Moody’s derruba Wall Street e atira juros da dívida americana para 5%

EUA deixaram de ter o 'triple A' junto das três principais agências de rating depois do corte da Moody's. Investidores castigam bolsa americana com S&P a ceder 1% e juros da dívida superam os 5% .

Os EUA perderam o triple A da Moody’s na passada sexta-feira e a fatura está a chegar hoje aos mercados: Wall Street abriu a sessão em forte baixa, enquanto os juros da dívida norte-americana superaram os 5%.

A Moody’s cortou o rating da dívida soberana dos EUA do nível ‘AAA’ para ‘Aa1’ por causa dos receios em relação à galopante dívida de 36 biliões de dólares, tornando-se na terceira agência de rating a fazê-lo depois da S&P (2011) e Fitch (2023).

“Nada de novo, mas [a decisão da Moody’s] está a colocar em foco muitas coisas com as quais o mercado estava preocupado, e com razão”, referiu Ross Mayfield, analista da Baird, citado pela agência Reuters.

“O tema relacionado com o comércio mundial mantém os mercados voláteis, mas esta manhã, em particular, é sobre o downgrade da Moody’s”, acrescentou.

No arranque de Wall Street, o S&P 500 baixa 0,99% para 5.899,39 pontos, com a Moody’s a motivar assim uma forte correção depois de cinco semanas de ganhos.

O tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones acompanham o S&P 500, cedendo 1,28% e 0,68%, respetivamente.

No plano empresarial, a Tesla lidera as quedas entre as maiores cotadas, tombando 4,37% para 334,64. O setor dos chips também está sob pressão vendedora: a Advanced Micro Devices e a Nvidia cedem em torno de 2%.

O ‘sell America’ também está a castigar a dívida americana. As yields das obrigações estão em forte subida, com a taxa a 10 anos a avançar para 4,548% e a 30 anos a tocar nos 5,02%.

Deste lado do Atlântico, as bolsas e os juros da dívida seguiam comportamentos semelhantes. De Lisboa a Frankfurt, regista-se uma maré vermelha nas principais praças, com o italiano FTSE Mib a perder quase 2%. O PSI cai 0,51% pressionado pela EDP Renováveis, cujas ações derrapam mais de 4%. Nos juros, a taxa portuguesa a 10 anos avança para os 3,117%, acompanhando a tendência europeia.

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Bruxelas avisa que novo Governo tem de manter rumo nos compromissos

  • Lusa
  • 19 Maio 2025

Comissão Europeia defende que Governo deve manter foco na implementação do PRR, de modo a cumprir prazos, e na trajetória orçamental estabelecida no plano de médio prazo.

A Comissão Europeia avisou esta segunda-feira que o novo Governo tem de “manter o rumo” na implementação do plano orçamental de médio prazo e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), devendo “trabalhar intensamente” para cumprir prazos.

É importante manter o rumo, tanto em termos de implementação dos planos estruturais orçamentais de médio prazo e da trajetória orçamental estabelecida no plano, como também no que diz respeito à implementação do PRR“, disse o comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis, em entrevista à agência Lusa e outros meios em Bruxelas.

Após a Aliança Democrática (AD) ter novamente vencido as eleições legislativas em Portugal no domingo e no dia em que a Comissão Europeia apresentou as previsões económicas de primavera, o responsável avisou que, no que toca ao PRR, “todas as reformas e investimentos do plano têm de estar concluídos até agosto do próximo ano”, dado que o prazo para execução até final de 2026.

Não dispomos de muito tempo e, por isso, é obviamente importante trabalhar agora de forma muito intensa para garantir que todos os marcos e objetivos são cumpridos e que os países, incluindo Portugal, beneficiam plenamente do PRR“, defendeu Valdis Dombrovskis.

A AD venceu as eleições legislativas de domingo, com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada. Esta entrevista do comissário europeu à Lusa e outros meios europeus surge também uma semana após o Conselho da União Europeia (UE) ter dado ‘luz verde’ à revisão do PRR, abrangendo 108 medidas, visando a substituição de medidas inatingíveis e a redução de encargos administrativos.

Ao todo, o PRR português tem um valor de 22,2 mil milhões de euros, com 16,3 mil milhões de euros em subvenções e 5,9 mil milhões de euros em empréstimos do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, que dizem respeito a 376 investimentos e a 87 reformas. Atualmente, o país já recebeu 8,49 mil milhões de euros em subvenções e 2,9 mil milhões de euros em empréstimos e a taxa de execução do plano é de 32%.

