advogados, membro do Conselho Superior de Magistratura (1997-2001) e um dos principais especialistas em arbitragem do nosso país, será o keynote speaker da conferência “O Tribunal Arbitral: a justiça em jurisdição alternativa”, que vai decorrer esta quinta-feira, dia 21 de novembro, no Palácio da Bolsa, no Porto.

Esta iniciativa visa assinalar a reestruturação do Instituto de Arbitragem Comercial (IAC), entidade que integra, desde o ano passado, os centros arbitrais da Associação Comercial do Porto (ACP-CCIP), Associação Empresarial de Portugal (AEP) e Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

José de Freitas, presidente do conselho de arbitragem do IAC, e Paulo de Tarso Domingues, professor catedrático e diretor da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, são os restantes oradores convidados, numa conferência que tem entrada gratuita e será encerrada pela secretária de Estado da Justiça, Maria José Barros.

Palácio da Bolsa, Porto

Esta iniciativa vai olhar para o papel que a arbitragem comercial tem vindo a assumir em Portugal “enquanto jurisdição eficiente e vantajosa alternativa à jurisdição judicial, especialmente no contexto de resolução de conflitos empresariais”. Este instrumento legal, de acordo com José de Freitas, “constitui um meio mais adequado para a resolução dos conflitos, em virtude das suas características fundamentais, tais como, a celeridade, a flexibilidade, a confidencialidade, a especialização dos árbitros e a redução da carga conflituosa”. Para o presidente do conselho de arbitragem do IAC, “estas qualidades tornam-na particularmente atrativa para dirimir as disputas próprias do setor empresarial”.

A conferência pretende dar a conhecer o trabalho que o IAC tem vindo a fazer nesta matéria, contribuindo, desde a data da sua fundação, em 1989, para o desenvolvimento e a promoção deste serviço jurídico, e procurando que este se afirme como “uma efetiva alternativa aos tribunais judiciais, mais célere, mais eficaz, mais especializada e com carácter confidencial”.

A fusão dos centros de arbitragem e de mediação de conflitos da ACP-CCIP, AEP e AICCOPN, concretizada em 2023, permitiu ao IAC concentrar recursos e meios, assumindo-se como uma unidade de referência na arbitragem voluntária do nosso país.

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