Dias da Fonseca: Como a MDS está preparar o futuro

Em videoentrevista, o líder do grupo MDS, maior corretora portuguesa, explica a estratégia da empresa, como se chegou aqui e o que é mais importante para obter relevância em cenários internacionais.

José Manuel Dias da Fonseca transformou uma pequena unidade de corretagem ligada ao grupo Sonae, numa das referências dos seguros portugueses a nível europeu, com presença muito significativa no Brasil, mas também em Angola e Moçambique. O grupo MDS tem uma clara vocação internacional e foi promotor da Brokerslink, uma rede de corretagem que abrange mais de cem países com peso forte nos mercados internacionais.

O líder da MDS formou-se na Faculdade de Economia do Porto e, logo como primeiro trabalho, foi risk manager no antigo BPA. Dois anos depois transitou para a Preamium onde foi CEO desta gestora de fundos de pensões. De 1991 a 1994 foi presidente das seguradoras Real. No ano 2000 foi um dos fundadores da MDS.

Aliado a formação complementar na London Business School, Dias da Fonseca é um profundo conhecedor da indústria seguradora, sendo atualmente Group Chief Executive do grupo MDS, para além de Chairman da Brokerslink. Tem levado a equipa numa expansão muito para além das fronteiras e das restrições do país.

Em entrevista à ECOseguros, José Manuel Fonseca explica a MDS e o que é no mundo. O significado da liderança em Portugal, as presenças no Brasil, Angola, Moçambique, Espanha, Malta ou Suíça e a multiplicação de colaboradores desde o ano 2000, quando a MDS eram 17 pessoas num escritório no Porto.

Internacionalização e a expansão por África e pelo resseguro. E Portugal?

O líder da MDS explica os próximos passos do crescimento da grupo e como pretende alargar interesses para além da lusofonia. O resseguro também tem vantagens que tornam o negócio tentador.

Investir fora, as seguradoras acompanham?

A fraca internacionalização das empresas portuguesas faz a MDS andar sozinha por certas paragens e aproveitar ao máximo quando outros interesses portugueses se podem juntar. Fala do primeiro grande investimento português na área dos seguros, deu-se em 2007 quando a MDS adquiriu a londrina Cooper Gay Swett & Crawford, hoje designada Ed. Broking.

Também se refere às normas internacionais, que também são nacionais, aos impactos nas estruturas das empresas das normas IFRS 17 e Solvência II e a revolução trazida pelas regras de tratamento de bases de dados pela (RGPD) e pela diretiva de distribuição de Seguros já incorporada na legislação portuguesa.

Resistência dos Seguros, Brexit, o futuro do Lloyd’s, o que esperar da nova administração da Sonae

A resistência da indústria à crise financeira de 2008 demonstra o diferente mindset de seguradores e banqueiros. Os problemas com a AIG e Swiss Re tiveram origem noutros lados, não na atividade.

“É divertido trabalhar no setor”, conclui José Manuel Fonseca.

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