Por seu lado, o plano orçamental a médio prazo a que Valdis Dombrovskis se referia contém objetivos para despesas e investimentos e reformas e foi submetido por Lisboa a Bruxelas ao abrigo das novas regras orçamentais da UE.

No documento, o Governo indicou que os compromissos orçamentais a médio prazo representam, em média, um crescimento das despesas líquidas igual ou inferior a 3,6% no período 2025-2028, percentagem que coincide com a trajetória de referência transmitida pela Comissão Europeia às autoridades portuguesas.

Nesse plano, o Governo estimou um crescimento económico de 2,1% em 2025, de 2,2% em 2026, de 1,7% em 2027 e 1,8% em 2028. Na trajetória orçamental a quatro anos (2025-2028) foi ainda projetada uma queda de 12,7 pontos percentuais na dívida pública para 83,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2028, a uma média de redução de 3,2 pontos percentuais por ano.

A UE tem em vigor, desde abril de 2024, novas regras comunitárias para défice e dívida pública (mantendo porém os tetos de, respetivamente, 3% e 60% do PIB), dada a reforma das regras orçamentais do bloco que os Estados-membros começarão agora a aplicar este ano após terem traçado planos nacionais.

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Candidaturas para formação de jovens jornalistas na UE decorrem até 7 de julho

  • Lusa
  • 19 Maio 2025

Os participantes selecionados terão formações sobre jornalismo e política de coesão da União Europeia (UE) e visitas aos serviços e às instalações da UE e aos meios de comunicação social.

As candidaturas para o “Youth4Regions”, programa dirigido a estudantes e jovens jornalistas interessados em aprender mais sobre jornalismo e políticas europeias, decorrem até 7 de julho.

De acordo com a informação disponível no site oficial da Comissão Europeia, os participantes selecionados terão formações sobre jornalismo e política de coesão da União Europeia (UE) e visitas aos serviços e às instalações da UE e aos meios de comunicação social.

“A oportunidade única de participar como jornalista em viagens de imprensa da Comissão Europeia aos Estados-Membros” também está em cima da mesa, sendo as despesas de alojamento, alimentação e viagem cobertas pela Comissão Europeia.

Entre as condições de candidatura estão o interesse na UE e a sua política de coesão, formação em jornalismo (estudos ou até dois anos de experiência), ser cidadão da UE ou de um país vizinho, bem como disponibilidade de 11 a 17 de outubro de 2025, aquando da visita a Bruxelas.

Os interessados têm de ter idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos para poderem participar na iniciativa que se insere na Semana das Regiões da UE, podendo as inscrições ser feitas aqui.

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Moedas critica Pedro Nuno: “Pensei que com este resultado o PS teria aprendido que é necessário diálogo”

Presidente da câmara de Lisboa considera que Pedro Nuno Santos demonstrou "revanchismo". Montenegro está disponível para diálogo, afirma Carlos Moedas.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa comentou nesta segunda-feira, à margem da conferência de imprensa de apresentação da ARCOLisboa – Feira Internacional de Arte Contemporânea, os resultados eleitorais das legislativas realizadas no domingo, em que a AD venceu sem maioria absoluta e o Chega praticamente igualou o PS. Carlos Moedas considera que “os portugueses foram claros, querem estabilidade, querem este Governo e querem este primeiro-ministro”.

Convidado a posicionar-se sobre futuros entendimentos para formar Governo, Moedas referiu que deve ser dada à AD “estabilidade governativa”. O autarca eleito em 2021 pela coligação Novos Tempos, liderada pelo PSD, defende, apontando ao PS, um “diálogo nos dois sentidos”. “Não podemos esperar que o diálogo seja apenas do Governo com a oposição, mas também um diálogo franco da oposição com o Governo. É verdade que aquele que foi o discurso do atual líder do PS ontem não vai nesse sentido, e é preocupante que não vá nesse sentido. Pensei que com este resultado o PS teria aprendido que é necessário esse diálogo. Senti no discurso do atual líder do PS de certa forma algum revanchismo, e de certa forma o ir não nesse sentido, que é o sentido do diálogo. E o primeiro-ministro está aberto a esse diálogo, mas ele tem que ser nos dois sentidos”.

