A sócia da TELLES, Leyre Prieto, contou à Advocatus como está a ser fazer carreira na firma desde os tempos de estagiária, onde se sentiu em "casa".
Leyre Prieto é sócia da TELLES desde 2018, mas o seu percurso na sociedade começou em 2007, enquanto estagiária. A advogada centra a sua prática nas áreas de europeu, concorrência, societário, comercial e M&A.
Inscrita também no Colegio de Abogados de Madrid como advogados, a sócia tem desenvolvido também a sua atividade no setor do empreendedorismo e tecnologia, incluindo startups tecnológicas, incubadoras e entidades de aceleração de empresas, para além de investidores.
Como conseguiu o estágio no escritório?
Concluí os meus estudos de direito em Espanha e em França, na Universidade de Oviedo/Uned e na Universidade Paris I – Panthéon Sorbonne. Tinha já concluído o acesso à profissão de advogada da Ordem dos Advogados de Madrid e queria ficar mais perto da minha família. Nesse contexto, tive a sorte de me ser adjudicada uma bolsa de trabalho pelo Ministério de Educação Espanhol, para a realização de um estágio de advocacia durante seis meses.
Tinha de ser num país em que não tivesse estudado e que não fosse o da minha nacionalidade. Pensei em Portugal!
Concorri para a TELLES. Depois de duas entrevistas com o meu sócio Carlos Lucena, fui recebida na TELLES com carinho, atenção, profissionalismo, exigência, disponibilidade e boa disposição.
E qual a primeira impressão do escritório?
Impressionante. Comecemos pelas pessoas: muito amáveis, muito próximas. O escritório era, então, numa casa situada na Rua da Restauração, no Porto. A casa era linda, com uma vista incrível sobre o Rio Douro. Ainda não tinha sido criado o escritório de Lisboa, faltavam meses para a sua inauguração.
Sou da opinião que todos os momentos da nossa profissão, mesmo aqueles mais complicados, traduzem-se em desafios.
Sentiu receio, natural de uma jovem licenciada?
Sinceramente, não. A proximidade dos meus sócios foi, naquela altura, para uma jovem de 22 anos, tão significativa que, depois de uma primeira reunião mais formal, senti-me “em casa”. Os dias e anos a seguir vieram confirmar que o que então senti não foi fruto apenas da primeira impressão, mas a identidade da TELLES, o seu ADN.
Como acabou por ‘ir parar’ à área em que se especializou?
Recordo logo no primeiro dia, como se fosse hoje, que me foi entregue uma cópia da Lei da Concorrência portuguesa. Analisei, decorei! Depois disso, foi-me dito que estava a ser acompanhada pelo escritório uma grande fusão entre empresas e que teria de ser notificada à Autoridade da Concorrência. Fui envolvida nessa operação e … como costumo dizer: “Até hoje!”. Foram, depois, desta, muitas as operações e assuntos que tive o gosto de acompanhar na TELLES.
Nunca foi sondada para mudar de escritório? Se sim, o que a fez ficar na TELLES?
Sim, fui. O que me fez ficar na TELLES são as suas pessoas, os seus princípios e valores, a oportunidade e acesso a clientes desde um ponto de vista profissional interessantíssimo e, naturalmente, o projeto muitíssimo ambicioso e efervescente que assentava (e assenta) num crescimento muito sustentável!
O que acha que a TELLES tem de melhor ou quais as suas mais valias face a outros escritórios?
Bem, entrei no escritório em 2007. Tinha feito dois estágios em duas estruturas diferentes. Na TELLES, passei por todas as categorias de advogada, desde estagiaria até sócia.
Tenho de me repetir: a TELLES tem uma grande equipa – do ponto de vista pessoal mas, também, do ponto de vista profissional -, que me recordam, cada dia, o que é o rigor, a proximidade aos nossos clientes e os princípios e valores que devem reger a nossa proximidade com os mesmos, devendo assegurar o exercício da profissão com iniciativa e criatividade.
Conseguimos atingir a quase totalidade das áreas de prática relevantes para as empresas, sem perder o ADN com o crescimento.
Outro dos aspetos importantes para um profissional é a liderança. A liderança da TELLES é, e sempre foi, desde que a conheço, de referência. É algo do que estou muito orgulhosa.
No meio de uma vida profissional muito exigente, com objetivos de superação junto dos nossos clientes, o ambiente na TELLES permanece fantástico.
É muito gratificante ouvir de advogados da TELLES, de outros escritórios e, ainda, de estudantes de direito, que é um escritório dos mais pretendidos para se trabalhar.
A proximidade dos meus sócios foi, naquela altura, para uma jovem de 22 anos, tão significativa que, depois de uma primeira reunião mais formal, senti-me “em casa”.
E a nomeação para sócia, aconteceu naturalmente? Desde quando é sócia?
Ser sócia foi um processo que, sim, aconteceu naturalmente.
Como disse, comecei a colaborar com a TELLES em 2007. Fui, imagino, manifestando e demonstrando algumas valências profissionais aos meus sócios e interiorizando a cultura. Fui ganhando o respeito e o carinho dos clientes e a autonomia dos “mais séniores”.
Até que um dia, na continuidade de um percurso, recebi esse fantástico convite. Sou sócia desde 2018.
Momento mais difícil que passou no escritório?
Não recordo nenhum momento difícil.
Passei certamente por situações menos fáceis de gerir, mas, na verdade, sou da opinião que todos os momentos da nossa profissão, mesmo aqueles mais complicados, traduzem-se em desafios. E um desafio, é sempre uma oportunidade!
Momento mais gratificante?
Não consigo escolher um. Vivo muitos momentos profícuos, a sensação de um cliente satisfeito com o nosso trabalho é sem dúvida algo especialmente gratificante.
Se voltasse atrás no tempo, mudaria alguma coisa no seu percurso profissional?
Nada. Estou totalmente satisfeita do percurso que fiz, e, sobretudo, onde o fiz.
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Como é fazer carreira na TELLES? “A liderança da TELLES é de referência”, diz Leyre Prieto
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