Sobre o Chega, considera que “os portugueses foram claros, querem um Governo, um primeiro-ministro e reforçaram essa maioria. Essa maioria é feita por um programa moderado de alguém que quer, como Luís Montenegro, mudar e reforçar o país”. Já a votação alcançada pelo partido de André Ventura revela um afastamento dos cidadãos face à política, considera Moedas: “É uma reflexão que todos temos de fazer, como a política deve ser feita para que as pessoas não se sintam afastadas da política, porque muitos desses votos são votos de pessoas que estão muito descontentes, já não querem saber da política, nem dos políticos”.

O autarca de Lisboa deixou ainda um apelo, em nome dos que designa de moderados: “Não nos deixemos ir por um caminho em que as pessoas se afastam das instituições e as querem destruir”.

Eleito para um primeiro mandato em 2021, contra a candidatura do PS encabeçada por Fernando Medina, e ainda sem esclarecer se concorrerá a um segundo mandato, Moedas foi instado a comentar o possível impacto dos resultados das legislativas sobre a já anunciada candidata do PS a Lisboa: “Isso terá que perguntar à Alexandra Leitão. A política autárquica, mais ainda que política nacional, é política de proximidade, de resolver os problemas às pessoas, é uma política que é, de certa forma, até unipessoal. As pessoas identificam-se no seu presidente da câmara, no líder da sua autarquia, porque esse líder tem que estar acima dos partidos políticos”.

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Portuguesa Bro Cinema é a “produtora do ano” nos prémios The One Show

  • + M
  • 19 Maio 2025

A Bro Cinema arrecadou diversas distinções nos prémios The One Show, em Nova Iorque. Uzina, Dentsu Creative Lisboa e Stream and Tough Guy também foram distinguidas.

A Bro Cinema foi distinguida como a “produtora do ano” nos prémios The One Show, em Nova Iorque.

O prémio “reforça o plano de cooperação e colaboração criativa internacional da Bro Cinema com várias das maiores agências mundiais” e “revela também a capacidade Portuguesa de criar condições únicas e multidisciplinares que trazem o melhor de vários universos criativos do panorama audiovisual a Portugal“, refere a produtora em nota de imprensa.

Além disso, a distinção sublinha também a “capacidade de uma empresa portuguesa de criar uma rede significativa de ‘talent pool’ internacional, que acaba por posicionar um cluster criativo português no melhor que se faz em publicidade e comunicação pelo mundo“, acrescenta.

Ao receber o prémio, Mário Patrocínio reconheceu “…que a resiliência, perseverança e capacidade de act now/make it happen” são também marca Portugal, tal como o “extraordinário ambiente criativo de equipa que se gera em torno de um briefing”, segundo é citado em comunicado.

A Bro Cinema arrecadou prémios no The One Show com o trabalho “Magnetic Stories”, onde trabalhou em conjunto com a Sonido, Area 23 e a Ars Thanea, para a Siemens Healthineers. Conquistou o ouro nas categorias de Branded Entertainment Audio, Music & Sound Craft Custom Content, Pharma Innovation — New Ideas in Pharma e Radio & Audio-First Experiential Radio & Audio, e a prata em Music & Sound Craft Experiential Music & Sound, Pharma Experiential / Immersive / Events, Radio & Audio-First Custom Content e em Pharma Radio & Audio.

Conseguiu ainda o bronze em Branded Entertainment Innovation — New Ideas in Branded Entertainment, Experiential & Immersive Experiential Audio, Pharma Branded Content e em Radio & Audio-First Craft – Sound Design e distinções de mérito em Branded Entertainment Low Budget, Creative Use of Data Storytelling, Creative Use of Data Experiential & Immersive, Pharma Craft – Writinge, Radio & Audio-First Craft – Writing — Series, Radio & Audio-First Innovation — New Ideas in Radio & Audio e em Experiential & Immersive Craft – Use of Sound.

Com este projeto, a produtora portuguesa já tinha conquistado um Grand Prix no Cannes Lions International Festival of Creativity, o mais importante festival de criatividade do mundo.

Os The One Show premiaram também outros projetos portugueses. O projeto “Hidden Tags”, da Uzina e Mute Sound Design, para a Ikea, arrecadou o bronze em Creative Use of Data Storytelling, e a distinção de mérito em Direct Marketing Non-traditional & Guerrilla Marketing

Já o projeto “Motorola Deep Connect”, da Dentsu Creative Lisboa e em conjunto com a agência de Gurugram (Índia), e da Morphedo Technologies (Noida, Índia) e Useful Garbage Creations (Mumbai, Índia) conseguiram a prata na categoria Creative Use of Technology Experiential — In-person, o bronze em Interactive, Online & Mobile Physical Product & Mobile Integration e distinções de mérito em Creative Use of Technology Technology as a Creative Tool, Health & Wellness Online & Mobile, e em IP & Product Design Innovation – New Ideas in IP & Product Design.

Já o projeto “Save us from the USA”, da portuguesa Stream and Tough Guy e da Atlantic New York para a Change The Ref conseguiu duas distinções de mérito em Integrated / Omnichannel Integrated / Omnichannel Campaigns for Good e em Out of Home Posters — Series.

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É a hora das autárquicas: municípios discutem futuro no 2.º Local Summit

Terminada a corrida eleitoral nacional, as autárquicas - pausadas no radar político com as legislativas antecipadas - voltam à estrada. No dia 27 começa a traçar-se o mapa com autarcas de norte a sul.

A 1.ª Local Summit do ECO decorreu em novembro de 2024. Agora, no arranque em força da corrida eleitoral autárquica, serão debatidos a habitação, a mobilidade e o desenvolvimento das regiões do país com maior pressão populacionalHugo Amaral

Com o país inclinado para o litoral, os portugueses ali trabalhadores e residentes enfrentam problemas crescentes de mobilidade e de acesso à habitação, elementos na primeira linha da exigência às respostas públicas das autarquias. Que estratégias têm estas para responder aos cidadãos?

Esta é uma das respostas a ouvir na segunda edição do Local Summit, a realizar pelo ECO/Local Online no próximo dia 27, em Lisboa. Enquanto que na edição de novembro de 2024 se discutiu o país para lá do Terreiro do Paço, este será o momento para se ouvirem os planos para responder a problemas das maiores cidades e como estas estão a harmonizar o desenvolvimento do território com a sustentabilidade e a qualidade de vida.

O planeamento dependente de políticas públicas, as estratégias de desenvolvimento desenhadas nos paços do concelho, e a arte de aliviar o garrote nas cidades mais pressionadas pela “litoralização” estarão ao longo de uma manhã em debate no Centro Cultural de Belém.

O acesso à habitação, um direito constitucional com graves lacunas na faixa litoral, a mobilidade urbana, essencial para desatar nós no trânsito caótico e responder a desafios ambientais, e as ferramentas dos autarcas para levarem desenvolvimento ao seu território serão debatidos pelos autarcas Carlos Moedas (Lisboa), Maria Clara Silva (Montijo), Ricardo Leão (Loures), Nuno Piteira Lopes (vice-presidente da câmara de Cascais), José Manuel Silva (Coimbra), Pedro Santana Lopes (Figueira da Foz), José Ribau Esteves (Aveiro) e Basílio Horta (Sintra). Numa posição geográfica híbrida, entre o mar e a serra, Coimbra trará a experiência do primeiro Metrobus do país, pela voz do presidente da autarquia, José Manuel Silva.

Ao debate juntam-se empresários e especialistas como Ana Paula Vitorino, presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, e Patrícia Viana, da Abreu Advogados.

Saiba mais aqui.

 

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Unicórnio nacional Tekever vai investir 100 milhões em França

A construtora de drones nacional vai construir um centro de excelência para sistemas autónomos no Sudoeste de França, num investimento a cinco anos.

Depois de anunciar um investimento de 470 milhões de euros no Reino Unido, a unicórnio nacional Tekever prepara-se para investir 100 milhões de euros em França, mercado onde já tem escritório desde o ano passado.

A Tekever foi uma das empresas internacionais a anunciar durante o “Choose France”, evento promovido pelo Presidente Macron, investimentos no país — tal como a Powerdot, que vai investir 100 milhões de euros na expansão da sua rede de carregamento em França.

A construtora de drones nacional vai erguer um centro de excelência para sistemas autónomos na Occitânia e na Nova Aquitânia, no sudoeste de França, onde tenciona aplicar 100 milhões de euros nos próximos cinco anos e recrutar 100 pessoas, noticiou o jornal francês Les Echos.

A Tekever já tinha anunciado um plano de investimento de 470 milhões de euros a cinco anos no Reino Unido, com a criação de 1.000 postos de trabalho qualificados, e, em entrevista ao ECO, o CEO e cofundador, Ricardo Mendes, admitia fazer novos investimentos em outros mercados.

“Estamos já num processo de alargamento, de expansão muito grande — vamos chegar às 1.200 pessoas antes do final deste ano, um crescimento muito grande, mas temos vindo a crescer já há bastantes anos — e esta ronda de financiamento vem, no fundo, ajudar-nos a acelerar ainda mais essa capacidade de expansão. Comunicamos também um grande projeto que estamos a lançar em Inglaterra, mas vamos lançar outros noutros países”, disse o CEO em entrevista ao ECO.

“Abrimos em França o ano passado e, portanto, temos já uma equipa considerável a crescer a um ritmo muito grande, é ainda pequena, por isso está a crescer muito depressa. A nossa base na Ucrânia também. Anunciamos há poucas semanas um aumento muito grande do investimento que estamos a fazer na Ucrânia e a abertura de mais instalações”, disse ainda quando questionado sobre quais os países onde pretendia investir.

“Não vou falar ainda de outros países, mas haverá bastantes outros onde pretendemos estar. Já somos a principal empresa europeia nesta área, o nosso objetivo é ser a principal empresa mundial e, portanto, passará por estar em bastantes zonas do mundo, não só aqui”, disse.

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Segurança, Inteligência Artificial e Confiança: o novo trilho digital para o interior e para o mundo

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  • 19 Maio 2025

Carlos Carvalho, Diretor-Geral da Interocean, destaca a importância de haver um congresso dedicado à segurança e à integridade digital em Mondim de Basto, destacando como a tecnologia como aliada.

No próximo dia 23 de maio, Mondim de Basto será o epicentro nacional de um debate que já não pode ser adiado: o da segurança e integridade digital. Para muitos, tratar estes temas no interior pode parecer improvável. Para nós, que operamos num mundo onde a tecnologia cruza fronteiras à velocidade de um clique, é apenas natural. Porque hoje, a segurança digital e a inteligência artificial não são um luxo ou uma tendência — são o alicerce da confiança num mundo globalizado.

Na Interocean, uma empresa com mais de 20 anos de experiência no transporte terrestre, aéreo e marítimo, sabemos bem o que significa trabalhar com precisão, responsabilidade e visão global. Todos os dias, organizamos e controlamos operações logísticas que atravessam continentes. E cada operação exige mais do que conhecimento técnico — exige segurança de dados, integridade de processos e inteligência na tomada de decisões.

A tecnologia tem sido uma aliada estratégica nesta missão. Mas o passo que estamos agora a dar é decisivo: aplicar políticas e medidas concretas de Inteligência Artificial (IA) nas nossas operações diárias. Com a IA, conseguimos prever rotas com maior eficiência, otimizar tempos e custos, antecipar riscos logísticos e melhorar significativamente a experiência do cliente. Mas, como em qualquer tecnologia poderosa, a chave está no equilíbrio: inovação com responsabilidade, eficiência com ética.

É por isso que a realização do Congresso da Segurança e Integridade Digital em Mondim de Basto tem um simbolismo importante. Mostra que o debate sobre o digital não está reservado aos grandes centros urbanos ou aos setores tecnológicos. Ele chega — como deve chegar — a todos os territórios e a todos os setores. E, neste caso, coloca no centro do palco uma questão que para nós é prioritária: como usar a inteligência artificial de forma segura, responsável e alinhada com as exigências dos nossos clientes e das nossas redes internacionais.

Carlos Carvalho, Diretor-Geral da Interocean

A Interocean opera com parceiros em todo o mundo. Essa rede global exige sistemas robustos, mas também valores partilhados: integridade, transparência, proteção de dados e fiabilidade digital. A IA veio transformar a forma como operamos, sim — mas exige, ao mesmo tempo, uma reflexão profunda sobre a forma como recolhemos, usamos e protegemos a informação. Não basta sermos rápidos e eficientes. Temos de ser éticos, seguros e confiáveis.

O Congresso será, por isso, mais do que um espaço de troca de ideias. Será uma oportunidade para reforçar compromissos. Para ouvir especialistas, partilhar boas práticas, pensar o futuro das empresas — de todas as dimensões — num cenário digital que se constrói em tempo real. E é também uma excelente oportunidade para destacar que o interior do país pode — e deve — ser protagonista nesta transformação. Não como recetor passivo de inovação, mas como espaço de criação, adaptação e liderança tecnológica.

Na Interocean, acreditamos que o futuro da logística e do transporte passa, inevitavelmente, por soluções digitais cada vez mais sofisticadas. Mas sem segurança digital, não há negócio sustentável. Sem integridade nos dados e nos processos, não há relação de confiança com os clientes. E sem ética na aplicação da inteligência artificial, não há inovação verdadeira.

O que começa em Mondim de Basto, no próximo dia 23, é mais do que um congresso. É uma afirmação de que todas as geografias contam no mapa digital do país. E é um lembrete de que só seremos competitivos a nível global se formos, primeiro, responsáveis e seguros a nível local.

Carlos Carvalho, Diretor-Geral da Interocean

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Congresso Segurança & Integridade Digital chega a Mondim de Basto

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  • 19 Maio 2025

O Congresso Segurança & Integridade Digital vai agora marcar presença em Mondim de Basto, onde vai reunir vários especialistas, dia 23 de maio, para discutir sobre cibersegurança e IA.

Num mundo cada vez mais digital, a gestão de serviços essenciais e do território depende, em larga escala, da tecnologia. Esta realidade traz inúmeros benefícios, mas também levanta preocupações crescentes em torno da cibersegurança.

Proteger dados, infraestruturas e cidadãos — seja ao nível de grandes instituições ou dos municípios — é hoje uma prioridade partilhada por governos, empresas e utilizadores. E são precisamente estes desafios e soluções que estarão em debate no Congresso Segurança & Integridade Digital, que chega a Mondim de Basto no próximo dia 12 de maio.

Entre os temas a serem discutidos no congresso estão “Cibersegurança, Ética e Proteção de Dados”; “Secure Regions – o futuro da segurança no território?”; “Inteligência Artificial ao serviço do território”; e “O futuro do desenvolvimento do território”.

Os interessados em participar na sessão devem inscrever-se aqui.

PROGRAMA

09H30 Abertura
Susana Silva, Organização do Congresso
Bruno Moura Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto

09H45 Painel “Cibersegurança, Ética e Proteção de Dados”
Fernando Santos Pereira
, Presidente da Assembleia Municipal de Barcelos
Rui Nunes, Professor Universitário
José Costa Pinto, Advogado

Moderação: Rui Vilar Gomes, Gestor Empresarial

10h50 Coffee break

11H00 Painel ”Secure Regions – o futuro da segurança no território?”
Hernâni Borges
, Coordenador de Projetos, SystemsIT
Ricardo Mendes, Sales District Management Bosch
Roberto Cangueiro, Especialista em Cibersegurança, BPO Consulting

Moderação: Francisco Ferreira, Jurista e Gestor Empresarial

14H30 Painel “Inteligência Artificial ao serviço do território”
Gil Couto, Inspetor-Diretor da Unidade Regional Norte da ASAE
Luís Caetano, Professor Universitário
Ricardo Bastos Sousa, ex-deputado na Assembleia da República

Moderação: Bruno Batista, Comentador Televisivo

15h50 Coffee break

16H10 Painel “O futuro do desenvolvimento do território”
Fernando Seara
, Professor Universitário
António Tavares, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto
André Pardal da Silva, Advogado e Comentador Televisivo

Moderação: André Telheiro Santos, Empresário e Dirigente Associativo

17H30 Sessão de encerramento
Diogo Agostinho, COO do ECO
Bruno Moura Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Mondim de Basto

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Dombrovskis: “O momento da Europa para agir é agora”

Valdis Dombrovskis, comissário europeu para a Economia, diz que a economia da União Europeia está a perder gás e só uma ação rápida pode evitar que a Europa fique na cauda do crescimento mundial.

A Comissão Europeia reviu esta segunda-feira em baixa as previsões de crescimento para a economia europeia, num cenário marcado por incerteza global e tensões comerciais, sobretudo com os EUA. “A incerteza global e as tensões estão a pesar no crescimento da União Europeia”, afirmou Valdis Dombrovskis, Comissário Europeu para a Economia e Produtividade, na apresentação das previsões de primavera da Comissão Europeia em Bruxelas, sublinhando que, apesar das adversidades, “a economia da União Europeia mantém-se resiliente”.

A Comissão Europeia antecipa agora que o PIB da União Europeia cresça apenas 1,1% em 2025, uma revisão em baixa face aos 1,5% anteriormente previstos, e projeta uma aceleração para 1,5% em 2026. Na Zona Euro, o crescimento ficará pelos 0,9% este ano, subindo para 1,4% no próximo. “Esta revisão em baixa de 0,7 pontos percentuais em termos acumulados para 2025-26 deve-se sobretudo ao impacto do aumento das tarifas e à incerteza causada pelas mudanças abruptas na política comercial dos EUA”, explicou Dombrovskis.

O contexto internacional tornou-se mais adverso desde o outono passado, reforçou ainda o comissário europeu natural da Letónia. “Desde que tomou posse em janeiro, a nova administração dos EUA aumentou as tarifas sobre as importações de bens de um número crescente de parceiros comerciais e sobre produtos específicos”, destacou o comissário.

As previsões da primavera sublinha a necessidade de a União tomar medidas rápidas e decisivas para reforçar a competitividade e garantir a prosperidade a longo prazo

Valdis Dombrovskis

Comissário Europeu para a Economia e Produtividade

O resultado foi uma “incerteza de política económica global a níveis não vistos desde os momentos mais sombrios da pandemia de Covid-19”. O impacto imediato fez-se sentir nos mercados financeiros, onde “a volatilidade permanece elevada e o sentimento é frágil”, acrescentou.

O comissário europeu alertou ainda que “os riscos para as previsões mantêm-se inclinados para o lado negativo”, sublinhando que estas previsões são “dominados por potenciais desenvolvimentos no comércio”.

O comissário apontou que “tensões comerciais entre os EUA e a União Europeia, e entre os EUA e a China, podem deprimir o crescimento do PIB e reacender pressões inflacionistas”. Por outro lado, “um abrandamento das tensões comerciais ou uma expansão mais rápida do comércio da UE podem ajudar a sustentar o crescimento”.

Independentemente dos próximos capítulos, Dombrovskis reforçou a necessidade de ação por parte da União Europeia, destacando que “as previsões da primavera sublinha a necessidade de a União tomar medidas rápidas e decisivas para reforçar a competitividade e garantir a prosperidade a longo prazo”, destacando que, para a Europa, “o momento para agir é agora.”

Economia europeia com menos gás

No centro do discurso de Dombrovskis esteve a deterioração do comércio global como elemento central do corte das previsões de crescimento do PIB europeu mas também do PIB mundial. “O crescimento global fora da União Europeia está agora projetado em 3,2% para 2025 e 2026, uma revisão em baixa de 0,4 pontos percentuais face ao outono”, revelou Dombrovskis.

No caso das exportações europeias, estas deverão crescer apenas 0,7% este ano, com um contributo negativo das exportações líquidas para o crescimento do PIB em 2025, um “arrastamento que se dissipa em 2026”.

Apesar do abrandamento, o mercado de trabalho europeu continua robusto. “Mais empregos estão a ser criados e os salários reais estão a aumentar. Isto significa mais europeus a trabalhar e mais dinheiro nos seus bolsos”, afirmou o comissário.

A taxa de desemprego deverá cair para um novo mínimo histórico de 5,7% em 2026, com a criação de mais dois milhões de postos de trabalho até lá. “Os mercados de emprego apertados e a recuperação da produtividade estão a suportar o crescimento salarial”, disse, acrescentando que “os salários reais deverão recuperar totalmente o poder de compra perdido na maioria dos Estados-membros”.

O impacto da aplicação da cláusula de escape nacional do Pacto de Estabilidade e Crescimento, que pode permitir maior despesa em defesa, ainda não está refletido nas previsões

Valdis Dombrovskis

Comissário Europeu para a Economia e Produtividade

A inflação, por sua vez, está a desacelerar mais rapidamente do que o previsto no espaço europeu, destaca Dombrovskis. “A inflação está a cair mais rápido do que o esperado, impulsionada pela descida dos preços da energia”, indicou o comissário europeu, detalhando que a taxa na área do euro deverá descer de 2,4% em 2024 para 2,1% em 2025 e 1,7% em 2026.

Na União Europeia, a inflação deverá seguir uma trajetória semelhante, caindo para 1,9% em 2026. “Vários fatores estão a exercer pressão descendente sobre a inflação, incluindo a apreciação do euro e uma maior concorrência de preços em bens não energéticos”, explicou.

No lado do investimento, a recuperação será “mais tímida do que se previa”, com a formação bruta de capital fixo a crescer 1,5% em 2025 e 2,4% em 2026, após uma contração de 1,9% em 2024. “A incerteza elevada e o aperto das condições financeiras continuam a travar o investimento”, alertou Dombrovskis, defendendo que “mais investimento significa uma economia europeia mais próspera e competitiva”.

No capítulo das finanças públicas, o défice orçamental da UE deverá aumentar ligeiramente para 3,3% do PIB em 2025, mantendo-se nesse patamar em 2026, enquanto o rácio da dívida sobe de forma modesta devido ao aumento dos custos de financiamento e ao abrandamento do crescimento nominal. Contudo, Dombrovskis esclareceu que “o impacto da aplicação da cláusula de escape nacional do Pacto de Estabilidade e Crescimento, que pode permitir maior despesa em defesa, ainda não está refletido nas previsões”, esclareceu.

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António Costa e Carlos Costa chegam a acordo e desistem de processos

  • ADVOCATUS
  • 19 Maio 2025

O ex-primeiro-ministro e o antigo Governador do Banco de Portugal chegaram a acordo e desistiram dos processos.

O ex-primeiro-ministro António Costa e o antigo Governador do Banco de Portugal Carlos Costa chegaram a acordo e desistiram dos processos, avança o Observador. Ambos recuaram na troca de acusações e prestam reconhecimento ao outro pela conduta no caso.

Segundo o Observador, o atual presidente do Conselho Europeu considera que Carlos Costa “zelou sempre pelo cumprimento rigoroso dos requisitos regulatórios e das normas de supervisão” no “litígio que, em 2014/2016, contrapôs Isabel dos Santos e o BPI”. Sublinhou ainda que Carlos Costa fez tudo para “assegurar a pretendida estabilidade financeira” do sistema bancário nacional.

Já Carlos Costa declarou que António Costa, “no desempenho do cargo de primeiro-ministro, atuou sempre para proteção do interesse público e não para beneficiar os interesses de Isabel dos Santos”.

O ex-primeiro-ministro António Costa tinha interposto uma ação cível contra o antigo governador do Banco de Portugal, pedindo que Carlos Costa seja condenado “a retratar-se das afirmações” sobre pressões relativas a Isabel dos Santos, reveladas no livro “O Governador”.

Em causa as denúncias feitas pelo homem que esteve à frente do BdP durante dez anos (2010 a 2020), no livro “O Governador”, da autoria do jornalista Luís Rosa, que revelam que o primeiro-ministro António Costa terá feito pressão sobre Carlos Costa, para que Isabel dos Santos se pudesse manter na administração do Banco BIC.

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Presidente da República ouve PSD, PS e Chega esta terça-feira

O chefe de Estado vai começar por ouvir PSD, PS e Chega esta terça-feira, segundo um anúncio publicado no portal oficial da Presidência da República.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai começar a ouvir os partidos políticos já esta terça-feira, 20 de maio, na sequência das eleições legislativas deste domingo. Segundo uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República, o chefe de Estado vai ouvir na terça-feira:

  • o PSD a partir das 11h;
  • o PS a partir das 15h;
  • e o Chega a partir das 17h.

“Na sequência das eleições para a Assembleia da República ontem realizadas, o Presidente da República nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 187.º da Constituição, vai iniciar amanhã, terça-feira, as consultas aos partidos políticos, tendo em conta os resultados provisórios anunciados pelo Ministério da Administração Interna, e sem prejuízo dos círculos que ainda falta apurar”, lê-se na nota.

A Aliança Democrática venceu as eleições com 32,10% dos votos e 86 deputados, mais 3,9 pontos percentuais do que em março de 2024, a que se somam três deputados eleitos pela coligação PSD/CDS/PPM nos Açores, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o Parlamento, 58. Mas falta ainda apurar a votação nos consulados.

O PS registou o terceiro pior resultado da sua história e o pior desde 1987, enquanto o Chega voltou a crescer e foi um claro vencedor da noite.

O Bloco de Esquerda (BE) foi um dos grandes derrotados da noite eleitoral ao conseguir eleger apenas um deputado, ao contrário do Livre que foi o único partida da esquerda a melhorar o resultado face há um ano, passando de 3,18% para 4,20% e ao eleger seis deputados, mais dois que no ano ano anterior. A deputada única do PAN voltou a garantir um lugar no Parlamento.

A CDU, com 3,0%, passou de quatro para três deputados, enquanto a IL ganhou um deputado face às eleições de 2024 e passa a contar com nove deputados. O JPP foi uma das surpresas da noite eleitoral ao ser o novo partido no Parlamento.

(Notícia atualizada às 12h48 com mais informação)

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